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FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA
ENGENHARIA ELÉCTRICA LABORAL
Supervisor da Empresa:
Eng. Amorim Noronha
Dedico este projecto aos meus pais, Abiner Simião Nhabanga e Anastância Adolfo
Pedro Neves, e aos meus tios, Ernesto Murrure e Elisabeth Simião Nhabanga.
i
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus supervisores, Eng. Dário Marcelino Nhacassane e Eng. Amorim
Noronha, pelo contributo para melhorar cada detalhe deste projecto, pela
disponibilidade, pela paciência, e acima de tudo, pelo comprometimento.
Agradeço também aos meus familiares, amigos e colegas pelo apoio e motivação.
ii
ÍNDICE
PROBLEMATIZAÇÃO ............................................................................................ 2
JUSTIFICATIVA...................................................................................................... 2
METODOLOGIA ..................................................................................................... 4
iii
4.1.2. SECÇÃO TRANSVERSAL DOS CONDUTORES DE MÉDIA TENSÃO
14
4.2.11. SEGURANÇA.................................................................................... 23
5.3. ESPIAMENTO............................................................................................. 32
5.7. VEDAÇÃO................................................................................................... 33
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 42
v
Lista de Figuras
vi
Abreviaturas
BT – Baixa Tensão
MT – Média Tensão
PT – Posto de Transformação
T-OFF - Derivação
vii
RESUMO
Próximo ao referido quarteirão existe uma linha de média tensão de 33 kV, com
origem na Subestação do Zimpeto (SE 10) e como destino a zona de Marracuene.
O trabalho propõe que seja feita uma derivação (T-OFF) para que posteriormente
seja executada uma nova linha com 1.8 km de comprimento para a electrificação do
quarteirão.
A médio prazo, recomenda-se que a EDM faça a interligação entre os dois postos
de transformação propostos por forma a conferir alguma redundância à futura rede
eléctrica do bairro Mali-Matola.
viii
ABSTRACT
Next to the block 2 there is a medium voltage line of 33 kV that comes from
Zimpeto’s substation (SE 10) and goes to Marracuene’s neighborhood. The project
proposes a T-OFF from this line and then design a new one with 1.8 km of length for
the electrification of the block.
As a solution for the electrification of the block, the project proposes the installation
of two new power transformer, each with 250 kVA, enough to supply the current
demand of 325 kVA and future demand of 428 kVA, considering an increasing load
of 5% in 5 years.
ix
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1
PROBLEMATIZAÇÃO
JUSTIFICATIVA
2
OBJECTIVO GERAL
O trabalho tem como objectivo geral apresentar uma proposta para expansão da
rede eléctrica no bairro de Mali-Matola.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
3
METODOLOGIA
ESTRUTURA DO TRABALHO
4
CAPÍTULO II – REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA
Em cada país existem valores de tensão padronizados para cada nível de tensão. O
mesmo acontece em Moçambique, assim sendo, a distribuição em média tensão é
feita a 6.6, 11, 22 ou 33 kV (EDM, 2006).
5
As linhas da rede eléctrica primária podem ser aéreas ou subterrâneas. As aéreas
são normalmente em cabo nu, apoiadas em postes de betão, metálicos, ou de
madeira, e os condutores estão suspensos ou apoiados por isoladores. Enquanto
que as subterrâneas são feitas em cabo isolado com protecção contra esforços
mecânicos.
A rede de baixa tensão também pode ser aérea ou subterrânea, onde a aérea é
feita em cabo torçado e normalmente compreende cinco (5) condutores, dos quais
um é destinado a iluminação pública.
Existem vários elementos que fazem parte da rede de distribuição, dos quais
destacam-se os apoios, isoladores, condutores, transformadores e dispositivos de
protecção.
