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Serviço Público Federal

Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Apostila de Práticas de Laboratório


Hidráulica II

ORGANIZADORES
Dr. Fábio Veríssimo Gonçalves
Dr. Jhonatan Barbosa da Silva
Me. Moacir Muniz Pereira Júnior
Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Sumário
1 Levantamento de Rugosidade Relativa e Perda de Carga Distribuída em Tubulações............... 4
1.1 Objetivos do Experimento................................................................................................... 4
1.2 Apresentação do Aparato Experimental ............................................................................. 4
1.3 Procedimentos Experimentais ............................................................................................ 5
1.4 Cálculos Requeridos ............................................................................................................ 6
2 Pitometria.................................................................................................................................... 8
2.1 Relevância do Ensaio ........................................................................................................... 8
2.2 Objetivos do Experimento................................................................................................... 8
2.3 Apresentação do Aparato Experimental ............................................................................. 8
2.4 Procedimentos Experimentais ............................................................................................ 8
2.5 Cálculos Requeridos .......................................................................................................... 11
3 Perda de Carga Localizada......................................................................................................... 13
3.1 Relevância do Ensaio ......................................................................................................... 13
3.2 Objetivo do Experimento .................................................................................................. 13
3.3 Apresentação do Aparato Experimental ........................................................................... 13
3.4 Procedimento Experimental ............................................................................................. 13
3.5 Cálculos Requeridos .......................................................................................................... 14
3.6 Análises e Conclusões ....................................................................................................... 14
4 Sistemas Elevatórios.................................................................................................................. 15
4.1 Apresentação do Aparato Experimental ........................................................................... 15
4.2 Procedimento Experimental ............................................................................................. 15
4.3 Cálculos Requeridos .......................................................................................................... 15
4.4 Análises e Conclusões ....................................................................................................... 17
5 BOCAIS E ORIFÍCIOS ................................................................................................................... 18
5.1 Relevância do Ensaio ......................................................................................................... 18
5.2 Objetivo do Experimento .................................................................................................. 18
5.3 Apresentação do Aparato Experimental ........................................................................... 18
5.4 Procedimento Experimental ............................................................................................. 18
5.5 Cálculos Requeridos .......................................................................................................... 19

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5.6 Análises e Conclusões ....................................................................................................... 19


6 Visualização de Escoamentos Livres Em Canais ........................................................................ 20
6.1 Objetivos ........................................................................................................................... 20
6.2 Fundamentos Teóricos ...................................................................................................... 20
6.3 Montagem ......................................................................................................................... 20
6.4 Metodologia do ensaio ..................................................................................................... 20
6.4.1 Preparações do sistema ............................................................................................ 20
6.5 Dados e interpretação ....................................................................................................... 21
6.6 Conclusão .......................................................................................................................... 21
7 Ensaio de Ressalto Hidráulico ................................................................................................... 22
7.1 Relevância do Ensaio ......................................................................................................... 22
7.2 Objetivo do Experimento .................................................................................................. 22
7.3 Apresentação do Aparato Experimental ........................................................................... 22
7.4 Procedimento Experimental ............................................................................................. 22
7.5 Cálculos Requeridos .......................................................................................................... 23
8 Ensaio de Elevação do Nível de Fundo ...................................................................................... 24
8.1 Relevância do Ensaio ......................................................................................................... 24
8.2 Objetivo do Experimento .................................................................................................. 24
8.3 Apresentação do Aparato Experimental ........................................................................... 24
8.4 Procedimento Experimental ............................................................................................. 24
8.5 Cálculos Requeridos .......................................................................................................... 25
9. Ensaio de Técnicas de Medição de Vazões em Canais .............................................................. 26
9.1 Relevância do Ensaio ......................................................................................................... 26
9.2 Objetivo do Experimento .................................................................................................. 26
9.3 Apresentação do Aparato Experimental ........................................................................... 26
9.4 Procedimento Experimental ............................................................................................. 26
9.5 Cálculos Requeridos .......................................................................................................... 27

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1 Levantamento de Rugosidade Relativa e Perda de Carga


Distribuída em Tubulações

1.1 Objetivos do Experimento

O ensaio consiste em detectar a característica de cada tubulação (/D) rugosidade


relativa. Através das medições de deflexões entre pontos das tubulações e conhecendo-se
as respectivas vazões associadas, será possível estimar a rugosidade relativa associada a
cada tubulação e observar para diferentes condições de vazão a perda de carga/energia
resultante em tubulações de trechos retos.

