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Agradecimentos
Aos meus pais, Luiz e Maria das Dores, agradeço pelo suporte emocional, que
associado a sua experiência acadêmica, foram essenciais na realização deste
trabalho. Ao meu irmão Gustavo, meu sobrinho Felipe, pelos prazerosos
momentos familiares que me proporcionaram durante esta etapa.
Aos amigos de Brasília pela amizade e apoio proporcionado nesta reta final.
INDICE
RESUMO.......................................................................................................................................i
ABSTRACT...................................................................................................................................ii
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1
2 PROCEDIMENTOS DE PROJETO DO ATERRAMENTO DE UMA SUBESTAÇÃO ........ 3
2.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 3
2.2 ETAPAS DO PROJETO ................................................................................................................ 4
2.3 FATORES CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................ 9
2.3.1 Faixa de corrente tolerável pelo corpo humano ............................................................ 9
2.3.2 Tensão de toque e tensão de passo............................................................................. 11
2.3.3 Circuito acidental de aterramento ................................................................................. 12
2.3.4 Critério da diferença de potencial admissível .............................................................. 15
2.4 DETERMINAÇÃO DA CORRENTE RESULTANTE NO ATERRAMENTO .......................................... 17
2.4.1 Distribuição da corrente de falta pelo aterramento da subestação e pelos cabos
pára-raios ........................................................................................................................................ 17
2.4.2 Exemplo ilustrativo........................................................................................................... 21
2.4.3 Modelos concentrados para o circuito terra das linhas de transmissão .................. 23
2.4.4 Estudo de caso................................................................................................................. 29
3 MODELAGEM DO SOLO: PROPOSTA DE MODELO EQUIVALENTE DE DUAS
CAMADAS .................................................................................................................................. 35
3.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 35
3.2 MÉTODOS DE MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO ............................................................. 36
3.2.1 Método de Wenner .......................................................................................................... 36
3.2.2 Método de Schlumberger ............................................................................................... 38
3.3 MODELOS DE SOLO ................................................................................................................. 39
3.3.1 Solo uniforme ................................................................................................................... 39
3.3.2 Solo estratificado em camadas horizontais ................................................................. 39
3.3.3 Variações horizontais da resistividade ......................................................................... 41
3.4 POTENCIAL ELÉTRICO CAUSADO POR UMA FONTE PONTUAL DE CORRENTE IMERSA EM UM
SOLO DE UMA, DUAS E TRÊS CAMADAS HORIZONTAIS – MÉTODO DAS IMAGENS CONVENCIONAL ...... 43
3.4.1 Fonte pontual de corrente em um meio constituído por duas regiões homogêneas
separadas por um plano infinito (solo uniforme) ....................................................................... 44
3.4.2 Fonte pontual de corrente em um solo de duas camadas horizontais .................... 50
3.4.3 Fonte pontual de corrente em um solo de três camadas horizontais ...................... 56
3.4.4 Procedimentos para obtenção das imagens ............................................................... 58
Número: 48554.000939/2018-00
6 CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 98
6.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 98
6.2 DESENVOLVIMENTOS .............................................................................................................. 98
6.3 CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO .............................................................................................. 99
6.4 SUGESTÕES DE CONTINUIDADE DA PESQUISA ...................................................................... 100
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 101
Número: 48554.000939/2018-00
RESUMO
1
LRC (Lightning Research Center) – Núcleo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico em
Descargas Atmosféricas (Resultado da parceria CEMIG-UFMG).
Número: 48554.000939/2018-00
ii
ABSTRACT
This work presents an objective approach for the design of grounding grids for
low-frequency occurrences, from the simplified consideration of activities and
procedures involved in this task. The focus is on models for soil stratification
into different-resistivity layers.
Furthermore in this work, software were implemented for both to model the soil
into multilayered resistivity and to calculate grounding design parameters,
allowing the electrodes to penetrate deep layers.
2
LRC (Lightning Research Center) – Núcleo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico em
Descargas Atmosféricas (Resultado da parceria CEMIG-UFMG).
Número: 48554.000939/2018-00
1 INTRODUÇÃO
2
Número: 48554.000939/2018-00
2 PROCEDIMENTOS DE
PROJETO DO
ATERRAMENTO DE UMA
SUBESTAÇÃO
2.1 Introdução
Este capítulo apresenta uma abordagem resumida dos procedimentos a serem
utilizados no projeto de aterramento de malhas de subestações, e considera
aspectos determinantes destes procedimentos.
3
Número: 48554.000939/2018-00
Na primeira etapa do projeto é feita a leitura dos dados requeridos para sua
implementação e condições de restrição às quais deve atender. Partindo-se
destas informações, são sugeridas propostas de arranjo de eletrodos.
Desenvolve-se assim, um processo iterativo homem-máquina, relativo à análise
dos resultados providos pela proposta, e a proposição de novas alternativas de
arranjo. O processo se completa quando alcançada uma configuração que
atenda plenamente todas as condições de restrição.