2.3.1. APOIOS
6
Os apoios, de acordo com a sua aplicação, podem ser classificados em:
3.2.2. ISOLADORES
3.2.3. CONDUTORES
7
Nas linhas aéreas de MT são usados condutores nus multifilares em alumínio-aço
(Anexo 2.5), pois apresentam maior resistência mecânica em relação ao cobre. Os
condutores em alumínio-aço são constituídos por uma alma em aço galvanizado, de
um ou mais fios, envolvida por duas ou três camadas sucessivas de fios de alumínio
todos eles enrolados em hélice (Filipe, 2009).
Nas linhas aéreas de BT são usados cabos isolados agrupados em feixe (torçada)
do tipo LXS ou XS. Há dois sistemas com grande aplicação: sistema sem neutro
tensor e sistema com neutro tensor (SOLIDAL).
8
2.3.4. TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO
9
CAPÍTULO III – LEVANTAMENTO DE DADOS
Com auxílio de um GPS, fez-se a marcação dos pontos onde começam e terminam
todas as ruas do quarteirão 2. Posteriormente fez-se o levantamento dos pontos e a
ligação dos mesmos por meio de linhas num computador.
Como pode-se ver na figura 1, existe uma linha de média tensão de 33 kV, com
origem na Subestação do Zimpeto (SE 10) e tem como destino a zona de
Marracuene, está será aproveitada para executar a derivação e alimentar os postos
de transformação que serão instalados.
10
3.2. LEVANTAMENTO DE CARGA
𝐹𝑢 − (Anexo 1.2)
0.8
𝐹𝑠 = 0.2 + 𝑒𝑞𝑢𝑎ç𝑎𝑜 3.1
√𝑛
Fórmula de cálculo
𝑖=𝑛
𝑃𝑖
𝑆𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎 = ∑ 𝑒𝑞𝑢𝑎ç𝑎𝑜 3.2
cos 𝜑
𝑖=1
𝑇𝑐 𝑁
𝑆𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝑆𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎 (1 + ) 𝑒𝑞𝑢𝑎ç𝑎𝑜 3.3
100%
Onde:
𝑛– Número de habitações;
𝑃𝑖 – Potência activa;
11
Para iluminação pública, serão usados candeeiros para lâmpadas fluorescentes
tubulares, provido de balastro electrónico, com as seguintes características:
Potência, P = 2x24 W;
Tensão, U = 230 V;
Índice de Protecção IP65;
Reflector em alumínio.
Estas são as usadas nestes últimos anos pela EDM, insere-se no programa de uso
racional e económico da energia eléctrica, pois são de baixo consumo e garantem
as condições luminotécnicas mínimas exigidas para iluminação pública.
Com base no resultado dos cálculos feitos acima, deverá ser instalada uma potência
igual ou superior a 428KVA, de modo a suprir a demanda actual e futura. Assim
sendo, serão instalados dois Postos de Transformação com capacidade de 250KVA
cada, somando um total de 500KVA, o suficiente para suprir a demanda actual e
futura.
12
CAPÍTULO IV – DIMENSIONAMENTO DAS LINHAS E DOS POSTOS
DE TRANSFORMAÇÃO
13
4.1.1. CONDUTORES
Serão usados cabos condutores de alumínio com alma de aço designados por
ACSR, pois apresentam maior resistência mecânica e igualmente maior resistência
a corrosão.
A secção transversal dos condutores deverá ser tal que satisfaça as diferentes
condições técnicas de funcionamento, isto é, o aquecimento em regime normal e de
curto-circuito, bem como as quedas de tensão, devem estar abaixo dos limites
máximo admissíveis.
Corrente de serviço:
𝑆 428𝑥103
𝐼𝑆 = = = 7.5 𝐴
√3𝑥𝑈 √3𝑥33𝑥103
Secção económica:
𝐼𝑆 7.5
𝑆𝑒𝑐çã𝑜𝑒𝑐𝑜𝑛ó𝑚𝑖𝑐𝑎 = = = 9.4 𝑚𝑚2
𝛿𝐸𝐶 0.8
Onde:
14
Para as linhas de comprimento menor que 80km, apenas a resistência e reactância
em série são incluídas, isto é, a admitância da linha é desprezível (GLOVER J.
Duncan, SARMA Mulukutla, OVERBYE Thomas, 2012).
