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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA QUÍMICA

Termodinâmica II – Lista II

Alunos:

David Jhonata Almeida Ferreira – 119110928

Gabriel Fialho de França Araújo Silva - 119110225


1) Um recipiente, dividido em duas partes por uma divisória, contém 4 mol de gás nitrogênio a 75°C e 30
bar de um lado e 2,5 mol de gás argônio a 130°C e 20 bar do outro. Se a partição for removida e os
gases se misturam adiabaticamente e completamente, qual será a variação da entropia? Suponha que o
nitrogênio seja um gás ideal com CV = (5/2)R e o argônio seja um gás ideal com CV = (3/2)R.

Dados: Sistema adiabático, fechado e de volume constante. R = 8,314 J/mol.K


Para o Nitrogênio: Para o Argônio:
nN2 = 4 mols n Ar = 2,5 mols
TN2 = 348,15 K T Ar = 403,15 K
PN2 = 30 bar P Ar = 20 bar

Calculando o número de mols total:


Calculando a fração molar da mistura:

Relação para concentração:

Temperatura da mistura:

Com isso, pode-se encontrar a temperatura de mistura por:


Pela equação dos gases ideais:

Dessa forma:
Por fim, o cálculo da entropia total:

• Para os componentes:

• Para a mistura:

A entropia total será:


2) Uma corrente de nitrogênio fluindo a uma taxa de 2 kg·s-1 e uma corrente de hidrogênio fluindo a uma
taxa de 0,5 kg·s-1 misturam-se adiabaticamente em um processo de fluxo constante. Se os gases são
considerados ideais, qual é a taxa de aumento de entropia como resultado do processo?

Dados fornecidos na questão:


 Número de espécies (n): 2.
 Fluxos mássicos:

 Massas molares: e

Com os dados fornecidos é possível calcular os fluxos molares por:


E o fluxo molar total é dado por:

Dessa forma, as frações molares serão:

Portanto, a taxa de aumento da entropia será:


3) Calcular a carga térmica que opera com o objetivo de elevar a temperatura de uma corrente equimolar
de propano-pentano de 75°C e 2 bar para 100°C e 1,9 bar. Nessas condições, considerar a fase vapor
ideal e usar como referência as condições de entrada do trocador.

Como a questão pede, apenas é considerada a idealidade, isto é, para a mistura, o cálculo de variação
de entalpia se dá por , onde , no qual e é definido pelas constantes A, B e C que são tabeladas (tabela C.1 – Van
Ness) e variam de acordo com a espécie.
Analisando a tabela C.1, podemos retirar os seguintes dados:

1 - Propano: 2 - Pentano:

Uma vez que não existe trabalho no sistema, o cálculo da entalpia ideal, considerando a temperatura de
entrada como referência, se dá por:
𝑖𝑔
∆ 𝐻 =𝐻 2 − 𝐻 1
𝐻 1= 𝑦 1 ,1 𝐻 1 ,1 + 𝑦 2 ,1 𝐻 2 ,1 𝐻 2 =𝑦 1 , 2 𝐻 1 , 2+ 𝑦 2 , 2 𝐻 2 , 2

𝑇1 𝑇2

𝐻 1 ,1 =𝐻 𝑅𝐸𝐹 + ∫ 𝐶𝑝 𝑖𝑔
1 𝑑𝑇 𝐻 1 , 2=𝐻 𝑅𝐸𝐹 + ∫ 𝐶𝑝 𝑖𝑔
1 𝑑𝑇
𝑇 𝑅𝐸𝐹 =𝑇 1 𝑇 𝑅𝐸𝐹 =𝑇 1

𝑇1 𝑇2

𝐻 2 , 1=𝐻 𝑅𝐸𝐹 + ∫ 𝑖𝑔
𝐶𝑝 𝑑𝑇
2
𝐻 2 , 2=𝐻 𝑅𝐸𝐹 + ∫ 𝐶𝑝 𝑖𝑔
2 𝑑𝑇
𝑇 𝑅𝐸𝐹 =𝑇 1 𝑇 𝑅𝐸𝐹 =𝑇 1
Logo, o cálculo de entalpia parcial é:

Calculando o termo é:

𝑇 2 =373, 15
𝑔𝑖
∆ 𝐻 =𝑅 ∫ ( 1,213+ 28,875 ∙10 −3 𝑇 − 8,824 ∙ 10−6 𝑇 2 ) 𝑑𝑇
𝑇 1 =348, 15

( )
−3 −6 37315
𝑔𝑖 28,875 ∙10 2 8,824 ∙ 10 3
∆ 𝐻 =83 , 14 ∙ 1,213 𝑇 + 𝑇 − 𝑇
2 3 348, 15

𝑔𝑖 𝑐𝑚3 𝑏𝑎𝑟
∆ 𝐻 𝑃𝑟𝑜𝑝 = 21779,740
𝑚𝑜𝑙
Calculando o termo :
𝑇 2 =373, 15

∆ 𝐻 =𝑅 𝑔𝑖
∫ ( 2,464 + 45,351∙ 10− 3 𝑇 −14,111∙ 10− 6 𝑇 2 ) 𝑑𝑇
𝑇 1 =348, 15

( )
448 ,15
𝑔𝑖 45,351∙ 10− 3 2 14,111∙ 10− 6 3
∆ 𝐻 =83 , 14 ∙ 2,464 𝑇 + 𝑇 − 𝑇
2 3 423 ,15
3
𝑔𝑖 𝑐𝑚 𝑏𝑎𝑟
∆ 𝐻 𝑃𝑒𝑛𝑡 =35300,636
𝑚𝑜𝑙

Uma vez calculadas as “entalpias parciais” de cada espécie, agora é calculada a entalpia ideal que
variou no processo, calculada da forma anteriormente mencionada:

Como a corrente é equimolar, , logo:

3
𝑖𝑔 𝑐𝑚 𝑏𝑎𝑟 𝐽
∆𝐻 = 28540,188 = 2854,019
𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙
4) Calcular a carga térmica que opera com o objetivo de elevar a temperatura de uma corrente equimolar
de propano-pentano de 75°C e 2 bar para 100°C e 1,9 bar. Nessas condições, considerar a fase vapor
ideal e usar como referência 25°C e 1 bar.

Todo o cálculo é feito de forma similar à questão anterior, a diferença se dá no cálculo da entalpia
parcial, que agora será calculada pela diferença de entalpia para cada ponto, tomando como referência
a temperatura ambiente.
Analisando a tabela C.1, podemos retirar os seguintes dados:

1 - Propano: 2 - Pentano:

Uma vez que não existe trabalho no sistema, o cálculo da entalpia ideal, considerando a temperatura de
entrada como referência, se dá por:
𝑖𝑔
∆ 𝐻 =𝐻 2 − 𝐻 1
𝐻 1= 𝑦 1 ,1 𝐻 1 ,1 + 𝑦 2 ,1 𝐻 2 ,1 𝐻 2 =𝑦 1 , 2 𝐻 1 , 2+ 𝑦 2 , 2 𝐻 2 , 2

𝑇1 𝑇2

𝐻 1 ,1 =𝐻 𝑅𝐸𝐹 + ∫ 𝐶𝑝 𝑖𝑔
1 𝑑𝑇 𝐻 1 , 2=𝐻 𝑅𝐸𝐹 + ∫ 𝐶𝑝 𝑖𝑔
1 𝑑𝑇
𝑇 𝑅𝐸𝐹 𝑇 𝑅𝐸𝐹

𝑇1 𝑇2

𝐻 2 , 1=𝐻 𝑅𝐸𝐹 + ∫ 𝑖𝑔
𝐶𝑝 𝑑𝑇
2
𝐻 2 , 2=𝐻 𝑅𝐸𝐹 + ∫ 𝐶𝑝 𝑖𝑔
2 𝑑𝑇
𝑇 𝑅𝐸𝐹 𝑇 𝑅𝐸𝐹
Logo, o cálculo de entalpia parcial é:

Pela propriedade de integral e considerando e :

Esse termo é igual ao obtido na questão anterior, logo o cálculo é igual e o resultado o mesmo.
Calculando o termo é:

𝑇 2 =373, 15

∆ 𝐻 =𝑅
𝑔𝑖
∫ ( 1,213+ 28,875 ∙10 −3 𝑇 − 8,824 ∙ 10−6 𝑇 2 ) 𝑑𝑇
𝑇 1 =348, 15

( )
373, 15
𝑔𝑖 28,875 ∙10 −3 2 8,824 ∙ 10− 6 3
∆ 𝐻 =83 , 14 ∙ 1,213 𝑇 + 𝑇 − 𝑇
2 3 348, 15

