UNIVERSIDADE PAULISTA

CLEITON THIAGO PACHECO LEITE (A93IHB-9)

GENIVALDO FRANCISCO DOS SANTOS (A745JJ-9)
MARCOS PAULO DA SILVA (T851HH-4)
MAURÍCIO EDUARDO DOS SANTOS (A96JEE-4)
NILTON CESAR SOPHILIO (T755FJ-7)
RAFAEL XAVIER (B48CBH-4)

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Veículo Movido a Energia Solar

São Paulo

2015
 UNIVERSIDADE PAULISTA

CLEITON THIAGO PACHECO LEITE (A93IHB-9)

GENIVALDO FRANCISCO DOS SANTOS (A745JJ-9)
MARCOS PAULO DA SILVA (T851HH-4)
MAURÍCIO EDUARDO DOS SANTOS (A96JEE-4)
NILTON CESAR SOPHILIO (T755FJ-7)
RAFAEL XAVIER (B48CBH-4)

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Veículo Movido a Energia Solar

Trabalho acadêmico com vistas à

aprovação em disciplina Atividades
Práticas Supervisionadas,
apresentado aos professores do
curso de Bacharelado em
Engenharia Mecânica.

São Paulo

2015
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RESUMO

Este projeto refere-se ao estudo, desenvolvimento e fabricação de uma

veículo movido a energia solar a fim de proporcionar o conhecimento de
diversas áreas da engenharia e a correlação entre elas, além de ser o trabalho
de conclusão do curso de Engenharia Mecânica
Serão apresentados os elementos iniciais de projeto de pesquisa e
desenvolvimento de projeto, no qual próximo semestre passaremos as etapas
de construção e confecção da monografia.
Estudaremos a integração das engenharias elétrica e mecânica para
adquirir maior conhecimento das áreas e suas interdisciplinaridades, além do
pensamento de um mundo com desenvolvimento sustentável com âmbito da
descoberta do melhor rendimento energético.

SUMÁRIO

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INTRODUÇÃO.....................................................................................................................5,6
OBJETIVO................................................................................................................................7
DESENHO INICIAL DE CONSTRUÇÃO...........................................................................8
MATERIAIS ............................................................................................................................9
CONCLUSÃO.........................................................................................................................10

INTRODUÇÃO

Atualmente vivemos próximos de uma crise energética mundial em

detrimento dos combustíveis fósseis, fonte não renovável e que vem assolando

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o Brasil de forma intensa nos últimos anos, nos quais podemos observar
aumento de tarifas consecutivamente e crise no setor energético dependente
das hidrelétricas.Com aumento mundial de vendas e construções de carros
movidos com motores a combustão temos mais emissões poluentes e cada vez
esgotando as fontes de recursos não renováveis, nos quais somos
dependentes.

Estudos a partir da década de 70, nos levaram a desenvolver novas

tecnologias que são mais eficientes e produzidas de forma sustentável e
renovável. Podemos então dizer, que o homem tem desafios perante o mundo
moderno no que diz respeito à geração de energia. Como se tornou bem
conhecido em nosso dias, a produção de energia tende, na maior parte dos
casos, a criar emissão de gás carbônico e a contribuir para o efeito estufa que
altera o clima global. O desenvolvimento econômico e social tende sempre a
criar demanda por mais energia.A aspiração ao desenvolvimento da maior
parte da população mundial só poderá ser realizada se houver um aumento
notável na eficiência do uso de energia e na criação de novas fontes de energia
que sejam sustentáveis.

Uma das fontes mais abundantes encontradas é o Sol é, que podemos dizer de
longe, que é a principal fonte de energia do Planeta. Nas proximidades da
Terra, fora da atmosfera, o Sol fornece aproximadamente 1.35 kW/m2 de
energia. Filtrada pela atmosfera, 1 kW/m2 chegam à superfície ao meio dia.
Logicamente este número varia muito com as condições atmosféricas mas é o
valor de referência para cálculos básicos e comparações.

A radiação infravermelha representa 48% de toda a energia solar e é a

nossa principal fonte de calor. Sua captação para uso prático é óbvia e comum:
Secar roupa no varal, aquecer água no telhado de casas são dois exemplos.
Outros 48% da energia solar se apresenta como luz visível. Sua
captação para uso prático exige mais sofisticação, como a sensibilização das
retinas de nossos olhos, a sintetização da clorofila e a geração de eletricidade
com células fotovoltaicas.

