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Grupo I
O campo magnético terrestre tem sofrido, ao longo da história da Terra, inversões de polaridade.
A medição da magnetização das rochas permite reconhecer a inversão da polaridade do campo
magnético terrestre.
Na microplaca oceânica Juan de Fuca, localizada na costa Oeste dos Estados Unidos da América, foram
efectuadas medições da intensidade e da polaridade do campo magnético das rochas. Estes dados foram
cruzados com determinações da idade radiométrica e da polaridade do campo magnético de amostras de
rochas vulcânicas continentais.
Figura 1
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___ (A) As rochas com polaridade inversa são as que apresentam uma magnetização mais intensa.
___ (B) As rochas basálticas formadas actualmente apresentam polaridade inversa.
___ (C) As rochas com 1,95 M.a. estão mais afastadas do rifte do que as rochas que têm 1 M.a.
___ (D) As rochas com 3,42 M.a. têm a mesma polaridade que as rochas actuais.
___ (E) A idade das rochas representadas foi determinada por um processo de datação relativa.
___ (F) As lavas adquirem a polaridade do campo magnético vigente aquando da sua consolidação.
___ (G) As rochas dos fundos oceânicos registam inversões de polaridade do campo magnético.
___ (H) A polaridade magnética das rochas dos fundos oceânicos distribui-se simetricamente em relação
ao rifte.
4. Só no final dos anos 60 do século XX, com um programa conhecido por Deep Sea Drilling Project,
foi possível efectuar perfurações e recolher amostras de rochas dos fundos oceânicos.
Explique de que modo os resultados obtidos no estudo realizado podem contribuir para comprovar
a mobilidade da litosfera.
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Grupo II
No culminar do processo de acreção, a Terra teria uma composição quase homogénea, similar à dos
meteoritos mais primitivos. A enorme quantidade de energia térmica que a caracterizava, aliada à
gravidade, conduziu à estrutura diferenciada que hoje conhecemos.
O manto constitui 67% da massa e 82% do volume da Terra. Os materiais que constituem o manto só
muito raramente estão acessíveis, o que leva a que, para o seu conhecimento, tenhamos de nos socorrer
da Geofísica. Contudo, estudos isotópicos de alguns materiais mantélicos, em particular o estudo do
decaimento do háfnio-tungsténio (Hf-W), permitem calcular que a formação do núcleo empobreceu o
manto em elementos metálicos. Este processo terá sido extremamente rápido, estando concluído cerca
de 35 M.a. após a formação do sistema solar.
Fig. 2
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4. O sistema isotópico Hf-W caracteriza-se por ter um período de semivida de 9 M.a., logo, o tempo necessário para a
desintegração de 75% de háfnio é
(A) 36 M.a.
(B) 18 M.a.
(C) 13,5 M.a.
(D) 9 M.a.
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