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FICHA DE AVALIAÇÃO SUMATIVA

BIOLOGIA E GEOLOGIA

10.º ANO

Nome:________________________________________ N.:_____ Turma:_____


Data:___/____/____ Avaliação:_______________________________________
Professor:_________________________________________________________

Grupo I

Em 2015, um sismo atingiu as remotas Ilhas Bonin, no Japão, tendo sido registada uma magnitude de 7,9 na
escala de Richter. Este abalo foi sentido, pela primeira vez, em mais de 130 anos de registos sísmicos no Japão,
pelas populações das 47 províncias deste território. Ao contrário do designado Grande Terramoto do Leste do
Japão de 2011, o sismo de 2015 não levou à formação de um tsunami.
Mas o aspeto que mereceu mais atenção da comunidade científica foi o registo da sua origem a 680
quilómetros de profundidade, um dos mais profundos com esta ordem de magnitude. Uma réplica deste sismo
poderá ter atingido profundidades correspondentes ao manto inferior, na ordem dos 750 quilómetros, numa
zona em que geralmente as rochas dobram, sem originar falhas. Apesar das evidências de sismos com origem no
manto inferior, os investigadores não têm conseguido localizá-los no interior desta camada.
Embora o manto inferior se localize, em média, a partir de 660 quilómetros de profundidade, acredita-se que
sob o Japão o limite superior desta camada se localize a 700 quilómetros de profundidade.
Uma explicação, não consensual na comunidade científica, para a ocorrência de sismos a profundidades tão
elevadas envolve dois minerais: em profundidade, a olivina (Mg 2SiO4) do manto dá origem a um mineral mais
denso, a espinela (MgAl2O4), formando-se microfissuras ou vazios na rocha, o que poderá causar colapsos.
Todos os sismos profundos acontecem perto de zonas de subducção modernas ou antigas e, embora não
resultem geralmente em danos comparáveis aos de sismos superficiais, o seu estudo é relevante para o
conhecimento sobre o interior do planeta.
Em 56 832 sismos registados a nível mundial entre 1976 e 2020, cerca de 18% e 4% tiveram origem a
profundidades superiores a 70 quilómetros e a 300 quilómetros, respetivamente.

Baseado em https://seismo.berkeley.edu/, www.natgeo.pt (consultados em janeiro 2022)

Nas questões de escolha múltipla, selecione a opção que completa corretamente as afirmações.

1. De acordo com os dados, o sismo de 2015 no Japão


(A) foi antecedido por sismos de magnitude inferior.
(B) teve origem numa placa oceânica, resultando na formação de ondas gigantes.
(C) terá registado intensidades relativamente elevadas na generalidade do território.
(D) apresentou o valor mais elevado de magnitude em 130 anos de registos.

A.Guerner Dias, Paula Guimarães, Paulo Rocha, Osório Matias, Pedro Martins
2. De acordo com este estudo, o manto inferior
(A) pode ser localmente constituído por materiais dúcteis com comportamento viscoso.
(B) é uma camada profunda onde não é conhecida a formação de sismos tectónicos.
(C) inicia-se aos 660 quilómetros de profundidade, independentemente da região.
(D) estabelece a fronteira entre manto e crusta, em que os materiais se tornam mais viscosos.

3. A recolha e a interpretação de dados de natureza diversa permitem inferir a estrutura e dinâmica internas
da Terra. Os modelos do interior do planeta
(A) têm em comum a crusta, a camada mais superficial, dividida em continental e oceânica.
(B) poderão ser considerados complementares, pois baseiam-se em diferentes propriedades dos materiais.
(C) não deverão ser sujeitos a alterações com o progresso do conhecimento científico.
(D) resultam exclusivamente de dados como a sismologia.

4. O estudo das ondas sísmicas, tal como ____, permite obter dados sobre o interior da Terra de forma ____.
(A) o magnetismo (...) indireta
(B) as sondagens (...) indireta
(C) a geotermia (...) direta
(D) a análise de lavas (...) direta

5. A explicação apresentada para a origem dos sismos ultraprofundos demonstra que o conhecimento
científico
(A) avança principalmente em laboratório.
(B) se constrói a partir da discussão de ideias.
(C) é estático, mas questionável.
(D) avança sempre com base em duas hipóteses, sendo uma delas a verdadeira.

