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FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECANICA
PROJECTO MECÂNICO
TEMA:
Discente: Docentes:
Mussumarque, Beatriz Manuel Prof.Dr.Eng˚.Rui Vasco Sitoe
Projecto Mecânico
PROJECTO DE ACCIONAMENTO
TRANSPORTADOR DE
CADEIA
Discente: Docentes:
Mussumarque, Beatriz José Manuel Prof. Dr. Engº. Rui Vasco Sitoe
Indice
LISTA DE TABELAS................................................................................................................................. vi
LISTA DE SIMBOLOS..............................................................................................................................vii
ENUNCIADO DA TAREFA TÉCNICA ..................................................................................................xiii
Esquema Cinemático .................................................................................................................................xiii
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 1
2. OBJECTIVOS........................................................................................................................................... 2
2.1 Objectivos gerais................................................................................................................................. 2
2.2 Objectivos específicos ........................................................................................................................ 2
3.MÉTODO USADO.................................................................................................................................... 2
4.CÁLCULO CINEMATICO DO ACCINAMENTO E ESCOLHA DO MOTOR ELÉCTRICO.............. 2
4.1.Cálculo da potência, frequência de rotação e dimensões da roda estrelada........................................ 3
Cálculo da força de ruptura....................................................................................................................... 3
Diâmetro da circunferência divisora da roda motriz................................................................................. 4
Potência requerida para o cálculo do motor eléctrico ............................................................................... 4
4.3.DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA EM CADA VEIO DO ACCIONAMENTO............................... 8
Veio do motor eléctrico......................................................................................................................... 8
Veio movido da transmissão por correia/entrada do redutor ................................................................ 8
Veio de saída no redutor ....................................................................................................................... 8
Potência utíl .......................................................................................................................................... 8
4.4.FREQUÊNCIAS DE ROTAÇÃO DOS VEIOS................................................................................. 9
Veio do motor eléctrico......................................................................................................................... 9
Veio movido de transmissão por correia e entrada do redutor.............................................................. 9
Veio de saída da transmissão do redutor............................................................................................... 9
4.5.Cálculo do torque de todos os veios de transmissão ........................................................................... 9
Veio do motor eléctrico......................................................................................................................... 9
Veio movido de transmissão por correia /entrada do redutor ............................................................... 9
Veio de saída no redutor ....................................................................................................................... 9
Executivo da transmissão...................................................................................................................... 9
5.RESULTADOS DO CÁLCULO CINEMÁTICO DO ACCIONAMENTO......................................... 9
6.CÁLCULO DA TRANSMISSÃO POR CORREIA PLANA ................................................................. 10
6.1.Informações gerais ............................................................................................................................ 10
LISTA DE FIGURAS
Figura 1:Esquema cinemático...................................................................................................... xiii
Figura 2:Parametros geométricos da correia plana....................................................................... 15
Figura 3:Polia................................................................................................................................ 17
Figura 4:Representação das forças na transmissão....................................................................... 33
Figura 5:Vista espacial das engrenagens do accionamento .......................................................... 37
Figura 6:Dimensões para o projecto do veio do pinhão ............................................................... 38
Figura 7:Representacao dos rolamentos cónicos .......................................................................... 40
Figura 8:Dimensões principais do pinhão cilíndrico helicoidal ................................................... 43
Figura 9:Forças no plano XZ para o pinhão ................................................................................. 44
Figura 10:Forças no plano YZ no pinhao ..................................................................................... 46
Figura 11:Momentos flectores nos dois planos no veio de entrada .............................................. 48
Figura 12:Dimensoes principais no veio de entrada ..................................................................... 50
Figura 13:Dimensões principais para o veio de saida................................................................... 52
Figure 14:Forças no plano XZ para o veio de saida ..................................................................... 53
Figura 15:Forças no plano XZ para o veio movido ...................................................................... 54
Figura 16:Diagrama do momento flector nos 2 planos no veio de saída...................................... 57
Figura 17:Esboço do corpo redutor............................................................................................... 66
Figura 18:Deslocamentos e inclinação no plano ZX do veio de saída ......................................... 72
Figura 20:Deslocamento e inclinação no plano YZ no veio movido............................................ 74
Figura 21:Dimensões principais da chaveta ................................................................................. 79
Figura 22:União elástica com invólucro toroidal.......................................................................... 82
LISTA DE TABELAS
Tabela 1:Escolha do motor ............................................................................................................. 5
Tabela 2:Primeira tentativa para a escolha da relação de transmissão .......................................... 6
Tabela 3:Segunda tentativa para a escolha da relação de transmissão ........................................... 7
Tabela 4:Paramétros escolhidos...................................................................................................... 8
Tabela 5:Resultados do cálculo Cinemático ................................................................................... 9
Tabela 6: Parâmetros da transmissão por correia plana................................................................ 18
Tabela 7:Escolha do material, tratamento térmico para as rodas dentadas................................... 19
Tabela 8:Parametros da transmissão por engrenagem de dentes helicoidais................................ 34
Tabela 9:Valores do cálculo testator............................................................................................. 34
Tabela 10:Dimensões do veio de entrada ..................................................................................... 42
Tabela 11:Dimensões do rolamento para o veio de entrada ......................................................... 61
Tabela 12: Dimensões do rolamento para o veio de saída............................................................ 62
Tabela 13:Deslocamento e inclinação na união no plano XZ....................................................... 72
Tabela 14: Momentos de inercia................................................................................................... 72
Tabela 15:Deslocamento e inclinação na união no plano XZ....................................................... 74
Tabela 16:Parametros da chaveta do veio do pinhão.................................................................... 80
Tabela 17:Parametros da chaveta do veio de saída do redutor ..................................................... 80
Tabela 18:Parametros da chaveta da união de veios..................................................................... 80
Tabela 19: Dimensões da união .................................................................................................... 81
LISTA DE SIMBOLOS
Ângulo de abraçamento da polia menor ;
Expoente de cálculo;
Erro
0 H lim Tensão limite de fadiga das superfícies dos dentes correspondente ao número básico de
variação das tensões Mpa ;
0 F lim Tensão limite de fadiga dos dentes a flexão correspondente ao numero básico de variação
das tensões Mpa ;
g Rendimento geral;
F0 Força inicial
K D Coeficiente de rugosidade;
K F Coeficiente de escala;
K F Coeficiente que leva em conta a distribuição da carga pela largura da roda dentada;
K H Coeficiente que leva em conta a distribuição da carga entre pares de dentes em engrenamento
simultâneo;
K H Coeficiente que leva em conta a irregularidade da distribuição da carga pela largura dos
dentes;
K FC Coeficiente que toma em conta a dureza das superfícies activas dos dentes das engrenagens;
K Fg Coeficiente que leva em conta a influencia da rectificação da superfície de transição dos pés
dos dentes
K HL Coeficiente de longevidade;
g Aceleração de gravidade m / s 2 ;
g 0 Coeficiente que leva em conta a influencia da variação dos passos circulares no engrenamento
da roda movida;
Pn Passo normal;
Pt Passo tangencial;
l Comprimento da correia;
m Massa kg ;
P Potência kW ;
S Coeficiente de segurança;
S F Coeficiente de segurança
u Relação de transmissão;
Yr Coeficiente que leva em conta a rugosidade da superfície de transição dos pés dos dentes.