Modelagem do solo
4
Número: 48554.000939/2018-00
ρ π
R= Equação 2.1
4 A
ρ2π
A= Equação 2.2
16R 2
5
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Início
Passo 1
Passo 3 Passo 4
Cálculo dos parâmetros obtidos
para a configuração proposta
Proposta inicial de configuração da GPR
malha R
Vpasso
Vtoque
Passo 6
Revisão da malha
Passo 5
Sim
Passo 7
Refinamentos do projeto
Fim
Processo do Projeto
6
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7
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8
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10
I = Is + Equação 2.3
t
9
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10
Número: 48554.000939/2018-00
11
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12
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Circuito acidental:
13
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ρ
R pprop = Equação 2.4
4b
ρ
R pmut = Equação 2.5
2π ⋅ d
ρ ⎛h ⎞
R ' pprop = ⋅ F⎜ s ⎟ Equação 2.6
4b ⎝ b ⎠
ρ ⎛h ⎞
R ' pmut = ⋅ F⎜ s ⎟ Equação 2.7
2π ⋅ d ⎝ d ⎠
em que:
∞
kn
F ( x ) = 1+ 2 ⋅ ∑ e Equação 2.8
(
n =1 1 + 2 ⋅ n ⋅ x )
2
ρ − ρs
k= Equação 2.9
ρ + ρs
(
R 2 pserie = 2 ⋅ R ' pprop −R ' pmut ) Equação 2.10
14
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Circuito acidental:
R 2 pparal =
1
2
(
⋅ R ' pprop +R ' pmut ) Equação 2.12
15
Número: 48554.000939/2018-00
16
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Por outro lado, sabe-se que apenas uma parcela da componente de seqüência
zero é efetivamente injetada no solo pela malha, pois parte desta corrente
fecha o circuito de falta por caminhos alternativos, como por condutores neutro
ou cabos de blindagem de linhas de transmissão que chegam à subestação de
energia.
17
Número: 48554.000939/2018-00
18
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19
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Figura 2.12: Falta no pórtico da Subestação (com alimentação pelas duas extremidades)
Figura 2.13: Falta em uma torre qualquer da linha (com alimentação radial)
20
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A Figura 2.15 ilustra com mais detalhes o circuito estudado. Com a ocorrência
da falta, parcela da corrente de neutro (In1-In2) atinge o sistema de aterramento
da subestação, os cabos pára-raios e as torres de transmissão. A corrente
injetada neste circuito terra pela fase da linha em falta é representada por Ic.
21
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nº linhas ⎛ nº torres ⎞
es = ∑ ⎜
⎜ ∑ Rs jk I jk ⎟⎟ Equação 2.18
j =1 ⎝ k =1 ⎠
⎛ ⎞
n o linhas ⎜ n o torres ⎟
e jk = Rs jk I s + ∑ ⎜
⎜
∑ R j' k' jk I j' k' ⎟⎟ Equação 2.19
j' =1 ⎜ k' =1 ⎟
⎝ j' k' ≠ jk ⎠
sendo Zmj a impedância mútua de seqüência zero entre o cabo pára -raios e o
cabo fase da linha j, Rsjk a resistência mútua entre os aterramentos da
subestação e da torre k (pertencente à linha j), Rj’k’jk a resistência mútua entre
os aterramentos das torres k’ e k, pertencentes às linhas j’ e j, respectivamente
(j’, j = 1; 2). Neste trabalho, os efeitos mútuos entre os aterramentos das torres
e subestações são desconsiderados devido à sua influência relativamente
reduzida na distribuição das correntes, ou seja, es = ejk = 0.
22
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De acordo com [9], considera-se que o conjunto formado pelo cabo pára-raios
e as torres adjacentes (ladder) tem extensão tendendo à infinita, para este tipo
de análise, se a seguinte condição for satisfeita:
Ze
l⋅ s >2 Equação 2.20
R ⋅s
23
Número: 48554.000939/2018-00
Figura 2.17: Circuito equivalente para o cálculo da impedância Z do cabo pára raios
R ⋅Z
R // Z + Z e = Z , ou seja, + Ze = Z Equação 2.21
R+Z
Ze Z e2
Z= + + Ze ⋅ R Equação 2.22
2 4
Ze
Z≈ + Ze ⋅ R Equação 2.23
2
24
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Em que:
i1 = i Equação 2.24
R R
i 2 = i1 ⋅ , i3 = i2 ⋅ Equação 2.25
R+Z R+Z
De forma genérica:
k −1
⎛ R ⎞
ik = i ⋅ ⎜ ⎟ Equação 2.26
⎝R +Z ⎠
I k = i k − i k +1 Equação 2.27
25
Número: 48554.000939/2018-00
R
C= Equação 2.28
R+Z
G = (1 − C ) Equação 2.29
Figura 2.20: Esquema do Método das Reflexões para as correntes do ladder finito
26
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Sentido esquerdo-direito
Sentido direito-esquerdo
C 2⋅N ⋅F + k −1 ≤ 10 −4
( ) (
log C 2⋅N ⋅F + k −1 ≤ log 10 −4 )
(2 ⋅ N ⋅ F + k − 1) ⋅ log(C ) ≤ −4 ⋅ log10
−4
(2 ⋅ N ⋅ F + k − 1) ≥
log(C )
−4
(2 ⋅ N ⋅ F ) ≥ − (k − 1) log(C ) < 0
log(C )
−4
− (k − 1)
log(C )
F≥ Equação 2.30
2⋅N
27
Número: 48554.000939/2018-00
O circuito anterior pode ser substituído pela forma equivalente (Figura 2.22):
Zt ⋅ R
Zf = Equação 2.33
R − Zt
− V (3 )
If = Equação 2.34
Zf + Zq
V (1)
Zq = Equação 2.35
i
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A Figura 2.24 ilustra uma configuração de rede, constituída por duas linhas,
duas subestações, A e B, e um gerador G, conectados entre si. Uma falta para
terra ocorre na subestação B, com injeção da corrente de curto-circuito Ic. Os
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30
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Zm1 ⋅ I 01
I1 = Equação 2.38
Ze1
Zm 2 ⋅ I 02
I2 = Equação 2.39
Ze 2
sendo Zej a impedância média dos vãos do cabo pára-raios da linha j e Zmj a
impedância mútua de seqüência zero entre o cabo pára-raios e os cabos fase
da linha j (j = 1;2).
