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COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA - COEQ

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA - DEEQ

CENTRO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGIA - CCET

2023

1
PROJETO PEDAGOGICO DO
CURSO DE ENGENHARIA
QUÍMICA/UFMA
Reitor

Prof. Dr. Natalino Salgado Filho

Vice-reitor

Prof. Dr. Marcos Fábio Belo Montes

Pró-reitor de Ensino

Prof. Dr. Romildo Martins Sampaio

Diretor do Centro de Ciências Exatas e Tecnologias

Prof. Dr. Auro Atsushi Tanaka

Chefe de Departamento de Engenharia Química

Prof. Dr. Harvey Alexander Villa Vélez

Coordenador do Curso de Engenharia Química

Prof. Dr. Jaiver Efren Jaimes Figueroa

Núcleo Docente Estruturante (Portaria CCET n° 141/2022)

Prof. Dr. Antônio Carlos Daltro de Freitas

Profa. Dra. Audirene Amorim Santana

Prof. Dr. Fábio Alejandro Carvajal Florez

Prof. Dr. Jaiver Efren Jaimes Figueroa

Prof. Dr. Paulo Henrique da Silva Leite Coelho

Prof. Dr. Romildo Martins Sampaio

Prof. Dr. Valter Nunes Trindade Júnior

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO........................................................................................................................ 6
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 6
2 ELEMENTOS ESTRUTURAIS DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO .................. 8
2.1 Identificação da Instituição ........................................................................................... 8
2.2 Identificação do Curso .................................................................................................. 8
2.3 Breve contextualização da Instituição ........................................................................... 8
2.4 O curso de engenharia química/ufma .......................................................................... 12
2.4.1 Histórico do curso ............................................................................................... 12
2.4.2 Justificativa para Implantação do Curso ............................................................. 14
2.5 Bases Legais ................................................................................................................ 15
2.6 Fundamentação Teórico-Filosófica ............................................................................. 17
2.7 Objetivos do Curso ...................................................................................................... 17
2.7.1 Objetivo Geral ..................................................................................................... 17
2.7.2 Objetivos Específicos .......................................................................................... 18
2.8 Perfil do Egresso ......................................................................................................... 18
2.9 Competências e Habilidades ....................................................................................... 19
2.10 Campo de Atuação Profissional .................................................................................. 21
2.11 Organização Curricular ............................................................................................... 22
2.11.1 Requisitos para integração curricular .................................................................. 22
2.11.2 Abordagem dos temas transversais ..................................................................... 23
2.11.3 Flexibilidade curricular ....................................................................................... 23
2.11.4 Relação teoria e prática ....................................................................................... 25
2.11.5 Ensino, pesquisa e extensão ................................................................................ 26
2.11.6 Conteúdos objeto de exigência legal ................................................................... 28
2.12 Apoio ao Discente ....................................................................................................... 28
2.13 Órgãos Estudantis........................................................................................................ 30
2.13.1 Centro Acadêmico De Engenharia Química – CAEQ......................................... 30
2.13.2 Empresa Júnior De Engenharia Química – CONSPEQ ...................................... 30
2.13.3 Associação Atlética Acadêmica de Engenharia Química da Universidade Federal
do Maranhão – A.A.A.E.Q. SMAGA.................................................................................. 31
2.13.4 Liga Acadêmica de Engenharia Química e Sociedade – LEQS .......................... 31
2.13.5 Escola Piloto de Engenharia Química - EPEQ .................................................... 32
2.14 Gestão do Curso a partir das Avaliações Internas e Externas ...................................... 32
3 METODOLOGIA DE ENSINO.......................................................................................... 34
3.1 Interdisciplinaridade .................................................................................................... 35
3.2 Práticas Inovadoras ..................................................................................................... 36
3.3 Acessibilidade Metodológica ...................................................................................... 37

3
3.4 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no processo de ensino e
aprendizagem .......................................................................................................................... 38
4 ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................................... 39
4.1 Componentes Curriculares .......................................................................................... 40
4.1.1 Componentes curriculares básicos (1200 H – 29,5 %)........................................ 41
4.1.2 Componentes curriculares profissionalizantes (660 H – 16,2 %) ....................... 42
4.1.3 Componentes curriculares específicos (1500 H – 36,9 %).................................. 43
4.2 Estágios Obrigatórios e Não-Obrigatórios (180 h – 4,4 %) ........................................ 47
4.3 Extensão (410 h – 10,1 %) .......................................................................................... 48
4.4 Atividades Complementares (120 h – 2,9 %).............................................................. 50
4.5 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (0,0 h – 0 %) ............................................... 51
4.6 Sequência Aconselhada ............................................................................................... 58
4.7 Fluxograma do curso de Engenharia Química ............................................................ 58
4.8 EQUIVALÊNCIA curricular ....................................................................................... 77
5 REGISTROS REFERENTES À HORA-AULA E HORA-RELÓGIO .............................. 87
6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO .............................................................................................. 87
6.1 Avaliação do Curso ..................................................................................................... 87
6.2 Avaliação da aprendizagem ......................................................................................... 88
7 CONDIÇÕES PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO .............................................. 89
7.1 Recursos Humanos ...................................................................................................... 89
7.1.1 Coordenação do Curso ........................................................................................ 89
7.1.2 NDE..................................................................................................................... 90
7.1.3 Colegiado do Curso ............................................................................................. 91
7.1.4 Corpo Docente..................................................................................................... 93
7.1.5 Corpo Técnico ..................................................................................................... 96
7.2 Infraestrutura ............................................................................................................... 97
7.2.1 Salas de Aula e Espaços de Trabalho .................................................................. 97
7.2.2 Laboratórios didáticos de uso geral ou de uso específico pelo curso .................. 99
7.2.3 Biblioteca (central e/ou setorial) ....................................................................... 100
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 101
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 101
ANEXO 1. NORMAS COMPLEMENTARES ESTÁGIO ...................................................... 103
ANEXO 2. NORMAS PARA CURRICULARIZAÇÃO DE EXTENSÃO.............................. 109
ANEXO 3. NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES.......................................... 115
ANEXO 4. NORMAS COMPLEMENTARES DE TCC ......................................................... 122
ANEXO 5. QUESTIONÁRIO DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO .................................... 139
ANEXO 6. EMENTÁRIO DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA................................ 144

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LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Percentual de componentes curriculares do Curso de Engenharia Química................ 40
Tabela 2. Componentes Curriculares Básicos (carga horária de 1200 h – 29,5 %)..................... 41
Tabela 3. Componentes Curriculares Profissionalizantes (carga horária de 660 h – 16,2 %) ..... 42
Tabela 4. Componentes Curriculares Específicos Obrigatórios (carga horária de 1320 h – 32,4 %)
..................................................................................................................................................... 43
Tabela 5. Componentes Curriculares Específicos Optativo (carga horária de 180 h – 4,4 %) .... 45
Tabela 6. Componentes Curriculares de Extensão ...................................................................... 50
Tabela 7. Sequência Aconselhada ............................................................................................... 59
Tabela 8. Competências e Habilidades Adquiridas nos Componentes Curriculares ................... 67
Tabela 9. Equivalência das Disciplinas Pretendidas (novo currículo) com respeito às Disciplinas
Cursadas (antigo currículo) ......................................................................................................... 78
Tabela 10. Equivalência das Disciplinas Optativas - Pretendidas (novo currículo) com respeito
às Cursadas (antigo currículo) ..................................................................................................... 83
Tabela 11. Relação de membros do NDE do curso de engenharia química - UFMA ................. 90
Tabela 12. Relação de membros do colegiado do curso de engenharia química – UFMA ......... 91
Tabela 13. Relação de docentes permanentes do Departamento de Engenharia Química - UFMA
..................................................................................................................................................... 94
Tabela 14. Relação de professores substitutos do Departamento de Engenharia Química – UFMA
..................................................................................................................................................... 94
Tabela 15. Relação de docentes lotados em outros departamentos da UFMA ............................ 95
Tabela 16. Percentual de professores, de acordo com a titulação ............................................... 96
Tabela 17. Relação de técnicos do Departamento de Engenharia Química - UFMA.................. 96
Tabela 18. Locais sob responsabilidade do Departamento de Engenharia Química. .................. 97
Tabela 19. Laboratórios de pesquisa, professores responsáveis e localização. ........................... 98

5
APRESENTAÇÃO

O curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) foi


implementado no ano de 2007, tendo sido pensado e projetado de forma sólida, tomando
como base a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Superior, com as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia, com as propostas para
a modernização da educação em Engenharia no Brasil e, também, com o perfil da
Indústria Química Maranhense.

O Projeto Pedagógico apresentado quando da criação do curso, era estruturado em


torno de definições curriculares específicas e fundamentadas nos cursos de engenharia
química de maior representatividade na época no Brasil e muito embora, a estrutura
curricular básica do antigo projeto seja muito bem estruturada, não se apresenta mais
como o necessário para a formação de um engenheiro químico moderno, capaz de
resolver problemas práticos de forma sólida e eficaz.

Diante do exposto anteriormente, esse novo projeto pedagógico, criado com base no
esforço direto dos docentes do curso de engenharia química membros do núcleo docente
estruturante do curso, contando com o apoio de todos os docentes e discentes do curso,
visa principalmente a modernização da nossa estrutura curricular, tomando como base
referencial não apenas os cursos de graduação em engenharia química mais relevantes
do Brasil, mas sim os principais cursos de engenharia química ao redor do mundo,
visando a formação de um engenheiro químico moderno e contextualizado,
características essas que têm se tornado cada vez mais essenciais no mundo globalizado
que estamos inseridos.

1 INTRODUÇÃO

O mundo vive um período de profundas transformações. A nova onda tecnológica


marcada pela emergência das tecnologias digitais, como automação, inteligência
artificial e big data, impacta os diferentes setores, da agricultura à indústria, alterando
em larga medida a maneira como se produz, como se organizam as cadeias de valor,
como se comercializa e, igualmente, a forma como as pessoas vivem e se relacionam
umas com as outras. O ritmo acelerado com que essas tecnologias avançam exige das
empresas uma rápida capacidade de resposta, pois seu poder de concorrência e,
consequentemente, o potencial competitivo de toda a economia dependem disso.

A emergência da pandemia do Covid-19, que fez parar subitamente diversos setores,


é mais um ponto de inflexão que promete alterar as estruturas econômicas e sociais.
Talvez o sinal mais imediato do novo cenário que se desenha seja a aceleração de várias
tendências, como a maior digitalização das atividades. Empresas inteiras passaram a
operar de forma remota, como possivelmente jamais ocorreria em tão curto espaço de
tempo, da mesma forma que escolas que funcionavam exclusivamente em regime
presencial foram forçadas a migrar, mesmo que temporariamente, para a educação a
distância. É plausível imaginar que movimentos como esses, ocorridos em larga escala,
provocarão alterações duradouras no mundo da produção, dos negócios, do trabalho, da
educação e do convívio social.

Independente do grau e da extensão das mudanças que virão, a disponibilidade de


recursos humanos qualificados será cada vez mais um aspecto crítico para empresas e
países, dado que profissionais mais bem-preparados são essenciais para o

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desenvolvimento e para a absorção de tecnologias, a realização de inovação e o aumento
da produtividade, fatores dos quais dependem a retomada do crescimento. As
oportunidades para melhorar o desempenho inovador e competitivo da economia
brasileira e de diminuir a distância que nos separa dos países mais avançados passa,
portanto, pelas escolas da educação básica a superior. Por se tratar de um pilar
estratégico e catalisador de mudança, a agenda de educação precisa ser alvo de atenção
especial. As respostas nesse campo pedem ações coordenadas entre governo, setor
privado, instituições de educação e sociedade civil, que precisam estar lado a lado na
construção das visões de futuro e de agendas sólidas para a área educacional. O
reconhecimento dessas premissas levou à homologação de novas Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCNs) do Curso de Graduação em Engenharia, em 2019, em um processo
que envolveu a mobilização das diferentes arenas em torno de uma política de interesse
da sociedade. O texto aprovado, que entrou imediatamente em vigor, visa estimular não
apenas mudanças acessórias, mas induzir uma ampla transformação nos modelos
educacionais dos cursos de engenharia no país, a fim de que a educação acompanhe a
evolução da sociedade. O novo ordenamento assegurou maior autonomia às Instituições
de Educação Superior (IES) para desenhar seus currículos segundo suas prioridades e
seu contexto de atuação. Porém, sem perder de vista a necessidade de definir modelos
de educação que estimulem a experimentação e deem protagonismo aos alunos no
processo de aprendizagem e desenvolvimento de suas competências técnicas e
socioemocionais. Isso implica, entre outras coisas, em valorizar atividades que
instiguem os jovens a desenvolver projetos e soluções com base sólida e
responsabilidade, explorar a interdisciplinaridade, dominar tecnologias digitais,
construir visões sistêmicas, cultivar a criatividade, trabalhar em equipe e exercitar a
liderança. Além disso, as novas DCNs pressupõem o compromisso permanente das IES
com a autoavaliação e sua forte integração com as empresas. Isso porque a aproximação
entre os cursos de Engenharia (lado da oferta) e os diferentes atores da sociedade (lado
da demanda) é parte essencial do processo de formação dos alunos. Mais do que isso, é
chave para impulsionar o esforço de aperfeiçoamento constante das políticas
institucionais, já que oferecem parâmetros para reflexões a respeito da qualidade da
formação oferecida e das necessidades e tendências que surgem no horizonte.
Especialmente no cenário de grandes e rápidas transformações sociais, econômicas e
tecnológicas que o mundo atravessa, os cursos de engenharia devem reforçar seu
compromisso com uma formação que capacite os jovens a atuar como agentes de
inovação, seja enquanto colaboradores em organizações, seja como empreendedores a
frente de seus próprios negócios O engajamento das lideranças das IES é condição
fundamental para que a transformação das formas de concepção, organização,
aprendizagem e avaliação de alunos se concretize. Sem sua adesão, torna-se inviável
desenvolver essa cultura inovadora necessária aos cursos de Engenharia. Embora o
Brasil esteja com mais de uma década de atraso nesse debate, tem condições de avançar
rapidamente. A adoção das novas DCNs é o primeiro passo.

Por isso, a fim de contribuir para acelerar o processo de implantação das novas
DCNs nas escolas de Engenharia de todo o país, foi constituída uma Comissão Nacional,
sob a coordenação do Conselho Nacional de Educação (CNE), reunindo diversos atores
interessados em contribuir com essa agenda: a Associação Brasileira de Educação em
Engenharia (ABENGE), o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA),
universidades públicas e privadas e a Confederação Nacional da Indústria (CNI),
representada pela Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI). Com base nas

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discussões e no material produzido pela Comissão, foi elaborado este projeto
pedagógico do curso.

2 ELEMENTOS ESTRUTURAIS DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

2.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO


Nome da IES: UFMA – Universidade Federal do Maranhão
Endereço: Av. dos Portugueses, 1966 – Bacanga
CEP/Cidade: 65.080-805 / São Luís – MA
Resolução de Instituída, pelo Governo Federal, nos termos da Le i n.º
autorização: 5.152, de 21/10/1966 (alterada pelo Decreto Lei n.º 921,
de 10/10/1969 e pela Lei n.º 5.928, de 29/10/1973)
Recredenciamento Portaria MEC nº 339/2017, DOU de 13/07/2017

2.2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO


Nome do curso: Engenharia Química
Modalidade: Presencial
Endereço: Avenida dos Portugueses Vila Bacanga,
1966,
São Luís, MA
Reconhecimento: Portaria MEC nº 593/2011, DOU de
21/03/2011
Renovação de reconhecimento de Portaria MEC nº 111/2021, DOU de
curso: 05/02/2021
Resolução do conselho nacional de Resolução CNE/CES nº 2, DOU de
educação (CNE): 26/04/2019,
Resolução CNE/CES nº 1/2021 DOU de
29/03/2021
Conceito Enade 2019: 3
Conceito preliminar do curso 4
(CPC) 2019:
Turno de funcionamento: Integral
Titulação conferida aos egressos: Bacharel em Engenharia Química
Forma de ingresso: SiSU (semestral)
Carga horária total: 4070 horas - 201 créditos
Período de integralização: 10 semestres (mínimo) – 15 semestres
(máximo)
Vagas anuais: 60 anuais
Código e-MEC: 105436
Data de início de funcionamento: 20/04/2007

2.3 BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

A Universidade Federal do Maranhão é uma instituição pública, sem fins lucrativos,


com sede na cidade de São Luís, Estado do Maranhão, mantida pela Fundação

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Universidade Federal do Maranhão, Pessoa Jurídica de Direito Público – Federal,
inscrita no CNPJ sob o número 06.279.103/0001-19, tendo como sede e foro a Praça
Gonçalves Dias, Centro, São Luís/MA, CEP 65020-240.

Sua origem remonta à antiga Faculdade de Filosofia de São Luís do Maranhão,


fundada em 1953. Em 1959, por força da Lei Estadual n.º 1.976 de 31/12/1959, passou
a integrar a Sociedade Maranhense de Cultura Superior- SOMACS, criada em
29/01/1956 com a finalidade de promover o desenvolvimento da cultura do Estado,
inclusive criar uma Universidade Católica.

Em 18/01/1958, foi então criada a Universidade do Maranhão, reconhecida como


universidade livre pela União em 22/06/1961, através do Decreto n.º 50.832, sem, no
entanto, trazer a denominação católica no seu nome. Inicialmente congregou a
Faculdade de Filosofia, a Escola de Enfermagem São Francisco de Assis, a Escola de
Serviço Social e a Faculdade de Ciências Médicas.

Posteriormente, o então Arcebispo de São Luís e Chanceler da Universidade,


acolhendo sugestão do Ministério da Educação e Cultura, propôs ao Governo Federal a
criação de uma Fundação oficial que passasse a manter a Universidade do Maranhão e
incorporasse a Faculdade de Direito e a Escola de Farmácia e Odontologia – que eram
instituições de educação superior federais, além da Faculdade de Ciências Econômicas,
instituição de educação superior particular.

Assim foi instituída, pelo Governo Federal, nos termos da Lei n.º 5.152, de
21/10/1966 (alterada pelo Decreto Lei n.º 921, de 10/10/1969 e pela Lei n.º 5.928, de
29/10/1973), a Fundação Universidade do Maranhão – FUMA, com a finalidade de
implantar progressivamente a Universidade Federal do Maranhão.

Segundo seu PDI com vigência de 2022 a 2026, a UFMA apresenta como missão:
“Gerar e difundir conhecimento por meio do ensino, da pesquisa e da extensão a fim de
contribuir para o desenvolvimento social, econômico, cultural e ambiental”.

O Estado do Maranhão, localizado na região Nordeste do Brasil, segundo dados do


IBGE tem extensão territorial de 329.651,496km², ocupando 3,9% do território nacional.
Dividido em 217 municípios, sua população, segundo estimativa de 2021, é de
7.153.262 habitantes, sendo o quarto estado mais populoso do Nordeste e o décimo em
todo o país. Em termos de produto interno bruto, é o quarto estado mais rico da região
Nordeste do Brasil e o 17º estado mais rico do Brasil. As principais atividades
econômicas (2019) são a indústria com 17,3% (o trabalho de transformar alumínio e
alumina, celulose, alimentícia, madeireira), os serviços com 74,0%, e agropecuária com
8,75% (soja, mandioca, arroz, milho, extrativismo vegetal (babaçu)). Possui Índices de
Desenvolvimento Humano (IDH) com 0,687 pontos (2010), e um PIB percapita com
R$ 13.757,94 (2019) ocupando respectivamente os postos 26° e 27° nos estados da
federação. O IDEB – Anos iniciais do ensino fundamental (Rede pública) foi 4,8 e
IDEB anos finais do ensino fundamental (Rede pública) foi 4,0 em 2019, ocupando o
posto 23 e o posto 21 respectivamente, quando comparado a outros estados. São Luís
capital do estado possui uma área territorial de 583,063 km2 (2021) e uma população
estimada de 1.115.932 pessoas (2021) é o 4° maior município do Nordeste e o 24° maior
do país considerando o PIB, com 0,768 de (IDHM) ocupando o posto 249° (2010). Com
IDEB - Anos iniciais do ensino fundamental (Rede pública) [2019] 5,1 e IDEB – Anos
finais do ensino fundamental (Rede pública) [2019] ocupando o posto 3838° e 3625°

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comparando a outros municípios no país. A cidade em termos econômicos, é dependente
do setor terciário; já em termos de infraestrutura, São Luís é um importante
entroncamento logístico de ferrovias e possui grandes portos marítimos.

O campus sede da Universidade Federal do Maranhão, denominado de Cidade


Universitária Dom Delgado, dispõe de área total de 1.013.872,00 m2 e área construída
de 197.677,48 m2. Localiza-se à Av. dos Portugueses, 1966, bairro Vila Bacanga, São
Luís/MA, CEP 65080-805, em imóvel próprio.

O processo de interiorização da UFMA, iniciado em 1971, alcançou todas as


regiões do estado. Atualmente, a instituição dispõe de 09 (nove) campi localizados nas
cidades de Bacabal, Balsas, Chapadinha, Codó, Grajaú, Imperatriz, Pinheiro, São
Bernardo e São Luís, além de 18 (dezoito) Polos de Apoio Presencial/Polos UAB para
oferta de cursos na modalidade EAD. Além disso, a UFMA mantém parcerias com
diferentes municípios, para oferta de cursos dos programas para formação de
professores como o PROEB – Programa Especial de Formação de Professores para a
Educação Básica e o PARFOR – Plano Nacional de Formação de Professores.

Em fevereiro de 2013 a instituição recebeu visita in loco de comissão do


Inep/MEC, como parte do processo de recredenciamento, que resultou num Conceito
Institucional (CI) igual a 4 (quatro). Em 13 de março de 2017, através da Portaria MEC
nº 339, de 10 de março de 2017, a Universidade obteve o recredenciada por mais 8 (oito)
anos. Obteve em 2018 um Índice Geral de Cursos – IGC, faixa, igual a 4 (3.1752),
resultado de 52 cursos avaliados e 52 cursos com CPC no triênio 2016-2018

Para desenvolver suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, a instituição


dispunha em 07/2021, de 1.814 docentes efetivos, sendo 1.242 doutores (68,47%), 440
mestres (24,26%), 115 especialistas (6,34%) e 17 com graduação (0,94%). Em relação
ao regime de trabalho, 1.492 professores (82,24%) desenvolvem regime integral. Para
desempenhar atividades técnicas e administrativas, há 1.711 servidores técnicos
contratados.

Em 2020, 6257 vagas (novas e remanescentes) em 111 Cursos de Graduação nas


modalidades presencial, EAD e de programas especiais, assim distribuídos: 94 Cursos
de Graduação presenciais regulares (53 Bacharelados e 41 Licenciaturas), 11 Cursos de
Graduação EAD (02 Bacharelados e 09 Licenciaturas).
A instituição se organiza administrativamente em Reitoria; Vice-Reitoria; 7 (sete)
Pró-Reitorias: Agência de Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós-Graduação e
Internacionalização; Pró-Reitoria de Ensino; Pró-Reitoria de Extensão e Cultura; Pró-
Reitoria de Assistência Estudantil; Pró-Reitoria de Planejamento, Gestão e
Transparência; Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas; e Representação Institucional
(equipara-se a Pró-Reitoria, segundo o Estatuto da Universidade) e 13 Unidades (12
Unidades Académicas e o Hospital Universitário que é Unidade Académica Especial).

Dispõe ainda, como órgãos de apoio, assessoramento e prestação de serviços, da


Diretoria de Tecnologias na Educação – DTED, da Diretoria Integrada de Bibliotecas –
DIB, da Superintendência de Comunicação e Eventos – SCE, da Superintendência de
Tecnologia da Informação – STI, da Superintendência de Infraestrutura – SINFRA, e do
Hospital Universitário, que, embora seja administrado pela EBSERH, sempre contribui
com o ensino, a pesquisa e extensão da universidade. Diversas unidades e subunidades

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pertencentes às anteriores ou não citadas aqui podem ser consultadas na estrutura
organizacional.

A UFMA possui órgãos deliberativos colegiados, em diferentes instâncias, que


contam com a participação da comunidade acadêmica e da sociedade civil. Conforme o
Estatuto os órgãos deliberativos, dividem-se em Conselhos Superiores (Conselho
Diretor – CONDIR, Conselho Universitário – CONSUN, Conselho de Administração –
CONSAD, e Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação – CONSEPE) e
Colegiados Acadêmicos (Conselho de Unidade Acadêmica, Assembleia Departamental
e Colegiados de Curso de Graduação ou de Pós-Graduação stricto sensu).

O ensino à distância foi institucionalizado em 2004, através da Resolução n° 73


que criou o Núcleo de Tecnologias da Informação, Redes e Educação a Distância –
NTIREAD, constituído à época pelo Núcleo de Tecnologia de Informação – NTI e pelo
Núcleo de Educação a Distância – NEAD, quem até 2019 foi o setor responsável pelo
gerenciamento da Educação a Distância. Atualmente a Diretoria de Tecnologias na
Educação -DTED é o setor responsável pelo planejamento, coordenação, execução,
acompanhamento e avaliação dos cursos e programas de Educação a Distância. A
UFMA atualmente conta com 29 Polos ofertando 10 Cursos de Graduação e 4 de Pós-
Graduação Lato Sensu (Especializações) (PDI/2022-2026).
A gestão das políticas institucionais de pesquisa e inovação estão sob a
responsabilidade da Agência de Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós-
Graduação e Internacionalização -AGEUFMA e são gerenciados pela Diretoria de
Pesquisa e Inovação Tecnológica e pela Diretoria de Gestão da Inovação e Serviços
Tecnológicos. As diretorias são constituídas por várias coordenações que tratam do
acompanhamento e aprovação de projetos de pesquisa, da iniciação científica e
tecnológica, da propriedade intelectual e transferência de tecnologias, de gestão de
projetos de inovação, prestação de serviços, dentre outros.

A AGEUFMA e especificamente, a Diretoria de Pós-Graduação - DPG tem como


funções: elaborar a política da pós-graduação na UFMA e coordenar, supervisionar e
dirigir a execução das atividades acadêmicas e administrativas da Pós-Graduação. Sua
atuação é apoiada pela Divisão de Cursos Stricto Sensu (DCSS) e pela Divisão de
Cursos Lato Sensu (DCLS) que, respectivamente, acompanham os programas de pós-
graduação stricto sensu e os cursos lato sensu da UFMA. No ano de 2021, a UFMA
possui 14 cursos de Doutorado Acadêmico, sendo 10 cursos de doutorado próprios da
instituição, 2 em Rede e 2 em Associação e 1 curso de Doutorado Profissional. Ademais,
possui 49 cursos de Mestrado, sendo ofertados 41 cursos próprios da instituição e 8 em
rede, distribuídos em 37 cursos de Mestrado Acadêmico e 12 cursos de Mestrado
Profissional.

Oferece também cursos de pós-graduação em nível de especialização lato sensu,


cujo foco técnico-profissional, possibilita o aprofundamento dos conhecimentos e
competências em uma área específica, dando seguimento ao ensino de graduação. Esses
cursos podem ser no formato permanente presencial, temporário presencial e à distância.
A UFMA oferece cursos lato sensu na modalidade presencial e 4 cursos de Ensino à
Distância (Edital 05/2018 da CAPES).

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Em relação à pesquisa, a universidade possui 346 grupos de pesquisa certificados
pelo Diretório de Grupos de Pesquisa - DGP/ CNPq (2022), que desenvolvem pesquisa
científica em todas as grandes áreas do conhecimento.

No âmbito da extensão e cultura, a instituição, por meio da Pró-Reitoria de


Extensão Cultura – PROEC, desenvolveu em 2021 o total de 158 ações, sendo estes: 3
Programas, 137 projetos, 10 cursos, 3 eventos e 5 prestações de serviços em todas as
áreas, que atingiram 435 mil pessoas.

2.4 O CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA/UFMA

O curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) foi


implementado no ano de 2007, tendo sido pensado e projetado de forma sólida, tomando
como base a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Superior, com as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia, com as propostas para
a modernização da educação em Engenharia no Brasil e, também, com o perfil da
Indústria Química Maranhense.

O Projeto Pedagógico apresentado quando da criação do curso, era estruturado em


torno de definições curriculares específicas e fundamentadas nos cursos de engenharia
química de maior representatividade na época no Brasil e muito embora, a estrutura
curricular básica do antigo projeto seja muito bem estruturada, não se apresenta mais
como o necessário para a formação de um engenheiro químico moderno, capaz de
resolver problemas práticos de forma sólida e eficaz.

Diante do exposto anteriormente, esse novo projeto pedagógico, criado com base no
esforço direto dos docentes do curso de engenharia química membros do núcleo docente
estruturante do curso, contando com o apoio de todos os docentes e discentes do curso,
visa principalmente a modernização da nossa estrutura curricular, tomando como base
referencial não apenas os cursos de graduação em engenharia química mais relevantes
do Brasil, mas sim os principais cursos de engenharia química ao redor do mundo,
visando a formação de um engenheiro químico moderno e contextualizado,
características essas que têm se tornado cada vez mais essenciais no mundo globalizado
que estamos inseridos.

2.4.1 HISTÓRICO DO CURSO

Ciente de sua responsabilidade no processo de crescimento e desenvolvimento do


estado e atenta à crescente demanda por profissionais com características inerentes à
formação de um Engenheiro Químico, a Universidade Federal do Maranhão começou a
discutir a criação do primeiro curso de Engenharia Química do estado.

Esse processo se iniciou em meados de 2003 e aconteceu no Centro de Ciências


Exatas e Tecnologia (CCET), que àquela época já oferecia diferentes cursos na área de
ciências exatas, dentre os quais, o curso de Bacharelado em Química Industrial, que,
pelas características, acabou dando o suporte necessário para a criação do futuro curso.

Com a contratação de três novos professores – recém-doutores com formação em


Engenharia Química, que acabavam de chegar a UFMA para atuar em um núcleo de
pesquisa em Petróleo e Biocombustíveis ligado ao curso de Química Industrial, o
processo de criação foi tomando corpo, até que em 06 de abril de 2004, a Assembleia

12
Departamental do Departamento de Tecnologia Química (DETQI), subunidade
acadêmica responsável pela oferta do curso de Química Industrial, constituiu uma
comissão específica para elaborar o Projeto Pedagógico do futuro Curso de Engenharia
Química da UFMA.

Sob a presidência do Prof. Dr. Herberth Vera Cruz Furtado Marques, a comissão foi
composta por cinco docentes ligados ao DETQI, sendo quatro Engenheiros Químicos e
um Químico Industrial.

Para subsidiar todo o processo de construção do primeiro Projeto Pedagógico do


Curso (PPC), a comissão de criação fez uma análise detalhada do setor industrial e da
indústria química maranhense, contando para tal, com o apoio e parceria do Instituto
Euvaldo Lodi (IEL) e da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA).

Este trabalho possibilitou avaliar o mercado empregador, bem como, suas demandas
e expectativas com relação a um futuro profissional da área de Engenharia Química.
Como fruto dessa parceria, diversos encontros com representantes das principais
indústrias e entidades empresariais do Estado do Maranhão foram realizados. Em todos
eles, o setor produtivo reafirmou o apoio e a importância para o estado, da criação de
um curso de Engenharia Química.

Paralelamente, para subsidiar a construção da matriz curricular do curso, a comissão


consultou as estruturas curriculares dos melhores cursos de Engenharia Química do
Brasil à época, tomando como referência os indicadores de qualidade do Exame
Nacional de Cursos do Ministério da Educação (MEC).

Passados quase três anos desde o início do processo e após muita discussão com
diferentes setores acadêmicos e profissionais, em 03 de outubro de 2006, através da
Resolução N° 91 – CONSUN/UFMA, o primeiro curso de Engenharia Química do
Estado do Maranhão foi oficialmente criado.

Para atender às demandas do estado e da região, o primeiro projeto pedagógico


implantado preconizou a ênfase em três áreas estratégicas: alimentos, ambiental e
materiais.

Em 2007 o curso admitiu sua primeira turma e deu início as suas atividades
acadêmicas, ofertando 60 vagas anuais, com dois ingressos semestrais. Coube ao
DETQI, que já abrigava o curso de Química Industrial, disponibilizar a infraestrutura
física inicial e os recursos humanos necessários para que o curso pudesse formalmente
funcionar.

De 2007 a 2011, o curso foi crescendo e se consolidando. Novos professores foram


contratados, e os laboratórios básicos e específicos, dedicados ao ensino e à pesquisa,
foram construídos ou estruturados. Em 2011, o DETQI já contava com 24 professores,
sendo 10 deles Engenheiros Químicos.

No primeiro semestre de 2011, pouco antes de completar cinco anos de existência,


o curso passou pelo processo legal de Reconhecimento pelo MEC, que resultou num
Conceito de Curso igual a 4 (quatro), equivalente a Muito Bom. No final deste mesmo
ano, a primeira turma colou grau.

13
Com a expansão do corpo docente e discente, houve a necessidade de criação de
uma nova subunidade acadêmica para abrigar administrativamente o curso. Assim, no
ano de 2018, foi criado o Departamento de Engenharia Química (DEEQ), que
juntamente com a Coordenação de Engenharia Química (COEQ), responde pela gestão
acadêmica e administrativa do curso de Engenharia Química.

Em 2022 se completaram 15 anos desde a criação do curso e 11 anos desde a colação


de grau da sua primeira turma, o curso já formou aproximadamente 290 Engenheiros
Químicos em 22 diferentes turmas. Seu corpo docente atual é formado integralmente
por professores doutores, que além das atividades de ensino, dedicam-se a pesquisa,
extensão e inovação nas diferentes áreas da Engenharia Química.

2.4.2 JUSTIFICATIVA PARA IMPLANTAÇÃO DO CURSO

Atualmente, existe a necessidade de recursos humanos qualificados para alimentar


a expansão do parque industrial da região metropolitana de São Luís. Especificamente,
existe uma demanda por profissionais com características inerentes à formação de um
Engenheiro Químico. Neste sentido, considerando o papel que a UFMA deve exercer
no desenvolvimento Econômico e Social do Estado do Maranhão, criou-se o curso de
Engenharia Química na UFMA, que pretende formar pessoal capacitado para atuar nos
diversos setores da indústria química de transformação, atendendo a esta demanda
crescente e solucionando o problema da falta de mão de obra local especializada.

O curso de Engenharia Química, desde sua criação, tem colaborado para o


fortalecimento e o crescimento industrial e econômico da região, contribuindo na
formação de pessoal, em particular na formação de engenheiros generalistas que possam
atuar nos mais diferentes campos de aplicação. Contribui ainda na formação continuada
de seus egressos através das atividades de graduação, pesquisa científica e extensão. As
atividades articuladas a estes eixos, e a sua colaboração através de projetos com
empresas e o setor público, permitem também a qualificação e desenvolvimento
continuado de seu corpo docente. O curso de graduação beneficia-se destas atividades,
incorporando novas tendências em sua grade curricular, além de permitir forte interação
do corpo discente de graduação com as atividades de pesquisa e desenvolvimento
através de um bem estruturado programa de iniciação científica.

O Engenheiro Químico da UFMA pode dar ênfase em quatro grandes áreas


consideradas estratégicas, sendo estas:

I. ALIMENTOS e BIOPRODUTOS: o Estado do Maranhão possui uma vocação


basicamente agrícola, e vem se tornando um polo atrativo para o agronegócio. O
surgimento de novas indústrias na área alimentícia e de bioprodutos, bem como
a expansão das já existentes, certamente, acarretará um aumento na procura por
profissionais capacitados para atuarem nessas áreas;

II. ENERGIA e MEIO AMBIENTE: A questão ambiental e a geração de energia são


assuntos de extrema importância em todo e qualquer processo químico e vem
sendo, continuamente, abordada nos cursos de Engenharia Química. A legislação
vigente e a própria sociedade exigem que as indústrias produzam bens e riquezas,
buscando o uso de energias renováveis e com o mínimo impacto no meio
ambiente, e tenham a consciência no tratamento de rejeitos por elas produzidos;

14
III. MATERIAIS: A região do Meio-Norte possui uma grande quantidade de
indústrias que atuam nas áreas de minério e metalurgia. Esta constatação, já
justificaria a criação desta área. Ademais, a área de materiais é umas das mais
influentes no mundo e, portanto, a formação de profissionais capacitados nessa
área é extremamente desejável, levando em conta a elevada relevância que esta
área exerce na região;

IV. MODELAGEM e SIMULAÇÃO: A modelagem e a simulação entram para


identificar os fatores envolvidos nos processos químicos, promovendo melhorias
nos diversos setores industriais. Estas ferramentas possibilitam a pré-visualização
de etapas dos principais componentes de um processo, trazendo uma visão
abrangente, aumentando a precisão, e diminuindo o custo no desenvolvimento
das etapas envolvidas no processo.

2.5 BASES LEGAIS


Para subsidiar esta proposta de Reformulação do Projeto Pedagógico do Curso de
Engenharia Química no Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal
do Maranhão, foram consultados e referenciados diversos documentos normativos, a
saber:
I. A Constituição Federal, que em seu Art. 207 estabelece que “As universidades
gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e
patrimonial, e obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão”.
II. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN n° 9.394/96): Art. 53.
No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de
outras, as seguintes atribuições:
a. criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação
superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e,
quando for o caso, do respetivo sistema de ensino;
b. fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes
gerais pertinentes;
III. Decreto-Lei nº 5.452, de 01 de maio de 1943 - Consolidação das Leis do Trabalho
– CLT, que em seus Art. 325 e 334 regulamenta o exercício da profissão de
Engenheiro Químico.
IV. Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de
Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo e dá outras providências.
V. Decreto nº 85.877, de 07 de abril de 1981, que estabelece normas para execução da
Lei nº 2.800, de 18 de junho de 1956, sobre o exercício da profissão de químico em
todas as suas modalidades e dá outras providências.
VI. Lei n° 8666, de 21 de junho de 1993, altera e revoga o Art. 83 da Lei 5.194.
VII. Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que institui e aprova as
Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN - dos Cursos de Graduação em engenharia.
VIII. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, e Decreto nº 4.281, de 25 de junho de
2002, que dispõe e regulamenta a educação ambiental, institui a Política Nacional de
Educação Ambiental e dá outras providências.
IX. Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior – SINAES e dá outras providências.
X. Leis nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003; Lei n° 11.645, de 10 de março de 2008,
Resolução CNE/CP n° 1, de 17 de junho de 2004, e Parecer CNE/CP nº 3,
aprovado em 10 de março de 2004, que estabelecem as Diretrizes Curriculares

15
Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
XI. Resolução CNE/CES n° 02, de 18 de junho de 2007, que estabelece o tempo mínimo
de integralização e a carga horária mínima para cursos de Licenciaturas e
Bacharelados, na modalidade presencial.
XII. Resolução CONAES nº 1, de 17 de junho de 2010, que trata da composição e
funções do Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências, e, Resolução
CONSEPE/UFMA n° 856, de 30 de agosto de 2011, que institui o NDE no âmbito da
gestão acadêmica dos cursos de graduação da UFMA e dá outras providências.
XIII. Lei n° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que trata da proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
XIV. Parecer CNE/CP n° 8, de 06 de março de 2012, e Resolução CNE/CP n° 1, de
30 de maio de 2012, que instituem as Diretrizes Nacionais para a Educação em
Direitos Humanos.
XV. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação
– PNE e dá outras providências.
XVI. Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de
Sinais – Libras; Decreto n° 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que descreve a
existência e as condições de oferta da disciplina de Libras e Resoluções
CONSEPE/UFMA n° 803/2010 e CONSEPE/UFMA n° 1111/2014, que estabelecem
a obrigatoriedade e as condições para oferta para a disciplina de Libras em todos os
cursos da instituição.
XVII. Lei n° 10.098, de 19 de dezembro de 2000, Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015;
nos Decretos n° 5.296 de 2 de dezembro de 2004, n° 6.949, de 25 de agosto de
2009, n° 7.611, de 17 de novembro de 2011 e Portaria n° 3.284, do 7 de novembro
de 2003, que estabelecem normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e
dão outras providências.
XVIII. Resolução nº 1.191 – CONSEPE, de 3 de outubro de 2014, que estabelece o
Regulamento de Estágio dos Cursos de Graduação da UFMA.
XIX. Resolução CNE/CES n° 7, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na
Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação - PNE
2014-2024 e dá outras providências.
XX. Resolução CNE/CES n° 2, de 24 de abril de 2019, que institui e aprova as
Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN - dos Cursos de Graduação em engenharia.
XXI. Resolução nº 1.892 – CONSEPE, de 28 de junho de 2019, que aprova as
Normas Regulamentadoras dos Cursos de Graduação da Universidade Federal do
Maranhão.
XXII. Parecer CNE/CES n° 498, aprovado em 6 de agosto de 2020, da Câmara de
Educação Superior - CES, do Conselho Nacional de Educação - CNE, homologado
pelo Ministro da Educação, e que trata da prorrogação do prazo de implantação das
novas Diretrizes Curriculares Nacionais para Extensão na Educação Superior,
estabelecendo 19 de dezembro de 2022 como data limite para sua implantação nos
currículos dos cursos de graduação das IES brasileiras.
XXIII. Resolução CNE/CES n° 1, de 29 de dezembro de 2020, dispõe sobre prazo de
implantação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) durante a
calamidade pública provocada pela pandemia da COVID-19.
XXIV. Resolução CNE/CES n° 1, de 26 de março de 2021, publicada no diário oficial,
de 29 de março, resolução que altera o Art. 9°, § 1º da Resolução CNE/CES 2/2019 e

16
o Art. 6°, § 1º da Resolução CNE/CES 2/2010, que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais dos Cursos de Graduação de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo.
XXV. Resolução n° 2.503-CONSEPE, de 1 de abril de 2022, que regulamenta a
inserção da Extensão nos currículos dos cursos de graduação da Universidade Federal
do Maranhão.

2.6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-FILOSÓFICA

A formação recebida deve permitir aos alunos adquirir os conhecimentos e


competências de que necessitam para desenvolver a sua atividade profissional, bem
como estabelecer uma base sólida que lhes permita completar e aprofundar a formação
adquirida em pós-graduações subsequentes.

De acordo com os objetivos do projeto pedagógico do curso, o desenvolvimento do


plano de formação visa dotar o Bacharel em Engenharia Química de formação adequada
ao desempenho da sua atividade profissional, que deve ser sempre conduzida de acordo
com:

 Respeito pelos direitos fundamentais e igualdade entre homens e mulheres (de


acordo com A Constituição Federal de 1988, que em seu Art. 5°, Inciso 1
estabelece o princípio da isonomia).
 “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade
e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento
do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho” (de acordo com a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Art.
2)
 Promoção, compartilhamento, reflexão, recriação e preservação sistemática do
conhecimento. (de acordo com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da
Universidade Federal do Maranhão 2017-2021, item 2: Fundamentos da prática
acadêmica).
 Os valores de uma cultura de paz e os valores democráticos (de acordo com a Lei
13.185 de 06 de novembro de 2015, Art. 4 inciso I - prevenir e combater a prática
da intimidação sistemática (bullying) em toda a sociedade e Lei 13.663 de 14 de
maio de 2018: promoção de medidas de conscientização, de prevenção e de
combate a todos os tipos de violência e a promoção da cultura de paz entre as
incumbências dos estabelecimentos de ensino).
 Compromisso com os princípios éticos e deontológicos da profissão de
Engenheiro.

Esses princípios, portanto, devem permear e direcionar toda a formação do futuro


Bacharel em Engenharia Química, sendo um objetivo prioritário e fundamental deste
projeto pedagógico.

2.7 OBJETIVOS DO CURSO

2.7.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral dos cursos de graduação é a formação de egressos preparados


para aceder ao mercado de trabalho com garantias de empregabilidade, capacitados para
aplicar as tecnologias especificas de seus respetivos campos de atuação e com
conhecimentos gerais de determinados assuntos relacionados às suas áreas de

17
competência. Além destas competências específicas, o estudante deve adquirir um
conjunto de competências técnicas transversais, sistémicas, pessoais e interpessoais que
lhe permitam desenvolver a sua atividade profissional.

O Curso de Graduação em Engenharia Química da UFMA terá como objetivo central


a formação de profissionais com uma sólida base técnico-científica, com visão holística,
visando e buscando inovação na solução de problemas do ponto de vista técnico,
econômico, social e ambiental. Mais do que isso, o curso visa formar profissionais
multidisciplinares com capacidade técnica apurada e com características
empreendedoras mantendo a visão interdisciplinar da formação. Os egressos poderão
atuar na indústria com ênfase na área de alimentos e bioprodutos, modelagem e
simulação, energia e meio ambiente e de materiais.

2.7.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Fortalecer a formação teórico prática do discente, valorizando a pesquisa


individual e coletiva, e incentivando atividades extracurriculares tais como
Estágios, Extensão, Monitoria, Iniciação Científica e Empresa Júnior;
 Promover uma sólida formação geral, mas permitindo direcionamento a variados
eixos de formação com ênfases diferenciadas, garantindo profissionais aptos para
a imediata inserção no mercado de trabalho;
 Formar um profissional apto a atuar nos campos de pesquisa e desenvolvimento
com capacidade técnica para adaptar e utilizar novas tecnologias, apresentando
perfil inovador e empreendedor.
 Tornar o futuro engenheiro apto a reconhecer as necessidades e características do
seu campo de atuação, a modo de formular, analisar e resolver criativamente
problemas de Engenharia;
 Desenvolver no futuro engenheiro um perfil crítico, de forma que ele considere
os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e de
segurança e saúde no trabalho ao longo de sua carreira, e que em sua área de
trabalho ele atue com isenção e comprometimento com a responsabilidade social,
ética e com o desenvolvimento sustentável;
 Conscientizar o processo participativo do estudante ao longo da sua formação, de
forma que ele passe a desempenhar um papel ativo na construção do seu próprio
conhecimento e experiência, visando a consolidação do seu aprendizado;
 Promover a atuação direta dos professores na formação de engenheiros capazes
de propor soluções que incorporem a visualização multidisciplinar dos
problemas;
 Formar engenheiros integrados com as necessidades da comunidade em que o
curso está inserido.

2.8 PERFIL DO EGRESSO

Com as contribuições advindas das novas Diretrizes Curriculares para as


Engenharias, com a regulamentação da Lei Federal n° 5.194 de 24 de dezembro de 1996
que estabelece as atividades e atribuições profissionais do engenheiro, dos Encontro
Brasileiro sobre Ensino de Engenharia Química, e de reuniões e discussões em vários
níveis, foi possível elaborar o perfil desejado para o egresso do Curso de Engenharia
Química da UFMA, que deve contemplar os seguintes quesitos:

18
 Ter conhecimentos relevantes das ciências básicas, e em particular da
matemática, química, biologia, física e princípios de economia, que permita a
compreensão, descrição e solução de problemas típicos de engenharia;
 Ter conhecimentos e critérios suficientes de química orgânica, química
inorgânica e físico-química, bioquímica e ciência dos materiais;
 Compreender os princípios em que se baseiam os métodos modernos de análise
química, suas limitações e sua aplicabilidade aos processos químicos;
 Compreender os princípios básicos subjacentes à engenharia química: equilíbrios
de matéria, energia e momento;
 Compreender os princípios básicos subjacentes à engenharia química:
termodinâmica e equações de equilíbrio químico e de fases;
 Compreender os princípios básicos subjacentes à engenharia química: equações
cinéticas de processos de transferência física (de massa, energia e momento) e
cinética de reações químicas;
 Ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e
ético.

2.9 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

De acordo com as diretrizes curriculares propostas para a Engenharia, os currículos


deverão dar condições aos seus egressos para adquirir competências conformadas pelo
conjunto de habilidades especificas. A seguir a relação das competências que este PPC
tem como objetivo inserir na formação do aluno e as habilidades (definidas com letras
de “a” até “e”) que conformam cada uma dessas competências (definidas com números
de I até VIII):

I - Formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo


os usuários dessas soluções e seu contexto:

a) ser capaz de utilizar técnicas adequadas de observação, compreensão, registro


e análise das necessidades dos usuários e de seus contextos sociais, culturais,
legais, ambientais e econômicos;

b) formular, de maneira ampla e sistêmica, questões de engenharia, considerando


o usuário e seu contexto, concebendo soluções criativas, bem como o uso de
técnicas adequadas.

II - Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos


simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação:

a) ser capaz de modelar os fenômenos, os sistemas físicos e químicos, utilizando


as ferramentas matemáticas, estatísticas, computacionais e de simulação, entre
outras.

b) prever os resultados dos sistemas por meio dos modelos;

c) conceber experimentos que gerem resultados reais para o comportamento dos


fenômenos e sistemas em estudo.

d) verificar e validar os modelos por meio de técnicas adequadas.

19
III - Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou
processos:

a) ser capaz de conceber e projetar soluções criativas, desejáveis e viáveis, técnica


e economicamente, nos contextos em que serão aplicadas;

b) projetar e determinar os parâmetros construtivos e operacionais para as


soluções de Engenharia;

c) aplicar conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar


projetos e serviços de Engenharia.

IV - Implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia:

a) ser capaz de aplicar os conceitos de gestão para planejar, supervisionar,


elaborar e coordenar a implantação das soluções de Engenharia.

b) estar apto a gerir, tanto a força de trabalho quanto os recursos físicos, no que
diz respeito aos materiais e à informação;

c) desenvolver sensibilidade global nas organizações;

d) projetar e desenvolver novas estruturas empreendedoras e soluções inovadoras


para os problemas;

e) realizar a avaliação crítico-reflexiva dos impactos das soluções de Engenharia


nos contextos social, legal, econômico e ambiental.

V - Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica:

a) ser capaz de expressar-se adequadamente, seja na língua pátria ou em idioma


diferente do Português, inclusive por meio do uso consistente das tecnologias
digitais de informação e comunicação (TDICs), mantendo-se sempre atualizado
em termos de métodos e tecnologias disponíveis.

VI - Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares:

a) ser capaz de interagir com as diferentes culturas, mediante o trabalho em


equipes presenciais ou a distância, de modo que facilite a construção coletiva;

b) atuar, de forma colaborativa, ética e profissional em equipes multidisciplinares,


tanto localmente quanto em rede;

c) gerenciar projetos e liderar, de forma proativa e colaborativa, definindo as


estratégias e construindo o consenso nos grupos;

d) reconhecer e conviver com as diferenças socioculturais nos mais diversos


níveis em todos os contextos em que atua (globais/locais);

e) preparar-se para liderar empreendimentos em todos os seus aspectos de


produção, de finanças, de pessoal e de mercado.

20
VII - Conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do
exercício da profissão:

a) ser capaz de compreender a legislação, a ética e a responsabilidade profissional


e avaliar os impactos das atividades de Engenharia na sociedade e no meio
ambiente.

b) atuar sempre respeitando a legislação, e com ética em todas as atividades,


zelando para que isto ocorra também no contexto em que estiver atuando.

VIII - Aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos,


atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da
inovação:

a) ser capaz de assumir atitude investigativa e autônoma, com vistas à


aprendizagem contínua, à produção de novos conhecimentos e ao
desenvolvimento de novas tecnologias;

b) aprender a aprender.

2.10 CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL


Os engenheiros químicos vêm melhorando nosso bem-estar há mais de um século e
seu trabalho afeta vários aspectos das nossas vidas. Os grandes feitos da engenharia
química vão desde o auxílio ao desenvolvimento de chips de computadores, passando
por inovações tecnológicas em reciclagem, nanotecnologia, tratamento de doenças,
limpeza de água, geração de energia, fertilizantes, refino de petróleo, desenvolvimento
de combustíveis renováveis até o desenvolvimento e aperfeiçoamento de indústrias,
processos e produtos que contribuem para o progresso de uma determinada região ou
um país.
Quando citamos o campo de atuação é quase impossível não ser injusto ou parcial,
podendo deixar de lado alguma área ou habilidade que este profissional possa executar.
Dentre os mais diversos ramos estão a indústria de manufatura, farmacêutica, saúde,
projetos, construção, papel e celulose, processamento de alimentos, indústria químicas
e de química fina, materiais, serviços empresariais, biotecnologia, saúde e segurança
ambiental, dentre outros vários setores correlacionados aos profissionais de química e
tecnologia (AICHE, 2022).
As ocupações de um profissional da engenharia química abrangem uma série de
atividades que envolvem pesquisa, desenvolvimento e operação de processos, não
esquecendo de ações ligadas a questões governamentais, marketing e gerenciamento.
Na indústria, aspectos como trabalho em equipe e resoluções de problemas em situações
complexas e a comunicação fazem parte do dia a dia deste profissional. Dentre as
inúmeras atividades, podemos citar:
 Acompanhamento de projetos (organização, gestão e execução);
 Concepção, operação, supervisão, modelagem e otimização de Processos
Químicos;
 Avaliação de processos laboratoriais, plantas pilotos até plantas industriais
químicas de larga escala;
 Controle de qualidade;

21
 Supervisão e operacionalização de plantas industriais;
 Gestão de empreendimentos industriais.
Na graduação em engenharia química, o estudante tem contato com diversas áreas
de conhecimento, em áreas como humanidades, biológicas e exatas, desta forma, a
engenharia química converge os conhecimentos e aplica princípios de química, física,
matemática e biologia para resolver problemas da humanidade.
Por trabalhar com estudos econômicos e viabilidade de plantas químicas, a
engenharia química está na vanguarda da tecnologia, pois pode englobar essas diferentes
as áreas de conhecimento e trazer perspectivas de conhecimentos desde escalas
moleculares até escalas industriais (Berkeley 2022 e BLS, 2022).
No Brasil, a engenharia química foi regulamentada através da ampliação (Decreto
23569/33) do Decreto-Lei 8620 de 10 de janeiro de 1933, tornando o exercício legal da
profissão de engenharia química, por outro lado, a engenharia química também faz parte
da lista de Profissionais da Química (CONFEA, 2022 e CRQ4, 2022).

2.11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A fim de alcançar os objetivos do curso e formar as competências e habilidades


propostas, o curso de Engenharia Química deverá propor e estimular o desenvolvimento
de projetos de ensino, de pesquisa e de extensão de natureza multidisciplinar, envolvendo
simultaneamente alunos de diferentes períodos e/ou diferentes disciplinas do mesmo
semestre.

