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UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
Brasília / DF
2015
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Brasília / DF
2015
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Isaac Newton
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RESUMO
LISTA DE SIGLAS
CC – Crânio-Caudal
ECG - Eletrocardiograma
Kgf – Quilograma-força
Kv - Quilovoltagem
MLO – Médio-Lateral-Oblíquo
NR – Norma Regulamentadora
RT – Responsável Técnico
USG – Ultrassonografia
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... .......
6
2 OBJETIVOS......................................................................................................... 8......
4 MAMOGRAFIA.......................................................................................................
12
6 ATIVIDADES REALIZADAS.......................................................................................
41
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................
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REFERÊNCIAS..............................................................................................................
60
ANEXOS........................................................................................................................
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PLANILHAS DE AVALIAÇÃO.......................................................................................
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6
1 INTRODUÇÃO
O estágio realizado no Hospital Municipal Dr. José Borba feito sob supervisão
de profissional habilitado e relatado neste trabalho foi dividido em imagenologia no
campo de realização de USG com Doppler e também na área de mamografia,
preparando o paciente para o exame de diagnóstico por imagem além de atuar na
orientação do paciente, de seus familiares e/ou cuidadores sempre se atentando ao
cuidado com a biossegurança. (CBO-MTE, 2002).
2 OBJETIVOS
[...]
4 MAMOGRAFIA
Os filmes utilizados são filmes do tamanho 18x24 com seu respectivo chassi,
sempre se identificando os exames realizados com marcadores de chumbo,
contendo as iniciais da paciente e a data do exame, sendo esses mesmos filmes
revelados em processadora automática modelo MX2 da marca Macrotec (Fig. 4).
2 Paciente de frente para o receptor, com a cabeça virada para o lado oposto
ao exame; quadrantes externos, pode-se tracionar a parte lateral da mama,
antes de aplicar a compressão.
Fazendo isso estará o técnico contribuindo para que essa mulher, não fique
tensa e relaxe a musculatura na realização do exame, o que o tornara
menos incomodo e doloroso. (SILVA et al, 2012)
Foi percebido que a diferença básica que ocorre nas incidências de rotina
durante a realização do exame de mamografia é que na incidência CC o feixe é
direcionado em linha reta de cima para baixo (da cabeça para os pés) e na
incidência MLO basicamente o feixe é direcionado obliquamente no sentido do
ombro contrário em direção à mama que se deseja visualizar no exame (Fig. 7).
Vale salientar que ao final desta etapa do estágio curricular obrigatório fiquei
bastante satisfeita com os conhecimentos a mim repassados e que durante o
aprendizado fiquei conhecendo mais um método de diagnóstico por imagem na
subespecialidade de radiodiagnóstico.
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A USG é uma técnica médica, não invasiva, usada para reproduzir imagens
dinâmicas – observadas em tempo real – dos órgãos internos, tecidos, rede vascular
e fluxo sanguíneo; auxiliando, complementando e interagindo com outras
especialidades médicas.
É um método que não utiliza nenhum tipo de radiação e não apresenta efeitos
colaterais, sendo que existem as USG realizadas somente com imagens produzidas
em escalas de cinza (USG convencional – modo B) e também as realizadas com
uma técnica em que se produz uma imagem onde os vasos são visualizados de
forma colorida, distinguindo-se veias de artérias, fluxo, calibre, etc. É o efeito
Doppler (modo Color).
para detecção de varizes, tromboses em vasos profundos, que mesmo para ele a
USG com Doppler ainda estava em fase de adaptação, visto que o mesmo
executava somente técnicas de USG convencional no modo B (escala de cinzas).
Rede DICOM
Visualização panorâmica;
Doppler de tecido
Transdutor Convexo
Transdutor Linear
Sem compressão
:
Fonte: Serviço de USG HMJB
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Vale salientar que ao final desta etapa do estágio curricular obrigatório fiquei
bastante satisfeita com os conhecimentos a mim repassados e que durante o
aprendizado fiquei conhecendo mais um método de diagnóstico por imagem na
subespecialidade de radiodiagnóstico.
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6 ATIVIDADES REALIZADAS
Chamada;
Anotação em folha de produtividade diária;
Escolha do filme adequado;
Identificação no filme;
Posicionamento do chassis na gaveta bucky;
Posicionamento da paciente na incidência desejada e compressão;
Escolha da técnica adequada e disparo;
Retirada do chassi da gaveta;
Revelação do filme em processadora automática na câmcara escuta;
Recarregamento do chassis;
Retira do filme da processadora;
Conferência da qualidade da imagem no negatoscópio;
Envelopamento identificado para envio ao médico radiologista para laudo;
Liberação da paciente;
Chamada do próximo paciente.