3
𝑔𝑖 𝑐𝑚 𝑏𝑎𝑟
∆ 𝐻 𝑃𝑟𝑜𝑝 = 21779,740
𝑚𝑜𝑙
Calculando o termo :
𝑇 2 =373, 15

∆ 𝐻 𝑔𝑖= 𝑅 ∫ ( 2,464 + 45,351∙ 10− 3 𝑇 −14,111∙ 10− 6 𝑇 2 ) 𝑑𝑇


𝑇 1 =348, 15

( )
373 ,15
𝑔𝑖 45,351∙ 10− 3 2 14,111∙ 10− 6 3
∆ 𝐻 =83 , 14 ∙ 2,464 𝑇 + 𝑇 − 𝑇
2 3 348 ,15

𝑔𝑖 𝑐𝑚3 𝑏𝑎𝑟
∆ 𝐻 𝑃𝑒𝑛𝑡 =35300,636
𝑚𝑜𝑙
Uma vez calculadas as “entalpias parciais” de cada espécie, agora é calculada a entalpia ideal que
variou no processo, calculada da forma anteriormente mencionada:

Como a corrente é equimolar, , logo:

3
𝑖𝑔 𝑐𝑚 𝑏𝑎𝑟 𝐽
∆𝐻 = 28540,188 = 2854,019
𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙
5) Calcular a carga térmica que opera com o objetivo de elevar a temperatura de uma corrente equimolar
de propano-pentano de 150°C e 27 bar para 175°C e 26,75 bar. Usar a equação de Van der Waals para
considerar a não idealidade da fase vapor.

Sabendo que dH = dQ – W e não existe trabalho nesse sistema, a carga térmica é definida unicamente
pela diferença de entalpia, calculada pela soma entre a entalpia residual e entalpia ideal, que se dá por ,
onde , similarmente às questões anteriores, é dado pela equação e definido pelas constantes A, B e C
que são tabeladas (tabela C.1 – Van Ness) e variam de acordo com a espécie.
Analisando a tabela C.1, podemos retirar os seguintes dados:

1 - Propano: 2 - Pentano:

Uma vez que não existe trabalho no sistema, o cálculo da entalpia ideal, considerando a temperatura de
entrada como referência, se dá por:
𝑖𝑔
∆ 𝐻 =𝐻 2 − 𝐻 1
𝐻 1= 𝑦 1 ,1 𝐻 1 ,1 + 𝑦 2 ,1 𝐻 2 ,1 𝐻 2 =𝑦 1 , 2 𝐻 1 , 2+ 𝑦 2 , 2 𝐻 2 , 2

𝑇1 𝑇2

𝐻 1 ,1 =𝐻 𝑅𝐸𝐹 + ∫ 𝐶𝑝 𝑖𝑔
1 𝑑𝑇 𝐻 1 , 2=𝐻 𝑅𝐸𝐹 + ∫ 𝐶𝑝 𝑖𝑔
1 𝑑𝑇
𝑇 𝑅𝐸𝐹 =𝑇 1 𝑇 𝑅𝐸𝐹 =𝑇 1

𝑇1 𝑇2

𝐻 2 , 1=𝐻 𝑅𝐸𝐹 + ∫ 𝑖𝑔
𝐶𝑝 𝑑𝑇
2
𝐻 2 , 2=𝐻 𝑅𝐸𝐹 + ∫ 𝐶𝑝 𝑖𝑔
2 𝑑𝑇
𝑇 𝑅𝐸𝐹 =𝑇 1 𝑇 𝑅𝐸𝐹 =𝑇 1
Logo, o cálculo de entalpia parcial é:

Calculando o termo é:

𝑇 2 =448 ,15
𝑔𝑖
∆ 𝐻 =𝑅 ∫ ( 1,213 +28,875 ∙10 −3 𝑇 − 8,824 ∙ 10− 6 𝑇 2 ) 𝑑𝑇
𝑇 1 =423 ,15

( )
−3 −6 448, 15
𝑔𝑖 28,875 ∙10 2 8,824 ∙ 10 3
∆ 𝐻 =83 , 14 ∙ 1,213 𝑇 + 𝑇 − 𝑇
2 3 423, 15

𝑔𝑖 𝑐𝑚3 𝑏𝑎𝑟
∆ 𝐻 𝑃𝑟𝑜𝑝 = 25185,640
𝑚𝑜𝑙
Calculando o termo :
𝑇 2 =448 ,15

∆ 𝐻 =𝑅 𝑔𝑖
∫ ( 2,464 + 45,351∙ 10− 3 𝑇 −14,111∙ 10− 6 𝑇 2 ) 𝑑𝑇
𝑇 1 =423 ,15

( )
448 ,15
𝑔𝑖 45,351∙ 10− 3 2 14,111∙ 10− 6 3
∆ 𝐻 =83 , 14 ∙ 2,464 𝑇 + 𝑇 − 𝑇
2 3 423 ,15
3
𝑔𝑖 𝑐𝑚 𝑏𝑎𝑟
∆ 𝐻 𝑃𝑒𝑛𝑡 = 40618,647
𝑚𝑜𝑙

Uma vez calculadas as “entalpias parciais” de cada espécie, agora é calculada a entalpia ideal que
variou no processo, calculada da forma anteriormente mencionada:

Como a corrente é equimolar, , logo:

𝑖𝑔 𝑐𝑚3 𝑏𝑎𝑟
∆𝐻 = 32902 , 143
𝑚𝑜𝑙
O cálculo de entalpia residual foi feito a partir da equação de estado de Van der Waals:

𝑅
𝑅𝑇 𝑎 𝑉 𝑎 𝐻 𝑎
𝑃= − 2 𝑍= − = 𝑍 − 1−
𝑉 −𝑏 𝑉 𝑉 − 𝑏 𝑅𝑇𝑉 𝑅𝑇 𝑅𝑇𝑉

Entretanto para misturas, o cálculo de “a” e “b” deve ser feito pelas regras de mistura propostas por
Prausnitz:

𝜔𝑖 +𝜔 𝑗 𝑍 𝑐𝑖 + 𝑍 𝑐𝑗
𝜔 𝑖𝑗 = 𝑍 𝑐𝑖𝑗 =
2 2
𝑅 ∙ 𝑍 𝑐𝑖𝑗 ∙ 𝑇 𝑐𝑖𝑗
𝑃 𝑐𝑖𝑗 =
𝑉 𝑐𝑖𝑗

( )
3
√ 𝑉 𝑐𝑖 + √ 𝑉 𝑐𝑗
3 3

𝑇 𝑐𝑖𝑗= √𝑇 𝑐𝑖 ∙𝑇 𝑐𝑗 𝑉 𝑐𝑖𝑗 =
2
Os parâmetros “a” e “b” são calculados com os valores das fórmulas anteriormente mostradas:

a=∑ ∑ ( 𝑦 𝑖 ∙ 𝑦 𝑗 ∙𝑎𝑚 )
2 2
27 ∙ 𝑅 ∙ 𝑇 𝑐𝑖𝑗
𝑎𝑚 = 𝑖𝑗
𝑖𝑗
64 ∙ 𝑃 𝑐𝑖𝑗 𝑖=1 𝑗=1

𝑏𝑚 = 𝑖
𝑅 ∙ 𝑇 𝑐𝑖
8 ∙ 𝑃 𝑐𝑖
𝑏=∑ (𝑦 𝑖 ∙ 𝑏𝑚 )𝑖
𝑖=1

Analisando a tabela B.1 são retirados os valores de temperatura e pressão críticas do propano e
pentano:
Propano: Pentano:

𝑐𝑚3 𝑏𝑎𝑟
𝑅 =83 , 14
𝑚𝑜𝑙𝐾
Calculando os parâmetros com as regras de mistura:

(
𝜔 𝑖𝑗 = 0 , 152
0,202
0,202
0,252 ) 𝑍 𝑐𝑖𝑗 =
( 0 , 276
0,273
0,273
0,270 ) 𝑇 𝑐𝑖𝑗 =
( 3 69 , 8
416,324
416,324
468 ,7 )
𝑉 𝑐𝑖𝑗 =
( 2 00
252,298
252,298
313 ) 𝑃 𝑐𝑖𝑗 =
( 4 2,428
37,453
37,453
33,614 )
Calculando “am” e “bm”:

( )
6 7
9 , 399∙ 10 1,350 ∙ 10
𝑎𝑚𝑖𝑗
=
1,350∙ 107 1,906 ∙ 107 𝑏𝑚 = 𝑖 (144,539
9 0,470
)
Calculando “a” e “b”, considerando :

7 ( 𝑐𝑚 3 )2 𝑏𝑎𝑟 𝑐𝑚
3
𝑎=1,386 ∙ 10 2 𝑏=117,504
𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙
Aplicando Fobj com o auxílio da ferramenta solver do Excel para descobrir a entalpia residual

Van der Waals - Ponto 1 Van der Waals - Ponto 2


R = 83,14 R = 83,14
P = 27 P = 26,75
T = 423,15 T = 448,15
V = 944,588865 V = 1084,22716
a = 13861773,9 a = 13861773,9
b = 117,504282 b = 117,504282
Z = 0,72494026 Z = 0,77841401
Função objetivo Função objetivo
Fobj = 6,2528E-12 Fobj = 4,5688E-12
Entalpia/Entropia residual Entalpia/Entropia residual
Hr = -24351,72 Hr = -21041,05

𝐽
∆ 𝐻 =3621,281
𝑚𝑜𝑙
6) Calcular a carga térmica que opera com o objetivo de elevar a temperatura de uma corrente equimolar
de propano-pentano de 150°C e 27 bar para 175°C e 26,75 bar. Usar a equação de RK para considerar
a não idealidade da fase vapor.