1.2 Apresentação do Aparato Experimental

Será utilizada para esse ensaio experimental uma bancada que consiste em um circuito
hidráulico fechado onde o escoamento pressurizado pode ser criado. A bancada consiste
de:

• Conjunto motor-bomba;
• Conexões hidráulicas tais como Tês, Curvas, Válvulas e Registros;
• Medidor de vazão (placa de orifício);
• Manômetros diferenciais em “U”;
• Medidor de pressão.

A vazão no sistema é regulada por meio de uma válvula situada à montante do


orifício de medição de vazão. A placa de orifício foi previamente calibrada para, em
sabendo-se a diferença de pressão através do mesmo, seja possível determinar-se a vazão
do sistema. A equação da placa orifício:

𝑄 = 𝐶𝑞 . 𝐴𝑑 . √2𝑔 △ 𝐻𝑚
4. 𝑄
𝑅𝑒 =
𝜋. 𝐷. 𝑉
𝑅𝑒
( 4 +3,99)
𝐶𝑞 = 0,4776. (0,6893) 10 + 0,6752
onde Q é a vazão, Cq é constante de ajuste, Ad é área reduzida da placa de orifício (45%
da área de Seção transversal da tubulação da placa de orifício), g é a aceleração da
gravidade, △H é a diferença dos diferenciais de pressão, Re é número de Reynolds, D é o
diâmetro.

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1.3 Procedimentos Experimentais

1. Ligar o motor do módulo ICAM. Feche todos os registros para não ocorrer o
vazamento de mercúrio dos manômetros diferenciais.
2. Conectar as mangueiras da maleta para medição de diferencial de pressão (Maleta
de parâmetros hidráulicos, Modelo LAMON) no medidor de orifício, para a medição
da vazão. Evitar a admissão de ar nas mangueiras. Pode-se também utilizar o
quadro de manômetros para leitura de deflexões.
3. Conectar as mangueiras nos pontos das tubulações lisa e rugosa onde há interesse
em medir as pressões. Evitar a admissão de ar.
4. Abrir o registro do circuito para permitir a passagem de água pelo circuito. Abra
somente um registro (ou da tubulação rugosa ou da tubulação lisa).
5. Fazer a leitura em cada uma das colunas dos manômetros diferenciais e da maleta
para medição de diferencial de pressão (Maleta de parâmetros hidráulicos),
reportando também o erro associado a cada uma das leituras.
6. Variar a vazão do sistema e repetir o procedimento acima até o total preenchimento
da tabela de dados experimentais.
7. Reportar na folha de coleta de dados quaisquer observações dignas de relevância
no transcurso do ensaio.
8. A planilha de coleta de dados devem ser as que estão no item 1.4.

Figura 1 - Ilustração da situação que ocorrerá no laboratório

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MALETA MANÔMETRO 1
ABERTURA △Hm H1 H2 △H
1
2
3
Tabela 1 – Dados de leitura.

MALETA MANÔMETRO 2
ABERTURA △Hm H1 H2 △H
1
2
3
Tabela 2 – Dados de leitura.

9. Medir os diâmetros das tubulações (D1, D2 e D3) e a distância entre os


pontos (L).
1.4 Cálculos Requeridos

As partes individuais de cada um dos alunos devem ser estruturadas da forma


abaixo descrita. Cada aluno deverá encontrar os caminhos para fazer os cálculos, e para
esses valores considerar a propagação de erros:
1. Vazões correspondentes para abertura do registro (três posições).
2. Cálculo da área da secção da placa de orifício;
3. Velocidade relacionada às vazões encontradas;
4. Re encontrado para determinada vazão;
5. Encontrar Cq e repetir os cálculos acima para três posições até convergir o valor
adotado de Cq;

△H (mmca) Cq adotado Q (l/s) V (m/s) Re Cq calculado

Obs: valores observados apenas na maleta LAMON, tubulação de maior diâmetro.


6. Cálculo de velocidade da tubulação em estudo para a referida vazão
encontrada na tabela anterior;
7. Cálculo do número de Reynolds (Re);
8. Encontrar o valor da perda de carga hp;
9. Calcular f;

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10. Estimar /D, característico de cada tubulação, com Re e f já encontrados.