Resistência da linha:
𝑅 𝜌
= = 𝑅20℃ [1 + 𝛼20℃ (𝜃𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 − 20)] = 1.3659[1 + 0.00403(25 − 20)]
𝑙 𝐴
𝑅
= 1.4209 𝛺/𝑘𝑚
𝑙
𝑅 = 2.558 𝛺
Onde:
𝑙 – Comprimento da linha.
15
A reactância da linha:
Onde:
𝑓 – Frequência da rede;
𝐿 – Indutância do condutor.
𝐷𝑚𝑔
𝐿 = 2 ∗ 10−7 ∗ ln 𝑒𝑞𝑢𝑎ç𝑎𝑜 4.2
𝑅𝑚𝑔
Onde:
3
𝐷𝑚𝑔 = 3√𝐷𝑎𝑏 ∗ 𝐷𝑎𝑐 𝐷𝑏𝑐 = √0.6 ∗ 1.2 ∗ 0.6 = 0.76 𝑚
1
𝑅𝑚𝑔 = 𝑟 ∗ 𝑒 −4 = 2.8 ∗ 10−3 𝑚
0.76
𝐿1 = 2 ∗ 10−7 ∗ ln = 1.12 ∗ 10−3 𝐻/𝑘𝑚
2.8 ∗ 10−3
16
Armação em esteira vertical para alinhamento:
3
𝐷𝑚𝑔 = 3√𝐷𝑎𝑏 ∗ 𝐷𝑎𝑐 ∗ 𝐷𝑏𝑐 = √1.2 ∗ 0.8 ∗ 0.8 = 0.92 𝑚
1
𝑅𝑚𝑔 = 𝑟 ∗ 𝑒 −4 = 2.8 ∗ 10−3 𝑚
0.92
𝐿2 = 2 ∗ 10−7 ∗ ln = 1.16 ∗ 10−3 𝐻/𝑘𝑚
2.8 ∗ 10−3
𝑋 = 2 ∗ 𝜋 ∗ 50 ∗ 2.54 ∗ 10−3
𝑋 = 0.8 𝛺
Queda de tensão:
Tendo em conta que a queda de tensão máxima admissível nas zonas rurais é de
8% (EDM, 2006), deve-se calcular e verificar se é satisfeita a condição.
Onde:
𝑅 – Resistência do condutor;
𝑋 – Reactância do condutor;
𝛥𝑈 = 32.82 𝑉
17
Em percentagem:
𝛥𝑈 ∗ 100%
𝛥𝑈% = 𝑒𝑞𝑢𝑎ç𝑎𝑜 4.5
𝑈𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
32.82 ∗ 100 %
𝛥𝑈% =
33000
𝛥𝑈% = 0.1 %
Onde:
1 – Pára-raios;
2 – Seccionador-Fusível;
18
6 – Fusíveis de iluminação pública;
4.2.1. PÁRA-RAIOS
A ligação dos pára-raios a linha de média tensão, deverá ser feita com a mesma
secção do condutor de linha de MT. E a ligação a terra, através dum condutor de
cobre com secção mínima de 16 mm2, passando para 32 mm2 quando penetrar a
terra (EDM, 2006). Assim sendo, escolheu-se (Anexo 1.7):
Tensão nominal: Un = 33 kV
Capacidade de corte: I = 10 kA
4.2.2. SECCIONADOR-FUSÍVEL
𝑆𝑛 250 ∗ 103
𝐼𝑛 = = = 4.4 𝐴
√3 ∗ 𝑈𝑛 √3 ∗ 33 ∗ 103
Onde:
Seccionador-Fusível AB-CHANCE
LINK: ILk = 6 A.
19
4.2.3. TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA
O cabo deverá ser do tipo VAV (ou VV) e deverá assegurar a ligação entre o
transformador e o quadro de baixa tensão.
𝑆𝑛 250 ∗ 103
𝐼𝑛 = = = 360.84 𝐴
√3 ∗ 𝑈𝑛 √3 ∗ 0.4 ∗ 103
20
4.2.6. QUADRO DE BAIXA TENSÃO
Onde:
3 – Transformadores de Intensidade;
11 – Saídas gerais.