As questões 5 e 6 são resolvidas de forma semelhante, a grande diferença se dá que, ao calcular a


entalpia residual, agora é usada a equação de Redlich-Kwong, todo o resto se mantém igual ou análogo,
de forma que o resultado para a entalpia ideal calculada na questão anterior será reutilizada nesta.
O cálculo de entalpia residual foi feito a partir da equação de estado de Redlick-Kwong:

𝑅𝑇 𝑎
( 𝑉𝑉+ 𝑏 )
𝑅
𝑉 𝑎 𝐻 3𝑎
𝑃= − 𝑍= − = 𝑍 − 1− ln
𝑉 −𝑏 𝑉 (𝑉 +𝑏) √ 𝑇 𝑉 −𝑏 3
𝑅𝑇 3
2
𝑅 𝑇 (𝑉 + 𝑏)
2
2 𝑅𝑇 𝑏

Similar ao que acontece na questão anterior, a equação de estado de Redlich-Kwong utiliza as mesmas
regras de estado que a equação de Van der Waals:

𝜔𝑖 +𝜔 𝑗 𝑍 𝑐𝑖 + 𝑍 𝑐𝑗
𝜔 𝑖𝑗 = 𝑍 𝑐𝑖𝑗 =
2 2
𝑅 ∙ 𝑍 𝑐𝑖𝑗 ∙ 𝑇 𝑐𝑖𝑗
𝑃 𝑐𝑖𝑗 =
𝑉 𝑐𝑖𝑗

( )
3
√ 𝑉 𝑐𝑖 + √ 𝑉 𝑐𝑗
3 3

𝑇 𝑐𝑖𝑗= √𝑇 𝑐𝑖 ∙𝑇 𝑐𝑗 𝑉 𝑐𝑖𝑗 =
2
Os parâmetros “a” e “b” são calculados com os valores das fórmulas anteriormente mostradas:

0,42748∙ 𝑅 2 ∙ 𝑇 2, a=∑ ∑ ( 𝑦 𝑖 ∙ 𝑦 𝑗 ∙𝑎𝑚 )


5
𝑐𝑖𝑗
𝑎𝑚 = 𝑖𝑗
𝑖𝑗
𝑃 𝑐𝑖𝑗 𝑖=1 𝑗=1

𝑏𝑚 = 𝑖
0,08664 ∙ 𝑅 ∙ 𝑇 𝑐𝑖
𝑃 𝑐𝑖
𝑏=∑ (𝑦 𝑖 ∙ 𝑏𝑚 )𝑖
𝑖=1

Analisando a tabela B.1 são retirados os mesmos valores de temperatura e pressão críticas do propano
e pentano:
Propano: Pentano:

𝑐𝑚3 𝑏𝑎𝑟
𝑅 =83 , 14
𝑚𝑜𝑙𝐾
Por consequência de serem calculados da mesma forma, os parâmetros, com exceção de “a” e “b” são
iguais:
𝜔 𝑖𝑗 = (
0 , 152 0,202
0,202 0,252
𝑍 𝑐𝑖𝑗
)
=
0,273 0,270 (
0 , 276 0,273 𝑇 𝑐𝑖𝑗 =
)
3 69 , 8 416,324
416,324 468 ,7 ( )
𝑉 𝑐𝑖𝑗 =
( 2 00
252,298
252,298
313 ) 𝑃 𝑐𝑖𝑗 =
( 4 2,428
37,453
37,453
33,614 )
Calculando “am” e “bm”:

( )
8 8
𝑎𝑚𝑖𝑗
=
1 , 831 ∙10
2,790 ∙ 108
2,790 ∙10
4,181 ∙10 8
𝑏𝑚 = 𝑖 ( 6 2,706
100,183 )
Calculando “a” e “b”, considerando :

( 𝑐𝑚 3 )2 𝑏𝑎𝑟 √ 𝐾
8 𝑐𝑚
3
𝑎= 2,898 ∙ 10 𝑏=81,445
2
𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙
Redlich-Kwong - Ponto 1 Redlich-Kwong - Ponto 2
R = 83,14 R = 83,14
P = 27 P = 26,75
T = 423,15 T = 448,15
V = 902,183051 V = 1061,04431

a = 289811456 a = 289811455,9

b = 81,4445678 b = 81,44456785

Z = 0,6921031 Z = 0,761538877
Função objetivo Função objetivo
Fobj = 0,01139149 Fobj = 0,008117309
Entalpia/Entropia residual Entalpia/Entropia residual
Hr = -33258,54 Hr = -27531,6289

Calculando a entalpia real:

𝐽
∆ 𝐻 =3862,905
𝑚𝑜𝑙
7) Uma mistura equimolar de metano-etano-propano é descarregada por um compressor a 5500 kPa e
90 °C numa vazão de 1,4 kg/s. Sendo 30 m/s a máxima velocidade permitida, calcular o mínimo
diâmetro da tubulação para um escoamento seguro. Usar a equação de RK para considerar a não
idealidade da fase vapor.

𝑚
𝑣 =30
𝑠

𝑔
𝐹 𝑚=1400
𝑠
A questão informa a vazão mássica e a velocidade de escoamento, com os dados disponíveis é possível
calcular a vazão molar, e por consequência a vazão volumétrica, uma vez que é possível calcular o
volume pela equação de estado de Redlich-Kwong.
A relação entre fluxo volumétrico e velocidade de escoamento se dá por:
𝐹𝑣
=𝑣
𝐴𝑡

𝐹𝑣
𝐴𝑡 =
𝑣

Sabendo que a tubulação está em formato cilíndrico, a área da seção transversal se trata da área de um
círculo:

𝜋 2 𝐹𝑣
𝐷=
4 𝑣

4 𝐹𝑣
𝐷 2=
𝜋 𝑣

𝐷=

4 𝐹𝑣
𝜋 𝑣
Calculando o fluxo molar:
𝐹 𝑚=𝐹 𝑚 + 𝐹 𝑚 + 𝐹 𝑚
1 2 3

𝐹 𝑚=𝐹 𝑀 ∙ 𝑀𝑀 1 + 𝐹 𝑀 ∙ 𝑀𝑀 2 + 𝐹 𝑀 ∙ 𝑀𝑀 3
1 2 3

Como a mistura é equimolar, :


𝐹 𝑚=𝐹 𝑀 ∙ ( 𝑀𝑀 1+ 𝑀𝑀 2+ 𝑀𝑀 3 )
1

𝐹𝑚
𝐹𝑀 = 1
( 𝑀𝑀 1 + 𝑀𝑀 2 + 𝑀𝑀 3 )

Substituindo os valores:
𝑔
1400
𝑠
𝐹𝑀 = 1
𝑔
( 16 , 04 +30 , 07 +44 , 1 )
𝑚𝑜𝑙
𝑚𝑜𝑙
𝐹 𝑀 =15,519
1
𝑠
Para achar o fluxo volumétrico, é necessário calcular o volume, utilizando Redlich-Kwong:

𝑅𝑇 𝑎
( )
𝑅
𝑉 𝑎 𝐻 3𝑎 𝑉
𝑃= − 𝑍= − = 𝑍 − 1− ln
𝑉 −𝑏 𝑉 (𝑉 +𝑏) √ 𝑇 𝑉 −𝑏 3
𝑅𝑇 3
2
𝑉 +𝑏
𝑅 𝑇 (𝑉 + 𝑏)
2
2 𝑅𝑇 𝑏

A equação de estado de Redlich-Kwong, assim como a equação de van der Waals, possui as seguintes
regras de estado:

𝜔𝑖 +𝜔 𝑗 𝑍 𝑐𝑖 + 𝑍 𝑐𝑗
𝜔 𝑖𝑗 = 𝑍 𝑐𝑖𝑗 =
2 2
𝑅 ∙ 𝑍 𝑐𝑖𝑗 ∙ 𝑇 𝑐𝑖𝑗
𝑃 𝑐𝑖𝑗 =
𝑉 𝑐𝑖𝑗

( )
3
√ 𝑉 𝑐𝑖 + √ 𝑉 𝑐𝑗
3 3

𝑇 𝑐𝑖𝑗= √𝑇 𝑐𝑖 ∙𝑇 𝑐𝑗 𝑉 𝑐𝑖𝑗 =
2
Os parâmetros “a” e “b” são calculados com os valores das fórmulas anteriormente mostradas:

0,42748∙ 𝑅 2 ∙ 𝑇 2, a=∑ ∑ ( 𝑦 𝑖 ∙ 𝑦 𝑗 ∙𝑎𝑚 )


5
𝑐𝑖𝑗
𝑎𝑚 = 𝑖𝑗
𝑖𝑗
𝑃 𝑐𝑖𝑗 𝑖=1 𝑗=1

𝑏𝑚 = 𝑖
0,08664 ∙ 𝑅 ∙ 𝑇 𝑐𝑖
𝑃 𝑐𝑖
𝑏=∑ (𝑦 𝑖 ∙ 𝑏𝑚 )𝑖
𝑖=1

Analisando a tabela B.1 são retirados os valores de temperatura e pressão críticas do metano, etano e
propano:

Metano: Etano: Propano:

3
𝑐𝑚 𝑏𝑎𝑟
𝑅 =83 , 14
𝑚𝑜𝑙𝐾
Logo, as parâmetros com regra de mistura ficam da seguinte forma:

( ) ( )
0 , 012 0,056 0,082 0 , 286 0,282 0,281
𝜔 𝑖𝑗 = 0,056 0,1 0,126 𝑍 𝑐𝑖𝑗 = 0,282 0,279 0,278
0,082 0,126 0,152 0,281 0,278 0,276

( ) ( )
1 90 , 6 241,226 265,488 9 8 ,6 120,533 143,378
𝑇 𝑐𝑖𝑗 = 241,226 305 ,3 336,006 𝑉 𝑐𝑖𝑗 = 120,533 145 , 5 171,308
265,488 336,006 369 , 8 143,378 171,308 200

( )
4 5,964 47,005 43,259
𝑃 𝑐𝑖𝑗 = 47,005 48,672 45,253
43,259 45,253 42,428

Calculando “am” e “bm”:

( ) ( )
3 , 224 ∙ 107 5,681∙ 107 7,845 ∙ 107 4 3,070
𝑎𝑚 𝑖𝑗
= 5,681∙ 107 9,887 ∙10
7
1,351 ∙ 10
8
𝑏𝑚 = 65,124
𝑖

7,845 ∙10 7 1,351∙ 10 8 1,831 ∙ 108 90,470


Calculando “a” e “b”, considerando :

( 𝑐𝑚3 )2 𝑏𝑎𝑟 √ 𝐾
7 𝑐𝑚3
𝑎= 9,500 ∙ 10 𝑏=66,221
2
𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙

Redlich-Kwong
R = 83,14
P = 5,50E+01
T = 363,15
V = 469,93
a = 95004857,59
b = 66,22126165
Z = 0,856054818
Função objetivo
Fobj = 1,96133E-06

Logo, o volume é:
3 3
𝑐𝑚 −6 𝑚
𝑉 = 469 , 93 =469 , 93 ∙ 10
𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙
Como :
3
𝑚𝑜𝑙 −6 𝑚
𝐹 𝑣 =3 ∙ 15,519 ∙ 469 , 93 ∙ 10
𝑠 𝑚𝑜𝑙
−2 𝑚3
𝐹 𝑣 =2,188 ∙ 10
𝑠

Voltando à equação e sabendo que o diâmetro mínimo ocorre quando a velocidade máxima permitida é
atingida e vale :


3
− 2 𝑚
2,188 ∙ 10
4 𝑠
𝐷= ∙
𝜋 𝑚
30
𝑠

𝐷 = √ 9,286 ∙ 10− 4 𝑚2
− 2
𝐷 =3,047 ∙ 10 𝑚
8) Uma mistura equimolar de metano-etano-propano é descarregada por um compressor a 5500 kPa e
90 °C numa vazão de 1,4 kg/s. Sendo 30 m/s a máxima velocidade permitida, calcular o mínimo
diâmetro da tubulação para um escoamento seguro. Considerar a fase vapor ideal.

𝑚
𝑣 =30
𝑠

𝑔
𝐹 𝑚=1400
𝑠
A questão informa a vazão mássica e a velocidade de escoamento, com os dados disponíveis é possível
calcular a vazão molar, e por consequência a vazão volumétrica, uma vez que é possível calcular o
volume pela equação dos gases ideais.
A relação entre fluxo volumétrico e velocidade de escoamento se dá por:
𝐹𝑣
=𝑣
𝐴𝑡

𝐹𝑣
𝐴𝑡 =
𝑣

Sabendo que a tubulação está em formato cilíndrico, a área da seção transversal se trata da área de um
círculo:

𝜋 2 𝐹𝑣
𝐷=
4 𝑣

4 𝐹𝑣
𝐷 2=
𝜋 𝑣

𝐷=

4 𝐹𝑣
𝜋 𝑣
Calculando o fluxo molar:
𝐹 𝑚=𝐹 𝑚 + 𝐹 𝑚 + 𝐹 𝑚
1 2 3

𝐹 𝑚=𝐹 𝑀 ∙ 𝑀𝑀 1 + 𝐹 𝑀 ∙ 𝑀𝑀 2 + 𝐹 𝑀 ∙ 𝑀𝑀 3
1 2 3

Como a mistura é equimolar, :


𝐹 𝑚=𝐹 𝑀 ∙ ( 𝑀𝑀 1+ 𝑀𝑀 2+ 𝑀𝑀 3 )
1

𝐹𝑚
𝐹𝑀 = 1
( 𝑀𝑀 1 + 𝑀𝑀 2 + 𝑀𝑀 3 )

Substituindo os valores:
𝑔
1400
𝑠
𝐹𝑀 = 1
𝑔
( 16 , 04 +30 , 07 +44 , 1 )
𝑚𝑜𝑙
𝑚𝑜𝑙
𝐹 𝑀 =15,519
1
𝑠
Considerando a equação dos gases ideais:

𝑃𝑉 =𝑛𝑅𝑇
Dividindo ambos os lados pelo tempo:
𝑉 𝑛
𝑃 = 𝑅𝑇
𝑡 𝑡

𝑃 𝐹 𝑣 =𝐹 𝑀 𝑅𝑇

𝐹 𝑀 𝑅𝑇
𝐹 𝑣=
𝑃
Como (já calculado na questão 7):
𝑚𝑜𝑙 𝑐𝑚3 𝑏𝑎𝑟
3 ∙ 15,519 ∙ 83 , 14 ∙ 363 , 15 𝐾
𝑠 𝑚𝑜𝑙𝐾
𝐹 𝑣=
55 𝑏𝑎𝑟

3 3
𝑐𝑚 𝑚
𝐹 𝑣 =25557,500 = 2,556 ∙ 10 − 2
𝑠 𝑠
Voltando à equação e sabendo que o diâmetro mínimo ocorre quando a velocidade máxima permitida é
atingida e vale :


3
−2 𝑚
2 , 556 ∙ 10
4 𝑠
𝐷= ∙
𝜋 𝑚
30
𝑠

𝐷 = √ 1,085 ∙ 10 − 3 𝑚2

− 2
𝐷 =3,293 ∙ 10 𝑚
9) Calcular a carga térmica que opera com o objetivo de elevar a temperatura de uma
corrente equimolar de benzeno-tolueno de 25 °C e 1.5 bar para 85 °C e 1.3 bar. Nessas
condições, considerar a fase líquida ideal e usar como referência 25 °C e 1 bar.

Dados:

Como no sistema há duas espécies químicas, a carga térmica pode ser encontrado por:
Entalpias do benzeno e tolueno na corrente 1. Note que para esse corrente, a temperatura de
referência é igual à da corrente:
Entalpias do benzeno e tolueno na corrente 2. Os valores de A, B e C podem ser encontrados na
Tabela C.1 do Van Ness:
Assim:
10) Utilizando equações cúbicas, estime a fugacidade do isobutileno no estado gasoso a
(a) 280ºC e 20 bar; (b) 280ºC e 100 bar.