Z H Coeficiente que toma em conta a forma das superfícies conjugadas dos dentes no pólo de
engrenamento;
ZR Coeficiente que leva em conta a rugosidade das tensões dos dentes conjugados;
Esquema Cinemático
Legenda
1.Motor eléctrico
2.Correia Plana
6.Cadeia transportadora
\Dados
Ft 4kN
O tempo de
trabalho do mecanismo durante todo o período de vida, “L” anos é dado por:
t 365 24 K dia K ano L
t 365 24 0,66 0,66 4 15264horas
1. INTRODUÇÃO
Projectar consiste em formular um plano para a satisfação de uma necessidade quanto em
solucionar um problema. Se tal plano resultar na criação de algo tendo uma realidade física,
então o produto deverá ser funcional, seguro, competitivo, utilizável, manufacturável e mercavel.
Um projecto é um processo iterativo com muitas fases iterativas. O projecto mecânico é uma
tarefa complexa que requer diversas habilidades. É também um processo que envolve tomadas de
decisões, para aplicação prática. Neste âmbito, a resolução da maioria dos projectos de máquinas
não se apresenta uma correcta e única solução. Existe um grande número de soluções
trabalháveis, nenhuma das quais poderiam ser chamadas de incorrectas. Mas dentre as soluções
correctas, algumas são obviamente melhores do que as outras porque elas reflectem, por exemplo
um conhecimento sofisticado da tecnologia, o conceito de projecto básico mais engenhoso, uma
utilização da tecnologia mais económica e efectiva, uma aparência mais sofisticada .
Em geral a tarefa, mais difícil na elaboração do projecto é determinar com precisão todos os
esforços exercidos sobre a máquina. Se os esforços fossem conhecidos, as tensões poderão ser
calculadas. O mais provável é descobrirmos que a primeira tentativa fracassa pode ser porque o
material não suporta o nível de tensão apresentado. Devemos então reprojectar as peças (iterar)
alterando o formato, as medidas os materiais, o processo de fabricação ou outros para alcançar
um projecto aceitável. Geralmente não é possível alcançar um resultado bem sucedido sem fazer
algumas iterações ao longo da elaboração do projecto.
Um dos problemas com este accionamento é o facto de que, as cadeias serem ruidosas, e para o
presente projecto tem-se um passo grande da cadeia haverá então surgimento de elevadas cargas
dinâmicas e ruídos o que pode trazer problemas auditivos para funcionários ao longo do tempo.
Uma das formas de evitar acidentes humanos neste tipo de transportador é a manutenção devido
a lubrificação e regulação depois de desligar o motor eléctrico. E também importante colocar
avisos para evitar o accionamento de equipamentos inadvertidamente o que pode causar
acidentes. Não obstante, a verdadeira falha pode ser decorrente do desgaste dos rolos nos pinos
ou da fadiga das superfícies desses rolos.
2. OBJECTIVOS
3. MÉTODO USADO
O presente projecto a metodologia usada inicia -se pelo cálculo cinemático de accionamento que
comporta o cálculo da potência efectivamente desenvolvida pelo motor eléctrico, escolha do
motor eléctrico, determinação da relação de transmissão geral do accionamento e sua partição
pelo escalão de redução e determinação de potencias e torque sobre todos veios de
accionamento.
Depois faz-se o cálculo dos parâmetros geométricos da transmissão por correia plana. Uma vez
obtido a relação de transmissão no escalão faz-se o cálculo projectivo das engrenagens que se
começa com a escolha do material de acordo com as características de funcionamento, para
atender aos critérios de capacidade de trabalho do mesmo. A seguir faz-se o calculo dos veios,
escolha dos rolamentos, esboço do corrpo redutor e o calculo das chavetas,
P K S Ft v 1
K S 1...1,2 (Coeficiente de segurança para o cálculo da potência)
Toma-se , K S 1,1 tendo em conta, alem de outros factores a longevidade da correia. Uma vez
que, a mesma não é assim muito grande.
K S 1,1
P 1,1 4 0,8
P 3,52 Kw
Fr S max K S C ir 2
S max F1 F2 / 0,15
Uma vez que a cadeia tem 4 anos de longevidade, escolhe-se um coeficiente segurança, dos
mínimos recomendados.
Fr 4,7 11 1,1
Fr 56,87kN
Segundo o passo que nos é dada, e pela forca de ruptura, escolhe-se a cadeia desmontável de
tracção, com a seguinte designação R1 80 106 .
Fr Fr
t 80 (Passo da cadeia)
t
D0 3
sen
R 14,5
t
t t ; onde escolhe-se de acordo com o numero de dentes e segundo a relação .
2R
80
Assim sendo 2,75 assim 0,77 , então t 0,77 80 61,6 mm e
2 14,5
180 180
sen 2 sen , 22,5 , sen 2 0,77 sen22,5 0,29 , 17,14 .
z 8
61,6
D0 209 mm
sen17,14
60000 v
n res 73,1 rpm 4
209
Potência requerida para o cálculo do motor eléctrico
P
PC kW 5
g
-Rendimento geral
3,52
PC 3,85 kW
0,91
-Da tabela 8,pg 14-15 (Características dos motores eléctricos) escolhe-se os motores eléctricos
com potências iguais ou superiores a 3,85kW para todos os números de rotações.
Potência.
Designação do Nom Frequência de rotação
Variante
Motor
(Nme) Sincroma assinc. n ou
1 4A100S2Y3 4,0 3000 2880
2 4A100L4Y3 4,0 1500 1430
3 4A112MB6Y3 4,0 1000 950
4 4A132S8Y3 4,0 750 720
n1 2880
u g1 39,4
n 73,1
7
n 2 1430
ug2 19,56
n 73,1
n 3 950
u g3 12,99
n 73,1
n 4 730
ug4 9,85
n 73,1
Para cada uma das variantes faz-se a partição da relação de transmissão global pelas diversas
transmissões componentes. Usando as tabelas 11,12 e 13 arbitram-se as relações de transmissão
para cada uma das variantes.
Tentativa 1:
Variante
Designação
1 2 3 4
Relação de trans.
geral 39.4 19.5 12.99 9.85
Relação de trans.
Redutor 5 5 5 5
Relação de trans.
