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ELÉTRICAS PREDIAIS
PARA FUTUROS TÉCNICOS EM ELETROTÉCNICA
CONTATORES
DIMMER
DISJUNTOR
DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS ATMOSFÉRICOS – DPS
DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL-DR
EMENDAS
FUSÍVEIS
ILUMINAÇÃO
INTERRUPTOR AUTOMÁTICO POR SENSOR DE PRESENÇA
INTERRUPTORES
MINUTERIA
NORMAS E INFORMAÇÕES
PARTIDA DE MOTORES MONOFÁSICOS
PARTIDA DE MOTORES TRIFÁSICOS
RELÉ DE IMPULSO
RELÉ FOTO-ELÉTRICO
SIMBOLOGIA ELÉTRICA
SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA
1ª Edição-2016
1
SUMÁRIO
ANTÔNIO TADEU DE BRITO
Técnico em Eletrotécnica
Engenheiro Eletricista
Especialista em Sistemas Elétricos Industriais
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - UTFPR
1ª EDIÇÃO
2016
Digitar aqui os dados da catalogação
SUMÁRIO
3
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Para futuros Técnicos em Eletrotécnica
Prefácio
Procuro trazer a você, futuro técnico, o conteúdo teórico para que possa interpretar e
entender o funcionamento e proceder a instalação dos principais componentes utilizados na
instalação elétrica predial.
É importante salientar que esta publicação não possui qualquer cunho comercial e não
pode ser vendida.
SUMÁRIO
SUMÁRIO ............................................................................................................................................... 6
1 NORMAS E INFORMAÇÕES ....................................................................................................... 16
1.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................................................... 16
1.2 MATERIAL NECESSÁRIO PARA O AMBIENTE ESCOLAR ................................................. 16
1.3 DATAS DAS PROVAS/AVALIAÇÕES ................................................................................ 16
1.4 METODOLOGIA................................................................................................................. 16
2 GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ................................................................................ 18
2.1 OBJETIVO ........................................................................................................................... 18
2.2 AVALIAÇÃO ...................................................................................................................... 18
2.3 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 18
2.4 FORMAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ............................................................................. 18
2.4.1 Energia Hidrelétrica ........................................................................................ 19
2.4.2 Energia Eólica ................................................................................................. 20
2.4.3 Energia termelétrica ...................................................................................... 21
2.4.4 Energia de Biomassa...................................................................................... 22
2.4.5 Biogás ............................................................................................................... 22
2.4.6 Energia Nuclear .............................................................................................. 23
2.4.7 Como funciona uma usina nuclear? .......................................................... 24
2.4.8 Energia Geotérmica ...................................................................................... 27
2.4.9 Energia Fotovoltaica ...................................................................................... 28
3 SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA............................................................................... 29
3.1 OBJETIVO ........................................................................................................................... 29
3.2 AVALIAÇÃO ...................................................................................................................... 29
3.3 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 29
3.4 A ORIGEM DA CORRENTE ALTERNADA ......................................................................... 29
3.5 A CORRENTE ALTERNADA ................................................................................................ 30
3.6 UM POUQUINHO DE MATEMÁTICA ................................................................................ 31
3.7 SISTEMA TRIFÁSICO DE ALIMENTAÇÃO .......................................................................... 32
3.7.1 Configurações de circuitos trifásicos .......................................................... 33
3.8 REDES DE DISTRIBUIÇÃO................................................................................................... 39
3.9 TENSÕES PADRONIZADAS ................................................................................................ 39
3.10 ATIVIDADE .......................................................................................................................... 40
SUMÁRIO
8
7.4 EMENDAS ......................................................................................................................... 117
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19.5.2 Relé de Impulso Eletrônico ...................................................................... 283
14
23.2 AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 312
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1 NORMAS E INFORMAÇÕES
1.4 METODOLOGIA
Este material didático é dividido em capítulos que contém assuntos específicos que
16
são pré-requisitos para o módulo seguinte. Os módulos possuem o conteúdo teórico para
Para que o conteúdo seja assimilado, além da participação ativa em sala de aula,
o aluno deve executar leituras complementares sobre os assuntos aqui tratados bem
como resolver todas as questões propostas.
NORMAS E INFORMAÇÕES
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2.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá estará capacitado para entender e explicar
as diferentes maneiras de geração de energia.
2.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita teórica onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento
adquirido.