21
4.2.7. DISJUNTOR DE BAIXA TENSÃO
Assim sendo, o disjuntor deverá ter as seguintes especificações (Anexo 1.11, 1.12):
4 Polos
Poder de corte: Ir = 15 a 50 kA
4.2.9. SAÍDAS
Para as saídas deverão ser usados cabos VAV até o primeiro poste da rede de
baixa tensão aéreo. A protecção da saída é feita por fusíveis de baixa tensão de alto
pode de corte (APC), do tipo NH.
22
4.2.10. COMANDO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA
O camando será feito por célula fotoeléctrica ou por interruptor horário com as
segues especificações:
Corrente nominal: In = 50 A
4.2.11. SEGURANÇA
Terra de Serviço
A terra de serviço será ligada o neutro do transformador. Esta ligação deverá ser
feita a partir do quadro geral de baixa tensão, através dum ligador amovível (EDM,
2006).
Terra de Protecção
Vedação
Para este tipo de Posto de transformação, deverá ser construída uma vedação a
sua volta a uma distância mínima de 2 metros das peças em tensão, com uma
altura mínima de 1.8 metros (EDM, 2006).
23
4.3. LINHA DE BAIXA TENSÃO
24
4.4. ESFORÇOS MECÂNICOS
A instalação de uma rede aérea tensa em apoios é condicionada por vários factores
que constituem as principais solicitações mecânicas às quais os cabos são sujeitos,
nomeadamente, peso dos condutores, distância entre apoios, acção do vento, e
outros.
Onde:
L= vão, m.
25
4.4.1. VÃO CRÍTICO
Vão crítico é o vão para o qual os condutores ficam sujeitos à tracção máxima, e o
seu cálculo é dado pela seguinte expressão:
Onde:
Onde:
26
2º. Força devido ao vento mínimo sobre o isolador:
𝜋𝑑 2 3.14 ∗ 0.2422
𝐹𝑎 = 𝛼 ∗ 𝑐 ∗ 𝑞 ∗ 𝑆 = 𝛼 ∗ 𝑐 ∗ 𝑞 ∗ = 1 ∗ 1 ∗ 18.75 ∗ = 0.86 𝑘𝑔
4 4
Onde:
3º. E por último, a força útil aplicada a 0.40 metros do topo do poste:
𝐹𝑐 (3 ∗ 𝐻𝑢 − ℎ1 − ℎ2 − ℎ3 ) + 𝐹𝑎 (3 ∗ 𝐻𝑢 − ℎ1 − ℎ2 − ℎ3 )
𝐹𝑢 = 𝑒𝑞𝑢𝑎ç𝑎𝑜 4.6
𝐻𝑢 − 0.4
𝐹𝑢 = 120.73 𝑘𝑔
Onde:
A flexa máxima dos condutores deve ser determinada para temperaturas em regime
permanente. Para linhas de tensão nominal inferior a 66 kV, deve considerar-se
uma temperatura de montagem de +50℃ (RSLEAT, 2011).