Correia 7.88 3.91 2.59 1.96
A analise dos resultados da primeira tentativa mostra que a variante 1 e 4 são descartáveis pois a
relação de transmissão esta fora dos limites médios admissíveis, e leva-nos a aprovar as variantes
2, 3. Para esta tentativa pode-se aprovar a variante 2 em vez de 3, tanto sob o ponto de vista de
velocidade (uma vez que as correias gostam de grande velocidade) tanto sob o ponto de vista de
custos de aquisição do mesmo. A segunda variante é que a transmissão por correia tem uma
notória redução de velocidade. Para completar a análise, com objectivo de diminuir os custos de
aquisição, faz-se mais uma tentativa tendente a aumentar a relação de transmissão da correia…
Variante
Designação
1 2 3 4
Relação de trans.
geral 39.4 19.56 13,00 9.85
Relação de trans.
redutor 4 4 4 4
Relação de.
trans. correia 9,85 4,88 3,25 2,46
u g ,1 39,4 ug2 19,5
u corr ,1 9,85 u corr , 2 4,88
u red 4 u red 4
u g ,3 12,99 u g ,4 9,85
u corr , 3 3,25 u corr , 4 2,46
u red 4 u red 4
Esta tentativa volta-se a excluir a variante 1 por estar fora dos limites médios admissíveis. Os
motores 3 e 4 apesar da relação de transmissão estarem dentro dos limites recomendados os
motores são mais caros pois os motores são maiores, tem de eixo de 112 e 132 milímetros de
altura respectivamente. Tem ainda o inconveniente de não serem muito rápidos. Pode-se escolher
a variante 2 nesta tentativa, apesar de estar fora dos limites médios, mas esta abaixo do limite,
máximo.
Uma vez que há duas tentativas para a mesma variante pode-se escolher a variante 2 da tentativa
1, pois a relação de transmissão esta ligeiramente fora dos limites médios quando comparado
com a variante 2 da tentativa 2.
Recomendações
Para transmissões para correias
u 23(6)
D v 28 mm
Parmétros escolhidos
Tabela 4:Paramétros escolhidos
Ni
T1 9550 Nm 11
ni
Executivo da transmissão
N 3,51
T4 9550 4 9550 459,81 Nm
n4 73,1
A correia plana, quando em serviço, desliza e portanto não transmite integralmente a potência. A
velocidade periférica da polia movida é, na pratica, sempre menor que a da polia motora. O
deslizamento depende da carga, da velocidade periférica, do tamanho da superfície de atrito e do
material da correia e das polias.
Na montagem da correia plana o ramal frouxo deve ser o ramal superior. Assim, garante-se um
melhor abraçamento da correia na polia. Uma vez que a correia em estudo não apresenta grandes
distancias interaxial, não se notam flechas notórias no ramal frouxo.
No accionamento simples (como no nosso caso),a polia motora e a polia movida giram no
mesmo sentido.
Não recebe emendas (correias sem-fim), própria para forcas sem oscilações, para polias de
pequeno diâmetro. Tem por material base o algodão, o pelo de camelo, o viscose, o perion e o
nylon.
Esse material possui a face interna feita de couro curtido ao cromo e a externa de material
sintético (perion). Essa combinação produz uma correia com excelente flexibilidade, capaz de
transmitir grandes potências.
Para a tarefa a projectar pretende -se dimensionar um correia plana simples de tela
cauchutada, com disposição horizontal dos veios e da linha entre os eixos das polias.
T1 25,74 N .m
P1 3,85 kW
n1 1430 rpm
ucor 3,91 k
T1 É o torque, em N.m
d 1 52 25,74 153 ,54 mm Toma-se d1 160 mm , de acordo com os diâmetros padrão “D”
de polias conforme OST 1655 em mm.
d 1 n1
v 13
60000
d 1 n1
v
60000
v v
d 2 u cor d 1 14
d 2 3,91160 625,99 mm toma-se d 2 630 mm de acordo com os diâmetros padrão “D” de
polias conforme OST 1655 em mm.
d2
i 15
d1
630
i 3,94
160
a 2 d 2 d 1 16
a 2 630 160 1580 mm
d 2 d1
180 57 17
a
163,9
Uma vez que e maior que 1500 ,não será nessesario aumentar a distancia interaxial ou instalar
uma polia esticadora.
d d1
57 2 18
a
16,96
v
u 19
l
11,97
u 2,8 s 1
4,265
t t 0 C C v C 0 20
Recomenda-se
d 160
5,3 mm 5 mm
30 30
d
Interpolando para 32 obtem-se t 2,186 Mpa , mas considerando que a correia trabalha
num meio poeirento então reduziu-se o valor da tensão admissível tabelado em 15% então a as
tensão admissível será de t 1,86 Mpa
C r 0,85 Considerando que a correia trabalha num meio com vibrações moderadas.
P
Ft 21
v
3,85 10 3
Ft 321,64 N
11,97
Ft
A 22
t
321,64
A 207,50 mm 2
1,55
A
A b b 32 mm b 40 mm
F0 0 A 23
F 2 F0 cos / 2 23.1
16,96
F 2 360 cos 712 N
2
Fv A v 2 23.2
Fv 1250 200 11,97 2 10 6 35,84 N
Sabe-se que:
Figura 3:Polia
0,03D 2 B
O diâmetro do cubo- d c 1,6 d ;onde d 35mm (calculado nos veios a posterior) então
d c 56mm ;
Comprimento do cubo- l c 1,2 1,5 d 1,5 35 52,3mm
A espessura dos raios da roda C 1,2 1,3 1,25 22 27,5mm
P2 3,74 kW
P3 3,63 kW
n2 365,5 rpm
n3 73,1 rpm
T2 97,69 N .m
T3 473,93 N .m
u eng 5
HC lim Z r Z v K L K XH / S H 24
Previamente toma-se:
Z r Z v K L K XH 0,9
H lim 2 HB 70 26
H lim, 3 2 180 70 430 Mpa
N H 01 30 HB12 , 4 27
N H 03 7,75 10 6 ciclos
N H 04 6,29 10 6 ciclos
O número equivalente de ciclos das tensões para um ciclograma do tipo escalonado determina-se
pela fórmula (28):
T
3
n
N HE N 2i ci
28
T2 N
No qual:
n ci 60 t ci n i c 28.1
Para o ciclograma de carregamento dado:
N t h 60 n 2 28.2
N 15263,4 60 365,5 3,34 10 8 ciclos
T2i
A expressão é dado no ciclograma de carregamento:
T2
N HE ,3 3,34 108 13 (0,5) 0,63 (0,5) 2,03 108 ciclos
N HE1
N HE , 4 28.3
u
2,03 108
N HE , 4 4,06 107 ciclos
5
Donde:
Podem-se determinar os valores preliminares das tensões admissíveis de contacto pela fórmula
(24) como sendo:
1,1
HC 3 430 351,81 Mpa
0, ,9
1,1
HC 4 400 327,27 Mpa
0, ,9
T1H K H u 1
d w3 K d 3 31
bd HC 2 u
Onde:
K d 675 Mpa
1/ 3
(tabela 15 para dentes helicoidais)
bd 0,8 1,4 para disposição simétrica das rodas em relação aos apoios e tendo em conta
que a carga é pouco variável, toma-se bd 1,1 (tabela 17)
Substituindo em (31):
97,69 1,1 5 1
d w3 675 3 72,8 mm
1,1 305,59 2 5
d w 4 d w3 u 32
d w, 4 70 5 350 mm
bw bd d w1 33
bw 1,1 70 76 mm
Então:
bw
mn 34
m
76
mn (3,04 2,53)mm
30 25
Pela tabela 20 escolhe-se o valor normalizado da 2 da segunda serie
sen m n 35
bw
2
sen 2,75 0,21
76
Logo:
13,13
d w3 cos
Z3 36
mn
70 cos13,13
Z3 24,78
2,27
Z 3 mn
cos 37
d w3
24 2,75
cos 0,94
70
19,46
Z 4 Z3 u 38
Z 4 24 5 120
Z 3 mn
d w3
cos
24 2,75
d w, 3 70 mm
0,94
Z 4 mn
d w, 4
cos
120 2,75
d w, 4 350 mm
0,94
d w , 3 d w, 4
aw 39
2
70 350
aw 210 mm
2
HC H lim Z r Z V Z L K XH / S H 40
H lim1 430 Mpa e H lim 2 400 Mpa (determinados anteriormente)
d w,3 n1
v
60000
41
Onde:
70 356,25
v 1,34 m / s
60000
Para v 5 m / s e Z V 1
KL 1
HC 0,45 HC 1 HC 2
HC 0,45 410,45 381,81 356,52 Mpa
7.1.4. Calculo das tensões admissíveis de flexão
As tensões admissíveis de flexão são determinadas pela seguinte fórmula:
HC F lim Yr Ys K XF / S F 42
Onde:
F lim - é o limite a fadiga por flexão dos dentes corresponde ao numero equivalente de ciclos de
variação das tensões, em Mpa e é, dado pela seguinte formula
F lim F0 lim b K Fg K Fd K FL 42.1
Yr é o coeficiente que leva em conta a rugosidade da superfície de transição dos pés dos
dentes.