A organização curricular do curso é fundamentada na articulação entre os saberes que


definem a identidade do profissional do engenheiro químico. Sendo assim, a estrutura
curricular do Curso Superior de Engenharia Química foi elaborada conforme as
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos
cursos superiores de Engenharia, além de conteúdos voltados para temáticas obrigatórias,
por força da legislação em vigor.

Os alunos serão avaliados através de provas escritas e/ou prática e/ou seminários e/ou
trabalhos complementares, relatórios de visitas técnicas e/ou participação em congressos
e/ou eventos científicos e/ou simpósios e/ou estágios em áreas disciplinares do curso.

2.11.1 REQUISITOS PARA INTEGRAÇÃO CURRICULAR

O curso de Engenharia Química, está organizado em torno de uma carga horária que
compreende 4070 horas, distribuída entre os vários componentes curriculares que
compõem a estrutura curricular, em regime semestral, com a carga horária distribuída em
10 (dez) períodos mínimos de integralização, correspondendo a 5 (cinco) anos, e 15
(quinze) períodos máximos de integralização, correspondendo a 7,5 (sete e meio) anos
(Resolução CONSUN/UFMA nº 1.892/2019).

A Resolução CONSUN/UFMA nº 1.892 (publicada em 28 de junho de 2019) em seu


Capítulo I, parágrafo único, diz que: “Perfazem, obrigatoriamente, a integralização
curricular total do curso, o cumprimento de todos os componentes curriculares
obrigatórios e optativos, inclusive as atividades complementares, o estágio obrigatório e
o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)”. Além disto, no Art. 52, § 1º e 2º, informa que
a integralização curricular dos cursos de graduação deve ocorrer dentro dos prazos

22
estabelecidos no PPC e que estes prazos são estabelecidos em quantidade de períodos
letivos regulares, fixando-se os prazos mínimo e máximo, sendo que o prazo máximo
não poderá exceder 50% (cinquenta por cento) do prazo mínimo. Assim, para a
integralização do curso de Engenharia Química o(a) estudante deve:

 cumprir a carga horária em componentes curriculares obrigatórios;


 cumprir a carga horária mínima de 180 horas em componentes curriculares
optativos;
 comprovar o cumprimento de, no mínimo, 120 horas de atividades
complementares, conforme as normas deste PPC;
 comprovar o cumprimento de no mínimo 10% (dez por cento) da carga horária
total em atividades de extensão;
 apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso e obter aprovação em defesa
pública, e
 cumprir no mínimo 180 horas de estágio curricular obrigatório.

2.11.2 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS

Este PPC contempla as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações
Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei n°
11.645 de 10 de março de 2008; Resolução CNE/CP n° 01 de 17 de junho de 2004). A
temática está elencada como um dos pontos essenciais em atividades através de
seminários, projetos de extensão e também na forma de atividade complementar. Bem
como está de acordo com o Decreto nº 5.626/2005 que regulamenta a Lei no 10.436, de
24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras; que descreve
a existência e as condições de oferta da disciplina de Libras e Resoluções
CONSEPE/UFMA nº 803/2010 e CONSEPE/UFMA nº 1111/2014, que estabelecem a
obrigatoriedade e as condições para oferta para a disciplina de Libras em todos os cursos
da instituição. Em consonância com que estabelece a legislação, a disciplina de Libras,
com carga horária de 60 horas, é oferecida em carácter optativo da matriz curricular do
curso de Engenharia Química.

De maneira interdisciplinar as Políticas de Educação Ambiental previstas na Lei nº


9.795, de 27 de abril de 1999, no Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, na Resolução
CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012 (estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação
em Direitos Humanos); e Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 (estabelece
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental), estão contempladas no
componente curricular obrigatório: BIOENGENHARIA I e nos componente curriculares
optativos: INTRODUÇÃO A BIORREFINARIA; TRATAMENTO DE ÁGUA;
QUÍMICA VERDE E SUAS TECNOLOGIAS e TÓPICOS ESPECIAIS EM ENERGIA
E MEIO AMBIENTE. Há, dessa forma, a busca de uma integração da educação
ambiental e das discussões sobre os Direitos Humanos com os demais componentes
curriculares e atividades do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Este item
está sendo cumprido dentro do PCC nas disciplinas: RELAÇÕES INTERPESSOAIS;
TÓPICOS ESPECIAIS EM ENERGIA E MEIO AMBIENTE e INTEGRADORA EQ
III.

2.11.3 FLEXIBILIDADE CURRICULAR

O currículo do curso de Engenharia Química do Centro de Ciência e Tecnologia da


UFMA, campus São Luís, promove uma formação sólida em Engenharia, pelas suas

23
bases fortes em Matemática, Física e Química, desenvolvimento das chamadas ciências
de Engenharia Química pelos componentes curriculares ligados a Fenômenos de
Transporte, Termodinâmica e Cinética Química. Todo este vasto conhecimento pode ser
aplicado a diferentes áreas do conhecimento da Engenharia Química, em componentes
específicos e profissionalizantes, quer sejam obrigatórios ou complementares,
permitindo que o egresso adquira as competências típicas de um bacharel em Engenharia
Química, as quais são vastas e amplas.

Além disso, as atividades complementares permitem que os estudantes tenham


diferentes experiências no âmbito específico do curso ou fora dele, promovendo a sua
formação humana e acadêmica, com o objetivo de atender ao perfil do egresso da UFMA
e do curso de Engenharia Química, além da própria legislação pertinente. Desse modo,
as atividades complementares de graduação têm grande importância, compreendendo
aquelas não previstas na matriz curricular do curso, e proporcionando aos alunos uma
participação mais ampla em atividades de ensino, de pesquisa, de extensão, bem como
em atividades culturais e sociais, contribuindo definitivamente para a sua formação
acadêmica. Nesse sentido de flexibilização, o estudante deverá cumprir o mínimo de 120
h de atividades complementares, com carga horária mínima prevista na seção das
atividades complementares presente neste PCC.

Os diferentes projetos de ensino, pesquisa e extensão, os estágios obrigatórios e os


não-obrigatórios, os aproveitamentos de estudo (equivalência curricular), as atividades
de extensão, de pesquisa e de ensino, as diversas atividades práticas em laboratórios,
além de proporcionarem a relação da teoria e da prática, apresentam ao currículo
proposto a flexibilidade necessária para garantir a formação do perfil do egresso
generalista e humanista apontados no Projeto de Desenvolvimento Institucional da
UFMA.

O Programa de Mobilidade Acadêmica visa promover o intercâmbio entre os alunos


de diferentes universidades brasileiras e entre os discentes de diferentes Campus da
UFMA. No âmbito desta IES, o programa foi regulamentado através da Resolução
CONSEPE nº 388 do ano de 2005, dada a adesão por parte da UFMA ao convênio da
Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior –
ANDIFES. Através deste convênio as instituições signatárias instituíram a relação de
reciprocidade que propiciou a vigência do programa. Nesta relação, as instituições
oferecem aos alunos um vínculo temporário dado à disponibilidade de vagas nas
disciplinas que são requeridas no ato de inscrição dos discentes. Nesse contexto, o
programa possibilita aos alunos que tenham concluído pelo menos vinte por cento da
carga horária de integralização do curso de origem e tenham, no máximo, duas
reprovações acumuladas nos dois períodos letivos que antecedem o pedido de solicitação
para ingresso no programa de mobilidade. Dada a este convênio, no âmbito da UFMA
ainda existe a possibilidade de os discentes de Campus diferentes ingressarem no
programa de mobilidade interna respeitando as normas do programa de mobilidade da
ANDIFES.

O curso de Engenharia Química conta ainda com Programa de Mobilidade Virtual em


Rede de Instituições Federais de Ensino Superior (Promover ANDIFES é uma ação
promovida pelas Reitorias da Universidade Federal do Maranhão (UFMA),
Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Universidade Federal de Goiás (UFG) e
a Universidade Federal do Rio Grande (FURG) juntamente com outras Universidades no
âmbito da Associação Nacional de Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições

24
Federais de Ensino Superior. Através do programa, disciplinas/componentes curriculares
dos cursos de graduação das IES participantes, são ofertadas para que discentes possam
cursá-las virtualmente em IES diferentes das suas instituições de origem.

A universidade também tem a Política de Internacional (RESOLUÇÃO nº 2.444-


CONSEPE, 25 de janeiro de 2022), a partir da qual se estabelece impulsar a
materialização de convênios entre a UFMA e universidades do exterior, com o qual os
docentes do Departamento de Engenharia Química da UFMA estão constantemente
buscando oportunidades para realizar convênios com universidades do exterior nas quais
os discentes possam cursar componentes curriculares e/ou elaborar TCC, atividades
complementares ou estágio.
Neste PPC, algumas disciplinas optativas terão os pré-requisitos retirados, dando mais
flexibilidade; com isso, a evasão diminuirá, e, aumentará a motivação dos discentes em
terminarem o curso. A flexibilização dos pré-requisitos talvez tenha sido uma das
políticas no combate à evasão e à retenção dos estudantes, que permitirá um crescente
número de egressos a cada ano.

2.11.4 RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA


Nesta proposta de PCC do curso de Engenharia Química da UFMA, está presente a
relação teoria-prática através do estímulo e o emprego de métodos de ensino-
aprendizagem, procurando a interdisciplinaridade aliando assim, conhecimentos das
áreas de exatas e biológicas, sendo essas relações refletidas nas disciplinas presentes
nesse curso.
No decorrer do curso de Engenharia Química devem ser considerados os seguintes
princípios na perspectiva:
a) Formação profissional para a cidadania – o estudante de Engenharia Química da
UFMA tem o compromisso de desenvolver o espírito crítico e a autonomia
intelectual, fazendo com que este profissional, por meio do questionamento
permanente das ideias e dos fatos, possa contribuir para o aprimoramento da
capacidade crítica da sociedade, assim como para as intervenções sociais
transformadoras.
b) Interdisciplinaridade – este princípio demonstra que a integração disciplinar
possibilita análise dos objetos de estudo sob diversos olhares, promovendo
questionamentos permanentes que permitam a (re)criação do conhecimento.
c) Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão – este princípio demonstra
que o ensino deve ser compreendido como o espaço da produção do saber, por
meio da centralidade da investigação como processo de formação para que se
possam compreender fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades
e, quando possível, intervir para a transformação de tais realidades.
d) Relação entre teoria e prática – todo conteúdo curricular do curso de Engenharia
Química da UFMA deve possibilitar a articulação da teoria e prática, que
representa a etapa principal do processo ensino-aprendizagem para a formação do
engenheiro químico. Adotando este princípio, a prática estará presente ao longo
do curso (em várias disciplinas), permitindo o desenvolvimento de habilidades
para lidar com o conhecimento de maneira crítica e criativa.
O futuro engenheiro químico deverá ser capaz de, através do conhecimento recebido
durante a sua graduação no curso de Engenharia Química, conseguir desenvolver novas

25
ideias e melhorar os processos já existentes, bem como desenvolver novos produtos tanto
na indústria como na pesquisa, colaborando assim com melhorias na qualidade de vida
das pessoas e do meio ambiente.
Neste PCC, temos as disciplinas práticas como: Química Geral Experimental, Física
Experimental I, Desenho Técnico, Físico-química I, Química Analítica Experimental,
Introdução à Computação, Química Orgânica Experimental, Métodos numéricos
aplicados à EQ, Integradora EQ I, Laboratório de Engenharia Química I, Laboratório de
Engenharia Química II, Instrumentação e Controle de Processos Químicos, Laboratório
de Engenharia Química III, Modelagem e simulação de processos químicos, Corrosão e
Degradação de Materiais, Integradora EQ II, Integradora EQ III e Laboratório de
Engenharia Química IV que fazem com que a interação entre teoria e prática se
materializa no processo de formação profissional do engenheiro químico. Além disto, os
eventos, programas, atividades e projetos realizados em conjunto com os órgãos
estudantis, assim como no cumprimento de atividades de extensão e complementares.

2.11.5 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO


A qualidade do ensino superior brasileiro, por meio da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão, vem sendo aprimorada desde a promulgação da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Brasileira, principalmente no que tange os aspectos da Educação
Superior. Não apenas com reflexões teóricas sobre essa necessidade, mas também com a
constituição de ações práticas que tornem possível essa condicionante, de um modo geral,
nas universidades públicas.
No Curso de Engenharia Química da UFMA, as políticas institucionais estão
articuladas por meio de práticas que visam a participação dos docentes e discentes em
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
No que tange ao ensino, no Curso de Engenharia Química, são adotadas
preferencialmente aulas presenciais, onde por meio de diversas abordagens (aula
expositiva-dialógica, elaboração de projetos, simulação de estudos de casos, execução
de práticas laboratoriais, entre outros) o contato discente/docente consegue proporcionar
o aprendizado dos conceitos trabalhados, a aquisição de técnicas de engenharia, além de
estimular o desenvolvimento de habilidades humanas e gerenciais, especialmente
quando são propostas atividades em grupo ou abordados temas que tratam da postura, da
responsabilidade técnica e da ética profissional.
Neste curso, as atividades de ações didático-pedagógicas do docente relacionadas ao
estudo, planejamento, preparação, desenvolvimento e avaliação das aulas ministradas
nos cursos são possibilitadas através de um planejamento departamental, seguindo as
Resoluções da UFMA (Resolução nº 1.819-CONSEPE, de 11 de janeiro de 2019 e
Resolução nº 2.203-CONSEPE, de 16 de junho de 2021) que permite ao docente uma
carga horária média de sala de aula adequada a possibilitar ao docente tempo para o
estudo e planejamento de suas aulas, além de uma estrutura para atendimento ao aluno e
estudo. Vale ressaltar que esta carga horária adequada permite ainda ao professor
participar de cursos, eventos técnico-científicos, projetos de pesquisa e projetos de
extensão, entre outros, agregando na sua formação, aumentando sua expertise, e
refletindo na qualidade das atividades docentes desempenhadas em sala de aula.
Atividades complementares de ensino vem sendo desempenhadas pelos docentes em
programas de pós-graduação da UFMA e externos, orientando alunos em monografias e
dissertações e trabalhos de conclusão de curso de graduação, como previsto na Norma
(ANEXO 4. NORMAS COMPLEMENTARES DE TCC)”. Também é prevista e

26
verificada a participação dos professores na orientação de estágios supervisionados
(conforme previsto na “Norma de Estágio do Curso de Engenharia Química (ANEXO 1.
NORMAS COMPLEMENTARES ESTÁGIO) e orientações de projetos de pesquisa
científica (iniciação científica - PIBIC e iniciação tecnológica e inovação - PIBITI)
gerenciados pela Coordenação de Iniciação Científica e Tecnológica (CICP-DPIT-
AGEUFMA-UFMA), projetos de extensão geridos pela Pró-Reitoria de Extensão e
Cultura (PROEC-UFMA).
Na experiência com pesquisa e extensão, docentes e discentes, têm contato com os
mais recentes avanços nas diversas áreas do conhecimento e sua integração com o dia a
dia do engenheiro químico.
O desenvolvimento de pesquisas científicas e execução de projetos de extensão
contribuem com o processo de ensino-aprendizagem por proporcionar um olhar além
daquele existente na bibliografia convencional de um curso de graduação. As bolsas
concedidas aos estudantes do curso pertencem geralmente aos programas PIBIC e
PIBITI estão consolidados para a comunidade da UFMA e seguem os mesmos padrões
de qualidade e exigências das demais instituições de ensino superior brasileiras.
Como forma de divulgação destas pesquisas, os estudantes e os docentes participam
anualmente da Semana Acadêmica de Engenharia Química (SAEQ), Semana de
Engenharia do Maranhão (SENGE), Seminário de Iniciação Científica (SEMIC),
Seminário de Iniciação Tecnológica e Inovação (SEMITI) e os resultados das pesquisas
são avaliados por uma comissão com membros internos e externos à UFMA e divulgados
para toda a sociedade.
Na Política Institucional de Extensão, o Curso de Engenharia Química e a Instituição
também promovem e apoiam a participação em eventos nacionais e locais, tais como:
Congresso Brasileiro de Engenharia Química (COBEQ), Congresso Brasileiro de
Engenharia Química – Iniciação Científica (COBEQ-IC), Congresso Brasileiro do
Ensino em Engenharia (COBENG), Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação
(CONNEPI), Congresso Nacional dos Estudantes de Engenharia Química (CONEEQ),
Congresso Brasileiro de Prospecção Tecnológica (ProspeCTI); e visitas técnicas a
diversas instalações industriais: Ambev, Grupo Alcoa, Suzano, Psiu, Coca-Cola, Raizen,
Vale, Yara fertilizantes, dentre outras parceiras.
Adicionalmente, o Centro Acadêmico de Engenharia Química (CAEQ) oferece
palestras e oficinas para os alunos e público em geral com a participação dos professores
do curso. Assim como outras diversas atividades realizadas pelos demais órgãos
estudantis como Empresa Júnior de Engenharia Química – CONSPEQ, Liga Acadêmica
de Engenharia Química e Sociedade – LEQS, Associação Atlética Acadêmica de
Engenharia Química – AAAEQ SMAGA e Escola Piloto de Engenharia Química –
EPEQ.
Por fim, como conclusão do tema, a proposta diferenciada do curso de Engenharia
Química através da integração ensino-pesquisa-extensão só será possível alcançar os
resultados satisfatórios na formação do engenheiro químico, se o curso promover ações
constantes de incentivo ao aprimoramento das pesquisas e ações extensionistas do corpo
docente e discente, privilegiando o debate e a aplicação dos resultados destas ações em
sala de aula. Essa integração será estimulada na integralização dos estudos do discente
através da prática do ensino por meio de observação, acompanhamento, participação no
planejamento, na execução e avaliação de aprendizagens, no ensino teórico e laboratorial,
nas atividades complementares, no desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso,
nas atividades de monitoria, iniciação científica e no estágio supervisionado curricular

27
de maneira que fortaleça conhecimentos e competências aos futuros engenheiros
químicos.

2.11.6 CONTEÚDOS OBJETO DE EXIGÊNCIA LEGAL


No Item de “Abordagem de temas transversais” está enfatizado a abordagem sobre às
políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos, de educação das
relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e
indígena da UFMA.
Em consonância com que estabelece a legislação, a disciplina de Libras, com carga
horária de 60 horas, é oferecida em carácter optativo da matriz curricular do curso de
Engenharia Química.

2.12 APOIO AO DISCENTE


O curso de engenharia química tem como princípios o tratamento igualitário,
independente de condições físicas ou sociais. Para que os discentes em vulnerabilidade
socioeconômica tenham acesso a permanência na instituição, cumprindo o princípio da
igualdade de condições, tanto a instituição quanto o curso oferecem apoio aos alunos
através de programas de inclusão social.
O curso oferece assistência aos discentes por meio de:
1. Acolhimento dos calouros: executado pela coordenação em parceria com o centro
acadêmico do curso. Ocorre no início do semestre, entre a primeira ou segunda
semana do período letivo, em que é realizada uma reunião entre professores e
discentes ingressantes, sendo convidada toda comunidade acadêmica do curso,
para dar boas-vindas e divulgar informações relevantes aos ingressantes sobre o
funcionamento do curso e da instituição.
2. Comissão de apoio a PCD (pessoa com deficiência) e PNE (pessoa com
necessidades especiais) do curso de engenharia química: é uma comissão formada
para planejar ações de melhoria, acesso aos estudantes e troca de informações
entre professores e o(a) discente, no âmbito da aprendizagem;
3. Monitoria: No início do semestre letivo, por meio de abertura de edital específico,
sendo oferecida em diversas disciplinas do curso; a definição de quais disciplinas
contemplarão monitoria fica a critério de cada edital.
4. Estágio obrigatório e não obrigatório: Incentivo a participação de estágio
remunerado por meio de divulgação, em livre demanda, nos diversos meios de
comunicação do curso, maiores informações podem ser obtidas no Item 4.2
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO.
5. Comissão de acompanhamento de egressos: comissão formada para manter
contato com os discentes egressos, para fins de compreensão de quais as áreas em
que os profissionais formados estão atuando ou para informar de disponibilidade
de oportunidade no mercado de trabalho. Seguindo os procedimentos descritos na
Resolução Nº 2.646-CONSEPE, 17 de outubro de 2022, que estabelece a política
de acompanhamento dos egressos nos cursos de graduação no âmbito da
Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
6. Comissão acompanhamento da graduação e prova do ENADE: comissão é
formada com o intuito de coletar dados resultantes do Relatório Síntese de Área
Engenharia Química UFMA do Sistema de Avaliação da Educação Superior

28
(SINAES) para usar esses dados nas ações de melhorias educacionais do curso. A
comissão também tem a função de orientação de discentes em assuntos
relacionados ao ENADE.
Já os apoios institucionais são oferecidos na forma de bolsas, programas de
atendimento e auxílios, que são:
1. Programa de Moradia Estudantil: destinado a estudantes em situação de
vulnerabilidade socioeconômica, oriundos de outros municípios, estados e/ou
países. Oferecido através da modalidade: Residência Universitária, que consiste
em conceder vaga em uma das Unidades Habitacionais da UFMA;
2. Programa de Alimentação: oferecido aos estudantes que comprovarem situação
de vulnerabilidade socioeconômica. Oferecido através da modalidade:
Gratuidade no Restaurante Universitário do Campus São Luís/UFMA;
3. Programa Bolsa Permanência UFMA: auxílio financeiro aos(às) estudantes
comprovadamente em situação de vulnerabilidade socioeconômica para custear
despesas escolares. Oferecido através da modalidade: Administrativa - para
estudantes que cumprem horário acadêmico parcial e, então, o estudante é
inserido em atividades administrativas nos setores da UFMA;
4. Programa Bolsa Permanência MEC: para estudantes em situação de
vulnerabilidade socioeconômica e estudante indígena ou quilombola;
5. Projeto Curso de Estudos de Idiomas (CEI) em língua estrangeira (Inglês,
espanhol ou francês) e nivelamento em Língua Portuguesa para estrangeiros (Por
processo seletivo);
6. Programa de Atendimento Psicológico, fornecido pela Pró-reitoria de Assistência
Estudantil (PROAES), aberto a toda a comunidade acadêmica (não é necessário
edital ou processo seletivo);
7. Auxílio Participação em Eventos Acadêmico-Científicos: É um auxílio
financeiro para o discente de iniciação científica e/ou estudante participar em
congressos, simpósios, encontros ou afins;
8. Bolsa de Iniciação Científica/Tecnológica: Auxílio financeiro, por meio de bolsa,
para discentes que queiram se desenvolver na vocação científica. Normalmente
as inscrições são abertas uma vez ao ano e podem ser realizadas através do PIBIC
(Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) e PIBIT (Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Tecnológica). O programa também oferece
vínculo para os estudantes por meio de iniciação científica voluntária (sem
auxílio financeiro);
9. O Programa Foco Acadêmico: auxílio financeiro que tem objetivo de possibilitar,
aos(às) estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, experiências
em projetos no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão, a fim de contribuir
com o fortalecimento de sua formação acadêmico-profissional.
As seleções para as bolsas e auxílios são feitas por meio de Edital específico,
maiores informações podem ser encontradas no site da PROAES (Pró-Reitoria de
Assistência Estudantil), PROEC (Pró-Reitoria de Extensão) e AGEUFMA (Agência de
Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós-graduação e Internacionalização).

29
2.13 ÓRGÃOS ESTUDANTIS
Os órgãos estudantis são organizações gerenciadas pelos alunos do curso de
Engenharia Química e para os alunos, as quais contam com a colaboração e/ou
coordenação de professores da Instituição, mas sempre velando com que sejam
ambientes estudantis, nos quais os alunos assumem a responsabilidade do seu
gerenciamento. Os órgãos estudantis estão elencados e descritos a seguir:

2.13.1 CENTRO ACADÊMICO DE ENGENHARIA QUÍMICA – CAEQ


O Centro Acadêmico de Engenharia Química, identificado pela sigla CAEQ, é
uma entidade civil sem fins lucrativos que representa todos os discentes do curso de
Engenharia Química, tendo como membros os próprios alunos.
São objetivos do CAEQ representar os estudantes do curso de Engenharia
Química da UFMA, agindo em favor de seus interesses e na defesa dos direitos
respectivos, judicialmente e extrajudicialmente, em qualquer foro ou juízo, na condição
de consumidores dos serviços educacionais e dos direitos da: Cidadania, Constituição
Federal, Constituição Estadual do Estado do Maranhão, Lei Orgânica do Município de
São Luís e o Código Civil Brasileiro.
Além disso, busca promover o contato dos estudantes com os órgãos de
representação geral, com a direção da universidade e outros Centros Acadêmicos e
mantém um canal direto e permanente de contato com os discentes, realizando as
discussões, debates, palestras e reuniões de forma democrática e aberta a todos que
quiserem participar.
O CAEQ também organiza atividades relacionadas a vida acadêmica, visando
produzir conhecimento e uma formação mais completa aos discentes, bem como
oferecer mais oportunidades de integração e aprendizado, gerando, com isso, um maior
aproveitamento da vida acadêmica durante toda a graduação.
Dentre as funções básicas do CA está principalmente garantir o contato dos
estudantes do curso com os órgãos de representação geral (DCEs, Executivas de curso
e etc.). Discutir soluções para os problemas do curso (como falta de professores,
mudanças curriculares, matérias mal planejadas), garantir que haja representação dos
estudantes nos órgãos colegiados e departamentos, fazer a recepção de calouros,
organizar confraternizações e fiscalizar a faculdade também são importantes funções de
um Centro Acadêmico.
A diretoria executiva do CAEQ é formada por uma chapa eleita pela maioria
simples dos votos dos discentes com matrícula ativa no curso. As eleições do CAEQ
acontecem anualmente, tendo a chapa eleita um ano de gestão.
2.13.2 Empresa Júnior De Engenharia Química – CONSPEQ
A CONSPEQ tem como objetivo prestar serviços relativos à Engenharia Química,
dando oportunidade aos estudantes e professores, aprimorarem e aplicarem os
conhecimentos adquiridos e desenvolvidos na Universidade Federal do Maranhão. Além
disso, é preocupação constante dos que fazem a Empresa Junior, formar agentes de
transformação visando gerar profissionais mais bem qualificados, elevando o nome da
UFMA, através da satisfação da sociedade e, desta forma, atender com eficiência os
clientes internos e externos.
Os alunos membros da EJ tem a oportunidade de colocar em prática toda a teoria
aprendida em sala de aula, participando da elaboração de projetos em todas as áreas do

30
curso, também aprimorar a formação empreendedora coletiva e individual, além de
aprender a negociar contratos com clientes e administrar diariamente uma empresa.
Alunos da graduação podem participar da empresa desde o primeiro ano
acadêmico, atuando nos contatos com clientes, organização de eventos e processos
administrativos, bem como, participar de equipes de projetos para obter noção do
desenvolvimento dos trabalhos. À medida que o estudante avança no curso de graduação,
aplica os conhecimentos adquiridos nas disciplinas na elaboração de projetos e análises
técnicas e, com isso, obtém-se prática, desenvoltura, experiência e motivação para se
aperfeiçoar na área de estudo, podendo passar por diversos setores dentro da Empresa
Junior. Durante o período que o estudante permanece como membro da empresa, ele
participa de cursos, como Introdução ao Marketing Empresarial e Gestão da Qualidade
Total para Micro e Pequenas Empresas.

2.13.3 ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA ACADÊMICA DE ENGENHARIA QUÍMICA DA


UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – A.A.A.E.Q. SMAGA
No dia 25/02/2016, iniciou-se a história da A.A.A.E.Q. SMAGA e ao longo da
sua jornada, sempre participou das mais importantes competições entre atléticas do
Maranhão, sendo uma das fundadoras da Copa das Atléticas do Maranhão (CAMA) e
Jogos Integrados de Engenharia (INTERENG).
A SMAGA tem como objetivo incentivar a prática de esportes, o
desenvolvimento de habilidades sociais, como também organizacionais e a integração
dos alunos de Engenharia Química da UFMA. Os cargos dentro da Atlética são a)
Presidência: Representa a SMAGA e seus interesses nas reuniões e competições, sendo
também os representantes legais da atlética, coordenando e oferecendo suporte às
diretorias; b) Secretaria: Responsável pela organização interna da SMAGA,
encarregado pela documentação e processo seletivo; c) Diretoria de Esportes: Leitura
de regulamentos, providencia e acompanha treinos, verifica materiais e presença nas
competições (como atleta ou incentivador); d) Diretoria de Eventos: Organiza a
participação de campeonatos e eventos no geral, como documentos de inscrições, ações
sociais e de integração, agindo sempre em conjunto com o Marketing; e) Diretoria
Financeira: Acompanha o fluxo de caixa, desenvolve estratégias para aumento da receita
e registra transações de forma transparente e f) Marketing: Cria e desenvolve conteúdo
visual.
Os eventos organizados anualmente pela A.A.A.E.Q. SMAGA são: a) Treinos:
treinos semanalmente com treinadores e em quadras oficiais, nas dependências da
UFMA ou fora delas; b) Ações de integração: oferece suporte em solenidades, eventos
e ações voluntárias com o intuito de aproximar os alunos de todos os períodos do curso
e fomentar a participação da comunidade através da inclusão no esporte. Desenvolve
também material físico para a criação de identidade e vínculo entre o discente e o curso;
c) Organização de campeonatos e disputas como InterExatas, CAMA, InterCT e
InterENG, sendo responsável por convocar atletas, criar e vender equipagem, participar
de reuniões e tomadas de decisões em todos as competições (envolvendo alimentação
de atletas, horários de jogos, equipe médica, arbitragem, premiação, entre outros).

2.13.4 LIGA ACADÊMICA DE ENGENHARIA QUÍMICA E SOCIEDADE – LEQS


A LEQS é um grupo disciplinar/multidisciplinar que nasceu para fomentar o
atendimento ao público em espaços de cultura, ciência e tecnologia, fornecendo uma

31
interação dialógica entre Universidade-Sociedade através da multiplicação de
conhecimento por parte dos alunos, docentes e tutores vinculados.
Nosso objetivo é conformar e consolidar um grupo de Extensão-Docência-
Pesquisa dentro do Departamento de Engenharia Química/CCET para intervir no
desenvolvimento das comunidades da Região Metropolitana de São Luís. Além de
estimular uma postura ativa do corpo discente na promoção do conhecimento nas áreas
de Alimentos, Ambiental, Materiais, e áreas afins.

2.13.5 ESCOLA PILOTO DE ENGENHARIA QUÍMICA - EPEQ


A Escola Piloto de Engenharia Química é um projeto com objetivo de complementar a
formação dos estudantes desenvolvendo temas que não estão presentes ou não são
aprofundados dentro da graduação. A EPEQ originou-se da necessidade de acompanhar
a dinâmica do surgimento de novas tendências e da demanda do mercado na área de
engenharia química. Com a ampliação de novas tecnologias e a expansão constante da
diversidade de conhecimento, a EPEQ configura-se como uma entidade estudantil com
intuito de desenvolver de forma prática e teórica temas atualizados a respeito da
engenharia química, bem como expor o conteúdo a toda comunidade acadêmica. A
LEQS tem áreas de atuação: meio ambiente indústria; pesquisa e desenvolvimento;
ensino e gestão.
Nesse contexto, a equipe de execução é formada por estudantes do curso de
engenharia química e cursos correlatos da UFMA, sob a coordenação de um professor
tutor. A realização do trabalho ocorre inicialmente por meio de pesquisas aprofundadas
sobre tópicos relevantes à formação do engenheiro moderno, em seguida seleciona-se
um tópico específico para ser objeto de estudo. Após a pesquisa e seleção dos temas,
serão desenvolvidos materiais didáticos e, posteriormente, oferecidos cursos de ensino
para a comunidade acadêmica/industrial.
A LEQS tem como objetivos: a) Desenvolver temas que não estão inclusos e/ou
não são aprofundados no curso de Engenharia Química; b) Ser referência na integração
entre pesquisa, ensino e extensão na UFMA; c) Aproximar a pesquisa acadêmica com a
indústria local; d) Consolidar-se como entidade estudantil modelo para projetos
semelhantes.

2.14 GESTÃO DO CURSO A PARTIR DAS AVALIAÇÕES INTERNAS E


EXTERNAS
As avaliações do curso são feitas de forma sistêmica; algumas são realizadas em
pequena escala com um pequeno grupo de acadêmicos, técnicos e/ou professores e
outras em larga escala com um grande número de discentes. Essas avaliações são
classificadas em internas e externas e podem ser aplicadas pelo curso (engenharia
química), instituição (UFMA) ou organizações externas à universidade.
As principais avaliações consideradas na gestão da qualidade do curso são:
1. Comissão Própria de Avaliação (CPA): aplica anualmente um questionário
através do SIGAA e faz um comparativo entre períodos sobre a satisfação dos
discentes quanto a ensino, estrutura, gestão, entre outros pontos e também sobre
relações interpessoais entre discente e servidores.
2. Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE): é uma prova
individual realizada pelo MEC (ministério da educação) aplicada, geralmente, a
cada três anos. Em relação ao curso de engenharia química, a prova contém

32
questões de assuntos relacionados aos conteúdos presentes na matriz curricular
do curso.
3. Avaliação Docente (via SIGAA): Avaliações de professores feita pelos discentes,
feita semestralmente.
4. Avaliações internas do próprio curso: são dados coletados por comissões do curso
que visam avaliar o curso, corpo docente e discente e demais estruturas do curso,
o instrumento de avaliação está descrito neste documento, no item ANEXO 5.
QUESTIONÁRIO DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO. Também são obtidos
dados de retenção de alunos e dados sobre alunos egressos.
Algumas avaliações externas são consultadas frequentemente, apenas para avaliação
informal, como:
1. RUF - Ranking Universitário Folha, que utiliza dados compilados do INEP e
avaliações de mercado para fazer o ranking entre cursos de engenharia química
do Brasil.
2. Quero-bolsa - site que apresenta diversas informações sobre o curso, nota de corte
de alunos ingressantes e avaliações do curso segundo critérios definidos pelo
próprio site.
Além dessas, outras avaliações poderão estar presentes na direção dos trabalhos de
melhoria de ensino e atualização do curso.
A coordenação divulga os resultados das avaliações para o corpo docente e discente
por meio de reuniões, e-mails e mídias digitais.
Todas as atividades de gestão e planejamento são pautadas nas avaliações
supracitadas e têm diferentes acompanhamentos:
Com as informações obtidas da CPA, o departamento faz melhorias nas estruturas
físicas, laboratórios e relações pessoais entre servidores e discentes, já a coordenação
do curso promove melhorias na matriz curricular, relações entre docentes e discentes e
aperfeiçoamentos pontuais nos tópicos qualificados pelo questionário.
A comissão de avaliação da graduação e ENADE emite relatórios semestrais
observando o índice de reprovação de discentes em disciplinas técnicas e específicas
ofertadas pelo curso, com o objetivo de reduzir a evasão e redução da retenção através
de ações informativas visando a modificação de metodologia empregada na disciplina
em questão. Com isso, espera-se melhorar a aprendizagem do aluno e a obtenção de
informações relevantes para possíveis melhorias nas ementas e matriz curricular do
curso.
Na avaliação Docente, cada professor pode visualizar os pontos positivos e
negativos avaliados pelos discentes e montar estratégias de melhoria da qualidade dos
indicadores, com o apoio da coordenação e do departamento.
Todas as avaliações são discutidas em reunião departamental e reunião de colegiados,
sendo que as ações tomadas são pontuais e coordenadas para um determinado tema
avaliado, levando-se em consideração a prioridade do tópico com pior avaliação. As
discussões são apresentadas em livre demanda e depende de quando os resultados das
avaliações são divulgados, porém os resultados das avaliações entram em pauta ao
menos uma vez por semestre. Em todos os casos são executados planos de ação para
somar esforços com o objetivo de trazer uma melhor qualidade de ensino, pesquisa e
extensão.

33
3 METODOLOGIA DE ENSINO

A construção do conhecimento perpassa pelo conjunto de técnicas, métodos e


estratégias de ensino que permitem a plena compreensão da realidade social. A educação,
bem como o processo educativo, deve ser orientada por metodologias que permitam
atender aos objetivos propostos pelos docentes.

Segundo Nérice (1978, p.284), a metodologia do ensino pode ser compreendida


como um “conjunto de procedimentos didáticos, representados por seus métodos e
técnicas de ensino”. Esse conjunto de métodos são utilizados com o intuito de alcançar
objetivos do ensino e de aprendizagem, com a máxima eficácia e, por sua vez, obter o
máximo de rendimento.

As mudanças que ocorreram na forma de ensino com o uso de diferentes tecnologias


e recursos, os desafios impostos aos professores e as oportunidades com a inserção de
novas formas e meios, exige novos métodos de ensino. Volta-se a atenção para as
transformações da sociedade e a necessidade de modificar as tradicionais formas de
ensinar, de aprimorar constantemente as práticas e os saberes docentes (VAILLANT;
MARCELO, 2012).

Segundo Veiga (2006), no processo de ensino é importante que o professor defina


as estratégias e técnicas a serem utilizadas. Uma estratégia de ensino é uma abordagem
adaptada pelo professor que determina o uso de informações, orienta a escolha dos
recursos a serem utilizados, permite escolher os métodos para a consecução de objetivos
específicos e compreende o processo de apresentação e aplicação dos conteúdos. Já as
técnicas são componentes operacionais dos métodos de ensino, têm caráter instrumental
uma vez que intermediam a relação entre professor e aluno, são favoráveis e necessárias
no processo de ensino-aprendizagem.

Segundo o Documento de Apoio à Implantação das DCNs do Curso de Graduação


em Engenharia (2020), o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) expressa a organização
do processo formativo e os valores políticos, filosóficos, científicos e pedagógicos de
cada programa. Trata-se do coração, que irradia a transformação nos cursos. Assim, a
importância do PPC extrapola a de um instrumento legal.

O documento ressalta que o PPC deve materializar um processo vivo e permanente


de reflexão e debate dentro das IES, com a participação da comunidade externa sobre a
formação do engenheiro, realimentado constantemente pelos resultados da
autoavaliação institucional, sendo a gestão da aprendizagem uma peça fundamental para
o sucesso do novo modelo formativo.

Nesse sentido, é importante explicitar aqui no PPC as bases e os instrumentos do


processo de avaliação e das metodologias de aprendizagem, que permitam diagnósticos
e subsidiem a gestão de aprendizagem do curso, identificando as responsabilidades e a
governança do processo, de modo a contribuir para a busca contínua por melhoria da
aprendizagem.

Tendo por referencial básico as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) das
Engenharias, o curso de Engenharia Química vem estimulando o uso de metodologias e
estratégias de ensino diversificadas e inovadoras, buscando com isso garantir o
aprendizado do estudante, acompanhar as atividades e os conteúdos ministrados,

34
desenvolver as competências e habilidades a serem adquiridas pelo egresso, alcançar os
objetivos do curso e promover a acessibilidade metodológica e a autonomia do discente.

3.1 INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade aponta para o conhecimento holístico, permitindo ultrapassar


os contornos das disciplinas, logo, “não pode ser entendida como a fusão de conteúdos
ou de metodologias, mas sim como interface de conhecimentos parciais específicos que
têm por objetivo um conhecimento mais global” (MOURA, 2007). Deve promover a
integração de disciplinas isoladas objetivando a criação de novos conhecimentos sem
perder suas características individuais.

Trata-se assim, de uma “Concepção epistemológica do saber na qual as disciplinas


são colocadas em relação, com o objetivo de proporcionar olhares distintos sobre o
mesmo problema, visando a criar soluções que integrem teoria e prática, de modo a
romper com a fragmentação no processo de construção do conhecimento” (INEP, 2017).

O Documento de Apoio à Implantação das DCNs do Curso de Graduação em


Engenharia (2020) ressalta que o padrão dos projetos pedagógicos dos cursos de
engenharia apresenta conteúdos em atendimento a questões regulatórias, detalhados ou
vinculados a áreas específicas do conhecimento, com carga horária correspondente.

O que as novas DCNs propõem, é fazer um movimento oposto, começando pelo


“produto” final do processo (o perfil do egresso), e a partir daí estruturar a formação,
rompendo com a lógica atual de começar o desenho de currículo pela oferta de
conteúdos disponíveis para dali chegar ao perfil do egresso. Um dos resultados
esperados dessa “Reengenharia” é elevar a qualidade dos cursos, mudando a concepção
da formação de um paradigma com foco em conteúdo para o de construção de
competências, representada pelas habilidades, atitudes e conhecimento.

Horn e Staker (2015) defendem que o aprendizado por meio de competências, atende
ao perfil dos alunos da contemporaneidade, permite a personalização do ensino e
apresenta os meios significativos para efetivar a inovação na educação.

Assim, na construção deste projeto, começou-se desenhando as competências e não


os conteúdos. Nessa perspectiva, o conjunto de competências esperadas do estudante ao
final do curso é o mais importante, significando praticamente o perfil desejado do
egresso. A competência representa assim, a proficiência alcançada por meio do
conhecimento de conteúdos acrescido de habilidades para sua utilização e da
demonstração de algumas atitudes essenciais ao fazê-lo.

Ao propor um aprendizado baseado em competências, o curso adotou algumas


estratégias para o processo formativo do futuro Engenheiro Químico:

 Preferência a metodologias que desenvolvam no estudante o pensamento crítico


e a capacidade de resolução de problemas numa perspectiva multidisciplinar;

 Previsão de atividades interdisciplinares e transdisciplinares;

 Flexibilidade e diversidade;

 Integração entre a teoria, prática, pesquisa e ensino.

35
Para sustentar tais estratégias, numa perspectiva interdisciplinar, diferentes
atividades estão previstas no desenho curricular do Curso de Engenharia Química:

 Criação de três disciplinas integradoras de conhecimento, de caráter


interdisciplinar e obrigatório;

 Estruturação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em diferentes


modalidades (monografia; artigo científico; plano de negócios; produto,
processo ou procedimento técnico; revisão bibliográfica e software);

 Reestruturação da disciplina de Projetos de Processos Químicos;

 Proposição de novas atividades complementares;

 Inserção de estudos de caso e projetos interdisciplinares no âmbito de cada


disciplina;

 As diferentes competências estabelecidas em cada componente curricular se


desdobram em habilidades, que podem requerer o domínio de diferentes temas,
e nos conteúdos associados;

 Uso de metodologias ativas para melhoria e promoção da aprendizagem;

 Estímulo ao desenvolvimento de projetos de iniciação científica, iniciação


tecnológica e inovação e extensão.

3.2 PRÁTICAS INOVADORAS

A publicação das Novas Diretrizes Curriculares da Engenharia (Resolução CNE nº


2/2019) e das Diretrizes Curriculares para a Extensão (Resolução CNE nª 7/2018), bem
como todos os estudos conduzidos pelo Núcleo Docente Estruturante do curso, que
apontavam para a necessidade de reformulação do Projeto Pedagógico, foram elementos
essenciais e deram sustentação a todas as modificações propostas nesse novo documento.

Segundo Camargo e Daros (2018), a inovação no âmbito educacional deve ser


compreendida de modo mais amplo. Assim, independentemente da implantação de um
modelo ou uma nova estratégia inovadora, toda prática educativa deve ter caráter
intencional e necessita de planejamento e sistematização. Além disso, é preciso levar
em conta os diversos fatores que contribuem para a configuração de um processo
inovador, implicando a criatividade do sujeito, a motivação para efetivar as ideias, o
conhecimento e os recursos materiais possíveis.

Carbonell (2002) estabelece que a inovação do ponto de vista educacional reflete


um conjunto de intervenções, com certo grau de intencionalidade e sistematização, que
tratam de modificar atitudes, ideias, culturas, conteúdos, modelos e práticas pedagógicas.

Através da reformulação do atual Projeto Pedagógico, o curso introduziu novos


projetos e programas, materiais curriculares, estratégias de ensino-aprendizagem,
modelos didáticos e outras formas para organizar e gerir o currículo e a dinâmica das
turmas, promovendo práticas e estratégias inovadoras de aprendizagem.

36
O INEP (2017) afirma que práticas educacionais inovadoras são aquelas que
atendem às necessidades acadêmicas, do PDI e do PPC do curso, “tendo como
consequência o êxito do objetivo desejado”. São também consideradas inovadoras
quando “se constatar que são raras na região, no contexto educacional ou no âmbito
do curso”, algo que as novas DCNs das Engenharias e o atual PPC, reconheceram ao
estimular seu uso como prática acadêmica.

Experiências como atividades realizadas em grupo, acompanhamento da execução


das tarefas por parte do docente, realização de projetos, solução de projetos reais e
estudos de caso são estratégias que vem sendo conduzidas pelo curso, buscando gerar
inovações pedagógicas que favoreçam o aprendizado, atuando também como elementos
para diminuir a evasão e combater a retenção, fenômenos presentes nos diferentes cursos
de engenharia.

No âmbito dos componentes curriculares, há um esforço no sentido de estabelecer


relações entre o que é ensinado aos estudantes e as situações reais, experimentais e
profissionais que vivenciam, tornando a aprendizagem mais significativa e
enriquecedora.

3.3 ACESSIBILIDADE METODOLÓGICA

Segundo o INEP (2017), a acessibilidade metodológica ou pedagógica corresponde


a “Ausência de barreiras nos métodos, teorias e técnicas de ensino/aprendizagem
(escolar), de trabalho (profissional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.),
de educação dos filhos (familiar) etc”. Assim, a forma como o docente atua na
concepção do conhecimento, no processo de aprendizagem, na avaliação e na inclusão
educacional irá determinar, ou não, a remoção das barreiras pedagógicas.

Para promover a acessibilidade metodológica o curso tem proposto e desenvolvido


diferentes ações, contando para tanto com o apoio institucional e do seu corpo docente.
A partir de uma estrutura curricular que busca a flexibilidade, a interdisciplinaridade e
a acessibilidade, os professores são estimulados a promover processos de diversificação
curricular, adaptação nas avaliações, flexibilização do tempo e utilização de diferentes
recursos para viabilizar a aprendizagem de estudantes com necessidades específicas.

Tais ações são desenvolvidas conjuntamente com a Diretoria de Acessibilidade da


Pró-Reitoria de Ensino, responsável pela coordenação e implantação das ações de
acessibilidade da UFMA, pelo Núcleo Integrado de Bibliotecas, que promove
principalmente a acessibilidade digital e comunicacional nas suas diferentes unidades,
e pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, que
interage diretamente com as coordenações dos cursos e com os estudantes. Juntos, esses
setores auxiliam o curso a viabilizar as ações necessárias para o atendimento
especializado aos estudantes com necessidades específicas, além de ações que garantam
a inclusão e a acessibilidade arquitetônica, atitudinal, comunicacional, digital,
instrumental e metodológica no decorrer do processo de ensino aprendizagem.

Como resultado, os estudantes dispõem de diferentes formas de atendimento


especializado, como intérpretes e tradutores de Libras, softwares e sites acessíveis,
plataforma para leitura de telas NVDA, softwares ampliadores de comunicação
alternativa DOSVOX, impressoras e acervo em braile, texto impresso e ampliado, entre
outros recursos.

37
3.4 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NO
PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) são recursos didáticos


constituídos por diferentes mídias e tecnologias, síncronas e assíncronas, utilizadas para
melhorar e tornar mais dinâmico o processo de ensino-aprendizagem. Elas ampliam as
possibilidades de pesquisa e informação para os alunos que, apresentados, e de posse
desses recursos, tornam a aprendizagem ativa e passam a ser protagonistas do processo.

No âmbito do curso de Engenharia Química, a utilização de TICs visa


principalmente, contribuir para:

 Proporcionar o acompanhamento individualizado do estudante;

 Promover a autonomia do estudante, deixando o processo de aprendizagem mais


ativo;

 Incentivar o trabalho em equipe através de atividades colaborativas e interativas


no âmbito dos componentes curriculares;

 Tornar as aulas e o aprendizado mais dinâmico;

 Permitir que o aprendizado ocorra de maneira contextual e situada, visto que a


instrução não se limita ao ambiente de sala de aula, podendo ocorrer em qualquer
lugar e momento.

Nesse sentido, a estruturação do presente projeto pedagógico considera a utilização


e o emprego de diferentes TICs como elemento essencial para o alcance dos objetivos
do curso. A partir de todo o portfólio de recursos de tecnologias digitais de informação
e comunicação disponibilizados pela instituição, das capacitações promovidas pela
Diretoria de Tecnologias Educacionais (DTED), do portal institucional “EAD para você”
e do suporte técnico e computacional oferecido pela Superintendência de Tecnologia de
Informação (STI), diferentes TICs passaram a empregadas ao longo do curso.

Para tanto, além do Sistema Institucional de Gerenciamento (SIG), que faz a gestão
e integra as atividades acadêmicas, administrativas, de planejamento e de recursos
humanos da UFMA, e do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA Moodle), já
empregado nos cursos a distância, a Universidade Federal do Maranhão firmou
convênio para uso pleno dos ecossistemas Google Meet e Microsoft Teams, com seus
diferentes recursos educacionais, possibilitando sua utilização por todos os cursos,
docentes e discentes da instituição. Outros recursos, ferramentas e meios que
incrementam o desenvolvimento das atividades de ensino e de aprendizagem e
favorecem o acesso à informação, também foram incorporados à prática docente, sendo
utilizados nas disciplinas e em outras atividades de orientação, avaliação e
acompanhamento do estudante.

As TIC’s têm sido empregadas no curso como ferramentas de comunicação entre


docentes e discentes; ferramentas de trabalho, que auxiliam na realização de tarefas;
ferramentas de gestão, que simplificam e facilitam a organização dentro e fora da sala
de aula; ferramentas para acervo de conteúdo, que auxiliam na distribuição de diversos
conteúdos nas disciplinas do curso e permitem o acompanhamento do aluno de maneira

38
individualizada; ferramentas de experimentação, que auxiliam no desenvolvimento das
competências cognitivas, das habilidades socioemocionais e dos projetos em que os
alunos precisam fazer pesquisas e elaborar um produto diferenciado, como por exemplo
nas disciplinas de “Projeto Integrado” e; objetos digitais de aprendizagem, que auxiliam
a prática pedagógica dentro ou fora da sala de aula e podem ser utilizados para trabalhar
conteúdos e habilidades de maneira mais criativa, empregando, por exemplo, jogos,
livros digitais, animações e videoaulas.

A utilização de tais tecnologias como mais uma ferramenta para melhorar o processo
de ensino-aprendizagem, auxiliam assim, a execução do projeto pedagógico do curso,
proporcionando também, experiências diferenciadas de aprendizagem baseadas em seu
uso.

Tais tecnologias têm também contribuído para garantir os recursos de acessibilidade,


especialmente a digital e comunicacional, como por exemplo pelo emprego de softwares
e sites acessíveis, como a plataforma para leitura de telas NVDA ou o sistema DOSVOX,
destinado a auxiliar um deficiente visual a fazer uso de microcomputadores pelo uso de
sintetizador de voz. Adicionalmente, o curso mantém contato com o Núcleo de
Bibliotecas da UFMA e com a Diretoria de Acessibilidade da Pró-Reitoria de Ensino
(PROEN) para acesso, uso e capacitação em ferramentas e tecnologias acessíveis.

4 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular do Curso foi elaborada com o objetivo de atender à formação


de profissionais de Engenharia Química de acordo com o perfil proposto neste projeto,
assim como as exigências estabelecidas nas Diretrizes para a Extensão na educação
superior brasileira, Resolução CNE/CES n° 7/2018 e as Diretrizes Curriculares
Nacionais na Resolução CNE/CES n° 2/2019 e Resolução CNE/CES n° 1/2021.

O Projeto Pedagógico do Curso atende as normativas do Ministério de Educação,


assim como a regulamentação interna que estabelece no art. 53 da Resolução CONSEPE
n° 1892/2019 que componentes curriculares “são elementos didático-pedagógicos e
teórico-práticos que estruturam o currículo de cada curso de graduação” (UFMA, 2019,
p. 18). Portanto a estrutura curricular do curso de Engenharia Química está conformada
por:

 Aulas teóricas em sala de aula, utilizando recursos de multimídia;


 Aulas práticas realizadas em laboratórios de Química, Física, Informática,
Fenômenos de Transporte, Operações Unitárias, Reatores Químicos e
Bioquímicos;
 Palestras ministradas por profissionais da área de Engenharia Química e afins;
 Acesso ilimitado à internet para atividades acadêmicas;
 Ambiente virtual SIGAA;
 Programa de incentivo à iniciação cientifica, tecnológica e de inovação, com
bolsas dos programas PIBIC e PIBITI, financiadas pela UFMA, CNPq e
FAPEMA;
 Projetos, programa e atividades de extensão universitária;
 Atividades curriculares como estágio, trabalho de conclusão de curso e Atividades
Complementares.

39
Além disso, o projeto visa formar profissionais empreendedores e autônomos com
uma ampla área de ação. Para isto o curso complementa a formação especifica do
profissional em Engenharia Química com interdisciplinaridade em outras áreas do
conhecimento como ciências sociais, biológicas, humanas e exatas, promovendo a
formação de um profissional melhor qualificado para o mercado de trabalho.

Todos os cursos oferecidos pela UFMA adotaram o Sistema Integrado de Gestão de


Atividades Acadêmicas, SIGAA, a qual funciona como plataforma de ensino como
prática pedagógica auxiliar para o desenvolvimento dos componentes curriculares. Por
meio desta tecnologia os alunos têm acesso a material didático, grupos de discussão,
além de ser um canal direto e formal de comunicação com o professor e vice-versa,
melhorando o acompanhamento dos componentes curriculares.

4.1 COMPONENTES CURRICULARES

O Curso de Engenharia Química da UFMA, seguindo as Diretrizes Curriculares


Nacionais realizou a distribuição dos Componentes Curriculares em 7 grupos, assim:

1. Componentes Curriculares de Formação Básica (obrigatório);

2. Componentes Curriculares Formação Profissionalizante (obrigatórios);

3. Componentes Curriculares Formação Específica (obrigatórios e optativos);

4. Estágio (obrigatório e não obrigatório);

5. Componentes Curriculares de Extensão (obrigatório);

6. Atividades Complementares (obrigatório);

7. Trabalho de Conclusão de Curso (obrigatório).

A distribuição dos componentes curriculares do Curso de Graduação em Engenharia


Química da Universidade Federal do Maranhão em período integral é apresentada a
seguir, totalizando uma carga horária obrigatória de 4070 horas. Os percentuais dos
componentes curriculares do curso se encontram discriminados na Tabela 1.