2.3 BIBLIOGRAFIA
● http://www.educacao.cc/ambiental/tipos-de-energias-hidreletrica-eolica-nuclear-
solar-termica-etc/ - em 14/11/2015
●http://www.eletronuclear.gov.br/Saibamais/Espa%C3%A7odoConhecimento/Pesquisaes
colar/EnergiaNuclear.aspx - em 14/11/2015
●http://.furnas.com.br/hotsites/sistemafurnas/usina_term_funciona.asp - em 14/11/2015
●http://www.ccee.org.br/portal/faces/pages_publico/onde-
atuamos/fontes?_afrLoop=2601736068225837#%40%3F_afrLoop%3D2601736068225837%26
_adf.ctrl-state%3Dldugyiudn_4 – em 14/11/2015
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as indústrias.
A grande maioria da energia gerada e consumida no Brasil é hidrelétrica, isto
ocorre pelo enorme potencial hidrelétrico que o país tem. A abundância de rios e os
longos percursos desses permitiram a construção de inúmeras usinas hidrelétricas por
aqui. A grande vantagem da energia hidrelétrica é que ela limpa, ou seja, não é
poluente o que contribui para o equilíbrio ambiental.
Para saber mais, acesso ao link abaixo:
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A energia eólica é talvez a bola da vez, isto é, ela está na moda, assim como a
energia solar (ver abaixo). Esta energia é produzida usando a força dos ventos para
movimentar enormes aero-geradores que são conectados a turbinas para a geração da
energia elétrica. Assim coo outras energias, a eólica também é limpa e renovável o que
a torna muito atraente para os dias atuais.
Para a sua produção são necessários a instalação dos aero-geradores em locais
com abundância de ventos, tanto em volume como em regularidade, ou seja, não
basta ter ventos fontes é preciso que eles sejam constantes. A velocidade dos ventos
precisa ser superior a 3,6 m/s.
Assim como a energia hidrelétrica, o Brasil tem um grande potencial para a
produção de energia eólica, visto que há regiões onde a presença dos ventos favorece
a instalação de parques eólicos. Neste cenário destacam-se os estados do Rio Grande
do Norte e Ceará, ambos na região nordeste do país. Atualmente os principais parques
eólicos do Brasil são:
Complexo eólico Alto Sertão I no estado da Bahia
Parque eólico de Osório no Rio Grande do Sul
Usina de Energia Eólica de Praia Formosa no Ceará
https://www.youtube.com/watch?v=2JgC4A7L2PE
https://www.youtube.com/watch?v=9hMXFi8YB4k
https://www.youtube.com/watch?v=OnKGbiAPRQQ
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O carvão mineral é muito utilizado pelas termoelétricas, uma vez que essa é a
fonte mais abundante de energia e possui custos menos elevados. Além disso, as usinas
ocupam uma área pequena e possuem um nível de produtividade quase duas vezes
maior do que o das hidrelétricas, por exemplo. Por outro lado, os seus custos de
construção são elevados, o que aumenta, por sua vez, o preço médio da energia para o
consumidor.
É interessante observar que as usinas nucleares também são exemplos de geração
de energia termoelétrica, pois nelas as reações nucleares são realizadas no intuito de
aquecer a água e produzir vapor para, assim, gerar energia.
Outra consideração a ser feita a respeito das usinas termoelétricas é sobre o elevado
consumo de água por elas realizado, o que gera novas críticas a essa forma de
1
Este capítulo foi escrito por Por Rodolfo Alves Pena e o endereço para este item está citado na
21 bibliografia.
produção de energia. Utiliza-se água tanto para a produção de calor quanto para
alimentar o sistema de refrigeração de suas turbinas, de modo que a escassez desse
recurso pode tornar-se também um problema energético.
As usinas termoelétricas constituem a principal forma de produção de eletricidade
no mundo atualmente, representando cerca de 70% da produção mundial. Elas são
amplamente utilizadas pelos países desenvolvidos, o que acirra os debates nas
conferências internacionais sobre recursos naturais e meio ambiente. No Brasil, onde o
uso é predominantemente de usinas hidroelétricas, as termoelétricas atuam para
abastecer as indústrias e também como fontes de reserva em casos de crise energética.
Mesmo assim, elas não ultrapassam os 7,5% da produção nacional de eletricidade, e esse
número só é alcançado quando todas as usinas estão em funcionamento no país.
