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Outubro de 2014
1 – INTRODUÇÃO
2 – RESUMO
3 – ETAPAS DE TRABALHO
A ocorrência de Itapira (SP) esta inserida numa faixa alongada desde o nordeste
do Estado de São Paulo até o sudoeste de Minas Gerais, com algumas interrupções
(Pires et al, 1970). Faixas de gonditos e queluzitos ocorrem no distrito manganesífero de
São João Del Rei (MG), desaparecem por cerca de 130 km e reaparecem na região de
Pouso Alegre (MG), com prolongamentos para a região de Socorro e Itapira (SP).
As ocorrências estão orientadas segundo direções N-S e NNE, em concordância
com orientação regional das rochas encaixantes, e com mergulhos da ordem dos 40◦
para SE. Os corpos são lenticulares, encaixados em biotita e hornblenda gnaisses, com
certa regularidade e continuidade lateral. De um modo geral, as lentes mineralizadas
transicionam lateralmente para as rochas encaixantes, seja pelo incremento de feldspato
e biotita no caso dos gnaisses, seja pelo incremento de quartzo e granada no caso dos
quartzitos (Wernick et al. 1976).
As concentrações superficiais de manganês no manto de alteração estão
associadas essencialmente com rochas quartzíticas com pseudomorfos de granada. Em
porções menos alteradas é possível o reconhecimento de gnaisses aluminosos, quartzitos
micáceos e caciossilicáticas, associados aos quartzitos granatíferos. Veríssimo (1991)
caracterizou o protominério de Itapira como essencialmente silicático, constituído por
quantidades semelhantes de quartzo e granada espessartita, além de grafita disseminada
na matriz em teores de mais de 5%.
A B
C D
E F
Quadro 1 – Sequencia de etapas para montagem da linha de aquisição de dados. 3A – Limpeza do ponto.
3B – Posicionamento do eletrodo. 3C – Preenchimento do eletrodo. 3D – Fixação de cabo de conexão. 3E
– Conexão como sistema multicabo. 3F – Equipamento em operação.
Figura 3 – Disposição das linhas de caminhamento elétrico na área 9.
10 - ORIENTAÇÕES EM ANDAMENTO
8 - REFERENCIAS
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