TABELA 1. PERCENTUAL DE COMPONENTES CURRICULARES DO CURSO DE


ENGENHARIA QUÍMICA
Componentes Carga Horária (h) Percentual no
Curriculares Teórico Prático Extensão Atividade Total Projeto
Básicos 1080 120 0 0 1200 29,5
Profissionalizantes 570 90 0 0 660 16,2
Específicos
840 480 0 0 1320 32,4
Obrigatórios
Específicos
180 0 0 0 180 4,4
Optativos
Estágio 0 0 0 180 180 4,4
Extensão 0 0 410 0 410 10,1
Atividades
0 0 0 120 120 2,9
complementares

40
TCC 0 0 0 0 0 0,0
Total 2670 690 410 300 4070 100,0
Percentual no
65,6 17,0 10,1 7,4 100,0
Projeto

4.1.1 COMPONENTES CURRICULARES BÁSICOS (1200 H – 29,5 %)

Disciplinas cujos tópicos estão estabelecidos nas Diretrizes Curriculares as quais


consideram os seguintes conteúdos básicos, dentre outros: Administração e Economia;
Algoritmos e Programação; Ciência dos Materiais; Ciências do Ambiente; Eletricidade;
Estatística; Expressão Gráfica; Fenômenos de Transporte; Física; Informática;
Matemática; Mecânica dos Sólidos; Metodologia Científica e Tecnológica; Química e
Desenho Universal. As disciplinas consideradas como componentes curriculares básicos
estão relacionadas na Tabela 2.

TABELA 2. COMPONENTES CURRICULARES BÁSICOS (CARGA HORÁRIA DE 1200 H –


29,5 %)
CARGA HORÁRIA
TÓPICO DISCIPLINA CRÉDITOS
TEÓRICO PRÁTICA TOTAL
Eixo de
Administração
Administração e 60 0 60 4
e Economia
economia
Algoritmos,
Introdução à
Programação e 30 30 60 3
Computação
Informática
Ciência dos Ciência dos
60 0 60 4
Materiais Materiais
Ciências do
Bioengenharia I 60 0 60 4
Ambiente
Eletricidade
Eletricidade 60 0 60 4
Aplicada
Estatística e
Estatística 60 0 60 4
Probabilidade
Expressão
Gráfica e
Desenho Técnico 30 30 60 3
Desenho
Universal
Fenômenos de Fenômenos de
75 0 75 5
Transporte Transporte I
Física I 60 0 60 4
Física
Física 0 30 30 1
Experimental I
Física III 60 0 60 4
Cálculo Vetorial e
Geometria 60 0 60 4
Analítica
Matemática
Cálculo I 90 0 90 6
Cálculo II 60 0 60 4
Cálculo III 60 0 60 4

41
Estática e
Mecânica dos
Mecânica dos 60 0 60 4
Sólidos
Materiais
Metodologia do
Metodologia
Trabalho
Científica e 45 0 45 3
Científico e
Tecnológica
Tecnológico
Química Geral I 60 0 60 4
Química Química Geral
0 30 30 1
Experimental
Relações
45 0 45 3
Interpessoais
Outros
Português
45 0 45 3
Instrumental

4.1.2 COMPONENTES CURRICULARES PROFISSIONALIZANTES (660 H –


16,2 %)

Estes componentes buscam abordar os conteúdos básicos da profissão


propriamente dita, visando à compreensão e aplicação exata dos princípios científicos
às técnicas atuais, particularmente àqueles relativos aos conceitos físicos de energia,
movimento e matéria, conceitos físico-químicos das transformações e dos fenômenos
de transferência e suas aplicações aos processos unitários, bem como sua modelagem
matemática. As disciplinas deste Plano Pedagógico do Curso que são consideradas
componentes profissionalizantes estão relacionadas na Tabela 3.

TABELA 3. COMPONENTES CURRICULARES PROFISSIONALIZANTES (CARGA HORÁRIA


DE 660 H – 16,2 %)

CARGA HORÁRIA
TÓPICO DISCIPLINA CRÉDITOS
TEÓRICO PRÁTICA TOTAL
Princípios e
Balanço de Cálculos da
60 0 60 4
massa e energia Engenharia
Química
Controle de Instrumentação e
Sistemas Controle de
60 30 90 5
Dinâmicos e Processos
Instrumentação Químicos
Físico-Química Físico-química I 30 30 60 3
Matemática
aplicada à
Matemática 90 0 90 6
Engenharia
Química
Operações Operações
60 0 60 4
Unitárias Unitárias I
Química Química
60 30 60 4
Analítica Analítica

42
Química
Analítica 0 30 30 1
Experimental
Química
Química 90 0 90 6
Orgânica
Cinética
Reatores Química
Químicos e Aplicada à 60 0 60 4
Bioquímicos Engenharia
Química
Termodinâmica
Termodinâmica Aplicada à
60 0 60 4
Aplicada Engenharia
Química I

4.1.3 COMPONENTES CURRICULARES ESPECÍFICOS (1500 H – 36,9 %)

Os Conteúdos Específicos constituem-se em extensões e aprofundamentos dos


conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais destinados a caracterizar a
formação profissional, garantindo o desenvolvimento das competências e habilidades
estabelecidas nas diretrizes curriculares do curso e por disciplinas que caracterizam as
ênfases em áreas específicas. As disciplinas de aprofundamentos específicos são
obrigatórias e visam completar a formação profissional geral. Dentro destes
componentes destaca-se as disciplinas Integradoras de Engenharia Química I, II e III,
que buscam juntar o conhecimento adquirido em disciplinas de tal forma que o aluno
veja o aprendizado de forma holística e aplicada a processos químicos indústrias.

Também é importante destacar que dentro das disciplinas especificas temos as


disciplinas optativas, as quais direcionarão o aluno para as áreas mais específicas, estas
foram agrupadas nas quatro áreas de ênfase do curso: ENERGIA E MEIO AMBIENTE,
MATERIAIS, ALIMENTOS E BIOPRODUTOS e MODELAGEM E SIMULAÇÃO.
Também foram consideradas dentro do Plano Pedagógico do Curso disciplinas
especificas optativas que fossem transversais à quatro áreas de ênfase; como as
disciplinas de Libras, Empreendedorismo e Inovação e Práticas de Leitura e Escrita em
Inglês. As disciplinas deste Plano Pedagógico do Curso, consideradas conteúdos
específicos estão relacionadas na Tabela 4 (componentes curriculares específicos
obrigatórios) e na Tabela 4 (componentes curriculares específicos optativos).

TABELA 4. COMPONENTES CURRICULARES ESPECÍFICOS OBRIGATÓRIOS (CARGA


HORÁRIA DE 1320 H – 32,4 %)

CARGA HORÁRIA
TÓPICO DISCIPLINA CRÉDITOS
TEÓRICO PRÁTICA TOTAL
Fenômenos de
60 0 60 4
Fenômenos de Transporte II
Transporte Fenômenos de
60 0 60 4
Transporte III
Métodos
Matemática 30 30 60 3
numéricos

43
aplicados à
engenharia
química
Operações
60 0 60 4
Operações Unitárias II
Unitárias Operações
30 30 60 3
Unitárias III
Introdução aos
Processos 60 0 60 4
Químicos
Análise técnico
–econômica de
60 0 60 4
Processos
Químicos
Controle de
60 0 60 4
Qualidade
Laboratório de
Engenharia 0 60 60 2
Processos
Química I
Químicos e
Laboratório de
Bioquímicos
Engenharia 0 60 60 2
Química II
Laboratório de
Engenharia 0 60 60 2
Química III
Laboratório de
Engenharia 0 60 60 2
Química IV
Trabalho de
Conclusão de 60 0 60 4
Curso I
Modelagem e
Modelagem e
simulação de
Simulação de 30 30 60 3
processos
Processos
químicos
Química
60 0 60 4
Inorgânica
Química Química
Orgânica 0 30 30 1
Experimental
Cálculo de
Reatores Reatores 60 0 60 4
Químicos e Químicos
Bioquímicos Bioengenharia
60 0 60 4
II
Termodinâmica
Termodinâmica aplicada à
60 0 60 4
Aplicada Engenharia
Química II

44
Corrosão e
Corrosão Degradação de 30 30 60 3
Materiais
Integradora EQ
0 30 30 1
I
Integradora EQ
Outras 30 30 60 3
II
Integradora EQ
30 30 60 3
III

TABELA 5. COMPONENTES CURRICULARES ESPECÍFICOS OPTATIVO (CARGA


HORÁRIA DE 180 H – 4,4 %)

ÁREA DE CARGA HORÁRIA


DISCIPLINA CRÉDITOS
ÊNFASE TEÓRICO PRÁTICA TOTAL
Biotecnologia na
Indústria de 45 0 45 3
Alimentos
Embalagem de
45 0 45 3
alimentos
Qualidade e
ALIMENTOS E segurança de 45 0 45 3
BIOPRODUTOS alimentos
Tópicos em
Bioquímica e 45 0 45 3
Microbiologia
Tópicos especiais
em alimentos e 45 0 45 3
bioprodutos
Introdução a
45 0 45 3
Biorrefinaria
Petróleo:
fundamentos e 45 0 45 3
perspectivas
Processos de
transformação 45 0 45 3
termoquímica
Tecnologias de
ENERGIA E
produção de álcool 45 0 45 3
MEIO
e açúcar
AMBIENTE
Tecnologias e
práticas de energia
eficiente nos 45 0 45 3
sistemas de
refrigeração
Tópicos especiais
em energia e meio 45 0 45 3
ambiente
Tratamento de água 45 0 45 3

45
Fundamentos da
Indústria do
Petróleo, Gás 60 60 4
Natural e
Biocombustível
Química Verde e
30 30 60
suas Tecnologias
Engenharia de
Materiais
45 0 45 3
Poliméricos
Avançados
Materiais
45 0 45 3
MATERIAIS Cerâmicos
Metalurgia
Extrativa e 45 0 45 3
Siderurgia
Tópicos especiais
45 0 45 3
em materiais
Métodos
Numéricos 45 0 45 3
Avançados
Tópicos em
simulação de 45 0 45 3
processos químicos
Otimização de
MODELAGEM
processos químicos 45 0 45 3
E SIMULAÇÃO
e bioquímicos
Modelagem de
processos a alta 45 0 45 3
pressão
Tópicos especiais
em modelagem e 45 0 45 3
simulação
Planejamento de
45 0 45 3
Experimentos
Segurança de
Processos e
45 0 45 3
Prevenção de
Perdas
Propriedades
TRANSVERSÁIS Físicas e Térmicas 45 0 45 3
em Alimentos e
Biomateriais
Cromatografia 0 60 60 2
Mecanismos de
60 0 60 4
Reações Orgânicas
Empreendedorismo
60 0 60 4
e Inovação

46
Práticas de Leitura
60 0 60 4
e Escrita em Inglês
Libras 60 0 60 4
Tópicos em
45 0 45 3
Biotecnologia
Microbiologia
45 0 45 3
Industrial
Tópicos em
Engenharia 45 0 45 3
Química

4.2 ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS E NÃO-OBRIGATÓRIOS (180 H – 4,4 %)

A Lei n°: 11.788, de 25 de setembro de 2008, define o estágio como ato educativo
escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação
para o trabalho produtivo do estudante, integrando o itinerário formativo do educando e
sendo requisito obrigatório para obtenção do título. A Resolução n° 1892
CONSEPE/2019 define estágio como eixo articulador entre teoria e prática, que
possibilita ao estudante a interação da formação acadêmica com o mundo do trabalho.

Dentro deste Projeto pedagógico o estágio aparece para fazer com que o educando
atinja as competências definidas aqui, por meio da aquisição das habilidades como:

 Ser capaz de utilizar técnicas adequadas de observação, compreensão, registro e


análise das necessidades dos usuários e de seus contextos sociais, culturais, legais,
ambientais e econômicos;

 Formular, de maneira ampla e sistêmica, questões de engenharia, considerando o


usuário e seu contexto, concebendo soluções criativas, bem como o uso de técnicas
adequadas;

 Conceber experimentos que gerem resultados reais para o comportamento dos


fenômenos e sistemas em estudo;

 Aplicar conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar


projetos e serviços de Engenharia;

 Desenvolver sensibilidade global nas organizações;

 Realizar a avaliação crítico-reflexiva dos impactos das soluções de Engenharia nos


contextos social, legal, econômico e ambiental;

 Ser capaz de interagir com as diferentes culturas, mediante o trabalho em equipes


presenciais ou a distância, de modo que facilite a construção coletiva;

 Gerenciar projetos e liderar, de forma proativa e colaborativa, definindo as estratégias


e construindo o consenso nos grupos;

 Preparar-se para liderar empreendimentos em todos os seus aspectos de produção, de


finanças, de pessoal e de mercado;

47
 Ser capaz de assumir atitude investigativa e autônoma, com vistas à aprendizagem
contínua, à produção de novos conhecimentos e ao desenvolvimento de novas
tecnologias.

De acordo com a Resolução n° 1892 CONSEPE/2019 existem dois tipos de estágio,


obrigatório e não obrigatório:

 Estágio obrigatório com carga específica indispensável à integralização curricular


sendo requisito para a colação de grau e obtenção do diploma. A carga horária desta
atividade curricular para obtenção de título será de no mínimo 180 h e;

 Estágio não obrigatório sem carga horária prefixada, desenvolvido como atividade
opcional e complementar a formação profissional do estudante.

O estágio está institucionalizado baixo a responsabilidade da Pró-Reitoria de Ensino


que tem como atribuições: I. Analisar e emitir parecer sobre convênios com instituições
públicas e privadas, empresas públicas e privadas, profissionais liberais e agentes de
integração para a realização de estágio; II. Orientar as instituições, as empresas, os
docentes e os estudantes sobre as normas e os procedimentos para formalização do
estágio, acompanhamento, publicação e arquivamento dos processos; III. Acompanhar
os processos seletivos de estágio; IV. Gerir o recebimento, registro e encaminhamento
do Termo de Compromisso, Plano de Atividades, Termos Aditivos, Termos Rescisórios
e Relatórios de Atividades de estágio não-obrigatório; V. Elaborar propostas de resolução,
normas e regulamentos sobre estágio; VI. Efetivar o seguro contra acidentes pessoais aos
alunos em atividade de estágio obrigatório com base na relação enviada semestralmente
pelas Coordenadorias dos Cursos de Graduação; VII. Elaborar pareceres acerca de
processos judiciais, convênios de estágio, termos de referência para processo licitatório
da seguradora, dentre outras situações de natureza diversas relacionadas ao estágio; VIII.
Controlar e conservar a documentação relativa a estágio sob sua responsabilidade; e IX.
Manter base de dados atualizada sobre os convênios celebrados, alunos em campo de
estágio, coordenadores de estágio e coordenadores de curso.

Dentro do curso de Engenharia Química se propõe a criação da Comissão de Estágio,


conformada pelo coordenador de curso, coordenadores de Estágio Obrigatório e não
obrigatório e um representante dos alunos nomeado pelo Centro acadêmico, esta
comissão tem como função diagnosticar a situação dos estágios no curso e fazer a
interlocução com as diferentes empresas em que os alunos fazem estágio, visando a
melhoria continua e a atualização das práticas de estágio.

O estágio deverá ser desenvolvido obedecendo a legislação específica e seguindo as


normas complementares de estágio contidas no ANEXO 1. NORMAS
COMPLEMENTARES ESTÁGIO.

4.3 EXTENSÃO (410 H – 10,1 %)

Segundo a Resolução CES/CNE n°: 07/2018, a extensão pode ser definida como
“a atividade que se integra à matriz curricular e à organização da pesquisa, constituindo-
se em processo interdisciplinar, político-educacional, cultural, científico e tecnológico
que promove a interação transformadora entre as instituições de educação superior e os
outros setores da sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em
articulação permanente com o ensino e a pesquisa”.

48
A Extensão Universitária possui papel importante no que se diz respeito às
contribuições que pode trazer frente à sociedade. É preciso, por parte da Universidade,
apresentar concepção do que a extensão tem em relação a comunidade em geral. Colocar
em prática aquilo que foi aprendido em sala de aula e desenvolvê-lo fora dela. A partir
do momento em que há esse contato entre o aprendiz e a sociedade beneficiada por ele,
acontece por parte dos dois lados, benefícios. Aquele que está na condição do aprender
acaba aprendendo muito mais quando há esse contato, pois torna-se muito mais
gratificante praticar a teoria recebida dentro da sala de aula (RODRIGUES et al., 2013).

O documento síntese do Fórum Nacional de Educação Superior (CNE, 2009), por


sua vez, define a Extensão como promotora do desenvolvimento sustentável numa
perspectiva de universidade socialmente relevante. Em resposta ao referido Fórum, a
Política Nacional de Extensão (FORPROEX, 2012) estabeleceu como diretrizes para a
extensão, a interação dialógica, a interdisciplinaridade e interprofissionalidade; a
indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão; o impacto na formação do estudante; o
impacto e transformação social, tendo por pilares a sistematização do fazer extensionista
e sua universalização.

Segundo a Política Nacional de Extensão Universitária (2012, p. 28): a Extensão


Universitária denota uma postura da Universidade na sociedade em que se insere. Seu
escopo é o de um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político, por
meio do qual promove uma interação que transforma não apenas a Universidade, mas,
também os setores sociais com os quais ela interage [...] denota também prática
acadêmica, a ser desenvolvida, como manda a Constituição de 1988, de forma
indissociável com o Ensino e a Pesquisa, com vistas à promoção e garantia dos
valores democráticos, da equidade e do desenvolvimento da sociedade em suas
dimensões humana, ética, econômica, cultural, social.

Mais adiante, o terceiro Plano Nacional de Educação (2014-2024) ratifica a


universalização da Extensão, mantendo os 10% de obrigatoriedade curricular e
orientando sua integralização em programas e projetos em áreas de pertinência social,
exclusivamente.

Segundo consulta promovida pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das


Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (FORPROEX, 2019) junto aos
seus associados, majoritariamente, são percebidos impactos e efeitos concomitantes ao
processo extensionista nas dimensões da indissociabilidade, formação do estudante e
transformação social. Esse mesmo documento assinala que através da extensão, os
estudantes tornam-se mais conscientes e motivados no processo de aprendizagem,
adquirindo uma experiência mais concreta a respeito da sua futura atuação profissional,
e as comunidades integrantes dos programas e projetos percebem o resultado das ações,
para melhoria em sua qualidade de vida, geração de trabalho e renda, melhoria na
infraestrutura local e regional, entendendo o papel fundamental que a Universidade
exerce não só para os seus alunos, docentes e servidores, como também para a sociedade.

Percebe-se que a Extensão Universitária promove um diálogo que transforma a


universidade e os setores sociais que com ela interagem. De acordo com Patriarcha-
Graciolli e Melim (2021), na prática, a extensão propicia aos acadêmicos envolvidos
desenvolverem ações que possibilitem mostrar o conhecimento construído no âmbito
universitário e, posteriormente, estabelecer trocas efetivas de saberes. Continuando,
defendem que a extensão também promove a indissociabilidade entre a teoria e a prática,

49
por permitir integrar conhecimentos e habilidades adquiridas na formação do estudante
por meio das ações com a comunidade.

As autoras defendem o foco no cerne da extensão universitária, definido


essencialmente a partir dos interesses múltiplos e compartilhados entre academia e
comunidade, que entende aprendizagem como um movimento mútuo, estabelecendo
possibilidades de interlocução da universidade com os segmentos externos, permitindo
à comunidade acadêmica aproximar-se de maneira humanizada de seu
comprometimento social.

Assim, a extensão surge como instrumento a ser utilizado pela Universidade para
a efetivação do seu compromisso social, pois sua relação com a comunidade se fortalece,
proporcionando diálogo entre as partes e a possibilidade de desenvolver ações
socioeducativas que priorizam a superação das condições de desigualdade e exclusão
ainda existentes (RODRIGUES et al., 2013).

A extensão proporciona um saber diferenciado, focado para a sociedade que ganha,


também, porque ocorre melhoria na qualidade de vida. O ensino rompe as barreiras da
sala de aula e sai do ambiente fechado da Universidade, para que haja a troca de
informações provenientes do ambiente primordial. Assim, o conteúdo passa a ser multi,
inter e transdisciplinar.

Dentro deste Plano Pedagógico de Curso, a extensão estará contemplada nos


Componentes Curriculares de Extensão (UCE), segundo a descrito na Tabela 6.

TABELA 6. COMPONENTES CURRICULARES DE EXTENSÃO


CARGA HORÁRIA (H)
TÓPICO DISCIPLINA CRÉDITOS
TEÓRICO PRÁTICA EXTENSÃO TOTAL
UCE I 0 0 130 130 0
Extensão UCE II 0 0 140 140 0
UCE III 0 0 140 140 0

A forma como as UCEs terão sua carga horária atingida está descrito no ANEXO
2. NORMAS PARA CURRICULARIZAÇÃO DE EXTENSÃO.

4.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES (120 H – 2,9 %)

As atividades complementares são atividades referentes a habilidades,


conhecimentos, competências e atitudes adquiridas fora do ambiente escolar que visam
ao enriquecimento do aluno, alargando o seu currículo com experiências e vivências
acadêmicas internas ou externas ao curso.

Embora não façam parte das disciplinas que os alunos devem cursar, são
consideradas diretamente pertinentes à sua formação, tais como atividades de extensão,
pesquisa, iniciação à docência, participação em eventos, publicações e vivência
profissional complementarão vivências acadêmicas.

As atividades complementares têm como objetivo enriquecer o currículo do discente,


permitindo uma maior interação teórico-prática de conhecimentos que não são
explicitamente oferecidos na matriz Curricular do Curso. Estas atividades foram
agrupadas em 7 grupos, sendo estes: Pesquisa/Inovação; Extensão; Ensino; Práticas

50
profissionalizantes; Representação estudantil; Aperfeiçoamento profissional; Ação
social, cidadania e meio ambiente.

Para o discente obter o título de Engenheiro Químico deverá cumprir com uma carga
horária de, no mínimo, 120 horas. O ANEXO 3. NORMAS DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES apresenta a normativa que será seguida para a homologação das
horas destas atividades.

4.5 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) (0,0 H – 0 %)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma produção acadêmica que expressa


a capacidade do estudante de abordar e sistematizar os conhecimentos e habilidades
adquiridos no curso de graduação.

O TCC um componente curricular obrigatório para a obtenção de título e sem carga


horária e neste projeto possui uma normativa especifica para sua realização (O
Colegiado do Curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Maranhão
(UFMA), no uso de suas atribuições, e considerando as Resoluções do CNE/CES n°
2/2019 e 1/2020 e Resolução CONSEPE 2503/2022, resolve aprovar normas
complementares, visando regulamentar tais atividades no supracitado Curso.

RESOLVE

Art. 1°: Aprovar as Normas Complementares para a integralização das Horas de


Atividades complementares do Curso de Engenharia Química do Centro de Ciências
Exatas e Tecnologia da Universidade Federal do Maranhão.

CAPÍTULO I: DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 2°: As atividades complementares têm como objetivo enriquecer o currículo do


discente, permitindo uma maior interação teórico-prática de conhecimentos que não são
explicitamente oferecidos na matriz Curricular do Curso.

CAPÍTULO II: DO PROCEDIMENTOS DE HOMOLOGAÇÃO DE


ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Artigo 3°: após o discente ter os certificados com a quantidade de horas solicitadas para
integralização das Atividades Complementares, deverá enviar para a Comissão de
Atividades Complementares do curso o dossiê com todos os certificados e o
requerimento de homologação.

Parágrafo único: os requerimentos deverão ser realizados pelos discentes até a


conclusão do nono período do curso.

Artigo 4°: o envio para a Comissão de Atividades Complementares será através de um


arquivo único em pdf: páginas numeradas, requerimento como folha de capa e os
certificados em ordem cronológica.

Artigo 5°: a Comissão de Atividades Complementares fará a análise das horas


cumpridas indicando quais certificados foram avaliados e devolvendo o parecer para a
discente solicitante.

51
Para efeitos de registro, a Comissão de Atividades Complementares deverá criar um
Processo SEI no qual registre o requerimento do aluno, assim como o parecer emitido.

§ 2° O Processo SEI de requerimento de homologação de Atividades Complementares


será o mesmo usado para realizar os procedimentos da homologação das UCE.

§ 3° O presidente da Comissão de Atividades Complementares será o encarregado de


abrir e tramitar o Processo SEI de Homologação de Atividades Complementares e UCEs.

§ 4° O presidente da Comissão de Atividades Complementares será o mesmo Presidente


da Comissão de Extensão, isto para facilitar a análise e controle dos documentos
recebidos pelos alunos.

Artigo 6°: A equivalência em horas a ser considerada para cada Atividade


Complementar avaliada deverá seguir o definido na Tabela 1 como carga horária
equivalente, documentos comprobatórios e limite máximo de horas.

Artigo 7°: As atividades homologadas como atividades complementares não podem ser
utilizadas na contabilização de outras atividades curriculares (estágio, trabalho de
conclusão de curso, UCE, etc).

Artigo 8°: a coordenação de curso será a encarregada de matricular e consolidar o


componente curricular Atividades Complementares dos alunos, a partir do parecer
recebido da Comissão de Atividades Complementares do Curso.

CAPÍTULO II: DA COMISSÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Artigo 9°: O reconhecimento e avaliação das Atividades Complementares serão feitos


Comissão de Atividades Complementares.

Art. 10°: O colegiado de curso deverá indicar um docente para exercer a função
presidente da Comissão de Atividades Complementares, com as seguintes atribuições:

I. coordenar, orientar e acompanhar os pedidos de homologação de Atividades


Complementares realizadas no âmbito do curso;
II. avaliar o caráter formativo das Atividades Complementares realizadas pelo
estudante em concordância com o PPC;
III. promover reuniões com a coordenação de curso e/ou PROEN sempre que
necessário visando a melhoria continua deste componente;
IV. presidir a Comissão de Atividades Complementares;

Art. 11°: A Comissão de Atividades Complementares será conformada pelo presidente,


indicado pelo Coordenador de Curso e homologado pelo Colegiado.

Art. 12°: A Comissão de Atividades Complementares será considerada comissão


permanente não designada por portaria, constituída pelo presidente e mais dois
professores.

CAPÍTULO IV: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 13°: Caberá ao Colegiado do Curso estabelecer os anexos e as alterações que


porventura vierem a ser necessários em relação a essa norma.

52
Artigo 14°: Estas normas entrarão em vigor a partir da data de sua aprovação pelo
Colegiado do Curso.

Artigo 15°: Os casos omissos a estas normas serão resolvidos pelo Colegiado do Curso.

Tabela 1. Equivalência em horas de Atividades Complementares do Curso de


Engenharia Química da UFMA.
Carga Limite
Documentos
Atividades Descrição Horária máximo de
Comprobatórios
Equivalente horas
Participação
em
programas de
Declaração do
Iniciação 40 h/semestre
SIGAA
Científica,
Inovação e
Tecnológica,
Apresentação
1. Pesquisa /
ou publicação 60
Inovação Certificado ou
de trabalhos
10 h/evento declaração de
em eventos
participação
técnico-
científicos.
Publicação de
Primeira página
trabalhos
20 h/trabalho do trabalho
científicos em
publicado
periódicos.
Participação
em semanas
de estudo (ex.
I Semana de Certificado ou
Engenharia 10 h/evento declaração de
Química), participação
workshops,
simpósios ou
2. Extensão congressos. 30
Organização,
coordenação,
realização de
Certificado ou
cursos e/ou
10 h/evento declaração de
eventos
participação
internos ou
externos à
Universidade,

53
de interesse
desta ou da
comunidade.
Participação
em
programas de Certificado ou
intercâmbio 30 h/semestre declaração de
institucional, participação
nacional e/ou
internacional.
Participação
em mini-
Certificado ou
cursos (com Carga horária
declaração de
duração efetiva
participação
máxima de 10
horas).
Monitoria em
disciplinas do
curso de Declaração do
30 h/semestre
Engenharia SIGAA
Química ou
cursos afins.
Participação
em projetos
de ensino e
aprovados
pelos órgãos
Declaração da
institucionais 15h/semestre
PROEN
competentes
e/ou
instituições
de fomento
3. Ensino externas. 60
Estágios não
obrigatórios
na área de Declaração da
30 h/semestre
Engenharia PROEN
Química ou
afins.
Disciplinas
extracurricula
res,
pertencentes
a outros
30 h/semestre Histórico Escolar
cursos da
Universidade
ou de outras
IES, em áreas
afins à

54
Engenharia
Química.
Membro em
cargo de Certificado ou
diretoria de Declaração do
10 h/semestre
empresa Docente
Júnior na área coordenador
Química.
Participação
em projetos
realizados por
empresas
juniores e
devidamente Certificado ou
aprovados Declaração do
10 h/semestre
pelos órgãos Docente
institucionais coordenador
competentes
4. Práticas
e/ou
profissionali 60
instituições
zantes
de fomento
externas.
Participação
em projetos
de
desenvolvime
nto
tecnológico e Certificado ou
aprovados Declaração do
30 h/semestre
pelos órgãos Docente
institucionais coordenador
competentes
e/ou
instituições
de fomento
externas.
Membro
titular do
Centro
Acadêmico
de Declaração da
20 h/semestre
5. Engenharia Diretoria
Representaç Química ou
40
ão do Diretório
estudantil Central dos
Estudantes.
Representaçã
o estudantil Portaria de
10 h/semestre
em órgãos Designação
colegiados:

55
da UFMA, do
Curso ou do
Departament
o*.
Cursos na
área técnica,
de gestão, de
empreendedo
Certificado ou
rismo, ou
6. 10 h/curso declaração de
inovação
Aperfeiçoa participação
tecnológica 30
mento
(com duração
profissional
mínima de 10
horas).
Curso de Certificado ou
língua 10 h/semestre declaração de
estrangeira. participação
Participação
em
programas,
ONGs e
7. Ação associações
social, estudantis Certificado ou
cidadania e relacionados 10 h/semestre declaração de 30
meio à ação participação
ambiente acadêmica,
social ou
defesa do
meio
ambiente.
* Desde que a representação não seja uma das suas funções como membro.

56
Requerimento de Homologação de Atividades Complementares

Aluno requerente:

Matrícula:

Carga
Documento
Atividade* Atividade Descrição Período Horária
Comprobatório
solicitada

*Ordenar cronologicamente

Nestes termos peço o deferimento

Data:

Assinatura do
Aluno:

57
ANEXO 4. NORMAS COMPLEMENTARES DE TCC).

4.6 SEQUÊNCIA ACONSELHADA

A disposição dos componentes curriculares em sequência recomendada á


apresentada na Tabela 7.

4.7 FLUXOGRAMA DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

O fluxograma do curso é apresentado na Figura 1. A organização do fluxograma foi


realizada com base em aquisição sequencial de conhecimentos. Cada componente
curricular tem uma função definida como bloco constituinte na obtenção de habilidades,
as quais juntas formam as competências definidas para o egresso do curso de Engenharia
Química. Portanto, cada disciplina aporta um porcentagem de integralização de certa
habilidade, fazendo com que o êxito no componente esteja atrelado à aquisição de uma
competência definida; além do mais, devido à interdisciplinaridade, em um mesmo
componente o discente adquire porcentagens diferentes de certa habilidade, tal como é
apresentado na Tabela 8, na qual é possível apreciar como cada competência vai sendo
adquirida por meio de habilidades obtidas durante o cumprimento dos componentes
curriculares obrigatórios e optativos definidos neste PPC (ver 2.9. Competências e
Habilidades).

Na Tabela 8 foi seguida uma convenção especifica, designando o grau de relevância


de cada componente para o cumprimento de cada uma das habilidades. A convenção foi
da seguinte maneira Componente Principal ( > 25% de relevância – 3 - cor amarelo);
Componente Importante ( 10-25% de relevância – 2 - cor azul); Componente
Minoritário ( 5-10% de relevância – 1 - cor vermelho) e Componente Tangencial ( <5%
de relevância – T - cor verde); desta forma é possível identificar que tanto aporta cada
componente no cumprimento de determinada habilidade e por conseguinte em
determinada competência.

58
TABELA 7. SEQUÊNCIA ACONSELHADA
CARGA HORÁRIA CRÉDITO
Código Componente curricular Departamento Pré-requisito
T P E GERAL T P
DEMA0339 Cálculo I Matemática 90 90 6 0 Não Consta
Cálculo Vetorial e
DEMA0340 Matemática 60 60 4 0 Não Consta
Geometria Analítica
1° PERÍODO

Introdução à Engenharia
Eng. Química 60 60 4 0 Não Consta
Química
Química Geral I Química 60 60 4 0 Não Consta
DEQU0102 Química Geral Experimental Química 30 30 0 1 Não Consta
Metodologia do Trabalho
Biblioteconomia 45 45 3 0 Não Consta
Científico e tecnológico
Português Instrumental Letras 45 45 3 0 Não Consta
SUBTOTAL 360 30 0 390 24 1

CARGA HORÁRIA CRÉDITO


Código Componente curricular Departamento Pré-requisito
T P E GERAL T P
Cálculo II Matemática 60 60 4 0 Cálculo I
DEQU0162 Química Inorgânica Química 60 60 4 0 Química Geral I
2° PERÍODO

DEFI0254 Física I Física 60 60 4 0 Cálculo I


Física Experimental I Física 30 30 0 1 Não Consta
Princípios e Cálculos da Cálculo I e Introdução à
Eng. Química 60 60 4 0
Engenharia Química Engenharia Química
Desenho e
Desenho Técnico 30 30 60 2 1 Não Consta
Tecnologia
UCE I 130 130 0 0 Não Consta
SUBTOTAL 270 60 130 460 18 2

59
CARGA HORÁRIA CRÉDITO
Código Componente curricular Departamento Pré-requisito
T P E GERAL T P
DEMA0338 Cálculo III Matemática 60 60 4 0 Cálculo II
DEQU0079 Físico-química I Química 30 30 60 2 1 Cálculo II e Física I
3° PERÍODO

Tecnologia
Química Analítica 60 60 4 0 Química Inorgânica
Química
Tecnologia
Química Analítica Experimental 30 30 0 1 Química Inorgânica
Química
Química Orgânica Química 90 90 6 0 Química Geral I
Estática e Mecânica dos
Eng. Química 60 60 4 0 Cálculo I e Física I
Materiais
Introdução à Computação Informática 30 30 60 2 1 Não Consta
SUBTOTAL 330 90 0 420 22 3

CARGA HORÁRIA CRÉDITO


Código Componente curricular Departamento Pré-requisito
T P E GERAL T P
Cálculo III e Princípios e
Matemática aplicada à
Eng. Química 90 90 6 0 Cálculos da Engenharia
Engenharia Química
Química
4° PERÍODO

DEFI0255 Física III Física 60 60 4 0 Física I e Cálculo II


Termodinâmica aplicada a EQ I Eng. Química 60 60 4 0 Físico-química I
Princípios e Cálculos da
Fenômenos de Transporte I Eng. Química 75 75 5 0 Engenharia Química e
Cálculo III
Química Orgânica Experimental Química 30 30 0 1 Química Orgânica
UCE II 140 140 0 0 Química Orgânica
SUBTOTAL 285 30 140 455 19 1

60
CARGA HORÁRIA CRÉDITO
Código Componente curricular Departamento Pré-requisito
T P E GERAL T P
DEEE0235 Eletricidade Aplicada Elétrica 60 60 4 0 Física III
Eixo Administração e
Diversos 60 60 4 0 Não Consta
Economia
Termodinâmica aplicada a Termodinâmica aplicada a
5° PERÍODO

Eng. Química 60 60 4 0
EQ II EQ I
Fenômenos de Transporte II Eng. Química 60 60 4 0 Fenômenos de Transporte I
Operações Unitárias I Eng. Química 60 60 4 0 Fenômenos de Transporte I
Métodos numéricos Matemática aplicada à
Eng. Química 30 30 60 2 1
aplicados à EQ Engenharia Química
Matemática aplicada à
Integradora EQ I Eng. Química 0 30 0 30 0 1
Engenharia Química
SUBTOTAL 330 60 0 390 22 2

61
CARGA HORÁRIA CRÉDITO
Código Componente curricular Departamento Pré-requisito
T P E GERAL T P
DPSI0132 Relações Interpessoais Psicologia 45 45 3 0 Não Consta
DEMA0343 Estatística e Probabilidade Matemática 60 60 4 0 Não Consta
Laboratório de Engenharia Fenômenos de Transporte
6° PERÍODO

Eng. Química 0 60 60 0 2
Química I II
Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte
Eng. Química 60 60 4 0
III II
Fenômenos de Transporte
Operações Unitárias II Eng. Química 60 60 4 0
II
Cinética Química Aplicada Métodos numéricos
Eng. Química 60 60 4 0
à EQ aplicados à EQ
UCE III 0 140 140 0 0 Não Consta
SUBTOTAL 285 60 140 485 19 2

62
CARGA HORÁRIA CRÉDITO
Código Componente curricular Departamento Pré-requisito
T P E GERAL T P
Estática e Mecânica dos
Ciência dos Materiais Eng. Química 60 60 4 0
Materiais
Laboratório de Engenharia Operações Unitárias I e
Eng. Química 0 60 60 0 2
Química II Operações Unitárias II
Princípios e Cálculos da
7° PERÍODO

Bioengenharia I Eng. Química 60 60 4 0


Engenharia Química
Matemática aplicada à
Instrumentação e Controle de
Eng. Química 60 30 90 4 1 Engenharia Química e
Processos Químicos
Operações Unitárias II
Cinética Química Aplicada à
Cálculo de Reatores Químicos Eng. Química 60 60 4 0
EQ
Fenômenos de Transporte
Operações Unitárias III Eng. Química 30 30 2 1
III
Eng. Química e
Optativa I 45 45 3 0 Não Consta
outros
SUBTOTAL 315 120 0 435 21 4

63
CARGA HORÁRIA CRÉDITO
Código Componente curricular Departamento Pré-requisito
T P E GERAL T P
Análise técnico–econômico Cálculo de Reatores
Eng. Química 60 60 4 0
de Processos Químicos Químicos
Laboratório de Engenharia Bioengenharia I e
Eng. Química 0 60 60 0 2
Química III Operações Unitárias III
8° PERÍODO

Cálculo de Reatores
Modelagem e simulação de
Eng. Química 30 30 60 2 1 Químicos e Operações
processos químicos
Unitárias III
Bioengenharia I e Cinética
Bioengenharia II Eng. Química 60 60 4 0
Química Aplicada à EQ
Corrosão e Degradação de
Eng. Química 30 30 60 2 1 Ciência dos Materiais
Materiais
Integradora EQ I e Cálculo
Integradora EQ II Eng. Química 30 30 60 2 1
de Reatores Químicos
Controle de Qualidade Eng. Química 60 60 4 0 Estatística e Probabilidade
SUBTOTAL 270 150 0 420 18 5

64
CARGA HORÁRIA CRÉDITO
Código Componente curricular Departamento Pré-requisito
T P E GERAL T P
Integradora EQ II e Análise
Integradora EQ III Eng. Química 30 30 60 2 1 técnico–econômico de
Processos Químicos
Laboratório de Engenharia Cálculo de Reatores
9° PERÍODO

Eng. Química 0 60 60 0 2
Química IV Químicos e Bioengenharia II
Trabalho de Conclusão de Análise técnico–econômico
Eng. Química 60 60 4 0
Curso I de Processos Químicos
Optativa II 45 45 3 0 Não Consta
Optativa III 45 45 3 0 Não Consta
Optativa IV 45 45 3 0 Não Consta
Trabalho de Conclusão de Concomitante com Trabalho
0 0 0 0 0 0
Curso de Conclusão de Curso I
SUBTOTAL 225 90 0 315 15 3

CARGA HORÁRIA CRÉDITO


10° PERÍODO

Código Componente curricular Departamento Pré-requisito


T P E GERAL T P
80 % do curso e Op.
Estágio Obrigatório 180 0 0
Unitárias I, II e III
Atividades Complementares 120 0 0 Não Consta
SUBTOTAL 0 0 0 300 0 0

65
FIGURA 1. FLUXOGRAMA DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

66
TABELA 8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ADQUIRIDAS NOS COMPONENTES CURRICULARES
Primeiro Período
Competência Introdução à
Cálculo Cálculo Vetorial e Química Química Geral Metodologia do Trabalho Português
/ Habilidade Engenharia
I Geometria Analítica Geral I Experimental Científico e tecnológico Instrumental
Química
I. a. 2 T 3 1 T
I. b. 2 2 T 2
II a. 1 1 1 1 1
II. b. 1 1 2
II. c. 2 3
II. d. T T 1 1
III. a. 1 1 1 1
III. b. 2 2 2 T
III. C. 1 1 1 2 1
IV. a. 2 T 1 2
IV. b. T
IV. c. 2 T
IV. d. T 1
IV. e. 1 T
V. a. 1 1 3 1 3 3 3
VI. a. 1 1 3 3
VI. b. 1 1 3 3 2 2
VI. c. 1 1 3 2 2
VI. d. 1 1 3 2 2
VI. e. 1 1 3
VII. a. 2 2
VII. b. T 3 3
VIII. a. 3 2 2
VIII. b. 2 2 T 2 2 2 2

67
Segundo Período
Competência /
Cálculo Química Física Física Princípios e Cálculos da Desenho UCE
Habilidade
II Inorgânica I Experimental I EQ Técnico I
I. a. T 3 2 3 T 3
I. b. 2 3 1 3 2 3
II a. 1 1 3 2 2 1 2
II. b. 1 2 2 3
II. c. 2 2 3 2 1
II. d. T 3 3 1 1
III. a. 1 1 1 1 3 3
III. b. 2 T T 2 3 3
III. C. 1 2 1 1 2 3 3
IV. a. T 1 3 2 2
IV. b. T 2
IV. c. T 3
IV. d. T 1 1 3
IV. e. T T 2 T 3
V. a. 2 1 1 3 2 T 3
VI. a. 1 3 3
VI. b. 1 1 3 1 3
VI. c. 1 1 3 3
VI. d. 1 3 3
VI. e. 1 3 3
VII. a. T 2 2
VII. b. T T 2 2
VIII. a. 1 3 3 2
VIII. b. 2 2 2 2 3 2 3

68
Terceiro Período
Competência /
Cálculo Físico- Química Química Analítica Química Estática e Mecânica Introdução à
Habilidade
III química I Analítica Experimental Orgânica dos Materiais Computação
I. a. T T 2 T 3 2
I. b. 2 2 2 1
II a. 3 1 1 1 1 1 2
II. b. 1 2 2 2
II. c. 2 2 3 2 3 2
II. d. T 1 1 2
III. a. 1 1 1 1 1 1
III. b. 2 2 1 1 1 1
III. C. 1 2 2 1 2 1 T
IV. a. T T 1 T 1 1
IV. b. T T T
IV. c. T T T
IV. d. T T T 2
IV. e. T T T T
V. a. 1 1 1 3 1 1 1
VI. a. 1 3
VI. b. 1 3 1
VI. c. 1 3 1
VI. d. 1 3
VI. e. 1 3
VII. a. T 1
VII. b. T T 1
VIII. a. 3 1
VIII. b. 2 2 2 2 2 2 2

69
Quarto Período
Competência /
Matemática Física Termodinâmica aplicada Fenômenos de Química Orgânica UCE
Habilidade
aplicada a EQ III a EQ I Transporte I Experimental II
I. a. 3 3 2 3 3
I. b. 2 3 3 2 3
II a. 3 3 2 2 1 2
II. b. 3 2 3 3 2
II. c. 1 2 3 3 1
II. d. 3 2 3 3 1 1
III. a. 1 3 1 3
III. b. 1 T 2 3 3
III. C. 2 3 2 3 1 3
IV. a. 1 1 1 1 2
IV. b. 2 1 2
IV. c. 1 3
IV. d. 1 2 3
IV. e. T 2 2 3
V. a. 1 1 1 T 3 3
VI. a. 1 1 3 3
VI. b. 1 T 3 3
VI. c. 1 3 1 3 3
VI. d. T 3 3
VI. e. 3 T 3 3
VII. a. T 2 T 2
VII. b. T 3 3 T 2
VIII. a. T 1 3 T 3 2
VIII. b. 1 2 3 T 2 3

70
Quinto Período
Competência / Eixo
Eletricidade Termodinâmica Fenômenos de Operações Métodos numéricos Integradora
Habilidade Administração e
Aplicada aplicada a EQ II Transporte II Unitárias I aplicados à EQ EQ I
Economia
I. a. 2 2 3 2 2 1
I. b. 2 1 3 2 2 1
II a. 1 1 2 2 2 3 2
II. b. 2 T 3 3 3 3 2
II. c. 2 1 3 3 1 2
II. d. 1 1 3 3 3 3 2
III. a. 1 3 3 3 2 3
III. b. 1 3 2 3 3 2 2
III. C. 1 2 2 3 2 2 2
IV. a. 1 2 1 1 1 1
IV. b. 3 2 1 1 1
IV. c. 3 1 1 1
IV. d. 1 2 2 1 1
IV. e. T 2 2 2 2 1
V. a. 1 3 1 T T 1 2
VI. a. 3 1 1 1 2
VI. b. 1 2 T T 2
VI. c. 1 3 3 1 T 2
VI. d. 3 T T 2
VI. e. 3 3 T T 2
VII. a. T 2 T T T
VII. b. T 3 3 3 T
VIII. a. 1 3 T 2 T T
VIII. b. T 2 3 T T 1 T

71
Sexto Período
Competência /
Relações Estatística e Laboratório Fenômenos de Operações Cinética Química UCE
Habilidade
Interpessoais Probabilidade de EQ I Transporte III Unitárias II Aplicada à EQ III
I. a. T 3 2 2 2 3
I. b. 2 3 3 2 2 3
II a. 1 2 2 2 3 2
II. b. 1 3 3 3 3
II. c. 3 3 3 1 1
II. d. T 3 3 3 3 1
III. a. 1 3 3 3 3
III. b. 1 3 3 3 3
III. C. 1 2 3 2 3
IV. a. 3 1 2 1 1 2 2
IV. b. 2 3 1 1 2
IV. c. 3 3 1 1 3
IV. d. 3 1 1 2 2 T 3
IV. e. 3 2 2 2 1 3
V. a. 2 1 3 T T T 3
VI. a. 3 1 3 1 1 3
VI. b. 3 1 2 T T 3
VI. c. 3 1 2 1 T 3
VI. d. 3 1 1 T T 3
VI. e. 3 1 1 T T 3
VII. a. 2 1 T T T 2
VII. b. 2 3 3 3 2
VIII. a. 2 T 2 2 2
VIII. b. T 2 T T T 2 3

72
Sétimo Período
Competência / Cálculo de
Ciência dos Laboratório Bioengenharia Instrumentação e Controle de Operações
Habilidade Reatores Optativas I
Materiais de EQ II I Processos Químicos Unitárias III
Químicos
I. a. 3 3 2 2 2 2 T
I. b. 2 3 2 2 2 2 T
II a. 3 2 1 3 3 2 1
II. b. 1 3 1 3 3 3 1
II. c. 3 3 1 3 1 3 1
II. d. 3 3 1 3 3 3 1
III. a. 1 3 1 2 2 3 T
III. b. T 3 1 2 2 3 T
III. C. 2 2 2 2 2 T
IV. a. 1 2 1 2 1 1 2
IV. b. 3 T 1 1 T
IV. c. 3 T 1 T
IV. d. 1 2 2 2 1 3
IV. e. T 2 T 1 1 2 T
V. a. 1 3 1 1 2 T 1
VI. a. 3 1 1 1 1
VI. b. 1 2 2 2 2 T 1
VI. c. 1 2 3 3 3 T 1
VI. d. 1 3 3 3 T 1
VI. e. 1 3 3 3 T 1
VII. a. T 1 3 2 2 T 3
VII. b. T 3 1 2 3 1
VIII. a. 1 2 3 2 2 2 1
VIII. b. 2 T 2 2 2 T T

73
Oitavo Período
Competência Análise técnico – Modelagem e Corrosão e Controle
Laboratório Bioengenharia Integradora
/ Habilidade econômico de simulação de Degradação de de
de EQ III II EQ II
Processos Químicos processos químicos Materiais Qualidade
I. a. 3 3 2 2 2 1 2
I. b. 2 3 2 2 2 1 1
II a. 2 2 3 2 1 2 T
II. b. 2 3 3 3 2 2 T
II. c. 3 3 3 3 2 T
II. d. 3 3 3 3 3 2 T
III. a. 3 3 3 3 3 3 2
III. b. 2 3 3 3 3 2 1
III. C. 2 2 2 2 1 2 3
IV. a. 3 2 2 2 1 1 2
IV. b. 1 3 3 3 1 1 1
IV. c. 3 3 3 1 1 1
IV. d. 3 1 2 2 1 1 2
IV. e. 2 2 2 2 2 1 1
V. a. T 3 3 3 T 2 3
VI. a. 3 3 3 1 2 1
VI. b. 2 2 2 2 T 2 1
VI. c. 3 2 3 3 1 2 1
VI. d. 3 1 3 3 T 2 1
VI. e. 3 1 3 3 T 2 T
VII. a. 2 1 1 3 T T 1
VII. b. 2 3 1 3 T 1
VIII. a. 2 2 3 T T 3
VIII. b. 2 T 2 2 T T 3

74
Nono Período
Competência / Habilidade Integradora EQ Laboratório de EQ
Trabalho de Conclusão de Curso I Optativas II, III e IV TCC
III IV
I. a. 1 3 T 2
I. b. 1 3 T 2
II a. 2 2 1 2
II. b. 2 3 1 2
II. c. 2 3 1 2
II. d. 2 3 1 2
III. a. 3 3 T 2
III. b. 2 3 T 2
III. C. 2 2 T 2
IV. a. 1 2 2 2 2
IV. b. 1 3 T 2
IV. c. 1 3 T 2
IV. d. 1 1 3 2
IV. e. 1 2 T 2
V. a. 2 3 3 1 3
VI. a. 2 3 1
VI. b. 2 2 2 1
VI. c. 2 2 2 1
VI. d. 2 1 2 1
VI. e. 2 1 1
VII. a. T 1 2 3 2
VII. b. T 3 3 1 2
VIII. a. T 2 2 1 2
VIII. b. T T 2 T 2

75
Decimo Período
Competência /
Estágio Atividades
Habilidade
Obrigatório Complementares
I. a. 2 T
I. b. 2 T
II a. 2 T
II. b. 2 T
II. c. 2 T CONVENÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA Tabela 9
II. d. 2 T Componente Principal ( > 25%) 3
III. a. 3 T Componente Importante ( 10-25%) 2
III. b. 2 T Componente Minoritário ( 5-10%) 1
III. C. 2 T Componente Tangencial ( <5%) T
IV. a. 3 2
IV. b. 2 T
IV. c. 2 T
IV. d. 2 T
IV. e. 2 T
V. a. 3 T
VI. a. T
VI. b. 3 T
VI. c. 3 T
VI. d. 3 T
VI. e. 3 T
VII. a. 2 T
VII. b. 2 T
VIII. a. 2 T
VIII. b. 3 T

76
4.8 EQUIVALÊNCIA CURRICULAR

Um componente curricular é equivalente a outro quando o cumprimento do primeiro


implica a integralização do segundo. Dentro da regulamentação interna da UFMA, tal
equivalência segue o descrito no Capítulo IX – DO APROVEITAMENTO DE
ESTUDOS, da Resolução 1892/CONSEPE de 2019.
Com base, no anteriormente exposto, e com objetivo de incentivar a migração de
alunos para o currículo mais novo, foram elaboradas as Tabela 9 e Tabela 10, as quais
definem a forma como as disciplina(s) cursada(s) na Matriz curricular de 2007, podem
ser aproveitadas para as disciplinas da matriz curricular nova (objeto principal deste
documento).