Tubo
Q (l/s) Q (m³/s) v (m/s) Rey hp f /D
Rugoso

Posição 1

Posição 2

Posição 3

Tubo Liso Q (l/s) Q (m³/s) v (m/s) Rey hp f /D

Posição 1

Posição 2

Posição 3

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2 Pitometria

2.1 Relevância do Ensaio

2.2 Objetivos do Experimento

O objetivo desse ensaio é estimar a vazão que passa na tubulação através da deflexão
obtida com o uso de um tubo Pitot e uma maleta de diferencial de pressão.
Desenvolver a capacidade do aluno no manuseio de equipamentos de campo, tais como o
cálibre e tubo Pitot, trabalhando com os dados obtidos aprendidos na aula teórica.

2.3 Apresentação do Aparato Experimental

Será utilizada para esse ensaio experimental uma bancada que consiste em um circuito
hidráulico fechado onde a velocidade do escoamento pode ser modificada. A bancada
consiste de:

• Conjunto motor-bomba;
• Conexões hidráulicas tais como Tês, Curvas, Válvulas e Registros;
• Tap (fixo na Tubulação);
• Cálibre ou Galgador;
• Magueiras de conexão rápida;
• Tubo Pitot;
• Medidor de Deflexão (maleta);

A velocidade no sistema é regulada por meio de uma válvula situada à jusante do


orifício de medição de vazão. Sabendo-se a diferença de pressão em diferentes pontos da
tubulação, torna-se possível determinar a vazão do sistema.

2.4 Procedimentos Experimentais

Simular tubulação em carga.


Se a bomba não estiver em funcionamento, será necessário realizar a escorva da
tubulação (retirada de ar).

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1. Ligar a torneira, enchendo de água a tubulação para retirada do ar.


2. Fechar a válvula final.
3. Conferir a pressão da tubulação, para garantir a ausência de ar.
4. Ligar a bomba.
5. Abrir a válvula.

Medir diâmetro da tubulação com cálibre e a projeção do tap na tubulação.


1. Após a tubulação em carga, rosquear o cálibre no Tap.
2. Alinhar o cálibre com a tubulação (haste paralela com o fluxo da água).
3. Abrir o Tap (é necessário o auxílio de uma chave).
4. Soltar o parafuso de fixação da haste e inserir o cálibre na tubulação, até sentir que
o gancho encostou no fundo.
5. Marcar com o índice, apertando manualmente o parafuso de fixação.
6. Subir parcialmente a haste (até o meio da tubulação) e abrir totalmente o gancho
(180º).
7. Subir totalmente a haste até sentir que o gancho encostou na tubulação.
8. Medir a distância na haste desde o corpo do cálibre até índice fixado anteriormente.
Esta medida é a distância de tubo a tubo (Acrescentando a esta medida 20 mm
referente ao comprimento do gancho, obtém-se o diâmetro real da tubulação).
9. Descer parcialmente a haste, e fechar parcialmente o gancho (90º).
10. Subir totalmente a haste até sentir que o gancho encostou na borda do Tap.
11. Medir a distância na haste desde o corpo do cálibre até índice. Esta medida é a
distância de tubo a Tap (Obtém-se a medida da projeção do Tap na tubulação
fazendo a diferença entre a primeira e a segunda medida realizada).
12. Fechar totalmente o gancho e subir totalmente a haste.
13. Fechar o Tap e remover o cálibre.

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Obter a diferença de pressão ao longo da tubulação utilizando o Pitot e maleta.

1. Rosquear a base do tubo Pitot no Tap.


2. Alinhar o tubo Pitot com a tubulação.
3. Conectar as mangueiras aos tubos de transmissão do Pitot com os estranguladores
fechados, uma mangueira a montante e a outra a jusante.
4. Conectar a outra extremidade da mangueira presa a montante no ponto alto da
maleta, e a mangueira presa à jusante no ponto baixo.
5. Abrir o Tap.
6. Soltar o parafuso de fixação da haste e introduzi-la com os tips fechados até o fundo
da tubulação, tomando cuidado para que os mesmos não sofram impacto na parede
do tubo.
7. Marcar com o índice, apertando manualmente o parafuso de fixação. Subir
levemente a haste (até o meio da tubulação) e abrir os tips.
8. Retirar o ar da maleta, abrindo as válvulas na diagonal.
9. Zerar a maleta.
10. Após a maleta zerada, dividir o diâmetro nominal da tubulação por 10.
11. Descer o tubo Pitot até o fundo da tubulação.
12. Medir a deflexão obtida na maleta, anotando na tabela 1 como ponto zero.
13. Deslocar a haste do Pitot em D/10.
14. Medir a deflexão obtida na maleta, anotando na planilha como ponto D/10.
15. Deslocar a haste do Pitot em D/10
16. Medir a deflexão na maleta, anotando na planilha como ponto 2 x D/10.
17. Repetir os passos 33 e 34 até o fim de curso da haste do Pitot.