31
Número: 48554.000939/2018-00
Ze1 Ze12
Z1 = + + Ze1 ⋅ R1 Equação 2.41
2 4
2
I1 INA I2 I2 I2 INB Ic
I A = I NA − I1 + I 2 Equação 2.42
I B = I NB − I 2 + I c Equação 2.43
Injeção de IA
32
Número: 48554.000939/2018-00
RSEA // Z1 R ⋅Z
I l 2( A ) = I A ⋅ ; R SEA // Z1 = SEA 1 Equação 2.44
RSEA // Z1 + Z 2 A R SEA + Z1
33
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Injeção de IB
Z 2B
I SB (B ) = I B ⋅ Equação 2.45
RSEB + Z 2B
Observa-se que este procedimento pode ser utilizado para diversas situações
de falta, inclusive curtos-circuitos em torres e vãos das linhas.
34
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3 MODELAGEM DO SOLO:
PROPOSTA DE MODELO
EQUIVALENTE DE DUAS
CAMADAS
3.1 Introdução
O modelo de representação da resistividade do solo, no qual ficam imersos os
eletrodos de aterramento, tem enorme influência sobre os parâmetros
condicionantes de projeto. Para ilustrar este fato, vale citar que, num solo
homogêneo, os valores das tensões desenvolvidas no aterramento e da sua
resistência são diretamente proporcionais ao valor da resistividade.
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36
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ρ ⎛⎜ ⎛⎜ 2a ⎞ ⎛
⎟−⎜ a ⎞⎞
⎟⎟
R= 1+ Equação 3.1
4πa ⎜ ⎜⎝ a 2 + 4d 2 ⎟ ⎜ 2
⎠ ⎝ a +d
2 ⎟⎟
⎠⎠
⎝
V
R= Equação 3.2
I
ρa =
4πa V ( I) Equação 3.3
⎛ 2a ⎞ ⎛ a ⎞
1+ ⎜ ⎟−⎜ ⎟
⎜ 2 2 ⎟ ⎜ 2 2 ⎟
⎝ a + 4d ⎠ ⎝ a +d ⎠
37
Número: 48554.000939/2018-00
( I)
ρ a = 2πa V Equação 3.4
V
b a b
ρ d
A1 B1 B2 A2
ρ ⎛ a 1 1 ⎞
R= ⎜ ⎟
2π ⎜ b(a + b ) + − ⎟ Equação 3.5
⎝ b 2 + 4d 2 (a + b ) 2 + 4d 2 ⎠
38
Número: 48554.000939/2018-00
ρa =
2π V( I) Equação 3.6
⎛ a 1 1 ⎞
⎜ ⎟
⎜ b(a + b ) + − ⎟
⎝ b 2 + 4d 2 (a + b ) 2 + 4d 2 ⎠
πb(a + b)V
ρa = I Equação 3.7
a
39
Número: 48554.000939/2018-00
ρ 2 − ρ1
k12 = Equação 3.8
ρ 2 + ρ1
ρ1 − ρ 2
k 21 = Equação 3.9
ρ1 + ρ 2
40
Número: 48554.000939/2018-00
ρ j − ρi
k ij = Equação 3.12
ρ j + ρi
41
Número: 48554.000939/2018-00
P
1
ρ aM (a y ) = ∑ ρ ap (a y ) ∀ y = [1,Y ] Equação 3.14
P p =1
42
Número: 48554.000939/2018-00
43
Número: 48554.000939/2018-00
Figura 3.6: Fonte de corrente em meio constituído por duas regiões homogêneas.
∇ ×E ≅ 0 Equação 3.17
J = σ ⋅E Equação 3.18
44
Número: 48554.000939/2018-00
Assim:
Ou
Ji − Jr = Jt Equação 3.21
Ei + Er = Et Equação 3.22
E i = ρ1 ⋅ J i Equação 3.23
E r = ρ1 ⋅ J r Equação 3.24
E t = ρ2 ⋅ J t Equação 3.25
em que:
Ji − Jr = Jt Equação 3.26
ρ2
Ji + Jr = ⋅ Jt Equação 3.27
ρ1
45
Número: 48554.000939/2018-00
ou ainda:
⎛ ρ ⎞
2J i = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟ ⋅ J t Equação 3.28
⎝ ρ1 ⎠
⎛ 2ρ1 ⎞
J t = ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ J i Equação 3.29
⎝ ρ2 + ρ1 ⎠
⎛ ρ − ρ1 ⎞
Jr = Ji − Jt = ⎜⎜ 2 ⎟⎟ ⋅ Ji Equação 3.30
⎝ ρ2 + ρ1 ⎠
ρ 2 − ρ1
k 12 = Equação 3.31
ρ 2 + ρ1
2ρ1
k '12 = Equação 3.32
ρ 2 + ρ1
ρ 2 − ρ1
k12 = Equação 3.34
ρ 2 + ρ1
2ρ 2
k '12 = Equação 3.35
ρ 2 + ρ1
46
Número: 48554.000939/2018-00
r = (x − x0 )2 + (y − y 0 )2 + (z − z0 )2 ou Equação 3.37
em que
47
Número: 48554.000939/2018-00
No ponto genérico P, os campos criados pela fonte i na direção P0P são dados
por:
i
Ji =
[ ]⋅ r
ˆ Equação 3.41
4π r xy + (z − z0 )2
2
ρ1 ⋅ i
Ei =
[
4π r xy + (z − z0 )
2 2
] ⋅ rˆ Equação 3.42
e os campos criados pela imagem i.k12 na direção P’0P são dados por:
i ⋅ k12
Jr =
[ ]⋅ r'
ˆ Equação 3.43
4π r xy 2 + (z + z0 )2
ρ1 ⋅ i ⋅ k12
Er =
[ ]⋅ r'
ˆ Equação 3.44
4π r xy 2 + (z + z0 )2
ρ1 ⋅ i
Vi = + C1 Equação 3.46
4π r xy + (z − z 0 )
2 2
ρ1 ⋅ i ⋅ k12
Vr = + C2 Equação 3.48
4π rxy 2 + (z + z0 )2
48
Número: 48554.000939/2018-00
E = Ei + Er Equação 3.49
⎛ ⎞
ρ ⋅i ⎜ 1 k 12 ⎟ Equação 3.51
V = V i + Vr = 1 ⋅ ⎜ + ⎟
4π ⎜ r 2 + (z − z )2 r xy 2 + (z + z 0 )2 ⎟
⎝ xy 0 ⎠
Os campos gerados no ponto P pela fonte em P0, na direção P0P, são dados
por:
i ⋅ (1 − k12 )
Jt =
[ ]⋅ r
ˆ Equação 3.52
4π r xy 2 + (z − z0 )2
ρ 2 ⋅ i ⋅ (1 − k12 )
Et =
[ ]⋅ r
ˆ Equação 3.53
4π r xy 2 + (z − z0 )2
49
Número: 48554.000939/2018-00
ρ 2 ⋅ i ⋅ (1 − k12 )
Vt = +C Equação 3.55
4π r xy 2 + (z − z0 )2
Para esta análise, são consideradas quatro situações distintas para a posição
relativa da fonte de corrente e do ponto em que se deseja calcular o campo
(objeto).