2.4.4 Energia de Biomassa
Biomassa é a massa total de organismos vivos numa área. Esta massa constitui uma
importante reserva de energia, pois é formada essencialmente por hidratos de carbono.
Do ponto de vista energético, para fins de outorga de empreendimentos do setor
elétrico, biomassa é todo recurso renovável oriundo de matéria orgânica (de origem
animal ou vegetal) que pode ser utilizada na produção de energia.
Uma das principais vantagens da biomassa é que, embora de eficiência inferior à
de outras fontes, seu aproveitamento pode ser feito diretamente, por meio da
combustão em fornos e caldeiras, por exemplo.
Para aumentar a eficiência do processo e reduzir impactos socioambientais, tem-
se desenvolvido tecnologias de conversão mais eficientes, como a gaseificação e a
pirólise – decomposição térmica de materiais contendo carbono, na ausência de
oxigênio. Também é comum a co-geração em sistemas que utilizam a biomassa como
fonte energética.
No Brasil, a imensidão das regiões tropicais e chuvosas oferece excelentes
condições para a produção e o uso energético da biomassa em larga escala, com
grande potencial no setor de geração de energia elétrica.
No restante do país, a produção de madeira, em forma de lenha, carvão vegetal
ou toras, também gera grande quantidade de resíduos que podem igualmente ser
2.4.5 Biogás
O biogás é obtido a partir da biomassa contida em dejetos (urbanos, industriais e
agropecuários) e em esgotos, que passa naturalmente do estado sólido para o gasoso
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O gerador de vapor realiza uma troca de calor entre as águas deste primeiro
circuito e a do circuito secundário, que são independentes entre si. Com essa troca de
calor, a água do circuito secundário se transforma em vapor e movimenta a turbina - a
uma velocidade de 1.800 rpm - que, por sua vez, aciona o gerador elétrico.
Esse vapor, depois de mover a turbina, passa por um condensador, onde é
refrigerado pela água do mar, trazida por um terceiro circuito independente. A
existência desses três circuitos impede o contato da água que passa pelo reator com as
demais.
Uma usina nuclear oferece elevado grau de proteção, pois funciona com sistemas
de segurança redundantes e independentes (quando somente um é necessário).
Quer saber mais de como corre o processo da geração nuclear, acesso ao link a seguir.
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https://www.youtube.com/watch?v=Y-JcNXugAKU
http://www.idec.org.br/biblioteca/mcs_energia.pdf
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/fontes-alternativas-de-
energia/fontes-alternativas-de-energia.php
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viga. O calor concentrado é então usado como uma fonte de calor para uma central
de energia convencional.
Existe atualmente uma vasta gama de tecnologias de concentração da luz solar,
as mais desenvolvidas são as calhas parabólicas, o refletor linear, o prato Stirling e a torre
de energia solar. Várias técnicas são usadas para rastrear o Sol e focalizar a sua luz. Em
todos estes sistemas, um fluido de trabalho (líquido que torna a máquina mais precisa) é
aquecido pela luz solar concentrada e é então utilizado para geração de energia ou
armazenamento de energia.
A maior usina solar térmica do mundo, que usa sistemas de concentração de energia
solar, é a Usina de Ivanpah, no deserto de Mojave, na Califórnia, há 64 quilômetros da
cidade de Las Vegas. O complexo tem uma capacidade bruta de produzir 392 MW.
aumenta 25º a 30º celsius por cada quilómetro de profundidade em direção ao centro
da terra.)
A energia geotérmica tem muitas aplicações práticas, pode servir para aquecer
habitações, piscinas, estufas de agricultura e Centrais geotérmicas para a produção de
energia elétrica.
Devido à necessidade de se obter energia elétrica de uma maneira mais limpa e em
quantidades cada vez maiores, existe um interesse renovado neste tipo de energia
pouco poluente.
Para que possamos entender como é aproveitada a energia do calor da Terra
devemos primeiramente entender como nosso planeta é constituído. A Terra é formada
por grandes placas, que nos mantém isolados do seu interior, no qual encontramos
o magma, que consiste basicamente em rochas derretidas. Com o aumento da
profundidade a temperatura dessas rochas aumenta cada vez mais, no entanto, há
zonas de intrusões magmáticas, onde a temperatura é muito maior. Essas são as zonas
onde há elevado potencial geotérmico.