Posição
△H(mmh2o)
Tabela 2 – Dados de leitura.

18. Após anotados todos os pontos, levar a haste até o centro da tubulação.
19. Fechar os tips e subir totalmente a haste.
20. Fechar o tap.

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21. Retirar o tubo Pitot e guardar todo aparato.

2.5 Cálculos Requeridos

As partes individuais de cada um dos alunos devem ser estruturadas da forma


abaixo descrita. Cada aluno deverá encontrar os caminhos para fazer os cálculos, e para
esses valores considerar a propagação de erros:
1. Traçar a curva de velocidade

2. Calcular o fator de velocidade - Fv


∑ √𝐻 1
𝐹𝑣 = 10
×
√𝐻𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑙

3. Calcular a constante pitométrica – 𝑘𝑒𝑝

𝐾𝑒𝑝 = 𝐶𝑑 𝑥 𝐶𝑝𝑟𝑜𝑗 𝑥 𝑆𝑐 𝑥 𝐹𝑉𝑚é𝑑𝑖𝑜

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Onde:
𝐾𝑒𝑝 =Constante da estação pitométrica

𝐶𝑑 =Correção do diâmetro
𝐶𝑝𝑟𝑜𝑗 = Correção pela projeção do Tap

𝑆𝑐 = Área corrigida
𝐹𝑉𝑚é𝑑𝑖𝑜 = Fator de velocidade médio

4. Calcular a velocidade central – Vcentral

𝑉𝑇 = √2𝑔𝐻

𝑉𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑙 = (0,8762 − 0,0274 × log VT) × VT

𝑉𝑇 = velocidade teórica
𝑔= aceleração da gravidade local
𝐻 = deflexão da maleta em metros
𝑉𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑙 = velocidade em metros/segundo

5. Calcular a vazão - Q

𝑄 = 𝑉𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑙 × 𝐾𝑒𝑝

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3 Perda de Carga Localizada

3.1 Relevância do Ensaio

3.2 Objetivo do Experimento

O objetivo principal desta prática é estimar a perda de carga devido as duas singularidades
sobre diferentes vazões.

3.3 Apresentação do Aparato Experimental

Será utilizada para esse ensaio experimental uma bancada que consiste em um circuito
hidráulico fechado onde o escoamento pressurizado pode ser criado. A bancada consiste
de:

• Conjunto motor-bomba;
• Conexões hidráulicas tais como Tês, Curvas e Registros;
• Três maletas Lamonzinho, e uma maleta Lamon;
• Tubo de Pitot;
• Uma tubulação de diâmetro 100 milímetros;
Conhecendo-se as cotas altimétricas aplica-se a equação da energia entre os pontos e com
isso, estima-se a perda de carga total entre estes dois pontos utilizando:

𝑃1 𝑉1 2 𝑃2 𝑉2 2
+ + 𝑍1 − ℎ𝑝 = + + 𝑍2
λ 2𝑔 λ 2𝑔
3.4 Procedimento Experimental

1. Faz-se escorva da tubulação. Depois de escorvada a tubulação, liga-se a


bomba;
2. No ponto 1, 2 e 4 será colocado uma maleta Lamonzinho;
3. Insere-se o tubo de Pitot no centro da tubulação (ponto 3);
4. Escorva-se as mangueiras das maletas Lamonzinho e Lamon;
5. Levantamento das cotas altimétricas;
6. Variar 5 (cinco) vezes os valores de vazão para calcular novos valores de perdas
de carga.

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3.5 Cálculos Requeridos

Os relatórios individuais de cada um dos alunos devem conter os métodos para obtenção
de cada item abaixo descrito:
1. Perda de carga total experimental (entre P1 e P4);
2. Perda de carga localizada experimental (entre P1 e P2);
3. Perda de carga distribuida experimental (entre P2 e P4);
4. A perda de carga localizada experimental entre P1 e P2 é exata? Explique.
5. Determinar a vazão para cada valor de abertura de registro (P3).
6. Calcular a perda de carga localizada para cada curva longa 90° (entre P1 e P2)
– pela expressão h =Le*J ;
7. Pela fórmula da perda de carga localizada (fórmula teórica) determinar o fator
de atrito da tubulação de ferro fundido. Explique as diferenças;
8. Desenhar a linha de Energia do Experimento para cada valor de vazão (entre os
pontos 1 e 4), explique a diferença;
9. Determinar a % de perda de carga localizada e distribuida (entre P1 e P2).