6. De acordo com as informações sobre os minerais olivina e espinela, é correto afirmar que
(A) o primeiro preenche espaços vazios deixados na rocha pelo segundo.
(B) apenas o segundo existe no manto inferior.
(C) a composição química dos minerais é igual, mas as suas propriedades físicas diferem.
(D) a razão olivina/espinela tende a diminuir com a profundidade.

7. Tendo em conta os registos da profundidade de sismos no período 1976-2020 pode concluir-se que
(A) a grande maioria dos sismos globais serão superficiais ou intermédios.
(B) mais de 5000 sismos foram classificados como profundos.
(C) a maioria dos sismos a nível global é de origem tectónica.
(D) quase um quarto dos focos sísmicos ocorreu a mais de 300 quilómetros de profundidade.

8. Explique de que forma o estudo das ondas sísmicas reforça a hipótese de que o interior da Terra não é
homogéneo.

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Grupo II

Alguns estudos sugerem que a Terra poderia já apresentar um campo magnético cerca de meio milhar de
milhão de anos após a sua formação por acreção de materiais que orbitavam o proto-Sol. O modelo clássico
para a génese de um campo magnético (o movimento de uma liga metálica numa camada profunda) implica que
a Terra tenha arrefecido de cerca de 6800 °C para 3800 °C nos últimos 4300 Ma. Mas, em 2012, surgiu o
designado “paradoxo do núcleo terrestre”, quando diversas equipas de investigação divulgaram dados que
comprovam que o núcleo terrestre arrefece a uma taxa mais elevada do que se pensava: mais calor a dissipar-se
do núcleo representa menos energia disponível para manter o núcleo líquido em movimento.
Os geofísicos propõem agora um “novo paradoxo do núcleo terrestre”, uma vez que não se consegue
explicar a existência de um campo magnético durante o período inicial de arrefecimento do planeta. Dois
cientistas divulgaram, de forma independente, duas hipóteses distintas, ainda que ambas se baseiem na
cristalização de minerais a partir de material fundido, gerando um campo magnético por agitação do núcleo
metálico:
 o geofísico Kei Hirose, que lidera experiências em condições de alta pressão para simular as condições mais
profundas da Terra, no Tokyo Institute of Technology, no Japão, propõe a cristalização de dióxido de silício
(SiO2);
 o geofísico David Stevenson, do California Institute of Technology, nos EUA, defende que a chave para este
enigma é a cristalização de óxido de magnésio (MgO), que poderá ter criado diferenças de flutuabilidade
que potenciaram um geodínamo inicial, o que parece ser apoiado pelos resultados de atividades
laboratoriais recentes.
Um novo estudo propõe que a Lua, além dos efeitos nas marés, pode também influenciar o campo
magnético do planeta: segundo alguns investigadores, a atração exercida pela Lua poderá deformar o manto
terrestre, estimulando o movimento de materiais na camada subjacente.

Baseado em www.nature.com, www.skyatnightmagazine.com (consultados em janeiro 2022)

Nas questões de escolha múltipla, selecione a opção que completa corretamente as afirmações.

1. O geomagnetismo pode ser estudado em rochas


(A) formadas apenas nas planícies abissais, onde o campo magnético é mais intenso.
(B) dos planetas do Sistema Solar, pois estes são contemporâneos da Terra.
(C) sedimentares que apresentam clastos orientados pelo norte magnético.
(D) com minerais ferromagnesianos, que magnetizam durante o arrefecimento de magmas.

2. O campo magnético terrestre é importante, entre outros, para a ______, e poderá existir, segundo o
documento, há cerca de ______.
(A) proteção dos seres vivos contra partículas solares (...) 4 600 000 000 anos
(B) proteção dos seres vivos contra partículas solares (...) 4 100 000 000 anos
(C) disseminação de calor à superfície (...) 4 600 000 000 anos
(D) disseminação de calor à superfície (...) 4 100 000 000 anos

3. O modelo clássico para a formação de um campo magnético na Terra


(A) deu lugar a uma nova teoria designada “paradoxo do núcleo”.
(B) implica um arrefecimento constante de cerca de 1000 °C em cada milhar de milhão de anos da história da
Terra.
(C) foi colocado em causa após o surgimento de novos dados sobre a taxa de arrefecimento do planeta.

A.Guerner Dias, Paula Guimarães, Paulo Rocha, Osório Matias, Pedro Martins
(D) é compatível com uma quantidade de energia abaixo do ponto de fusão de materiais no núcleo externo.