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https://www.youtube.com/watch?v=9ZkbaU8fg0g
https://www.youtube.com/watch?v=bnBZjtTE_Bs
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3.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá estar capacitado para entender e explicar as
formas e características dos sistemas de alimentação, mono, bi e trifásicos.
3.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita teórica onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento
adquirido.
3.3 BIBLIOGRAFIA
● NBR 5410 – Instalações em baixa tensão
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a 2 b 2 c 2 2 a b cos
c
Onde:
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bc X
a 2 X 2 X 2 2 X X cos
c
a 2 2 X 2 2 X 2 cos
c
EQUAÇÃO 1
b
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Vc
Va
Vb
Vab Vb Va
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Vc
Va
Vb -Vc
É possível verificar então que o ângulo entre Va e –Vc é 60°, assim é possível ,
colocando os valores na Figura 18, considerando que Va e –Vc possuem o mesmo valor
em módulo, assim:
a=Vac
X=Va=-Vc
2 2 2
Tem-se:
Vca 2 Va Va 3 Va
2 2 2 2
V ca 3 V a 3 V a
2 2
Vca 3 Va
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Sabendo então que as tensões Vab, Vbc e Vca serão iguais à tensão de linha VL e
que Va, Vb e Vc serão as tensões de fase VF, ou seja, a tensão entre os elementos,
podemos substituir então na equação
VL 3 VF
Vc
Va
Vca
Vb -Vc
Analogamente, o mesmo raciocínio pode ser feito para as demais fases, ou seja,
num circuito em estrela.
VL 3 VF
A somatória completa, pelo método gráfico, é mostrada na Figura 20. SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA
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Vbc
Vc -Vb
-Va Va
Vca
Vab
Vb -Vc
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VL VF
Já para as correntes, é possível verificar que a corrente de linha é dividida nos nós
da carga, ou seja Ica = Ia – Ic, o que nos leva à mesma analogia já utilizada no esquema
no esquema da ligação em estrela para as tensões. Desta forma:
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IL 3 IF
Fase - R – A - 1 – L1
Fase - S - B - 2 – L2
Fase - T - C - 3 – L3
Neutro - N -O -0 – N
Valores de tensão entre duas fases - 2F+ N (monofásico a 3 fios, chamado de bifásico):
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3.10 ATIVIDADE
1-Qual a relação entre a tensão de fase e de linha para um esquema em triângulo?
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11-Por que o emprego da energia elétrica alternada é mais amplamente utilizada em nossas
redes de geração, transmissão e distribuição em relação à energia em corrente contínua?
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b) ( ) Número de ciclos por segundos.
1) Ligação Estrela
2) Ligação Triângulo
3) Vfase
4) Vlinha
5) Sistema trifásico
6) Fases
7) Neutro
8) Sistema monofásico
15 – Nos esquemas abaixo, indique onde cada componente é encontrado, conforme a sua
definição.
a)[ ] [ ] representam a Corrente de linha
b)[ ] [ ] representam a Corrente de fase
c)[ ] [ ] representam a Tensão de linha
d)[ ] [ ] representam a Tensão de Fase
e)O Esquema [ ] Representa uma ligação em triângulo
f)O Esquema [ ] Representa uma ligação em estrela
A B
SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA
2 6
1
5
7
8
4
3
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01) Em corrente alternada, a corrente varia ao longo do tempo. Define-se valor eficaz da corrente
como o valor que deveria ter uma corrente contínua para não produzir na resistência o mesmo
efeito calorífico que produz a corrente alternada.
02) Período da senoide: É a metade do período da senoide da frequência.
04)O sistema trifásico de energia alternada é a principal forma de geração, transmissão e
distribuição de energia no mundo. As formas mono e bifásicas acabam sendo derivadas da
trifásica.
08) Alimentação trifásica é baseada em três formas de onda senoidais defasadas de 90º entre
elas.
16) Os circuitos em triângulo são empregados onde se deseja um sistema mais sólido de tensão,
sem a possibilidade de desequilíbrios. É empregado em sistemas de transmissão e distribuição de
energia.
17- Conforme o desenho abaixo, analise as afirmações abaixo e após, responda(4 raciocínios):
⑤
⑥
②
① ④
⑧
③
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4 FERRAMENTAS
4.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz de identificar as ferramentas e sua
correta utilização e aplicação.
4.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita contendo aplicação das ferramentas.