A equação cúbica utilizada para a resolução de ambos os itens (a) e (b) foi a equação de
Van der Walls:

Posto isso, para realizar a resolução da equação é necessário encontrar as constantes e


em seguida aplicar a equação no sistema de solver do Excel. As constantes podem ser
encontradas por:
Os valores de Tc e Pc podem ser encontrados na Tabela B.1 do Van Ness:

Dessa forma:

Os valores de a e b foram aplicados no solver do Excel. Os resultados obtidos para as


condições foram:
a)
Van der Waals (a)
R = 83,14
P = 20
T = 553,15
V = 1342,902183
a = 12731764,05
b = 108,576
Função objetivo
Fobj = -1,24307E-07

Isto é:
b)
Van der Waals (a)
R = 83,14
P = 100
T = 553,15
V = 812,2323404
a = 12731764,05
b = 108,576
Função objetivo
Fobj = -4,01141E-07

Isto é:
11) Para o sistema gasoso metano(1)/etano(2)/propano(3), estime a fugacidade e coeficiente de
fugacidade para os três componentes à t = 100°C, P = 35 bar, y1 = 0,21 e y2 = 0,43:

a) Através da aplicação da equação

b) Assumindo que a mistura é uma solução ideal

a) Primeiramente, são calculadas as regras de mistura considerando as três espécies

𝜔𝑖 +𝜔 𝑗 𝑍 𝑐𝑖 + 𝑍 𝑐𝑗
𝜔 𝑖𝑗 = 𝑍 𝑐𝑖𝑗 =
2 2
𝑅 ∙ 𝑍 𝑐𝑖𝑗 ∙ 𝑇 𝑐𝑖𝑗
𝑃 𝑐𝑖𝑗 =
𝑉 𝑐𝑖𝑗

( )
3
√3 𝑉 𝑐𝑖 + √3 𝑉 𝑐𝑗
𝑇 𝑐𝑖𝑗= √𝑇 𝑐𝑖 ∙𝑇 𝑐𝑗 𝑉 𝑐𝑖𝑗 =
2
Retirando valores da tabela B.1 do livro texto:

Metano: Etano: Propano:

3
𝑐𝑚 𝑏𝑎𝑟
𝑅 =83 , 14
𝑚𝑜𝑙𝐾
Obtemos o seguinte:

( ) ( )
0 , 012 0,056 0,082 0 , 286 0,282 0,281
𝜔 𝑖𝑗 = 0,056 0,1 0,126 𝑍 𝑐𝑖𝑗 = 0,282 0,279 0,278
0,082 0,126 0,152 0,281 0,278 0,276

( ) ( )
1 90 , 6 241,226 265,488 9 8 ,6 120,533 143,378
𝑇 𝑐𝑖𝑗 = 241,226 305 ,3 336,006 𝑉 𝑐𝑖𝑗 = 120,533 145 , 5 171,308
265,488 336,006 369 , 8 143,378 171,308 200

( )
4 5,964 47,005 43,259
𝑃 𝑐𝑖𝑗 = 47,005 48,672 45,253
43,259 45,253 42,428
Antes de utilizar a equação proposta, é preciso calcular o termo sigma, calculado com Bij, que por sua
vez é calculado pro B0 e B1:

0,422 𝑇 0,172
𝐵 0𝑖𝑗 =0,083 − 𝑇 𝑟= 𝐵 1𝑖𝑗 =0,139 −
𝑇𝑟
1, 6
𝑇𝑐 𝑇𝑟
4, 2

( )
1,958 1,547 1,406
𝑇 𝑟 = 1,547 1,222 1,111
1,406 1,111 1,009

( ) ( )
− 0,061 −0,127 −0,162 0,129 0,111 0,098
𝐵 0𝑖𝑗 = − 0,127 −0,223 − 0,274 𝐵 1𝑖𝑗 = 0,111 0,065 0,028
− 0,162 −0,274 − 0,333 0,098 0,028 − 0,027

Sabendo que Bij é dado por :

( )
−20,513 − 51,515 − 78,453
𝐵𝑖𝑗 = −51,515 − 112,959 − 166,838
−78,453 − 166,838 − 244,204
Sabendo que sigma é dado por :

( )
0 30,442 107,811
δ 𝑖𝑗 = 30,442 0 23,847
107,811 23,847 0

Aplicando os valores obtidos na equação :

( )
1,019
Φ= 0,881
0,775

Sabendo que a fugacidade é dada por :

( )
7,491
f = 13,254 𝑏𝑎𝑟
9,764
b) Para uma solução ideal, o coeficiente de fugacidade é dado por:
𝑃 𝑃𝑟 𝑘
𝑃𝑟=
𝑃𝑐
𝑙𝑛 Φ=
𝑇𝑟 𝑘𝑘
( 𝐵𝑘𝑘+ ω 𝑘𝑘 𝐵𝑘𝑘 )
0 1

( )
0,761 0,745 0,809
𝑃 𝑟 = 0,745 0,719 0,773
0,809 0,773 0,825

Substituindo os valores:

( )
0,977
Φ= 0 , 88
0,759

Sabendo que a fugacidade é dada por :

( )
7,182
f = 13,251 𝑏𝑎𝑟
9,569
12) Os dados na tabela abaixo mostram os valores experimentais de para a mistura líquida binária de
1,3-dioxano(1) e isooctano(2) à 298,15 K e 1 atm
X1 VE

0,02715 0,0875
0,09329 0,2656
0,1749 0,4174
0,3276 0,5345
0,40244 0,5317
0,56689 0,4211
0,63128 0,3471
0,66233 0,3217
0,69984 0,2764
0,72792 0,2529
0,77514 0,1907
0,79243 0,1781
0,82954 0,1384
0,86835 0,0984
0,93287 0,0376
0,98233 0,01

a) Determine, pelos dados numéricos, os valores dos parâmetros a, b e c na equação de correlação:

b) Determine, a partir dos valores do quesito anterior, o valor máximo de . Em qual valor de isso
acontece?

Determine, a partir dos valores do quesito (a), expressões para e . Prepare um plot para esses valores
vs .
a) Com o intuito de descobrir os valores dos parâmetros a, b e c, foi utilizado da ferramenta solver do
Excel, utilizando de Fobj, que é definido pela soma dos valores da coluna , que por sua vez é a diferença
entre o volume em excesso experimental e o ajustado, elevado ao quadrado.
VE VE (fit) erro^2

0,0875 0,088776 1,63E-06


0,2656 0,266557 9,15E-07
0,4174 0,417825 1,81E-07
0,5345 0,534218 7,95E-08
0,5317 0,528808 8,36E-06
0,4211 0,420203 8,05E-07
0,3471 0,354774 5,89E-05
0,3217 0,320844 7,33E-07
0,2764 0,278754 5,54E-06
0,2529 0,246953 3,54E-05
0,1907 0,194011 1,1E-05
0,1781 0,175073 9,16E-06
0,1384 0,135789 6,82E-06
0,0984 0,097418 9,63E-07
0,0376 0,042211 2,13E-05
0,01 0,009354 4,18E-07

Fobj = 1,62E-04

a = 3,447844

b = -3,20186

c = 0,244902
b) Nesse quesito, é preciso derivar a equação de volume em excesso:
𝐸 2
𝑉 = 𝑥 1 𝑥 2 (𝑎 +𝑏 𝑥1 +𝑐 𝑥 1)

Derivando:
𝐸
𝑑𝑉 2 3
=𝑎+ 2 ( 𝑏 − 𝑎 ) 𝑥1 + 3 ( 𝑐 −𝑏 ) 𝑥 1 − 4 𝑐 𝑥 1
𝑑 𝑥1

Utilizando de Fobj, com tendo seu valor mínimo:

dVE/dT = 2,19E-12

X1crit = 0,352773

Vecrit = 0,536286

É descoberto o ponto crítico da função proposta, para saber se é ponto de máximo ou mínimo, é
necessário saber a derivada segunda da função:
𝐸2
𝑑𝑉 ( ) ( ) 2
2
=2 𝑏 − 𝑎 + 6 𝑐 − 𝑏 𝑥 1 − 12𝑐 𝑥 1
𝑑 𝑥1
Substituindo o valor de fração molar crítico descoberto na derivada segunda:
X1max = 0,352773

Vemax = 0,536286

dVE2/d2t -6,36959

Como a derivada segunda no ponto crítico é um valor negativo, o ponto crítico é de fato um ponto de
máximo, fato esse que também é esboçado pelo plot .