Figura 3.10: Fonte e objeto localizados na primeira camada de um solo com duas camadas
horizontais
50
Número: 48554.000939/2018-00
z = ±2 ⋅ n ⋅ H ± z0 Equação 3.56
51
Número: 48554.000939/2018-00
⎧ 1 1 ⎫
⎪ + ⎪
⎪ r xy + ( z − z 0 ) r xy 2 + ( z + z 0 ) 2 ⎪
2 2
⎪ ⎪
⎪ ⎡ ⎤
+⎥⎪
1
⎪ ⎢ ⎪
⎢ r xy + − 2 nH + z 0 ) 2
2
⎪ (z ⎥⎪
⎪ ⎢ ⎥⎪ Equação 3.57
ρ1 ⋅ i ⎪ ⎢ 1
V = +⎥⎪
⎨ ⎢ r 2 + ⎥⎬
4π ⎪ ∞ (z − 2 nH − z 0 ) 2
n ⎢ xy ⎥⎪
⎪ ∑
+ k ⋅ ⎢ 1 ⎥⎪
⎪ n =1 ⎢ +⎥⎪
⎪ ⎢ r xy 2 + (z + 2 nH − z 0 ) 2 ⎥⎪
⎪ ⎢ ⎥⎪
⎪ ⎢ 1 ⎥⎪
⎪ ⎢ ⎥⎪
⎪ ⎢⎣ r xy +
2
(z + 2 nH + z 0 ) 2 ⎥⎦ ⎪⎭
⎩
Figura 3.13: Fonte localizada na primeira camada e objeto localizado na segunda camada.
52
Número: 48554.000939/2018-00
⎧ 1 1 ⎫
⎪ + ⎪
2 2 2 2
⎪ r xy + ( z − z 0 ) r xy + ( z + z 0 ) ⎪
⎪ ⎪
ρ2 ⋅ i ⎪⎪ ⎡ 1 ⎤ ⎪⎪
+⎥
Equação 3.58
V = ⋅ ( k '12 )⋅⎨ ⎢ 2 2 ⎬
4π ⎪ ∞ ⎢ r xy + ( z − 2 nH + z 0 ) ⎥⎪
⎪ + ∑ k 12 ⋅ ⎢
n
⎥⎪
⎪ n =1 ⎢ 1 ⎥⎪
⎪ ⎢ 2 2 ⎥⎪
⎪⎩ ⎣⎢ r xy + ( z − 2 nH − z 0 ) ⎦⎥ ⎪⎭
53
Número: 48554.000939/2018-00
Figura 3.15: Fonte localizada na segunda camada e objeto localizado na primeira camada.
54
Número: 48554.000939/2018-00
⎧ 1 1 ⎫
⎪ + ⎪
2 2 2 2
⎪ r xy + ( z − z 0 ) r xy + ( z + z 0 ) ⎪
⎪ ⎪ Equação 3.59
ρ1 ⋅ i ⎪⎪ ⎡ 1 ⎤ ⎪⎪
V = ⋅ k ' 21 ⋅ ⎨ ⎢ + ⎥⎬
2 2
4π ⎪ ∞ ⎢ r xy + ( z + 2 nH − z 0 ) ⎥⎪
⎪ + ∑ k 12 ⋅ ⎢
n
⎥⎪
⎪ n =1 ⎢ 1 ⎥⎪
⎪ ⎢ 2 2 ⎥⎪
⎪⎩ ⎢⎣ r xy + ( z − 2 nH + z 0 ) ⎥⎦ ⎪⎭
55
Número: 48554.000939/2018-00
⎧ 1 1 ⎫
⎪ + k21 ⋅ ⎪
⎪ rxy + (z − z0 ) rxy + (z + 2H + z0 )2 ⎪
2 2 2
ρ ⋅i ⎪ ⎪
V = 2 ⋅⎨ ⎡ ⎤ ⎬ Equação 3.60
4π ⎪ ∞
⎪
∑ n ⎢ ⎥
1
⎪+ k'21⋅k'12⋅ k12 ⋅ ⎢ ⎥ ⎪
⎪
2
+ − +
⎦ ⎪⎭
2
n=0 ⎢⎣ xy
r ( z 2nH z0 ⎥
)
⎩
Para o potencial gerado por uma malha de aterramento cujos eletrodos estão
localizados em ambas as camadas do solo, parte-se do pressuposto que o
eletrodo é composto por infinitas fontes pontuais de corrente, considerando-se,
para cada fonte individualmente, uma das quatro situações descritas
anteriormente.