27
Figura 10. Representação da flexa dum vão
𝑃𝐿 = 𝑃 ∗ 𝑥 𝑒𝑞𝑢𝑎ç𝑎𝑜 4.9
𝐿
𝑦=𝑓 𝑒𝑞𝑢𝑎ç𝑎𝑜 4.11 e 𝑥=2 𝑒𝑞𝑢𝑎ç𝑎𝑜 4.12
𝑃 ∗ 𝐿2
𝑓𝑚 = 𝑒𝑞𝑢𝑎ç𝑎𝑜 4.13
8 ∗ 𝑇0
28
Assim sendo, para o cálculo da flexa máxima, deve-se conhecer antes a tensão que
o cabo estará sujeito, como é mostrado na sequência de passos abaixo:
𝐶1 = 𝛼 ∗ 𝐸(𝜃𝑚 − 𝜃𝑣 ) − 𝑇𝑚𝑎𝑥 = 19.1 ∗ 10−6 ∗ 8 ∗ 103 (50 − 25) − 11.6 = −7.78 𝑘𝑔/𝑚𝑚2
Onde:
𝑇0 = 7.13 𝑘𝑔/𝑚𝑚2
𝑃 ∗ 𝐿2
𝑓𝑚 = = 0.35 𝑚
8 ∗ 𝑇0
29
4.4.4. ESPIAMENTO
No dimensionamento das espias deve-se ter em conta que o ângulo que a espia faz
O valor da tensão que deverá ser suportado pela espia é dado por:
𝑇 3 ∗ 770
𝑇𝑒 = = = 65.07 𝑘𝑔
sin 𝛼 35.5
Onde:
30
CAPÍTULO V – CARACTERÍSTICAS DE MONTAGEM
5.1. APOIOS
Os apoios a usar são de eucalipto creosotado (Anexo 2.1), também conhecido por
“EUCALYTUS SALIGNA”, com as seguintes dimensões:
Altura: 12.25;.
Diâmetro do topo: 0,12 a 0,15m.
5.2. ISOLADORES
31
Também podem ser usados isoladores equivalentes (Anexo 2.3) de outros
fabricantes, pois alguns deles tem algumas vantagens, como por exemplo, a
facilidades de montagem.
Alguns dos tipos de isoladores que também podem ser usados são:
Nos apoios de ângulo, nas amarrações, serão usados cadeia de isoladores com 3
elementos, designado por isolador 1110 (Anexo 4).
A distância dos condutores ao solo não deve ser inferior a 6.2 metros;
A distância dos condutores às árvores não deve ser inferior a 2.5 metros;
A distância dos condutores aos edifícios não deve ser inferior a 4 metros;
A distância dos condutores aos obstáculos diversos não deve ser inferior a 3
metros;
A distância entre condutores não deve ser inferior a 0.6 metros;
A distância entre condutores e os apoios não deve ser inferior a 0.3 metros.
5.3. ESPIAMENTO
O espiamento deve ser feito por torçadas de 3 fios de arame galvanizado, ou cabo
de aço adequado. O ponto de fixação deve situar-se a 10.2 metros de altura do
apoio, enquanto que na horizontal deve distar a 7 metros do apoio (Anexo 2.12).
32
5.4. PÓRTICOS
O quadro geral de baixa tensão deve ser alojado dentro duma caixa metálica
galvanizada, de preferência pintada, com uma ou duas portas na sua parte frontal.
Este armário deve ser chumbado dentro da base de alvenaria (Anexo 2.19).
5.7. VEDAÇÃO
Todas as instalações exteriores que possuam peças nuas em tensão a uma altura
do solo inferior a 6 metros, devem ser envolvidas por uma vedação, que mantenha
qualquer pessoa estranha a uma distância segura (Anexo 2.20).
A distância mínima entre a projecção horizontal das peças e a vedação deve ser de
2 metros, devendo a sua altura mínima ser de 1.80 metros.