VE (fit) x X1
0.6

0.5

0.4

0.3

0.2

0.1

0
5 9 9 6 4 9 8 3 4 2 4 3 4 5 7 3
2 71 932 174 327 024 668 312 623 998 279 751 924 295 683 328 823
0 0 . . 4 5 6 6 6 7 7 7 8 8 9 9
0. 0. 0 0 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0.
c) A partir da equação disponibilizada, é possível descobrir a equação de e :

𝑉𝑏𝐸 2 2
1 = ( 1− 𝑥 1 ) ( 𝑎+2 𝑏 𝑥 1 + 3 𝑐 𝑥1 )

𝑉𝑏𝐸 2 2
2 = ( 𝑥 1 ) ( 𝑎 − 𝑏 +2(𝑏 − 𝑐) 𝑥 1 +3 𝑐 𝑥 1 )

Substituindo valores da fração molar nas equações acima:

X1 VbE1 VbE2

0,02715 3,099131 0,004764


0,09329 2,348669 0,052331
0,1749 1,600065 0,16722
0,3276 0,646006 0,479754
0,40244 0,353407 0,646936
0,56689 0,010081 0,957004
0,63128 -0,04105 1,032451
0,66233 -0,05373 1,055561
0,69984 -0,06072 1,070249
0,72792 -0,06102 1,070897
0,77514 -0,05433 1,05009
0,79243 -0,05021 1,035118
0,82954 -0,03948 0,988732
0,86835 -0,02702 0,918185
0,93287 -0,0085 0,746944
0,98233 -0,00067 0,566395
Plotando o gráfico referente aos valores anteriores:

VbE x X1
VbE1 VbE2
3.5

2.5

1.5

0.5

0
5 9 9 6 4 9 8 3 4 2 4 3 4 5 7 3
2 71 932 174 327 024 668 312 623 998 279 751 924 295 683 328 823
-0.5.0
0 0.
0 0. 0 . 0 .4 0 .5 0 .6 0 .6 0 .6 0 .7 0 .7 0 .7 0 .8 0 .8 0 .9 0 .9

-1

-1.5
13) Para uma mistura equimolar em vapor de propano(1) e n-pentano(2) à 75°C = 348,15 K e 2 bar,
estime Z, e . O segundo coeficiente do virial, em é:

T (°C)
50 -331 -558 -980
75 -276 -466 -809
100 -235 -399 -684

A questão indica usar as seguintes equações:

𝑃𝑉 𝐵𝑃
𝑍= =1+
𝑅𝑇 𝑅𝑇

( )
𝑅
𝐻 𝑃 𝐵 𝑑𝐵
= −
𝑅𝑇 𝑅 𝑇 𝑑𝑇
𝑅
𝑆 𝑃 𝑑𝐵
=−
𝑅 𝑅 𝑑𝑇

𝐵= 𝑦 21 𝐵11 +2 𝑦 1 𝑦 2 𝐵12 + 𝑦 22 𝐵22


O cálculo do coeficiente do virial B à 75°C é:
2 2
𝐵=0 , 5 ∗ ( − 276 ) +2 ∗ 0 , 5 ∗0 ,5 ∗ ( − 466 ) + 0 ,5 ∗(− 809)
3 −1
𝐵=−504 ,25 𝑐𝑚 𝑚𝑜𝑙
Para calcular a entalpia residual, é necessário primeiramente obter , que por sua vez é calculado usando
, com o auxílio do programa OriginLab, foram plotados gráficos de , e versus T obtendo , e :

Equation y = a + b*x
Plot B12 -700
-400 Weight No Weighting
-250
Intercept -1581,45033 ±
Slope 3,18 ± 0,28868
Residual Sum o 104,16667
0,9959 -800
-450 Pearson's r
R-Square (COD 0,99183
B11

B22
Adj. R-Square 0,98365
B12

Equation y = a + b*x
Equation y = a + b*x Plot B22
-300
Plot B11 -900 Weight No Weighting
W eight No W eighting -500 -2885,38133 ± 18
Intercept
Intercept -949,11467 ± 56,377
Slope 5,92 ± 0,53116
Slope 1,92 ± 0,16166
Residual Sum of Squa 32,66667 Residual Sum of 352,66667
Pearson's r 0,99647 Pearson's r 0,996
-1000
R-Square (COD) 0,99296 -550 R-Square (COD) 0,99201
Adj. R-Square 0,98592 Adj. R-Square 0,98403
-350
320 325 330 335 340 345 350 355 360 365 370 375 320 325 330 335 340 345 350 355 360 365 370 375
320 325 330 335 340 345 350 355 360 365 370 375
T T
T
Logo, , e é :

Derivando em relação a T:

𝑑 𝐵 11
=1 , 92 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 −1 𝐾 −1
𝑑𝑇
𝑑 𝐵 12
=3 ,18 𝑐𝑚 3 𝑚𝑜𝑙− 1 𝐾 −1
𝑑𝑇
𝑑 𝐵 22
=5 , 92𝑐𝑚 3 𝑚𝑜𝑙− 1 𝐾 −1
𝑑𝑇
Considerando que:

𝑑𝐵 𝑑𝐵𝑖𝑗
=∑ ∑ 𝑦 𝑦
𝑑𝑇 𝑖=1 𝑗=1 𝑖 𝑗 𝑑𝑇
𝑑𝐵 2 𝑑 𝐵11 𝑑 𝐵12 2 𝑑 𝐵22
= 𝑦1 +2 𝑦 1 𝑦 2 + 𝑦2
𝑑𝑇 𝑑𝑇 𝑑𝑇 𝑑𝑇

Logo:
𝑑𝐵 2 2
=0 ,5 ∗ 1 ,92+ 2∗ 0 , 5 ∗ 0 , 5∗ 3 , 18+ 0 , 5 ∗ 5 , 92
𝑑𝑇
𝑑𝐵
=3 ,55 𝑐𝑚 3 𝑚𝑜𝑙− 1 𝐾 −1
𝑑𝑇

Calculando Z:
𝐵𝑃
𝑍 =1+
𝑅𝑇
−504 ,25 ∗ 2
𝑍 =1+
83 , 14 ∗ 348 , 15
𝑍 =0,965
Calculando a entalpia residual:

( )
𝑅
𝐻 𝑃 𝐵 𝑑𝐵
= −
𝑅𝑇 𝑅 𝑇 𝑑𝑇

( )
𝑅
𝐻 2 − 504 , 25
= − 3 , 55
𝑅𝑇 83 ,14 38 , 15
𝑅
𝐻 =𝑅𝑇 ∗(− 0,120)
𝑅 −1
𝐻 =−347,342 𝐽 ∗𝑚𝑜𝑙
Calculando a entropia residual:
𝑅
𝑆 𝑃 𝑑𝐵
=−
𝑅 𝑅 𝑑𝑇
𝑅
𝑆 2
=− ∗ 3 , 55
𝑅 83 ,14
𝑅 −2
𝑆 = 𝑅 ∗(− 8,540 ∗10 )

𝑅 −1 −1
𝑆 =− 0,710 𝐽 ∗𝑚𝑜𝑙 ∗ 𝐾
14) Usando dados do problema anterior, determine e como funções da composição para uma mistura
de vapor binária de propano(1) e n-pentano(2) à 75°C e 2 bar. Plote os resultados em um mesmo gráfico
em um único gráfico.

Utilizando dados da questão anterior:

𝐵=
( −− 276
466
− 466
− 809 ) 3
𝑐𝑚 𝑚𝑜𝑙
−1

Para a plotagem do gráfico, foram utilizados as seguintes equações:

𝑃
𝑙𝑛 Φ 1 ( 𝑦 1 ) =
𝑅𝑇
( 𝐵11 + ( 1− 𝑦 1 ) ∗ ( 2 𝐵12 − 𝐵11 − 𝐵22 ) )
2

𝑃
𝑙𝑛 Φ 2 ( 𝑦 1 ) =
𝑅𝑇
( 𝐵22 + ( 𝑦 1 ) ∗ ( 2 𝐵12 − 𝐵11 − 𝐵22 ) )
2
Substituindo os valores obtidos na questão anterior nas equações mostradas e :

phi1
phi2
0,990
Y1 phi1 phi2 0,985
0 0,99154 0,94563
0,980
0,1 0,98955 0,94573
0,2 0,98777 0,94603 0,975
0,3 0,98621 0,94654 Plotando phi1 e phi2 versus y1: 0,970

phi1
0,4 0,98485 0,94724
0,5 0,98371 0,94814 0,965

0,6 0,98277 0,94924 0,960


0,7 0,98204 0,95055
0,955
0,8 0,98153 0,95205
0,9 0,98121 0,95377 0,950
1 0,98111 0,95568 0,945

0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
Y1
15) A variação de volume de mistura ( para o sistema etanol(1)/metil butil éter(2) à 25°C é dada pela seguinte
equação:

∆ 𝑉 =𝑥1 𝑥 2 [ −1,026 +0,0220( 𝑥 1 − 𝑥2 )]

Dado que e , qual volume de mistura é formado quando de espécie pura 1 é misturado com da espécie 2 à
25°C? Qual seria o volume se uma solução ideal fosse formada?