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Número: 48554.000939/2018-00
As reflexões de E e J nos planos S2, S’2, S3, S’3 geram o conjunto de imagens
apresentadas na Figura 3.21. O efeito das reflexões e das transmissões entre
um plano e outro é representado pelos coeficientes k12, k21, k23, k’12 e k’21.
if = i ⋅ k12n12 ⋅ k '12n '12 ⋅k23 n23 ⋅ k21n21 ⋅ k '21n '21 Equação 3.62
57
Número: 48554.000939/2018-00
58
Número: 48554.000939/2018-00
Como o próprio nome diz, as imagens neste novo método apresentam valores
no domínio dos números complexos, que se traduzem em “alturas complexas”
e “intensidades de corrente complexas” das fontes equivalentes de corrente.
Estas imagens podem ser vistas como os pólos e os resíduos da função de
transferência de um sistema linear (solo) excitado por fontes de corrente
(eletrodos). O número de imagens necessárias à convergência do sistema é
muito reduzido quando comparado ao método convencional.
Neste trabalho foi utilizado o método das imagens complexas para se avaliar o
comportamento de malhas de aterramento que penetram as camadas mais
profundas em solos estratificados em três ou mais camadas [17]. Os eletrodos
não se concentram somente na camada superficial do solo. Hastes de maiores
extensões podem atingir as demais camadas com resistividades distintas.
59
Número: 48554.000939/2018-00
3.5.1 Formulações
∞
i ⋅ ρm
4π 0∫
Vmn (r xy , z, z0 ) = J 0 (λr xy )F ( z, z0 )dλ Equação 3.63
∂V
o A corrente na direção z da superfície é nula: =0;
∂z z =0
60
Número: 48554.000939/2018-00
A Função Kernel pode ser representada por uma somatória de Nf funções Fi,
como segue:
Nf
F = ∑ Fi Equação 3.64
i =1
Ni
λ ⋅bij
u i (solo ) = ∑ aij ⋅ e Equação 3.66
j =1
Obtendo-se:
Ni
− λ ⋅fi ( z,z0 ) λ ⋅bij
Fi (λ, z, z 0 ) = e ∑ aij ⋅ e Equação 3.67
j =1
Em que os resíduos aij e os pólos bij são determinados pelo Método de Prony
[19], e pertencem ao domínio dos números complexos. Ni representa o número
de termos da expansão em exponenciais. O número de termos Fi que
compõem a função F, Nf, está relacionado com a posição relativa da fonte (m)
e do objeto (n) nas camadas do solo estratificado.
Tem-se que:
61
Número: 48554.000939/2018-00
∞
− λ ⋅d 1
∫ J 0 (λ ⋅ c )e dλ =
2 2
Equação 3.68
0 c +d
Nf Ni
i ⋅ ρm 1
Vmn (r xy , z, z0 ) =
4π
∑∑ aij ⋅ 2 2
Equação 3.69
i =1 j =1 (r xy + (f i ( z, z0 ) − bij )
Para este caso, a função Kernel pode ser descrita da seguinte forma:
−λ z−z0
F(λ, z, z0 ) = e + eλ(z+z0 ) +
⎡⎛ e−λ z−z0 + eλ z−z0 ⎞ ⋅ e−2λhm ⋅ K ⋅ K + ⎤
⎢⎜⎝ ⎟
⎠ −m +m ⎥
⎢
(
+ ⎢+ eλ(z+z0 ) ⋅ e2λHT (m−1) ⋅ K−m ⋅ K+m ⋅ e−2λHT (m) + K−m − e−2λHT (m−1) ) ⎥
+⎥ ⋅ Mm
Equação 3.70
⎢ −λ(z+z0 ) −2λH (m) ⎥
⎢+ e ⋅e T ⋅ K+m) ⎥
⎢⎣ ⎥⎦
onde
62
Número: 48554.000939/2018-00
m
HT (m) = ∑ H m Equação 3.71
i =1
1
Mm = , Equação 3.72
1 − K + m ⋅ K − m ⋅ e − 2λH m
em que
K +m = 0 se m = N Equação 3.74
k m ( m + 1) + K + ( m +1) ⋅ e − 2 λ H m + 1
K +m = se m ≠ N
1 + k m ( m +1) ⋅ K + ( m +1) ⋅ e − 2 λ H m + 1
ρ j − ρi
k ij = Equação 3.75
ρ j + ρi
( )
F (λ, z, z0 ) = e −λ ( z0 −z ) + e λ ( z +z0 +2HT (m−1)) ⋅ τ n,m +
⎡ −λ ( z − z ) ⎛ 1 ⎞ ⎤
⎢e 0
⋅ ⎜⎜1 − ⎟+
⎟ ⎥
⎢ ⎝ Τn′ ,m ⋅ M m ⎠ ⎥
⎢ ⎥ Equação 3.76
⎢+ e λ ( z +z0 +2HT (m−1)) ⋅ ⎛⎜ K − 1 ⎞ ⎥
⎟
+⎢ ⎜ −m Τ′ ⋅ M ⎟ +⎥ ⋅ Τn′ ,m ⋅ M m ⋅ τ n,m
⎢ ⎝ n,m m ⎠ ⎥
⎢+ e −λ ( z +z0 +2HT (n )) ⋅ K + ⎥
⎢ +n ⎥
⎢+ e λ ( z0 −z +2HT (m−1)−2HT (n )) ⋅ K ⋅ K ⎥
⎣ +n −m ⎦
63
Número: 48554.000939/2018-00
em que
n −1 S
i ( i +1)
Τ′n, m = ∏ k′ Equação 3.77
i =m i ( i +1)
ki′( i +1)
Si ( i +1) = Equação 3.78
1 + k( i +1)i ⋅ K +( i +1) ⋅ e −2λ (HT ( i +1)−HT ( i ))