77
TABELA 9. EQUIVALÊNCIA DAS DISCIPLINAS PRETENDIDAS (NOVO CURRÍCULO) COM RESPEITO ÀS DISCIPLINAS CURSADAS (ANTIGO
CURRÍCULO)

NOVO CURRICULO ANTIGO CURRICULO


COMPONENTE CARGA HORÁRIA COMPONENTE CARGA HORÁRIA
CÓDIGO CÓDIGO
CURRICULAR TEÓRICA PRÁTICA GERAL CURRICULAR TEÓRICA PRÁTICA GERAL
DEMA0339 Cálculo I 90 0 90 DEMA0339 Cálculo I 90 0 90
Cálculo Vetorial
Cálculo Vetorial e
DEMA0340 e Geometria 60 0 60 DEMA0039 60 0 60
Geometria Analítica
Analítica
Química Geral 60 0 60 DEQU0053 Química Geral I 60 60
Química Geral Química Geral
DEQU0102 30 30 DEQU0102 30 30
Experimental Experimental
Metodologia do
Trabalho Metodologia
45 0 45 DFIL0034 60 0 60
Científico e Cientifica
tecnológico
Português Português
45 0 45 DLER0127 60 60
Instrumental Instrumental
Introdução à
Engenharia
História da
Química + COEQ0028
Engenharia Química
Princípios e 120 0 120 + 90 0 90
+ Processos
Cálculos da COEQ0029
Químicos Industrias
Engenharia
Química
Cálculo II 60 0 60 DEMA0118 Cálculo III 90 0 90
Química
DEQU0162 60 0 60 DEQU0015 Química Inorgânica 90 0 90
Inorgânica
DEFI0254 Física I 60 0 60 DEFI0056 Física I 60 30 90

78
Física
0 30 30
Experimental I
Desenho Técnico 30 30 60 DDET0098 Desenho Técnico 60 0 60
UCE I 0 130 SEM EQUIVALÊNCIA
DEMA0338 Cálculo III 60 60 DEMA0119 Cálculo III 90 90
DEQU0079 Físico-química I 30 30 60 DEQU0079 Físico-química I 30 30 60
Química
60 60
Analítica
Química DETE0071 Química Analítica 45 30 75
Analítica 30 30
Experimental
Estática e
Mecânica dos
Mecânica dos 60 60 COEQ0034 90 0 90
Sólidos
Materiais
Introdução à Introdução a
30 30 60 DEIN0010 30 30 60
Computação Computação
Química
90 90
Orgânica
Química DEQU0077 Química Orgânica I 60 30 90
Orgânica 30 30
Experimental
Matemática
aplicada à Matemática
90 0 90 DEMA0175 60 0 60
Engenharia Aplicada à EQ
Química
DEFI0255 Física III 60 0 60 DEFI0130 Física III 60 30 90
Termodinâmica Termodinâmica
60 0 60 COEQ0031 45 0 45
aplicada a EQ I Aplic. A EQ
Fenômenos de Fenômenos de
75 0 75 COEQ0030 60 0 60
Transporte I Transporte I

79
UCE II 140 SEM EQUIVALÊNCIA
Eletricidade Eletricidade
DEEE0235 60 0 60 DEEE0235 60 0 60
Aplicada Aplicada
Introdução a
Eixo DCON0019 Economia ou
Administração e 60 0 60 ou Administração, Org. 60 0 60
Economia DECC0110 e Planej.
Empresarial
Termodinâmica Termodinâmica
60 0 60 COEQ0036 45 0 45
aplicada a EQ II aplicada a EQ II
Fenômenos de Fenômenos de
60 0 60 COEQ0033 60 0 60
Transporte II Transporte II
Operações Operações Unitárias
60 0 60 COEQ0037 60 0 60
Unitárias I I
Métodos
Métodos numéricos
numéricos 30 30 60 COEQ0051 30 30 60
aplicados à EQ
aplicados à EQ
Integradora EQ I 0 30 30 SEM EQUIVALÊNCIA
Relações
DPSI0132 45 0 45 DPSI0029 Relações Humanas 45 0 45
Interpessoais
Estatística e Estatística e
DEMA0343 60 0 60 DEMA0183 60 0 60
Probabilidade Probabilidade
Laboratório de Laboratório de
Engenharia 0 60 60 COEQ0035 Engenharia Química 0 60 60
Química I I
Fenômenos de Fenômenos de
60 0 60 COEQ0038 60 0 60
Transporte III Transporte III
Operações Operações Unitárias
60 0 60 COEQ0044 60 0 60
Unitárias II II

80
Cinética Química Cinética Química
60 0 60 COEQ0043 45 45
Aplicada à EQ Aplicada à EQ
UCE III 0 0 140 SEM EQUIVALÊNCIA
Ciência dos Ciência dos
60 0 60 COEQ0040 45 0 45
Materiais Materiais
Laboratório de Laboratório de
Engenharia 0 60 60 COEQ0041 Engenharia Química 0 60 60
Química II II
Bioquímica de
COEQ0057 Alimentos ou
Bioengenharia I 60 60 ou Tópicos em 60 0 60
DEEQ0098 Bioquímica e
Microbiologia
Instrumentação e
Controle de Controle de
60 30 90 COEQ0042 60 0 60
Processos Processos Químicos
Químicos
Cálculo de
Cálculo de Reatores
Reatores 60 60 COEQ0047 60 0 60
Químicos
Químicos
Operações Operações Unitárias
30 30 60 COEQ0048 60 0 60
Unitárias III III
Análise técnico–
econômico de Metodol. De Proj. de
60 0 60 COEQ0077 60 0 60
Processos Proc. Químicos
Químicos
Laboratório de Laboratório de
Engenharia 0 60 60 COEQ0045 Engenharia Química 0 60 60
Química III III

81
Modelagem e
Modelagem e
simulação de
30 30 60 COEQ0046 simulação de 30 30 60
processos
processos químicos
químicos
Bioengenharia II 60 60 COEQ0039 Bioengenharia 60 60
Corrosão e
Degradação de 30 30 60 COEQ0072 Corrosão 30 30 60
Materiais
Integradora EQ II 30 30 60 SEM EQUIVALÊNCIA
Controle de
Controle de
60 60 COEQ0073 Qualidade na 45 45
Qualidade
Industria Química
Integradora EQ
30 30 60 SEM EQUIVALÊNCIA
III
Laboratório de Laboratório de
Engenharia 0 60 60 COEQ0049 Engenharia Química 0 60 60
Química IV IV
Trabalho de Projeto de Processos
Conclusão de 60 60 COEQ0074 Químicos e 60 60
Curso I Monografia
Estágio
180 COEQ0075 Estágio Obrigatório 180
Obrigatório
Atividades Atividades
120 COEQ0026 120
Complementares Complementares

82
TABELA 10. EQUIVALÊNCIA DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS - PRETENDIDAS (NOVO CURRÍCULO) COM RESPEITO ÀS CURSADAS (ANTIGO
CURRÍCULO)

NOVO CURRICULO ANTIGO CURRICULO


COMPONENTE CARGA HORÁRIA COMPONENTE CARGA HORÁRIA
CÓDIGO CÓDIGO
CURRICULAR TEÓRICA PRÁTICA GERAL CURRICULAR TEÓRICA PRÁTICA GERAL
Biotecnologia na Biotecnologia na
Indústria de 45 0 45 DEEQ0075 Indústria de 60 0 60
Alimentos Alimentos
DEQU0001 Cromatografia 0 60 60 DEQU0001 Cromatografia 60 0 60
Embalagem de Embalagem de
45 0 45 DEEQ0081 60 0 60
alimentos alimentos
Empreendedorism Empreendedoris
CCCT0034 60 0 60 CCCT0034 60 0 60
o e Inovação mo e Inovação
Engenharia de Engenharia de
Materiais Materiais
45 0 45 DEEQ0082 60 0 60
Poliméricos Poliméricos
Avançados Avançados
Fundamentos da Fundamentos da
Indústria do Indústria do
DETE0219 Petróleo, Gás 60 0 60 DETE0219 Petróleo, Gás 60 0 60
Natural e Natural e
Biocombustível Biocombustível
Introdução a Introdução a
45 0 45 DEEQ0083 60 0 60
Biorrefinaria Biorrefinaria
DLER0543 Libras 60 0 60 DLER0543 Libras 60 0 60
Materiais Materiais
45 0 45 DEEQ0084 60 0 60
Cerâmicos Cerâmicos

83
Mecanismos de
Mecanismos de
DEQU0165 60 0 60 DEQU0165 Reações 60 0 60
Reações Orgânicas
Orgânicas
Metalurgia Metalurgia
Extrativa e 45 0 45 DEEQ0085 Extrativa e 60 0 60
Siderurgia Siderurgia
Métodos Métodos
Numéricos 45 0 45 DEEQ0086 Numéricos 60 0 60
Avançados Avançados
Microbiologia Microbiologia
45 0 45 DEEQ0087 60 0 60
Industrial Industrial
Otimização de Otimização de
processos processos
45 0 45 DEEQ0088 60 0 60
químicos e químicos e
bioquímicos bioquímicos
Petróleo: Petróleo:
fundamentos e 45 0 45 DEEQ0089 fundamentos e 60 0 60
perspectivas perspectivas
Planejamento de Planejamento de
45 0 45 DEEQ0090 60 0 60
Experimentos Experimentos
Práticas de
Práticas de Leitura
CCCT0110 60 0 60 CCCT0110 Leitura e Escrita 60 0 60
e Escrita em Inglês
em Inglês
Modelagem de
Processos a alta
processos a alta 45 0 45 DEEQ0091 60 0 60
pressão
pressão
Processos de Processos de
transformação 45 0 45 DEEQ0092 transformação 60 0 60
termoquímica termoquímica

84
Propriedades
Propriedades
Físicas e
Físicas e Térmicas
45 0 45 DEEQ0093 Térmicas em 60 0 60
em Alimentos e
Alimentos e
Biomateriais
Biomateriais
Qualidade e Qualidade e
segurança de 45 0 45 DEEQ0094 segurança de 60 0 60
alimentos alimentos
Segurança de Segurança de
Processos e Processos e
45 0 45 DEEQ0095 60 0 60
Prevenção de Prevenção de
Perdas Perdas
Tecnologias de Tecnologias de
produção de álcool 45 0 45 DEEQ0096 produção de 60 0 60
e açúcar álcool e açúcar
Tecnologias e Tecnologias e
práticas de energia práticas de
eficiente nos 45 0 45 DEEQ0097 energia eficiente 60 0 60
sistemas de nos sistemas de
refrigeração refrigeração
Tópicos em Tópicos em
Bioquímica e 45 0 45 DEEQ0098 Bioquímica e 60 0 60
Microbiologia Microbiologia
Tópicos em Tópicos em
45 0 45 DEEQ0099 60 0 60
Biotecnologia Biotecnologia
Tópicos em
DIVERSAS DISCIPLINAS RELACIONADAS AO CURSO DE
Engenharia 45 0 45
ENGENHARIA QUÍMICA*
Química
Tópicos em Tópicos em
45 0 45 DEEQ0100 60 0 60
simulação de simulação de

85
processos processos
químicos químicos
Tópicos especiais Tópicos especiais
em alimentos e 45 0 45 DEEQ0101 em alimentos e 60 0 60
bioprodutos bioprodutos
Tópicos especiais Tópicos especiais
em energia e meio 45 0 45 DEEQ0102 em energia e 60 0 60
ambiente meio ambiente
Tópicos especiais Tópicos especiais
45 0 45 DEEQ0103 60 0 60
em materiais em materiais
Tópicos especiais Tópicos especiais
em modelagem e 45 0 45 DEEQ0104 em modelagem e 60 0 60
simulação simulação
Tratamento de Tratamento de
45 0 45 DEEQ0105 60 0 60
água água
*Equivalência a ser avaliada pela coordenação de curso

86
5 REGISTROS REFERENTES À HORA-AULA E HORA-RELÓGIO

A hora-relógio (HR) é o tempo equivalente ao período de 60 (sessenta) minutos que


deve ser utilizado para contabilizar a carga horária do curso. A contabilização de carga
horária do curso de engenharia química segue as normas padrões estabelecidas pelo
INMETRO, ou seja: 1 (uma) hora possui 60 (sessenta) minutos, critério seguido pelo
Observatório Nacional, vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

A hora-aula (HA) corresponde ao tempo efetivo da duração da aula, que tem duração
de 50 (cinquenta) minutos.

Na distribuição da carga horária total ou semestral do curso de engenharia química


é adotada a conformação hora ou hora-relógio, porém cada aula ministrada possui 50
(cinquenta) minutos.

Sendo o cálculo do quantitativo de horas, dado:

𝐻𝑅 = 𝐻𝐴 ⋅ 𝐻𝐴 = 𝐻𝑅 ⋅

O correspondente de 1 (uma) hora-aula é de aproximadamente 83,3333% (ou


exatamente ⅚) de 1 (uma) hora-relógio. Por exemplo: a cada 6 aula (contabilizadas em
horas-aulas) foram alcançadas 5 horas (contabilizadas em hora-relógio) no curso de
engenharia química.

O curso dispõe de 4070 horas-relógio, tendo apenas os componentes curriculares


que, possuem aulas práticas ou aulas teóricas, ministrados em horas-aulas, porém são
atingidas as horas-relógio totais propostas no PPC, todos os outros são diretamente
apresentados em horas-relógio, como: Extensão, Trabalho de Conclusão de Curso,
Estágio e atividades complementares.

Os critérios estão de acordo com o descrito no inciso III do artigo 106,


respeitando os artigos 104, 107 e 108, da Resolução CONSEPE n. 1.892/2019 (UFMA,
2019), sendo o principal critério de cumprimento de horas, o calendário acadêmico de
cada ano da Universidade Federal do Maranhão, juntamente as Diretrizes Curriculares
Nacionais e no Parecer CNE/CES nº 67/2003 (BRASIL, 2003).

6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

6.1 AVALIAÇÃO DO CURSO

A avaliação do curso representa um processo de autorreflexão sobre os


conhecimentos disseminados e as experiências vivenciadas do processo de formação
profissional e a interação entre o curso e os contextos local, regional e nacional. A
avaliação do curso e o acompanhamento do Projeto Pedagógico são feitos através da
Coordenação do curso, orientada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE), e articulada
pelo Programa de Avaliação Institucional, com base no Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior (SINAES) e o Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) da
UFMA. Esta avaliação é realizada semestralmente, aplicada conjuntamente aos
docentes, técnicos e discentes, que resulta em uma discussão sobre o andamento geral

87
do curso, mostrando as possibilidades de melhoramento dos pontos levantados, sendo
adotados os seguintes procedimentos:

 Realização de reuniões no âmbito do Colegiado de Curso visando avaliar o


andamento do curso e propor ações para o aperfeiçoamento do seu projeto
pedagógico;

 Discussão do projeto político pedagógico, orientada pelo NDE, com a


participação de todo corpo docente, possibilitando aos mesmos identificarem
como os conhecimentos e habilidades a serem construídos pelos alunos se
articulam na estrutura curricular;

 Realização de reuniões semestrais entre a coordenação e representantes discentes


para acompanhamento e avaliação das atividades do curso;

 Aplicação de questionário de autoavaliação do grau de satisfação dos discentes


mediante as diretrizes e orientações da CPA (comissão permanente de avaliação)
e da PROEN da UFMA, com o objetivo de refletir de forma mais ampla sobre o
conteúdo e o desenvolvimento das disciplinas, aspectos da estrutura e da
infraestrutura institucional, dentre outros considerados relevantes (ANEXO 5.
QUESTIONÁRIO DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO).

 Utilização dos instrumentos e resultados de avaliações oficiais externas, como


por exemplo, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE).

6.2 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Dentro da concepção do curso definida no Projeto Pedagógico, os procedimentos


de acompanhamento e de avaliação utilizados nos processos de ensino-aprendizagem,
permitem o desenvolvimento e a autonomia do discente de forma contínua e efetiva,
com informações sistematizadas, mecanismos que garantam sua natureza formativa,
sendo adotadas ações concretas para a melhoria da aprendizagem em função das
avaliações realizadas. A avaliação do processo de ensino-aprendizagem é a verificação
realizada pelos docentes responsáveis pelo componente curricular quanto aos
conhecimentos e habilidades desenvolvidas pelos estudantes no componente ministrado,
tendo por objetivo contribuir para a formação acadêmico-científica, profissional, ética
e política do estudante. Neste sentido, cabe ao docente, utilizar instrumentos avaliativos
variados para avaliar a aprendizagem do aluno; dar ênfase para os processos avaliativos
e não só para os resultados; contextualizar e integrar a avaliação ao processo ensino-
aprendizagem; dar possibilidades dos alunos se expressarem durante os processos
avaliativos; intervir e mediar em favor das dificuldades encontradas pelos alunos. O
docente, ao exercer a sua competência pedagógica, pode, a partir do processo avaliativo,
refletir sobre o seu desempenho, ou, ainda, pode, via avaliação, verificar quais são as
irregularidades. O estudante, por sua vez, irá descobrir qual é o seu nível de
conhecimento, entendendo, de fato, seu limite e suas obrigações para que possa avançar
no conhecimento. Os efeitos que surgem através dos métodos avaliativos podem
assessorar o aluno no processo de automotivação, oferecendo mecanismos para que ele
possa evoluir e eliminar as barreiras detectadas. A avaliação contínua e progressiva é
necessária para acompanhar o desenvolvimento dos educandos e ajudá-los em suas
eventuais dificuldades.

88
Considerando o contexto da estrutura curricular no âmbito das disciplinas do
curso, o sistema de avaliação deve ser pautado pela integralidade e dinamismo,
buscando sempre observar a evolução dos estudantes em termos da sua introjeção de
teorias, modelos e procedimento de análise e de decisão. A assiduidade e frequência às
aulas e demais atividades curriculares, permitidas aos matriculados na disciplina e/ou
curso, é obrigatória, vedado o abono de faltas, exceto nos casos previstos em legislação
vigente e Resolução vigente interna da UFMA. Independentemente dos demais
resultados obtidos, é considerado reprovado o estudante que não obtenha frequência
mínima de 75% (setenta e cinco por cento) nas aulas e demais atividades curriculares
programadas para a disciplina ou aquele que não alcançar, em seu estudo, o resultado
mínimo tido como satisfatório. Consideram-se atividades curriculares as preleções,
exercícios, arguições, trabalhos práticos, atividades extraclasse (desde que
documentadas), seminários, excursões, estágios, provas escritas e orais previstas nos
respectivos Planos de Ensino, aprovados pelo Departamento do curso de Engenharia
Química. O aproveitamento do estudante é avaliado no decorrer do período letivo
expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez),
permitindo-se seu fracionamento em uma casa decimal. Cabe ao docente a atribuição de
notas de avaliação e a responsabilidade pelo controle de frequência dos estudantes,
devendo a Coordenação fiscalizar o cumprimento desta obrigação, tendo autorização
para intervir em caso de omissão. Cumprida, em qualquer caso, a frequência igual ou
maior a 75% às aulas e demais atividades escolares programadas no Plano de Ensino, é
aprovado, independentemente de avaliação final, o estudante que obtiver média das
notas durante o semestre superior a 7,0 (sete), e se necessário, a aplicação da avaliação
final, média superior a 6,0 (seis). O registro da avaliação e o registro de frequência no
Sistema Acadêmico são de responsabilidade do(s) docente(s), e seu controle da
competência da Subunidade Acadêmica na qual o componente curricular está vinculado.

A descrição mais detalhada do sistema de avaliação adotado no curso consta na


Resolução vigente sobre as normas regulamentadoras dos cursos de graduação da
Universidade Federal do Maranhão.

7 CONDIÇÕES PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO

7.1 RECURSOS HUMANOS

7.1.1 COORDENAÇÃO DO CURSO


O atual coordenador do curso de Engenharia química da Universidade Federal do
Maranhão é o professor Doutor Jaiver Efren Jaimes Figueroa. O professor Dr. Jaiver
Figueroa possui graduação em engenharia química pela Universidade Industrial de
Santander (UIS, Colômbia), mestrado e doutorado em Engenharia química pela
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Pós-Doutorado na área de
Engenharia química, também na UNICAMP.
O professor Dr. Jaiver Figueroa, é professor da Universidade Federal do
Maranhão em tempo integral (40 horas) e em regime de dedicação exclusiva (DE), atua
como membro e presidente do Núcleo Docente Estruturante e como presidente do
colegiado do curso de Engenharia Química, o professor ocupa ainda assentos no
CONCCET (Conselho do centro de ciências exatas e tecnologia), podendo ocupar
assento nos conselhos superiores da UFMA (CONSEPE, CONSAD e CONSUN). O
plano de ação para o período dessa gestão da coordenação, é de domínio público, e está

89
disponível no portal do curso de Engenharia Química no domínio da UFMA (link:
https://sigaa.ufma.br/sigaa/public/curso/portal.jsf?lc=pt_BR&id=85769).
A portaria de designação para o cargo de coordenação, emitida pela diretoria do
CCET permite destinar até 20 horas para atender as demandas dos docentes e discentes
do curso de Engenharia Química da UFMA de acordo com a resolução 1819 CONSEPE
de 2019.
A gestão do coordenador, a sua atuação no cargo, relacionamento com discentes,
os principais aspectos relacionados a essa iteração e o pleno funcionamento do curso
são avaliados através do questionário de autoavaliação discente, documento anexo a este
Projeto Pedagógico (ANEXO 5. QUESTIONÁRIO DE AUTOAVALIAÇÃO DO
CURSO). O questionário consta de 51 questões, é aplicado semestralmente, com
publicização dos resultados, após análise, também semestralmente através do site do
curso no domínio da UFMA
(https://sigaa.ufma.br/sigaa/public/curso/portal.jsf?lc=pt_br&id=85769).
Os resultados desse questionário servem como parâmetro informacional para
atuação e intervenção, dos diferentes órgãos de funcionamento do curso (coordenação,
NDE, colegiado ou administração superior) para garantir o pleno funcionamento do
curso de engenharia química. Com os resultados do questionário, é possível ainda
mensurar o grau de satisfação do discente com o curso, o grau de pertencimento do
discente ao curso de engenharia química e as suas expectativas como futuro egresso do
curso. Essas análises permitem o acompanhamento semestral dos discentes,
possibilitando intervenções do NDE, coordenação do curso ou administração superior,
em aspectos relacionados com problemas gerais ou específicos dos discentes nos
diferentes campos do ambiente universitário ao longo do seu processo formativo,
visando assim diminuir a evasão.

7.1.2 NDE
O NDE do curso de Engenharia química atualmente apresenta a composição
descrita na Tabela 11, com os membros, sua respectiva titulação e regime de trabalho.
TABELA 11. RELAÇÃO DE MEMBROS DO NDE DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA -
UFMA
Nome Titulação Regime de trabalho
Antônio Carlos Daltro de Freitas Doutorado 40 hrs (DE)
Audirene Amorim Santana Doutorado 40 hrs (DE)
Fábio Alejandro Carvajal Florez Doutorado 40 hrs (DE)
Jaiver Efren Jaimes Figueroa (Coordenador) Doutorado 40 hrs (DE)
Paulo Henrique da Silva Leite Coelho Doutorado 40 hrs (DE)
Romildo Martins Sampaio Doutorado 40 hrs (DE)
Valter Nunes Trindade Júnior Doutorado 40 hrs (DE)

O NDE do curso de engenharia química, presidido pelo coordenador do curso,


se reúne mensalmente, sendo as reuniões registradas em atas assinadas eletronicamente
pelos membros através do sistema SEI (desde julho de 2021, anteriores disponibilizadas
na coordenação em formato impresso e assinada pelos membros). Os tópicos discutidos
nessas reuniões perpassam por temas de interesse acadêmico, estando associados com:
1. Zelar pela estrita observância das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do
curso de Engenharia química;

90
2. Reformular o PPC do curso de Engenharia Química, seguindo as novas DCNs e
resoluções da UFMA;
3. Consolidar o projeto pedagógico do curso, acompanhando a sua implantação e
desenvolvimento;
4. Propor melhorias e aperfeiçoamento ao projeto pedagógico do curso;
5. Elaborar estudos, análises e pesquisas junto ao corpo discente e docente, de modo
a identificar e qualificar as necessidades de modificação do projeto pedagógico
do curso;
6. Contribuir para o alcance e consolidação das competências profissionais previstas
no perfil dos egressos do curso de engenharia química;
7. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino previstas no currículo;
8. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas das necessidades da graduação, das exigências do mercado de trabalho e
afinadas com as políticas publicas relacionadas com a área de engenharia química.
As atividades desenvolvidas pelo NDE do curso de Engenharia Química seguem
o disposto na resolução 856 – CONSEPE de 2011.
A atuação do NDE, o grau de satisfação discente com o projeto pedagógico do
curso e a relação discente/docente são avaliados através do questionário de autoavaliação
discente, documento anexo a este Projeto Pedagógico (Anexo 5). Pela aplicação do
questionário, é possível ao NDE promover ações de correção ao funcionamento e
organização geral do curso, possibilitando assim a discussão e implementação de
medidas corretivas e protetivas, para garantir a melhoria das interações discente/docente
e as relações de ensino/aprendizado. Essas discussões, são condicionadas a aplicação do
questionário e a publicação dos resultados pela coordenação do curso (que ocorre
semestralmente).

7.1.3 COLEGIADO DO CURSO


O colegiado do curso de Engenharia química é o órgão máximo consultivo e
deliberativo do curso de engenharia química, em sua composição estão presentes
representantes docentes, discentes e técnicos administrativos, conforme descrito no
regimento geral da UFMA. A atual composição do colegiado de curso é apresentada na
Tabela 12.
O colegiado de curso, presidido pelo coordenador de curso, se reúne
mensalmente, sendo as reuniões registradas em atas assinadas eletronicamente pelos
membros através do sistema SEI (desde de junho de 2021, anteriores disponibilizadas na
coordenação em formato impresso e assinada pelos membros). As decisões tomadas
nessa instancia seguem o fluxo designado no regimento da UFMA, tramitando para a
coordenação e/ou departamentos responsáveis por disciplinas ministradas ao curso de
Engenharia química, para o caso de implementação e em caso de necessidade de recursos
passam para o CONCCET, CONSEPE e finalmente em última instância CONSUN.

TABELA 12. RELAÇÃO DE MEMBROS DO COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA


QUÍMICA – UFMA

91
Nome Representação Lotação
Alexandra Martins dos Santos Soares DOCENTE DEEQ
Annamaria Dória Souza Vidotti DOCENTE DEEQ
Carlos Eduardo Fonseca Gomes TÉCNICO DEEQ
Eder Nascimento Silva DOCENTE DEFIS
Harvey Alexander Villa Velez DOCENTE DEEQ
Isabel Araújo Viana DISCENTE CAEQ
Jaiver Efren Jaimes Figueroa (coordenador) DOCENTE COEQ
José Roberto Pereira Rodrigues DOCENTE DEEQ
Marcelo Fábio Leonardo DOCENTE DEEQ
Maria Clara Vieira da Silva Moreira DISCENTE CAEQ
Nilson Santos Costa DOCENTE DEMAT
Sergiane de Jesus Rocha Mendonca DOCENTE DEQUI

Cabe ao colegiado de curso:


1. Definir as diretrizes e os objetivos gerais e específicos do Curso sob sua
responsabilidade;
2. Coordenar e definir, de acordo com as diretrizes e objetivos gerais e específicos,
ouvidos os grupos temáticos respectivos, o processo de elaboração do Currículo
Pleno do Curso;
3. Propor aos Departamentos Acadêmicos a realização de programas integrados de
ensino, pesquisa e extensão, ouvidos os grupos temáticos respectivos, segundo o
interesse do Curso;
4. Propor aos órgãos competentes providências para a melhoria do ensino ministrado
no Curso;
5. Elaborar e aprovar as ementas dos programas das disciplinas constantes dos
currículos dos Cursos;
6. Opinar sobre transferência facultativa e aprovar programas de adaptação e
processos de aproveitamento de estudos de alunos;
7. Opinar sobre o desligamento e cancelamento de matrícula de alunos do Curso;
VIII – opinar sobre processos de revalidação de diplomas e validação de estudos;
8. Prestar assessoria didático-pedagógica, quando solicitado pelos órgãos
competentes;
9. Apreciar e aprovar planos de estudo de alunos, quando necessário;
10. Aprovar normas complementares relativas à organização e funcionamento do
Curso;
11. Apreciar os conteúdos programáticos das disciplinas constantes do Currículo
Pleno do Curso, bem como sugerir aos Departamentos Acadêmicos as
modificações que se façam necessárias;
12. Promover a integração dos conteúdos programáticos das disciplinas ministradas
para o Curso;
13. Elaborar as normas complementares do estágio supervisionado, em face das
peculiaridades do Curso;
14. Compatibilizar as atividades do estágio supervisionado à natureza do Curso;
15. Propor reformulação no sistema de avaliação da aprendizagem e no sistema de
estágio supervisionado;

92
16. Estabelecer as normas específicas para elaboração, defesa e julgamento das
monografias de conclusão de Curso;
17. Constituir Comissões que lhe orientem decisões;
18. Propor aos Departamentos Acadêmicos a substituição de docentes, em
decorrência de deficiências nas suas funções didático-científicas relacionadas ao
Curso, após deliberação por escrutínio secreto;
19. Opinar sobre a suspensão ou extinção do curso;
20. Deliberar, originariamente ou em grau de recurso, sobre qualquer matéria de sua
competência.
As atividades desenvolvidas pelo colegiado do curso de engenharia química seguem
o disposto no regimento interno da UFMA.

7.1.4 CORPO DOCENTE


Atualmente o curso conta com 16 professores do Departamento de Engenharia
Química, principal departamento que ministra a maioria das disciplinas do curso, a
listagem completa, a titulação correspondente, a área de atuação, o ano de contratação
do docente e o respectivo regime de trabalho são sintetizados na Tabela 13.
Com base nos dados da Tabela 13, verificamos que 100% dos professores
permanentes do curso de engenharia química possuem título de doutor e compõe o
quadro permanente de docentes da UFMA.
Na Tabela 14 é apresentado o quadro de professores substitutos, atualmente
lotados no Departamento de engenharia química. Pelos dados apresentados na Tabela 14
verificamos que todos professores substitutos lotados no DEEQ, atualmente, possuem
titulação máxima de doutor ou mestre, e são contratados em regime de 40 horas.
O corpo docente do curso apresenta formação multidisciplinar com ampla
atuação em atividades e projetos de ensino, pesquisa e extensão. Maiores informações
associadas com a titularidade, projetos de pesquisa, ensino e extensão ativos podem ser
encontrados em: https://sigaa.ufma.br/sigaa/public/docente/busca_docentes.jsf e
https://sigaa.ufma.br/sigaa/public/departamento/professores.jsf?id=1464&lc=pt_BR.
Como podemos visualizar através dos dados apresentados na Tabela 13, vemos
que o quadro permanente de docentes lotados no Departamento de Engenharia Química
apresenta ampla experiência em docência, com tempo médio de docência em magistério
superior equivalente a 7,6 anos por docente, um indicativo da experiência desses
profissionais no exercício do magistério superior.
O curso de Engenharia Química também é atendido por outros departamentos da
UFMA, visando suprir a demanda das diferentes disciplinas do curso. A listagem desses
docentes, bem como a sua titulação, departamento de lotação e o vínculo com a UFMA
são apresentados na Tabela 15.

93
TABELA 13. RELAÇÃO DE DOCENTES PERMANENTES DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA - UFMA
Nome Titulação Áreas de atuação Ano da Regime de
contratação Trabalho
Alexandra Martins dos Santos Doutorado em Biotecnologia Bioquímica vegetal/ química de 2006 40 hrs (DE)
Soares proteínas
Annamaria Dória Souza Vidotti Doutorado em Engenharia Química Bioprocessos/Biomassa 2015 40 hrs (DE)
Antonio Carlos Daltro de Freitas Doutorado em Engenharia Química Otimização de processos/ 2015 40 hrs (DE)
Termodinâmica
Audirene Amorim Santana Doutorado em Engenharia Agrícola Microencapsulação/biofilmes 2014 40 hrs (DE)
Fábio Alejandro Carvajal Florez Doutorado em Engenharia Mecânica Refrigeração/instrumentação 2015 40 hrs (DE)
Harvey Alexander Villa Velez Doutorado em Engenharia e Ciência de Termodinâmica/Biomassa 2016 40 hrs (DE)
Alimentos
Jaiver Efren Jaimes Figueroa Doutorado em Engenharia Química Biorrefinaria/ modelagem e 2016 40 hrs (DE)
simulação
José Roberto Pereira Rodrigues Doutorado em Engenharia Mecânica Materiais/Corrosão 2009 40 hrs (DE)
Lamia Zuniga Linan Doutorado em Engenharia Química Materiais/Polímeros 2016 40 hrs (DE)
Marcelo Fábio Leonardo Doutorado em Engenharia Química Modelagem e simulação de 2017 40 hrs (DE)
processos
Paulo Henrique da Silva Leite Doutorado em Engenharia Química Ciência de Materiais/ polímeros 2015 40 hrs (DE)
Coelho
Romildo Martins Sampaio Doutorado em Engenharia de Alimentos Secagem/ Desidratação 2010 40 hrs (DE)
Valter Nunes Trindade Júnior Doutorado em Engenharia Química Biomassa/ Otimização de 2015 40 hrs (DE)
processos

TABELA 14. RELAÇÃO DE PROFESSORES SUBSTITUTOS DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA – UFMA


Nome Formação Regime de contratação
Dennys Correia da Silva Doutorado em engenharia química 40 hrs
Domingos Sérgio Araújo Silva Doutorado em engenharia química 40 hrs
Edilberto Cordeiro dos Santos Junior Mestrado em ciência e tecnologia de alimentos 40 hrs

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TABELA 15. RELAÇÃO DE DOCENTES LOTADOS EM OUTROS DEPARTAMENTOS DA UFMA
Nome Titulação Departamento de lotação Vínculo UFMA
Adauto de Souza Lima Neto Especialista DEINF – Departamento de informática Permanente
Adriana Murad Fernandes Mestre DEQUI – Departamento de química Permanente
Afonso Pena Costa do Amaral Filho Mestre DEMA – Departamento de matemática Permanente
Caroline Serra Soares Mestre DPSI – Departamento de psicologia Substituto
Ermerson Rocha Araujo Doutor DEMA – Departamento de matemática Permanente
Fernando Diniz Penha Doutor DEEE – Departamento de Engenharia elétrica Permanente
Flávio Santos Damos Doutor DEQUI – Departamento de química Permanente
Gilvan de Oliveira Costa Dias Doutor DEQUI – Departamento de química Permanente
Gustavo Silvestre do Amaral Costa Doutor DEMA – Departamento de matemática Permanente
Hugo Leonardo Siroti do Amaral Doutor BCT – bacharelado em ciência e tecnologia Permanente
Jairo Santos da Silva Doutor DEMA – Departamento de matemática Permanente
Jerias Alves Batista Doutor DEFIS – Departamento de física Permanente
Joedson Marcos Silva Doutor DEFIL – Departamento de filosofia Permanente
Jose Fabio dos Santos de Assuncao Doutor DEFIS – Departamento de física Substituto
José Santana Campos Costa Doutor DEMA – Departamento de matemática Permanente
Karina Porto Bontempo Mestre DDET – Departamento de desenho técnico Permanente
Karl Marx Silva Garcez Doutor CCCT -Bacharelado em Ciência e Tecnologia Permanente
Luis Fernando Carvalho Costa Doutor DBIO – Departamento de biologia Permanente
Lyzette Gonçalves Moraes de Moura Doutor DETQI – Departamento de Tecnologia Química Visitante
Meubles Borges Junior Doutor DETQI - Departamento de Tecnologia Química Permanente
Paulo Cesar Aguiar Martins Vidigal Especialista DDIR – Departamento de Direito Permanente
Paulo Rogerio Dias Pinheiro Doutor CCCT - Bacharelado em Ciência e Tecnologia Permanente
Regysane Botelho Cutrim Alves Doutor DLER – Departamento de letras Permanente
DECCA -Departamento de Ciências contábeis imobiliárias e
Ricardo Luiz Casella Dugaich Mestre Permanente
administração
Ridvan Nunes Fernandes Doutor DEQUI – Departamento de química Permanente
Roberto Batista de Lima Doutor DEQUI – Departamento de química Permanente
Rodolfo Francisco Soares Nunes Mestre DCON – Departamento de Economia Substituto
Silvete Coradi Guerini Doutor DEFIS – Departamento de física Permanente
Sirlane Aparecida Abreu Santana Doutor DEQUI – Departamento de química Permanente

95
Compilando os dados da Tabela 13, Tabela 14 e Tabela 15 anteriormente
apresentadas, podemos construir a Tabela 16, que apresenta o percentual de todos os
professores que lecionam disciplinas para o curso de engenharia química (incluindo aqui
docentes de outros departamentos da UFMA), de acordo com a sua maior titulação e de
acordo com o regime de contratação do docente pela UFMA.
TABELA 16. PERCENTUAL DE PROFESSORES, DE ACORDO COM A TITULAÇÃO
Doutores 82,98 %
Mestres 12,77 %
Especialistas 4,26 %

Permanentes 80,85 %
Substitutos 14,89 %
Visitantes 4,26 %

Pelos dados apresentados na Tabela 16 podemos ver que 95,75% das disciplinas
ministradas para o curso de Engenharia Química são ministradas por professores
mestres ou doutores em sua respectiva área de formação, e dentro desses, mais de 80%
compõe o quadro de docentes permanente da universidade, o que ressalta o excelente
perfil técnico e formativo do quadro docente da UFMA ligado a formação em
engenharia química da universidade.
Utilizando a ferramenta do questionário de autoavaliação discente, é possível
compreender, identificar e solucionar dificuldades dos discentes, que aparecem ao longo
do curso. O questionário aplicado semestralmente, serve para esse fim, possibilitando
compreender aspectos relacionados com a interação docente/discente, com o
funcionamento geral do curso, aspectos importantes da infraestrutura universitária e
funcionamento geral do curso.

7.1.5 CORPO TÉCNICO


O suporte técnico do curso de engenharia química conta com 5 (cinco) técnicos,
que atuam tanto na área administrativa, quanto nos laboratórios de responsabilidade do
curso todos com regime de trabalho de 40 horas semanais, de acordo com a Tabela 17.
TABELA 17. RELAÇÃO DE TÉCNICOS DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA -
UFMA
Técnico Função/Área
Carlos Eduardo Fonseca Gomes Engenheiro
Nayara Rejanne Barros Assistente Administrativo
Eduardo Neutzer Lago da Costa Assistente Administrativo
Nayara Nojosa Aguiar Técnica de lab/Química
Walbert Silva Alves Cartagenes Técnico de lab/Química
Elton Martins Ramos Técnico de lab/Química

96
7.2 INFRAESTRUTURA

7.2.1 SALAS DE AULA E ESPAÇOS DE TRABALHO


O curso de engenharia Química da UFMA está localizado no Centro de Ciências
Exatas e Tecnologias (CCET) da Universidade Federal do Maranhão, Avenida dos
Portugueses, 1966 – Cidade Universitária Dom Delgado - Vila Bacanga, São Luís –
Maranhão, CEP: 65080 – 805.
A Tabela 18 apresenta os outros espaços que estão sob responsabilidade do
Departamento de Engenharia Química, conforme o processo 23115.004664/2012-06 e
23115.22483/2018-49, aprovado no conselho de Centro do CCET (CONCET).

TABELA 18. LOCAIS SOB RESPONSABILIDADE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA


QUÍMICA.
Localização Descrição de Utilização Responsável
Dentro do prédio principal do CCET
Laboratório de ensino de
Bloco 7 – Lab 305 Fenômenos de transporte e DEEQ
Operações Unitárias
Bloco 6 - Sala 304 Sala de Professores DEEQ
Bloco 6 - Sala 302 Sala de Professores DEEQ
Bloco 6 - Sala 316 Sala de Professores DEEQ
Bloco 2 – Sala 205 Sala da Coordenação do Curso DEEQ
Bloco 7 – Sala anexa IV da
Sala da Chefia do DEEQ DEEQ
diretoria de Centro
Laboratório de ensino de
DEEQ
Bloco 7 – Lab. 301 Modelagem matemática e
/DETQI*
simulação de processos
Fora do prédio principal do CCET
Laboratório de ensino e de
LEPEQ DEEQ
pesquisa
Laboratório de Surfactante e
Laboratório de Pesquisa DEEQ
sistemas complexos/Petróleo
*De acordo com o processo 23115.022483/2018-49, esses espaços são de responsabilidade partilhada
entre o Departamento de Engenharia Química e Departamento de Tecnologia Química.

Dentro do LEPEQ e do laboratório de surfactantes e sistemas complexos/petróleo,


e anexo ao laboratório de processos químicos existem alguns laboratórios de pesquisa
coordenados por docentes do departamento de engenharia química e utilizados na
condução dos diferentes projetos de pesquisa e na condução dos trabalhos de conclusão
de curso dos discentes orientados pelos professores do departamento de engenharia
química. A listagem desses laboratórios, com seu nome, professor responsável e
localização está apresentada na Tabela 19.

97
TABELA 19. LABORATÓRIOS DE PESQUISA, PROFESSORES RESPONSÁVEIS E LOCALIZAÇÃO.
Laboratório Professor responsável Localização
Laboratório de otimização de processos químicos Prof. Dr. Antonio Carlos Daltro de Freitas e
LEPEQ
(LOPQ) Prof. Dr. Valter Nunes Trindade Júnior
Laboratório de materiais e engenharia de processos Prof. Dr. José Roberto Pereira Rodrigues LEPEQ
Laboratório de modelagem e processos químicos Profa. Dra. Audirene Amorim Santana LEPEQ
Laboratório de instrumentação e automação de Prof. Dr. Fábio Alejandro Carvajal Florez
LEPEQ
processos
Laboratório de surfactantes Prof. Dr. Paulo Henrique da Silva Leite Coelho Lab. de Surfactante e sistemas
complexos/Petróleo
Laboratório de surfactantes Prof. Dr. Romildo Martins Sampaio Lab. de Surfactante e sistemas
complexos/Petróleo
Laboratório de surfactantes Prof. Dr. Harvey Alexander Villa Vélez Lab. de Surfactante e sistemas
complexos/Petróleo
Laboratório de surfactantes Profa. Dra. Alexandra Martins dos Santos Soares Lab. de Surfactante e sistemas
complexos/Petróleo
Laboratório de Engenharia de Processos Químicos e Profa. Dra. Annamaria Dória Souza Vidotti e Anexo ao laboratório de
Biotecnológicos (LEPQBIO) Prof. Dr. Jaiver Efren Jaimes Figueroa processos Bloco 7
Laboratório de Processos Departamento de engenharia química Sala 307 - Bloco 7 - CCET

98
Todos os espaços acima listados apresentam condição de acessibilidade para
pessoas com deficiência, e são utilizados para desenvolvimento de conteúdos em
disciplinas, para desenvolvimento de projetos a nível de iniciação científica, mestrado e
doutorado (em programas externos nos quais os docentes do curso são afiliados) e ainda
no desenvolvimento dos trabalhos de conclusão de curso dos discentes do curso.

7.2.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE USO GERAL OU DE USO ESPECÍFICO


PELO CURSO
Abaixo estão listadas as informações relacionadas com laboratórios utilizados ao
longo do processo formativo dos discentes do curso de engenharia química, separados
de acordo com o departamento responsável pela oferta:
1. Departamento de Design
Nomes dos Laboratórios: laboratórios de informática.
Localização: CCET, salas 201, bloco 07 e sala 204, bloco 10.
Vagas: 20 (201) e 25 (204), por turma.
Condições de acessibilidade: porta larga (201), porta dupla (204), acesso pela rampa
do bloco 10. Ambos refrigerados.
Apoio técnico: 01 técnico que atende ambos os laboratórios.
Softwares: Autocad 2d e 3d, Blender, Inkscape.
2. Departamento de Tecnologia Química
Nome do Laboratório: Laboratório de Química Analítica (LQA).
Localização: CCET, Bloco 7, 302.
Vagas: 15, por turma.
Condições de acessibilidade: acesso pela rampa do bloco 10.
Apoio técnico: Não possui técnico específico para o laboratório.
3. Departamento de Informática
Nomes dos Laboratórios: Laboratório de Ensino 2.
Localização: CCET, BLOCO 8, TÉRREO, SALA 101.
Vagas: 30, por turma.
Condições de acessibilidade: porta larga.
Apoio técnico: 01 técnico para atender o laboratório.
4. Departamento de Física
Nomes dos Laboratórios: Laboratório de mecânica (Física I), Laboratório de ondas e
termodinâmica (Física II), Laboratório de eletricidade (Física III) e Laboratório Moderna
(Física IV).
Localização: CCET, 2º Andar, Bloco2, Salas: 306 e 303 e Bloco 5, Salas: 302 e 303.
Vagas: 15, por turma.
Condições de acessibilidade: Rampas de acesso e portas largas.
Apoio Técnico: 2 técnicos disponíveis para os 4 laboratórios.
5. Departamento de Química
Nomes dos Laboratórios: Laboratório 1 - Química Geral, Laboratório 2 - Química
Geral, Laboratório de Química Inorgânica, Laboratório de Físico-química, Laboratório
1 - Química Orgânica, e Laboratório 2 - Química Orgânica.
Localização: Bloco 8: salas 301, 302 e 303 – CCET, Bloco 9: salas 301, 302 e 303 –
CCET.
Vagas: 15 alunos por turma prática.
Condições de acessibilidade: Acesso por rampa, corredores e portas largos.
Apoio técnico: 06 Técnicos de laboratórios para todo departamento de química.

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Conforme apresentado na listagem acima, verifica-se que todos os laboratórios
utilizados apresentam condições de acessibilidade, a grande maioria tem disponibilidade
de apoio técnico específico para desenvolvimento das atividades de ensino e todos
ofertam quantidades de vagas compatíveis com a demanda dos discentes do curso de
engenharia química nas disciplinas específicas para os quais são utilizados.

7.2.3 BIBLIOTECA (CENTRAL E/OU SETORIAL)


A estrutura de bibliotecas da UFMA, disponíveis hoje no Campus Bacanga (São
Luís), é composta por 11 biblioteca, com duas de maior interesse para o curso de
engenharia química: 1 - Biblioteca Central (BC, endereço: Avenida dos Portugueses, nº
1966, Cidade Universitária, Prédio CEB Velho, Bacanga. São Luís-MA. CEP: 65085-
580, horário de funcionamento: 08h00 as 21h00) e 2 - Biblioteca Setorial do CCET (BT,
endereço: Avenida dos Portugueses, nº 1966, Cidade Universitária, Prédio do Centro de
Ciências Exatas e Tecnologia - CCET, Bacanga. São Luís-MA. CEP: 65085-580,
horário de funcionamento: 07h30 as 19h30).
As bibliotecas oferecem os seguintes serviços:
1. Empréstimo e devolução do material bibliográfico;
2. Renovação online;
3. Catálogo online;
4. Terminais informatizados para consulta aos serviços da biblioteca;
5. Reserva do material bibliográfico;
6. Orientação à Normalização de Trabalhos Acadêmicos;
7. Levantamento bibliográfico;
8. Elaboração de ficha catalográfica para livros;
9. Geração de ficha catalográfica on-line;
10. Serviço de Comutação Bibliográfica (COMUT);
11. Treinamento de usuários no uso de fontes eletrônicas, bases de dados e Portal
da Capes;
12. Visitas orientadas;
13. Salas de estudo em grupo;
14. Sala de estudo individual;
15. Cabines individuais de estudo;
16. Sala de acessibilidade informacional;
17. Acesso Wi-fi;
18. Guarda-volumes;
19. Exposição das novas aquisições;
20. Laboratório de Informática.

Em ambas as bibliotecas estão disponíveis bibliotecários e técnicos, sendo 2


bibliotecárias e 1 técnico na BT e 7 bibliotecárias e 2 técnicos na BC.
Maiores informações desses serviços e sobre as características de funcionamento
e operacionalidade de cada uma das bibliotecas, podem ser encontradas nos sites das
respectivas unidades no site geral da UFMA, pelo acesso dos links específicos (BC:
https://portais.ufma.br/PortalUnidade/dib/paginas/pagina_estatica.jsf?id=698 e BT:
https://portais.ufma.br/PortalUnidade/dib/paginas/pagina_estatica.jsf?id=704).
O acervo do Núcleo Integrado de Bibliotecas (NIB) é composto por materiais
informacionais em suporte físico e em suporte digital/virtual, abrangendo livros,
folhetos, dissertações, monografias e periódicos. Em 2020 possuía um total de 96.347
títulos, que correspondem a 326.105 exemplares. O acervo digital/virtual é composto
por e-books, bases de dados, Portal de Periódicos da Capes, Portal de Periódicos UFMA,

100
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, Repositório Institucional e Biblioteca Digital
de Monografias.

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme exposto, este Projeto Pedagógico de Curso é uma construção coletiva


devendo ser sempre revisado e atualizado. O documento baliza as ações pedagógicas,
tendo em vista a prática reflexiva constante, necessária para uma educação de qualidade,
inovadora e abrangente. Acredita-se que, com a integralização dos componentes
curriculares e desenvolvimento das demais atividades acadêmicas, associados às ações
de Pesquisa e Extensão, o curso de Engenharia Química da Universidade Federal do
Maranhão – Campus Bacanga, possa formar profissionais capacitados e preparados para
o mercado de trabalho. Para tanto, terão contribuído igualmente, a articulação entre a
teoria e prática, incentivada ao longo da formação, a ênfase na interdisciplinaridade e a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Considera-se por fim, que todo projeto se sujeita à avaliação constante de seu
conteúdo, principalmente dos seus objetivos e o perfil do profissional formado para
retroagir e melhorar a qualificação do profissional. Cabe ainda à IES promover a
comunicação com o corpo de egressos, como forma de confrontar os conhecimentos
adquiridos com o mercado e realinhar o processo de formação no curso.

REFERÊNCIAS

AICHE, 2022. https://www.aiche.org/k-12/what-do-chemical-engineers-do (acesso


11/10/2022).

BERKELEY UNIVERSITY, 2022.


https://chemistry.berkeley.edu/ugrad/degrees/cheme/profession (acesso 11/10/2022).

BLS, 2022. Boureau Labor Statistic. https://www.bls.gov/ooh/architecture-and-


engineering/chemical-engineers.htm (acesso 11/10/2022).

BRASIL, 2005. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CES n. 67/2003, de


11 de março de 2003, que trata do Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais
– DCN dos Cursos de Graduação. Brasília.

CAMARGO, F.; DAROS, T. A sala de aula inovadora. Estratégias pedagógicas para


fomentar o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso, 2018

CARBONELL, J. A. A aventura de inovar: a mudança na escola. São Paulo: Artes


Médicas, 2002.

CONFEA, 2022. https://www.confea.org.br/ (acesso em 12/10/2022).

CRQ4, 2022. Conselho Regional de Química, 4ª região.


https://www.crq4.org.br/informativomat_1168 (acesso 12/10/2022).

CNI. Documento de apoio à implantação das DCNS do curso de graduação em


engenharia. Confederação Nacional da Indústria, Serviço Social da Indústria, Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial, Instituto Euvaldo Lodi, Conselho Nacional de

101
Educação, Associação Brasileira de Educação em Engenharia, Conselho Federal de
Engenharia e Agronomia. – Brasília: CNI, 2020.

HORN, M. B.; STAKER, H. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar


a educação. Tradução: Maria Cristina Gularte Monteiro. Porto Alegre: Penso, 2015.

IBGE. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/sao-luis/panorama (acesso 28/06/2022).

IFPB, 2022. Documento de articulação pedagógica


https://www.ifpb.edu.br/pre/articulacao-pedagogica/documentos/faq-hora-aula-x-hora-
relogio-publicado.pdf (acesso 26/05/2022).

IMESC. Governança Municipal de São Luís - 2020. Departamento da informação


e inteligência econômica - DIIE, Secretaria Municipal de Planejamento e
Desenvolvimento de São Luís. – São Luís – MA, 2021. 19 p.
http://imesc.ma.gov.br/portal/Post/view/pib-estadual/ (acesso 28/06/2022).

IMESC. Produto Interno Bruto dos Municípios do Estado do Maranhão. Instituto


Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos – IMESC. V. 15, n. 1, jan./dez.
– São Luís: IMESC, 2021. ISSN 2595-2242. 56 p
http://imesc.ma.gov.br/portal/Post/show/pib-municipal

INEP. Instrumento de Avaliação de cursos de graduação Presencial e a distância


Reconhecimento Renovação de Reconhecimento. Brasília: INEP, 2017.

INMETRO, 2013. Portaria nº 590, de 02 de dezembro de 2013 pg 8.

NÉRICE, I. G. Didática geral dinâmica. 10 ed., São Paulo: Atlas, 1987.

UFMA. https://portalpadrao.ufma.br (acesso 28/10/2022).

UNDP, 2022. https://www.undp.org/pt/brazil/idhm-munic%C3%ADpios-2010


(acesso 28/06/2022).

VAILLANT, D.; MARCELO, C. Ensinando a ensinar. As quatro etapas de uma


aprendizagem. Curitiba: Editora da Universidades Tecnológica Federal do Paraná, 2012.

VEIGA, I. P. A. Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações. Papirus


Editora, 2006.

102
ANEXO 1. NORMAS COMPLEMENTARES ESTÁGIO

O Colegiado do Curso de Engenharia Química da Universidade Federal do


Maranhão (UFMA), no uso de suas atribuições, em conformidade com suas diretrizes
curriculares e, considerando as alterações relativas às atividades de estágio, introduzidas
pela Lei N°: 11.788, de 25 de setembro de 2008, publicado no DOU de 28/09/2008 e
pelas Resoluções CONSEPE n° 684/2009, 1191/2014, 1674/2017 e 1892/2019; resolve
aprovar as normas complementares para a regulamentação de estágios do curso de
Engenharia Química da Universidade Federal do Maranhão.

CAPÍTULO I: DA DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS ESTÁGIOS

Artigo 1°: A Lei n°: 11.788, de 25 de setembro de 2008, define o estágio como ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo do estudante. O estágio integra o itinerário
formativo do educando e faz parte do projeto pedagógico do Curso.

Artigo 2°: O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório.

§ 1° O estágio obrigatório é componente curricular obrigatório do curso de Engenharia


Química com carga horária mínima de 180 h.

§ 2° O estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional e


complementar à formação profissional do estudante.

CAPÍTULO II: DA REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS

Artigo 3°: Para poder estagiar, o estudante, inclusive estrangeiro, deve estar matriculado
e frequentando as aulas, regularmente. Além disso, deve ser observado, no caso de
estudante estrangeiro, o prazo do visto temporário, na forma da legislação vigente.

§ 1° Para realizar estágio não-obrigatório o estudante deve satisfazer as seguintes


condições:

a) Ter concluído com aprovação todas as Disciplinas do primeiro ano do Curso;

b) Ter coeficiente de rendimento (CR) maior ou igual a 5,0 (cinco) e, no mínimo,


mantê-lo no decorrer do período do estágio, sob pena de não poder renovar o
mesmo, quando for o caso;

c) Estar matriculado, em pelo menos três disciplinas da grade curricular do Curso,


por semestre, e não trancar nenhuma delas durante o período de realização do
estágio.

d) Ter no máximo 4 reprovações ao longo do curso;

e) Para ser admitido em estágio não obrigatório, o estudante deverá desligar-se


de qualquer atividade remunerada que esteja vinculada a condição de aluno desta
universidade, como bolsas de permanência, monitoria, iniciação científica ou
extensão.

103
§ 2° Para realizar o estágio obrigatório o estudante deve ter cursado pelo menos 70% do
curso e ter cursado obrigatoriamente todas as disciplinas de operações unitárias do curso
(Operações Unitárias I, II e III).

§ 3° A documentação necessária para regularização do estágio junto a instituição de


ensino, que inclui o Termo de compromisso de estágio e o Plano de atividades de estágio
deverá ser entregue antes do início das atividades de estágio, no caso do estágio
obrigatório. No caso do estágio não obrigatório, a referida documentação deverá ser
entregue diretamente no setor de estágios na PROEN/UFMA.