A questão também disponibiliza o volume em , assim podendo calcular o número de mols de cada espécie e
por conseguinte a fração molar de cada um na solução.
Como o volume da espécie 1 é e da espécie 2 é :

750 750
𝑛1= = =12,792𝑚𝑜𝑙𝑠
𝑉 1 58 ,63

1500 1500
𝑛2 = = =12,663 𝑚𝑜𝑙𝑠
𝑉2 118 , 46

Logo, a fração molar das espécies 1 e 2 é:

𝑛1 12,792
𝑥1 = = =0,503
𝑛 1+ 𝑛2 12,792+ 12,663

𝑛2 12,663
𝑥 2= = = 0,497
𝑛1+ 𝑛2 12,792+12,663
O volume ideal de uma solução é calculada da seguinte forma:

𝑉 =∑ 𝑥𝑖 𝑉 𝑖
𝑖𝑑

𝑖=1

Logo:

𝑖𝑑
𝑉 =0,503 ∗58 ,63 +0,497 ∗ 118 , 46

𝑉 𝑖𝑑 =88,366 𝑐𝑚 3 𝑚𝑜𝑙− 1=2249,357 𝑐𝑚 3

Já o volume em excesso foi calculado utilizando da fórmula disponibilizada pela questão:

𝐸
𝑉 = 𝑥 1 𝑥 2 [− 1,026+ 0,0220( 𝑥 1 − 𝑥 2)]

𝐸
𝑉 = 0,503 ∗0,497 [ −1,026+ 0,0220( 0,503 −0,497 )]

𝐸 3 −1 3
𝑉 =− 0,256 𝑐𝑚 𝑚𝑜𝑙 =−6,516 𝑐𝑚
Como o volume real é calculado como:

𝐸 𝑖𝑑
𝑉 =𝑉 +𝑉

𝑉 =𝑉 + ∑ 𝑥 𝑖 𝑉 𝑖
𝐸

𝑖=1

Então:

3 −1
𝑉 =(− 0,256+ 88,366)𝑐𝑚 𝑚𝑜𝑙

3 −1 3
𝑉 =88,110 𝑐𝑚 𝑚𝑜𝑙 =2242,840 𝑐𝑚
16) Se ácido sulfúrico () puro à 300 K é adicionado adiabaticamente em água líquida pura à 300 K para
formar uma solução com 40% em massa de ácido sulfúrico, qual a temperatura final da solução?

A figura 12.17 (mostrada acima) da 7ª ed. do livro texto foi utilizada para a realização da atual questão
A temperatura da solução é de 300 K,
sendo essa aproximadamente 80°F

Analisando o gráfico para % = 0%:

Analisando o gráfico para % = 100%:

Considerando a equação:
𝑄=𝑂
Voltando novamente à figura e
localizando o ponto de interseção de
entalpia igual a 30,8 Btu/lbm e
porcentagem de ácido sulfúrico de 40%:

Com os dados dessa figura é incerto


saber precisamente a temperatura da
solução, mas é fato de que a solução
tem temperatura maior que 200°F =
93,333°C
17) O que segue é uma série de dados VLE para o sistema acetona(1)/metanol(2) à 55°C:

P X1 Y1
68,728 0 0
72,278 0,0287 0,0647
75,279 0,057 0,1295
77,524 0,0858 0,1848
78,951 0,1046 0,219
82,528 0,1452 0,2694
86,762 0,2173 0,3633
90,088 0,2787 0,4184
93,206 0,3579 0,4779
95,017 0,405 0,5135
96,365 0,448 0,5512
97,646 0,5052 0,5844
98,462 0,5432 0,6174
99,811 0,6332 0,6772
99,95 0,6605 0,6926
100,278 0,6945 0,7124
100,467 0,7327 0,7383
100,999 0,7752 0,7729
101,059 0,7922 0,7876
99,877 0,908 0,8959
99,799 0,9448 0,9336
96,885 1 1

a) Baseando os cálculos na equação , encontrar os valores dos parâmetros da equação de Margules


que providenciam o melhor ajuste do com os dados.

b) Repetir o quesito (a) para a equação de Van Laar.


a) Para o cálculo de e , é necessário primeiramente calcular os valores de pressão de saturação para a acetona
e o metanol, utilizando a equação de Antoine:

𝑠𝑎𝑡 𝐵
ln 𝑃 ( 𝐾𝑃𝑎)= 𝐴−
𝑇 (° 𝐶)+ 𝐶

Utilizando dados da tabela B.2 do livro texto, obtemos:

Logo, substituindo os valores:


Logo, substituindo valores de , , e na equação , é possível calcular e , e por consequência, e :

1,005731 0,005714
1,675502 0,516113 1,018478 0,018309
1,758673 0,56456 1,016902 0,01676
1,716988 0,540572 1,011596 0,011529
1,699756 0,530484 1,007719 0,00769
1,574522 0,453952 1,032202 0,031694
1,491597 0,399848 1,032802 0,032276
1,390715 0,329818 1,062976 0,061072
1,279781 0,246689 1,109029 0,103485
1,238806 0,214148 1,136882 0,128289
1,219177 0,198176 1,146519 0,13673
1,161496 0,149709 1,200185 0,182476
1,150779 0,140439 1,206801 0,187973
1,097668 0,093188 1,285377 0,251052
1,077727 0,074854 1,324326 0,280904
1,057727 0,056123 1,381438 0,323125
1,04099 0,040172 1,439383 0,364214
1,035483 0,034868 1,49309 0,400848
1,033147 0,03261 1,511583 0,413157
1,013341 0,013253 1,653775 0,503061
1,01406 0,013962 1,756723 0,56345
0,996261 -0,00375
Agora é possível calcular pela equação:
𝐸
𝐺
= 𝑋 1 𝑙𝑛γ 1 + 𝑋 2 𝑙𝑛 γ 2
𝑅𝑇
Equação essa que será comparada com a equação de margules:
𝐺𝐸
( 𝑓𝑖𝑡)=( 𝐴21 𝑋 1 + 𝐴12 𝑋 2) 𝑋 1 𝑋 2
𝑅𝑇
Calculando :
0,032596
0,047985
0,056921
0,062374
0,093006
0,112149
0,135972
0,154738
0,163062
0,164258
0,165922
0,162152
0,151092
0,144808
0,137692
0,126789
0,11714
0,111688
0,058315
0,044294
Agora é utilizado da Função objetivo, com auxílio da ferramenta solver do Excel, com a finalidade de
calcular e , por meio da diferença entre e , logo:

0,032596 0,019411 1,74E-04


0,047985 0,037337 1,13E-04
0,056921 0,05435 6,61E-06
0,062374 0,064791 5,84E-06 Margules
0,093006 0,085561 5,54E-05
0.18
0,112149 0,116513 1,90E-05
0,135972 0,136975 1,01E-06 0.16
0,154738 0,155499 5,80E-07 0.14
0,163062 0,162378 4,68E-07 0.12
0,164258 0,166002 3,04E-06
0,165922 0,166945 1,05E-06 0.1

GE/RT
0,162152 0,165154 9,01E-06 0.08
0,151092 0,153338 5,04E-06 0.06
0,144808 0,147679 8,24E-06
0.04
0,137692 0,139299 2,58E-06
0,126789 0,128138 1,82E-06 0.02
0,11714 0,113573 1,27E-05 0
0,111688 0,107119 2,09E-05 87 57 58 46 52 73 87 79 05 48 52 32 32 05 45 27 52 22 08 48
.02 0.0 .08 .10 .14 .21 .27 .35 0.4 0.4 .50 .54 .63 .66 .69 .73 .77 .79 0.9 .94
0,058315 0,05378 2,06E-05 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0,044294 0,033461 1,17E-04
X1
Fobj = 5,79E-04
Ge/RT GE/RT(fit)
A21 = 0,6383

A12 = 0,69803
b) Para essa etapa da questão, a única diferença se dá no fato de que será usada a equação de van
Laar ao invés da equação de Margules para o cálculo de :

𝐺
𝐸
𝐴 ′ 12 𝐴 ′ 21
( 𝑓𝑖𝑡 )=
𝑅𝑇 𝐴 ′ 12 𝑋 1 + 𝐴 ′ 21 𝑋 2
Reutilizando todos os outros valores, obtém-se:

0,032596 0,019492 1,72E-04


0,047985 0,037478 1,10E-04
0,056921 0,054536 5,69E-06
0,062374 0,064998 6,89E-06 Van Laar
0,093006 0,085793 5,20E-05
0,112149 0,11674 2,11E-05 0.18
0,135972 0,13716 1,41E-06 0.16
0,154738 0,155605 7,52E-07 0.14
0,163062 0,162432 3,97E-07 0.12
0,164258 0,16601 3,07E-06 0.1
0,165922 0,166898 9,52E-07