n −1
τ n,m = ∏ ki′( i +1) Equação 3.79
i =m
( )
F (λ, z, z0 ) = e −λ ( z −z0 ) + e λ ( z + z0 +2HT (n −1)) ⋅ τ m,n +
⎡ −λ ( z − z ) ⎛ 1 ⎞ ⎤
⎢e 0
⋅ ⎜1 − ⎟+ ⎥
⎜ Τ′ ⋅ M ⎟
⎢ ⎝ m ,n m ⎠ ⎥
⎢ ⎥
⎢+ e λ ( z + z0 +2HT (n −1)) ⋅ ⎛⎜ K − 1 ⎞ ⎥
⎟ + ⋅ Τm
Equação 3.80
+⎢ ′ ⋅ M ⋅ τ
⎜
⎝
− n
′ ,n ⋅ M m ⎟⎠ ⎥
Τm ,n m m,n
⎢ ⎥
⎢+ e −λ ( z +z0 +2HT (m )) ⋅ K + ⎥
⎢ +m ⎥
⎢+ e λ ( z −z0 +2HT (n −1)−2HT (m )) ⋅ K ⋅ K ⎥
⎣ +m −n ⎦
em que
m −1 S
( i +1)i
Τ′m, n = ∏ k′ Equação 3.81
i =n ( i +1)i
k(′i +1)i
S( i +1)i = Equação 3.82
1 + ki ( i +1) ⋅ K −i ⋅ e −2λ (HT ( i )−HT ( i −1))
m −1
τ m,n = ∏ k(′i +1)i Equação 3.83
i =n
64
Número: 48554.000939/2018-00
65
Número: 48554.000939/2018-00
66
Número: 48554.000939/2018-00
Tais questões motivaram a busca por uma modelagem simples, mas capaz de
representar de forma satisfatória as características não homogêneas do solo.
Este contexto justifica a proposta apresentada neste item, de um modelo de
estratificação do solo de duas camadas equivalente (Figura 3.24), para solos
que originalmente são representados, através dos dados de medição, por
modelos de três camadas (Figura 3.23). Para esta metodologia, consideraram-
se os eletrodos da malha inteiramente situados na primeira camada de
estratificação.
67
Número: 48554.000939/2018-00
H1
2eq
68
Número: 48554.000939/2018-00
( ρ 2 ⋅ H 2 + ρ 3 ⋅ H1 )
ρ 20eq = , em que Equação 3.84
k ⋅ (H1 + H 2 )
( ρ 2 − ρ1 ) + ( ρ 2 − ρ 3 )
k= ⋅ 0,3 + 1 Equação 3.85
ρ 2 − ρ1 + ρ 2 − ρ 3
Determinam-se desta forma, 2.N+1 possíveis candidatos a ρ2eq. Para cada ρi2eq
sugerido, simula-se o comportamento de uma fonte pontual de corrente qs,
localizada na superfície do solo de duas camadas modelado por ρ1, ρi2eq e H1.
O potencial V2eq(pj) em pontos específicos pj, localizados na superfície do solo
e em plano paralelo a esta, S1, conforme Figura 3.25, é calculado e comparado
ao obtido para o modelo de três camadas original (V3(pj)).
69
Número: 48554.000939/2018-00
P ( )
ε i2 = ∑ ⎜ 3 j
( )2
⎛ V p − V2eq p j ⎞
⎟ Equação 3.87
⎜
j =1 ⎝ V ( )
p
3 j
⎟
⎠
O valor de ρi2eq que fornece o menor erro εi2, é assumido como a melhor
estimativa para ρ2eq, sendo utilizado na determinação do modelo de duas
camadas equivalente.
A busca por esta equivalência tem como principal objetivo concluir-se que é
possível definir modelos de duas camadas consistentes para meios
originalmente modelados em três camadas de estratificação.
70
Número: 48554.000939/2018-00
71
Número: 48554.000939/2018-00
72
Número: 48554.000939/2018-00
4 CÁLCULO DE RESISTÊNCIA
DE ATERRAMENTO E DE
POTENCIAIS NO SOLO:
FORMULAÇÃO E
IMPLEMENTAÇÃO
COMPUTACIONAL
73
Número: 48554.000939/2018-00
v = Ri Equação 4.1
i = Gv Equação 4.2
74
Número: 48554.000939/2018-00
⎡v ⎤
⎢ ⎥
⎢v ⎥
v = ⎢v ⎥ Equação 4.3
⎢ ⎥
⎢...⎥
⎢⎣v ⎥⎦
( )
i n = g n1 + g n 2 + g n 3 ... + g nNs ⋅ v Equação 4.5
Ns
it = ∑ in Equação 4.6
n =1
75
Número: 48554.000939/2018-00
v
R= Equação 4.7
it
⎡v max ⎤
⎢ ⎥
⎢v max ⎥
v = ⎢v max ⎥ Equação 4.9
⎢ ⎥
⎢... ⎥
⎢v ⎥
⎣ max ⎦
76
Número: 48554.000939/2018-00
ρ ⋅i
v pq = Equação 4.10
4 ⋅ π ⋅ r pq
77
Número: 48554.000939/2018-00
ρ ⋅ im
Lm
v pq = Equação 4.11
4 ⋅ π ⋅ r pq
ρ ⋅ im
Lm
v pm = ∫ 4 ⋅ π ⋅ r pq
dLm Equação 4.12
Lm
ρ ⋅ im
1 Lm
v nm =
Ln ∫ ∫ 4 ⋅ π ⋅ r pq
dLm dLn Equação 4.13
Ln Lm
v nm
R nm = Equação 4.14
im
78
Número: 48554.000939/2018-00
Este procedimento deve ser realizado para cada dois segmentos, abrangendo
todos os condutores da malha. Formam-se assim os elementos, com exceção
dos da diagonal principal, da matriz de resistências R.