4. Os fundos oceânicos revelam um perfil geomagnético _______ em relação às dorsais, o que constitui uma
evidência ______.
(A) simétrico (...) da expansão da crusta oceânica a partir do rifte.
(B) assimétrico (...) da deriva dos continentes ao longo da história da Terra
(C) simétrico (...) da existência de material fundido em movimento no núcleo externo
(D) assimétrico (...) da ocorrência de inversões do campo magnético terrestre

5. Um conjunto de rochas basálticas atualmente em formação num rifte oceânico apresentará


(A) polaridade normal com magnetização dos seus minerais de acordo com a direção do campo magnético
terrestre.
(B) polaridade inversa, semelhante à polaridade terrestre há cerca de 4300 Ma.
(C) uma idade superior a uma rocha próxima de uma zona de subducção.
(D) uma idade superior a uma rocha basáltica formada na Era Mesozoica.

6. Relativamente às hipóteses propostas para explicar o “novo paradoxo do núcleo terrestre”, é possível
afirmar que
(A) apenas uma delas poderá representar a realidade.
(B) se baseiam apenas em dados teóricos, carecendo de provas experimentais.
(C) foram apresentadas por geofísicos de diferentes países, que, por isso, nunca estarão de acordo.
(D) ambas são suportadas por evidências laboratoriais, embora existam diferenças nas substâncias
envolvidas.

7. As afirmações I a III dizem respeito aos dados do documento.


I- As hipóteses descritas no documento distinguem-se principalmente pelos minerais formados abaixo da
Descontinuidade de Gutenberg.
II- O movimento de material fundido no interior da Terra poderá ser influenciado pela força gravítica do seu
satélite natural.
III- A existência de um campo magnético é explicada pelo modelo químico do interior da Terra.

Selecione a opção que permite classificar corretamente as afirmações.


(A) A afirmação III é verdadeira, as afirmações I e II são falsas.
(B) A afirmação II é verdadeira, as afirmações I e III são falsas.
(C) As afirmações II e III são verdadeiras, a afirmações I é falsa.
(D) As afirmações I e II são verdadeiras, a afirmação III é falsa.

8. Explique de que forma o estudo dos meteoritos encontrados na superfície da Terra poderá contribuir para
o conhecimento sobre o interior do planeta.

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Grupo III

As redes sísmicas registam, anualmente, milhões de ondas sísmicas: os tempos de chegada, a amplitude e a
frequência destas ondas fornecem informações preciosas acerca da sismogénese na Terra e da sua estrutura
profunda. A deteção de ondas refratadas, por exemplo, permite inferir a estrutura do interior do planeta, até à
fronteira núcleo-manto (CMB, do inglês, Core-Mantle Boundary), sendo o mapeamento desta região importante
para compreender o destino das placas subductadas, a origem do vulcanismo de pontos-quentes e a natureza
de reservatórios geoquímicos primitivos.
Através da análise de centenas de grandes sismos, uma equipa de investigadores propôs a existência, sob a
região das Ilhas Marquesas, no Pacífico (figura 1), de uma estrutura de grandes dimensões. Localizada a cerca de
2900 km de profundidade, foi classificada como uma zona de ultrabaixa velocidade sísmica, (ULVZ, do inglês,
Ultra-Low Velocity Zone) e terá cerca de 1000 quilómetros de diâmetro e 25 quilómetros de espessura.
As propriedades físicas de zonas deste tipo estão relacionadas com a sua origem, o que fornece informações
importantes sobre as condições térmicas, a composição química, a evolução e a dinâmica do manto inferior,
associadas às correntes de convecção mantélica. Apresentam uma densidade cerca de 20% superior à dos
materiais sobrejacentes e a velocidade das ondas P e S reduz-se em 25% e 50%, respetivamente. Alguns
cientistas propõem que poderão ser ricas em óxidos de ferro, tendo efeitos sobre o campo magnético gerado no
núcleo externo.
A estrutura recentemente descoberta resultou da análise de 7000 registos de atividade sísmica no Pacífico
entre 1990 e 2018 (todos os sismos registaram uma magnitude mínima de 6,5 e profundidade de foco superior a
200 quilómetros de profundidade). A equipa concluiu ainda que uma ULVZ previamente identificada sob o Havai
terá dimensões superiores às admitidas para a região.

Figura 1 - Contexto tectónico do oceano Pacífico.