GE/RT
0.08
0,162152 0,165076 8,55E-06
0,151092 0,153213 4,50E-06 0.06
0,144808 0,147547 7,50E-06 0.04
0,137692 0,139163 2,17E-06 0.02
0,126789 0,128005 1,48E-06 0
0,11714 0,11345 1,36E-05 87 57 58 46 52 73 87 79 05 48 52 32 32 05 45 27 52 22 08 48
.02 0.0 .08 .10 .14 .21 .27 .35 0.4 0.4 .50 .54 .63 .66 .69 .73 .77 .79 0.9 .94
0,111688 0,107002 2,20E-05 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0,058315 0,053725 2,11E-05
x1
0,044294 0,033429 1,18E-04

Fobj = 5,73E-04 GE/RT GE/RT (fit)

A’12 = 0,701211

A’21 = 0,637779
18) Dados VLE para éter metil-terc-butílico(1)/diclorometano(2) à 308,15 K são as seguintes:
P X1 Y1

85,265 0 0
83,402 0,033 0,0141
82,202 0,0579 0,0253
80,481 0,0924 0,0416
76,719 0,1665 0,0804
72,422 0,2482 0,1314
68,005 0,3322 0,1975
65,096 0,388 0,2457
59,651 0,5036 0,3686
56,833 0,5749 0,4564
53,689 0,6736 0,5882
51,62 0,7676 0,7176
50,455 0,8476 0,8238
49,926 0,9093 0,9002
49,72 0,9529 0,9502
49,624 1 1

Os dados são devidamente correlacionados pela equação de três parâmetros de Margules:

𝐺𝐸
=( 𝐴21 𝑋 1 + 𝐴12 𝑋 2 − 𝐶 𝑋 1 𝑋 2 ) 𝑋 1 𝑋 2
𝑅𝑇
Essa equação implica as seguinte expressões:
2 2
𝑙𝑛 γ 1 =𝑥 2 [ 𝐴 12 + 2∗ ( 𝐴 21 − 𝐴12 − 𝐶 ) ∗ 𝑥 1+ 3 𝐶 𝑥 1 ]
2 2
𝑙𝑛 γ 2 = 𝑥1 [ 𝐴 21 +2 ∗ ( 𝐴 12 − 𝐴 21 − 𝐶 ) ∗ 𝑥 2 +3 𝐶 𝑥 2]

a) Baseando os cálculos na equação , ache os valores dos parâmetros , e C que providenciam o melhor
ajuste para para os dados.

b) Plote gráficos , e vs , mostrando as correlações e valores experimentais.

a) Para o cálculo de e , é necessário primeiramente calcular os valores de pressão de saturação para o


MTBE e o diclorometano utilizando a equação de Antoine, entretanto, o livro texto não possui esses
dados para o MTBE, por isso foi utilizada outra forma da equação de Antoine, encontrada no artigo
“Vapor Pressures of Methyl tert-Butyl Ether, Ethyl tert-Butyl Ether, Isopropyl tert-Butyl Ether, tert-Amyl
Methyl Ether, and tert-Amyl Ethyl Ether” (M. A. Krähenbühl, J. Gmehling):

𝑠𝑎𝑡 𝐵 𝑠𝑎𝑡 𝐵
ln 𝑃 ( 𝐾𝑃𝑎)= 𝐴− l 𝑜𝑔 𝑃 ( 𝐾𝑃𝑎 )= 𝐴+
𝑇 (° 𝐶)+ 𝐶 𝑇 ( 𝐾 )+ 𝐶
Utilizando dados da tabela B.2 do livro texto e do artigo pesquisado, obtemos:

Logo, substituindo os valores, tomando o devido cuidado em diferenciar as equações e constantes:


Logo, substituindo valores de , , e na equação , é possível calcular e , e por consequência, e :

γ1 Ln(γ1) γ2 Ln(γ2)

0,717161 -0,33245 0,995181079 -0,00483


0,722869 -0,32453 0,995349492 -0,00466
0,729205 -0,3158 0,994637741 -0,00538
0,745555 -0,29363 0,99063928 -0,0094
0,771612 -0,25927 0,979280869 -0,02094
0,813661 -0,20621 0,956442187 -0,04453
0,829589 -0,18683 0,939001403 -0,06294
0,878663 -0,12935 0,887993498 -0,11879
0,908007 -0,0965 0,85056631 -0,16185
0,943503 -0,05816 0,792758231 -0,23224
0,971182 -0,02924 0,734117913 -0,30909
0,986893 -0,01319 0,68272279 -0,38167
0,994704 -0,00531 0,642938273 -0,44171
0,997778 -0,00222 0,61526018 -0,48571
Agora é possível calcular pela equação:
𝐸
𝐺
= 𝑋 1 𝑙𝑛γ 1 + 𝑋 2 𝑙𝑛 γ 2
𝑅𝑇
Equação essa que será comparada com a equação de margules:
𝐸
𝐺
¿
𝑅𝑇
Calculando :

-0,01564
-0,02318
-0,03406
-0,05673
-0,08009
-0,09824
-0,11101
-0,12411
-0,12428
-0,11498
-0,09428
-0,06935
-0,04489
-0,025
Agora é utilizado da Função objetivo, com auxílio da ferramenta solver do Excel, com a finalidade de
calcular e C, por meio da diferença entre e , logo:

GE/RT GE/RT(fit) erro^2

-0,01564 -0,01204 1,3E-05


-0,02318 -0,02097 4,9E-06
-0,03406 -0,03305 1,01E-06
-0,05673 -0,05748 5,66E-07
-0,08009 -0,08115 1,13E-06
-0,09824 -0,10088 6,95E-06
-0,11101 -0,11091 9,62E-09
-0,12411 -0,12261 2,24E-06
-0,12428 -0,12305 1,52E-06
-0,11498 -0,11426 5,07E-07
-0,09428 -0,09512 7,05E-07
-0,06935 -0,07017 6,66E-07
-0,04489 -0,04536 2,16E-07
-0,025 -0,02487 1,48E-08

A12 = -0,3675

A21 = -0,5584

C = 0,107393

Fobj = 3,34E-05
b) Para esse quesito, primeiramente foi calculado e por meio das equações disponibilizadas,
resultando em:
GE/x1x2RT(fit) Ln(γ1)(fit) Ln(γ2)(fit) GE/x1x2RT

-0,00038 -0,36172 -1,04E-04 -0,0005

-0,00114 -0,35587 -3,86E-04 -0,00126

-0,00277 -0,34586 -1,21E-03 -0,00286

-0,00798 -0,31811 -5,42E-03 -0,00787

-0,01514 -0,28019 -1,54E-02 -0,01494

-0,02238 -0,23642 -3,35E-02 -0,02179

-0,02634 -0,20618 -5,05E-02 -0,02636

-0,03065 -0,14446 -1,00E-01 -0,03103

-0,03007 -0,10915 -1,42E-01 -0,03037

-0,02512 -0,06639 -2,13E-01 -0,02528

-0,01697 -0,03433 -2,96E-01 -0,01682

-0,00906 -0,0149 -3,78E-01 -0,00896

-0,00374 -0,00529 -4,47E-01 -0,0037

-0,00112 -0,00143 -4,99E-01 -0,00112


Plotando esse dados e em função de X1, obtém-se:

GE/X1X2RT x X1
0 Ln(γ1) x X1
33 79 924 665 482 322 388 036 749 736 676 476 093 529
-0.005 0.0 .05 0 1 2 3 0. 0.5 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 0.9
0 0. 0. 0. 0. 0
3 9 4 5 2 2 8 6 9 6 6 6 3 9 1
-0.01 -0.05 .03 57 92 66 48 32 .38 03 74 73 67 47 09 52
0 0.0 0.0 0.1 0.2 0.3 0 0.5 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 0.9
GE/X1X2RT

-0.1
-0.015
-0.15

Ln(γ1)
-0.02 -0.2
-0.025 -0.25
-0.3
-0.03
-0.35
-0.035 -0.4

X1 X1

GE/X1X2RT GE/X1X2RT (fit) Ln(γ1) Ln(γ1) (fit)

Ln(γ2) x X1
0
33 79 24 65 82 22 88 36 49 36 76 76 93 29
-0.1 0.0 0.05 0.09 0.16 0.24 0.33 0.3 0.50 0.57 0.67 0.76 0.84 0.90 0.95

-0.2
Ln(γ2)

-0.3

-0.4

-0.5

-0.6

X1

Ln(γ2) Ln(γ2) (fit)

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