3.6 Análises e Conclusões

1. Definir perda de carga distribuída e a perda de carga localizada.


2. Introduzir os conceitos de Linha Piezométrica, Linha de Energia e Exemplificar
a perda localizada.

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4 Sistemas Elevatórios

4.1 Apresentação do Aparato Experimental


Será utilizada para esse ensaio experimental uma bancada que consiste em um
circuito hidráulico fechado. A bancada consiste de:

• Conjunto motor-bomba;
• Conexões hidráulicas tais como Tês, Curvas e Registros, Transdutores de pressão,
Válvulas Solenóides;
• Uma tubulação de diâmetro 2” (polegadas);
• Supervisório Lenhs com sensores medidores.

4.2 Procedimento Experimental


1. Liga-se a bomba, com o registro todo aberto fazendo a rotação da bomba variar de
1000 a 3500 rpm;
2. Controlam-se os valores de vazão no supervisório, para os valores de rotação da
bomba;
3. Liga-se a bomba em partida direta;
4. Controla-se as vazões fazendo as mesmas variarem de 20,40,60,80 e 0% da vazão
total (registro todo fechado). Anotar os valores dos pares: pressão de sucção e
recalque para essas vazões.

4.3 Cálculos Requeridos


Curva do Sistema:
1. Obtêm-se as vazões pelo supervisório para cada rotação da bomba;
2. Obtêm-se as pressões de sução e recalque do sistema;

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Dados:

Poteativa Poteaparente Potereativa Fator de


Vazão
RPM Hs (mca) Hr (mca) (w) (KVA) (KVAR) Potência
(l/s)
(FP)
1000
1500
2000
2500
3000
3500

Curva da bomba
1. Obter as vazões pelo supervisório, controlando a abertura do registro manual;
2. Obter as pressões de sucção e de recalque;
3. Variar a vazão da bomba para 80%, 60%, 40%, 20% e sem vazão ajustando o
registro manualmente sempre anotando os valores necessários. Faça gráficos.

% Poteativa Poteaparente Potereativa Fator de


Vazão Hsuc Hrec
Vazão (w) (KVA) (KVAR) Potência
(l/s) (mca) (mca)
(FP)
100%
80%
60%
40%
20%
0

4.4 Gráficos e análises

1. Traçar a curva do sistema apresentando equação;


2. Traçar a curva da bomba e a curva de rendimento da bomba apresentando suas
equações;
3. Plotar para o ensaio: curva do sistema estudado e da bomba, e estimar o ponto de
funcionamento da bomba no sistema;

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4. Traçar as curvas de potências x vazão e Fator de Potência x vazão para as


situações estudadas;
5. Estimar as potências hidráulicas e o rendimento do conjunto motor bomba.

4.5 Análises e Conclusões


1. Explicar resumidamente o que é curva do sistema.
2. Explicar qual a importância de localizar o ponto de funcionamento de uma bomba.
3. Analisar e comentar o comportamento das variáveis elétricas para o ensaio (curva
da bomba e curva do sistema) conforme as variações de vazão da bomba.

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5 BOCAIS E ORIFÍCIOS

5.1 Relevância do Ensaio

5.2 Objetivo do Experimento


Usando um orifício de parede delgada e um bocal, obter experimentalmente os
coeficientes de velocidade, vazão e contração e comparar os valores obtidos com aqueles
previstos em teoria.

5.3 Apresentação do Aparato Experimental


O aparato experimental consiste em uma bancada genérica composta por:
1. Reservatório elevado onde água é acumulada com ponto na parede lateral para
engate de diferentes orifícios;
2. Diferentes tipos de orifícios e bocais;
3. Tanque inferior para acúmulo momentâneo da água que passa pelo orifício;
4. Cuba de medição de plástico em vaso comunicante com o reservatório superior
tendo régua linimétrica para medir variação de altura, com precisão de 0.1 mm;
5. Roldana ligada a uma manivela a abertura do escoamento no bocal;
6. Bomba centrífuga que realimenta o circuito hidráulico.