79
Número: 48554.000939/2018-00
ρ ⋅ im
Lm
v Pm = ∫ 4 ⋅π ⋅ r
dLm Equação 4.16
Lm
Ns
vP = ∑ (v Pm _ real + v Pm _ imagens ) Equação 4.17
m =1
80
Número: 48554.000939/2018-00
81
Número: 48554.000939/2018-00
Apesar de ter como estudo chave a busca por uma representação simples e
consistente em duas camadas horizontais, fez-se necessária, para as
avaliações do referido estudo, a ampliação das possibilidades de modelagem
do solo, aprimorando o arsenal de ferramentas de simulação do LRC.
82
Número: 48554.000939/2018-00
5 RESULTADOS
5.1 Introdução
Neste capítulo, são apresentados, no item 5.2, alguns resultados de
equivalência entre modelos de duas e três camadas, aplicando-se a
metodologia desenvolvida no item 3.7, para duas configurações de malhas com
dimensões distintas.
83
Número: 48554.000939/2018-00
5.2.1 Exemplo 1
84
Número: 48554.000939/2018-00
ΔR(%) =
(R3 − R2eq ) ⋅ 100 Equação 5.1
R3
85
Número: 48554.000939/2018-00
40
Potencial (kV)
30
20 3 camadas
2 camadas equivalentes
10
1600
0 1400
0 5 10 15 1200
(m) 1000
ρ a (Ω m )
800 3 camadas
600 2 camadas equivalentes
34 b) Curva ρa x a
32
3 camadas
30
2 camadas
28 equivalentes
26
0 5 (m) 10 15
a) Distribuição de Potenciais
ΔR = 1,48%
7000
69
6000
67 5000
Potencial (kV)
65
ρ a (Ω m )
4000
3 camadas
63 3000
3 camadas 2 camadas equivalentes
2000
61
1000
59 2 camadas
equivalentes 0
57 0 20 40 60 80 100
a (m)
0 5 (m ) 10 15
a) Distribuição de Potenciais b) Curva ρa x a
ΔR = -0.56%
86
Número: 48554.000939/2018-00
600
14
500
3 camadas
Potencial (kV)
12 400
2 camadas equivalentes
ρ a (Ω m )
300
10
3 camadas 200
8 100
2 camadas
equivalentes 0
6 0 20 40 60 80 100
0 5 (m ) 10 15 a (m)
11 600
10 500
3 camadas
Potencial (kV)
9 400
2 camadas equivalentes
ρa (Ω m )
300
8
3 camadas 200
7
100
6 2 camadas
equivalentes 0
5 0 20 40 60 80 100
a (m)
0 5 (m ) 10 15
1200
29
1000
Potencial (kV)
27 800
ρ a (Ω m )
600 3 camadas
25 2 camadas equivalentes
3 camadas 400
200
23 2 camadas
equivalentes 0
0 20 40 60 80 100
21 a (m)
0 5 (m ) 10 15
a) Distribuição de Potenciais b) Curva ρa x a
ΔR = 2.10%
87
Número: 48554.000939/2018-00
1400
19 1200
Potencial (kV) 3 camadas
1000 2 camadas equivalentes
ρ a (Ω m )
17 800
600
3 camadas 400
15
200
2 camadas
equivalentes 0
0 20 40 60 80 100
13
a (m)
0 5 (m ) 10 15
a) Distribuição de Potenciais b) Curva ρa x a
ΔR = -1.91%
32 1800
1600
1400
Potencial (kV)
30 ρ a (Ω m ) 1200
1000
800 3 camadas
3 camadas 600 2 camadas equivalentes
28 400
2 camadas 200
equivalentes 0
26 0 20 40 60 80 100
a (m)
0 5 (m ) 10 15
a) Distribuição de Potenciais b) Curva ρa x a
ΔR = -0.03%
48 5000
4500
4000
46
Potencial (kV)
3500
3000
ρ a (Ω m )
2500
44
2000 3 camadas
3 camadas 1500 2 camadas equivalentes
42 1000
2 camadas 500
equivalentes 0
40 0 20 40 60 80 100
a (m)
0 5 (m ) 10 15
a) Distribuição de Potenciais b) Curva ρa x a
ΔR = -0.86%
88
Número: 48554.000939/2018-00
16
600
Potencial (kV) 500
3 camadas
14 400 2 camadas equivalentes
ρ a (Ω m )
300
3 camadas 200
12
100
2 camadas
equivalentes 0
10 0 20 40
a (m)
60 80 100
0 5 (m ) 10 15
a) Distribuição de Potenciais b) Curva ρa x a
ΔR = -0.75%
600
13 500
Potencial (kV)
3 camadas
400
ρ a (Ω m ) 2 camadas equivalentes
300
11 3 camadas 200
100
2 camadas
equivalentes 0
0 20 40 60 80 100
9 a (m)
0 5 (m ) 10 15
a) Distribuição de Potenciais b) Curva ρa x a
ΔR = 0.07%
27 1200
1000
Potencial (kV)
25 800
ρ a (Ω m )
600
3 camadas 400
23 3 camadas
200 2 camadas equivalentes
2 camadas
equivalentes 0
21 0 20 40 60 80 100
a (m)
0 5 (m ) 10 15
a) Distribuição de Potenciais b) Curva ρa x a
ΔR = -0.25%
89
Número: 48554.000939/2018-00
19 900
800
3 camadas
Potencial (kV) 700
2 camadas equivalentes
17 600
ρ a (Ω m )
500
400
3 camadas 300
15 200
2 camadas 100
equivalentes 0
13 0 20 40 60 80 100
a (m)
0 5 (m ) 10 15
a) Distribuição de Potenciais b) Curva ρa x a
ΔR = -0.41%
5.2.2 Exemplo 2
O segundo exemplo consiste em uma malha 20x20 m, com oito hastes verticais
de 2 m de extensão dispostas ao longo do seu perímetro (Figura 5.14). Os
eletrodos paralelos do reticulado estão espaçados em 4 m, e todos os
condutores possuem 0,005 m de diâmetro.