S F Coeficiente de segurança.
F0 lim b é o limite de fadiga dos dentes a flexão correspondente ao numero básico de ciclos de
variação das tensões;
K FC é o coeficiente que toma em conta a dureza das superfícies activas dos dentes das
engrenagens;
Segundo a tabela 10 :
NF0
K FL mf
N FE
N FE , 3 N HE , 3 3,26 10 8 13 0,5 0,6 3 0,5 2,03 10 8 ciclos
N HE ,3 1,98 108
N FE , 4 4,06 107 ciclos
u 4
N FE , 3 N F 0 e N FE , 4 N F 0 portanto K FL , 3 K FL , 4 1
De (42.1):
K XF 1,0 da tab. 9
Então de 42
bw sen
45
mn
76 sen19,46
4,9
2,75
1
Z 47
Onde:
T1H
FHT 2 103 48.1
d w, 3
97,69
FHT 2 103 2791,41 N
70
HV bw
K HV 1 48.2
FHt K H K H
aw
HV H g 0 48.3
u
210
HV 0,002 73 1,41 1,26 N / mm
5
1,26 70
K HV 1 1,02
2791,41 1,07 1,1
Donde:
2791,41
HT 1,07 1,1 1,02 44,49 N / mm
76
44,49 5 1
H 1,70 275 0,78 320,62 Mpa FC
70 5
10%
HC H
HC
356,52 320,62
100
356,52
10,06%
Apesar da margem de erro para as tensões de contacto estar nos limites admissíveis pode-se
prosseguir com os cálculos. A resistência a fadiga por tensões de contacto verifica-se.
F YF Y Y FT / m HC
Z1
Z v, 3 49
cos2
26
Z v,3 28,62 28 pela tabela 27 YF , 3 3,82
0,942
120
Zv,4 143,14 143 pela tabela 27 YF , 4 3,60
0,942
Y 1
Y 1
140
19,43
Y 1 0,86
140
n
F YF Y Y FC Mpa 50
m
Sendo:
YF 4 4,08;
YFS 3,61
n8
4 1 n 1
K F 51
4
4 1,62 1 8 1
K F 0,91
4 1,62
FV b w d w,3
K FV 1
2000 T3, , F K F K F
Em que:
aw
FV F g 0 V
u
210
FV 0,006 73 1,33 3,80 N / mm
5
3,80 76 70
K FV 1 1,09
2000 97,69 0,9 1,15
2791,41
FT 0,9 1,15 1,09 41,99 N / mm
74
Da fórmula 50 :
F , 3 3,6 1 0,86 1,0 41,99 / 2,75 47 ,32 Mpa FC 1 237 ,07 Mpa
T2 , max
H max H HC max 53
T2
HC max 2,8 e 53.1 ; Para engrenagens cujos dentes foram submetidos ao melhoramento e
normalização
Para o pinhão
De 53.1 tem-se:
H , max 1 HC max 1
H , max 2
314,99 2,4 487,99 Mpa
H max, 2 HC max, 2
Z 3 24
Z 4 120
x1 x2
19,46
mn Z3
d 3 d w, 3 70 mm
cos
mn Z 4
d 4 d w, 4 350 mm
cos
Diâmetros exteriores
d a ,3 2 mn d1 75,5 mm
d a , 4 2 m n d 4 355,5 mm
Diâmetros interiores
Pn mn 8,63 mm
mn
Pt 9,15 mm
cos
Força tangencial
T2 97,96
Ft ,3 Ft , 4 2 103 2 10 2791,41 N
d w ,3 70
Força Radial
F tg 2791,41 tg 20
Fr ,3 Fr , 4 t 1083,4 N
cos cos 19,46
Força axial
Ft ,3 Ft , 4 Ft tg 2791,41 tg19,46 2631,9 N
Ângulo de inclinação dos 19,41 Tipo de dentes Helicoidal Da roda movida 343,12
dentes
de elementos como engrenagens polias, volantes, manivelas, rodas dentadas e similares, bem
como controla a geometria de seus movimentos.
Um projecto de veio realmente tem inicio após um trabalho preliminar. O projecto da máquina
em si ditara que certas engrenagens, polias e outros elementos terão pelo menos sido
parcialmente analisadas e seus tamanhos e espaçamento, tentativamente determinados. Neste
estágio, pretende-se projectar a partir dos seguintes pontos de vista:
1. Deflexão e rigidez
2. Tensão e resistência
Observe que a analise de deflexão e de inclinação não podem ser realizadas ate que a geometria
do veio completo tenha sido definida. Desse modo, a deflexão e uma função da geometria em
toda parte, ao passo que a tensão em uma secção de interesse é uma função da geometria local e
de momentos. Por tal razão, o projecto de um veio permite considerar a tensão e resistência,
primeiramente. Então, depois que valores tentativos para as dimensões do veio tiverem sido
estabelecidos, a determinação da deflexão e da inclinação poderá ser feita.
