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ESCOLA DE MINAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
OURO PRETO - MG
2023
Sumário
1. Introdução........................................................................................................................3
2. Fundamentação teórica....................................................................................................4
2.1 O Funcionamento da microgeração de energia hidrelétrica..............................................4
2.1.1 Os tipos de microgeração................................................................................................5
2.1.2 Mecânica dos fluidos e variáveis envolvidas para desenvolver a microgeração de
energia.....................................................................................................................................6
2.1.4 Cálculo da exergia do sistema.........................................................................................9
2.1.6 Otimização da eficiência do sistema de microgeração..................................................12
2. 1. 7 Legislação e questões ambientais acerca da microgeração.........................................13
1. Introdução
2. Fundamentação teórica
Este presente capítulo tem como objetivo apresentar uma fundamentação teórica a
respeito do objeto de estudo: Microgeração de energia hidrelétrica.
Onde:
η é a eficiência da turbina Pelton Q é a vazão da água (em litros por segundo) H
é a altura da queda da água (em metros) ρ é a densidade da água (em kg/m³) g é a
aceleração da gravidade ( 9,8 m/s²) A é a área da seção transversal da turbina (em m²)
A observação acima mostra que a eficiência da turbina Pelton é diretamente
proporcional à vazão da água, à altura da queda da água e à área da seção transversal da
turbina, e inversamente proporcional à densidade da água.
O rendimento de uma turbina Pelton é a relação entre a energia mecânica gerada
pelo rotor da turbina e a energia cinética da água que está alimentando uma turbina. Em
termos matemáticos, pode ser representado pela apresentação:
A energia útil produzida pela usina é a energia elétrica que é gerada e enviada à
rede elétrica. A energia externa fornecida para o sistema inclui a energia cinética da
água, a energia térmica devido ao atrito das partes da usina e a energia mecânica usada
para movimentar as turbinas.
Para calcular o aproveitamento exergético de uma micro central hidrelétrica, é
preciso conhecer a quantidade de energia elétrica gerada pela usina, a quantidade de
energia cinética da água, a quantidade de energia térmica devido ao atrito das partes
móveis da usina e a quantidade de energia mecânica usada para movimentar as turbinas.
Uma vez que essas variáveis são conhecidas, é possível calcular o aproveitamento
exergético da micro central hidrelétrica.
Observe que o aproveitamento exergético pode ser usado como uma medida da
eficiência energética da usina, pois considera tanto a energia útil produzida quanto a
energia externa fornecida para o sistema. Valores mais altos de aproveitamento
exergético indicam uma usina mais eficiente, enquanto valores mais baixos indicam
uma usina menos eficiente.
O aproveitamento energético de um fluxo de água é uma medida da eficiência da
conversão da energia cinética da água em energia útil. Em termos matemáticos, pode ser
representado pela apresentação:
Abreu, SL, de Moura, MM, & Barbosa, PSF (2018). Potencial de microgeração
hidrelétrica no Brasil: estudo de caso em um campus universitário. Revista Brasileira de
Energias Renováveis, 7(2), 173-183.
O artigo "Potencial de microgeração hidrelétrica no Brasil: estudo de caso em
um campus universitário" tem como objetivo analisar o potencial de geração de energia
hidrelétrica em pequena escala no campus de uma universidade brasileira, considerando
as condições hidrológicas locais e a demanda energética do campus.
Para isso, foram medidos medições de vazão do córrego que atravessam o
campus e análises de viabilidade técnica, econômica e ambiental da instalação de uma
micro usina hidrelétrica. Os resultados agradaram que, apesar da baixa vazão do
córrego, a instalação de uma micro usina hidrelétrica é viável e poderia suprir cerca de
30% da demanda energética do campus.
Os autores destacam que a microgeração hidrelétrica pode ser uma alternativa
interessante para a geração distribuída de energia no Brasil, principalmente em áreas
rurais e remotas, onde o acesso à energia elétrica ainda é limitado. No entanto, ressaltam
a importância de avaliar cuidadosamente as condições locais e considerar aspectos
técnicos, biológicos e ambientais na implementação de projetos de microgeração
hidrelétrica.
Campos, LP, Taveira, RR, & Bezerra, UH (2019). Análise da geração de energia
elétrica a partir de microcentrais hidrelétricas em pequenos rios do semiárido brasileiro.
Revista de Energia da Bahia, 2( 2), 28-40.
O artigo "Análise da geração de energia elétrica a partir de microcentrais
hidrelétricas em pequenos rios do semiárido brasileiro" investigou o potencial de
microgeração de energia hidrelétrica em rios pequenos no semiárido brasileiro. Os
autores realizaram um levantamento de dados de 17 rios em duas regiões distintas do
semiárido, com a finalidade de estimar o potencial de geração de energia elétrica a partir
de microcentrais hidrelétricas em cada rio. A metodologia utilizada envolveu a análise
de dados de vazão, queda bruta e área de contribuição de cada rio, e calculado o
potencial de energia elétrica a partir da aplicação da fórmula de potência hidráulica.
Os resultados observados que o potencial de geração de energia elétrica a partir
de microcentrais hidrelétricas em pequenos rios do semiárido brasileiro é significativo,
com valores que variam de 0,11 kW a 142,89 kW por rio, dependendo das
características hidrológicas de cada região. Os autores destacam que o uso de
microcentrais hidrelétricas pode ser uma alternativa viável e sustentável para a geração
de energia elétrica em regiões remotas e isoladas, garantido para o desenvolvimento
econômico e social dessas áreas. Além disso, foi discutido sobre os desafios e
oportunidades de implementação de microcentrais hidrelétricas em pequenos rios do
semiárido, incluindo questões regulatórias, tecnológicas e socioambientais.
Fonte: Hidreo
Parte molhada:
Parte seca:
Adicionar toda a descrição dos dois fabricantes;
Fazer os cálculos conforme sugerimos;
Inserir a fórmula dos jatos e todas as fórmulas que são necessárias para os cálculos do
rotor e da geração;
Porque 4 jatos é o mais eficiente?
Adicionar um tópico com artigos e trabalhos sobre MCH;