Artigo 4°: Para serem efetivas e regulares, as atividades de estágio, seja ele obrigatório
ou não, devem ser orientadas, acompanhadas e avaliadas pela coordenação de estágio
do Curso, por meio de um supervisor docente (indicado pelo colegiado do curso de
acordo com a demanda de discentes do semestre, sendo limitada a no máximo uma
relação de 10 discentes/supervisor, em caso da demanda ser superior a 10
discentes/semestre o excedente ficará a cargo do coordenador de estágio), pela empresa
(por meio de um supervisor técnico) e pelo próprio coordenador de estágio.

§ 1° A Coordenação de estágio indicará um supervisor docente de estágio com a


responsabilidade de encaminhar e acompanhar as atividades dos discentes nos estágios
curriculares supervisionados (obrigatórios e não-obrigatórios).

Artigo 5°: Para um bom andamento do estágio, o supervisor docente manterá contato
com o local onde o estágio está sendo realizado, com a periodicidade que julgar
necessária para acompanhamento da realização das atividades do discente ao longo do
semestre, tanto para o estágio obrigatório quanto para o estágio não-obrigatório.

Artigo 6°: Não será permitido ao estudante acumular estágios no mesmo período.

Artigo 7°: Para fins de aproveitamento de créditos em estágio é vedada a equivalência


entre o estágio não-obrigatório e o obrigatório.

§ 1° O estágio não obrigatório poderá ser convertido em estágio obrigatório, desde que
previsto nas normas específicas para estágio obrigatório supracitadas e esteja
devidamente acordado entre a instituição de ensino, a concedente e o estagiário, por
meio da assinatura do termo de conversão de natureza de estágio (a conversão deverá
ser realizada antes do período de realização do estágio, não sendo possível converter um
estágio não-obrigatório já realizado em um estágio obrigatório).

Artigo 8°: Os estágios deverão ser realizados, preferencialmente, em indústrias


químicas ou afins, ou em instituições de pesquisa, devidamente conveniadas com a
UFMA, sendo as atividades diretas acompanhadas pelo supervisor técnico representante
da empresa concedente. Atividades de iniciação científica, iniciação à docência, tutoria,
monitoria e extensão, não podem ser consideradas para fins de integralização da carga
horária de estágio obrigatório.

§ 1° Será considerado, para finalidade de integralização de estágio obrigatório, estágios


em laboratórios de pesquisa, da UFMA ou de outras instituições de ensino, desde que
fique provado por parte do discente a realização desse estágio em área diferente da área
de realização do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e da sua Iniciação
Científica (IC).

104
§ 2° O supervisor técnico do estágio em pesquisa será o professor orientador da
instituição de ensino onde será realizado o estágio, entretanto, o supervisor docente
deverá pertencer ao Departamento de Engenharia Química (DEEQ) da UFMA.

§ 3° A aceitação do tema de estágio em pesquisa fica condicionada a apresentação prévia


do plano de trabalho/pré-projeto por parte do aluno, com anuência do supervisor técnico,
para aprovação de mérito pela coordenação de estágio, sendo esta etapa, realizada
necessariamente, antes da realização do estágio em pesquisa.

CAPÍTULO III: DA AVALIAÇÃO DOS ESTÁGIOS

Artigo 9°: Durante o período em que estiver estagiando o estudante é avaliado e se


autoavalia por meio das seguintes ferramentas:

I. Através da ficha de avaliação de estágio, a qual deve ser aplicada ao final do


estágio e ser preenchida pelo representante da empresa (supervisor técnico ou
administração superior);
II. Estágio não obrigatório: Através do relatório semestral das atividades
realizadas, o qual deve ser entregue no setor de estágios na PROEN/UFMA e
coordenação de estágios do curso em até 30 (trinta) dias, após o término do
respectivo semestre;
III. Estágio obrigatório: através de relatório de atividades discriminando as 180
horas realizadas, o qual deve ser entregue à coordenação de estágio do curso;
IV. No caso de estágio obrigatório, o conteúdo do relatório deve ser apresentado
em formato digital assinado pelo supervisor técnico, em data definida pelo
calendário acadêmico UFMA, encaminhando para o coordenador de estágio e
o supervisor técnico;
V. No caso de estágio não-obrigatório a avaliação é feita unicamente através da
ficha de avaliação de estágio pelo supervisor técnico.

§ 1° Para a confecção dos relatórios deve ser obedecida à estrutura abaixo:

I. RESUMO
II. INTRODUÇÃO
III. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E DISCUSSÃO
IV. CONCLUSÕES
V. REFERÊNCIAS
VI. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PELO DISCENTE
VII. ANEXOS

§ 2° O resultado final da avaliação de desempenho do estudante no estágio terá como


base o relatório final e será atribuído pelo supervisor docente, supervisor técnico e
coordenador de estágio, considerando obrigatoriamente, o relatório da supervisão
técnica e expresso em nota variando de 0 a 10 pontos.

§3° A nota será conformada por: 30% correspondente à nota do relatório técnico
avaliado pelo supervisor técnico da empresa concedente (esta nota deverá ser entregue,
via e-mail, no prazo máximo de 10 dias após o término do período de estágio obrigatório
do discente) e 70% pela nota do coordenador de estágio.

105
§ 4° No caso do não recebimento da nota do relatório técnico pelo supervisor técnico da
empresa concedente, será considerada unicamente a nota do coordenador de estágio, a
qual será enviada para o coordenador de curso até a data limite para consolidação de
atividades académicas especificas, data definida pelo calendário académico UFMA.

§ 5°: Para ser considerado aprovado no estágio, seja ele obrigatório ou não, o (a)
estudante deve obter nota igual ou superior a 7,0 na avaliação do relatório final de
estágio.

CAPÍTULO IV: DA ESCOLHA DO COORDENADOR DE ESTÁGIOS

Artigo 11°: 30 (trinta) dias antes do término do mandato do coordenador de estágios em


exercício, o coordenador do Curso abrirá inscrições para os docentes interessados em
disputar o referido cargo pelo próximo biênio. Posteriormente, o Colegiado do Curso
escolherá, dentre os inscritos, através de votação, por maioria simples, o nome do
próximo coordenador de estágios. Na hipótese de não haver inscritos, o coordenador
indicará o docente que tiver a menor carga horária semanal dedicada a atividades de
ensino na graduação do curso de Engenharia Química da UFMA (desde que não esteja
exercendo função administrativa) para ocupar esse cargo pela periodicidade que julgar
conveniente até o limite de 3 (três) anos, sendo possível uma única recondução.

CAPÍTULO V: COMISSÃO DE ESTÁGIO

Artigo 12°: a comissão de estágio será encarregada de apresentar um relatório no inicio


de cada período referente ao andamento dos estágios do período anterior; contendo
informações como: quantitativo de alunos que iniciaram estágio (obrigatório e não
obrigatório), quantitativo de alunos que finalizaram o estágio (obrigatório e não
obrigatório), relação de empresas e/ou laboratórios nos quais os alunos estão estagiando
e inquietações/recomendações da comissão com respeito à melhoria continua do
componente curricular estágio obrigatório.

CAPÍTULO V: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 13°: O não cumprimento pelo discente das normas aqui dispostas, para estágio
obrigatório/não, obrigatório, culminará na notificação por parte da coordenação de
estágio ou pelo setor de estágios/UFMA, segundo o caso, à empresa concedente sobre a
inconformidade.

Artigo 14°: Caberá ao Colegiado do Curso estabelecer os anexos e as alterações que


porventura vierem a ser necessários em relação a essa norma.

Artigo 15°: Estas normas entrarão em vigor a partir da data de sua aprovação pelo
Colegiado do Curso.

Artigo 16°: Os casos omissos a estas normas serão resolvidos pelo Colegiado do Curso.

106
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO

DADOS DO ESTAGIÁRIO

Nome:

Curso: Período:

Carga horária
( ) Obrigatório
cumprida:
Tipo de estágio:
( ) Não obrigatório

Data de início e término do estágio: ____/____/____ a ____/____/____

DADOS DA EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

Nome/Razão
social:

Endereço: Num./Complemento:

Bairro: CEP:

Cidade: Estado: Telefone: (__)_____-____

Telefone:

Nome do supervisor:

Atividade principal:

Setor de realização do
estágio:

AVALIAÇÃO FORMATIVA DO ESTAGIÁRIO

Conceito
Aspectos humanos e profissionais
Excelente Bom Regular Deficiente

Interesse pelo trabalho

Qualidade do trabalho

Senso de responsabilidade

Capacidade de organização

Grau de iniciativa propria


Comportamento ético

Relacionamento Social

Disciplina

Assiduidade

PROCEDIMENTO PARA AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO DO ALUNO

( ) Reuniões ( ) Relatórios ( ) Observações


Através de:
( ) Outros, especifique:

OBSERVAÇÕES

Dê sugestões sobre as deficiências constatadas na formação profissional do estagiário

AVALIAÇÃO FINAL

Nota do
Nota do relatório: Média final:
estagiário:

Local:

Assinatura do supervisor Data:

108
ANEXO 2. NORMAS PARA CURRICULARIZAÇÃO DE EXTENSÃO

O Colegiado do Curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Maranhão


(UFMA), no uso de suas atribuições, e considerando as Resoluções do CNE/CES n° 7/2018,
2/2019 e 1/2020 e Resolução CONSEPE 2503/2022, resolve aprovar normas complementares,
visando regulamentar tais atividades no supracitado Curso.

CAPÍTULO I: DA DEFINIÇÃO

Artigo 1°: entende-se por extensão académica as ações de: a) divulgar e projetar o resultado
da reflexão ou pesquisa acadêmica mais inovadora; b) dar ao público a oportunidade de
atualizar ou reciclar seus conhecimentos, também chamada de educação permanente; e c)
criar ou participar de espaços de interação com públicos específicos ou gerais, em matérias
de valor acadêmico.

Artigo 2°: entende-se que a extensão não consiste apenas em estender o fruto ou o produto
do trabalho universitário; significa também estender sua capacidade reflexiva e criativa, seu
caráter plural e universal, sua visão multifacetada e multidisciplinar.

Artigo 3°: entende-se que a extensão é um processo essencialmente comunicativo, no qual


há uma interação centrífuga e centrípeta entre a universidade e a sociedade. A extensão
também é entendida como um serviço: serviço à cultura, serviço às pessoas, serviço às
instituições e serviço à comunidade. Em suma, a extensão universitária é difusão,
comunicação e serviço.

CAPÍTULO I: DA INSERÇÃO DA EXTENSÃO NO CURSO

Artigo 3°: a extensão está inserida no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) na modalidade de
Unidade Curricular de Extensão (UCE), divididas em UCE I com 130 horas, UCE II com 140
horas e UCE III com 140 horas, totalizando 10,1% da carga horária total do curso.

Artigo 4°: as UCE I, II e III são componentes curriculares obrigatórios, autónomos,


constituídos de ações de extensão. Que no caso de Programas e Projetos, Cursos, Eventos e
Prestação de Serviços devem estar ativos e devidamente cadastrados na Pró-Reitoria de
Extensão e Cultura (PROEC/UFMA).

§1°: No caso que o discente participe das ações de extensão (Programas, Projetos, Cursos,
Eventos e Prestação de Serviços), apenas serão validos se o certificado tiver a assinatura de
professor responsável ou do responsável pela organização que está promovendo tal ação.

§2°: O discente poderá cumprir a carga horária das UCEs em ações de extensão de outras
universidades, mediante plano de atividades previamente aprovado pela coordenação de
extensão de curso e a universidade na qual o discente tenha interesse de cumprir a carga
horária de extensão.

Artigo 5°: as áreas temáticas das UCEs são definidas como qualquer ação que tenha como
objetivo final ou transversal:

I. Formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e


compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto;

109
II. Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos
simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação;

III - Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes


ou processos;

IV - Implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia;

V - Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica;

VI - Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares;

VII - Conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do


exercício da profissão;

VIII - aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos,


atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da
inovação.

CAPÍTULO III: DA AÇÕES DE EXTENSÃO NO CURSO

Artigo 6°: as ações de extensão do curso devem pertencer a alguma das seguintes
modalidades:

I. PROGRAMA: conjunto articulado de, no mínimo, 02 (dois) projetos e outras ações de


extensão (cursos, eventos, oficinas e prestação de serviços), preferencialmente
integrando as ações de extensão, pesquisa e ensino. Tem caráter orgânico-institucional,
com atividades relacionadas a uma ou mais áreas definidas no Art. 5, a ser executado
a médio e longo prazo. A contabilização de horas atingidas pelo discente será com base
nas horas de participação no programa, certificado emitido pela Pró-Reitoria de
Extensão e Cultura (PROEC/UFMA);;
II. PROJETOS: dentro dos projetos de extensão os alunos podem realizar trabalhos de
campo (censos, entrevistas, pesquisas); proferir palestras sobre intercâmbios
realizados em viagens de estudo e/ou na própria instituição com o objetivo de divulgar
e promover a experiência vivida; e podem organizar visitas técnicas e/ou educativas
com o objetivo de transmitir as suas experiências e conhecimentos. A contabilização
de horas atingidas pelo discente será com base nas horas de participação no projeto,
certificado emitido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC/UFMA);
III. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E ACONSELHAMENTO À COMUNIDADE: os
alunos podem fornecer serviços técnicos para a comunidade educacional, instituições
e sociedade em geral, como trabalhos de pesquisa, cálculos métricos, projetos de
manutenção, trabalhos de manutenção, desenvolvimento de software, consultoria,
assistência técnica, serviços profissionais, etc., nos quais podem aplicar o
conhecimento adquirido dentro de uma disciplina, com a orientação do professor
responsável.

Atividade Carga horária

Prestação de serviços associados à uma disciplina 10

110
Consultoria e assistência técnica 10

Atividades laboratoriais (não se referem à realização de testes


laboratoriais, mas a projetos que ofereçam uma melhoria para o 10
funcionamento e / ou serviços oferecidos pelo laboratório)

Participação em projetos realizados por empresas juniores e


devidamente aprovados pelos órgãos institucionais competentes e/ou 20
instituições de fomento externas.

Participação em projetos de desenvolvimento tecnológico e


aprovados pelos órgãos institucionais competentes e/ou instituições 20
de fomento externas.

IV. CURSOS: os alunos podem desenvolver/organizar palestras técnicas, palestras


pedagógicas de interesse social e/ou discente, campanhas de sensibilização,
programas/cursos de formação e atualização em que sejam palestrantes, dirigidas à
comunidade, outros alunos (universitário e/ou primário ou nível secundário), à
funcionários e pesquisadores, com o objetivo de transmitir seus conhecimentos ao
meio social, sempre com participação aberta à comunidade externa à UFMA. Os
alunos também poderão participar em programas de educação, formação e atualização
de professores, alunos, funcionários e público em geral, nos quais os alunos podem
participar como voluntários na realização desses cursos para colaborar com a
organizadores, que serão contados como horas de extensão universitária.

Atividade Carga horária

Palestras, cursos, campanhas, etc., organizadas pelo aluno nas quais Carga horária
ele também atua como expositor. efetiva da
atividade

Palestras, cursos, campanhas, etc., organizados por terceiros em que Carga horária
o aluno atua como expositor. efetiva da
atividade

Participação como voluntário na organização de Palestras, cursos, Carga horária


campanhas dentro de um programa e/ou projeto de extensão. efetiva da
atividade

V. EVENTOS: os alunos podem fazer parte da equipe executora de eventos como:


congressos, seminários, fóruns, painéis, conferências, exposições, simpósios, etc.,
nacionais e internacionais.

Atividade Carga horária

Carga horária
Como colaborador/voluntário efetiva da
atividade

111
CAPÍTULO IV: DO PROCEDIMENTOS DE HOMOLOGAÇÃO DE HORAS

Artigo 7°: após o discente ter os certificados com a quantidade de horas solicitadas na UCE
que pretende homologar, deverá enviar para a coordenação de Extensão do curso o dossiê
com todos os certificados e o requerimento de homologação.

Artigo 8°: o envio para a coordenação de extensão será através de um arquivo único em pdf:
páginas numeradas, requerimento como folha de capa e os certificados em ordem cronológica.

Artigo 9°: a comissão de Extensão fará a análise das horas cumpridas indicando quais
certificados foram avaliados e devolvendo o parecer para a discente solicitante.

§ 1° Para efeitos de registro, a coordenação de Extensão deverá criar um Processo SEI no


qual registre o requerimento do aluno, assim como o parecer emitido.

§ 2° O Processo SEI de requerimento de homologação de UCE será o mesmo usado para


realizar os procedimentos da homologação de Atividades Complementares.

§ 3° O presidente da Comissão de Extensão será o encarregado de abrir e tramitar o Processo


SEI de Homologação das UCEs.

§ 4° O presidente da Comissão de Extensão será o mesmo Presidente da Comissão de


Atividades Complementares, isto para facilitar a análise e controle dos documentos recebidos
pelos alunos.

Artigo 10°: no final de cada período a Comissão de extensão, na pessoa do seu presidente,
enviará à coordenação de curso a relação de alunos com os pedidos deferidos, indicando qual
UCE foi avaliada.

Artigo 11°: a coordenação de curso será a encarregada de matricular e consolidar a UCE dos
alunos, a partir do parecer recebido da Coordenação de Extensão do Curso.

Parágrafo Único: após a consolidação de uma UCE o discente poderá fazer um novo
requerimento de homologação na UCE subsequente, sendo vedada a um único requerimento
por período.

CAPÍTULO V: DA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO DO CURSO

Artigo 12°: O reconhecimento e avaliação das atividades de extensão na forma de UCE serão
feitos por um coordenador de extensão de curso.

Art. 13°: O colegiado de curso deverá indicar um docente para exercer a função de
coordenador de extensão de curso, com as seguintes atribuições:

I. coordenar, orientar e acompanhar as ações de extensão realizadas no âmbito do curso


nos termos da curricularização da extensão;
II. avaliar o caráter formativo das ações de extensão realizadas pelo estudante em
concordância com o PPC;

112
III. promover reuniões com coordenadores das ações de extensão e com as comissões
permanentes da PROEC e PROEN sempre que necessário visando a vazão continua de
homologação de UCE;
IV. aprovar a participação dos estudantes nas ações de extensão registradas no SIGAA.
V. presidir a comissão de Extensão do curso;

Art. 14°: Para o exercício das funções de coordenador de extensão de curso serão alocadas as
horas semanais de trabalho definidas pela resolução vigente para tal função.

Art. 15°: A Comissão de Extensão será considerada comissão permanente não designada por
portaria, constituída pelo coordenador de extensão e mais dois professores.

CAPÍTULO VI: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 15°: Caberá ao Colegiado do Curso estabelecer os anexos e as alterações que


porventura vierem a ser necessários em relação a essa norma.

Artigo 16°: Estas normas entrarão em vigor a partir da data de sua aprovação pelo Colegiado
do Curso.

Artigo 17°: Os casos omissos a estas normas serão resolvidos pelo Colegiado do Curso.

113
Requerimento de Homologação de Unidades Curriculares de Extensão

Aluno requerente:

Matrícula:

Período:

UCE pretendida:

Ação de Carga
Área Documento
Atividade* Extensão Período Horária
temática Comprobatório
desenvolvida solicitada

*Ordenar cronologicamente

Nestes termos peço o deferimento

Data:

Assinatura do
Aluno:

114
ANEXO 3. NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

O Colegiado do Curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Maranhão


(UFMA), no uso de suas atribuições, e considerando as Resoluções do CNE/CES n° 2/2019
e 1/2020 e Resolução CONSEPE 2503/2022, resolve aprovar normas complementares,
visando regulamentar tais atividades no supracitado Curso.

RESOLVE

Art. 1°: Aprovar as Normas Complementares para a integralização das Horas de Atividades
complementares do Curso de Engenharia Química do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia
da Universidade Federal do Maranhão.

CAPÍTULO I: DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 2°: As atividades complementares têm como objetivo enriquecer o currículo do discente,
permitindo uma maior interação teórico-prática de conhecimentos que não são explicitamente
oferecidos na matriz Curricular do Curso.

CAPÍTULO II: DO PROCEDIMENTOS DE HOMOLOGAÇÃO DE ATIVIDADES


COMPLEMENTARES

Artigo 3°: após o discente ter os certificados com a quantidade de horas solicitadas para
integralização das Atividades Complementares, deverá enviar para a Comissão de Atividades
Complementares do curso o dossiê com todos os certificados e o requerimento de
homologação.

Parágrafo único: os requerimentos deverão ser realizados pelos discentes até a conclusão do
nono período do curso.

Artigo 4°: o envio para a Comissão de Atividades Complementares será através de um


arquivo único em pdf: páginas numeradas, requerimento como folha de capa e os certificados
em ordem cronológica.

Artigo 5°: a Comissão de Atividades Complementares fará a análise das horas cumpridas
indicando quais certificados foram avaliados e devolvendo o parecer para a discente
solicitante.

Para efeitos de registro, a Comissão de Atividades Complementares deverá criar um Processo


SEI no qual registre o requerimento do aluno, assim como o parecer emitido.

§ 2° O Processo SEI de requerimento de homologação de Atividades Complementares será o


mesmo usado para realizar os procedimentos da homologação das UCE.

§ 3° O presidente da Comissão de Atividades Complementares será o encarregado de abrir e


tramitar o Processo SEI de Homologação de Atividades Complementares e UCEs.

§ 4° O presidente da Comissão de Atividades Complementares será o mesmo Presidente da


Comissão de Extensão, isto para facilitar a análise e controle dos documentos recebidos pelos
alunos.

115
Artigo 6°: A equivalência em horas a ser considerada para cada Atividade Complementar
avaliada deverá seguir o definido na Tabela 1 como carga horária equivalente, documentos
comprobatórios e limite máximo de horas.

Artigo 7°: As atividades homologadas como atividades complementares não podem ser
utilizadas na contabilização de outras atividades curriculares (estágio, trabalho de conclusão
de curso, UCE, etc).

Artigo 8°: a coordenação de curso será a encarregada de matricular e consolidar o


componente curricular Atividades Complementares dos alunos, a partir do parecer recebido
da Comissão de Atividades Complementares do Curso.

CAPÍTULO II: DA COMISSÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Artigo 9°: O reconhecimento e avaliação das Atividades Complementares serão feitos


Comissão de Atividades Complementares.

Art. 10°: O colegiado de curso deverá indicar um docente para exercer a função presidente
da Comissão de Atividades Complementares, com as seguintes atribuições:

V. coordenar, orientar e acompanhar os pedidos de homologação de Atividades


Complementares realizadas no âmbito do curso;
VI. avaliar o caráter formativo das Atividades Complementares realizadas pelo estudante
em concordância com o PPC;
VII. promover reuniões com a coordenação de curso e/ou PROEN sempre que
necessário visando a melhoria continua deste componente;
VIII. presidir a Comissão de Atividades Complementares;

Art. 11°: A Comissão de Atividades Complementares será conformada pelo presidente,


indicado pelo Coordenador de Curso e homologado pelo Colegiado.

Art. 12°: A Comissão de Atividades Complementares será considerada comissão permanente


não designada por portaria, constituída pelo presidente e mais dois professores.

CAPÍTULO IV: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 13°: Caberá ao Colegiado do Curso estabelecer os anexos e as alterações que


porventura vierem a ser necessários em relação a essa norma.

Artigo 14°: Estas normas entrarão em vigor a partir da data de sua aprovação pelo Colegiado
do Curso.

Artigo 15°: Os casos omissos a estas normas serão resolvidos pelo Colegiado do Curso.

116
Tabela 1. Equivalência em horas de Atividades Complementares do Curso de Engenharia
Química da UFMA.
Carga Limite
Documentos
Atividades Descrição Horária máximo de
Comprobatórios
Equivalente horas
Participação
em
programas de
Declaração do
Iniciação 40 h/semestre
SIGAA
Científica,
Inovação e
Tecnológica,
Apresentação
1. Pesquisa /
ou publicação 60
Inovação Certificado ou
de trabalhos
10 h/evento declaração de
em eventos
participação
técnico-
científicos.
Publicação de
Primeira página
trabalhos
20 h/trabalho do trabalho
científicos em
publicado
periódicos.
Participação
em semanas
de estudo (ex.
I Semana de Certificado ou
Engenharia 10 h/evento declaração de
Química), participação
workshops,
simpósios ou
congressos.
Organização,
coordenação,
realização de
2. Extensão cursos e/ou 30
eventos Certificado ou
internos ou 10 h/evento declaração de
externos à participação
Universidade,
de interesse
desta ou da
comunidade.
Participação
em Certificado ou
programas de 30 h/semestre declaração de
intercâmbio participação
institucional,

117
nacional e/ou
internacional.
Participação
em mini-
Certificado ou
cursos (com Carga horária
declaração de
duração efetiva
participação
máxima de 10
horas).
Monitoria em
disciplinas do
curso de Declaração do
30 h/semestre
Engenharia SIGAA
Química ou
cursos afins.
Participação
em projetos
de ensino e
aprovados
pelos órgãos
Declaração da
institucionais 15h/semestre
PROEN
competentes
e/ou
instituições
de fomento
externas.
3. Ensino Estágios não 60
obrigatórios
na área de Declaração da
30 h/semestre
Engenharia PROEN
Química ou
afins.
Disciplinas
extracurricula
res,
pertencentes
a outros
cursos da
30 h/semestre Histórico Escolar
Universidade
ou de outras
IES, em áreas
afins à
Engenharia
Química.
Membro em Certificado ou
4. Práticas
cargo de Declaração do
profissionali 10 h/semestre 60
diretoria de Docente
zantes
empresa coordenador

118
Júnior na área
Química.
Participação
em projetos
realizados por
empresas
juniores e
devidamente Certificado ou
aprovados Declaração do
10 h/semestre
pelos órgãos Docente
institucionais coordenador
competentes
e/ou
instituições
de fomento
externas.
Participação
em projetos
de
desenvolvime
nto
tecnológico e Certificado ou
aprovados Declaração do
30 h/semestre
pelos órgãos Docente
institucionais coordenador
competentes
e/ou
instituições
de fomento
externas.
Membro
titular do
Centro
Acadêmico
de Declaração da
20 h/semestre
Engenharia Diretoria
Química ou
5. do Diretório
Representaç Central dos
40
ão Estudantes.
estudantil Representaçã
o estudantil
em órgãos
colegiados: Portaria de
10 h/semestre
da UFMA, do Designação
Curso ou do
Departament
o*.

119
Cursos na
área técnica,
de gestão, de
empreendedo
Certificado ou
rismo, ou
6. 10 h/curso declaração de
inovação
Aperfeiçoa participação
tecnológica 30
mento
(com duração
profissional
mínima de 10
horas).
Curso de Certificado ou
língua 10 h/semestre declaração de
estrangeira. participação
Participação
em
programas,
ONGs e
7. Ação associações
social, estudantis Certificado ou
cidadania e relacionados 10 h/semestre declaração de 30
meio à ação participação
ambiente acadêmica,
social ou
defesa do
meio
ambiente.
* Desde que a representação não seja uma das suas funções como membro.

120
Requerimento de Homologação de Atividades Complementares

Aluno requerente:

Matrícula:

Carga
Documento
Atividade* Atividade Descrição Período Horária
Comprobatório
solicitada

*Ordenar cronologicamente

Nestes termos peço o deferimento

Data:

Assinatura do
Aluno:

121
ANEXO 4. NORMAS COMPLEMENTARES DE TCC

O Colegiado do Curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Maranhão


(UFMA), no uso de suas atribuições, e considerando as Resoluções do CNE/CES n° 2/2019
e 1/2020 e Resolução CONSEPE 1892/2019.

RESOLVE

Art. 1°: Aprovar as Normas Complementares para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
para o Curso de Engenharia Química do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da
Universidade Federal do Maranhão.

CAPÍTULO I: DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 2°: O Trabalho de Conclusão no Curso de Engenharia Química da Universidade Federal


do Maranhão está vinculado à disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I, ofertada no 9°
período, a qual tem o objetivo de despertar no aluno uma visão integralizadora e sistêmica
dos conhecimentos adquiridos ao longo o curso de graduação.

Parágrafo Único: Para efeito de coordenar todas as etapas inerentes a elaboração e defesa do
TCC no âmbito do curso de Engenharia Química, fica estabelecido que o professor
responsável pela disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I atuará também como
presidente da Comissão de TCC.

Art. 3°: Será aceito como TCC os trabalhos elaborados nas modalidades monografia e artigo
técnico ou científico, como fruto, obrigatoriamente, do desenvolvimento de um projeto de
cunho teórico/prático, simulação, análise matemática e/ou estatística, tais como:

I. Plano de negócios; Software, plataforma computacional ou ferramenta tecnológica;


II. Produto, processo ou procedimento técnico;
III. Revisão da literatura sobre determinado tema ou assunto.

Art. 4°: Para efeito dessas normas considera-se que o “Trabalho de Conclusão de Curso é
uma produção acadêmica que expressa a capacidade do(a) estudante de abordar e
sistematizar os conhecimentos e as habilidades adquiridos no curso de graduação, podendo
ser realizado na forma de monografia, artigo científico ou outras formas definidas pelo
Colegiado de Curso” (Resolução CONSEPE n°1892/2019).

CAPÍTULO II: DAS DEFINIÇÕES

a) Artigo Técnico ou Científico – Trabalho submetido a uma Revista ou Periódico


Científico, com comitê editorial, normas específicas de publicação e classificação Qualis
referenciada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES).
b) Monografia – Trabalho realizado com rigor metodológico de pesquisa científica, que
objetiva estudar um tema ou assunto específico para a produção de conhecimentos técnicos
e/ou científicos. Deve expressar a capacidade do estudante em abordar e sistematizar
conteúdos produzidos ou adquiridos ao longo do curso, devendo ainda atender a critérios
específicos de normalização, redação científica e apresentação da área específica, geral ou
multidisciplinar de conhecimento.

122
c) Publicação Científica – Forma de transmissão de novas descobertas e do
desenvolvimento de novos materiais, técnicas e métodos de análise nas diversas áreas da
ciência.
d) Termo de Aceite – Documento emitido por Revista ou Periódico Científico especializado,
comprovando aceite de artigo submetido.
e) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Componente curricular obrigatório dos cursos
de graduação cujo objetivo é abordar e sistematizar um objeto de estudo relacionado a uma
área específica ou correlata ao curso. Em consonância com o que está estabelecido no
Projeto Pedagógico do Curso (PPC), é desenvolvido sob orientação e avaliação docente,
podendo ser realizado de diferentes formas, tais como, plano de negócios; software,
plataforma computacional ou ferramenta tecnológica; produto, processo ou procedimento
técnico ou revisão da literatura sobre determinado tema ou assunto.

Art. 5°: São etapas do TCC: o desenvolvimento, a elaboração e a defesa pública.

Art. 6°: A defesa e aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso perante uma banca
examinadora é parte dos requisitos obrigatórios para a obtenção do título de Bacharel em
Engenharia Química da Universidade Federal do Maranhão.

Art. 7°: O TCC é uma modalidade de produção acadêmica, sua de realização está delimitada,
estruturada e desenvolvida em torno de um tema ligado à Engenharia Química.

Art. 8°: O TCC é uma modalidade de produção acadêmica. Suas formas de realização –
monografia, artigo técnico ou científico - são delimitadas, estruturadas e desenvolvidas em
torno de um tema ligado a área da Engenharia Química.

§ 1°: O artigo técnico ou científico pode ser de revista ou periódico ou também um artigo
completo submetido a um evento científico.

CAPÍTULO III: DOS OBJETIVOS

Art. 9º: O objetivo geral do TCC é consolidar os conhecimentos, as competências e as


habilidades adquiridas ao longo do curso de Engenharia Química, em consonância com os
objetivos e com o perfil do egresso constantes no Projeto Pedagógico do Curso (PPC).

Art. 10°: Os objetivos específicos do TCC são:

I. Propiciar ao estudante a capacidade de identificar, reunir, estruturar, sistematizar e


analisar questões pertinentes a um tema específico ou correlato à área da Engenharia
Química.
II. Desenvolver no estudante a capacidade de reflexão crítica e de se expressar
adequadamente nas formas oral e escrita.
III. Ser capaz de expressar-se adequadamente mantendo-se sempre atualizado em termos
de métodos e tecnologias disponíveis.

CAPÍTULO IV: DA ELABORAÇÃO DO TCC

Art. 11°: O TCC, nas modalidades monografia e artigo científico/técnico, é uma atividade
que deverá ser desenvolvida sob orientação de um docente, pertencente ou não aos quadros
da Carreira do Magistério Superior ou da Educação Básica, Técnica ou Tecnológica da

123
Universidade Federal do Maranhão, admitindo-se, após aprovação pelo Colegiado de Curso,
a possibilidade de co-orientação, realizada por docente ou pessoa com formação técnica na
área do tema do TCC, pertencente ou não aos quadros da UFMA.

Parágrafo Único: O orientador deverá ter a titulação mínima de mestre, enquanto o


coorientador, deve possuir, no mínimo, pós-graduação na área de conhecimento objeto da
orientação.

Art. 12°: É vedado o aproveitamento, em parte ou no todo, de trabalhos de iniciação científica,


relatórios de estágio não obrigatórios ou relatórios de projetos de extensão como forma de
Trabalho de Conclusão de Curso, caso já tenham sido aproveitados para integralização de
Unidades Curriculares de Extensão ou Atividades Complementares.

CAPÍTULO V: DAS ETAPAS

Art. 13°: São etapas do TCC nas suas diferentes formas de realização:

§ 1°: Monografia: a) Desenvolvimento da parte teórica e/ou experimental; b) Elaboração da


parte escrita; e c) Defesa pública.

§ 2°: Artigo técnico ou científico: a) Elaboração, com base em resultados obtidos ou revisão
da literatura; b) Submissão a uma Revista ou Periódico Científico; c) Aceite; e d)
Apresentação pública.

CAPÍTULO VI: DA INSCRIÇÃO

Art. 14°: O estudante que esteja regularmente matriculado na disciplina Trabalho de


Conclusão de Curso I estará automaticamente apto a desenvolver o seu Trabalho de
Conclusão de Curso, devendo seguir os procedimentos estabelecidos nesta normativa, em
consonância com o calendário acadêmico da Universidade Federal do Maranhão.

§ 1°: O processo de elaboração, desenvolvimento e defesa do TCC deverá obedecer ao prazo


máximo de integralização curricular do curso, conforme a Resolução CONSEPE 1892/2019.

CAPÍTULO VII: DA ORIENTAÇÃO DE TCC

Art. 15°: Caberá à Comissão de TCC realizar o acompanhamento da escolha e definição dos
orientadores pelos estudantes aptos a desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso.

§1°: Passados 20 (vinte) dias do início do período letivo em que o aluno esteja matriculado
na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I, caso o estudante não consiga definir e
escolher um orientador, a orientação pode ser indicada pela Comissão de TCC, devendo estar
em comum acordo entre o discente e o docente, sujeita a apreciação em reunião do Colegiado
do Curso para homologação.

§2°: Conforme o planejamento acadêmico, o(a) professor(a) orientador(a) deverá


disponibilizar carga horária de duas horas semanais para cada atividade de orientação.

Art. 16°: Os Trabalhos de Conclusão de Curso da Engenharia Química deverão ser orientados
preferencialmente por professores do Departamento de Engenharia Química.

124
Parágrafo único: No caso da escolha de um(a) professor(a) de outra subunidade acadêmica
da UFMA, deverá ser obedecido o critério da afinidade de área e tema proposto, devendo o
escolhido possuir no mínimo, o título de mestre na área de conhecimento objeto da orientação.

Art. 17°: O vínculo de orientação poderá ser rompido, por quaisquer das partes, mediante a
apresentação de uma justificativa fundamentada perante o Colegiado do Curso, que adotará
as providências necessárias para substituição do orientador.

Art. 18°: O número de orientandos(as), por professor(a) efetivo, será de no máximo 5 (cinco).
No caso de professor(a) visitante ou substituto, o número máximo de orientações por semestre
é de 2 (duas).

Art. 19°: Caso o(a) orientador(a) escolhido pelo(a) estudante esteja inserido na categoria de
professor(a) substituto(a) e o período de orientação ultrapasse o prazo do contrato de
prestação de serviços, caberá ao Colegiado do Curso, em comum acordo com o(a) estudante
e o(a) professor(a) orientador(a), decidir pela manutenção ou não da orientação.

CAPÍTULO VIII: DO DESENVOLVIMENTO DO TCC

Art. 20°: Os trabalhos escritos deverão obedecer às normas técnicas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT), tendo como referência o template disponibilizado na disciplina
de Trabalho de Conclusão de Curso I para auxiliar na elaboração da monografia. O artigo
técnico ou científico deverá obedecer às normas do periódico para o qual foi aceito.

Art. 21°: Os Trabalhos de Conclusão de Curso na modalidade de Monografia deverão


respeitar os parâmetros básicos da escrita acadêmica, contendo, minimamente, os seguintes
elementos textuais: Introdução; Objetivos; Fundamentação teórica; Metodologia utilizada;
Resultados obtidos; Conclusões e Referências.

Parágrafo Único: Fica estabelecido o mínimo de trinta e cinco (35) laudas para os trabalhos
na modalidade Monografia.

Art. 22°: Os Trabalhos de Conclusão de Curso na modalidade de Artigo técnico ou Científico:

I. Deverá, obrigatoriamente, conter todos os elementos: pré-textuais (desde a capa até o


sumário); os seguintes elementos textuais: introdução, objetivos, revisão da literatura,
metodologia e conclusões; cópia da publicação (artigo ou capítulo de livro); e os
elementos pós-textuais cabíveis (referências, anexo, apêndice e sugestão para trabalhos
futuros).
II. Poderá ser o produto do TCC de até 05 (cinco) discentes. Nesse caso, o orientador
deverá submeter ao presidente da Comissão de TCC (ou ao colegiado de curso),
justificativa detalhada, demonstrando que o artigo ou capítulo de livro publicado
contempla os objetivos do TCC de cada um dos alunos listados como coautores do
trabalho, bem como, definindo, o que coube a cada um na elaboração do artigo ou
capítulo de livro.

Art. 23°: O TCC deve ser elaborado e defendido em um semestre letivo. O desenvolvimento
da parte prático ou experimental, no entanto, pode ser iniciado em período anterior.

Art. 24°: O TCC deve ser desenvolvido de forma individual.

125
CAPÍTULO IX: REQUISITOS PARA DEFESA DO TCC

Art. 25°: O estudante estará apto a apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
quando estiver regularmente matriculado na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I ou
já a tenha cursado e aprovado, cumprindo adicionalmente, todas as exigências descritas
nessas normas e os prazos estabelecidos pela Comissão de TCC e pelo Calendário da UFMA.

Parágrafo Único: no caso de TCC na modalidade de Artigo, deve ser apresentado a carta de
aceite ou versão impressa do artigo publicado e quanto à classificação da revista ou periódico
científico em que o artigo será publicado, deverá ser respeitado o estrato mínimo Qualis B3
da classificação mais recente do WebQualis Capes, em qualquer área de avaliação.

CAPÍTULO X: DA DEFESA DO TCC

Art. 26°: O discente interessado em defender o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC),
deverá fazer o deposito na coordenação até a data estabelecida pela Comissão de TCC.

§1°: O deposito deve ser realizado pelo discente via e-mail para coeq@ufma.br com cópia
para o orientador e para o presidente da Comissão de TCC.

§2°: O deposito deve constar do nome do TCC, resumo e integrantes da banca: 1° avaliador
- orientador, 2° avaliador – escolha do orientador e 3° avaliador – sugestão do orientador.

§3°: No caso que na banca sugerida haja algum integrante que não seja docente da UFMA,
encaminhar o número do CPF, e-mail e link do currículo Lattes.

Art. 27°: Após o deposito, a Comissão de TCC se encarregará de definir o 3° avaliador, com
base na sugestão feita pelo orientador e posteriormente comunicar aos orientadores a
conformação da banca.

Art. 28°: A defesas dos TCC deverão acontecer na semana de defesas, data estabelecida pela
Comissão de TCC.

Art. 29°: A defesa oral pública do TCC deverá ser realizada perante uma Banca Examinadora
composta da seguinte forma:

I. Orientador, obrigatoriamente vinculado a alguma subunidade acadêmica


(departamento ou coordenação) da UFMA;
II. 2 (dois) membros titulares, pertencentes ao corpo docente permanente da UFMA;
III. 1 (um) membro suplente, pertencente ao corpo docente de qualquer Instituição de
Ensino Superior.

§1°: A critério do orientador do TCC, um dos membros docentes estabelecidos no item II,
poderá ser substituído por:

I. Profissionais de engenharia química ou áreas correlatas ao tema objeto do TCC, desde


que se comprove ao menos um ano de experiência na área;
II. Professores vinculados a outras Instituições de Ensino Superior;
III. Professor substituto da UFMA;

126
IV. Aluno de mestrado, doutorado ou pós-doutorado, cuja dissertação/tese/tema da
pesquisa seja em área correlata ao tema tratado no TCC, vedado a participação caso o
membro mantenha vínculo concomitante da pós-graduação com graduação em
qualquer área. Nos casos em que o membro é mestrando, exigir-se-á que esteja pelo
menos no segundo ano do curso de pós-graduação.

§2°: O membro suplente descrito no item III, poderá, a critério do Orientador do TCC, ser
substituído por:

I. Profissionais de engenharia química ou áreas correlatas ao tema objeto do TCC, desde


que se comprove ao menos um ano de experiência na área;
II. Professores vinculados a outras Instituições de Ensino Superior;
III. Professor substituto da UFMA;
IV. Aluno de mestrado, doutorado ou pós-doutorado, cuja dissertação/tese/tema da
pesquisa seja em área correlata ao tema tratado no TCC, vedado a participação caso o
membro mantenha vínculo concomitante da pós-graduação com graduação em
qualquer área. Nos casos em que o membro é mestrando, exigir-se-á que esteja pelo
menos no segundo ano do curso de pós-graduação.

§3°: Na impossibilidade de um membro titular compor a Banca Examinadora, será convocado


o suplente. No caso de o suplente não poder comparecer na data e local estipulados para a
apresentação, a apresentação e defesa deverá ser remarcada para um outro dia e horário,
podendo o orientador do TCC manter a composição originalmente proposta ou escolher um
novo membro para compor a Banca Examinadora.

§4°: As decisões da Banca Examinadora não poderão ser recorridas para nenhuma instância
superior.

§5°: É vedada a participação do coorientador como membro titular ou suplente da Banca


Examinadora.

Art. 30°: Em até 07 (sete) dias, após a defesa pública e aprovação do TCC, e nos casos
aplicáveis, realização das correções sugeridas pela banca examinadora, o estudante deverá
cumprir as seguintes etapas, obrigatórias e necessárias para consolidação e finalização desse
componente curricular, com vistas a colação de Grau, enviando para o presidente da Comissão
de TCC e para a coordenação os seguintes documentos:

I. Um arquivo no formato <.docx> (word), contendo: título do trabalho, resumo e


palavras-chave, número de páginas do trabalho, nome dos integrantes da banca
examinadora, data e horário de início e de término da defesa, nota atribuída por cada
membro da banca examinadora e, caso a banca esteja conformada por algum membro
externo, enviar dados para cadastro (nome, CPF, e-mail, titulação, ano e nome da
instituição onde obteve a titulação);
II. Um arquivo no formato <.pdf> não-protegido contendo o TCC, caso a modalidade de
TCC seja Monografia, o trabalho deve conter todos os elementos pré-textuais, textuais
e pós-textuais, de acordo com as normas da ABNT, além da ficha catalográfica emitida
pelo Núcleo Integrado de Bibliotecas (NIB) da UFMA;
III. Um arquivo no formato <.pdf> não-protegido contendo o TCC, caso a modalidade de
TCC seja Artigo técnico ou Científico, o trabalho deve conter todos os elementos

127
textuais: introdução, objetivos, revisão da literatura, metodologia e conclusões; link do
artigo; e os elementos pós-textuais cabíveis (referências, anexo, apêndice e sugestão
para trabalhos futuros).
IV. Declaração de Correção do TCC (Anexo V), assinada pelo orientador do trabalho.
V. Termo de Autorização para Publicação (Anexo II), devidamente preenchido e
assinado.

Parágrafo Único: Após o envio de todo o material, caberá à Coordenação do Curso


encaminhar à secretaria do Núcleo Integrado de Bibliotecas (NIB), todos os documentos
necessários para o cadastro e publicação do TCC no site do repositório institucional, além de
cadastrar a banca e consolidar o componente TCC no SIGAA.

Art. 31°: Caberá ao presidente da Comissão de TCC, em comum acordo com orientador e
com o estudante, providenciar o local para a defesa pública do trabalho.

CAPÍTULO XI: DA AVALIAÇÃO DO TCC

Art. 32°: A avaliação do TCC na modalidade Monografia, será feita com base na versão
escrita, previamente apresentada à banca examinadora, e pela defesa oral, observando os
critérios e pontuações definidos no Anexo III.

Art. 33°: A avaliação do TCC na modalidade Artigo Científico/técnico, será feita com base
apenas nos critérios associados ao julgamento da defesa oral e constantes no Anexo III, uma
vez que a parte escrita e técnica já foi previamente avaliada e aprovada pelo comitê técnico-
científico da revista ou periódico científico para o qual o trabalho foi enviado. Assim, o Artigo
Científico tem uma pontuação mínima igual a 6,0 (seis).

Art. 34°: Após a avaliação do trabalho, a banca examinadora poderá condicionar a aprovação
do mesmo à obrigatória realização de correções, que devem ser realizadas pelo estudante
antes da entrega da versão definitiva para o presidente da Comissão de TCC e para a
coordenação.

Parágrafo Único: A garantia que as correções exigidas pela banca examinadora foram
realizadas pelo estudante e incorporadas ao trabalho final, terá como base a Declaração de
Correção do TCC (Anexo V), assinada pelo orientador do trabalho.

Art. 35°: O estudante terá um tempo mínimo de vinte e máximo de trinta minutos, para defesa
oral do seu trabalho de TCC. Cada membro da Banca disporá de até vinte minutos para suas
considerações e posterior arguição.

Art. 36°: Cada membro da banca examinadora atribuirá nota à apresentação escrita e à
exposição oral, conforme folha de avaliação constante no Anexo III, sendo a nota final obtida
por média aritmética das notas dos três membros, que deverá ser transposta para a Ata de
Defesa, apresentada no Anexo IV.

Art. 37°: Será considerado aprovado, o estudante que obtiver nota média final igual ou
superior a 7,0 (sete), e reprovado(a), se a nota final for inferior a 7,0 (sete), devendo registrar
em seu Histórico Escolar o título da Monografia e sua aptidão (APROVADO OU
REPROVADO), com base na respectiva Ata de Defesa de TCC.

128
Art. 38°: Não haverá recuperação da nota atribuída à monografia, sendo reprovado o
estudante que não cumprir os critérios exigidos na defesa.

Art. 39°: O estudante que ficar reprovado após a defesa do TCC poderá realizar uma nova
defesa do trabalho, devendo para tal, se matricular no componente curricular Trabalho de
Conclusão de Curso, no semestre posterior ou nos semestres seguintes ao da reprovação,
desde que não ultrapasse o prazo máximo de integralização curricular do Curso.

Parágrafo Único: Em caso de reprovação no TCC o estudante poderá ou não continuar com
o mesmo tema ou orientador. Ao optar por mudança de tema, deverá reiniciar o processo para
elaboração da Monografia ou Artigo, cumprindo os trâmites descritos a partir do Artigo 14.

Art. 40°: Por decisão do Orientador e/ou Orientado, a defesa do TCC pode não ser realizada
no semestre em que está matriculado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I.
Neste caso, ambos deverão entregar para o presidente da Comissão de TCC, a Declaração de
Não-Defesa do trabalho de Conclusão de Curso (Anexo VI), preenchida e assinada.

CAPÍTULO XII: DO PLÁGIO

Art. 41°: Caso o orientador e/ou os membros da banca detectem plágio no documento do
TCC, o estudante será considerado reprovado e estará sujeito às sanções administrativas
legais e processuais civil e criminal, conforme o Código Penal Brasileiro.

Art. 42°: Ao estudante que praticou plágio acadêmico será oportunizado a reformulação ou
a elaboração de um novo TCC, conforme normas estabelecidas no Art. 39.

Parágrafo Único: O disposto no caput não isenta o estudante das penalidades previstas na
Resolução específica que estabelecer o Regime Disciplinar Discente.

CAPÍTULO XIII: DO AMPARO LEGAL

Art. 43°: O Trabalho de Conclusão de Curso, nas modalidades de Monografia ou Artigo


Técnico ou Científico - elaborado, executado e defendido pelo estudante sob orientação de
um docente, é de autoria de ambos, com base na Lei Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998,
sendo o discente o primeiro autor e o professor orientador e coorientador o segundo e o
terceiro autor, caso ocorra, respectivamente.

Art. 44°: A Monografia, após aprovação e submissão final à supervisão de TCC, mesmo que
publicada em revista científica a posteriori, manterá os créditos de autoria do discente e
docente envolvidos no trabalho monográfico.

CAPÍTULO XIV: DO(A) PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A)

Art. 45°: O Professor Orientador e o Coorientador deverão formalizar a aceitação da


orientação preenchendo o Termo de Aceite de Orientação de TCC (Anexo VII), que deverá
ser entregue ao presidente da Comissão de TCC.

Art. 46°: São atribuições do Professor Orientador:

129
I. Orientar o estudante nas diferentes etapas do TCC: desenvolvimento, elaboração e
defesa.
II. Estabelecer cronograma de atividades para o seu orientando.
III. Preencher e entregar ao presidente da Comissão de TCC, as atas de defesa e demais
documentos e formulários.

Art. 47°: Ao Professor Orientador e coorientador serão destinadas duas horas semanais, por
orientação, sem prejuízo das demais atividades docentes.

Art. 48°: A responsabilidade pelo desenvolvimento, elaboração e defesa do TCC é do


orientando, o que não exime o Professor Orientador de desempenhar adequadamente as
atribuições decorrentes de sua atividade de orientação.

Art. 49°: A orientação do TCC será prestada por, no mínimo, um semestre letivo, a partir da
data do Termo de Aceite de Orientação de TCC (Anexo VII).

Art. 50°: Em caso de mudança de orientador, um novo Termo de Aceite de Orientação de


TCC deverá ser preenchido.

CAPÍTULO XV: DA COMISSÃO DE TCC

Art. 51°: A Comissão de TCC tem como função realizar a logística, descrita neste documento,
do componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso, desde o momento que o aluno se
inscreve na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I até a entrega da documentação do
TCC defendido.

Art. 52°: A Comissão de TCC será conformada por 03 (três) professores nomeados na
Assembleia do Departamento de Engenharia Química, sendo que a presidência fica definida
pelo professor responsável pela disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I.

Art. 53°: A Comissão de TCC deverá apresentar um relatório ante o colegiado de curso a
cada período, informando o quantitativo de alunos que iniciaram, defenderam ou que
continuam realizando o seu TCC e apresentando indicadores que acreditem sejam de interesse
para o curso.

CAPÍTULO XVI: DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 54°: A apresentação do TCC do Curso de Engenharia Química tem caráter público,
devendo ser efetuada nas dependências do Campus Cidade Universitária da UFMA, exceção
aos pedidos realizados pelo orientador, acompanhado das devidas justificativas, desde que
aprovado pela comissão de TCC.

Art. 55°: Todos os casos omissos serão resolvidos em primeira instância pela Comissão de
TCC, e em segunda instância pelo Colegiado do Curso de Engenharia Química.

Art. 56°: Estas normas entram em vigor na data da sua aprovação na reunião de colegiado do
Curso de Engenharia Química e revoga as normas anteriores referentes ao Trabalho de
Conclusão de Curso.

130
ANEXO I

MODELO DA FICHA PARA AGENDAMENTO DE DEFESA DO TCC

Prezado(a) Orientador(a),

Por ocasião das defesas dos TCC’s como parte do processo de avaliação da disciplina de TCC
e na qualidade de docente responsável, venho pelo presente solicitar de V. Sa. as informações
abaixo, para que possamos organizar as datas da defesa do(a) seu(ua) orientado(a).

Contando com vossa colaboração, antecipadamente agradeço a atenção dispensada.

Atenciosamente,

Presidente da Comissão de TCC

Aluno(a): ________________________________________________________________

Título do TCC: _______________________________________________________


___________________________________________________________________

Membros da Banca:

Orientador(a):___________________________________ Setor/Dept.: _________

1° Avaliador:____________________________________ Setor/Dept.: _________

2° Avaliador:____________________________________ Setor/Dept.: _________

Data prevista para a defesa: ____/____ às ____h____.

Local: ______________________________________________________________

(Observar o período de XX a XX/XX para realização da defesa. A confirmação da


disponibilidade dos membros da banca para o dia e horário definidos é de responsabilidade
do(a) orientador(a). Caso deseje antecipar a defesa para antes do dia 02/07 basta indicar a
data neste documento e solicitar ao orientando que me avise).

_______________________ ___________________________

Nome do(a) Orientador(a) Assinatura do(a) Orientador(a)

131
ANEXO II
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO
DIVISÃO DE INFORMAÇÃO DIGITAL
REPOSITÓRIO DE MONOGRAFIAS
TERMO DE AUTORIZAÇÃO

TCC Graduação TCC Especialização

Curso:
Autor:
Título:
CPF:
E-mail:
Telefone:
Orientador:
Coorientador:
Data de defesa:

Eu, ___________________________________________________________________na
qualidade de titular dos direitos autorais desta obra e de acordo com a Lei nº 9610/98, autorizo
a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a disponibilizá-la na rede mundial de
computadores (Internet), gratuitamente, sem ressarcimento dos direitos autorais, para fins de
leitura, impressão ou download, a título de divulgação da produção científica gerada pela
Universidade e sem fins comerciais.

________________________________ ___________________________

Assinatura do (a) Orientador (a) Assinatura do (a) Coorientador


(a)

________________________________

Assinatura do (a) Autor (es)

___________, ______________________

Local, data
Atenção:
a) todos os campos são de preenchimento obrigatório;
b) se houver mais de um autor no trabalho, separar os nomes e CPF por vírgula nos
campos específicos e todos os autores devem assinar o termo.