Os veios transmitem momento de torção de uma peça a outra e podem ser rectos, acotovelados
ou flexíveis.
Em geral os veios fabricam-se de aços ao carbono e aços de liga e normalmente os materiais para
os veios não devem ser aços de alta qualidade devido à sensibilidade desses materiais á fadiga.
Podem ser usados os seguintes materiais em função do tratamento térmico e condições de
funcionamento dos veios:
20 e 20X – Para veios de alta velocidade em mancais deslizantes, dado o seu relativamente baixo teor de
carbono, estes aços são cementados para aumentar a resistência ao desgaste.
Os principais critérios de capacidade de trabalho utilizados para a projecção dos veios dos
redutores são a resistência mecânica e a resistência à fadiga. Como, a tensão devida aos esforços
de tracção/compressão é muito menor que as tensões devidas aos momentos torsores e flectores,
não são considerados os efeitos dos esforços de tracção/compressão no cálculo dos veios. O
cálculo dos veios dos redutores faz-se em duas (ou mais) etapas. A primeira etapa é para o
cálculo projectivo (aproximado), que se baseia na resistência dos veios à torção pura e a segunda
para o cálculo testador. No cálculo testador verifica-se a resistência à flexão e à torção. Este
cálculo determina a resistência do veio à fadiga e considera a concentração de tensões devida à
forma do veio. O parâmetro de cálculo mais importante é o coeficiente de segurança à fadiga.
Com base em formulas disponíveis na tabela 7.1 de [ ], são determinados os parâmetros dos
escalões que compõem o veio. O cálculo testador dos veios é feito considerando-se todas as
dimensões construtivas dos veios, o esquema de carregamento dos veios, e constroem-se os
diagramas dos esforços internos dos veios. O cálculo de controlo dos veios é feito na secção mais
perigosa, considerando o efeito sumário dos momentos flectores nos diferentes planos.
R Dy
T2 F uni
R Dx
R Cx F t4
F r4 Fa4 R Bx
F r3
Fa3
T1 R By
R Cy F t3
R Ax
R Ay
Fab
Força tangencial
Ft 2791,41 N
Força Radial
Fr 1083,4 N
Forca axial
Fa 2631,9 N
t
r
d1
d3
d4
d2
l4 l3 l2 l1
Dimensionamento do 1 escalao
T
d1 3 54
0,2
97,69 103
d1 3 33,49 mm
0,2 13
Onde:
Os diâmetros e os comprimentos dos restantes escalões são obtidos por meio das relações entre
estes e o diâmetro médio, e o seu valor é aproximado a valores mais próximos tabelados para um
grau de precisão Ra 40:
Das recomendações para a escolha preliminar dos rolamentos (Tab. 7.2), toma-se o rolamento de
rolos cónicos, do tipo 7000 uma vez que a relação entre ou como
pode-se usar rolamentos de esferas de uma fila. Os rolamentos de rolos cónicos são mais
complexos o que aumenta o seu preço, mas eles tem grande capacidade de suportar cargas radiais
como axiais. Pode-se também usar rolamentos de esferas, mas não devem ser de esferas simples
devido a cargas axiais que existem no carregamento. Podem ser de esferas de contacto angular
mas por sua vez conferem uma maior distância entre apoios, o que reduz a rigidez dos veios, por
causa da distancia “a” que e elevada para estes. A escolha é feita em função do tipo de cargas a
suportar (radiais, axiais ou radiais-axiais), tendo em conta os custos, a distância entre apoios e
outros factores.
De principio escolhe-se um rolamento cónico, visto que a forca axial ser relativamente grande,
da serie ligeira. Sendo:
Fa 2631,9 N
FR 1083,4 N
Fa 2631,9
2,4
Fr 1083,4
Para o terceiro escalão d 3 d 2 3,2 r 40 3,2 2,5 48mm e toma-se d 3 48mm . O valor
de r é tabelado e depende do diâmetro d 2 . O comprimento l3 obtém-se graficamente da
composição esboçada do redutor. Podendo ser obtido também pela seguinte relação:
l3 bw 2 y
Em que y é a folga lateral entre a parede do corpo e a roda pinhão ou movida e calcula-se da
relação:
y 0,51,5
Toma–se e , donde:
Dimensão Dimensão
Escalão Formula Notas calculada tomada
[mm] [mm]
bw 76mm
0,025 aw 15mm
0 , 025 117 ,5 5 7 ,8 8 mm
y 1 8 8 mm
T=27
A seguir faz-se o cálculo das reacções nos apoios, fazendo o estudo dos esforços internos,
apresentação do diagrama dos momentos.
dD 40 75
a 0,5 T e 0,5 26 0,36 19,9 mm
3 3
Determina-se da fórmula L l3 2 T
Substituindo:
l1 49
lab l2 T a 60 27 19,9 78,4 mm
2 2
A d/2 B
2 3
RBX
RAX Fr
Sendo:
LAB 108,2 mm
Lab 78,4 mm
Equações de equilíbrio
F X : Fab R AX Fr , 3 R BX 0
l AB d
M A : Fr , 3
2
R BX l AB Fa ,3 Fab l ab 0
2
l AB d
M B : Fab l ab l AB R AX l AB Fr ,3 Fa ,3 3 0
2 2
Obtêm-se:
R AX 918,47 N
RBX 877,05 N
10 Seccao
Fab
Mf
M l 0
M l :M f F ab z 0
M f Fab 0 0 M f Fab l ab
2° Secção
M II 0
M II : M f R AX z Fab (lab z ) 0
3° Secção
M III 0
M II : M f RBX z 0
Equações de Equilíbrio
F y : R AY Ft 3 R BY 0
l AB
M A : Ft ,3
2
R BY l AB 0
l AB
M B : Ft ,3
2
RAY l AB 0
RBY 1395,70 N
R AY 1395,70 N
M I 0
M I : M f RAX z 0
Para z 0 Para z l AB / 2 54,1 mm
Mf 0 M f 75507,66 mm
2° Secção
M II 0
M II : M f RBX z 0
Mf 0 M f 75507,66 N
RAy Fa RAy
A d/2 y
2 3
44668
55830,9
+
Mx(Nmm)
47448,6
75507,37
My(Nmm)
97,69
Mt(Nm)
O cálculo testador dos veios e feito na secção mais perigosa (secção mais carregada)
considerando o efeito sumário dos momentos flectores nos diferentes planos, efeito sumário do
momento Torsor e dos concentradores de tensões.
O momento flector resultante acha-se no meio da roda sendo este o ponto mais solicitado do veio (apoio
B):.
Com base na resultante destes calcula-se o diâmetro crítico e compara-se com o diâmetro médio
calculado e deve-se verificar a condição o desvio entre os dois diâmetros
não deve exceder 50…60
M red 121883
d crit 26,91mm 35mm d1
0,1 f 0,1 70
A condição verifica-se.