A.Guerner Dias, Paula Guimarães, Paulo Rocha, Osório Matias, Pedro Martins
Baseado em www.newscientist.com, https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/ www.sci-news.com (consultados em janeiro
2022)

Nas questões de escolha múltipla, selecione a opção que completa corretamente as afirmações.

1. A designada CMB corresponde à descontinuidade ________, em que se verifica _______.


(A) de Moho (...) refração de ondas longitudinais e transversais
(B) de Lehmann (...) refração de ondas longitudinais e transversais
(C) de Gutenberg (...) interrupção de propagação de ondas transversais
(D) que separa o manto superior do manto inferior (...) interrupção de propagação de ondas transversais

2. O estudo da fronteira núcleo-manto é relevante para compreender


(A) a génese dos movimentos ascendentes e descendentes de material mantélico.
(B) processos geológicos modeladores do relevo, como a erosão e sedimentação.
(C) a extrusão de magma em fissuras nos fundos oceânicos.
(D) a direção de propagação das ondas sísmicas profundas.

3. Nas ULVZ, como a que eventualmente se encontra localizada sob as Ilhas Marquesas, é previsível que
(A) a mesma massa de material rochoso ocupe um volume menor do que nas rochas sobrejacentes.
(B) se originem sismos por fratura de material rochoso rígido.
(C) não ocorram interações com o material subjacente, fundido e em movimento.
(D) o material rochoso arrefecido afunde em direção ao núcleo externo.

4. Relativamente aos dados que sugerem a existência de uma ULVZ sob as Ilhas Marquesas, é correto afirmar
que
(A) a intensidade dos sismos foi máxima nas Ilhas Marquesas.
(B) os sismos ocorreram durante um longo período à escala geológica.
(C) os sismos eram de foco intermédio a profundo.
(D) o número de sismos foi reduzido por ser uma zona intraplaca.

5. As afirmações I a III dizem respeito aos dados fornecidos.


I - Nos limites do oceano Pacífico ocorre exclusivamente subducção de placas oceânicas.
II - Na atualidade, a Placa do Pacífico desloca-se, em média, cerca de 95 mm/ano, sensivelmente para NO.
III - Nas ilhas Marquesas será de esperar encontrar rochas graníticas em abundância.

Selecione a opção que permite classificar corretamente as afirmações.


(A) A afirmação I é verdadeira, as afirmações II e III são falsas.
(B) A afirmação III é verdadeira, as afirmações I e II são falsas.
(C) As afirmações I e II são verdadeiras, a afirmações III é falsa.
(D) As afirmações I e III são falsas, a afirmação II é verdadeira.

6. Ordene as afirmações identificadas pelas letras de A a E, de modo a traduzir a sequência de eventos que
resultam na formação de uma cadeia vulcânica, como o arquipélago do Havai.
A. O material mantélico aquecido torna-se menos denso.
B. Movimentação da placa litosférica, resultando num alinhamento de vulcões.
C. Fusão de rocha sobreaquecida, formando magma.
D. Reação de materiais do núcleo externo e do manto, ao nível da camada D’’.
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E. Ascensão de material pouco denso em colunas.

7. Relacione a propagação de ondas S a partir dos 5100 quilómetros de profundidade com os materiais em
que estas se propagam e com as condições de pressão e temperatura a que os materiais rochosos estão
sujeitos.

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Grupo IV

Em abril de 2021 celebrou-se um século da descoberta do tratamento para a diabetes, que ainda hoje passa
pela utilização de insulina. Desde então, esta hormona, de natureza proteica e produzida no pâncreas, é
considerada a principal forma de tratar condições caracterizadas por elevada glicemia (concentração de glicose
no sangue), que afetam dezenas de milhões de pessoas a nível global.
A descoberta recente da hormona FGF1, que regula a glicose no sangue através da inibição da decomposição
da gordura (lipólise), pode ter impactes significativos: o facto de esta hormona e da insulina apresentarem
diferentes vias de controlo da glicemia poderá permitir ter uma alternativa de tratamento para regular a
glicemia em doentes com resistência à insulina.
Experiências anteriores em ratinhos tinham já permitido aos cientistas concluir que a administração da
hormona FGF1 resulta na redução drástica da glicose no sangue destes animais, tendo sido comprovado
posteriormente que este efeito decorre da supressão da lipólise e da regulação da produção de glicose no
fígado.
A resistência à insulina pode surgir devido a uma dieta rica em glícidos, entre outros fatores não genéticos, e
originar diabetes tipo 2. No sentido de determinar os efeitos da privação de sono na sensibilidade à insulina,
uma equipa desenvolveu o seguinte estudo:
Método
- Sete participantes (seis homens e uma mulher, com idade média de 23,7 anos e com peso normal),
foram sujeitos a quatro noites consecutivas de sono normal (8,5 horas) e quatro noites consecutivas de restrição
de sono (4,5 horas);
- Realizou-se a análise de uma amostra de tecido no final de cada conjunto de quatro noites de sono.

