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Equações de cálculo:
𝜋 𝐷2
𝑄=𝑣
4
4𝑄
𝐷=√
𝜋 𝑣𝑑
1
4𝑄
𝑣𝑑 =
𝜋 𝐷2
𝑣𝑑 𝐷
𝑅𝑒 = 𝜈
𝑣2 𝑚
𝑉𝑃 = ℎ𝑣 = (𝑚𝑚𝑐𝑎) 𝑣 ( )
16,34 𝑠
𝑣𝑑2
𝑃𝑑 = 𝜌
2
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑣𝑑2
∆𝑃=𝑓 𝜌
𝐷 2
1,325
𝑓=
𝜀/𝐷 5,74 2
[𝑙𝑛 { 3,7 + 0,9 }]
𝑅𝑒
Cálculo do Ramal 1
Possui comprimento de 8 m; possui uma curva de 90º, uma curva de 60º e uma entrada de 30°.
Para a serra de fita, tem-se: Q = 900 CFM = 900 pés3/min (largura de 21/2”); velocidade no duto:
vd = 3500 fpm = 3500 pés/min; perda de carga na entrada: ∆𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟,𝑐𝑎𝑝 = 1,75 𝑉𝑃𝑑 .
𝑝é𝑠 3 0,3053 𝑚3 𝑚3
𝑄 = 900 = 900 = 0,426
𝑚𝑖𝑛 60 𝑠 𝑠
𝑝é𝑠 0,305 𝑚 𝑚
𝑣𝑑 = 3500 = 3500 = 17,8
𝑚𝑖𝑛 60 𝑠 𝑠
4𝑄 4 ∙ 0,426
𝐷=√ =√ = 0,1746 𝑚 → 𝐷 = 0,175 𝑚 = 175 𝑚𝑚
𝜋 𝑣𝑑 𝜋 ∙ 17,8
2
Obs: tubos obtidos por calandragem ou selecionados em tabelas.
O número de Reynolds:
𝑣𝑑 𝐷 17,8∙0,175
𝑅𝑒 = = 1,54𝑥10−5 = 2,023𝑥105
𝜈
3
A perda de carga na tubulação será:
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑣𝑑2 14,04 17,82
∆𝑃=𝑓 𝜌 = 0,0206 1,19 = 311,6 𝑃𝑎 = 31,8 𝑚𝑚𝑐𝑎
𝐷 2 0,175 2
4
Cálculo do Trecho U1U2
Possui comprimento reto de 4 m, sem acessórios. A vazão neste trecho é a mesma do Ramal 1,
pois está em série com o mesmo. Assim, ele terá também a mesma velocidade, diâmetro,
número de Reynolds e fator de atrito.
A perda de carga neste trecho:
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑣𝑑2 4 17,82
∆𝑃𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 𝑈1 𝑈2 =𝑓 𝜌 = 0,0206 1,19 = 88,8 𝑃𝑎 = 9,05 𝑚𝑚𝑐𝑎
𝐷 2 0,175 2
E a perda de carga total na saída deste trecho, ou seja, no ponto U2: ∆𝑃𝑈2 = ∆𝑃𝑟𝑎𝑚𝑎𝑙1 +
∆𝑃𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 = 65,4 +9,05 = 74,5* mmca.
*
perda de carga no final do trecho (somatório).
𝑝é𝑠 3 𝑚3
𝑄 = 440 = 0,208
𝑚𝑖𝑛 𝑠
𝑚
𝑣𝑑 = 17,8
𝑠
𝑚
𝑣𝑟𝑎𝑛ℎ = 10,2
𝑠
5
O número de Reynolds: 𝑅𝑒 = 1,41𝑥105
Assim, o fator de atrito: 𝑓 = 0,0225
A perda de carga na tubulação será:
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑣𝑑2 12,5 17,82
∆𝑃=𝑓 𝜌 = 0,0225 1,19 = 434,8 𝑃𝑎 = 44,3 𝑚𝑚𝑐𝑎
𝐷 2 0,122 2
Ponto de junção U2
Como U2 é um ponto de junção, devemos realizar o balanceamento do sistema. Para realizar o
balanceamento estático devemos comparar as pressões neste ponto, devida aos dois ramis que
conduzem a vazão dos captores.