(35 26)
desvio 34,61mm
26
O desvio está dentro da faixa admissível. O diâmetro médio calculado pode ser usado para
definir outros diâmetros do veio.
t
r
d1
d3
d2
d4
l4 l3 l2 l1
O projecto do veio de saída do redutor obedece uma sequência similar ao do veio de entrada e
inicia pelo cálculo do diâmetro médio do veio.
10 escalão
2 0 escalão
É o escalão onde fica assente o rolamento e deve ser normalizado em função do mesmo.
d4 d2
Extraído do catálogo
Parâmetros Geométricos
Diâmetro do anel interno D 95mm ;
Parâmetros Dinâmicos
Coeficiente de carga dinâmica: e 0.33
3 0 Escalão
l3 2 y bw
y -Folga lateral entre a parede do corpo e a roda pinhão ou movida, e obtêm-se da seguinte forma
y 0,51,5
0,025 aw 15
4 0 Escalão
d4 d2
Tendo calculado as dimensões dos escalões do veio calculam-se as forcas no veio, considerando
o esquema de forças:
Ft , 4 2791,41 N
Fa , 4 2631,9 N
A distância que vai da parte interna do rolamento ate ao ponto onde as reacções surgem e dada
por:
dD
a 0,5 T e 22,025mm
3
luni l1 l2 (T a ) 142,82 mm
d
M D : RCX lCD Fr , 4 lCD / 2 Fa
2
0
Obtêm-se:
RDX 4702,34 N
RCX 3618,94 N
RCX Fa RDX
C d/2 D
Funi
Ft4
lcd/2 lcd/2
1° Secção
M l 0
M l : M f RCX z 0
M f R CX z 0 M f R CX z
M f 0 N .mm M f 200239,6 mm
2° Secção
M II 0
M II : M f RDX z 0
Ft4
lcd/2 lcd/2 luni
Equações de equilíbrio
lCD
M C : Ft , 4 RDY lCD Funi lCD luni 0
2
lCD
M D : Ft
2
RCY lCD Funi luni 0
RCY 4886,05 N
RDY 4835,9 N
1° Secção
R CY
F uni
M f
D
M I 0
M I : M f RCY z 0
Mf 0 M f 271585 mm
2° Secção
RDY Funi
Mf
D
z luni
M II 0
M f 388665 M f 267703 N
3° Secção
Funi
Mf
M f 0
M I : M f RCY z 0
Mf 0 M f 388665 mm
488 473
erro 100 3%
473
Uma vez que o resultado, do momento torsor nos dá um valor muito diferente que o calculado no cálculo
cinemático, constata-se que houve um erro no dimensionamento. Este erro deve-se ao não recalculo do
grau de recobrimento , depois de obtido o ângulo de inclinação da linha 19,46 dos dentes das
rodas. Uma vez que o erro é de apenas 3% para os cálculos que se seguem, foi usado o valor do torque,
calculado no calculo cinemático.
RCy Fa y
RDy Funi
C d/2 D
2 3
z
RDX
RCX Fr,4
Ft4 x
55,35 55,35 142,8
260183,74
+
0
Mx(Nmm)
-
200239,6
0
267703
271585
388685
My(Nmm)
0 473,94
Mt(Nm)
O cálculo testador dos veios e feito na secção mais perigosa (secção mais carregada)
considerando o efeito sumário dos momentos flectores nos diferentes planos, efeito do momento
torsor e dos concentradores de tensões.
Com base na resultante dos momentos flectores calcula-se o diâmetro critico e compara-se com o
diâmetro calcula ( d1 ) e deve-se verificar a condição:
d1 d medio d orientacao Dcritico o desvio entre os dois diâmetros não deve exceder 50%...60%
Secção 1-1
Secção 2-2
Tendo o momento resultante, calcula-se o momento reduzido que considera também o efeito do
momento torsor e dos concentradores de tensões:
Secção 1-1
Secção 2-2
M red
D crit 3
0,1 f
Onde:
612927
D crit 3 44,40 mm 56 mm d 1 o desvio esta dentro da faixa admissível.
0,1 70
Cálculo do erro
(56 44,40)
desvio 100 26,11%
44,10
O diâmetro médio calculado pode ser usado para definir outros parâmetros do veio uma vez que
o desvio entre os valores dos diâmetros críticos e médios não supera o limite recomendado de
erro (50…60)%. Obteve-se um desvio de 26,11% para melhor situação, pois, sendo o diâmetro
médio maior que o diâmetro crítico melhora as condições de funcionamento do veio, e sendo este
desvio relativamente baixo, não há indícios de sobredimensionamento.
Estes cálculos tem por objectivo determinar a carga que pode ser suportado pelos rolamentos
escolhidos no anteriormente, assim como verificar a vida útil em conformidade com o regime de
funcionamento do mecanismo a projectar evitando a destruição por fadiga e deformações
plásticas no rolamento.
Inicialmente deve-se calcular as reacções (forças axiais e radiais) resultantes nos apoios e com
base no apoio mais carregado faz-se o cálculo testador do rolamento.
Onde:
C0 X 0 R Y0 FAX N
C0 Capacidade de carga
Nota: Para o presente projecto faz-se apenas o cálculo testador a carga dinâmica, uma vez que
todos os veios do redutor, consequentemente, os rolamentos girarem com frequência de rotação
acima de 10 rpm.
C C ; Sendo que C P L P P
60 n Lh
L ; milhoes de voltas
10 6
Onde:
P ( X V Fr Y Fa )
Fa
a) e ; para o caso, X 1 e Y 0
V X Fr
e P Fr 1,12 Y Fa
Fa
b) e ; Y e e toma-se da tab. de escolha dos rolamentos e P 0,4 Fr Y Fa
V X Fr
L 10 6
Lh horas
60 n
1
L 10 6
De C P L e Lh
obtêm-se:
60 n
10 6 c
Lh
60 n P
2 2
R A R AX R AY 1670,81 N
2 2
R B R BX R BY 1648 ,4 N
No veio da polia movida o apoio mais carregado é o rolamento “A”. Assim sendo:
Para que o rolamento resista a carga dinâmica deve-se verificar a condição C C onde:
Fa , 2 2631,9
1,57 e 0,36 e
V Fr , A 11670,81
60 n 2 60 365,5 15263,42
L Lh 334,73 10 6 voltas
10 6 10 6
1 1
F a , 2 2631 ,9 N ; R B 1648,4 N
Fa , 2 2631,9
1,62 e 0,36 assim sendo:
V Fr , B 1 1648,4
60 n 2 60 n 2 15263,42
L 6
Lh 6
334,73 10 6 voltas
10 10
1 1
C P ( L) 3, 33
5107,27 334,73 3, 33
29265,39 N 80000 N
F a , 4 2631 ,9 N ; RC `6096,91 N
Fa , 2 2631,9
0,43 e 0,33 Assim sendo:
V Fr ,C 1 6096,91
L Calculado anteriormente
1 1
C P ( L) 3, 33
7255,14 334,73 3, 33
25639,55 N 95000 N
O rolamento resiste.