A figura 2 apresenta resultados desta experiência.

Figura 2 - Variação na sensibilidade à insulina em condições de sono normal e de privação de sono.

A.Guerner Dias, Paula Guimarães, Paulo Rocha, Osório Matias, Pedro Martins
Baseado em www.publico.pt e www.sciencedaily.com (consultados em janeiro 2022) Evans, R. et al. (2022) FGF1 and
insulin control lipolysis by convergent pathways. Cell Metabolism, 34 (1): 171, Broussard, J.L. et al. (2012) Impaired Insulin
Signaling in Human Adipocytes After Experimental Sleep Restriction. Annals of Internal Medicine. American College of
Physicians 549-557

Nas questões de escolha múltipla, selecione a opção que completa corretamente as afirmações.

1. A insulina é uma molécula constituída por monómeros ligados entre si por ligações ________, cuja
estrutura tridimensional pode ser alterada devido a fatores como _______ .
(A) fosfodiéster (...) a agitação e a concentração de sais
(B) peptídicas (...) o calor e o pH
(C) glicosídicas (...) a agitação e o calor
(D) éster (...) a concentração de sais e o pH

2. As principais funções de glícidos, lípidos e proteínas são, respetivamente,


(A) enzimática, energética e defesa.
(B) estrutural, reserva de energia e armazenamento de informação genética.
(C) energética, reserva de energia e enzimática.
(D) estrutural, energética e hormonal.

3. O organismo humano, tal como o de todos os animais, é caracterizado por


(A) possuir material genético sob a forma de uma molécula de cadeia simples, o DNA.
(B) apresentar capacidade de síntese de matéria orgânica a partir de matéria inorgânica.
(C) evidenciar uma organização em que os órgãos se agrupam em tecidos.
(D) apresentar células com núcleo e sem parede celular.

4. De acordo com o documento apresentado, é possível afirmar que


(A) em doentes diabéticos, há alteração da capacidade da glicose se movimentar do sangue para as células.
(B) a principal hormona para tratamento da diabetes atualmente foi descoberta no final do século XX.
(C) a hormona FGF1 não terá efeitos em doentes diabéticos com resistência à insulina.
(D) a diabetes é a doença contagiosa mais frequente a nível global.

5. Faça corresponder cada uma das afirmações da coluna A à respetiva molécula da coluna B.

Coluna A Coluna B
(A) Compostos ternários, de que são exemplo o amido e a celulose. (1) Água
(B) Grupo de macromoléculas que, entre outras funções, catalisam reações (2) Lípidos
celulares. (3) Proteínas
(C) Molécula polar cujas ligações por pontes de hidrogénio lhe conferem um (4) Glícidos
papel importante no transporte de substâncias. (5) Ácidos nucleicos

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6. De entre as seguintes afirmações referentes aos dados do documento e da figura 1, selecione as corretas.

I. A hormona FGF1 atua, em ratinhos, inibindo a síntese de glicose e a decomposição de lípidos.


II. A resistência à insulina é exclusivamente determinada pelo genoma de um indivíduo, manifestando-se à
nascença.
III. Os participantes no estudo eram jovens adultos sem fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes
tipo 2.
IV. O grupo de controlo teve noites com 4,5 horas de sono.
V. Um aumento da concentração de insulina resultou sempre num aumento da sensibilidade a esta
substância, independentemente do número de horas de sono.

7. Indique a variável dependente no estudo apresentado.

8. Explique de que forma os resultados do estudo apresentado mostram a importância dos hábitos diários
para a prevenção de diabetes tipo 2.

9. Apesar dos benefícios incalculáveis da insulina no tratamento de diabetes de tipo 1 e tipo 2, a Organização
Mundial de Saúde (OMS) alerta para um acesso desigual a esta terapia: estima-se que um em cada dois doentes
diabéticos no mundo não tenha acesso a insulina.
Justifique a importância da descoberta descrita no documento para o tratamento da diabetes a nível global.

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