132
LICENÇA DE DISTRIBUIÇÃO NÃO-EXCLUSIVA

Com a apresentação desta licença, o(s) autor(es) ou o titular dos direitos de autor concede à
Universidade Federal do Maranhão (UFMA) o direito não-exclusivo de reproduzir, traduzir
(conforme definido abaixo) e/ou distribuir o trabalho (incluindo o resumo) por todo o mundo
no formato impresso e eletrônico e em qualquer meio, incluindo os formatos áudio ou vídeo.

Você concorda que a UFMA pode, sem alterar o conteúdo, transpor o trabalho para qualquer
meio ou formato para fins de preservação.

Você também concorda que a UFMA pode manter mais de uma cópia para fins de segurança,
back-up e preservação.

Você declara que este trabalho é original e que você tem o poder de conceder os direitos
contidos nesta licença. Você também declara que este depósito não infringe direitos autorais
de ninguém.

Caso o trabalho contenha material que você não possui a titularidade dos direitos autorais,
você declara que obteve a permissão irrestrita do detentor dos direitos autorais para conceder
à UFMA os direitos apresentados nesta licença, e que esse material de propriedade de
terceiros está claramente identificado e reconhecido no texto ou no conteúdo do trabalho ora
depositado.

CASO O TRABALHO ORA DEPOSITADO TENHA SIDO RESULTADO DE UM


PATROCÍNIO OU APOIO DE UMA AGÊNCIA DE FOMENTO OU OUTRO
ORGANISMO QUE NÃO SEJA A UFMA, VOCÊ DECLARA QUE RESPEITOU TODOS
E QUAISQUER DIREITOS DE REVISÃO COMO TAMBÉM AS DEMAIS
OBRIGAÇÕES EXIGIDAS POR CONTRATO OU ACORDO.

A UFMA se compromete a identificar claramente o seu nome ou o(s) nome(s) do(s) detentor
(es) dos direitos autorais do trabalho e não fará qualquer alteração além daquelas concedidas
por esta licença.

Declara também que todas as afiliações corporativas ou institucionais e todas as fontes de


apoio financeiro ao trabalho estão devidamente citadas ou mencionadas e certifica que não
há nenhum interesse comercial ou associativo que represente conflito de interesse em conexão
com o trabalho submetido.

133
ANEXO III

TABELA PARA PONTUAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO NA


MODALIDADE MONOGRAFIA ANEXO

Parte Escrita (60% da nota) Parte Oral (40% da nota)

Item Avaliado Nota Item Avaliado Nota

Relevância Científica enquanto 1,5 Domínio do Tema 1,0


Trabalho de Conclusão de Curso

Atendimento às Normas Técnicas 1,0 Tempo Apresentação 1,0

Redação do Trabalho (ortografia, 1,5 Apresentação e Recursos Áudio- 1,0


pontuação, concordância e Visuais Utilizados
acentuação)

Qualidade dos Resultados 2,0 Desenvoltura e Segurança na 1,0


Obtidos e relação dos mesmos Apresentação
com os Objetivos Propostos

TOTAL 6,0 TOTAL 4,0

134
ANEXO IV

ATA DA BANCA EXAMINADORA DA DEFESA DE TCC DO CURSO DE


BACHARELADO EM ENGENHARIA QUÍMICA/CCET/UFMA.

Ata de defesa do TCC, na modalidade ( ) Artigo Científico ( ) Monografia,


intitulada:________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_________________________________________________de autoria do(a) estudante
(a):_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________.

Aos ___________________________dias do mês de ____________________ do ano


de__________, no(a) sala _________________________________________às
_____________ horas, reuniu-se a Banca Examinadora na forma da Resolução n° 1892/2019
– CONSEPE e NORMAS DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC DA
ENGENHARIA QUÍMICA da Cidade Universitária Dom Delgado da Universidade Federal
do Maranhão, composta por:

_____________________________________________________________(Orientador);

_____________________________________________________________(1°Membro);

_____________________________________________________________(2° Membro),

com a Finalidade de julgar o Trabalho de Conclusão de Curso. O(a) Orientador(a), na


qualidade de presidente da banca, declarou aberta a sessão, passando a palavra ao(a)
orientando(a) para dar início à exposição. Após a exposição, os(as) integrantes da Banca
Examinadora iniciaram a arguição. Posteriormente, a palavra foi passada ao candidato para
suas considerações finais. Terminado o processo cada membro da banca atribuiu as seguintes
notas:
PARTE ORAL PARTE ESCRITA TOTAL
AVALIADOR (máximo 4,0 (máximo 6,0 (máximo 10,0
pontos) pontos) pontos)
ORIENTADOR
1° MEMBRO
2° MEMBRO
NOTA FINAL ( )

Com base nas notas atribuídas, a Banca Examinadora deliberou que o candidato foi
considerado_______________________ (aprovado/reprovado). Às ______________ horas,
o(a) presidente da Banca Examinadora declarou encerrado os trabalhos, que gerou a presente
ata, assinada pelos seus membros.
Orientador(a):_______________________________________________________

Membro 1: __________________________________________________________

Membro 2: ___________________________________________________________

135
ANEXO V

DECLARAÇÃO DE CORREÇÃO DO TCC DO CURSO DE ENGENHARIA


QUÍMICA/CCET/UFMA

Na qualidade de Orientador(a) do(a) aluno(a) _________________________________

______________________________________________________________ intitulado

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________,

declaro que o presente TCC corresponde à sua versão final, contendo as correções sugeridas
e/ou exigidas pela Banca Examinadora, quando for o caso.

São Luis, ______ de ______________________ de 20_____

______________________________________

Estudante

_____________________________________

Professor Orientador

136
ANEXO VI

DECLARAÇÃO DE NÃO DEFESA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Eu, _______________________________________________declaro para os devidos fins


que o (a) discente ______________________________________, com matricula
_________________ do curso de Engenharia Química não irá realizar a defesa do seu
Trabalho de Conclusão de curso no período _________.

Justificativa:

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
______________________________________________________.

________________________________ ___________________________

Assinatura do(a) Orientador(a) Assinatura do(a) Aluno(a)

________________________, ______________________

Local, data

137
ANEXO VII

MODELO DO TERMO DE ACEITE PARA ORIENTAÇÃO DE TCC

Eu, _____________________________________________________________na condição


de Professor ( ) Orientador ( ) Coorientador, declaro aceitar o (a) discente
____________________________________________________________, regularmente
matriculado (a) no curso sob o número de matrícula: _________________ para orientá-lo na
elaboração do seu trabalho de conclusão do curso com o tema preliminar
intitulado:_____________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_____________________________________________________

Declaro conhecer as Normas de Trabalho de Conclusão de Curso da Engenharia Química e a


normalização de Trabalhos de Conclusão de Curso da UFMA, bem como, cumprir todas as
condições relacionadas à atividade de orientação.

São Luís, _____ / _____/ _______.

_______________________________________

Estudante

_____________________________________

Professor Orientador

Dados: (apenas para Orientador/Co-Orientador externo a UFMA):

Identidade: ___________________________CPF: ___________________________

Email: ___________________________________ Titulação: ___________________

Instituição ao qual está vinculado: ________________________________________

138
ANEXO 5. QUESTIONÁRIO DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO

O Colegiado do Curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Maranhão


(UFMA), no uso de suas atribuições, e considerando as Resoluções do CNE/CES n° 2/2019
e 1/2020 e Resolução CONSEPE 1892/2019.

RESOLVE

Art. 1°: Aprovar o questionário de autoavaliação do curso Engenharia Química do Centro de


Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal do Maranhão.

Art. 2°: O questionário deverá conter no máximo 50 questões organizadas da seguinte


maneira: 1 a 14 – Avaliação do curso; 15 a 19 – Avaliação do corpo docente; 20 a 25 –
Avaliação da coordenação; 26 a 38 – Avaliação da infraestrutura/universidade; 39 a 46 –
Avaliação do corpo discente e 47 a 50 – Avaliação geral da visão do discente.

Art. 3°: O questionário a ser aplicado à comunidade do Curso de Engenharia Química é


apresentado a seguir:

QUESTIONÁRIO DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO (ANEXO 5)

Este formulário integra o plano de Autoavaliação do curso de Engenharia Química da


UFMA e tem como objetivo coletar dados para a avaliação do curso, com foco principal
nas disciplinas, nos processos de ensino-aprendizagem, suporte da coordenação e unidades
superiores, bem como a infraestrutura oferecida pela universidade. Solicitamos o
preenchimento do instrumento com postura crítica e consciente, pois seus resultados
permitirão a reflexão sobre a qualidade do ensino ministrado e a sistematização de
informações para subsidiar o planejamento e as decisões institucionais. Para responder às
questões 1 a 47 preencha as alternativas indicadas abaixo, que estão divididas em 4
categorias: “Sempre”, “Na maioria das vezes”, ‘Às vezes” e “Nunca e/ou não existem”.
Para responder às questões 48 a 50 utilize a escala numérica de 1 até 10, considerando que
o valor 1 corresponde ao pior desempenho e o 10 ao melhor desempenho.

1- No curso você tem oportunidade de aprender a trabalhar em equipe?

2- O curso promove o desenvolvimento da sua capacidade de pensar criticamente, analisar


e refletir sobre soluções para problemas da sociedade?

3- Os planos de ensino são entregues regularmente no início de cada período?

4- O curso exige de você organização e dedicação frequente aos estudos?

139
5- São oferecidas oportunidades para os estudantes participarem de programas, projetos,
atividades extracurriculares ou atividades de extensão?

6- O curso oferece condições para os estudantes participarem de eventos internos e/ou


externos à instituição?

7- O curso favorece a articulação do conhecimento teórico com atividades práticas?

8- As atividades práticas são suficientes para relacionar os conteúdos do curso com a


prática, contribuindo para sua formação profissional?

9- O curso propicia acesso a conhecimentos atualizados em sua área de formação?

10- O curso dispõe de quantidade suficiente de funcionários (docentes/técnicos) para o


apoio administrativo e acadêmico?

11- O curso disponibiliza monitores ou tutores para auxiliar os estudantes?

12- As atividades acadêmicas desenvolvidas dentro e fora da sala de aula possibilitam


reflexão, convivência e respeito à diversidade?

13- O curso promove atividades de cultura, de lazer e de interação social?

14- Os estudantes participam das avaliações periódicas do curso (disciplinas, atuação dos
professores, infraestrutura)?

15- As relações professor-aluno no curso estimulam você a estudar e aprender?

140
16- As referências bibliográficas indicadas pelos professores no plano de ensino
contribuem para seus estudos e aprendizagens?

17- As avaliações da aprendizagem realizadas durante o curso são compatíveis com os


conteúdos ou temas trabalhados pelos professores?

18- Os professores apresentam disponibilidade para atender os estudantes fora do horário


das aulas?

19- Os professores utilizam tecnologias da informação e comunicação como estratégia de


ensino (projetor multimídia, laboratório de informática, recursos virtuais de
aprendizagem)?

20- A coordenação do curso está disponível para orientação acadêmica dos estudantes?

21- A coordenação de estágio está disponível para orientação aos docentes e discentes sobre
às demandas de estágios curriculares?

22- A coordenação de extensão está disponível para orientação aos docentes e discentes
sobre os programas e projetos de extensão desenvolvidos no curso?

23- Os estudantes têm conhecimento e participam efetivamente das decisões do colegiado


de curso?

24- A comunicação e/ou o atendimento aos discentes por órgãos da gestão superior é
satisfatória?

25- A UFMA oferece oportunidades para os estudantes atuarem como representantes em


órgãos colegiados?

26- As condições de infraestrutura das salas de aula são adequadas?

141
27- Os equipamentos e materiais disponíveis para as aulas práticas são adequados para a
quantidade de estudantes?

28- Os ambientes e equipamentos destinados às aulas práticas são adequados ao curso?

29- A biblioteca dispõe das referências bibliográficas que os estudantes necessitam?

30- O atendimento e a alimentação do Restaurante Universitário atendem às necessidades?

31- Onde você estuda há disponibilidade de cantina e banheiros em condições adequadas


que atendem às necessidades dos seus usuários?

32- Os banheiros são em número suficiente?

33- O UFMA oferece condições para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida?

34- As políticas de apoio social aos estudantes em situação de vulnerabilidade social


atendem às necessidades dos mesmos?

35- O serviço de limpeza atende às necessidades?

36- A área de convivência atende às necessidades?

37- Os serviços de portaria e segurança são eficientes?

38- Os serviços de transporte são eficientes?

39- Me senti preparado para acompanhar os conteúdos das disciplinas deste semestre?

142
40- Estudei o conteúdo das disciplinas utilizando apenas a bibliografia indicada pelos
docentes?

41- Estudei o conteúdo das disciplinas utilizando bibliografia extra, não indicada pelos(as)
professores (as)?

42- Me dediquei aos estudos fora do horário das aulas?

43- Fui assíduo às aulas?

44- Cumpri as atividades solicitadas pelos(as) professores(as) nos prazos estipulados?

45- Procurei os docentes fora do horário das aulas para tirar dúvidas sobre as disciplinas?

46- Participei de outras atividades acadêmicas, além das disciplinas do curso?

Das questões a seguir, 48, 49 e 50, designe uma nota de um (baixo) a 10 (alto):
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
48- Nível de satisfação com o curso:
49- Nível de pertencimento ao curso:
50- Nível de perspectivas como egresso do
curso:

Art. 4°: O questionário será aplicado todo período durante o último mês de atividades
académicas, ficando a cargo do Núcleo Docente Estruturante sua tabulação, relatório e
propostas preventivas e corretivas que possam ser inferidas.

Art. 5°: As propostas do NDE, com base no questionário de autoavaliação, serão avaliadas
pelo Colegiado de Curso e implementadas pela coordenação.

Art. 6°: Esta norma entra em vigor na data da sua aprovação na reunião de colegiado do
Curso de Engenharia Química e revoga as normas anteriores referentes a este assunto.

143
ANEXO 6. EMENTÁRIO DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

1 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS .............................................................................................. 145


1.1 1° PERÍODO....................................................................................................................... 145
1.2 2° PERÍODO....................................................................................................................... 150
1.3 3° PERÍODO....................................................................................................................... 154
1.4 4° PERÍODO....................................................................................................................... 158
1.5 5° PERÍODO....................................................................................................................... 161
1.6 6° PERÍODO....................................................................................................................... 166
1.7 7° PERÍODO....................................................................................................................... 170
1.8 8° PERÍODO....................................................................................................................... 174
1.9 9° PERÍODO....................................................................................................................... 179
2 DISCIPLINAS OPTATIVAS ...................................................................................................... 181
2.1 EIXO - ALIMENTOS E BIOPRODUTOS......................................................................... 181
2.2 EIXO - ENERGIA E MEIO AMBIENTE .......................................................................... 184
2.3 EIXO - MATERIAIS .......................................................................................................... 190
2.4 EIXO – MODELAGEM E SIMULAÇÃO ......................................................................... 192
2.5 TRANSVERSÁIS ............................................................................................................... 195

144
1 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

1.1 1° PERÍODO

C.H.(CRÉDITOS): 90
DEMA0339 - CÁLCULO I
HR TEÓRICA (6)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 1
EMENTA
Funções. Limite e continuidade. Derivadas. Aplicações da derivada. Integrais definidas.
Técnicas de integração. Aplicações de Integral. Integrais impróprias.
OBJETIVOS
Capacitar o aluno a usar os conceitos de derivadas e de integral de uma variável na resolução
de problemas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
STEWART, J. Cálculo. 7ed. vol.1. São Paulo: Cengage Learning, 2003.
THOMAS, G. B. Cálculo. vol. 1. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2012
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. vol. 1 e vol. 2. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
COMPLEMENTAR
MUNEM, Mustafa A. Cálculo. vol. 1. Rio de Janeiro: KAPELUZ, 1982.
ANTON, H; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. vol.1. 8 ed. Porto Alegre: Bookman,
2007.
APOSTOL, Tom M. Cálculo. vol. 1. Rio de Janeiro: Reverter, 1979.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ed. vol.1. São Paulo: Harbra,
2002.

DEMA0340 - CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA C.H.(CRÉDITOS):


ANALÍTICA 60 HR TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 1
EMENTA
Cônicas. Vetores. Vetas e planos. Superfícies.
OBJETIVOS
Fornecer ao aluno conhecimento teórico sobre vetores, retas e planos, cônicas e quádricas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
CARVALHO, I; BOULOS, P. Geometria Analítica: um tratamento vetorial, Ed. Pearson, 3.
ed., 2005.
MURDOCH, D. C. Geometria Analítica, Ed. LTC, 2. ed. rev. e aum.,1980.
SILVA, V. V. Geometria Analítica, 2. ed., Ed. LTC, 1996.
COMPLEMENTAR
STEINBRUCH, A; WINTERLE, P. Geometria Analítica, Ed. Pearson, 2006. WINTERLE,
P. Vetores e Geometria Analítica, São Paulo, Makron Books, 2000.

145
C.H.(CRÉDITOS):
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA QUÍMICA
60 HR TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 1
EMENTA
Ingresso na Universidade e apresentação do curso. Definições de o que é engenharia química e
atuação de um engenheiro químico. Engenharia Química no Brasil e no Mundo. Ciências da
Engenharia Química. Conceitos fundamentais em processos químicos. Conceitos básicos de
operações de separação utilizadas em processos. Operações unitárias e Reatores Químicos.
Equipamentos típicos da indústria química. Dimensões e Unidades. Homogeneidade
dimensional e quantidades adimensionais. Principais parâmetros e propriedade na descrição de
correntes de processos. Conceitos de sistema, fronteira e volume de controle. Conceitos básicos
de balanço de material.
OBJETIVOS
Ambientar o aluno ao curso de engenharia química. Entender a função de um engenheiro
químico em um processo químico industrial. Definir as principais formas de separação
utilizadas em processos químicos. Apresentar os principais parâmetros utilizados na descrição
de correntes de processos. Compreender os conceitos básicos das Operações Unitárias, Reatores
Químicos e de equipamentos da indústria química.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
CREMASCO, M.A. “Vale a Pena Estudar Engenharia Química”, Edgard Blücher, São Paulo,
2005.
FELDER, R. e ROUSSEAU, R. "Princípios Elementares dos Processos Químicos”, 3a ed., LTC
Editora, Rio de Janeiro, 2005 (Tradução: Prof. Martin Aznar).
Himmemblau, D. M. e Riggs, J. B. "Engenharia Química - Princípios e Cálculos", 7a Edição,
LTC Editora, Rio de Janeiro, 2006.
COMPLEMENTAR
THOMPSON, E.V. e CECKLER, W.H. “Introduction to Chemical Engineering”. McGrawHill,
1981.
KILLEFFER, D.H. “Chemical Engineering”, Doubleday & Co., Inc., 1967. (Chemistry in
Action Series – ACS Book).
BAZZO, W. A. C., PEREIRA, L. T., “Introdução a Engenharia”, Editora da UFSC, 1988.
PERRY, J.H., PERRY, R.H., GREEN, D.W. “Perry´s Chemical Engineers´ Handbook”,
McGraw-Hill, 7a edição, New York, 1997.

C.H.(CRÉDITOS):
QUÍMICA GERAL I
60 HR TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 1
EMENTA
Conceitos fundamentais para o estudo de química. O método científico, desenvolvimento
científico atual. Tratamento de dados experimentais: notação científica, medidas, exatidão,
erros, desvios, rejeição de resultados, análise dimensional. Soluções: propriedades gerais das
soluções, unidades de concentração, solubilidade, propriedades coligativas, eletrólitos. Reações
químicas: reações ácido-base, reações de precipitação e complexação, aplicações. Equilíbrio
químico: equilíbrios químicos homogêneos e heterogêneos, Lei do Equilíbrio Químico, cinética
e termodinâmica do equilíbrio químico, cálculos de equilíbrio, aplicações. Reações de oxi-

146
redução: a oxidação e a redução, balanceamento de equações de REDOX, equações para
reações REDOX sem Solvente, equações para reações REDOX em soluções aquosas. Pilhas:
celas galvânicas, potenciais-padrão de eletrodo, termodinâmica de pilhas, celas eletrolíticas,
aplicações. Velocidades das reações químicas: significado de velocidade e mecanismo, equação
de velocidade, teoria das colisões, complexo ativado, mecanismos de reação, catálise e
aplicações.
OBJETIVOS
Introduzir os conceitos básicos de química e suas aplicações nas diferentes áreas da engenharia
química.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
RUSSEL, J. B. Química Geral. Volumes 1 e 2. New York: McGraw-Hill, 1994.
MAHAN, B. H.; MYERS, R. J. Química: um curso universitário. São Paulo: Editora Edgard
Blucher Ltda, 2003.
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
COMPLEMENTAR
BACCAN, N.; ANDRADE, J. C.; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S. Química analítica
elementar. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 2004.

C.H.(CRÉDITOS):
DEQU0102 - QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
30 HR PRÁTICA (1)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 1
EMENTA
Noções básicas de trabalho no laboratório. Técnicas de aquecimento e manuseio com varas de
vidros. Determinação da densidade de sólidos e de líquidos. Métodos de separação de misturas
homogêneas e heterogêneas. Titulação ácido-base. Determinação de vitamina C em bebidas.
Medidas de solubilidade. Eletrólise de soluções aquosas. Construção de pilhas. Síntese do AAS.
OBJETIVOS
Aplicar os conhecimentos teóricos obtidos na área de química de forma a otimizar a relação
ensino aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
OLIVEIRA, E. A. Aulas práticas de química. São Paulo: Editora Moderna, 1990.
GIESBRECHT, E. Experiências de química: PEQ – projetos de ensino de química. São
Paulo: Editora Moderna, 1982.
BRADY, J. E.; Humiston, G. E. Química Geral. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986.
COMPLEMENTAR
AMARAL, L. Trabalhos Práticos de Química. 3 ed. São Paulo: Livraria Nobel, 1976.

METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO E C.H.(CRÉDITOS):


TECNOLOGICO 45 HR TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 1
EMENTA

147
Breve história da ciência e do método científico: Tipos de conhecimento; O que é ciência e
tecnologia. Conhecimento científico e tecnológico: O método científico; Métodos e técnicas
aplicadas à pesquisa científica e tecnológica. Pesquisa e produção científica e tecnológica.
Finalidades da pesquisa; Tipos de pesquisa. O que é um projeto de pesquisa e/ou inovação
tecnológica: Estruturação de um projeto de pesquisa; Elementos constituintes do projeto.
Elaborando o projeto de pesquisa: preparação, delineamento, execução. Elaboração do relatório
de pesquisa: elementos pré-textuais, textuais e pós textuais; Formatação do relatório. Normas
de referenciação bibliográfica (ABNT).
OBJETIVOS
Compreender a produção científica e tecnológica enfatizando sua dimensão social, por meio de
abordagens e discussões sobre metodologias de estudos, de pesquisas científicas, tecnológicas,
elaboração e normalização de trabalhos científicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Comissão de Estudo de
Documentação. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica
científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2018. 5p.
______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2018.
74p.
______. NBR: 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um
documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 3p.
______. NBR: 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro,
2003.. 2p.
______. NBR: 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2004.
4p.
______. NBR 10520: informação e documentação: citação: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
22p.
______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de
Janeiro, 2011. 11p.
______. NBR 15287: informação e documentação: projetos de pesquisa: apresentação. Rio de
Janeiro, 2011. 11p.
CARVALHO, M. C. M. Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas.
3.ed. Campinas: Papirus, 1991.178 p.
MOROSINI, M. A universidade no Brasil: concepções e modelos. 2. ed. Brasília, DF: INEP,
2011.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 24.ed. São Paulo: Cortez, 2016.
COMPLEMENTAR
ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1993.
138p.
BAUER, M. W; GASPER, G. Pesquisa quantitativa com texto imagem e som: um manual
prático. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
BRUNI, J; ANDRADE, J. Introdução às técnicas do trabalho intelectual. Araraquara:
UNESP/FCLAR, 2002. 26p.
BUARQUE, C. A aventura na universidade. São Paulo: Editora da Universidade Estadual
Paulista; Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. (Série Universitas).
CERVO, A. L; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica para uso dos estudantes
universitários. 3.ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983. 249p.

148
CUNHA, M. B. Para saber mais: fontes de informação em Ciências e Tecnologia. Brasília:
Briquet de Lemos, 2001. 168p.
DEMO, P. Metodologia científica em Ciências Sociais.2.ed. rev. ampl. São Paulo: Loyola,
1992. 179 p.
______. Saber pensar. São Paulo: Cortez, 2000.159p.
FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 200p.
FERNANDES, F. Universidade brasileira: reforma ou revolução? 2.ed. rev. ampl. São Paulo:
Alfa Omega, 1979. 272p.
FREIRE, P. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1979. 200p.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 9.ed. São Paulo: Altas, 1995. 207p.
LAVILLE, C; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em
Ciências Humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
LUCKESI, C; et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 2. ed. São Paulo: Cortez,
1998.
MENESES, L. Universidade sitiada. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000. 63p.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisaqualitativa em saúde. São Paulo:
Hucitec, 1993.
MORGAN, C. T; DEESE, J. Como estudar. 12. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1986. 155p.
NAHUZ, C; FERREIRA, L. Manual para normalização de monografias. 3.ed. rev . atual.
eampl.São Luís, 2002. 172 p.
OLIVEIRA, F. Universidade = Igualdade, a equação insubstituível. Revista EDUSP, n. 19,
p.21-25, mar./2000.
OLIVEIRA, S. Tratado de metodologia científica. São Paulo: Pioneira, 1997.
RUIZ, J. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 2. ed. São Paulo: Atlas,
1988. 183p.
RUDIO, F. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. 120p.
SANTOS, G. Universidade, formação cidadania. São Paulo: Cortez, 2001.185p.
SGUISSARDI, V. Universidade no Brasil: Dos modelos clássicos aos modelos de ocasião?
2005. In: MOROSINI, Marilia (Org.). A universidade no Brasil: concepções e modelos. 2. ed.
Brasília, DF: INEP, 2011. cap. 19, p. 275-289.

C.H.(CRÉDITOS): 45
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
HR TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 1
EMENTA
Leitura e escrita de textos científicos e acadêmicos. Gêneros textuais: resumo, relatório, artigo e
apresentação oral. Coesão e coerência textuais. Especificidades da norma padrão na linguagem
escrita formal. Mecanismos de citação e referenciação bibliográfica. Recursos audiovisuais:
regras básicas para a produção e exposições orais.
OBJETIVOS
Desenvolver a habilidade de leitura, interpretação, produção e apresentação de textos de caráter
técnico e científico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
FARACO, C. A.; TEZZA, C. Oficina de Texto. 11. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2014.

149
MEDEIROS, J. B. Correspondência: Técnicas de Comunicação Criativa. 20. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
TERRA, E.; NICOLA, J. Práticas de Linguagem: Leitura & Produção de Textos. São Paulo:
Scipione, 2003.
MARTINS, D. S., “Português Instrumental”, 26 ed., Atlas, 2007.
COMPLEMENTAR
ABAURRE, M. L. M.; ABAURRE, M. B. M. Produção de Texto: Interlocução e Gêneros. São
Paulo: Moderna, 2007.
CAMARA Jr., J. M. Manual de Expressão Oral e Escrita. 28. ed. Petrópolis, Rio de Janeiro:
Vozes, 2011.
CIPRO NETO, P.; INFANTE, U. Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Scipione, 2010.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para Entender o Texto: Leitura e Redação. 17. ed. São Paulo:
Ática, 2007.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
BARBOSA, S. A. “Redação: Escrever é Desvendar o Mundo”, Campinas, SP, Papirus, 1994.
COSTA VAL, M. G. “Redação e textualidade”, São Paulo, Martins Fontes, 1997.

1.2 2° PERÍODO

C.H.(CRÉDITOS):
CÁLCULO II
60 HR TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: CÁLCULO I PERÍODO: 2
EMENTA
Integrais em coordenadas polares. Funções Vetoriais. Sequências e Séries numéricas. Séries de
Taylor. Séries de Fourier. Curvas e vetores no espaço. Funções de ℝ² e ℝ³ em ℝ. Máximos e
Mínimos de Funções de ℝ² e ℝ³ em ℝ.
OBJETIVOS
Capacitar o aluno a usar o conceito de séries. Tratar o cálculo diferencial para função de duas e
três variáveis.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
STEWART, J. Cálculo. vol. 2. 7ed. São Paulo: Cengage Learning, 2003.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. vol. 2 e vol. 4. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
THOMAS, G. B. Cálculo. vol. 2. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2012.
ANTON, H; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. vol. 2. 8 ed. Porto Alegre: Bookman,
2007.
COMPLEMENTAR
APOSTOL, T. M. Cálculo. vol. 2. Rio de Janeiro: Reverter, 1979.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ed. vol.2. São Paulo: Harbra, 2002.
MUNEM, M. A. Cálculo. vol. 2. Rio de Janeiro: KAPELUZ, 1982.

C.H.(CRÉDITOS):
DEQU0162 - QUÍMICA INORGÂNICA
60 HR TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: QUÍMICA GERAL I PERÍODO: 2
EMENTA

150
Correlações periódicas e estruturais na química dos não metais. Estudo do hidrogênio e seus
compostos. Gases nobres. Química dos halogênios. Aspectos da família do nitrogênio, carbono
e boro. Química dos metais alcalinos e alcalinos terrosos.
OBJETIVOS
Destacar as propriedades funcionais dos principais grupos da tabela periódica. Desenvolver
aulas práticas, visando identificar metais, não metais e determinadas substâncias simples.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, São Paulo,
2007.
COTTON, F. A.; WILKINSON, G. Química inorgânica. São Paulo: Livros Técnicos e
Científicos, 1978.
RAYNER-CANHAM, G. Descriptive inorganic Chemistry. New York: W. H. Freeman and
Company, 1996.
COMPLEMENTAR
PFENNING, B. W. Principles of inorganic chemistry. New York: Wiley, 2015.
Matson, M.; Orbaek, A. W. Inorganic chemistry for dummies. 1 ed. New York: Wiley, 2013.

C.H.(CRÉDITOS): 60
DEFI0254 - FÍSICA I
HR TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: CÁLCULO I PERÍODO: 2
EMENTA
Medição. Vetores. Movimento em uma e duas dimensões. Dinâmica das partículas. Trabalho e
energia. Leis de conservação. Dinâmica da rotação. Conservação do momento angular.
Equilíbrio dos corpos rígidos.
OBJETIVOS
Possibilitar ao discente o complemento dos conhecimentos de física básica e inserção do aluno
em conceitos teóricos de física para prepara-lo para as disciplinas profissionalizante do curso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
RESNICK, R., HALLIDAY, D. “Física”, v.1 4 ed., LTC Editora, Rio de janeiro, 1984.
NUSSENZVEIG, H.M. “Curso de Física Básica”. V. 1, 2 ed. Edgar Blucher, São Paulo, 2015.
COMPLEMENTAR
TIPLER, P. A. Física. V.1. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos da Física. V. 1. Rio de Janeiro:LTC editora,
1991.

C.H.(CRÉDITOS): 30
FÍSICA EXPERIMENTAL I
HR PRÁTICA (1)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 2
EMENTA
Teoria do erro (noções sobre erro), medidas – Utilização do paquímetro e micrômetro,
determinação da aceleração da gravidade. Comprovação da lei de Hooke, composição de forças.
Máquinas simples, movimento retilíneo uniforme e variado, movimento bidimensional e

151
conservação de energia. Verificação da segunda lei de Newton, pêndulo de molas helicoidais,
força centrípeta, pêndulo simples e composto (físico), atrito, quantidade de movimento,
momento de inércia.
OBJETIVOS
Aplicar os conhecimentos de física básica práticas para preparar o aluno para as disciplinas
profissionalizante do curso. Comprovar experimentalmente as leis e equações da física
constantes no conteúdo programático da disciplina.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
RESNICK, R., HALLIDAY, D. “Física”, v.1 4 ed., LTC Editora, Rio de janeiro, 1984.
NUSSENZVEIG, H.M. “Curso de Física Básica”. V. 1, 2 ed. Edgar Blucher, São Paulo, 2015.
COMPLEMENTAR
TIPLER, P. A. Física. V.1. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos da Física. V. 1. Rio de Janeiro:LTC editora,
1991.

C.H.(CRÉDITOS):
PRINCÍPIOS E CÁLCULOS DA ENGENHARIA QUÍMICA
60 HR TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: CÁLCULO I e INTRODUÇÃO À
PERÍODO: 2
ENGENHARIA QUÍMICA
EMENTA
Frações e vazões mássicas, molares e volumétricas, Conceitos grama-mol. Estequiometria.
Propriedades físicas de sólidos, líquidos, gases e vapores de interesse para a elaboração de
balanços. Equações globais de conservação. Balanços de massa e de energia. Aplicações
simples a processos de balanço de massa e energia combinados. Balanços de massa total e de
espécies químicas e balanços de energia: aplicações a processos com e sem reações químicas.
Operação com e sem mudança de fase. Resolução computacional de balanços de massa e de
energia.
OBJETIVOS
Apresentar ao aluno os conceitos básicos da análise de processos químicos. Expor os princípios
básicos para os cálculos envolvidos em processos químicos. Desenvolver modelos matemáticos
simples e verificando sua aplicabilidade no cálculo de balanço de matéria e energia. Resolução
de problemas aplicando balanço de matéria e energia em processos químicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
FELDER, E., ROUSSEAU, R. Princípios Elementares dos Processos Químicos, 3a ed., LTC
Editora, Rio de Janeiro, 2005 (Tradução: Prof. Martin Aznar).
HIMMEMBLAU, D. M., RIGGS, E. J. B. Engenharia Química - Princípios e Cálculos, 7a
Edição, LTC Editora, Rio de Janeiro, 2006.
BADINO JUNIOR, A. C., CRUZ, A. J.G. “Fundamentos de Balanços de Massa e Energia: Um
Texto Básico Para Análise de Processos Químicos”, EDUSFAR , 2ª ed.
COMPLEMENTAR
PERRY, J.H., PERRY, R.H., GREEN, D.W. “Perry´s Chemical Engineers´ Handbook”,
McGraw-Hill, 7a edição, New York, 1997.
"Introdução à Engenharia Química", N.I. do Brasil, Editora Interciência Ltda.

152
C.H.(CRÉDITOS):
30 HR TEÓRICA (2)
DESENHO TÉCNICO
e 30 HR PRÁTICA
(1)
PRÉ-REQUISITO: Não Consta PERÍODO: 2
EMENTA
Apresentação do conceito e princípios do Desenho Universal visando práticas inclusivas.
Apresentação de Desenho Técnico (Introdução, Normalização). Sistemas de Representação em
Desenho Técnico (Vistas Ortográficas, Perspectivas). Cotagem. Cortes e Seções. Desenho de
Tubulações. Desenho de equipamentos. Desenho de fluxogramas. Desenho de Lay-out.
Introdução ao desenho digital (Computer Aided Design - CAD).
OBJETIVOS
Fornecer conhecimentos básicos necessários à representação de objetos no espaço por suas
projeções e em perspectiva; usar a normalização técnica na elaboração e execução dos
desenhos; realizar trabalhos técnicos de desenho embasados na importância dos princípios e
da prática do design universal; iniciar os alunos ao estudo do desenho técnico com o auxílio
do computador. Incentivar o uso de ferramentas computacionais em desenho técnico para a
aplicação em disciplinas na área de engenharia química.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
ABNT. NBR 9050: 2020 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas/CB-040. Publicada em
25.01.2020.
ABNT. NBR 16537:2018 - Sinalização tátil no piso — Diretrizes para elaboração de projetos e
instalação. ABNT, 2016. Versão corrigida 2 de 28/05/2018. ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2018.
BALDAM, R. L. Autocad 2016: Utilizando totalmente. São Paulo: Editora Saraiva, 2015.
BRASIL. Ministério dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com
Deficiência. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Lei nº 13.146, de 06 de
julho 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com
deficiência).
CAMBIAGHI, Silvana. Desenho Universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas.
São Pauloa: Editora Senac São Paulo, 2007.
NETTO, C. C. Estudo dirigido de autocad 2017. São Paulo: Editora Saraiva, 2017.
ORNSTEIN, Sheila Walbe; ALMEIDA PRADO, Adriana Romero; LOPES, Maria Elisabete
(organizadoras). Desenho Universal: da acessibilidade no Brasil. São Paulo: Annablume, 2010.
SILVA, A.; RIBEIRO, C. T.; DIAS, J. Desenho Técnico Moderno. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC,
2006.
COMPLEMENTAR
BUENO, C. P. Desenho técnico para engenharias. 7. reimpr. Curitiba: Juruá, 2020
CUNHA, L. V. Desenho Técnico. 13 Edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004
FREDO, B. Noções de Geometria e Desenho Técnico. São Paulo: Ícone, 1994.
LIMA-JUNIOR, A. W. Auto CAD 2011 Para iniciantes e intermediários. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2010.

153
1.3 3° PERÍODO

C.H.(CRÉDITOS): 60
DEMA0338 - CÁLCULO III
HR TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: CÁLCULO II PERÍODO: 3
EMENTA
Integrais múltiplas. Integrais de linha no plano e no espaço. Integrais de Superfícies. Teorema
de Stokes. Teorema da Divergência.
OBJETIVOS
Tratar o cálculo Integral para funções de várias variáveis. Introduzir os fundamentos
matemáticos da teoria de campos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
STEWART, J. Cálculo. vol. 2. 7ed. São Paulo: Cengage Learning, 2003.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. vol. 2 e vol. 4. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
THOMAS, G. B. Cálculo. vol. 2. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2012.
ANTON, H; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. vol. 2. 8 ed. Porto Alegre: Bookman,
2007.
COMPLEMENTAR
APOSTOL, T. M. Cálculo. vol. 2. Rio de Janeiro: Reverter, 1979.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ed. vol.2. São Paulo: Harbra, 2002.
MUNEM, M. A. Cálculo. vol. 2. Rio de Janeiro: KAPELUZ, 1982.

C.H.(CRÉDITOS):
30 HR TEÓRICA (2)
DEQU0079 - FÍSICO-QUÍMICA I
e 30 HR PRÁTICA
(1)
PRÉ-REQUISITO: CÁLCULO II E FÍSICA I PERÍODO: 3
EMENTA
Gases ideais. Gases Reais. Teoria cinética dos gases. Algumas propriedades de sólidos e
líquidos. Primeiro princípio da termodinâmica. Termoquímica. O segundo princípio. O terceiro
princípio: energia livre, variações da energia livre, cálculos de energia livre.
OBJETIVOS
Fornecer ao aluno os conceitos básicos teóricos e experimentais da físico-química, aplicando-
os a todos os tipos de sistema físico-químicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
CASTELLAN, G. W. Físico-química, v. 1 e v. 2, Livros Téc. e Científico, Rio de Janeiro, 1984.
ATKINS, P.W. Físico-química, v. 1 e v. 2, Livros Téc. e Científico, Rio de Janeiro, 1999.
COMPLEMENTAR
CROCKFORD, H. D.; KNIGHT, S.B. Fundamentos de Físico-química, Livros Técnicos e
Científicos, Rio de Janeiro, 1977.
BALL, D. W. Físico-química, v. 1 e v. 2, Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2005.

154
C.H.(CRÉDITOS): 60 HR
QUÍMICA ANALÍTICA
TEÓRICA (4 CR)
PRÉ-REQUISITO: QUÍMICA INORGÂNICA PERÍODO: 3
EMENTA
Introdução à Química Analítica. Equilíbrio Químico. Volumetria de Neutralização. Volumetria
de Precipitação. Volumetria de Complexação. Volumetria de Oxi-redução. Fundamentos dos
Métodos Instrumentais de Análise.
OBJETIVOS
Desenvolver no aluno a capacidade de interpretação de uma análise química, compreendendo
os equilíbrios envolvidos e fundamentos de uma análise química por meio dos métodos
clássicos e instrumentais. Introduzir conceitos fundamentais em Química Analítica, permitindo
a compreensão e cálculo de equilíbrio químico para as principais reações de espécies em
solução e em sistemas homogêneos e heterogêneos. Introduzir fundamentos relativos à
gravimetria e volumetria. Familiarizar o aluno com as reações de identificação de espécies
catiônicas e aniônicas, propondo formas de separação/identificação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
CHRISTIAN, G. D. Analytical Chemistry. John Wiley & Sons: 6th ed., Neq York, 2004.
HAGE, D. S., CARR, J. D. Química Analítica e Análise Quantitativa. Ed. Pearson: 2011.
HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. LTC Editora : 7ª ed., Rio de Janeiro, 2008.
COMPLEMENTAR
MENDHAM, J. Análise Química Quantitativa. LTC Editora: 6ª. Ed., 2002.
MUELLER, H. SOUZA, D. Química Analítica Qualitativa Clássica. Edifurb, Blumenau:
2010.
SKOOG, A. D., HOLLER, F. J., WEST, D. M., CROUCH, S., R. Analytical Chemistry: An
Introduction. Saunders College Publishing: 7a edition, 2002.

C.H.(CRÉDITOS): 30 HR
QUÍMICA ANALÍTICA EXPERIMENTAL
PRÁTICA (1 CR)
PRÉ-REQUISITO: QUÍMICA INORGÂNICA PERÍODO: 3
EMENTA
Aulas práticas de laboratório envolvendo: Equilíbrio Químico; Volumetria de Neutralização;
Volumetria de Precipitação; Volumetria de Complexação; Volumetria de Oxi-redução;
Fundamentos dos Métodos Instrumentais de Análise.
OBJETIVOS
Desenvolver no aluno a capacidade de interpretação de uma análise química, compreendendo
os equilíbrios envolvidos e fundamentos de uma análise química por meio dos métodos
clássicos e instrumentais. Introduzir conceitos fundamentais em Química Analítica, permitindo
a compreensão e cálculo de equilíbrio químico para as principais reações de espécies em
solução e em sistemas homogêneos e heterogêneos. Introduzir fundamentos relativos à
gravimetria e volumetria. Familiarizar o aluno com as reações de identificação de espécies
catiônicas e aniônicas, propondo formas de separação/identificação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
CHRISTIAN, G. D. Analytical Chemistry. John Wiley & Sons: 6th ed., Neq York, 2004.

155
HAGE, D. S., CARR, J. D. Química Analítica e Análise Quantitativa. Ed. Pearson: 2011.
HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. LTC Editora: 7ª ed., Rio de Janeiro, 2008.
COMPLEMENTAR
MENDHAM, J. Análise Química Quantitativa. LTC Editora: 6ª. Ed., 2002.
MUELLER, H. SOUZA, D. Química Analítica Qualitativa Clássica. Edifurb, Blumenau:
2010.
SKOOG, A. D., HOLLER, F. J., WEST, D. M., CROUCH, S., R. Analytical Chemistry: An
Introduction. Saunders College Publishing: 7a edition, 2002.

C.H.(CRÉDITOS): 90
QUÍMICA ORGÂNICA
HR TEÓRICA (6)
PRÉ-REQUISITO: QUÍMICA GERAL I PERÍODO: 2
EMENTA
Estrutura dos Compostos Orgânicos. Efeitos Eletrônicos. Estereoquímica. Análise
Conformacional de Alcanos e de Cicloalcanos. Classificação das Reações Orgânicas com
Introdução aos diferentes Mecanismos de Reação. Alcanos, Alcenos e Alcinos: Nomenclatura,
Propriedades Físicas, Reações por Substituição e por Adição. Estruturas, Grupos Funcionais,
Nomenclatura, Propriedades Físicas e Químicas e Métodos de Obtenção de Compostos
Orgânicos pertencentes: Função Haletos de Alquila, Funções Químicas Oxigenadas e à Função
Química Nitrogenada Aminas.
OBJETIVOS
Identificar nas Estruturas de compostos orgânicos as ligações químicas envolvidas, a
Hibridização dos átomos de carbono e dos heteroátomos oxigênio e nitrogênio, e a Geometria
Espacial correspondente. Poder predizer, de forma comparativa, algumas propriedades
químicas dos compostos orgânicos através dos Efeitos Eletrônicos que neles acontecem.
Identificar e nomear Estereoisômeros, bem como prever as relações Estereoquímicas.
Reconhecer possíveis Confômeros em Alcanos e Cicloalcanos. Identificar Estruturas de
Alcanos, Alcenos e Alcinos, Conhecer a sua Nomenclatura, assim como também as
Propriedades Físicas e as Químicas quanto a Reações e Obtenções desses compostos.
Identificar as Estruturas, os Grupos Funcionais, a Nomenclatura, assim como as Propriedades
Físicas e Químicas, e os Métodos de Obtenção de Compostos pertencentes às Funções Haletos
de Alquila, às Funções Químicas Oxigenadas: Álcoois, Fenóis, Éteres, Epóxidos, Aldeídos,
Cetonas e Ácidos Carboxílicos e Derivados (Anidridos, Ésteres, Sais Orgânicos, Haletos de
Ácidos e Amidas); e à Função Química Nitrogenada Aminas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
SOLOMONS, T.W.G.; FRYHLE, C., B.; JOHNSON, R. T. Química orgânica. V. 1, 10ª ed., Ed.
LTC, Rio de Janeiro, 2012.
VOLLHARDT, K.P.C. e SCHORE, N.E. Química Orgânica – Estrutura e função. Tradução da
6ª edição. Bookman Companhia Editora, Rio Grande do Sul, 2013.
BRUICE, P.Y. Química orgânica. V.1. 4ª. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
COMPLEMENTAR
CAREY, F.A. Química Orgânica. V.1 e 2, 7ª ed., Ed. Bookman, Porto Alegre, 2011.
ALLINGER, N. L. ET all, Química Orgânica, Editora Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1996.
MORRISON, R. T.; BOYD, R. N. Química Orgânica, 16a ed., Ed. Fundação Calouste
Gulbenkian, 2011.

156
C.H.(CRÉDITOS): 60
ESTÁTICA E MECÂNICA DOS MATERIAIS
HR TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: CÁLCULO I e FÍSICA I PERÍODO: 3
EMENTA
Fundamentos da Estática. Tensão e Deformação. Carregamento axial. Transformação de tensão
e deformação. Torção. Flexão Deflexão. Flambagem de Colunas.
OBJETIVOS
Compreender as tensões e deformações apresentadas em elementos estruturais. Analisar a
resistência dos materiais presentes em estruturas de equipamentos de processo, sujeitas a
diferentes tipos de carregamentos e verificando as condições de segurança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 7. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
F. P. Beer; E. Russel Johnston Jr.; Jonh. T. DeWolf; David F. Mazurek., Mecânica dos
Materiais, 5ª Edição, Editora: McGraw-Hill, 2011.
COMPLEMENTAR
E. POPOV; “Introdução a Mecânica dos Sólidos”, E. Blucher, São Paulo, 1982.
GERE, JAMES M. - Mecânica dos Materiais, Pioneira Thomson Learning Ltda, São
Paulo 2003.
MERIAN, J. L. Mecânica para Engenharia - Estática, 7.Ed. Rio de Janeiro: LivrosTécnicos
e Científicos, 2016.
HIBBELER, R. C. Estática – Mecânica para Engenharia12 Ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2011.

C.H.(CRÉDITOS):
INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO 30 TEÓRICA (2) E
30 HR PRÁTICA (1)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 3
EMENTA
Conceitos básicos de computação. Introdução à sistemas operacionais. Representação interna
dos dados. Sistemas de numeração. Linguagens e lógica de programação. Compiladores.
Resolução de problemas e desenvolvimento de algoritmos: análise do problema, estratégias de
solução e representação.
OBJETIVOS
Ao final do curso, o aluno deverá estar apto a desenvolver programas computacionais e ter
conhecimento de linguagem computacional e lógica de programação; além de mostrar
capacidade de resolução e representação de problemas aplicados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
MANZANO, J. A. N. G., “Algoritmo: lógica para desenvolvimento de programação”, 22ª
Ed., São Paulo: Érica, 2009.
LOPES, A., GARCIA, G., “Introdução à Programação: 500 Algoritmos Resolvidos”, Rio de
Janeiro: Editora Campus/Elsevier, 2002.

157
LEISERSON, C. E., STEIN, C., RIVEST, R. L., CORMEM, T. H., “Algoritmos – Teoria e
Prática”, 3ª Ed., Rio de Janeiro: Editora Capus/Elsevier 2005.
COMPLEMENTAR
SALIBA, W., “Técnicas de Programação”, São Paulo: Makron Books, 1993.
GILAT, A., SUBRAMANIAM, V. Métodos Numéricos para Engenheiros e Cientistas. John
Wiley & Sons, 2008.

1.4 4° PERÍODO

C.H.(CRÉDITOS): 90
MATEMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA QUÍMICA
HR TEÓRICA (6)
PRÉ-REQUISITO: CÁLCULO III e PRINCÍPIOS E
PERÍODO: 4
CÁLCULOS DA ENGENHARIA QUÍMICA
EMENTA
Introdução à modelagem matemática. Equações diferenciais de primeira ordem; Equações
Lineares de Segunda Ordem e ordens superiores. Aplicações de equações diferenciais
ordinárias para a Engenharia Química. Transformada de Laplace. Resolução de equações
diferenciais por transformada de Laplace. Resolução de equações diferenciais por séries de
potência. Aplicações de séries de Taylor. Linearização de modelos. Aplicações de séries e
transformadas de Fourier.
OBJETIVOS
Ao final da disciplina, espera-se que o aluno seja capaz de: conhecer e aplicar os métodos de
solução analítica de equações diferenciais. Aplicar a transformada de Laplace e suas
propriedades, na solução de problemas envolvendo equações diferenciais. Conhecer e aplicar as
séries e integrais de Fourier em problemas de valores de contorno. Habilitar o aluno à utilização
dos métodos analíticos à solução de problemas ‘reais’ de aplicações práticas da Engenharia
Química, como suporte às futuras disciplinas e/ou projetos que se façam necessários.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
BOYCE, W. E.; DiPRIMA, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores
de Contorno, LTC, 9a . ed., 2010.
ZILL, D. G.; CULLEN, Michael R. Matemática avançada para engenharia: equações
diferenciais elementares e transformada de Laplace. 3. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2009.
SPIEGEL, M. R. Transformadas de Laplace. McGraw-Hill, 1971.
COMPLEMENTAR
CAPELAS DE OLIVEIRA, E.; MAIORINO, J. E. Introdução aos Métodos da Matemática
Aplicada. 1. ed. Campinas: UNICAMP, 1998.
FIGUEIREDO, D. G.; NEVES, A. F. Equações Diferenciais Aplicadas, Coleção Matemática
Universitária, 3ª . ed., 2015.

C.H.(CRÉDITOS): 60
DEFI0255 - FÍSICA III
HR TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: FÍSICA I E CÁLCULO I PERÍODO: 4
EMENTA
Carga e Matéria. O Campo Elétrico. A Lei de Gauss. Potencial Elétrico. Capacitores e
Dielétricos. Corrente e Resistência Elétrica. Força Eletromotriz e Circuitos Elétricos. O Campo

158
Magnético. A Lei de Ampère. A Lei de Faraday. Indutância. Propriedades Magnéticas da
Matéria.
OBJETIVOS
Completar os conhecimentos de física básica necessários à formação de físicos. Fornecer
conceitos teóricos para as disciplinas da parte profissionalizantes do profissional do curso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
RESNICK, R., HALLIDAY, D. “Física”, v.3 4 ed., LTC Editora, Rio de janeiro, 1984.
NUSSENZVEIG, H.M. “Curso de Física Básica”. V. 1, 2 ed. Edgar Blucher, São Paulo, 2015.
PURCELL, E.M. “Curso de Física de Berckley: Eletricidade e Magnetismo”, v. 2, 2 ed.
Edgar Blücher, São Paulo, 1973.
COMPLEMENTAR
TIPLER, P. A. Física. V.1. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos da Física. V. 1. Rio de Janeiro: LTC editora,
1991.

TERMODINÂMICA APLICADA A ENGENHARIA QUÍMICA C.H.(CRÉDITOS):


I 60 HR TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: FÍSICO QUÍMICA I PERÍODO: 4
EMENTA
Fundamentos gerais da termodinâmica – importância na engenharia química: Grandezas
fundamentais e derivadas. Estado de equilíbrio. Conservação de massa e energia: Equação do
balanço geral. Conservação de massa. Conservação de energia. Propriedades termodinâmicas
da matéria. Aplicações dos balanços de massa e energia. Segunda lei da Termodinâmica:
Conceito. Máquinas térmicas. Balanço de entropia e reversibilidade. Variação de entropia da
matéria. Aplicações. Propriedades termodinâmicas das substâncias reais: Tratamento
matemático. Gás ideal e escalas absolutas de temperatura. Alterações nas propriedades
termodinâmicas das substâncias reais. Princípio dos estados correspondentes. Equilíbrio e
estabilidade em sistema de um componente: Critérios de equilíbrio: Estabilidade de sistemas
termodinâmicos. Energia livre molar de Gibbs e fugacidade de um componente puro. Cálculo
do equilíbrio de fase para um componente puro. Propriedades termodinâmicas na transição de
fase.
OBJETIVOS
Fornecer ao aluno o conhecimento básico relacionado com os conceitos dos postulados da
Termodinâmica e as aplicações dos mesmos em sistemas de interesse para a engenharia
química. Resolver problemas no campo científico e aplicado, relacionados à Termodinâmica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BSICA
SMITH, J.M., VAN NESS, H.C., ABBOTT, M.M., 2007. Introdução à Termodinâmica da
Engenharia Química, 7ª edição, LTC Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ
KORETSKY, M.D., 2007. Termodinâmica para Engenharia Química, 2ª edição, LTC Editora
S.A., Rio de Janeiro, RJ
COMPLEMENTAR
SANDLER, S.I. "Chemical and Engineering Thermodynamics", 3 ed., John Wiley & Sons,
1998.