F a , 3 2631 ,9 N ; RD 6745,67 N
Fa , 2 2631,9
1,47 e 0,33 assim sendo
V Fr , D 1 6745,67
L calculado anteriormente
1 1
C P ( L) 3, 33
7514,64 334,73 3, 33
26556,64 N 95000 N
O rolamento resiste.
Embora os rolamentos seleccionados para os dois (de entrada e de saída do redutor) estejam
sobredimensionados, eles são da serie ligeira, e são mínimos para os diâmetros em questão.
Demostrando que os rolamentos escolhidos tem maior capacidade de carga do que o nessesario.
Uma vez que a capacidade de carga de um rolamento directamente proporcional as suas
dimensões, resultam em dimensões maiores que as necessárias, porem estes rolamentos são da
serie ligeira. Devido a necessidade de utilizar rolamentos de rolos cónicos para o caso dos veios
de entrada e de saída do redutor, destinados a suportar cargas axiais e radiais nas transmissões
cilíndricas e helicoidais, e rolamento auto-compensadores de esferas para o veio da engrenagem
cilíndrica para compensar desalinhamentos angulares que surgem em veios não rígidos não se
pode se pode mudar o tipo de rolamento para que o outro forneça uma capacidade de carga
próxima desejada. Para evitar
s 1,5 11,63mm
s1 1,5 1 12,3mm
t (22,5) 17,05mm
C 0,85 6,5mm
d f (1,5 2,5) 15 ,5 mm
K 1 2,1 d f 32 ,55 mm
10. Largura das flanges que unem o corpo a tampa do redutor na zona dos rolamentos
K 3 d t 25,58mm
11. Diâmetro dos parafusos que unem a tampa e o corpo do redutor na zona dos rolamentos
d t ,c , r 0,75 d f 11,63 mm
Arbitrado na faixa de 816mm (os maiores Valores são para redutores grandes) toma-se
10mm .
d t ,i 6 10 mm
y (0,51,5) 10mm
y1 (1,53) 17,0mm
Para garantir uma dimensão suficiente do cárter do redutor recomenda-se que a distancia entre as coroas
dos dentes da roda movida e o fundo seja:
y'1 (3 4)
Ø56
142
40
Ø60
10
10
154
138
86
50
89
102
Ø350
Ø70
10
Ø48 10
Ø40
78,4
Ø60
Ø35
210
Na prática os veios falham por fadiga, por isso a resistência à fadiga constitui o cálculo
principal. Os outros cálculos são o de resistência á carga estática, á rigidez e às vibrações.
S S
S S 1,5
S 2 S 2
Onde:
1
S ; coeficiente de segurança a fadiga por tensões de flexão;
a K
m
Kd KF
1
S ; coeficiente de segurança a fadiga por tensões de torção;
a K
m
Kd KF
M Mf 87730,5
a m 7,93 Mpa
0,1 d 3
0,1 d1
3
0,1 483
r 3,0 D 40
K a e K Consultando na tabela ou gráficos, para 0,07 0,833
d 48 d 48
K 1,94
K 1,41
1 375,3
S 16,15
a K 7,9 1,94
m 0,15 0
K d .K F 0,72 0,92
1 208,5
S 42,36
a K 2,2 1,45
. m 0,1.2,2
K d .K F 0,72 0,92
S S 17,75 46,83
S 15,05 S 1,5
S S
2
2
17,752 46,832
Embora, o coeficiente de segurança a fadiga seje muito maior que o recomendado, o veio resiste
a fadiga.
S S
S S 1,5
S2 S2
1 1
S S
a .K a .K
. m . m
K d .K F K d .K F
m 0,
M M f 388665
a 17,99 N / mm 2 ,
0,1.d 3
0,1.d 1 0,1 40
3 3
r 3,0 D 69,9
K a e K Consultando na tabela ou gráficos, para 0,05 1,165
d 60 d 60
K 1,96
K 1,32
1 375,3
S 6,65
a K 17,99 1,96
m 0,15 0
K d .K F 0,68 0,92
1 208,5
S 18,10
a K 5,48 1,32
. m 0,1.17,99
K d .K F 0,8 0,92
S S 6,65 18,10
S 6,24 S 1,5 o veio de saída do redutor resiste a fadiga.
S2 S2 6,652 18,12
eq 2f 3. 2 Mpa
Onde:
M M f
f
0,1.d 3 0,1.d 13
T
0,2.d 3
O valor-limite da tensão admissível pode ser calculado com base no limite de cedência, e :
0,8. e Mpa
f a 7,93 a 2,2
f 17 ,99 Mpa ,
5,58 N / mm 2
Flecha devido a deflexão do veio sobre a roda é v 0,01.m 0,01.3,75 0,0375 mm para
transmissões com rodas cilíndricas onde m é o módulo.
Flecha devido a deflexão do veio para construção de máquinas no geral v (0,0002 ....0,0003)l
onde l é a distancia entre apoios ( e a distancia entre os apoios, em mm)
Para as extremidades dos veios unidos por meio de acoplamentos, os valores admissíveis
dependem do tipo de acoplamento a ser instalado. Para este trabalho, tem-se acoplamento com
invólucro toroidal para os quais , os desalinhamentos angulares não devem ser superiores a 1,5 a
2° , os desalinhamentos radiais de 1 a 5mm e os axiais de 2 a 6mm.
Plano xz
Fcx Fa FDX F
funi
C D
z3 Ft z2 z1
55,3 55,3 142,7
2 M(s2)=-Fun(142,7+s2) -(142,7+s2) - s2
- 0 – 55,35
+FDs2
E 2,1 10 4 Mpa
d14
Ix
64
Tabela 14: Momentos de inercia
i Ix (mm^4)
1 I 56 4 / 64 482505,96
2 I 60 4 / 64 635850
3 I 70 4 / 64 1177990,6
1
142, 7 55, 35
W
Yuni
2
( F z ) dz F (142,7 z ) ( F z )( 142,7 z ) ds
F fun EI 0
fun 1 1 funi 2 D 2 2 2
0
55, 35
1
EI
( F
0
funi (198 z3 ) ( FD (55,35 z3 ) Fr z3 )(198 z3 )dz3 )
XZ
Yeng 0,00061mm
N
Das tabelas, E = 2,135105 , e o momento de inércia para secção circular é:
mm 2
82 ,5 37 , 5
WK 1
M fun EI 0 (F
uni = ( ( Fun z1 )ds1 un (142,7 z2 ) FD z2 )dz2
0
134, 5
(F
0
un (198 z3 ) FD (55,35 z3 ) Fr z3 )ds3 )
uni 0,0000039rad
F 0,00046deg
r
55, 35
W K 1
= R (55,35 s3 ) Fr s3 )(s3 )ds3
ZX
Y eng = ( D
Ft EI 0
ZX
Yeng 0,0004 mm
Plano
zy
y
FCY FDY Funi
C D
z3 z2 z1
55,3 Ft 55,3 142,7
K Limites
1 - - - 0…142,7
2 - - 0…55,35
3 - 0…55,35
1
142, 7 55, 35
W
Yuni
2
( F z ) dz F (142,7 z ) ( F z )( 142,7 z ) ds
F fun EI 0
fun 1 1 funi 2 D 2 2 2
0
55, 35
1
EI
( F
0
funi (198 z3 ) ( FD (55,35 z3 ) Ft z3 )(198 z3 )dz3 )
YZ
Yuni 0,0328mm
Deslocamento no engrenamento:
55, 35
W K 1
= R (55,35 z3 ) Ft z3 )( z3 )ds3
ZX
Yeng = ( D
Ft EI 0
ZX
Yeng 0,0158 mm
Yuni Yuni
ZY 2
Yuni
ZX 2
0,03282 0,000612 0,00107mm Y
Yeng Yeng
ZY 2
Yeng
ZX 2
0,01582 0,00042 0,015mm Y
uni uniY
ZY
uniX
ZX
0,018 0,00025
O fenómeno de ressonância ocorre na faixa de rotação 0,7 ncr n 1,3ncr , para limitar as
vibrações e evitar o fenómeno de ressonância empregam-se frequências de funcionamento fora
30. cr 30. n 30 1 30 g
ncr
m y est
Onde:
y est 1
v , v é a flexibilidade do veio ou flecha por unidade de força.
