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RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
Em ressonância o material passa a oscilar com amplitudes cada vez maiores, com
isso sua energia de oscilação vai aumentando, até chegar a um ponto em que a
estrutura não suporta esse acréscimo, ocasionando a fratura do mineral. As rochas
são compostas por vários minerais, e consequentemente por diversas frequências
naturais de oscilação, teoricamente a utilização do processo de ressonância em um
dos minerais possibilitaria a ressonância apenas deste mineral. Partindo deste
princípio, é possível obter uma separação fracionada em função das densidades e
da frequência de ressonância dos minerais que constituem a rocha.
XXVI Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa
Poços de Caldas-MG, 18 a 22 de Outubro 2015
2. MATERIAL E MÉTODOS
Devido ao alto teor de magnetita nas amostras, a separação magnética com ímã de
mão foi utilizada. Pequenas quantidades da amostra foram espalhadas na bancada
e com cuidado, o ímã, dentro de um saco plástico transparente, foi passado sobre a
porção. Com este processo obteve-se a massa magnética das amostras, que era
basicamente a parte mássica atraída pelo ímã. Tomou-se o cuidado de utilizar o
mesmo ímã nos testes, antes e após a ressonância.
de madeira, do tipo MDF. Com a ajuda do software Audacity 1.3® foi gerado um
áudio com frequência, amplitude e potência adequadas para ressonância da
magnetita. Após o sinal acústico ser devidamente tratado, foi disparado sobre a
amostra mineral pelo alto falante. Utilizou-se uma potência média de 350 Watts. A
figura 1 apresenta imagens da caixa de ressonância. Os minerais foram
condicionados na caixa com a finalidade de abafar o ruído proveniente do sinal.
O tempo das amostras dentro da caixa foi fixado em 1800s (30min), 3600s (60min) e
5400s (90min). Esta variação se fez necessária para avaliação do tempo ideal para
melhor aproveitamento do processo. Depois de submetidas à ressonância, as
amostras passaram novamente por uma análise granulométrica e separação
magnética.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
10 2 97,39 97,43
30 0,6 74,80 77,60
50 0,3 52,92 58,64
60 0,25 46,18 51,44
80 0,18 34,19 40,02
100 0,15 27,68 30,20
-100 -0,15 0,00 0,00
100
% passante acumulada
80
60
40
20
0
0,1 1 10
Abertura da peneira (mm)
Antes Depois
Figura 2. Curvas granulométricas antes e após o teste de ressonância.
A variação negativa obtida para amostra 2 indica que aconteceu liberação dos
grãos, as partículas mistas, foram retiradas no ímã antes da ressonância. Com a
liberação dos minerais durante o teste foi possível a separação dos minerais e, com
isso, diminuiu a fração magnética da amostra.
99,00
98,50
Recuperação de magnetita (%)
98,00
97,50
97,00
96,50 Amostra 1
96,00 Amostra 2
95,50
95,00
94,50
30 60 90
Tempo do teste (min)
Figura 3. Relação entre a recuperação de magnetita (%) após o teste e o tempo gasto.
4. CONCLUSÕES
Partindo do princípio físico de que toda matéria oscila e que essa oscilação possui
uma frequência, período, comprimento de onda e outras propriedades ondulatórias
características, tem-se que se um corpo for excitado por uma onda de frequência
igual à frequência de oscilação do próprio corpo, este entrará em ressonância.
5. AGRADECIMENTOS
6. REFERÊNCIAS