159
PRAUSNITZ, J. M.; LICHTENTHALER, R. N.; AZEVEDO, E.G. "Molecular
Thermodynamics of Fluid Phase Equilibria", 3 ed., Prentice Hall, 1998.
CALLEN, H.B. " Thermodynamics and an Introduction to Thermostatistics", 2 Ed., John
Wiley & Sons, 1985

C.H.(CRÉDITOS): 75
FENÔMENOS DE TRANSPORTE I
HR TEÓRICA (5)
PRÉ-REQUISITO: PRINCÍPIOS E CÁLCULOS DA
PERÍODO: 4
ENGENHARIA QUÍMICA e CÁLCULO III
EMENTA
Introdução ao fenômenos de transporte. Fluidos: características, propriedades e classificação.
Estática dos fluidos: conceito de pressão, lei de pascal, distribuição de pressão num fluido em
repouso, manometria, dispositivos mecânicos e elétricos para a medição de pressão, forças
hidrostáticas sobre superfícies planas, prismas de pressão, empuxo, flutuação e estabilidade.
Cinemática de fluídos: campo de velocidade e de aceleração, equação de Bernoulli e suas
restrições, sistemas e volume de controle, Teorema de transporte de Reynolds. Análise com
volumes de controle finitos: a equação da continuidade, as equações da quantidade de
movimento linear e do momento da quantidade de movimento, a equação da energia,
escoamento irreversível. Análise diferencial dos escoamentos: conservação da massa na forma
diferencial, equações do movimento, escoamentos invíscido e viscoso, relações de tensões e
deformações, equações de Navier-Stokes. Semelhança, análise dimensional e modelos: análise
dimensional, teorema de Buckingham Pi, grupos adimensionais usuais na mecânica do fluidos,
modelos e semelhança. Escoamento interno: camada limite de velocidade, escoamentos laminar
e turbulento em tubo, diagrama de Moody; equações para estimar o fator de atrito; perdas de
carga localizadas e distribuídas. Medidores de vazão: Pitot, Venturi, placa de orifício, bocal e
rotâmetro. Escoamento externo. Noções de Fluído Dinâmica Computacional (CFD).
OBJETIVOS
Estudar a mecânica dos fluidos considerando: os conceitos dos fenômenos de transporte, suas
analogias e aplicações, aplicação das leis fundamentais da física para o desenvolvimento dos
balanços globais e diferenciais de quantidade de movimento, dedução da modelagem
matemática que descreve o escoamento do fluido como resultado da interação com o sistema.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
ÇENGEL Y.; CIMBALA J. Mecânica dos fluidos, fundamentos e aplicações. McGraw-Hill,
2007.
FOX R. B.; MACDONALD A. T. Introdução à mecânica os fluidos. 6 ed. LTC, 2006.
MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da Mecânica dos Fluidos.
1 ed. Blucher, 2004.
COMPLEMENTAR
BIRD R. B.; STEWART W. E. E.; LIGTHFOOT E. N. Transport phenomena. 2 ed. 2002
STREETER V. Mecânica dos fluidos. 9 ed. McGraw-Hill, 2009.

C.H.(CRÉDITOS): 30
QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL
HR PRÁTICA (1)
PRÉ-REQUISITO: QUÍMICA ORGÂNICA PERÍODO: 4

160
EMENTA
Noções Elementares de Técnicas de Trabalho Experimental: Manipulação de Materiais,
Equipamentos e Reagentes. Segurança no Laboratório. Propriedades Físicas de Substâncias
Orgânicas: Solubilidade, Ponto de Fusão e de Ebulição, Polarimetria. Métodos de Separação:
Destilação Simples, Fracionada e por Arraste com Vapor. Extração Líquido-Líquido.
Recristalização. Cromatografia em Camada Delgada. Estudo de Reações Químicas e Síntese de
Compostos Orgânicos.
OBJETIVOS
Através de Aulas Práticas, desenvolver habilidades para a Manipulação de Materiais,
Equipamentos e Reagentes, visando a Determinação de Propriedades Físicas e Químicas, assim
como também a realização de projetos simples para a Síntese de Compostos Orgânicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
MARQUES, J.A.; BORGES, C.P.F. Práticas de Química Orgânica, 2ª ed. (Ampliada e
Revisada), Ed. Átomo, 2012.
PAVIA, D.L., ENGEL, R.G., KRIZ, G.S., LAMPMAN, G.L. Química Orgânica Experimental,
2ª ed., Ed. Bookman, 2009.
SOLOMONS, T.W.G.; FRYHLE, C., B.; JOHNSON, R. T. Química orgânica. V. 1, 10ª ed., Ed.
LTC, Rio de Janeiro, 2012.
COMPLEMENTAR
VOLLHARDT, K.P.C. e SCHORE, N.E. Química Orgânica – Estrutura e função. Tradução da
6ª edição. Bookman Companhia Editora, Rio Grande do Sul, 2013.
BRUICE, P.Y. Química orgânica. V.1. 4ª. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
CAREY, F.A. Química Orgânica. V.1 e 2, 7ª ed., Ed. Bookman, Porto Alegre, 2011

1.5 5° PERÍODO
C.H.(CRÉDITOS): 60
DEEE0235 - ELETRICIDADE APLICADA
HR TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: FÍSICA III PERÍODO: 5
EMENTA
Bipolos: associação série/paralela. Conceito de Circuito Elétrico: Lei de Ohm, Leis de
Kirchoff. Resolução de circuitos em corrente contínua (CC) e em corrente alternada (CA).
Fasores. Potência Elétrica em circuitos CC e CA. Correção do fator de potência de uma
instalação elétrica. Circuitos trifásicos equilibrados e desequilibrados. Curva de carga de uma
instalação elétrica e fatores associados. Dimensionamento de condutores e dispositivos de
proteção de uma instalação. Aterramento. Conhecimentos básicos de máquinas elétricas e
transformadores. Modalidades de fornecimento de energia elétrica (Baixa Tensão e Média
Tensão). Medição e faturamento de energia elétrica. Instrumentos de medida de tensão,
corrente, potência e energia.
OBJETIVOS
A disciplina tem por objetivo apresentar conhecimentos básicos sobre assuntos relacionados
com a área de eletrotécnica, de forma a propiciar ao engenheiro químico interagir com o
profissional específico dessa área na solução de problemas elétricos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA

161
CASTRO Jr. CARLOS A., TANAKA, M. R. “Circuitos de Corrente Alternada: Um curso
introdutório”, Editora da UNICAMP, 1995
CREDER, H. “Instalações Elétricas”, 15ª Edição, LTC Editora, 2007.
MEDEIROS FILHO, S. “Medição de Energia Elétrica”, Editora Guanabara,1983.
COMPLEMENTAR
IRWIN, J. D., “Introdução à análise de circuitos”, LTC Editora, 2005.
BOYLESTAD, R. L., NASHELSKY, L.; “Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos”, 11
Ed., Pearson, 2013.
KOSOW, I. L. “Máquinas elétricas e transformadores”, Editora Globo, 1977.

C.H.(CRÉDITOS): 60
EIXO ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA
HR TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 5
EMENTA
Neste eixo o aluno deverá integralizar, no mínimo, 4 créditos ou 60 horas teóricas em
disciplinas do Eixo Administração e Economia. Este eixo consiste em disciplinas com os
seguintes conteúdos: Integração dos conceitos da administração. Escolas de pensamento e sua
evolução para administração. Comportamento organizacional e estrutura das organizações.
Estratégias e cenários em ciência e tecnologia. Macroeconomia e Microeconomia. Indicadores
macroeconômicos. Sistema de preço. Moeda, bancos e crédito. Empresas e mercados
competitivos.
EIXO ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA
As disciplinas que compõem este eixo são: CCCT0094 - ADMINISTRAÇÃO E
ECONOMIA, DCON0003 – ECONOMIA, DCON0019 - INTRODUÇÃO A ECONOMIA,
DCON0142 - FUNDAMENTOS DE ECONOMIA, DCON0199 - INTRODUÇÃO À
ECONOMIA, DCON0153 - INTRODUÇÃO À ECONOMIA, DCON0157 - INTRODUÇÃO
À ECONOMIA, DCON0144 - INTRODUÇÃO A ECONOMIA, DCON0003 – ECONOMIA,
DCON0117 – ECONOMIA, DECC0018 - INTRODUCAO A ADMINISTRACAO,
DECC0224 - INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO, DECC0255 - INTRODUÇÃO À
ADMINISTRAÇÃO, DECC0119 - INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO, DECC0035 -
INTRODUCAO A ADMINISTRACAO, DECC0110 - ADMINISTRAÇÃO, ORG. E
PLANEJ. EMPRESARIAL.

TERMODINÂMICA APLICADA A ENGENHARIA QUÍMICA C.H.(CRÉDITOS):


II 60 H TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: TERMODINÂMICA APLICADA A
PERÍODO: 5
ENGENHARIA QUÍMICA I
EMENTA
Introdução e revisão de conceitos básicos: problema do equilíbrio de fases. Sistemas
homogêneos fechados e abertos. Equilíbrio químico. fugacidade, atividade e potencial químico.
Cálculo de propriedades termodinâmicas a partir de dados volumétricos: propriedades
termodinâmicas em sistemas isotérmicos e isobáricos. Propriedades termodinâmicas em
sistemas isotérmicos e isocóricos. Funções de excesso e modelos de energia de Gibbs em
excesso: solução ideal. Atividade e coeficiente de atividade. Coeficientes de atividade através
de funções de excesso em misturas binárias. Funções de excesso para sistemas com múltiplos
componentes. Métodos de contribuição de grupos. Equações de estado: equação do virial e

162
equações de estado cúbicas. Regras de mistura. Resolução de problemas de equilíbrio utilizando
softwares. Cálculos e aplicações: abordagem gamma-phi. abordagem phi-phi. Cálculos de
equilíbrio líquido-vapor. Cálculos de equilíbrio líquido-líquido. Cálculos de equilíbrio sólido
líquido. Equilíbrio de reações químicas: critério de equilíbrio. Mudança da energia de Gibbs e
constante de equilíbrio. Contante de Equilibro: efeito da temperatura. Relação com as
composições. Relação com a conversão de equilíbrio para reação única. Equilibro em reações
múltiplas. equilíbrio químico e de fases combinados: conceitos e aplicações.
OBJETIVOS
Desenvolvimento do aluno nos conceitos fundamentais e métodos de abordagem do problema
de equilíbrio de fases, de equilíbrio químico e de equilíbrio químico e de fases combinados,
apresentando correlações com aplicações relevantes na indústria química.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
PRAUSNITZ, J. M.; LICHTENTHALER, R. N.; AZEVEDO, E.G. "Molecular
Thermodynamics of Fluid Phase Equilibria", 3 ed., Prentice Hall, 1998.
SMITH, J.M., VAN NESS, H.C., ABBOTT, M.M., 2007. Introdução à Termodinâmica da
Engenharia Química, 7ª edição, LTC Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ
KORETSKY, M.D., 2007. Termodinâmica para Engenharia Química, 2ª edição, LTC Editora
S.A., Rio de Janeiro, RJ
COMPLEMENTAR
SANDLER, S.I. "Chemical and Engineering Thermodynamics", 3 ed., John Wiley & Sons,
1998.
WALAS, S.M. “Phase Equilibria in chemical engineering” Butterworth Publishers. Boston,
1985.

C.H.(CRÉDITOS):
FENÔMENOS DE TRANSPORTE II
60 HR TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: FENÔMENOS DE TRANSPORTE I PERÍODO: 5
EMENTA
Conceitos fundamentais. Transferência de calor por condução: regime estacionário e transiente.
Transferência de calor por convecção: natural e forçada. Transferência de calor com mudança
de fase. Transferência de calor por radiação.
OBJETIVOS
Estudar os diferentes mecanismos de transferência de calor desde o fenômeno até sua
concepção física e matemática. Incentivar aos alunos a desenvolver modelos e programas que
descrevam os diferentes processos térmicos envolvidos na indústria química e áreas afins.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
ÇENGEL, Y. A. Transferência de calor e massa. 3 ed. Porto Alegre: AMGH Editora LTDA,
2009.
INCROPERA, F. P. Fundamentos de transferência de calor e massa. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC,
2008.
MALISKA, C. R. Transferência de calor e mecânica dos fluidos computacional. Rio de Janeiro:
LTC, 1995.

163
COMPLEMENTAR
KREITH, F.; BOHN, M. S. Princípios de transferência de calor. 1 ed. Boston: Cengage, 2003.
FLYNN, A. M.; THEODORE, L. Kern´s process heat transfer. 2 ed. New York: John Wiley &
Sons, 2017.

C.H.(CRÉDITOS): 60
OPERAÇÕES UNITÁRIAS I
HR TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: FENÔMENOS DE TRANSPORTE I PERÍODO: 5
EMENTA
Bombas e compressores. Agitação e mistura. Caracterização de partículas. Sistemas
particulados. Redução de tamanho e transporte de sólidos. Ciclone e hidrociclone. Câmara de
poeira. Centrifugação. Escoamento em meios porosos. Filtração. Sedimentação. Fluidização.
OBJETIVOS
Capacitar o aluno para aplicar nos processos industriais os conceitos das operações unitárias da
indústria química relacionadas com transporte de fluidos e separações de suspensões, baseados
nos princípios dos Fenômenos de Transporte.
Conhecer, selecionar, dimensionar, projetar e executar as operações que manipulem fluidos,
sólidos e sistemas fluido-sólidos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
MACINTYRE, A.J. Bombas e Instalações de Bombeamento. 2 ed. LTC, 1997.
TELLES, P. C. S. Tubulações Industriais – Cálculo. 9 ed. LTC, 2012.
PEÇANHA, R. P. Sistemas Particulados # Operações Unitárias Envolvendo Partículas e
Sólidos. 1 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
FOUST, A. Princípios das Operações Unitárias. LTC, 1982.
MCCABE, W.; SMITH, J. HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical Engineering. 7 ed.
McGraw-Hill, 2005.
BLACKADDER, D. A.; NEDDERMAN, R. M. Manual de operações unitárias. 2 ed. Hemus,
2008.
COMPLEMENTAR
GREEN, D. PERRY, R. Perry’s Chemical Enginners' Handbook. 8 ed. McGraw Hill, 2008.
CREMASCO, M. A. Operações unitárias em sistemas particulados e fluidomecânicos.
Blucher, 2012.

C.H.(CRÉDITOS): 30
MÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS À ENGENHARIA
HR TEÓRICA (2) E 30
QUÍMICA
HR PRÁTICA (1)
PRÉ-REQUISITO: MATEMÁTICA APLICADA À
PERÍODO: 5
ENGENHARIA QUÍMICA
EMENTA
Introdução aos métodos numéricos e ferramentas computacionais. Solução de equações
algébricas (Sistemas lineares e não-lineares). Solução de equações diferenciais ordinárias
(problema de valor inicial e problema de condição de contorno). Solução de equação
diferenciais parciais. Integração numérica. Aplicações práticas voltadas à Engenharia Química.
OBJETIVOS

164
Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de: conhecer e desenvolver modelos matemáticos
simples aos problemas de engenharia química; conhecer e aplicar técnicas numéricas na solução
de problemas matemáticos característicos da Engenharia Química que envolvam equações
diferenciais ordinárias e parciais, bem como, a resolução de equações integrais; e utilizar pacotes
computacionais na resolução dos problemas numéricos característicos da área.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
Chapra S. C., Canale R. P., Métodos Numéricos para Engenharia [recurso eletrônico] /
tradução técnica: Helena Castro. - 5. ed. - Dados eletrônicos. - Porto Alegre: AMGH, 2011.
Pinto J. C., Lage P. L. C. Métodos numéricos em problemas de Engenharia Química. E-papers,
2001.
Gilat A., Subramaniam V. Métodos Numéricos para Engenheiros e Cientistas. John Wiley &
Sons, 2008.
COMPLEMENTAR
Rice R. G., Do D. D. Applied Mathematics and Modeling for Chemical Engineers. J. Wiley,
1995.
Mathews J. H. Numerical Methods for Mathematics, Science and Engineering. 2 Ed., Prentice-
Hall, 1992.

C.H.(Créditos): 30
INTEGRADORÀ EQ I
HR PRÁTICA (1)
PRÉ-REQUISITO: MATEMÁTICA APLICADA À
Período: 5
ENGENHARIA QUÍMICA
EMENTA
Integrar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas, desenvolvidas até esta etapa do curso,
do eixo básico formativo juntamente com disciplinas profissionalizantes e específicas para
construção de conhecimento interdisciplinar, seguindo os tópicos a integrar nesta disciplina.
TÓPICOS A INTEGRAR
1. Ferramentas para construção elementos industriais e escalas industriais (Estatística e
Probabilidade, Introdução à Computação, Estática e Mecânica dos Materiais, CÁLCULO
I, II e III e Desenho Técnico);
2. Propriedades e análises de compostos presentes nos processos químicos (Físicas e
químicas);
3. Sequência de elementos industriais e balanços iniciais (INTRODUÇÃO À
ENGENHARIA QUÍMICA industriais e Princípios e Cálculos);
4. Confecção de documentação, manual ou tutorial (Metodologia do trabalho científico e
tecnológico e Português);
OBJETIVOS
Despertar a curiosidade e os conhecimentos iniciais dos discentes ao processos químicos e
plantas químicas industriais. Incentivar e induzir o uso de simuladores de processos
químicos nas atividades.
Planejamento e execução de conjunto de atividades, onde é visado a construção de uma
maquete de processo químico/bioquímico, com noções de escala e não funcional, dentro de
um portfólio específico de plantas industriais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

165
BÁSICA
PERRY, Robert H., GREEN, Don W., MALONEY, J. O. Perry's Chemical Engineers'
Handbook (ed.). Seventh, International edition, 1997.
PEMBERTON, A. W. Arranjo físico industrial e movimentação de materiais. Interciencia,
1977.
HIMMELBLAU, David M.; RIGGS, James B. Engenharia Química: Princípios E Cálculos.
Grupo Gen-LTC, 2000.
COMPLEMENTAR
SHREVE, R. Norris; BRINK, J. A. Indústrias de Processos Químicos, (4ª Edição). Rio de
Janeiro, 1997.
TURTON, Richard et al. Analysis, synthesis and design of chemical processes. Pearson
Education, 2003.

1.6 6° PERÍODO

C.H.(CRÉDITOS):
DPSI0132 - RELAÇÕES INTERPESSOAIS
45 H TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 6
EMENTA
História e Definição da Psicologia. Competência interpessoal e habilidades sociais. Formação
de grupos, desenvolvimento de equipes e liderança. Relações interpessoais no trabalho.
Qualidade de Vida no trabalho: saúde psíquica. Comunicação e motivação no trabalho. A ética
no contexto do trabalho.
OBJETIVOS
Propiciar ao aluno o desenvolvimento das relações interpessoais para a reflexão crítica e
eficiente de sua prática profissional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
BOM SUCESSO, E. de P. Relações interpessoais e qualidade de vida no trabalho.
Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
DAVIDOFF, L. L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2001.
DEL PRETTE, A.; DEL PRETTE, Z. A. P. Psicologia das relações interpessoais: vivências para
o trabalho em grupo. Petrópolis: Vozes, 2001.
MACÊDO, I. I. de. et al. Aspectos comportamentais da gestão de pessoas. 3. ed. Rio de Janeiro:
FGV, 2004.
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 13. ed. Rio de Janeiro:
José Olympio, 2003.
ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A.V. B. (org). Psicologia,
organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
COMPLEMENTAR
BRAGHIROLLI, E. M. Temas de psicologia social. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
CHIAVENATO, I. Gerenciando pessoas. 2. ed. São Paulo: Mabron Books, 2004.
MENDES, A. M.; BORGES, L. de O. FERREIRA, M. C. (org). Trabalho em transição,
saúde em risco. Brasília: UnB, 2002.

166
MINICUCCI, A. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2001.
MOSCOVICI, F. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano. 9. ed. Rio de Janeiro:
José Olympio, 2004.
MOSCOVICI, F. A organização por trás do espelho: reflexos e reflexões. 9. ed. Rio de Janeiro:
José Olympio, 2003.

C.H.(CRÉDITOS): 60
DEMA0343 - ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE
(4)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 4
EMENTA
Estatística descritiva. Introdução à probabilidade. Variáveis aleatórias. Variáveis aleatórias
bidimensionais. Estimação de Parâmetros.
OBJETIVOS
Oferecer ao aluno os fundamentos básicos de estatística e probabilidade indispensáveis no seu
desempenho profissional, buscando um melhor relacionamento com problemas na presença de
incerteza. Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de resolver problemas básicos de
introdução à probabilidade, estatística descritiva, variáveis aleatórias e estimação de parâmetros
e teste de hipóteses.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica. Saraiva, São Paulo 8ª ed., 560 p,
2014.
DANTAS, C. A. B. Probabilidade: Um Curso Introdutório. São Paulo: Edusp – Editora da
Universidade de São Paulo, 1997.
MAGALHÃES, M. N.; PEDROSO de LIMA, A. C. Noções de Probabilidade e Estatística.
Edusp, São Paulo, 2010.
MEYER, P. L. Probabilidade - Aplicações à Estatística; 2 ª Ed.; edt. LTC, 2012.
COMPLEMENTAR
MAGALHÃES, N. M. Probabilidade e Variáveis Aleatórias. IME-USP, 2006.
ROSS, S. M. A First Course in Probability. 4 ed. New York. Macmillan, 1994.
ROSS, S. Probabilidade: um curso moderno com aplicações. Bookman Editora, 2009.

C.H.(CRÉDITOS): 60
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I
H PRÁTICA (2)
PRÉ-REQUISITO: FENÔMENOS DE TRANSPORTE II PERÍODO: 6
EMENTA
Experiências em laboratório de caráter interdisciplinar, envolvendo montagem, medidas e
interpretação de resultados, nos domínios das disciplinas de Fenômenos de Transporte I e II.
OBJETIVOS
Familiarizar o aluno com os equipamentos de processo, habilitando-o a interpretar e
desenvolver com segurança um roteiro de aula prática, aplicando as técnicas adequadas.
Transmitir ao aluno conteúdo prático nas áreas de fenômenos de transporte I (quantidade de
movimentos) e fenômenos de transporte II (transferência de calor).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

167
BÁSICA
ÇENGEL, Y. A. Transferência de calor e massa. 3 ed. Porto Alegre: AMGH Editora LTDA,
2009.
GEANKOPLIS, C. J. Processos de transporte e Operações Unitárias. 3 ed. Ciudad de
México: CECSA, 1998.
INCROPERA, F. P. Fundamentos de transferência de calor e massa. 6 ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2008.
COMPLEMENTAR
GREEN, D. PERRY, R. Perry’s Chemical Enginners' Handbook. 8 ed. McGraw Hill, 2008.
MCCABE, W. L.; SMITH, J. C. Unit Operations on Chemical Engineering. 4 ed. New York:
McGraw-Hill. 1991.

C.H.(CRÉDITOS):
FENÔMENOS DE TRANSPORTE III
60 H TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: FENÔMENOS DE TRANSPORTE II PERÍODO: 6
EMENTA
Conceitos fundamentais de transferência de massa. Modelos de difusão em gases, líquidos e
sólidos. Balanços de massa. Equação da Continuidade em Transferência de Massa em uma
Única Fase. Difusão em Regime Permanente sem Reação Química. Difusão em Regime
Transiente sem Reação Química. Difusão com Reação Química. Transferência de massa por
convecção: natural, forçada e mista. Transferência de massa em leitos porosos. Transferência
simultânea de calor e massa. Analogias entre quantidade de movimento, calor e massa.
Transferência de Massa entre Fases.
OBJETIVOS
Promover o conhecimento e estudo dos fenômenos de transferência de massa nos diferentes
processos da indústria química e áreas afins. Desenvolver ferramentas matemáticas e
computacionais no desenvolvimento de modelos preditivos para o transporte de massa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
BIRD, R. B.; STEWART, W. E.; LIGHTFOOT. Fenômenos de transporte. 2 ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2004.
ÇENGEL, Y. A. Transferência de calor e massa. 3 ed. Porto Alegre: AMGH Editora LTDA,
2009.
INCROPERA, F. P. Fundamentos de transferência de calor e massa. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC,
2008.
COMPLEMENTAR
DUTTA, B. K. Principles of mass transfer and separation processes. Delhi: PHI Learning,
2007.
CUSSLER, E. L. Diffusion: mass transfer in fluid systems. 3 ed. Cambridge: Cambridge
University Press, 1984.
WELTY, J. R. Fundamentos de transferência de movimento, calor e massa. 2 ed. New York:
Wiley, 2002.

C.H.(CRÉDITOS):
OPERAÇÕES UNITÁRIAS II
60 H TEÓRICA (4)

168
PRÉ-REQUISITO: FENÔMENOS DE TRANSPORTE II PERÍODO: 6
EMENTA
Trocadores de calor bitubulares, casco e tubos e de placas paralelas. Trocadores com mudança
de fase. Redes de trocadores de calor. Evaporação. Geração de vapor. Cristalização.
Psicometria. Umidificação e desumidificação. Refrigeração. Secagem.
OBJETIVOS
Incentivar ao conhecimento e aprendizagem das diferentes operações unitárias envolvendo
transferência de calor presentes na indústria química. Mostrar as aplicações e o
desenvolvimento matemático dos diversos métodos empregados no dimensionamento e
modelagem de processos que envolvem transferência de calor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
MCCABE, W. L; SMITH, J. C. Unit Operations on Chemical Engineering. 4 ed. New York:
McGraw-Hill. 1991.
FLYNN, A. M.; AKASHIGE, T.; THEODORE, L. Kern’s Process Heat Transfer. 2 ed. New
Jersey: John Wiley & Sons, Inc. 2019.
FOUST, A. Princípios das Operações Unitárias. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
AZEVEDO, E.G.; ALVES, A.M. Engenharia de Processos de Separação, IST Press, 2ed., 2009.
COMPLEMENTAR
FLYNN, A. M.; THEODORE, L. Kern´s process heat transfer. 2 ed. New York: John Wiley &
Sons, 2017.
GOMIDE, R. Operações unitárias. 2.ed. São Paulo: V1, 1991.
GEANKOPLIS, C. J. Procesos de transporte y Operaciones Unitarias. 3 ed. Ciudad de México:
CECSA, 1998.

CINÉTICA QUÍMICA APLICADA À ENGENHARIA C.H.(CRÉDITOS): 60


QUÍMICA H TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: TERMODINÂMICA APLICADA À EQ II
PERÍODO: 6
E MÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS À EQ
EMENTA
Introdução à cinética química. Estequiometria em sistemas com reação química. Leis de
velocidade: Reações elementares, Reações não elementares. Lei de Arrhenius: Teoria das
colisões, Teoria do Complexo Ativado. Lei de velocidade para sistemas com Reações múltiplas:
Série, Paralelo, Complexas, Independentes, Mecanismos. Princípios de catálise homogênea e
heterogênea. Síntese e Caracterização de Catalisadores. Síntese de lei de Velocidade para
reações catalíticas heterogêneas. Métodos de Obtenção e Análise de dados cinéticos: Reações
homogêas e Reações heterogêneas.
OBJETIVOS
Compreender a cinética das reações químicas. Deduzir a lei de velocidade para reações
individuais ou múltiplas. Reconhecer os fundamentos teóricos da catálise. Determinar a
equação da taxa e o mecanismo de reação a partir de dados experimentais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
FOGLER, H. S. Elementos de engenharia das reações químicas. 4 ed. LTC, 2012.

169
LEVENPIEL, O. Engenharia das Reações Químicas. 3 ed. Blucher, 2000.
SCHMAL, M. Cinética e reatores: aplicação na engenharia química – teoria e exercícios. 3
ed. Synergia, 2017.
SILVEIRA, B.I. Cinética Química das Reações Homogêneas. 2 ed. São Paulo Blucher, 2015.
COMPLEMENTAR
SOUZA, A. A.; FARIAS, R. F. Cinética química: teoria e prática. 2 ed. Campinas: Átomo,
2013.
HILL, C. G.; ROOT, T. W. Introduction to Chemical Engeneering Kinetics and Reactor
Design. 2 ed. Wiley, 2014.

1.7 7° PERÍODO

C.H.(CRÉDITOS): 60
CIÊNCIA DOS MATERIAIS
H TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: ESTÁTICA E MECÂNICA DOS
PERÍODO: 7
MATERIAIS
EMENTA
Ligações atômicas. Estrutura atômica. Estruturas cristalinas. Difusão. Propriedades mecânicas,
elétricas e térmicas dos materiais. Falha. Diagramas de Equilíbrio. Transformação de fase.
OBJETIVOS
Compreender as diferentes ligações atômicas, estruturas e propriedades dos materiais, analisar
e caracterizar os diferentes tipos de falhas apresentados em matérias de equipamentos de
processos e buscar soluções para projetos específicos de novos materiais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
SMITH, Fundamentos de Engenharia e Ciência dos Materiais. 5ed. São Paulo: Mcgraw-Hill.
2012
CALLISTER Jr, W. D. Ciência e Engenharia de Materiais - uma introdução. 8a ed. LTC. Rio
de Janeiro, 2012.
COMPLEMENTAR
VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais. 4a ed. Campus. São
Paulo, 1984.
ASKELAND, D. R., Phulé, P.P. Ciencia e Engenharia dos Materiais. 1º Ed. São Paulo:
Cengage Learning. 2008.
SHAKELFORD, J.F. Ciência dos Materiais. 6º ed. São Paulo: Pearson education
(universitários). 2008.
PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia. Microestrutura e Propriedades. 1ª Edição. Hemus
Ltda., 2007.
NEWELL, J. A., Fundamentos da Moderna Engenharia e Ciência dos Materiais. 1º Ed. Rio
de Janeiro: Editora LTC , 2010.

C.H.(CRÉDITOS): 60
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA II
H PRÁTICA (2)
PRÉ-REQUISITO: OPERAÇÕES UNITÁRIAS I E
PERÍODO: 7
OPERAÇÕES UNITÁRIAS II
EMENTA

170
Experiências em laboratório de caráter interdisciplinar, envolvendo montagem, medidas e
interpretação de resultados, nos domínios das disciplinas Operações unitárias I e Operações
unitárias II.
OBJETIVOS
1. Familiarizar o aluno com os equipamentos de processo, habilitando-o a interpretar e
desenvolver com segurança um roteiro de aula prática, aplicando as técnicas adequadas.
2. Transmitir ao aluno conteúdo prático nas áreas de operações unitárias que envolvam operação
em sistemas sólido e/ou fluido com transferência de momento e/ou calor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
PEÇANHA, R. P. Sistemas Particulados # Operações Unitárias Envolvendo Partículas e
Sólidos. 1 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
MCCABE, W.; SMITH, J. HARRIOTT, P. Unit Operations Of Chemical Engineering. 7 ed.
McGraw-Hill, 2005.
THULUKKANAM, K. Heat Exchanger Design Handbook. 2 ed, CRC Press: Taylor &
Francis, 2013.
COMPLEMENTAR
GREEN, D. PERRY, R. Perry’s Chemical Enginners' Handbook. 8 ed. McGraw Hill, 2008.
CREMASCO, M. A. Operações unitárias em sistemas particulados e fluidomecânicos.
Blucher, 2012.

C.H.(CRÉDITOS): 60
BIOENGENHARIA I
H TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: PRINCÍPIOS E CÁLCULOS DA
PERÍODO: 7
ENGENHARIA QUÍMICA
EMENTA
Introdução a ciências do meio ambiente. Introdução à Bioengenharia. Fundamentos de
Bioquímica. Carboidratos. Lipídios. Proteínas. Vitaminas. Enzimas. Ácidos nucleicos e síntese
de proteínas. Fundamentos de microbiologia. Morfologia e estrutura. Nutrição e crescimento
microbiano. Bioprocessos. Técnicas básicas em microbiologia. Estequiometria do crescimento
microbiano. Microrganismos de interesse industrial. Elementos de genética de microrganismos.

OBJETIVOS
Introduzir conceitos sobre bioquímica, incluindo propriedades das biomoléculas, enzimologia,
etc. Compreender diferentes aspectos dos microrganismos: nutrição, metabolismo,
crescimento, bioprocessos dentre outros.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica - Lehninger. 5. ed. Ed Artmed, 2011.
BORZANI, W,; SCHMIDELL, W,; LIMA, U. A.; AQUARONE, E. Biotecnologia Industrial.
Vol. 1. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
SCHMIDELL, W,; LIMA, U. A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia Industrial.
Vol. 2. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
PELCZAR, Michael J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, Noel R. Microbiologia: conceitos e
aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron, c1996-1997. v 1.

171
PELCZAR, Michael J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, Noel R. Microbiologia: conceitos e
aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron, 1996-1997. 2 v.
LIMA, Nelson; MOTA, Manual Biotecnologia - Fundamentos e Aplicações. Lisboa: Lidel,
2003.
PEREIRA JUNIOR, Nei. Tecnologia de bioprocessos. Rio de Janeiro: Escola de
Química/UFRJ, 2008.
COMPLEMENTAR
NAJAFPOUR, Ghasem D. Biochemical engineering and biotechnology. Amsterdam, HO:
Elsevier, 2007. 421 p.
BERG, Jeremy Mark; TYMOCZKO, John L.; STRYER, Lubert. Bioquímica. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 1059 p.
BRUICE, Paula Yurkanis. Química orgânica. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
2 v.
AQUARONE, Eugênio Biotecnologia Industrial. São Paulo: Ed. Edgar Blucher, 2001. 4 v.

C.H.(CRÉDITOS): 60
INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS
H TEÓRICA (4) E 30 H
QUÍMICOS
PRÁTICA (1)
PRÉ-REQUISITO: MATEMÁTICA APLICADA À
PERÍODO: 7
ENGENHARIA QUÍMICA E OPERAÇÕES UNITÁRIAS II.
EMENTA
Conceitos básicos de instrumentos para controle de processos: Classificação dos instrumentos;
transdução; transmissão; calibração; e tratamento de sinais. Símbolos gráficos e identificação
dos instrumentos. Instrumentos de: pressão; temperatura; nível; vazão. Introdução aos sistemas
de aquisição e registro de dados em nuvem. Conceitos e noções preliminares de controle
automático. Fundamentos dos sistemas sequenciais utilizando controladores lógicos
programáveis. Modelagem matemática de sistemas dinâmicos: Linearização; transformada de
Laplace; função de transferência; diagrama de blocos. Análise de resposta transitória. Análise
de resposta em regime estacionário. Análise de estabilidade de processos controlados por
realimentação. Projeto de controladores por realimentação. Controle cascata e antecipatório.
Visão computacional e sistemas fuzzy: aplicações com exemplos práticos no controle de
processos usando visão computacional e lógica fuzzy.
OBJETIVOS
Apresentar os princípios, técnicas e principais sensores utilizados na instrumentação de
processos químicos com ênfase nos critérios de instalação e seleção de instrumentos de medição
de nível, temperatura, pressão, vazão e composição, além de noções básicas de sistemas de
aquisição de dados e registro em nuvem utilizando a plataforma ThingsSpeak.
Introduzir os conceitos fundamentais de sistemas sequenciais para o projeto de sistemas de
controle e automação com controladores programáveis utilizando a linguagem de
programação ladder.
Introduzir as teorias clássicas de controle automático que servem como ferramentas na análise
e projeto dos controles de processos químicos.
Apresentar os princípios e ferramentas da visão computacional e sistemas de lógica fuzzy
aplicada no de controle de processos industriais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA

172
BALBINOT, A. Instrumentação e fundamentos de medidas, 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Ltc,
2010
BEGA, E. A. Instrumentação Industrial. 2 ed., Rio de Janeiro: Interciencia, 2006.
FIALHO, A. B. Instrumentação Industrial – Conceitos, Aplicações e Análises, 6 ed., Editora
Érica, 2010.
NGUYEN, H.; SEIGENO, M. Fuzzy systems: modeling and control, Boston, Kluwer
Academic, 1998.
OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno, 5a ed., Pearson Education do Brasil, São Paulo,
2010.
THE MATHWORKS, INC. Computer Vision Toolbox™ User Guide © COPYRIGHT 2004–
2022. (acesso libre para UFMA)
COMPLEMENTAR
BHUYAN, M. Instrumentação inteligente Princípios e aplicações, Rio de Janeiro: LTC, 2013.
BOLTON, W. Instrumentação &amp; controle: sistemas, tradutores, condicionadores de sinais,
unidades de indicação, sistemas de mediação, sistemas de controle, respostas de sinais,
Curitiba: Hemus, 2002.
HUGHES, J. M. Real world instrumentation with Phyton. Sebastopol:Reilly, 2011
SOLE, A. C. Instrumentacion industrial, Barcelona: Ed. Marcombo, 1979.
DORF, R. C.; BISHOP, R. H. – Sistemas de Controle Modernos, 8a ed., LTC, Rio de Janeiro,
1998.
KUO, B. C. – Sistemas de Controle Automático, 4a ed ., PHB, Rio de Janeiro, 1985.
PRUDENTE, F., Automação industrial PLC: teoria e aplicações: curso básico, 2 ed., Rio de
Janeiro: LTC, 2013
SMITH, C. A.; CORRIPIO, A. B. Princípios e prática do controle automático de processo. 3.
Ed. Rio de Janeiro, Ltc, 2008.
KWONG, W. H., Introdução ao controle de processos químicos com matlab. São Carlos,
Edufscar, 2002
Notas de aula (SIGAA)

C.H.(CRÉDITOS): 60
CÁLCULO DE REATORES QUÍMICOS
H TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: CINÉTICA QUÍMICA APLICADA À EQ PERÍODO: 7
EMENTA
Introdução a projeto de reatores. Reatores ideais: Projeto e análise de reatores isotérmicos para
reações simples. Queda de pressão em reatores. Projeto e análise de reatores isotérmicos para
reações múltiplas. Projeto e análise de reatores químicos não isotérmicos. Reatores químicos
não ideais. Reatores catalíticos heterogêneos.
OBJETIVOS
Fornecer aos discentes embasamento teórico acerca do dimensionamento e análise de reatores
químicos ideais e reais, aplicando o conhecimento na solução de problemas comuns nos
processos industriais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
FOGLER, H. S. “Elementos de engenharia das reações químicas”, 4 ed., Editora LTC, 2012.
LEVENSPIEL, O. “Engenharia das Reações Químicas”, 3 ed., Editora Blucher, 2000.

173
FROMENT, G. F.; BISCHOFF, G. K.; “Chemical Reactor Analysis and Design”, 2ª edição,
John Wiley & Sons, Cingapura, 1990.
COMPLEMENTAR
HILL, C. G.; ROOT, T. W. “Introduction to Chemical Engeneering Kinetics and Reactor
Design”, 2 ed., Editora Wiley, 2014.
DAVIS M., DAVIS R. Fundamentals of chemical reaction engineering. Editora Mc Graw-
Hill, 2003. (ebook)
HIMMELBLAU, David Mautner; RIGGS, James L. Engenharia química: princípios e
cálculos. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2006.

C.H.(CRÉDITOS):
OPERAÇÕES UNITÁRIAS III 30 H TEÓRICA (2) E
30 H PRÁTICA (1)
PRÉ-REQUISITO: FENÔMENOS DE TRANSPORTE III PERÍODO: 7
EMENTA
Operações por estágios e colunas de recheio. Destilação: flash, binária, multicomponente,
extrativa e azeotrópica. Equações MESH. Extração sólido-líquido. Extração líquido-líquido.
Absorção. Adsorção. Troca Iônica. Separação por membranas.
OBJETIVOS
Estudar os diferentes processos da indústria química que envolva mecanismos de transferência
de massa. Incentivar aos alunos a desenvolver modelos e programas que dimensionem e
simulem processos como destilação, extração, absorção adsorção envolvidos na indústria
química e áreas afins.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
WANKAT, P. C. Equilibrium Staged Separations. New York: Prentice Hall. 2 ed., 2007.
TREYBAL, R. E. Mass Transfer Operations. Boca Raton: McGraw-Hill, 1981.
SEADER, J. D.; Henley, E. J. Separation Processes Principles. New York: Wiley, 1998.
COMPLEMENTAR
DUTTA, B. K. Principles of mass transfer and separation processes. Delhi: PHI Learning,
2007.
HENLEY, E.J.; SEADER, J.D. Equilibrium - Stage Separation Operation in Chemical
Engineering. New York: Wiley, 1981.

1.8 8° PERÍODO

ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICO DE PROCESSOS C.H.(CRÉDITOS): 60


QUÍMICOS (DISCIPLINA TÉCNICA) H TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: CÁLCULO DE REATORES QUÍMICOS PERÍODO: 8
EMENTA
Introdução conceitual e definições básicas de projetos industriais. Desenvolvimento de projeto
de processos. Fluxogramas do Processo de plantas químicas. Balanços de massa e energia e
pré-dimensionamento de equipamentos da indústria química. Estimativa de custo de capital.
Estimativa de custo de produção. Cálculos e análises de equivalência econômica para projetos
da indústria química. Bases de alternativas de investimento em processos químicos. Temas
correlatos.

174
OBJETIVOS
Introduzir ao discente os conceitos de organização e análise de projetos voltados para a
indústria química, tendo como prioridade as análises econômicas e de viabilidades de um
projeto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
TURTON, R., BAILIE, R. C., WHITING, W. B., SHAUWITZ, J. A., Analysis, synthesis,
and design of chemical processes, 3a ed., New Jersey: Prentice Hall, 2009.
PETERS, M. S., TIMMERHAUS, K. D., WEST, R. E. W., Plant design and economics for
chemical engineers, 5a ed., MC Graw-Hill, 2003.
PERLINGEIRO, C. A. G. Engenharia de processos: análise, simulação, otimização e síntese
de processos químicos, São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
COMPLEMENTAR
PERRY, R. H., GREEN, D. W., Perry´s chemical engineering handbook, 7th ed., New York:
McGraw-Hill, 1997
LIU, Y.A.; McGEE, H.A., EPPERLY, W.R. - “Recent Developments in Chemical Process
and Plant Design”, John Wiley & Sons, 1987.
SHERWOOD, Thomas K.Projeto de processos da industria quimica. - Sao Paulo: Edgard
Blucher, 1972.

LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA III C.H.(CRÉDITOS): 60


(DISCIPLINA ESPECIFICA) H PRÁTICA (2)
PRÉ-REQUISITO: BIOENGENHARIA I E OPERAÇÕES
PERÍODO: 8
UNITÁRIAS III
EMENTA
Experiências em laboratório de caráter interdisciplinar, envolvendo montagem, medidas e
interpretação de resultados, nos domínios das disciplinas Fenômenos de Transporte III,
Operações Unitárias III e Bioengenharia I.
OBJETIVOS
Familiarizar o aluno com os equipamentos de processo, habilitando-o a interpretar e
desenvolver com segurança um roteiro de aula prática, aplicando as técnicas adequadas.
Transmitir ao aluno conteúdo prático nas áreas de Fenômenos de Transporte III, Operações
Unitárias III e Bioengenharia I.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica - Lehninger. 5. ed. Ed Artmed, 2011.
BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; LIMA, U. A.; AQUARONE, E. Biotecnologia Industrial.
Vol. 1. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
TREYBAL, R. E. Mass Transfer Operations. Boca Raton: McGraw-Hill, 1981.
SEADER, J. D.; Henley, E. J. Separation Processes Principles. New York: Wiley, 1998.
COMPLEMENTAR
SCHMIDELL, W.; LIMA, U. A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia Industrial.
Vol. 2. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
HENLEY, E.J.; SEADER, J.D. Equilibrium - Stage Separation Operation in Chemical
Engineering. New York: Wiley, 1981.

175
C.H.(CRÉDITOS): 30
MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE PROCESSOS QUÍMICOS H TEÓRICA (2) E 30
H PRÁTICA (1)
PRÉ-REQUISITO: CÁLCULO DE REATORES QUÍMICOS E
PERÍODO: 8
OPERAÇÕES UNITÁRIAS III
EMENTA
Introdução à Modelagem de Processos da Engenharia Química. Modelos usados em Engenharia
Química. Aplicação dos Balanços de Massa, Energia e Quantidade de Movimento à Modelagem
Matemática de Processos. Simulação Estática e Dinâmica de Processos e Operações da
Indústria Química. Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares e Não-Lineares. Simuladores
Comerciais.
OBJETIVOS
Introduzir os conceitos de modelagem matemática de processos da engenharia química através
da aplicação das leis fundamentais de conservação. Desenvolver no aluno habilidades para
modelar e decidir onde e como aplicar modelagem/simulação de processos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
Luyben W. L. Process Modeling Simulation and Control for Chemical Engineering,
McGraw-Hill, 2ª Ed. 1990.
Franks R. G. E. Modeling and Simulation in Chemical Engineering: John Wiley & Sons.
1972.
Bequette B. W. Process Dynamics - Modeling, Analysis and Simulation. Prentice Hall, Upper
Saddle River, 2003.
COMPLEMENTAR
Davis M. E. Numerical Methods and Modeling for Chemical Engineers. John Wiley & Sons.
1984.
Pinto J. C., Lage P. L. C. Métodos Numéricos em Problemas de Engenharia Química.
Epapers Serviços Editoriais, Rio de Janeiro, 2001.

C.H.(CRÉDITOS): 60
BIOENGENHARIA II
H TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: BIOENGENHARIA I E CINÉTICA
PERÍODO: 8
QUÍMICA APLICADA À EQ
EMENTA
Composição e meios de cultura. Cinética Enzimática. Cinética de processos fermentativos.
Projeto de Biorreatores. Modos de operação de um cultivo. Transferência de oxigênio.
Processos de recuperação e purificação de bioprodutos. Instrumentação e controle de processos
fermentativos. Critérios utilizados no aumento de escala. Esterilização. Aplicações tecnológicas
do cultivo de células.

OBJETIVOS
Compreender as teorias cinéticas de processos fermentativos e enzimáticos e as tecnologias de
biorreatores para projetar e otimizar processos biotecnológicos.

176
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
BAILEY, J. E. E OLLIS, D. F. - Biochemical Engineering Fundamentals, 2 a edição, Editora
McGraw-Hill, New York, 1986.
SCHMIDELL, W., LIMA, U, AQUARONE, E., BORZANI, W.. Biotecnologia industrial.
São Paulo, SP: E. Blücher, 2001. (volumes 1 ao 4).
RAVI, R., VINU, R., GUMMADI, S. N. “ Coulson and Richardson’s Chemical Engineering:
Volume 3A: Chemical and Biochemical Reactors and Reaction Engineering”. Elsevier, 2017.
COMPLEMENTAR
FONSECA, M. Manuela da; TEIXEIRA, José A. (Coord.). Reactores biológicos:
fundamentos e aplicações. Lisboa, PO: Lidel, 2007. 483 p.
DORAN, Pauline M. Bioprocess engineering principles. New York: Academic Press, 1995.
439 p.
STANBURY, Peter F.; WHITAKER, Allan; HALL, Stephen J. Principles of fermentation
technology. 2. ed. Oxford: Butterworth-Heinemann, 1995. 357 p.
KATOH, Shigeo; YOSHIDA, Fumitake. Biochemical engineering: a textbook for engineers,
chemists and biologists. 266 p.
SCRIBAN, René (Coord. [et al.]). Biotecnologia. São Paulo, SP: Manole, 1985. 489 p. Hall,
2006. 2 v.

C.H.(CRÉDITOS): 30
CORROSÃO E DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS H TEÓRICA (2) E 30 H
PRÁTICA (1)
PRÉ-REQUISITO: CIÊNCIA DOS MATERIAIS PERÍODO: 8
EMENTA
Oxidação - redução. Potencial de eletrodo. Pilhas eletroquímicas. Formas de corrosão. Meios
corrosivos. Mecanismos de corrosão. Velocidade da corrosão. Métodos para combate à
corrosão. Inibidores de corrosão. Degradação química.
OBJETIVOS
Entender a relação entre conceitos básicos de eletroquímica e os fenômenos responsáveis pela
corrosão dos materiais; Distinguir os fenômenos responsáveis pela corrosão e degradação dos
materiais e as falhas causadas pela corrosão em equipamentos de processos e seu impacto
ambiental.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
GENTIL, Vicente. Corrosão. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos,
2011.
Fontana, M. G., Greene N. D., Corrosion Engineering, McGraw-Hill, 2° Ed, 1978.
COMPLEMENTAR
Gemelli, E., Corrosão de Materiais Metálicos e sua Caracterização, 1ed., LTC – Livros
Técnicos Científicos, Rio de Janeiro, 2001.
Nunes, L. P., Fundamentos de Resistência à Corrosão. 1ª Ed. Editora InterciênciaLta, Rio de
Janeiro, RJ, 2007.
Jambo, H. C. M; Fófano, S. Corrosão: fundamentos, monitoração e controle. 1ª Ed. Editora
Ciência Moderna. 2008.

177
RAMANATHAN, L. V., Corrosão e seu Controle, 1ª Ed. Editora Lemus, São Paulo. 1990.

C.H.(Créditos): 30 H
INTEGRADORÀ EQ II TEÓRICA (2) E 30
H PRÁTICA (1)
PRÉ-REQUISITO: INTEGRADORÀ EQ I E CÁLCULO DE
Período: 8
REATORES QUÍMICOS
EMENTA
Integrar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas, desenvolvidas até esta etapa do curso,
do eixo básico formativo juntamente com disciplinas profissionalizantes e específicas para
construção de conhecimento interdisciplinar, seguindo os tópicos a integrar nesta disciplina.
TÓPICOS A INTEGRAR
1. Propriedades dos compostos puros e misturas (Químicas, físicas, termodinâmica,
fenômenos de transporte);
2. Equações de processos e equipamentos (Operações unitárias, laboratórios de Engenharia
Química, Cinética, Reatores, Bioengenharia, métodos numéricos).
OBJETIVOS
Aquisição e desenvolvimento de conceitos fundamentais para desenvolvimento de processos
químicos. Estimular e induzir o uso de simuladores de processos químicos nas atividades.
Planejamento e execução de conjunto de atividades, onde é visado a obtenção de um banco
de dados de: propriedades físicas, químicas, de fenômenos de transporte, simultaneamente
com um banco de dados de modelos termodinâmicos e parâmetros, equações das operações
unitárias e banco de dados de processos e rotas químicas/bioquímicas, dentro da planta
química/bioquímica industrial determinada na Atividade integradora I.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
PERRY, Robert H.; GREEN, Don W.; MALONEY, J. O. Perry's Chemical Engineers'
Handbook (ed.). Seventh, International edition, 1997.
LIGHTFOOT, NEIL R.; BIRD, R. Byron; STEWART, Warren E. Fenômenos de transporte.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2004
SMITH, J. M.; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M. Introdução à Termodinâmica da
Engenharia Química, 7ª edição. LTC, Rio de Janeiro, v. 200, 2007.
COMPLEMENTAR
CREMASCO, Marco Aurélio. Operações unitárias em sistemas particulados e
fluidomecânicos e outros trabalhos. Editora Blucher, 2014
TURTON, Richard et al. Analysis, synthesis and design of chemical processes. Pearson
Education, 2003.

C.H.(CRÉDITOS): 60
CONTROLE DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA QUÍMICA
H TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE PERÍODO: 8
EMENTA
Qualidade: enfoque conceitual e visões da qualidade. Gestão de controle de qualidade.
Qualidade total. Evolução histórica da qualidade. Controle estatístico de processos. Cartas de
controle. Causas comuns e causas especiais. Ferramentas de controle e gestão da qualidade

178
(Brainstorming, Fluxograma, Diagrama de Ishikawa, Diagrama de Pareto, Folha de verificação,
Diagrama de dispersão etc.); PDCA; Programa 5S; Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQ).
Garantia e certificação da qualidade. Auditoria.
OBJETIVOS
Capacitar o aluno a implantar e manter projetos e programas de gestão de controle de qualidade
na indústria.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
COSTA, A. F. B. Controle estatístico de qualidade. SAO PAULO, ATLAS.2.ed. 2005.
LOURENCO FILHO, Ruy de C. B. Controle estatístico de qualidade. Rio de Janeiro. 1964.
MARSHALL JUNIOR, Isnard. Gestão da qualidade. FGV. 10.ed. 2010.
MONTGOMERY, Douglas C. Introdução ao controle estatístico da qualidade. Rio de
Janeiro. LTC, 4.ed. 2004.
COMPLEMENTAR
CARVALHO, Marly. Gestão da qualidade. Rio de Janeiro. Elsevier, 2.ed. 2005.
EKAMBARA, S. K. A base estatística dos gráficos de controle de qualidade. São Paulo.
1972.
GRIFO, Equipe. Aplicando 5S na Gestão da Qualidade Total. São Paulo. Pioneira. 1998.
PALMER, Colin F. Controle total de qualidade. São Paulo. Edgard Blucher. 1974.
VIEIRA, Sonia. Estatística para a qualidade: como avaliar com precisão a qualidade em
produtos. Rio de Janeiro, Campus. 1999.

1.9 9° PERÍODO

C.H.(Créditos): 30 H
INTEGRADORÀ EQ III TEÓRICA (2) E 30
H PRÁTICA (1)
PRÉ-REQUISITO: INTEGRADORÀ EQ II E ANÁLISE
PERÍODO: 9
TÉCNICO–ECONÔMICO DE PROCESSOS QUÍMICOS
EMENTA
Integrar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas, desenvolvidas até esta etapa do curso,
do eixo básico formativo juntamente com disciplinas profissionalizantes e específicas para
construção de conhecimento interdisciplinar, seguindo os tópicos a integrar nesta disciplina.
TÓPICOS A INTEGRAR
Visando a obtenção de projeto teórico de uma planta química industrial: Integração entre
todas disciplinas do curso.
OBJETIVOS
Aquisição e desenvolvimento de conceitos finais para desenvolvimento de processos
químicos. Estimular e induzir o uso de simuladores de processos químicos nas atividades.
Planejamento e execução de conjunto de atividades, onde é visado a obtenção de um projeto
completo (teórico) de uma planta química/bioquímica em escala industrial, relativa ao
processo selecionado na Atividade Integradora I. O projeto deve conter informações
suficientes para fazer a avaliação de viabilidade técnico econômica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA

179
PERRY, Robert H.; GREEN, Don W.; MALONEY, J. O. Perry's Chemical Engineers'
Handbook (ed.). Seventh, International edition, 1997.
TURTON, Richard et al. Analysis, synthesis and design of chemical processes. Pearson
Education, 2003.
PETERS, Max Stone et al. Plant design and economics for chemical engineers. New York:
McGraw-Hill, 2003.
COMPLEMENTAR
Terron, Luiz Roberto. Fundamentos e operações unitárias de escoamento de fluidos. Rio de
Janeiro. LTC, 2019.
DE AZEVEDO, E. Gomes; ALVES, A. M. Engenharia de Processos de Separação. 2013.