33
CAPÍTULO VI – ESTIMATIVA DE CUSTO
34
amarração(33kV)
7 Para Raios de 33 kV un 6 7,397.46 44,384.76
8 Ferragem Para linhas de un 0 7,500.00 0.00
MT
9 Drop - Out, 33 Kv un 6 9,041.34 54,248.04
10 Ligadores paralelos Al un 40 120.00 4,800.00
11 Ferro U ml 8 3,150.60 25,204.80
12 Parafusos c/ porca M16 un 40 85.32 3,412.80
13 Macico p transformador de un 2 23,300.00 46,600.00
250KVA
14 Ligador bimetalico un 0 102.94 0.00
14 Terminais de Cu 240mm2 un 10 112.60 1,126.00
15 Terminais de Cu Curvos un 6 112.60 675.60
240mm2
16 Armario de BT completo un 2 120,000.00 240,000.00
16 Electrodo de terra 2.5m un 64 659.41 42,202.24
17 Link de terra un 4 812.12 3,248.48
18 Condutor de terra 50mm2 un 200 256.05 51,210.00
cu
19 Grampos de terra un 20 97.23 1,944.60
20 Unioes de terra un 32 227.36 7,275.52
21 Espias completas MT un 7 5,479.60 38,357.20
22 Isoladores un 36 735.40 26,474.40
Horizintais(33kV)
23 Terras de servico un 0 2,667.70 0.00
24 Pinsas de un 0 323.77 0.00
suspensao(33kV)
25 Terras de proteccao Un 4 360.50 1,442.00
26 Espigao argola Un 15 325.00 4,875.00
27 Cabo XLPE 3X95 un 0 3,500.00 0.00
28 Caixas terminais 35mm, un 0 17,227.00 0.00
11KV
29 Cabo VAV 4x240mm un 0 6,842.11 0.00
35
30 Tubos PVC 110mm un 2 301.02 602.04
31 Fita scoche un 3 87.00 261.00
32 Fita de Borracha un 8 125.00 1,000.00
SUBTOTAL (3) 1,574,621.73
SUBTOTAL 4 = (1+2+3) 0.00
Tx. Armaz.
TOTAL - A = (Subtotal 4 + Taxa de Armazem) 1,574,621.73
MAO DE OBRA - B
36 QTD H SAL./HORA V. TOTAL
(Mts)
37 Técnico 2 240 276.59 132,762.24
38 Oficiais 4 240 186.26 178,809.60
39 Electricistas 4 240 105.53 101,308.80
40 Auxiliares 10 240 55.80 133,920.00
41 TOTAL - B 546,800.64
TRANSPORTE - C
42 QTD H CUSTO/HOR V. TOTAL
A (Mts)
43 Camião 1 120 0.00 0.00
44 Grua 1 120 2,500.00 300,000.00
45 Carrinha 0 80 450.00 36,000.00
TOTAL - C 336,000.00
RESUMO
46 Soma ( A + B + C ) 2,457,422.37
47 Admnistracão 10% 0.00
48 IVA 17% 417,761.80
49 Custo de Fornecimento de Equipamentos e Montagem 2,875,184.17
50 Depósito de Garantia 0.00
51 Projecto e termo de responsabilidade 0.00
52 Taxa de Ligação 0.00
53 Contrato de Fornecimento de Energia 0.00
54 TOTAL GERAL 2,875,184.17
36
Tabela 3. Estimativa de custo parcial - Execução de Linha de BT
37
13 un 0 24,000.00 0.00
SUBTOTAL (3) 0.00
SUBTOTAL 4 = (1+2+3) 0.00
Tx. Armaz.
TOTAL - A = (Subtotal 4 + Taxa de Armazem) 0.00
MAO DE OBRA - B
11 QTD H SAL./HORA V. TOTAL (Mts)
12 Técnico 1 240 276.59 66,381.12
13 Oficiais 2 240 186.26 89,404.80
14 Electricistas 4 240 105.53 101,308.80
15 Auxiliares 5 240 55.80 66,960.00
16 TOTAL - B 324,054.72
TRANSPORTE - C
17 QTD H CUSTO/HO V. TOTAL (Mts)
RA
18 Camião 1 120 0.00 0.00
19 Grua 1 120 2,500.00 300,000.00
20 Carrinha 1 80 450.00 36,000.00
TOTAL - C 336,000.00
RESUMO
21 Soma ( A + B + C ) 10,089,867.08
22 Admnistracão 10% 0.00
23 IVA 17% 1,715,277.40
24 Custo de Fornecimento de Equipamentos e Montagem 11,805,144.48
25 Depósito de Garantia 0.00
26 Projecto e termo de responsabilidade 0.00
27 Taxa de Ligação 0.00
28 Contrato de Fornecimento de Energia 0.00
29 TOTAL GERAL 11,805,144.48
38
Table 4. Estimativa de custo total do projecto de Expansão
39
CAPÍTULO VII – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
7.1. CONCLUSÕES
Dois postos de transformação de 250 kVA cada, serão suficientes para suprir
a demanda actual de 335 kVA, e futura de 428 kVA, tendo em conta a taxa
de crescimento de 5% para um período de 5 anos.