Trecho ∆Pramal
Trecho U1U2 74,5
Ramal 2 55,4
O procedimento indica o cálculo da diferença percentual entre as pressões pelos dois caminhos:
74,5−55,4
= 25,6 %. Para diferenças de pressões estáticas maiores que 20% deve-se usar o
74,5
caso c.
6
Assim, recalcularemos o ramal de menor perda de carga, aumentando a perda de carga neste
ramal. Procederemos diminuindo o diâmetro da tubulação, de forma a aumentar a perda de
carga, equilibrando os ramais.
Adotaremos um diâmetro de 115 mm. Para a vazão de 0,208 m³/s, a velocidade na tubulação
será:
4𝑄 4∙0,208
𝑣𝑑 = 𝜋 𝐷2 = 𝜋 0,1152 = 20 m/s
7
Comparemos novamente as pressões:
Trecho ∆Pramal
Trecho U1U2 74,5
Ramal 2 70,1
74,5 − 70,1
= 5,9 %
74,5
Apliquemos agora o caso b, pois a diferença entre as pressões está compreendida entre 5
e 20%.
74,5−73,9
= 0,8 % (Ok!)
74,5
8
Assim, o diâmetro da tubulação neste trecho será:
4𝑄 4 ∙ 0,64
𝐷=√ =√ = 0,213 𝑚 → 𝐷 = 213 𝑚𝑚
𝜋 𝑣𝑑 𝜋 ∙ 18,0
𝑝é𝑠³ 𝑚³
𝑄 = 800 = 0,378
𝑚𝑖𝑛 𝑠
𝑚
𝑣𝑑 = 17,8
𝑠
𝑚
𝑣𝑟𝑎𝑛ℎ = 10,2
𝑠
4𝑄
𝐷=√ = 0,164 𝑚 → 𝐷 = 164 𝑚𝑚
𝜋 𝑣𝑑
91,1−57,6
= 36,8 %. Para diferenças de pressões estáticas maiores que 20% deve-se usar o
91,1
caso c.
10
Assim, recalcularemos o ramal de menor perda de carga (ramal 3), aumentando a perda de carga
neste ramal. Procederemos diminuindo o diâmetro da tubulação, de forma a aumentar a perda
de carga, equilibrando os ramais.
Adotaremos um diâmetro de 150 mm. Para a vazão de 0,378 m³/s, a velocidade na tubulação
será:
4𝑄 4∙0,378
𝑣𝑑 = 𝜋 𝐷2 = 𝜋 0,1502 = 21,4 m/s
11
Trecho ∆Pramal
Trecho U2U3 91,1
Ramal 3 81
91,1−81
= 11,1 %
91,1
Apliquemos agora o caso b, pois a diferença entre as pressões está compreendida entre 5
e 20%.
91,1−90
= 1,2 % (Ok!)
91,1
12
Para este trecho adotaremos uma velocidade na tubulação de 19 m/s.
Assim, o diâmetro da tubulação neste trecho será:
4𝑄 4 ∙ 1,04
𝐷=√ =√ = 0,264 𝑚 → 𝐷 = 264 𝑚𝑚
𝜋 𝑣𝑑 𝜋 ∙ 19,0
Cálculo do Trecho VS
Possui comprimento reto de 20 m. Adotaremos a mesma velocidade do trecho U3V, e portanto
mesmo diâmetro de tubulação.
A perda de carga na tubulação de descarga será:
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑣𝑑2 20 19,62
∆𝑃=𝑓 𝜌 = 0,0186 1,19 = 327 𝑃𝑎 = 33,3 𝑚𝑚𝑐𝑎
𝐷 2 0,26 2
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