C.H.(CRÉDITOS): 60
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA IV
H PRÁTICA (2)
PRÉ-REQUISITO: CÁLCULO DE REATORES QUÍMICOS
PERÍODO: 9
E BIOENGENHARIA II
EMENTA
Experiências em laboratório de caráter interdisciplinar, envolvendo montagem, medidas e
interpretação de resultados, nos domínios das disciplinas Cinética Química aplicada a
Engenharia Química, Cálculo De Reatores Químicos e Bioengenharia II.
OBJETIVOS
Familiarizar o aluno com os equipamentos de processo, habilitando-o a interpretar e
desenvolver com segurança um roteiro de aula prática, aplicando as técnicas adequadas.
Transmitir ao aluno conteúdo prático nas áreas de cálculo de reatores e biorreatores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
FOGLER, H. S. Elementos de engenharia das reações químicas. 4 ed. LTC, 2012.
LEVENPIEL, O. Engenharia das Reações Químicas. 3 ed. Blucher, 2000.
BAILEY, J. E. E OLLIS, D. F. - Biochemical Engineering Fundamentals, 2 a edição, Editora
McGraw-Hill, New York, 1986.
SCHMIDELL, W., LIMA, U, AQUARONE, E., BORZANI, W.. Biotecnologia industrial.
São Paulo, SP: E. Blücher, 2001. (volumes 1 ao 4).
COMPLEMENTAR
GREEN, D. PERRY, R. Perry’s Chemical Enginners' Handbook. 8 ed. McGraw Hill, 2008.

C.H.(CRÉDITOS): 60
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
H TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: ANÁLISE TÉCNICO–ECONÔMICO DE
PERÍODO: 9
PROCESSOS QUÍMICOS
EMENTA
Discussão de projetos de pesquisa. Elaboração do Projeto de TCC. Aprofundamento do
conhecimento teórico-prático em atividades de interesse específico do estudante.
Desenvolvimento de trabalhos acadêmicos: monografia, relatórios, artigos, ensaios,
desenvolvimento de produtos e equipamentos.
OBJETIVOS

180
Orientar os acadêmicos do curso de bacharelado em Engenharia Química quanto ao processo
de planejamento, execução e elaboração Trabalho Conclusão de Curso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
AKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1992.
LIBANEO, J.B. Introdução à vida intelectual. São Paulo: Edições Loyola, 2001, 2ª ed.
MARTINS, G.A. Manual para elaboração de Monografias e Dissertações. São Paulo: Editora
Atlas, 2000.
MÜLLER, M. S. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. Londrina: Editora
UEL, 2002, 4ª ed.
COMPLEMENTAR
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1993. 19.ed.

2 DISCIPLINAS OPTATIVAS

2.1 EIXO - ALIMENTOS E BIOPRODUTOS

C.H.(CRÉDITOS): 45
BIOTECNOLOGIA NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
H TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 ou 9
EMENTA
Fermentação industrial: conceito, aplicações e perspectiva histórica. Biotecnologia e a
multidisciplinaridade. Fermentação na indústria de alimentos. Fermentação alcoólica.
Fermentação lática. Fermentação Acética. Aplicações de enzimas na tecnologia de alimentos.
Produção de produtos de interesse para a indústria de alimentos.
OBJETIVOS
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre os processos fermentativos industriais e como os
microrganismos são utilizados na produção de alimentos e produtos de interesse para a indústria
de alimentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
AQUARONE, E., BORZANI, W., SCHMIDELL, W., LIMA, U.A. “Biotecnologia Industrial”.
Vol. 4. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
BORZANI, W,, SCHMIDELL, W., LIMA, U. A., AQUARONE, E. ‘’Biotecnologia
Industrial’’. Vol. 1. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
LIMA, U. A., AQUARONE, E., BORZANI, W., SCHMIDELL, W. ‘’Biotecnologia
Industrial’’. Vol. 3. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
NELSON, David L., COX, Michael M., LEHNINGER, Albert L. Princípios de Bioquímica de
Lehninger. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 1273 p.
PELCZAR, Michael J., CHAN, E. C. S., KRIEG, Noel R..Microbiologia: conceitos e
aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron, 1997. v 1.
SCHMIDELL, W. LIMA, U. A., AQUARONE, E., BORZANI, W. ‘’Biotecnologia Industrial’’.
Vol. 2. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
COMPLEMENTAR

181
BON, E. P. S, FERRARA, M. A., CORVO, M. L. Enzimas em biotecnologia: produção,
aplicações e mercado Rio de Janeiro, Interciência, 2008.
LIMA, Nelson; MOTA, Manuel Biotecnologia - Fundamentos e Aplicações. Lisboa: Lidel,
2003.
PEREIRA JUNIOR, Nei. Tecnologia de bioprocessos. Rio de Janeiro: Escola de
Química/UFRJ, 2008.

C.H.(CRÉDITOS): 45 H
EMBALAGEM DE ALIMENTOS
TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 ou 9
EMENTA
Estudo dos principais componentes do sistema embalagem no segmento alimentos. Aspectos
técnicos e de segurança envolvidos na aplicação das embalagens. Embalagens assépticas e salas
limpas. Novas e principais tendências no uso de novas tecnologias na área de embalagens.
Interação entre a cadeia produtiva e o sistema embalagens. Principais desafios.
OBJETIVOS
Fornecer ao aluno um conhecimento específico sobre a aplicação do uso de embalagem em todos
os seguimentos alimentícios. Verificar as novas tendências.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
CALLISTER JR., W.D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. Rio de Janeiro:
LTC, 2002.
CARVALHO, M.A. Engenharia de embalagens. São Paulo:Editora Novatec, 1ªEd., 2008. 288
p.
COMPLEMENTAR
CASTRO, A.G., POUZADA, A.S. Embalagens para a indústria alimentar. Porto Alegre:
Editora Instituto Piaget, 1ª Ed., 2003. 610p.

C.H.(CRÉDITOS): 45 H
QUALIDADE E SEGURANÇA DE ALIMENTOS
TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 ou 9
EMENTA
Gestão da Qualidade da indústria de alimentos. Conceitos Básicos e Evolução da Qualidade na
indústria de alimentos. Princípios e ferramentas da Qualidade da indústria de alimentos. Normas
da Qualidade na indústria de alimentos. Boas práticas de fabricação. Análise de Perigos e Pontos
críticos de controle. Mapas de controle. Ferramentas e técnicas da qualidade para a Indústria de
Alimentos com a utilização de softwares. Rastreabilidade.
OBJETIVOS
Apresentar ao aluno as principais ferramentas aplicadas na Gestão da Qualidade Total nas
indústrias de alimentos.
Conhecer os aspectos de segurança alimentar e legislação vigente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
GIORDANO, J. C., GALHARDI, M. G. Análise de perigos e pontos críticos de controle:
APPCC. 2. ed. Campinas: SBCTA, 2007.

182
BERTOLINO, M. T. Gerenciamento da Qualidade na Indústria Alimentícia – ênfase na
segurança dos alimentos. Porto Alegre: Artmed. 2010. 320 p.
COSTA, A.F.B., EPPRECHT, E.K., CAPINETTI, J.C.R. Controle Estatístico da Qualidade. São
Paulo: Editora Atlas S.A., 2004. 334 p.
COMPLEMENTAR
NBR ISSO 2200 Sistemas de gestão da segurança de alimentos – Requisitos para qualquer
organização na cadeia produtiva de alimentos. São Paulo: ABNT, 2006.
NM-ISSO 22000 Sistema de gestão para segurança de alimentos - Requisitos para qualquer
organização na cadeia produtiva de alimentos (ISO 22000:2005, IDT). São Paulo: ABNT, 2008.
PALADINI, E. P. Gestão da qualidade: teoria e prática. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
GALHARDI, M.G.; GIORDANO, J.C.; SANTANA. C.B. Boas práticas de fabricação para
empresas de alimentos (Manual: Série Qualidade). Campinas: PROFIQUA/SBCTA. 2000. 24
p.
GONÇALVES DIAS, J.; HEREDIA, L.; UBARANA, F.; LOPES, E. Implementação de
sistemas de qualidade e segurança dos alimentos. vol. 1 SBCTA. 2010. 130 p.

C.H.(CRÉDITOS): 45
TÓPICOS EM BIOQUÍMICA E MICROBIOLOGIA
H TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 ou 9
EMENTA
Enzimas: importância industrial. Produção industrial de proteínas por micro-organismos.
Alterações na composição química dos alimentos. Importância e desenvolvimento de micro-
organismos. Fatores que controlam o desenvolvimento de micro-organismos.
OBJETIVOS
Introduzir conceitos e técnicas básicas sobre Bioquímica e Microbiologia, apresentado e
discutindo as principais novidades.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
NELSON, D. L., COX, M. M. Princípios de Bioquímica - Lehninger. 5. ed. Ed Artmed, 2011.
MACEDO, G. A., PASTORE, G. M., SATO, H. H. Bioquímica Experimental de Alimentos.
Ed Varela, 2005.
ESKIN, N. A. M. Biochemistry of Foods. Academic Press, 1990.
COMPLEMENTAR
MARZZOCO, A., TORRES, B. B. Bioquímica Básica. 3 ed. Guanabara Koogan, 2007.
PELLEY, J. W. Bioquímica. Elsevier, 2007.
ANDRADE, E. C. B. A. Análise de Alimentos – uma visão química da nutrição. Livraria
Varela, 2006.

C.H.(CRÉDITOS): 45 H
TÓPICOS ESPECIAIS EM ALIMENTOS E BIOPRODUTOS
TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 ou 9
EMENTA
Temas atuais e avançados na área de alimentos a serem ministrados em forma de palestras,
oficinas ou eventos por docentes, pesquisadores ou profissionais da área de alimentos. Serão
abordados temas que não fazem parte do programa das demais disciplinas, devendo ser
complementar. Poderá́ haver a participação de um ou mais profissionais na disciplina.

183
OBJETIVOS
Abordar temas atuais e relevantes para área de alimentos e bioprodutos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA

COMPLEMENTAR

2.2 EIXO - ENERGIA E MEIO AMBIENTE

C.H.(CRÉDITOS): 45
INTRODUÇÃO A BIORREFINARIA
H TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Conceito de Refinaria de Biomassas. Contextualização: Biomassa, Biorrefinaria, Bioprodutos
e Biomateriais. Importância da Biorrefinaria. Estudo dos principais tipos de Biorrefinaria e dos
processos gerais de biorrefinação. Principais produtos da Biorrefinaria Principais fontes de
matérias-primas e possíveis rotas de produção de produtos químicos provenientes de biomassa.
Processos envolvidos em Biorrefinarias. Aplicações.
OBJETIVOS
Capacitar o aluno para aplicar nos processos industriais as concepções de biorrefinarias
reunindo conceitos de ciência e tecnologia em processos químicos renováveis.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
WILKINSON, J., HERRERA, S. Os agrocombustíveis no Brasil: quais perspectivas para o
campo? Oxfam Internacional no Brasil.TELLES, P. C. S. Tubulações Industriais – Cálculo. 9
ed. LTC, 2012.
THIBAU, C. E. (2000). Produção sustentada en florestas: conceitos e tecnologias, biomassa
energética, pesquisas e constatações (No. 634.928 T424p). Belo Horizonte, BR: Escriba
Editora Gráfica.
FERES, P. F. D. (2010). Os biocombustíveis na matriz energética alemã: possibilidades de
cooperação com o Brasil. Fundação Alexandre de Gusmão.
COMPLEMENTAR
ANGYAL, S. J. (1986). Advances in Carbohydrate Chemistry and Biochemistry.
Artigos especificos.

PETRÓLEO: FUNDAMENTOS E C.H.(CRÉDITOS): 45 H


PERSPECTIVAS TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Introdução. Conceito da indústria de petróleos. Processos de refino. Propriedades físico-
químicas das frações de petróleo. Processos alternativos de destilação. Economia do petróleo.

184
OBJETIVOS
Introduzir conceitos básicos relacionados com a ciência e a engenharia do petróleo e avaliar o
cenário de produção e consumo de petróleo no auge nacional e mundial e seu impacto na
economia e desenvolvimento científico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
THOMAS, J. E. Fundamentos de engenharia de petróleo. Interciência, 2ed, 2004. Szklo, A. S.
Fundamentos de refino de petróleo. Interciência, 2005.
RIAZI, M. R. Characterization and properties of petroleum fractions. ASTM International
Standards Worldwise, 2004, 407p.
PERRY. R. H., CHILTON, C. H. Manual de engenharia química, Rio de Janeiro: Guanabara
dois, 1980.
COMPLEMENTAR
ASTM International Standards Worldwise1160, 5236, 7042, 2892, 1298.
MERDRIGNAC, I., ESPINAT D. Physicochemical characterization of petroleum fractions:
state of the art. Oil & Gas Science and Technology, Paris, v. 62, n. 1, p. 7-32, 2007.
SALES-CRUZ, M., GANI, R. Computer-aided modeling of short-path evaporation for
chemical product purification, analysis and design. Chemical Engineering Research and
Design, v. 84, Part A, p. 583-594, 2006.

PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO C.H.(CRÉDITOS): 45 H


TERMOQUÍMICA TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Introdução aos processos termoquímicos. Conceitos fundamentais e importância.
Caracterização de matérias primas e de produtos. Fundamentos, modelagem, simulação de
processos de transformação termoquímica: combustão, pirólise, gaseificação, reforma a vapor,
liquefação, rotas BTL, chemical looping combustion.
OBJETIVOS
Proporcionar aos estudantes conhecimentos sobre as principais tecnologias de conversão
termoquímica, tanto aquelas inseridas em sistemas convencionais e tradicionais, quanto àqueles
conceitos mais modernos e avançados de conversão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
CORTEZ, L. A. B., LORA, E. E. S. Tecnologias de Conversão Energética da Biomassa. 2
ed. Unicamp, 2007.
CORTEZ, L. A. B., LORA, E. E. S, GÓMEZ, E.O. Biomassa para Energia, Unicamp, 2008.
TOLMASQUIM, M.T. Fontes Renováveis de Energia no Brasil. Interciência. Rio de Janeiro,
2003.
LORA, E. E. S., VENTURINI, O. J. Biocombustíveis, Interciência, Rio de Janeiro, 2012.
SANTOS, M. C. Fontes de Energia Nova e Renovável. LTC. Rio de Janeiro, 2013.
COMPLEMENTAR
FOGLER, H. S. Elementos de engenharia das reações químicas. 4 ed. LTC, 2012.
KUNII, D.; LEVENSPIEL, O.; BRENNER, H. Fluidization Engineering, 2 ed. Elsevier,
1991.

185
TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO DE ÁLCOOL C.H.(CRÉDITOS): 45 H
E AÇÚCAR TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Importância da agroindústria sucroalcooleira no Brasil e no mundo. Aspectos tecnológicos da
cana-de-açúcar e os processos industriais de produção de açúcar e álcool. Fluxograma
industrial para produção de açúcar refinado, líquido e invertido. Fluxograma industrial para
produção de álcool hidratado, anidro. Tipos, características e propriedades dos diferentes
açúcares. Subprodutos, resíduos e efluentes. Etanol de segunda geração: rotas de produção e
aspectos técnicos.
OBJETIVOS
Conhecer os processos tecnológicos atuais de produção de etanol, principalmente com vista à
obtenção de álcool combustível. Verificar a importância da cana-de-açúcar como matéria-
prima na obtenção de produtos de grande interesse econômico. Obter conhecimentos sobre
processos fermentativos e demais operações industriais utilizadas na obtenção de álcool.
Possibilitar entendimentos das principais operações empregadas na indústria sucroalcooleira.
Avaliar e compreender novas rotas tecnológicas e biotecnológicas aplicadas na indústria
sucroalcoleira.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
AMORIM, H. V. (Org.) Fermentação alcoólica: ciencia & tecnologia. Piracicaba: Fermentec,
2005.
MORAES, M. A. F. D., SHIKIDA, P. F. A. (Org.) Agroindústria canavieira no Brasil:
evolução, desenvolvimento e desafios. São Paulo: Atlas, 2002. 367 p.
PAYNE, J. H. Operações unitárias na produção de açúcar de cana. São Paulo, SP: Sociedade
dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil, 1989. 245 p.
COMPLEMENTAR
MACEDO, I. C. A energia da cana-de-açúcar: doze estudos sobre a agroindústria da cana-
de-açúcar no Brasil e a sua sustentabilidade. 2 ed. São Paulo, SP: Berlendis & Vertecchia,
2007. 245 p.
VIAN, C. E. F. Agroindústria canavieira: estratégias competitivas e modernização.
Campinas, SP: Átomo, 2003. 216 p.

TECNOLOGIAS E PRÁTICAS DE ENERGIA


C.H.(CRÉDITOS): 45 H
EFICIENTE NOS SISTEMAS DE
TEÓRICA (3)
REFRIGERAÇÃO
PRÉ-REQUISITO: TERMODINÂMICA
PERÍODO: 7 OU 9
APLICADA À EQ I
EMENTA
Aplicações da refrigeração e do ar condicionado. Sistemas de refrigeração: com ciclo de ar,
por compressão de vapor e por absorção de vapor. Ciclos dos sistemas de refrigeração: ideal,
real, para sistemas simples e multiestágios, coeficientes de desempenho. Refrigerantes
primários e secundários.

186
Seleção de componentes do sistema de refrigeração por compressão de vapor. Aplicações
típicas, modos, métodos e estratégias de operação de sistemas de refrigeração com
armazenamento térmico em bancos de gelo.
Tecnologia de válvulas de expansão eletrônicas e acionamento de velocidade variável (VSDs)
nos controles automatizados do sistema de refrigeração
OBJETIVOS
Identificar e empregar os sistemas de refrigeração e ar condicionado. Esquematizar e
dimensionar uma máquina frigorifica. Identificar os tipos, modos e estratégias de um sistema
de controle de refrigeração com armazenamento térmico em bancos de gelo. Apresentar o uso
da tecnologia de acionamento de velocidade variável (VSDs) nos motores do sistema de
refrigeração. Analisar a economia energética com o uso de válvula de expansão eletrônica em
sistemas de refrigeração.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
ELETROBRAS, Eficiência energética em sistemas de refrigeração industrial e comercial,
Eletrobras, Rio de Janeiro, 2005.
ELETROBRAS. Eficiência energética em sistemas de refrigeração industrial e comercial:
manual prático. Rio de Janeiro: Eletrobras, 2005
MILLER, R. Ar condicionado e refrigeração, LTC, Rio de Janeiro, 2014.
SEAMAN A., Martin A., Sands J.; “HVAC thermal storage: practical application and
performance issues”, Chamele on Press Ltd. 2000.
U.S. NAVY, Bureau Of Naval Personnel. Training Publications Division, Refrigeração e
condicionamento de ar. S. L: Hemus, 2004.
COMPLEMENTAR
ASHRAE, ‘2018 ASHRAE Handbook—Refrigeration
ASHRAE, ‘ASHRAE Handbook 2016—HVAC Systems and Equipment.

TÓPICOS ESPECIAIS EM ENERGIA E MEIO C.H.(CRÉDITOS): 45 H


AMBIENTE TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Temas atuais e avançados na área de energia e meio ambiente a serem ministrados em forma de
palestras, oficinas ou eventos por docentes, pesquisadores ou profissionais da área de energia e
meio ambiente. Serão abordados temas que não fazem parte do programa das demais
disciplinas, devendo ser complementar. Poderá́ haver a participação de um ou mais
profissionais na disciplina.
OBJETIVOS
Abordar temas atuais e relevantes para área de energia e meio ambiente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA

COMPLEMENTAR

187
C.H.(CRÉDITOS): 45 H
TRATAMENTO DE ÁGUA
TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Tratamento da água, cálculos básicos, dimensionamento dos equipamentos e unidades
utilizados no processo de tratamento de água, estequiometria, soluções, equilíbrio químico,
sistema carbonato, parâmetros de qualidade, processos de tratamento, coagulação, floculação
sedimentação, flotação, filtração e desinfecção aplicadas ao sistema de tratamento de água.
OBJETIVOS
Apresentar metodologia aplicada ao equilíbrio químico do sistema carbonato de águas naturais
e de águas tratadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
RICHTER, C. A. Água: Métodos e tecnologia de tratamento. 1 ed. Editora Blucher, São
Paulo, 340p,2009.
COMPLEMENTAR
TSUTIYA, M.T. Abastecimento de água. 4ed. Departamento de Engenharia Hidráulica e
Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 643p,2006.
LENZI, E., FAVERO, L. O. B. LUCHESE, E. B. Química da água: ciência, vida e
sobrevivência. LTC, Rio de Janeiro, 604p,2012.

DETE0219 - FUNDAMENTOS DA INDÚSTRIA


C.H.(CRÉDITOS): 60 H
DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E
TEÓRICA (4)
BIOCOMBUSTÍVEL
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO:
EMENTA
Noções básicas de geologia de petróleo e gás natural. Aspectos gerais sobre Exploração e
Produção de Petróleo: Propriedades Físicas e Químicas de Fluidos de Petróleos. Caracterização
de Frações Pesadas de Petróleo. Formação de Depósitos. Tensão Superficial, tensão interfacial.
Capilaridade, permeabilidade, porosidade absoluta e efetiva, implicações na produção de
petróleo. Aspectos gerais sobre Exploração e Produção de gás natural: Definições, composição,
comportamento e propriedades do gás natural. Cadeia produtiva e sistemas de produção de gás
natural. Processamento primário de fluidos. Características Gerais sobre os biocombustíveis:
Matérias primas. Processos de obtenção, aplicação e qualidade. Aproveitamento de coprodutos
e valorização de resíduos.
OBJETIVOS
Introduzir conceitos básicos relacionados à a indústria do petróleo, gás natural e
biocombustível. Introduzir assuntos atuais referentes a indústria do Petróleo, gás natural e
biocombustível.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
THOMAS, J.E. Fundamentos de Engenharia de Petróleo. 2 ed. Rio de Janeiro: Interciência,
2001.

188
VAZ, C. E. M.; MAIA, J. L. P.; SANTOS, W. G. Tecnologia da Indústria do Gás Natural. 1 ed.
São Paulo: Blucher, 2008.
LORA, E. E. S., VENTURINI, O. J. Biocombustíveis: volumes 1 e 2. Rio de Janeiro:
Interciência, 2012.
CORTEZ, L A B; LORA, E E S; GÓMEZ, E. O. Biomassa para Energia. Campinas-SP: Editora
Unicamp, 2008, reimp. 2009.
COMPLEMENTAR
CARVALHO, R. S., ROSA, A. J. Engenharia de Reservatórios de Petróleo; Rio de Janeiro:
Interciência, 2006.
UDAETA, M. E. M., GRIMONI, J. A. B., BURANI, G. F., RIGOLIN, P. H. C., MASSARA,
V. M. Fundamentos e Introdução à Cadeia Produtiva do Gás Natural. São Paulo: Edusp, 2010.
SZKLO, A. S. Fundamentos do Refino de Petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2005.

C.H.(CRÉDITOS): 30 H
DETE0232 - QUÍMICA VERDE E SUAS
TEÓRICA (2) e 30 H PRÁTICA
TECNOLOGIAS
(1)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Significado e Importância da Química Verde e o Desenvolvimento Sustentável. A Emergência
da Química Verde no Brasil. A Química Verde no Cenário Industrial. Processos e Produtos
Tecnológicos Emergentes na Química Verde. Os Óleos Essenciais e sua Contribuição para a
Química Verde. Os Semioquímicos e sua Contribuição para a Química Verde. A Química Verde
e a Indústria dos Microrganismos no Controle Doenças em Plantas. Química Verde e suas
Aplicações na Produção do Biodiesel. Química Verde e seus Impactos na Indústria da
Construção. Química Verde no Processo Ensino-Aprendizagem. Seminários.
OBJETIVOS
Preparar os alunos, futuros cidadãos, para compreenderem, exigirem e contribuírem para o
Desenvolvimento Sustentável, bem como apontar a importância, os princípios e os caminhos
baseados em uma visão integrada da Química com o meio ambiente e a economia, tendo a
Química Verde como um veículo privilegiado para aquisição desta visão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
MELLO, .N R. V., MACHADO, A. H., RODRIGUES, G. V. QUÍMICA VERDE: Uma
proposta de aplicação do método da Estrela Verde. Sequência Didática, Belo Horizonte,
2019. 44p. Disponível em:
<https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32111/2/Produto%20educacional_Nivia%20me
lo%202019.pdf>.
CGEE. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. Química verde no Brasil: 2010-2030. Ed.
Revisada e atual. - Brasília, DF: CGEE, 2010. 438 p. Disponível em:
<https://www.cgee.org.br/documents/10195/734063/Livro_Quimica_Verde_9560.pdf>.
Acesso em: 15 maio 2020.
LENARDÃO, E. J., FREITA R. A., DABDOUB, M. J., BATISTA, A. C. F., SILVEIRA, C.
“GREEN CHEMISTRY”: os 12 princípios da química verde e sua inserção nas atividades
de ensino e pesquisa. Química Nova, São Paulo, v. 26, n. 1, p. 123-129, jun. 2003. Semestral.
Disponível em:

189
<http://static.sites.sbq.org.br/quimicanova.sbq.org.br/pdf/Vol26No1_123_19.pdf>. Acesso
em: 13 abr. 2020.
POTT, C. M., ESTRELA, C. C. Histórico ambiental: desastres ambientais e o despertar de
um novo pensamento. Estudos Avançados, [s.l.], v. 31, n. 89, p. 271-283, abr. 2017.
FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0103-40142017.31890021. Disponível
em: https://www.scielo.br/pdf/ea/v31n89/0103-4014-ea-31-89-0271.pdf. Acesso em: 13 jun.
2019.
COMPLEMENTAR
ANDRADE, F. M. C. et. al. Caderno dos microrganismos eficientes (EM): instruções
práticas sobre o uso ecológico e social do EM. Departamento de Fitotecnia Campus da
Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, 2011. 32 p.
BORGES, J. M., FERREIRA, M. C. S., ARANHA. C. P. Oficina de tinta de terra:
contextualizando pigmentos na disciplina de História da Química na LEDOC/UFMA. Rev.
Bras. Educ. Camp. Tocantinópolis, v. 3, n. 2, mai./ago., p. 596-615, 2018. DOI:
http://dx.doi.org/10.20873/uft.2525-4863.2018v3n2p596.
CASTRO, H. G., PERINI, V. B. M., SANTOS, G. R., Barros, T. C. A. Avaliação do teor e
composição do óleo essencial de Cymbopogon nardus (L.) em diferentes épocas de colheita.
Revista Ciência Agronômica, v. 41, n. 2, p. 308-314, 2010. Disponível em:
<http://ccarevista.ufc.br/seer/index.php/ccarevista/article/view/287/425>.
GRUPO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO QUÍMICA (São Paulo). Instituto de Química.
Estudo do Equilíbrio Ácido-Base: : Extrato de repolho roxo como indicador universal de pH.
Química Nova na Escola, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 32-33, 08 maios 1995. Disponível em:
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc01/exper1.pdf.
SILVA, S., FERREIRA, L., SILVA, R. À procura da Vitamina C. Química Nova na Escola,
São Paulo, v. 2, n. 2, p. 31-32, 08 maios 1995. Disponível em:
<http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc02/exper1.pdf>.
SANTOS, A., PINTO, Â. Biodiesel: uma alternativa de combustível limpo. Química Nova
na Escola, São Paulo, v. 31, n. 1, p. 58-62, fev. 2009. Disponível em:
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_1/11-EEQ-3707.pdf.
VALENTIM, J., SOARES, E. C. Extração de Óleos Essenciais por Arraste a Vapor: um kit
experimental para o ensino de química. : Um Kit Experimental para o Ensino de Química.
Química Nova na Escola, [s.l.], p. 297-301, 2018. Sociedade Brasileira de Química (SBQ).
http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160131. Disponível em:
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc40_4/10-EEQ-18-18.pdf.

2.3 EIXO - MATERIAIS

ENGENHARIA DE MATERIAIS POLIMÉRICOS C.H.(CRÉDITOS): 45 H


AVANÇADOS TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Introdução e conceitos gerais. Sínteses e caracterização. Processamento e propriedades
estruturais. Nanocompósitos poliméricos. Blendas reforçadas. Biomateriais. Aplicações de
engenharia.
OBJETIVOS
Fornecer ao aluno um conhecimento específico sobre os materiais poliméricos avançados e sua
importância na Engenharia Química. Identificar os novos polímeros e suas aplicações em

190
nanocompósitos e blendas. Reconhecer as técnicas de caracterizações e processamento dos
materiais poliméricos avançados. Selecionar o material polimérico apropriado para cada
aplicação em Engenharia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
CANEVAROLO, S.V. Ciência dos Polímeros, (UFSCar/DEMA) Edit. Artliber, 2002.
CANEVAROLO, S.V. Técnicas de Caracterização de Polímeros, (UFSCar/DEMA) Edit.
Artliber, 2004.
BLASS, ARNO. Processamento De Polímeros, Ed. U.F. Sta. Catarina, Florianópolis,
2a ed., 1988.
COMPLEMENTAR
ODIAN, G., Principles of Polymerization, 3rd Edition, New York: Wiley-Interscience, 1991.
BRETAS, R. E. S., Reologia de Polímeros Fundidos, EDUFSCar, 2001.

C.H.(CRÉDITOS): 45 H
MATERIAIS CERÂMICOS
TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Estruturas de materiais cerâmicos. Produtos à base de argila. Cimento. Refratário. Abrasivos.
Equilíbrio entre fases. Microestruturas de cerâmicas. Propriedades de materiais cerâmicos.
Processamento de materiais cerâmicos. Novas tecnologias.
OBJETIVOS
Conhecer a estrutura de diferentes materiais cerâmicos, o processamento das cerâmicas,
produtos à base de argila, refratários, abrasivos, cimentos. Compreender os diferentes
diagramas de equilíbrio de fases dos materiais cerâmicos. Compreender a microestrutura e
propriedades dos materiais cerâmicos além de novas tecnologias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
BARRY, C. C.; GRANT, N. M. Ceramic Materials Science and Engineering. 1 ed. Springer,
848 p, 2007.
COMPLEMENTAR

BARSOUM, M. W. Fundamentals of Ceramics. Taylor & Francis, 2003.


REED, J. S. Ceramics Processing. John Wiley, 1995.
CHIANG, Y. M., BIRNIE I, D.P.; KINGERY, W. D. Physical Ceramics. John Wiley & Sons,
Inc., New York, 1997.
CALLISTER JUNIOR, W.D. Ciência e Engenharia de Materiais: uma introdução. LTC, 2002.

C.H.(CRÉDITOS): 45 H
METALURGIA EXTRATIVA E SIDERURGIA
TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Matérias primas. Operações de beneficiamento de minério. Processos pré-extrativos. Redução de
minério de ferro. Processo siderúrgico. Processo de extração e refino. Processo de Lingotamento.
Metalurgia de materiais não ferrosos.

191
OBJETIVOS
Apresentar uma visão geral das matérias primas, Operações de beneficiamento de minério,
processos de redução direta e indireta, fabricação do aço e alumínio, os Processo de extração e
refino, além da metalurgia de materiais não ferrosos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
CAMPOS, M. P. Introdução à Metalurgia Extrativa e Siderurgia. Rio de Janeiro:
LTC/FUNCAMP, 1981.
COMPLEMENTAR
GARCIA, A. Solidificação: Fundamentos e Aplicações. Editora da UNICAMP, 2001.
CAMPOS FILHO, M. P.; DAVIES, G. J. Solidificação e Fundição de Metais e suas Ligas.
LTC /EDUSP, 1978.
ARAÚJO, L. A. Manual de Siderurgia. CST, vol. 1-3, 1997.
MOURÃO, M. B. Introdução à Siderurgia. 1. ed. ABM, 2007

C.H.(CRÉDITOS): 45 H TEÓRICA
TÓPICOS ESPECIAIS EM MATERIAIS
(3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Temas atuais e avançados na área de materiais a serem ministrados em forma de palestras,
oficinas ou eventos por docentes, pesquisadores ou profissionais da área de materiais. Serão
abordados temas que não fazem parte do programa das demais disciplinas, devendo ser
complementar. Poderá́ haver a participação de um ou mais profissionais na disciplina.
OBJETIVOS
Abordar temas atuais e relevantes para área de materiais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA

COMPLEMENTAR

2.4 EIXO – MODELAGEM E SIMULAÇÃO

C.H.(CRÉDITOS): 45 H
MÉTODOS NUMÉRICOS AVANÇADOS
TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: MÉTODOS NUMÉRICOS
PERÍODO: 7 OU 9
APLICADOS À EQ
EMENTA
Otimização. Método dos mínimos quadrados. Interpolação polinomial de Lagrange e de
Newton. Integração numérica: fórmulas de Newton-Cotes e Gauss. Derivação Numérica.
Solução numérica de equações diferenciais ordinárias e parciais: Diferenças Finitas e
Elementos Finitos.

192
OBJETIVOS
Conhecer e aplicar técnicas numéricas avançadas na solução de problemas matemáticos
complexos característicos da Engenharia Química que envolvam equações diferenciais
ordinárias e parciais, bem como, a resolução de equações integrais e problemas de otimização; e
utilizar pacotes computacionais na resolução dos problemas numéricos característicos da área.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
CHAPRA S. C., CANALE R. P. Métodos Numéricos para Engenharia [recurso eletrônico] /
tradução técnica: Helena Castro. - 5. ed. - Dados eletrônicos. - Porto Alegre: AMGH, 2011.
PINTO J. C., LAGE P. L. C. Métodos numéricos em problemas de Engenharia Química. E-
papers, 2001.
GILAT A., SUBRAMANIAM V. Métodos Numéricos para Engenheiros e Cientistas. John
Wiley& Sons, 2008.
COMPLEMENTAR
RICE R. G., D. D. Applied Mathematics and Modeling for Chemical Engineers. J. Wiley,
1995.
MATHEWS J. H. Numerical Methods for Mathematics, Science and Engineering. 2 Ed.,
Prentice-Hall, 1992.

TÓPICOS EM SIMULAÇÃO DE PROCESSOS C.H.(CRÉDITOS): 45 H


QUÍMICOS TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Introdução à simulação de processos químicos. Tipos de simuladores comerciais. Simulação de
equipamentos de transporte de fluidos. Simulação de equipamentos de transferência de calor.
Simulação de reatores químicos. Simulação de equipamentos de separação gás-líquido.
Otimização e análise dinâmicas de processos químicos usando simuladores comerciais.
OBJETIVOS
Proporcionar aos estudantes conhecimentos e habilidades necessárias para simular processos
químicos usando programas comerciais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
FOGLER, H. S. Elementos de engenharia das reações químicas. 4 ed. LTC, 2012.
LEVENPIEL, O. Engenharia das Reações Químicas. 3 ed. Blucher, 2000.
MCCABE, W. L., SMITH, J. C. Unit Operations on Chemical Engineering. 4 ed. New York:
McGraw-Hill. 1991.
LUYBEN, W. L. Process Modeling, Simulation, and Control for Chemical Engineers, McGraw-
Hill. 1990.
HIMMELBLAU E. T. F., LASDON D. M. Optimization of Chemical Processes. McGraw-
Hill. 2001.
COMPLEMENTAR
GREEN, D., PERRY, R. Perry’s Chemical Enginners' Handbook. 8 ed. McGraw Hill, 2008.

OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS QUÍMICOS E C.H.(CRÉDITOS): 45 H

193
BIOQUÍMICOS TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: MÉTODOS NUMÉRICOS
PERÍODO: 7 ou 9
APLICADOS À EQ
EMENTA
Definição de conceitos de otimização (variáveis de decisão, graus de liberdade, função objetivo,
ótimo local e ótimo global). Conceito e formulação de problemas de otimização. Programação
linear. Programação não-linear. Programação mista inteira linear. Otimização de parâmetros.
Aplicações em termodinâmica química. Uso de softwares na resolução de problemas de
otimização. Aplicações na resolução de problemas da engenharia.

OBJETIVOS
Ao final desse curso o aluno deverá ser capaz de estruturar problemas de otimização comuns
da engenharia química em formulações matemáticas que possam ser resolvidas com auxílio
computacional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
PERLINGEIRO, C.A. Engenharia de processos: análise, simulação, otimização e sínteses de
processos químicos. EDGARD BLUCHER, SP, 2005.
COMPLEMENTAR
EDGAR, T. F., HIMMELBLAU, D. M., LASDON, L. S. “Optimization of Chemical
Processes”, 2nd Edition, McGraw-Hill International, 2001.
Artigos relacionados aos estudos de caso.

MODELAGEM DE PROCESSOS A ALTA C.H.(CRÉDITOS): 45 H


PRESSÃO TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: TERMODINÂMICA
PERÍODO: 7 OU 9
APLICADA À EQ II
EMENTA
Histórico. Modelagem termodinâmica de processos a alta pressão. Alta pressão e engenharia –
propriedades dos materiais e equilíbrio de fases a altas pressões. Processos de síntese catalítica
e não catalítica a alta pressão. Processos supercríticos. Tecnologia de alta pressão na produção
de bioenergia.
OBJETIVOS
Familiarizar o aluno com o uso de técnicas e processos utilizando a tecnologia de alta pressão
na indústria química, com ênfase em processos de separação, reação e purificação de produtos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
Prausnitz, J.M., Lichtenthaler, R.N., Azevedo, E.G. Molecular thermodynamics of fluid phase
equilibria. 3rd edition, Pearson Education, 1998.
COMPLEMENTAR
Artigos específicos.
EGGERS R. Industrial High Pressure aplications: Processes, equipment and safety.
Germany, Wiley, 2012.

194
TÓPICOS ESPECIAIS EM MODELAGEM E C.H.(CRÉDITOS): 45 H
SIMULAÇÃO TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Temas atuais e avançados na área de modelagem e simulação a serem ministrados em forma de
palestras, oficinas ou eventos por docentes, pesquisadores ou profissionais da área de
modelagem e simulação. Serão abordados temas que não fazem parte do programa das demais
disciplinas, devendo ser complementar. Poderá́ haver a participação de um ou mais
profissionais na disciplina.
OBJETIVOS
Abordar temas atuais e relevantes para área de modelagem e simulação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA

COMPLEMENTAR

2.5 TRANSVERSÁIS

C.H.(CRÉDITOS): 45 H
PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS
TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: ESTATÍSTICA E
PERÍODO: 7 OU 9
PROBABILIDADE
EMENTA
Dados de planificação de experimentos: planificação fatorial, escolha dos níveis de fatores.
Método simplificado de planificação de um experimento e otimização. Aplicações da
metodologia de planos e otimização em problemas de Engenharia Química.
OBJETIVOS
Fornecer ao aluno um conhecimento específico sobre a aplicação de um planejamento
experimental e sua importância na Engenharia Química. Identificar as metodologias de
otimização de experimentos. Aplicar nas diversas áreas da Engenharia Química.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
RODRIGUES, M.I., LEMMA, A.F. Planejamento de experimentos e otimização de
processos. Edit. Cárita, 2ª ed., 2009.
BARROS NETO, B., SCARMINIO, I.S., BRUNS, R.E. `Planejamento e otimização de
experimentos. Edit. Unicamp, 1995.
COMPLEMENTAR
BOX, E.G.P., HUNTER, W.G.F., HUNTER, J.S. Statistics for experimenters: an
introduction to design, data analysis, and model building. New York: John Wiley, 1978.

SEGURANÇA DE PROCESSOS E PREVENÇÃO DE C.H.(CRÉDITOS): 45 H


PERDAS TEÓRICA (3)

195
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 ou 9
EMENTA
Prevenção de perdas: riscos e perigos, acidentes e perdas. Avaliação de riscos. Incêndios.
Explosões. Planos de emergência. Sistemas de segurança. Sistemas integrados de gestão
ambiental e de segurança. Prevenção da poluição. Análise de casos históricos.
OBJETIVOS
Contribuir para o conhecimento do discente a tecnologias para identificar os perigos em uma
planta química e eliminá-los antes que um acidente ocorra através de teorias e normas de
segurança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
GARCIA, R. Combustíveis e combustão industrial. Interciência, 2 ed. 2013.
SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental. Oficina de Textos, 2006.
TOWLER, G., SINNOTT, R. K. Chemical engineering design: principles, practice and
economics of plant and process design. Elsevier, 2012.

COMPLEMENTAR
SOUZA JR, J. A. C. Emissões em processos de combustão. Unesp, 2003.
TIXIER, J. et al. Review of 62 risk analysis methodologies of industrial plants. Journal of
Loss Prevention in the process industries, v. 15, n. 4, p. 291-303, 2002.
DOS SANTOS, L. M. M. Avaliação ambiental de processos industriais. SIGNUS : São
Paulo. 2 ed., 2006.Artigos específicos.
EGGERS R. Industrial High Pressure aplications: Processes, equipment and safety.
Germany, Wiley, 2012.

PROPRIEDADES FÍSICAS E TÉRMICAS EM C.H.(CRÉDITOS): 45 H


ALIMENTOS E BIOMATERIAIS TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Métodos para a determinação de densidade, viscosidade, esfericidade e área superficial em
alimentos. Métodos para a determinação da condutividade térmica e difusividade térmica em
alimentos e biomateriais. Reologia de alimentos e biomateriais. Modelagem e simulação na
área de alimentos.
OBJETIVOS
Mostrar ao aluno os diferentes procedimentos para a determinação de propriedades físicas e
térmicas em alimentos e biomateriais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
VALENTAS, K. J., ROTSTEIN, E., SINGH, R. P. Handbook of food engineering practice. New
York: CRC Press, 2017.
RAO, M. A., RIZVI, S. S. H., DATTA, A. K. Engineering properties of foods. 3 ed. Boca Raton:
Taylor & Francis Group, 2005.
HIMMELBLAU, D. M., RIGGS, J. B. Engenharia Química Princípios e Cálculos, 8 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2014.

196
COMPLEMENTAR
TURTON, R., BAILIE, R. C., WHITING, W. B., SHAEIWITZ, J.A. Analysis, synthesis, and
design of chemical processes. 2.ed. Bergen: Prentice Hall PTR, 2004.
MCCABE, W., SMITH, J. Unit Operations of Chemical Engineering. 7 ed. New York:
McGraw-Hill, 2014.

C.H.(CRÉDITOS): 60 H PRÁTICA
DEQU0001 - CROMATOGRAFIA
(2)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Princípios básicos da Cromatografia; Cromatografia em camada delgada; Cromatografia em
Coluna. Cromatografia por troca iônica; Cromatografia por Exclusão; Cromatografia
preparativa; Preparo de Amostra. Cromatografia Líquida de alta eficiência e detectores.
Cromatografia Gasosa; técnicas hifenadas.
OBJETIVOS
Aprender os Conceitos da Cromatografia, assim como a Manipulação dos Materiais e dos
Instrumentos utilizados nas Técnicas de Separação. Elaborar Metodologias que permitam a
Separação dos Componentes de uma Matriz Complexa através de Técnicas Cromatográficas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
COLLINS, C.H., BRAGA, G.L., BONATO, P.S. Fundamentos de Cromatografia,1ª ed.
Editora da Unicamp, Campinas, 2006.
CIOLA, Fundamentos de Cromatografia a Gás, 2a ed., Editora Blücher, São Paulo, 1985.
SNYDER, L. R., KIRKLAND, J. J., GLAJCH, J. L. Practical HPLC Method Development,
John Wiley & Sons, Inc., 1997.
COMPLEMENTAR
COLLIN F., POOLE E SALNA K. Chromatography, 3ª ed. John W. e sons, N y 1992.
SKOOG, A. D., WEST, D.M., HOLLER, F.J. Fundamentals of Analytical Chemistry. 7. ed.
Orlando: Thomson Learning, 2002.
SANDIE LINDSAY. High Performance Liquid Chromatography. 2ª ed. John W. e Sons, N,
1992.
Artigos de periódicos especializados.

DEQU0165 - MECANISMOS DE REAÇÕES C.H.(CRÉDITOS): 60 H


ORGÂNICAS TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: QUÍMICA ORGÂNICA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Mecanismos de Reação em Química Orgânica: Radicais Livres, Adição e Substituição
Eletrofílica, Adição e Substituição Nucleofílica, Eliminação, Óxido-Redução.
OBJETIVOS
Compreender as propriedades químicas dos Compostos Orgânicos através dos Mecanismos de
suas reações, podendo assim prever as condições práticas para as reações acontecerem, como
também a estrutura e a estabilidade (abundância relativa) dos produtos a serem formados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

197
BÁSICA
SOLOMONS, T. W. G., FRYHLE, C., B., JOHNSON, R. T. Química orgânica. V. 1, 10ª ed.,
Ed. LTC, Rio de Janeiro, 2012.
VOLLHARDT, K.P.C., SCHORE, N.E. Química Orgânica – Estrutura e função. Tradução da 6ª
edição. Bookman Companhia Editora, Rio Grande do Sul, 2013.
BRUICE, P.Y. Química orgânica. V.1. 4ª. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
COMPLEMENTAR
CAREY, F.A. Química Orgânica. V.1 e 2, 7ª ed., Ed. Bookman, Porto Alegre, 2011.
ALLINGER, N. L. et al., Química Orgânica, Editora Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1996.
MORRISON, R. T., BOYD, R. N. Química Orgânica, 16a ed., Ed. Fundação Calouste
Gulbenkian, 2011.
Artigos de Periódicos Especializados.

CCCT0034 - EMPREENDEDORISMO E C.H.(CRÉDITOS): 60 H


INOVAÇÃO TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Características empreendedoras dos indivíduos (liderança, motivação, aprendizagem,
comunicação organizacional, etc.) e das organizações. Desenvolvimento do espírito
empreendedor por meio de exercícios teórico-práticos que visem ao aprender a empreender e
por técnicas de negociação (pesquisa de mercado, elaboração de planos de negócio e outros).
Criatividade e a inovação na perspectiva das atuais transformações das relações sociais,
políticas, culturais, financeiras e comerciais e da importância dos valores humanísticos, como
a ética, a solidariedade e a consciência ecológica, fundamentais para o desenvolvimento
sustentado. Detecção de oportunidades.
OBJETIVOS
Apresentar aos alunos a importância das características empreendedoras como liderança,
motivação, aprendizagem, comunicação organizacional, etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
DORNELAS, J. “Criação de novos negócios: empreendedorismo para o século 21.” 8.ed.
São Paulo: Elsevier, 2010.
TAKAHASHI, S., PASSARINI, V., Gestão de Inovação de Produtos. Ed. Elsevier, 2006.
DEUTSCHER, J. A.; PAVANI, C., LOPEZ, S. M., Plano de Negócios: planejando o sucesso
de seu empreendimento. Rio de Janeiro: Lexikon, 1999.
COMPLEMENTAR
BANGS JR, D. H., Guia prático como abrir seu próprio negócio: um guia completo para
novos empreendedores. São Paulo: Nobel, 1997.
DEGEN, R., O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. 8. ed. São Paulo:
MacGrawHill, 1989.
OLIVEIRA, C. A., Inovação da tecnologia, do produto e do processo. Editora DG, 2003.
KIM, L., NELSON, R., Tecnologia, Aprendizado e Inovação: as experiências das economias
de industrialização recente. Campinas, SP: Unicamp, 2005.
DI SERIO, L., VASCONCELLOS, M. Estratégia e Competitividade Empresarial: Inovação
e Criação de Valor. São Paulo: Saraiva, 2009.

198
CCCT0110 - PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA C.H.(CRÉDITOS): 60 H
EM INGLÊS TEÓRICA (4)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Leitura e escrita de textos em inglês, com ênfase nos gêneros acadêmicos. Estratégias de
Leitura em Língua Estrangeira. Trabalho com a prosa dissertativa voltada para a leitura e
escrita de artigos científicos, abstracts e relatórios científicos.
OBJETIVOS
Apresentar aos alunos a importância da leitura e escrita de textos em inglês como artigos
científicos, abstracts e relatórios científicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
HUTCHINSON, T., WATERS, A. English for specific purposes: a Learning-centred approach.
Cambridge, UK: CUP, 2006.
JORDAN, R.R. English for Academic Purposes. A guide and resource book for teachers.
Cambridge, UK: CUP, 2006.
SWALES, J. M. Genre Analisys. English in academic and research settings. 13. ed. Cambridge,
UK: CUP, 2008.
COMPLEMENTAR
FERREIRA, T.S.F. Inglês Instrumental. Campina Grande: EDUEPB, 2010.
Longman Dictionary of English Language and Culture. Essex: Longman, 2005.
McGUIRE, M. E-book. A practical guide to academic writing. Smashwords Edition, 2012.
MURPHY, R. Essencial Grammar in use. Cambridge: CUP, 2010.
SOUSA, A.G.F. et.al. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo:
Disal, 2005.

C.H.(CRÉDITOS): 45 H
TÓPICOS EM BIOTECNOLOGIA
TEÓRICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Introdução à biotecnologia. A biotecnologia no Brasil e no mundo. Biotecnologia aplicada à
saúde, biotecnologia industrial, biotecnologia em recursos naturais, biotecnologia de alimentos.
Etapas de um processo de separação e purificação.
OBJETIVOS
Introduzir conceitos básicos sobre as diversas áreas da Biotecnologia, incluindo biotecnologia
aplicada à saúde, biotecnologia industrial, biotecnologia em recursos naturais, biotecnologia de
alimentos, etc.
Apresentar e discutir as principais novidades nas diferentes áreas da Biotecnologia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
BORÉM, A., SANTOS, F. R. Entendendo a Biotecnologia. Suprema, 2008.
COMPLEMENTAR

199
PASTORE, G. M., BICAS, J. L., MAROSTICA, M. R. Biotecnologia de Alimentos.
Atheneu, 2013.
ALMEIDA, M. R., BORÉM, A., FRANCO, G. R. Biotecnologia e Saúde. UFV, 2004. 2.
Black, J.G.
BLACK, J. G. Microbiologia: fundamentos e perspectivas. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002.
BORÉM, A., GIÚDICE, M. P. Biotecnologia e meio ambiente. 2 ed. Viçosa: Universidade
Federal de Viçosa, 2008.

C.H.(CRÉDITOS): 45 H TEÓRICA
MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL
(3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Fundamentos de microbiologia industrial. Histórico e novas tendências em
bioprocessos/microbiologia industrial. Microrganismos de interesse industrial. Produção de
biomassa microbiana. Princípios do crescimento microbiano. Produção microbiana de produtos
de interesse industrial.
OBJETIVOS
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre bioprocessos e como os microrganismos são
utilizados na obtenção de produtos de interesse industrial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
LIMA, U. A., AQUARONE, E., BORZANI, W., SCHMIDELL, W. ‘’Biotecnologia
Industrial’’. Vol. 3. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
AQUARONE, E., BORZANI, W., SCHMIDELL, W., LIMA, U.A. “Biotecnologia Industrial”.
Vol. 4. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
BORZANI, W., SCHMIDELL, W., LIMA, U. A., AQUARONE, E. ‘’Biotecnologia
Industrial’’. Vol. 1. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
COMPLEMENTAR
PELCZAR, Michael J., CHAN, E. C. S., KRIEG, Noel R. Microbiologia: conceitos e
aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron, 1997. v 1.
SCHMIDELL, W., LIMA, U. A., AQUARONE, E., BORZANI, W. ‘’Biotecnologia
Industrial’’. Vol. 2. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
PEREIRA JUNIOR, NEI. Tecnologia de bioprocessos. Rio de Janeiro: Escola de
Química/UFRJ, 2008.

TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA C.H.(CRÉDITOS): 45 H TEÓRICA


QUÍMICA (3)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
Temas de conceitos históricos e/ou atuais e avançados na área de engenharia química a serem
ministrados em forma de palestras, aulas, oficinas ou eventos por docentes, pesquisadores ou
profissionais da área de engenharia ou tecnologia, que possam contribuir para formação
atualizada e/ou complementar na engenharia química.
OBJETIVOS

200
Abordar temas relevantes à área de engenharia química. Poderá haver a participação de um ou
mais profissionais na disciplina. Prevalecimento de temas que não fazem parte do programa das
demais disciplinas ou temas que possam fazer parte do programa, porém de forma mais avançada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA

COMPLEMENTAR

DLER0557 - LÍNGUA BRASILEIRA DE C.H.(CRÉDITOS): 60 H TEÓRICA


SINAIS (LIBRAS) (4)
PRÉ-REQUISITO: NÃO CONSTA PERÍODO: 7 OU 9
EMENTA
As Especificidades da Língua de Sinais; Libras e a formação do pensamento; História da Língua
de Sinais; História da Educação dos Surdos; Aspectos Históricos da Educação dos Surdos no
Maranhão; Reflexões sobre a inclusão do aluno surdo no ensino superior; Cultura e
Comunidade Surda; Estrutura Gramatical da Libras; Lei 10.436/02; Decreto 5.626/05; Sistema
de Transcrição para a Libras; Surdez (grau, tipo, causa); Filosofia da Educação de Surdos
(Oralismo, Comunicação Total e Bilingüismo); Aspectos Socioculturais da Língua de Sinais;
Sinais relacionados a expressões idiomáticas, tipos de frases, verbos, alfabeto manual,
apresentação, numerais, calendário, adjetivo, pronome, advérbio de freqüência e lugar; Sinais
relacionados ao Trabalho; Sinais relacionados ao Contexto Escolar; Análises sobre a escrita do
sujeito surdo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
BRASIL, Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei n. 10.436, de 24 de
abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e o art. 18 da Lei n.
10.098, de 19 de dezembro de 2000.
BRASIL, Lei n. 10.436 de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais -
Libras.
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingüística e Filologia, 1995. 
COMPLEMENTAR
BRANDÃO, Flávia. Dicionário ilustrado de libras: língua brasileira de sinais. São Paulo:
Global, 2011. 719 p. ISBN: 9788526015883.
CAPOVILLA, Fernando César; Raphael, Walkiria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado
Trinlingue da Língua de Sinais Brasileira: o mundo dos surdos em Libras. São Paulo: Edusp,
2004.
CAPOVILLA, Fernando César; Raphael, Walkiria Duarte. Enciclopédia da Língua de Sinais
Brasileira VOL 1: O mundo dos surdos em Libras. São Paulo: Edusp, 2004.
QUADROS, Ronice Muller de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua
portuguesa. Brasília: Mec, 2004. 94.

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