5.4 Procedimento Experimental


1. Medir as dimensões dos orifícios e bocais a serem utilizados no ensaio;
2. Acionar a bomba d'água do equipamento, tampando a saída de água pelo orifício
ou bocal para que o nível de água se estabilize mais rapidamente;
3. Após estabilização, ler o nível da água do reservatório quando iniciar as medições,
antes e depois das medições em 3 cm, registrando o mesmo na planilha de coleta
(notar que a leitura deve ser feita na parte inferior do menisco);
4. Medir no momento determinado a distância que o jato alcança no ponto em que ele
tocar o chão (x) e medir a altura até o bocal (Y) que será fixa;
5. Conhecendo o valor da área da base do reservatório de onde sairá o jato, calcular
a vazão pelo método volumétrico, medindo o intervalo de tempo em que a água
causa uma determinada diferença de nível na cuba de medição;
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6. Trocar o orifício ou o bocal por outro e repetir o procedimento acima.

5.5 Cálculos Requeridos


Os relatórios individuais de cada um dos alunos devem ser estruturados da forma abaixo
descrita:
1. Velocidades medidas e teoricamente esperadas para cada carga dos orifícios e
bocais - cálculo do CV (coeficiente de velocidade) pelo método direto;
2. Vazões medidas e teoricamente esperadas para cada carga dos orifícios e bocais
- cálculo do CQ (coeficiente de vazão) método volumétrico;
3. Com os valores anteriormente obtidos obter o valor de CC (coeficiente de
contração);
4. Analisar os resultados experimentais obtidos e como estes se comparam com as
previsões teóricas (valores tabelados dos três coeficientes para os bocais e
orifícios);
5. Analisar qual a precisão dos resultados obtidos em termos dos erros
experimentais (erro relativo).

5.6 Análises e Conclusões


1. Análise das principais fontes de imprecisão no ensaio?;
2. Há alguma restrição na aplicação dos valores tabelados dos coeficientes CV;CQ e
CC para orifícios com as dimensões daqueles utilizados no ensaio? Porque?;
3. Sugerir melhorias para o ensaio, procedimentos, etc.

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6 Visualização de Escoamentos Livres Em Canais

6.1 Objetivos

Demonstração do comportamento de escoamentos de água, com superfície


livre. Visualização dos regimes fluvial e torrencial, e do ressalto hidráulico.

6.2 Fundamentos Teóricos

O escoamento em canais ocorre de diversas maneiras, podendo ser classificado


como permanente ou variável, e ainda, como uniforme ou não uniforme.
No escoamento uniforme tem-se a vazão constante e a mesma profundidade em
toda a extensão do canal. Quando o escoamento ocorre com baixa velocidade, tal que
uma perturbação pode caminhar para montante, tem-se regime fluvial: nestas
condições o escoamento é afetado pelas condições de jusante. Tem-se regime
torrencial quando a velocidade é alta o suficiente para arrastar qualquer perturbação
para jusante impedindo que o escoamento seja afetado pelas condições de jusante.
Os regimes fluvial e torrencial são caracterizados pelo número de Froude (F)
definido por:
F= v²/gy
Para o regime fluvial tem-se Froude menor do que um, e maior do que um para
o torrencial. O número de Froude igual a unidade define o escoamento crítico.
Sob certas condições, um escoamento torrencial muda repentinamente para um
escoamento fluvial, com consequente alteração da superfície líquida para um nível mais
elevado. Este fenômeno é denominado ressalto hidráulico e, devido às perdas que ele
provoca é um dispositivo muito eficiente para dissipação de energia.

6.3 Montagem

Para a demonstração visada nessa prática, deverá ser montado, na canaleta, o


vertedor de parede espessa. Ele deve ser preso sobre a quarta tomada de pressão.
Tratando-se de demonstração, não serão obtidos dados numéricos.

6.4 Metodologia do ensaio

6.4.1 Preparações do sistema


1. Fechar todos os registros e todas as tomadas de pressão. Abaixar completamente
a comporta de saída da canaleta.
2. Acionar a bomba hidráulica. Abrir o registro de alimentação da canaleta,
regulando-o para obter-se, na canaleta, um escoamento com profundidade de
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aproximadamente dez centímetros. Nestas condições é obtido a montante do


vertedor um escoamento fluvial e a jusante um escoamento torrencial. Os regimes
podem ser reconhecidos provocando-se uma perturbação na superfície líquida por
meio de uma ponta metálica.
3. O ressalto hidráulico é facilmente conseguido nesta situação. É apenas necessário
levantar gradualmente a comporta de saída. Verifica-se que o escoamento sobre o
vertedor não é modificado pelo levantamento da comporta até que o ressalto atinja
o vertedor eliminando o escoamento torrencial. Nesta situação é visualizado o
abaixamento da superfície livre, provocado pela presença do vertedor no fundo do
canal.