4.3 BIBLIOGRAFIA
●http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/4865-brocas - acessado em
02/08/2013
●http://www.lojastamoyo.com.br - acessado em 02/08/2013
●http://www.tigre.com.br/enciclopedia - acessado em 02/08/2013
TREVISAN, Antônio Amilton – ENSAIOS E MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS 1 – CEFET – PR 1990.
CAVALIN, Geraldo – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Editora Érica - 14ª Edição.
http://catalogo.gedore.com.br/ - acessado em 13/02/2016
https://pt.wikipedia.org/wiki/Torqu%C3%ADmetro - acessado em 13/02/2016
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Segurança!
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É utilizado para proteção dos olhos contra queda de materiais estranhos como
limalhas, pedregulhos, etc. Deve ser utilizado sempre que forem efetuadas raspagens,
lixamentos, perfurações e até em trabalhos em quadros de força e/ou equipamentos
energizados.
4.7.2.3 Capacete
FERRAMENTAS
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4.7.2.4 Luvas
4.7.2.5 Cinto
Deve ser utilizado sempre que um serviço a ser executado seja feito em
escadas, andaimes, postes. Serve para evitar quedas de grandes alturas.
Lembre-se, muitas vezes o que mata não é o choque sofrido, mas sim a queda.
4.7.2.6 Macacão
Para o técnico em eletrotécnica, o melhor uniforme para a manutenção é
o macacão. Isto se explica devido ao fato de esta vestimenta não oferecer
pontas, que facilitariam o “puxamento” por máquinas, como o guarda-pó
oferece. Além disso, protege o corpo contra queda de materiais que possam vir a
agredir a pele.
Equipamento utilizado para a proteção dos pés contra queda de materiais pesados
e também como forma de isolar, evitando choques por contato. Para eletricistas não é
permitido à utilização de botinas com biqueira de aço.
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4.7.3 Alicates
4.7.3.1 Alicate de bico redondo
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
Este alicate também e conhecido como alicate tipo telefone é utilizado para
segurar e guiar peças a serem soldadas, aparafusadas, conectadas, etc. Em locais de
acesso mais difícil utiliza-se o alicate de bico curvo, conforme mostrado na figura acima.
Geralmente estes alicates vem providos de corte lateral para fios e cabos de cobre,
além de serem providos de cabos isolados ou oxidado. Estes alicates se prestam inclusive
FERRAMENTAS
para pegar e segurar peças, como porcas de até 5/32" (4 mm). Porém, não se deve
utiliza-lo para girar a peça em questão, isto porque se assim o fizermos, estragaremos as
bordas das mesmas. Para peças a serem soldadas com estanho assim como
semicondutores, as pontas do alicate servem como dissipadores de calor. Quando
utilizamos estes ali cates em circuitos energizados, devemos tomar cuidado para evitar
curto-circuito, pois estes danificam não só o material instalado, como também a ferra-
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Para futuros Técnicos em Eletrotécnica
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
Alicate de bico meia-cana, com cortador, 6" (150 mm), com cabos oxidados.
Alicate tipo telefone, com cortador, 7.1/2" (190 mm), com cabos oxidados.
4.7.3.3 Alicate para montagem de anéis internos e alicate para montagem de anéis
externos.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
Alicate para anéis, de segmento interno 7” (170 mm), alcance 3/8"-1" (10 mm-25 mm),
cromados.
Alicates para anéis, de segmento externo, 7” (170 mm) alcance 3/4"-2.3/8" (190 mm-60 mm),
plastificado.
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Estes alicates são utilizados somente para cortes de fio de metal brando, sendo
que a bitola do fio deve ser adequada com a abertura do corte. Sua durabilidade, se
usado adequadamente, é superior à dos outros alicates. Recomenda-se que os cabos
sejam isolados.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
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Esta ferramenta é utilizada para pegar peças e cortar fios de cobre. No caso de
utilização por eletricistas, os cabos deverão ser isolados, e isto para que se possa utiliza-lo
para pegar peças e fios em circuito energizados.
O perigo que ocorre na utilização desta ferramenta e o de cortar fios energizados
e curto-circuitá-los na região cortante ou desta para a massa em um de terminado
ponto de encosto para porcas ou cabeças de parafusos sextavados de bitola ate l/4”
podemos utilizar a ferramenta para segurá-las em posição fixa enquanto, outra chave
especifica executa o oposto. O alicate não pode ser utilizado para executar o oposto,
com giro, pois isso acarreta deformação na cabeça do parafuso ou na porca.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
Alicate universal tipo reforçado 8.1/211 (125 mm) com cabos oxidados.
