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Atividades:
2. Testar em conjunto com o Laboratório de Geofísica da UFC o sistema Multieletrodos e o GPR
na tentativa de identificar as zonas de fugas (perda d'água) ou outras anomalias na Estação
Elevatória 2 da ETA Oeste, como base para elaboração de projeto da possível aplicação dessas
metodologias para avaliação do estado atual, monitoramento e elaboração dos “As Built” de
pequenas barragens no Estado do Ceará
;
INTRODUÇÃO
(b)
(a)
Figura – 03: Representação esquemática do funcionamento do GPR (a) e a apresentação do resultado de
um estudo de barragem.
Geofísica Preditiva em Segurança de Barragens
OBJETIVO
Testar em conjunto com o Laboratório de Geofísica da UFC o sistema
Multieletrodos e o GPR na tentativa de identificar as zonas de fugas (perda d'água) ou
outras anomalias na Estação Elevatória 2 da ETA Oeste, como base para elaboração
de projeto da possível aplicação dessas metodologias para avaliação do estado atual,
monitoramento e elaboração dos “As Built” de pequenas barragens no Estado do Ceará
1 - Planejamento e execução dos levantamentos geofísicos.
Os levantamentos geofísicos da Estação Elevatória 2 da ETA Oeste foram
realizados entre os dias 24 de outubro e 13 de novembro de 2019 em duas etapas de
campo assim descritas:
A primeira etapa aconteceu nos dias 24 e 25 de outubro sendo o primeiro dia
reservado para preparação da área (fixação dos piquetes e escavação dos buracos para
os eletrodos do SP. No segundo dia deu-se a execução de dois perfis SP na berma norte
com o multímetro Minipa ET-2907 e eletrodos não polarizáveis de fundo cerâmico e
solução de CuSO4 e 02 linhas GPR com o equipamento GPR SIR 3000 da empresa
americana GSSI com uma antena acoplada de frequência centrada de 200Mhz e seu
hodômetro., sendo uma na berma norte e outra na berma oeste
A segunda etapa de campo ocorreu no dia 13 de novembro com a aquisição de
mais quatro linhas GPR com o equipamento de última geração também GSSI o GPR SIR
4000 e foram utilizadas duas antenas diferentes uma com frequência centrada de 200
MHz e outra de 400 Mhz com seções varrendo as mesmas áreas da aquisição anterior,
sendo três na berma norte (duas com 400 MHz e uma com 200 MHz) com a e um na
berma oeste usando a antena de 200 MHz. A figura 04 traz a localização do início e do
fim de todas a seções geofísicas.
Figura – 04: localização das linhas geofísicas executadas nas bermas da estação elevatória da
ETA Oeste.
SP (Potencial Espontâneo)
Os perfis SP foram realizados sobre a berma norte com 70m de comprimento,
espaçamento entre estações de 02 m e entre os eletrodos de 04m que foram marcadas
em estacas de madeira com tinta permanente com numeração de 0 a 36, foram escavados
buracos a frente de cada estaca, a estes foi colocado um pouco de argila e saturados com
água para garantir uma boa conexão entre o terreno e os eletrodos não polarizáveis.
. A Figura 05 mostra a execução do perfil SP pelo método Leap-Frog e a Figura
06 o perfil executado pelo método do Eletrodo Fixo.
Figura 05 – Execução do perfil SP pelo método Figura 06 – Execução do perfil SP pelo método
Leap-Frog do Eletrodo Fixo
490
420
350
280
210
SP (mV)
140
70
-70
-140
-210
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70
Distância (m)
Figura 08 –
Execução das
linhas de GPR da
primeira etapa,
antena de 200MHz.
Figura 10 –
Execução das
linhas de GPR
da primeira
etapa, antena
de 400MHz
Figura 15 – Perfis SP sobrepostos à Seção GPR da L1 (200MHz) com marcação de contrastes em vermelho (profundidade de investigação 9m)
LESTE OESTE
Figura 16 – Perfis SP sobrepostos à Seção GPR da L1 (400MHz) com marcação de contrastes em vermelho (profundidade de investigação 2,5m)
OESTE LESTE
Figura 17 – Perfis SP sobrepostos à planta da infraestrutura das comportas e tubulações da berma norte e à Seção GPR da L1 (400MHz) com
marcação de contrastes em vermelho (profundidade de investigação 2,5m)
OESTE LESTE
Figura 18 – Perfis SP sobrepostos à imagem de satélite da área. A seta vermelha indica o local do vazamento e as anomalias SP coicidem com
manchas da crista da berma, ambas associados ao contato do concreto com o maciço de terra.
Conclusões e recomendações