6.5 Dados e interpretação

Esta demonstração não visa dados numéricos. Ela mostra diversas formas
de escoamento permitindo uma discussão sobre a causa do estabelecimento de
cada regime.

6.6 Conclusão

A prática mostra diversos regimes do encontro, e as condições necessárias para obtê-


los. Ilustra, também, uma técnica de reconhecimento dos regimes estabelecidos.
Este relatório consiste em descrever cada um dos escoamentos desenvolvidos no
canal de escoamento livre em laboratório, classificando-os.

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7 Ensaio de Ressalto Hidráulico

7.1 Relevância do Ensaio


Este ensaio trata de escoamento em superfície livre, dessa vez abrangendo escoamentos
rapidamente variados e suas características. Vários conceitos fundamentais para a
hidráulica de canais são vistos neste ensaio, tais como regimes de escoamento subcríticos
e supercríticos, energia específica, conservação de momento linear e ressalto hidráulico.
Esse é provavelmente o ensaio com maior extensão da disciplina.

7.2 Objetivo do Experimento


Criar o fenômeno de ressalto hidráulico ou salto hidráulico, em um canal de
declividade variável.

7.3 Apresentação do Aparato Experimental


O aparato experimental consiste em uma bancada composta por:

1. Reservatório inferior onde água é acumulada e recalcada pelo conjunto


motor bomba até o canal;
2. Placa de orifício para medição de vazão pelo canal;
3. Canal de declividade variável;
4. Comporta de jusante para criar a elevação brusca do nível da água;
5. Nônio ou Vernier para medição das alturas conjugadas;
6. Bomba centrífuga que realimenta o circuito hidráulico.

7.4 Procedimento Experimental


1. Conectar um par de mangueiras ao quadro de manômetros e a placa de
orifício;
2. Acionar o conjunto motor-bomba e abrir o registro que direciona água ao
canal de medição;
3. Ajustar o desnível no manômetro para situação de ressalto hidráulico;
4. Ajustar a elevação de comporta no fim do canal para situação de ressalto
hidráulico;

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5. Rebaixar o canal para (3) três diferentes declividades, estabelecendo regime


Torrencial a montante e Fluvial a jusante
6. Posicione o Vernier/Nônio para medir alturas conjugadas;

7.5 Cálculos Requeridos


Os relatórios individuais de cada um dos alunos devem ser estruturados da forma abaixo
descrita:

1. Estimar a Vazão e a vazão unitária ou vazão específica;


2. Estimar as áreas molhadas de escoamento superficial;
3. Estimar as velocidades médias no escoamento torrencial e fluvial;
4. Estimar as Energias Específicas;
5. Estimar Força Específica no escoamento torrencial e fluvial;
6. Estimar o Froude de montante e Jusante;
7. Fazer o gráfico de E x y (Hipérbole de Bakhmeteff – Curva de Energia
Específica);
8. Fazer a relação de Y2/Y1 (fórmula teórica) e prática;
9. Determinar Perdas de carga no ressalto hidráulico usando formulação
teórica e prática;
10. Calcular a Eficiência do Ressalto Hidráulico;
11. Classificar o tipo de Ressalto hidráulico criado no experimento;
12. Fazer uma introdução sobre o tema Ressalto Hidráulico.

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8 Ensaio de Elevação do Nível de Fundo

8.1 Relevância do Ensaio


Este ensaio trata de escoamento em superfície livre. Vários conceitos fundamentais para a
hidráulica de canais são vistos neste ensaio, tais como regimes de escoamento subcríticos
e supercríticos, energia específica.

8.2 Objetivo do Experimento


Criar uma elevação do nível de fundo em um canal de declividade variável.
Acompanhar a mudança de um regime subcrítico para um subcrítico, supercrítico para
supercrítico e subcrítico para supercrítico e identificar as respectivas alturas conjugadas da
mudança de regime.