Alicate universal 6” (150 mm), com cabos isolados.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
Alicate de pressão (250 mm), mordentes de perfil curvo até 1.1/8"(28 mm).
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
Alicate bomba d’água 9.1/211 (240 mm), com regulagem por furos, cromado.
Alicate de eixo móvel tipo Lock Grip, 9.1/2" (240 mm), com regulagem por canaletas, cromado.
Alicate bomba d’água 10" (250 mm), regulável ate 1.9/16" (40 mm).
4.7.4 Craves
4.7.4.1 Chave de fenda
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
Chave cruzada 1/8" x 2.3/8" (3x60mm), ponta f 10, comprimento, 144 mm.
Chave cruzada 3/8" x 6" (l0xl50mm), ponta n 9 4, comprimento, 150 mm.
Esta chave também e chamada de chave "L" sextavada ou ainda chave Imbus. A
chave Allen tem um perfil sextavado no formato de L. Sua utilização é para parafusos
com sextavados fêmea na cabeça ou no corpo. Os parafusos deste tipo tem as
características de uma fixação mais firme e segura, até determinados limites de bitola.
Este tipo de chave e identificado pela bitola da sua seção transversal e pelo
comprimento do cabo (L), conforme indicado na figura abaixo. Os cuidados a serem
tomados são o do uso da bitola correta; não usar chaves pequenas em parafusos
grandes e não usar chaves de bitolas dimensionadas em mm, em parafusos de bitolas
dimensionadas em polegadas, ou vice-versa.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
recomendação que se faz e que não se deve bater com martelo ou outro material na
haste, pois isto além de estragar certos modelos de chave fixa, especialmente similares,
sendo conhecidas como chave fixa (ou de boca) de bater.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
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Esta chave tem em ambos os finais da haste uma inclinação do suporte da boca,
permitindo assim a retirada e colocação de parafusos em locais embutidos na altura
máxima da cabeça, oferecendo ainda um numero maior de escolhas para o
posicionamento. A identificação tomada pelo diâmetro, em mm ou polegadas, do
sextavado formado pelas estrias. Os cuidados a serem tomados são os mesmos para as
chaves de boca.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
Chave estrela de 19 x 22 mm
Chave estrela de 3/4 x 7/8"
Chave estrela de bater de 50 mm
Chave estrela de bater de 15/16"
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
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EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
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4.7.9.1 Catraca
FIGURA 48 - CATRACA
4.7.9.2 Manivela
FIGURA 49 - MANIVELA
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
4.7.9.3 Cabo T
FERRAMENTAS
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Este cabo serve para dividir a força aplicada no aperto ou soltura, para as duas
mãos, e é utilizado em locais de difícil acesso (aplicação) de força com uma só mão.
Suas dimensões são padronizadas.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
A junta universal permite que a força imprimida as chaves soquetes seja feita em
ângulos variáveis com a necessidade e em locais onde os cabos comuns não possam
atuar. Suas dimensões são padronizadas.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
4.7.9.5 Extensões
FIGURA 53 - EXTENSÃO
Estes acessórios são utilizados para prolongar a altura da chave soquete, a seguir,
o lado "a" das extensões e adaptado na chave soquete, aumentando sua altura e o lado
"b" e adaptado nas hastes tipo catraca, manivela, cabo T e cabo fixo. As extensões são
fabricadas em diversos comprimentos, medidas em polegadas. Os comprimentos mais
usuais são de 2", 4", 5" e 10".