90
Número: 48554.000939/2018-00
23 1600
1400
1200
Potencial (kV)
21
1000
ρ a (Ω m )
800 3 camadas
3 camadas 600 2 camadas equivalentes
19
400
2 camadas 200
equivalentes
17 0
0 5 10 15 20 25 30 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
(m) a (m)
91
Número: 48554.000939/2018-00
7000
6000
47
5000
Potencial (kV)
ρ a (Ω m )
4000
3000 3 camadas
45
3 camadas 2 camadas equivalentes
2000
2 camadas 1000
equivalentes
0
43
0 20 40 60 80 100
0 5 10 15 20 25 30
a (m)
(m)
6 600
500
3 camadas
Potencial (kV)
5 400
2 camadas equivalentes
ρ a (Ω m )
300
4 3 camadas 200
2 camadas 100
equivalentes
3 0
0 5 10 15 20 25 30 0 20 40 60 80 100
(m) a (m)
4 600
500
3 camadas
Potencial (kV)
3 400
2 camadas equivalentes
ρ a (Ω m )
300
2 3 camadas 200
2 camadas 100
equivalentes
1 0
0 5 10 15 20 25 30 0 20 40 60 80 100
(m) a (m)
92
Número: 48554.000939/2018-00
14 1200
1000 3 camadas
13
2 camadas equivalentes
Potencial (kV)
800
ρ a (Ω m )
12 600
3 camadas 400
11
2 camadas 200
equivalentes
10 0
0 20 40 60 80 100
0 5 10 15 20 25 30
a (m)
(m)
12
1400
1200
11 3 camadas
Potencial (kV)
ρa (Ω m )
800
10
600
3 camadas
400
9
2 camadas 200
equivalentes 0
8 0 20 40 60 80 100
0 5 10 15 20 25 30 a (m)
(m)
19
1600
1400
18 1200
Potencial (kV)
1000
ρa (Ω m )
17 800
3 camadas
600
3 camadas 2 camadas equivalentes
16 400
2 camadas 200
equivalentes 0
15 0 20 40 60 80 100
0 5 10 15 20 25 30 a (m)
(m)
93
Número: 48554.000939/2018-00
37
5000
4500
Potencial (kV) 35 4000
3500
33 3000
ρ a (Ω m )
2500
31 2000 3 camadas
3 camadas 2 camadas equivalentes
1500
29 1000
2 camadas
500
equivalentes
0
27
0 20 40 60 80 100
0 5 10 15 20 25 30
a (m)
(m)
8
600
7
6 500
3 camadas
Potencial (kV)
6
600
500
3 camadas
Potencial (kV)
5 400
2 camadas equivalentes
ρ a (Ω m )
300
4 3 camadas 200
100
2 camadas
equivalentes
0
3
0 20 40 60 80 100
0 5 10 15 20 25 30 a (m)
(m)
94
Número: 48554.000939/2018-00
15
1200
1000
Potencial (kV) 14
800
ρ a (Ω m )
13 600
3 camadas 400
3 camadas
12
2 camadas 200 2 camadas equivalentes
equivalentes
0
11
0 20 40 60 80 100
0 5 10 15 20 25 30 a (m)
(m)
11
900
800
10 3 camadas
700
2 camadas equivalentes
Potencial (kV)
600
9
ρ a (Ω m )
500
400
8
3 camadas 300
200
7 2 camadas 100
equivalentes
0
6
1 10 100
0 5 10 15 20 25 30 a (m)
(m)
95
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Resistências (R (Ω))
Caso
A B C
1 65,13 63,83 63,29
2 11,97 10,15 5,64
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70
60
Potencial (kV)
50
Configuração A
40
Configuração B
30
Configuração C
20
10
0
0 2 3 5 7 8 10 12 14 15 17 19 20 22 24 25 27
(m)
12
10
Potencial (kV)
8
Configuração A
6 Configuração B
4 Configuração C
0
0 2 3 5 7 8 10 12 14 15 17 19 20 22 24 25 27
(m)
Este exemplo sugere que, para cada tipo de solo, variam-se as medidas a
serem tomadas para se atingirem os critérios de projeto de uma malha. O
programa computacional implementado permite a realização de diversas
análises de sensibilidade, no intuito de se obter uma configuração adequada
para o sistema de aterramento de uma subestação.
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6 CONCLUSÃO
6.1 Introdução
A presente dissertação teve como principal abordagem os modelos de
estratificação do solo a serem adotados no projeto de malhas de aterramentos,
e a implementação destes modelos em aplicativos computacionais. Tais
aplicativos destinam-se à simulação do desempenho de malhas, frente a
solicitações típicas de baixa freqüência, para fins de definição do arranjo e da
disposição final dos eletrodos.
6.2 Desenvolvimentos
Inicialmente, para contextualização das realizações da dissertação, procedeu-
se a uma abordagem objetiva e simplificada do projeto de malhas de
aterramento de subestações, considerando-se as atividades e procedimentos
envolvidos. Particularmente, foi realizado um estudo minucioso sobre o método
das imagens, explorando a sua aplicação em solos estratificados.
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