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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS


FACULDADE DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

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METALURGIA EXTRATIVA: PIROMETALURGIA

MARABÁ-PA
2023
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Forno rotativo............................................................................................................8


Figura 2- Esquema de Secador Fluidizado...............................................................................10
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................6
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................................7
2.1 PROCESSO PIROMETALÚRGICO...............................................................7
2.2 PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS.....................................................................9
2.2.1 Componentes Eletromecânicos..................................................................................9
2.2.1.1 Turbina Kaplan........................................................................................................10
2.2.1.2 Turbinas Bulbo.........................................................................................................13
2.2.1.3 Turbina Straflo.........................................................................................................14
2.3 MATERIAIS PARA FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
ELETROMECÂNICOS................................................................................................15
2.3.1 Aços Inoxidável........................................................................................................15
2.3.1.1 Aços Inoxidável 304 e 304L.....................................................................................16
2.3.1.2 Aços Inoxidáveis 316 e 316L....................................................................................17
3 CONCLUSÃO..........................................................................................................19
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1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1.1 PROCESSO PIROMETALÚRGICO

A pirometalurgia está associada a altas temperaturas para processamento de extração e


refino de metais. O processo consiste na oxidação seletiva das impurezas dos metais base em
um processo de alto consumo energético devido a necessidade elevar o sistema a elevadas
temperaturas por meio do fornecimento de combustível ou energia elétrica (GUPTA, 2003
apud SANTANILLA, 2012).
A energia é normalmente fornecida pela combustão de combustível fóssil, da reação
exotérmica do material ou a partir de calor elétrico. Quando o material é suficiente para
manter a temperatura do processo unicamente por reação exotérmica (ou seja, sem a adição de
calor ou de combustível elétrico), o processo é chamado de “autógeno”. Na extração de metal,
a maioria das reações metalúrgicas acontece em temperaturas elevadas, já que os compostos
de minério se tornam relativamente instáveis, o que facilita a libertação do metal. Esta é a
base da pirometalurgia.
O processo pode produzir matérias com valor agregado, como metais puros,
compostos e ligas que poderão ser utilizadas após processamento adicional. Alguns exemplos
de elementos extraídos via processo pirometalurgico incluem os óxidos de elementos menos
reativos, tais como Fe, Cu, Zn, Crômio, Estanho e Manganês (PETTER, 2012).
Comparando os processos hidro e pirometalúrgicos, o processo hidrometalúrgico
apresenta menor impacto ambiental, menor custo devido ao menor uso de energia e a
possiblidade de tratamento dos seus efluentes.
A pirometalurgia possui algumas vantagens, tais como: a rapidez de reação a
temperaturas elevadas em decorrência de algumas reações que não são termodinamicamente
possíveis em baixa temperatura. A fundição ou vaporização dos produtos fica mais fácil,
assim como a separação física do metal (PETTER, 2012).
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1.2 ETAPAS DO PROCESSO

1.3 PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS

1.3.1 FORNO ROTATIVO

O forno rotativo é um dispositivo que fornece elevadas quantidades de calor a fim de


alterar a composição química dos materiais expostos a esse. Este equipamento é constituído
por um invólucro de aço reforçado externamente e internamente com materiais refratários.
Possuem rolos de suporte e uma engrenagem de transmissão para manter o conteúdo em
contínuo movimento de rotação além de permutadores de calor interno para trabalho em altas
temperaturas (Mecânica Industrial , 2022).

A usinas maremotrizes são formadas por diferentes componentes, sendo eles:


barragem, reservatório, comportas e equipamentos eletromecânicos. A Figura 6 esquematiza o
posicionamento de cada componente numa usina maremotriz.

Figura 1 – Forno rotativo

Fonte: Mecânica Industrial, 2022

1.3.2 FORNO DE PATAMARES

Os equipamentos destinados à conversão de energia são uma das principais parcelas que
compõem o custo total de uma usina maremotriz, podendo ser responsáveis por cerca de 45 a
55% destes custos (CLARCK, 2007)
Segundo (FERREIRA, 2007) em usinas maremotrizes, o equipamento eletromecânico é
muito semelhante aos utilizados em usinas hidrelétricas. Entretanto, as condições de operação
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das usinas de maré, notadamente as baixas alturas de queda, as grandes vazões e a


intermitência do funcionamento, implicam no desenvolvimento e na adaptação de turbinas
hidráulicas.
O princípio da geração de energia elétrica a partir do aproveitamento das marés, não
difere fundamentalmente daquele utilizado nas usinas hidrelétricas, que exploram o potencial
de geração dos rios, ou seja, a diferença de energia potencial da água a montante de barragem
em relação ao seu nível jusante promove o escoamento da água através das turbinas. A
rotação impressa nas turbinas proveniente da passagem de água por suas pás, move o gerador
elétrico, produzindo energia que é então distribuída na rede.
Os tipos de turbina mais comumente aplicados às usinas maremotriz com barragem são
as turbinas tipo Kaplan, tipo Bulbo e a tipo Straflo. Essas turbinas são turbinas de reação, tipo
hélice aplicadas em fluxo axial. Em geral, as turbinas axiais são aplicadas em situações de
baixas quedas e altas vazões (BOTAN, 2014).

1.3.3 SECADOR DE LEITO FLUIDIZADO

Os secadores de leito fluidizado empregam a fluidização gás-sólido num processo de


contato entre duas fases, a fase sólida, sob as condições de fluidização, assume o estado
‘como um fluido. Por outro lado, a fase gasosa escoa sobre o leito de partículas com certa
velocidade para que ocorra a fluidização. No secador de leito fluidizado, a secagem ocorre por
um mecanismo combinado de transferência de momento, calor e massa.
O processo de secagem em leito fluidizado com ar aquecido é altamente indicado para
materiais em pó ou granulados úmidos. Esta técnica permite operar com temperaturas
reduzidas em relação aos processos convencionais de secagem térmica, resultando em
economia de energia e um produto de melhor qualidade. A câmara fluidizada do secador
construída de forma modular, oferece a vantagem de operar tanto com energia térmica,
trocador de calor, queimador a gás, resistência elétrica, entre outros. Os sistemas de
alimentação e descarga podem ser desenvolvidos de acordo com o material a secar ou as
instalações físicas do cliente, fazendo com que todo o conjunto se integre ao processo.
9

Figura 2- Esquema de Secador Fluidizado

Fonte: UNESP (2008).


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2 CONCLUSÃO

Podemos concluir então que, com o crescimento populacional, bem como o


crescimento econômico e à expansão da oferta e do consumo energético, torna de interesse
coletivo as buscas por fontes de energias renováveis. Pois além de serem classificadas como
opções ambientalmente corretas, permitem, em vários casos, a geração distribuída de energia,
sendo vantajosa e competitivas em comparação à tradicionais.
O desenvolvimento de novas fontes renováveis não se limita ao atendimento a
compromissos ou obrigações ambientais, mas também visa ao desenvolvimento de
tecnologias no país, reduzindo, assim, uma possível dependência de tecnologias de ponta para
a produção de energia.
Existem atualmente diferentes fontes de energias renovável; eólica, hidroelétrica, solar
e maremotriz. Essa última, no qual foi discutida ao longo do trabalho, apresentou grande
potencialidade para instalações de usinas no Brasil, porém conta com limitações, como por
exemplo o seu fator de carga, nesse quesito quando comparada a uma hidroelétrica apresenta
desvantagem. Isso implica dizer, que ainda existe muito a ser estudado a respeito da mesma,
para que venha a ser uma forma viável de fonte de energia elétrica.
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