Os condutores que melhor adequam-se as linhas de média e baixa tensão
são: SQUIRREL e LXS (4x95mm2+25mm2), respectivamente, pois a queda
de tensão em cada condutor está dentro do intervalo admissível (∆𝑈% < 8%);
O vão a adoptar para as linhas de média e baixa tensão são, 76 e 40 metros,
respectivamente. Com uma flexa máxima de 0.35 metros.
Para poder implementar a solução proposta neste trabalho, a EDM deverá
investir cerca de 14,680,328.65 MT.
Desenvolver este projecto foi uma experiência produtiva, uma vez que permitiu
consolidar os diversos conhecimentos técnicos e científicos adquiridos ao longo da
formação académica, pois este é o principal objectivo do estágio profissional.
40
7.2. RECOMENDAÇÕES
A médio prazo, recomenda-se que a EDM faça a interligação entre os dois postos
de transformação propostos por forma a conferir alguma redundância à futura rede
eléctrica do bairro Mali-Matola.
41
BIBLIOGRAFIA
42
ANEXO – 1 TABELAS
43
Tabela 5. Factor de simultaneidade.
44
Tabela 8. Características técnicas dos condutores ACSR
45
Tabela 10. Características físicas, mecânicas e eléctricas dos condutores
46
30 2.6 3 1.6 2 0.8 1 0.5 1
50 4.4 6 2.6 3 1.3 2 0.9 1
100 8.7 10 5.2 6 2.6 3 1.8 2
160 14 15 8.4 10 4.2 6 2.8 3
200 15.5 20 10.5 12 5.3 6 3.5 6
250 21.9 25 13.1 15 6.6 8 4.4 6
315 28 30 16.5 20 8.3 10 5.5 6
Tabela 13. Secções a utilizar para cabos VAV tripolares com neutro
47
Table 15. Dimensionamento de disjuntores.
48
Table 16. Dimensionamento de relé para disjuntor
49
Table 17. Características macânicas dos condutores ACSR
PESO POR
UNIDADE DE
DESIGNAÇÃO MÓDULO DE COEFICIENTE CARGA DE
SECÇÃO DO
ELASTICIDADE DE RUPTURA
CONDUTOR PO
E (KG/MM2) DILATAÇÃO (KG)
(KG/MM2M)
LINEAR (/ºC)
HIPÓTESE c q (kg/m2) F1 F 2 p o F1
2 2
(kg/mm2m)
F (kg/mm2m)
Vento máximo (verão) 0.6 1.2 75 8.04*10-3 Fv= 8.8*10-3
Vento reduzido 0.6 1.2 18.75 2.01*10-3 Fi= 4.0*10-3
(inverno)
50
ANEXO – 2 DESENHOS
51
Figure 12. Apoio (Poste)
52
Figure 13. Isoladores rígidos e suas ferragens
53
Figure 14. Outros isoladores rígidos utilizados
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Figure 15. Isoladores para cadeias
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Figure 16. Composição de cabos ACSR
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Figure 17. Apoio de ângulo
57
Figure 18. Pormenores do apoio de ângulo
58
Figure 19. Lista de material para apoio de ângulo
59
Figure 20. Apoios de alinhamento
60
Figure 21. Lista de material para apoio de alinhamento
61
Figure 22. Apoio de reforço
62
Figure 23. Pormenor de espiamento
63
Figure 24. Lista de material para espiamento
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Figure 25. Pormenor do pórtico de chegada
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Figure 26. Pórtico de chegada para montagem de P.T Tipo M2
66
Figure 27. Pórtico de chegada para montagem de P.T Tipo M2
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Onde:
68
Figure 28. Pormenores da base de alvenaria
69
Figure 29. Malhas de ferro para a base de alvenaria
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Figure 30. Quadro geral de baixa tensão
71
Onde:
72
Figure 31. Pormenores da vedação
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