mg k
m a massa do veio
g é a aceleração de gravidade
O veio do pinhão e construído junto com o corpo dos rolamentos e a engrenagem, conjunto esse
que e bastante rígido e sólido, pelo que o efeito das vibrações não se mostra relevante para a
perda da sua capacidade de trabalho. Assim sendo exclui-se aqui o calculo de resistência as
vibrações para o pinhão.
.di li
2
V (562.72,8 602.75 702.110,75 602.29) 899120,003mm3 899120,003.10 9 m3
4 4
m .V 7850.899120,003.10 9 7,05kg
30 1 30 1
ncr 929,05rpm
mvab 7,05.0,015.103
n 73,1 rpm
12.CÁLCULO DE LUBRIFICAÇÃO
12.1. Lubrificação das engrenagens
A lubrificação é um factor de grande importância no desempenho das transmissões pois a
falta ou deficiência desta, origina a fricção seca que conduz ao fenómeno de adesão das micro
partículas das superfícies em contacto e consequente gripagem. O atrito não é eliminado pela
lubrificação, é simplesmente diminuído. Evidentemente que, para se poder verificar adesão forte
do óleo lubrificante às superfícies e que não seja expulso, deve este pelo menos, resistir ao
A recomendação para lubrificação em cárter é introduzir no cárter óleo até (04...0.8) litros por cada kW
de potência.
V ab y hm
Onde:
Verificando que há uma disparidade entre o nível do óleo calculado a partir da potência e das dimensões
do esboço do redutor, toma-se o valor máximo entre os dois valores.
Para H 600 Mpa e velocidade 2 a 5m/s toma-se óleo lubrificante “ENERGOL GR-XP 46” com uma
viscosidade de 46cst 46 10 6 m 2 / s a temperatura de 40 C .
A lubrificação tanto pode ser feita com óleos minerais líquidos ou por meio de massas
lubrificantes de vários tipos.
Para o presente projecto usar-se-á lubrificação com óleos minerais líquidos uma vez que existe
óleo nas proximidades do rolamento (óleo que lubrifica as engrenagens do redutor) e porque
estará próximo de uma fonte de calor na Maragra.
O torque é transmitido pelas faces laterais da chaveta por isso este deve ter resistência suficiente
para suportar a pressão gerada durante a transmissão.
O cálculo testador das chavetas é feito para verificar se ocorre ou não deformação da chaveta por
acção das tensões de esmagamento que e dado por:
4 T
σ esm = σ esm
h lc d
R – é o raio de arredondamento, em m
Para ligações fixas, ajustamentos incertos: esm 80150 Mpa (sendo 80MPa para aços de
baixo teor de carbono pois tem grande plasticidade).
Para ligações fixas, ajustamentos com aperto: esm 110 200 Mpa
Uma vez que as cargas são notoriamente variáveis usam-se como margem os menores valores.
Sendo:
esm 80 Mpa
Chaveta para o veio de saída do redutor
Dimensões da chaveta da roda movida
lc l 2.R 94 2 10 74 mm
4.473,93 1000
esm 45,65 MPa esm
8.74 .70
4.473,93 1000
esm 84 MPa esm
8.50 .56
No presente projecto tem-se união com invólucro toroidal para unir o veio de saída do redutor e
o veio do órgão executivo. Este tipo de união garante uma perfeita isolacao eléctrica,evitando
com isso, uma importante
As uniões elásticas com invólucro toroidal podem transmitir momentos torsores entre
20…25000N.m sendo os diâmetros dos veios de 14 a 200mm. Deste modo não há necessidade
para cálculos de verificação de resistência visto que os momentos transmitidos são menores que
o valor máximo que estes podem transmitir. A designação da união é
2 320 56 MN 5809 65 ,e tem as seguintes dimensões:
D L D1 D2 l l1 l2
FUNDAMENTOS
Os fundamentos são componentes das construções dos accionamentos que servem para
posicionar os órgãos, alinhar no sentido horizontal, angular e vertical. Servem também para
absorver choques e vibrações, sendo que as vezes ajudam a dissipar o calor durante o
funcionamento. Para alem da resistência mecânica os fundamentos devem ser rígidos, capazes de
suportar as forças que se fazem sentir e ser de material barato. Para o presente projecto foi usado
um fundamento soldado. São mais económicos e vantajosos uma vez que se trata de producao
unitária.
Construção do fundamento
A construção do fundamento faz-se em duas projecções. A forma e as dimensões de gabarito são
definidas pelo esquema geral do accionamento e pelas dimensões deste. Podendo ser de forma
aproximadamente rectangular mas também pode assumir outras formas como L e T.
Para fazer o fundamento, é preciso determinar as coordenadas das patas do motor e do redutor.
As posições mútuas dos eixos do motor e do redutor determinam os níveis das sapatas do
fundamento, o comprimento (L) e a largura (B) do fundamento. A altura da base (H) deve
conferir bastante rigidez ao fundamento. Da prática de construção adoptam-se valores
H 0,09 0,11 L . As dimensões do fundamento são arredondadas.
1012 N
Onde:
N 0,25 2 L B H
H 980mm
Ao longo da realização do trabalho, salientar que nem todas dimensões foram normalizadas uma
vez que originava um certo sobredimensionamento.
Para a lubrificação dos rolamentos, usou-se a projecção do óleo para a tampa e paredes do
redutor. Procedimento insuficiente, uma vez que a velocidade é inferior a 3m/s. Seria então,
conveniente usar a lubrificação por mecha ou a jacto.
-Gerson Morais(2011);