8.3 Apresentação do Aparato Experimental

O aparato experimental consiste em uma bancada composta por:


1. Reservatório inferior onde água é acumulada e recalcada pelo conjunto motor
bomba até o canal;
2. Placa de oríficio para medição de vazão pelo canal;
3. Canal de declividade variável;
4. Vertedor retangular (anteparo de elevação de nível de fundo);
5. Nônio ou Vernier para medição das alturas conjugadas;
6. Comporta elevada no final do canal;
7. Bomba centrífuga que realimenta o circuito hidráulico.
8.4 Procedimento Experimental

1. Conectar um par de mangueiras ao quadro de manômetros e a placa de orifício;


2. Acionar o conjunto motor-bomba e abrir o registro que direciona água ao canal de
medição;
3. Ajustar a comporta no final do canal;
4. Dispor o anteparo que cria a elevação de nível de fundo, meio do canal;
5. Ajustar uma vazão, regulando o registro de manobra;
6. Rebaixar o canal para (2) duas diferentes declividades;
Nota: Para uma das declividades a comporta no final do canal será retirada.
7. Posicione o Vernier/Nônio para medir alturas conjugadas (y1, y2 e y3);

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8.5 Cálculos Requeridos

Os relatórios individuais de cada um dos alunos devem ser estruturados da forma abaixo
descrita:
1. Estimar a Vazão e a vazão unitária ou vazão específica;
2. Estimar as áreas molhadas de escoamento superfícial;
3. Estimar as velocidades médias em cada situação de escoamento;
4. Estimar as Energias Específicas de Montante, Meio e Jusante;
5. Estimar o Froude de Montante, Meio e Jusante;
6. Plotar gráficos de y x E (Hipérbole de Bakhmeteff – Curva de Energia Específica)
para cada uma das situações de escoamento, explicando graficamente o que
acontece em cada situação;
7. O que é altura crítica? Qual é seu valor experimental e teórico?
8. Fazer uma introdução definindo Elevação de Nível de Fundo.

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9. Ensaio de Técnicas de Medição de Vazões em Canais

9.1 Relevância do Ensaio


Um canal aberto é um conduíte em que o líquido flui com uma superfície livre sujeita à
pressão atmosférica. A vazão é causada pela inclinação do canal e a superfície do líquido.
A solução exata dos problemas de vazão a canal aberto é difícil e depende de muitos dados
experimentais que devem cobrir uma grande variedade de condições.

9.2 Objetivo do Experimento


Medir a vazão em um canal utilizando vertedores, molinete, técnica do flutuador,
caixa calibrada e aplicando a equação de Manning.

9.3 Apresentação do Aparato Experimental


O aparato experimental consiste em uma bancada composta por:
1. Reservatório inferior onde água é acumulada e recalcada pelo conjunto motor
bomba até o canal;
2. Vertedor triangular, retangular com contrações e circular para medição de vazão
pelo canal;
3. Canal de declividade fixa;
4. Reservatório calibrado no final do canal;
5. Molinete para medição de velocidade na seção de escoamento;
6. Garrafa de água com ¾ de água;
7. Bomba centrífuga que realimenta o circuito hidráulico.

9.4 Procedimento Experimental


1. Ligar o conjunto motor-bomba para recalque de água do reservatório inferior;
2. Acoplar primeiramente o vertedor triangular no final do canal;
3. Abrir o registro do canal para regular três valores de nível para medição de vazão;
4. Ajustar o molinete a certa profundidade para medição de velocidade;
5. Medir a velocidade do escoamento utilizando uma garrafa d’água em um trecho do
canal;
6. Medir o nível de água no reservatório calibrado;
7. Repetir o procedimento acima para os vertedores retangular com contrações e
vertedor circular;
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8. Medir a declividade do canal.

9.5 Cálculos Requeridos


Os relatórios individuais de cada um dos alunos devem ser estruturados da forma abaixo
descrita:
1. Estimar as vazões medidas por cada vertedor;
2. Estimar as vazões pela técnica do flutuador;
3. Estimar as vazões pela técnica do molinete;
4. Estimar as vazões pela técnica de volumetria (caixa calibrada);
5. Estimar as vazões utilizando a equação de Manning;
6. Comparar os valores de vazões estimados por cada técnica.
7. Faça um comentário sobre cada técnica utilizada para estimar as vazões. Descreva
a melhor técnica para determinar vazão no ensaio.
8. Uma determinada técnica acima foi aplicada de maneira incorreta. Determine e
explique porque esta técnica está incorreta, considerando o regime de escoamento
do canal.

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