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O trabalho visa em duas energias de boa eficiência e que tem interação entre
si, sendo energia elétrica e energia solar em substituição nos motores a
combustão. O carro elétrico solar é uma forma de energia renovável e que está
presente no planeta inteiro.

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1. OBJETIVO

Através do projeto de um painel solar fotovoltaico e seus componentes

que fornecerá energia elétrica para tração de um veículo. As etapas pré-
formuladas são:
1. Banco de dados de fabricantes de células solares e materiais
acessórios;
2. método de avaliação de células:
Características ópticas, elétricas e mecânicas
Inclui a fabricação de dispositivos de ensaios
3. métodos de avaliação de materiais acessórios;
4. Processos de adaptação em um veículo com motor a combustão;
5. Desenvolvimento de circuitos mecatrônicos de comando;

2. DESENHOS INICIAIS DE CONSTRUÇÃO

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3.MATERIAIS

Os materiais levantados na primeira etapa foram os seguintes:

- Módulo fotovoltaico 230W – 36 VDC;

- Motor 36VDC – 10hp – GENERAL ELECTRIC OU SIMILAR;
-Controlador VIA PWM;
-Botões e chaves seletoras 12 A 24 VDC
- 4 baterias de lítio ou chumbo ácido- 12 VCC – 60 Ah;
-Veículo movido a motor a combustão;
- Cabos de 1,5 a 6 mm² AFITOX – livre de halogênios;
- Chapas de Alumínio ASTM 1100 ou 5052;
- Tubos de Alumínio ou Aço Schedule 1 ½” x ¼ “;
- Indicador de Nível Bateria – Painel;
- Controlador de carga;
- Inversor de frequência;

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4. CONCLUSÃO

Veículos sobre rodas são tracionados principalmente por motores

elétricos ou térmicos. Tendo apenas radiação solar temos que, de alguma
maneira, gerar energia elétrica ou térmica para o nosso carro.
Como o Sol nos dá calor, (infravermelho) seria interessante aproveitá-lo
diretamente com uma máquina térmica ligada ao eixo da roda. Uma única
conversão de energia é necessária: calor -> tração mecânica. Isso já foi
tentado com resultados pouco animadores.
Dois fatores condenam a prática: a baixíssima eficiência de pequenas
máquinas térmicas e a dificuldade de armazenagem de calor. Uma outra forma
é a utilização do calor para a geração de eletricidade para um motor elétrico.
A ideia parece boa quando lembramos que a maior parte da energia
elétrica gerada é proveniente de processos térmicos. Além disso, energia
elétrica é facilmente armazenada em baterias (para pequenas quantidades de
energia).
Novamente temos uma pequena e ineficiente máquina térmica e três
conversões de energia: calor -> rotação mecânica -> eletricidade -> tração
mecânica.
A geração direta de energia elétrica a partir de calor seria o ideal: calor
-> eletricidade -> tração mecânica. O efeito Seebeck nos permite isso.
Pequenas unidades de geração já existem mas são pesadas e extremamente
ineficientes. Essa forma de geração só não será estudada para o nosso carro
porque seria desviar demais de nosso objetivo mas é um trabalho tão
interessante que merece, por si, um projeto.
Com duas conversões de energia; luz -> eletricidade -> tração mecânica,
aproveitar os 25% representados pelo espectro visível só é viável se
conseguirmos altas eficiências.
Motores elétricos e seus acionamentos são muito eficientes. 95% de
eficiência é comum, 98% é perfeitamente possível e como veremos a seguir, é
possível, com células solares fotovoltaicas de 18 a 19% de eficiência, se
aproveitar 75% do espectro visível para a geração direta de energia elétrica.
18% (= 98% x 75% x 25%) de eficiência total parece pouco mas ainda é o

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melhor que podemos fazer com materiais e dispositivos conhecidos e de fácil

obtenção.
A energia solar para tração mecânica será obtida com a utilização de células
solares fotovoltaicas e concluímos que para pequenos carros é viável o projeto
de forma de custo ou mesmo de viabilidade do projeto. Assim quando as
células possuírem eficiências maiores poderemos ter em um futuro próximo
carros solares substituindo carros movidos à combustíveis fosseis.

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