MAMÓGRAFO:
PROCESSADORA:
Manutenção Semanal:
Limpeza completa retirada dos rolos e lavagem com esponja tipo 3M e sabão
neutro;
Lavar o interior da processadora com esponja tipo 3M e sabão neutro;
Montar as partes da processadora que foram removidas e limpas, encher o
tanque de lavagem e ligar a processadora.
Manutenção diária:
a. Pela manhã:
a.c. – Passar dois filmes “velados/perdidos” e um filme virgem por último com o
objetivo de garantir que a processadora não está causando artefatos de imagem
ou marcas de rolo.
b – No final do expediente:
CHASSIS E ÉCRANS:
Cada chassi deverá ser identificado com a data do início de uso. A limpeza
dos écrans deve ser realizada diariamente (e sempre que for necessária), com
auxílio de compressa cirúrgica limpa e seca.
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____________________
1 Rotina adaptada de Magalhães, 2010.
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Tal posição vai de encontro com o CONTER, que elenca em sua resolução de
nº 02/2012, artigo 2º a caracterização do exame de ultrassonografia como
procedimento realizado pelo tecnólogo em radiologia, sendo a mesma sub-área no
setor de diagnóstico por imagem tratado no inciso I do art. 1º da Lei 7.394/85.
A sala de exames também não apresenta anexa uma câmara clara, ficando
na própria sala de exames um negatoscópio onde a profissional analisa a qualidade
da imagem produzida e envelopa identificando os exames para envio para o médico
radiologista para realização dos respectivos laudos médico.
Tal conceito fica claro citando alguns autores como Flor (2011) que definem
imagenologia como um conjunto de métodos que usa a imagem como meio de
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Portanto, pode ser perceber que a radiologia é mais do que uma simples
profissão, que vai além do “produzir imagens” para diagnóstico médico, por isso
então a capacitação cada vez maior dos profissionais que dela farão uso, criando-se
então a figura do Tecnólogo em Radiologia, profissional de nível superior, com
formação técnico-científica além do técnico em radiologia, profissional que até bem
pouco tempo era praticamente o único responsável nesta área pela produção de
imagens.
Para Dimenstein e Netto (2002) os raios X têm seu uso em radiologia voltado
para fins diagnósticos, assim como a radioterapia para o tratamento de certas
doenças e por isso a importância de que a correta manipulação dos aparelhos e
equipamentos utilizados seja uma constante preocupação por parte do profissional
que o utiliza.
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mais uma vez nota-se que o escopo da formação do profissional das técnicas
radiológicas vai além de formar um profissional que “aperte botões” como tantos
leigos possam acreditar e que em se tratando de radiologia existem regras, métodos
e técnicas radiológicas, devendo o profissional trabalhar interdisciplinarmente com
outras equipes e outros profissionais, tornando então qualquer procedimento muito
mais seguro para os seres humanos, animais e o meio ambiente.
REFERÊNCIAS
ABC.MED.BR, 2012. Doppler: como é este exame? Para que serve?. Disponível
em: <http://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/327855/doppler-como-e-
este-exame-para-que-serve.htm>. Acesso em: 06 ago. 2015.
<http://cadu-radioterapia-inca.blogspot.com.br/2011/02/o-mundo-da-radiologia-e-
importancia-dos.html>. Acesso em: 28 ago. 2015.
CARVALHO, Cibele Figueira. CHAMMAS, Maria Cristina. CERRI, Giobanni Guido.
Princípios físicos do Doppler em ultra-sonografia. Ciência Rural, Santa Maria, v.
38, n. 3, p. 872-879, mai-jun, 2008.
CBO-MTE. Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e
Emprego. Disponível em: <http://www.mtecbo.gov. br/ cbo site/ pages/
pesquisas/BuscaPorCodigo.jsf;jsessionid=1ojxt8rKurFFXaCSEOHdoi1z.slave17:mte-
233-cbo-01>. Acesso em: 04 ago. 2015.
CFM – Conselho Federação de Medicina. Resolução de nº 1.361 de 09 de
dezembro de 1992. Disponível em: < http://www.portalmedico. org.br/ resolucoes/ C
FM/1992/1361_1992.htm>. Acesso em: 04 set. 2015.
LIMA. João José Pedroso. Técnicas de diagnóstico com raios-X. 2.a Ed. Coimbra:
IUC, 2009.
LORAD, A Hologic Company. Manual do operador - sistemas de Mamografia M-
IV. 2. ed. 2001.
SILVA, Cleoneide Pontes da, et al. Mamografia um toque pela vida. TCC
apresentado à Escola Técnica Sequencial no curso Técnico em Radiologia. São
Paulo: 2012. Disponível em: <http://playmagem.com.br/mamografia/mamografia_tcc
.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2015.
UNIP. Cursos de Graduação – Tecnólogo em Radiologia. Disponível em:
<http://www.unip.br/ensino/graduacao/tecnologicos/radiologia.aspx>. Acesso em: 06
set. 2015.
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ANEXOS
PLANILHAS DE AVALIAÇÃO