FERRAMENTAS
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
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EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
4.7.10 Torquímetro
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
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Estas chaves servem para apertar ou afrouxar peças de formas cilíndricas que não
possuem ressaltos ou arestas para apoio. Na sua boca existem garras com dentes
inclinados em sentido oposto, ou seja, a face regulável tem os dentes apontados para
fora da boca e na fixa os dentes apontados para dentro da boca. A especificação
desta chave e feita através do comprimento total da mesma, em polegadas ou
milímetros. Não se deve prolongar o cabo destas chaves isto porque a extensão de seu
cabo e a dimensão de suas garras são calculadas para a força aplicada.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
É também conhecida como chave de boca ajustável. Esta chave tem a haste
calculada para aplicação de força na maior abertura da boca, que e ajustável em uma
das faces, deslocando axialmente por intermédio do giro de uma rosca sem fim. Um
problema na utilização desta chave e que a boca se ajusta diretamente na cabeça do
parafuso. Consequentemente, qualquer sujeira pode causar um mau ajuste, deformando
a cabeça do parafuso. Portanto, antes de apertar ou afrouxar um parafuso, utilizando
esta chave, recomenda-se lixar ou limpar a cabeça do mesmo, afim de que não ocorra
um mau ajuste. Além disso, em hipótese alguma, se deve prolongar o cabo através de
extensões.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
4.7.13 Martelo
60
FIGURA 58 - MARTELO
São utilizados para puncionar, alinhar, bater pregos e rebites, assentar fios, montar
polias ou rolamentos, etc.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
FERRAMENTAS
61
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Trata-se de uma ferramenta de corte para peças de metal, que deve ser
manuseada com alguns cuidados, tais como:
a) A serra deve ser colocada no arco, de forma que o ângulo agudo do dente aponte
para frente com relação ao operador.
b) Não se deve dobrar ou virar a serra no sentido longitudinal, devendo manter a posição
original do corte.
c) Ao ser fixada no arco, a serra deve sofrer uma tensão mecânica adequada, porém
esta tensão somente se conhece pela pratica e isto se adquire como tempo. A pouca
ou excessiva tensão pode danificar a serra.
d) O início do corte deve ser feito com o movimento inicial para trás com relação ao
operador. Deve-se segurar com ambas as mãos, conforme apresentada na Figura 61.
-metais não ferrosos e ferro doce de dimensões maiores que 1': serra de 14 dentes por
polegadas.
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EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
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4.7.15 Brocas
FIGURA 64 - BROCAS
As brocas são ferramentas de corte utilizadas para abrir furos circulares em peças
maciças, sejam elas de metal ou material sintético solido. O formato de sua construção e
de duas hélices inclinadas entre 150 e 450. Porém a mais utilizada é a de 300.
Existem dois tipos de hastes que se utilizam para a fixação em duas formas. A haste
cilíndrica (Figura 66) serve para a fixação da broca em mandril de pressão, e a haste
cônica (Figura 67), e utilizada em mandril de encaixe. Os gumes das brocas tem um
ângulo do vértice que varia conforme o material a ser furado e a alma da broca tem
também um angulo lateral que varia acompanhando a variação dos gumes, porém não
proporcionalmente.
64
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A perfeita afiação das brocas é feita em esmeril, com dispositivo especial para
controlar o ângulo. O perfeito corte mostra um cavaco em forma de espiral. As
velocidades variam para cada diâmetro e material.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
4.7.16 Punção
FERRAMENTAS
FIGURA 69 - PUNÇÃO
65
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A ferramenta que serve basicamente para preparar o ponto piloto para furacão
com brocas e para marcar os locais de encaixe de componentes em fase de
desmontagem. Quando batemos com o martelo no topo do punção, devemos tomar
cuidado para não haver resvalo, evitando desta forma, que se formem rebarbas em
excesso no topo da ferramenta em questão. As batidas devem ser firmes e seguras, assim
como o punção deverá estar firmemente seguro e apontado perpendicularmente com
relação à superfície onde se deseja a marcação. A especificação desta ferramenta e
feita em função do comprimento total e do diâmetro da ponta, em milímetros ou
polegadas.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
Punção de l00mm x 4 mm
Punção de 6” x 15/64"
4.7.17 Talhadeiras
São ferramentas de corte por impacto, para metais. O formato da haste pode ser
cilíndrico, quadrado, retangular, sextavado, oitavado, etc. Sendo que a extremidade e
chanfrada, e é ali que se localiza a parte cortante. Conforme o formato do corte, a
talhadora pode ser também denominada (chamada) de buril, cinzel, bits, bedame, etc.
A identificação da talhadeira e dado pelo seu comprimento total e pela largura do
corte, em milímetros ou polegadas. As talhadeiras comuns são utilizadas quando se
deseja efetuar um corte longo. As talhadeiras tipo bedame utilizadas para confecção de
cortes estreitos, normalmente em materiais mais resistentes. Os cuidados que devem ser
tomados são principalmente quanto à formação de rebarbas na extremidade que
recebe o impacto do martelo. Quando percebemos o início da formação de rebarbas,
devemos esmerilhar o topo. Ao esmerilhar devemos chanfrar os cantos a fim de oferecer
maior tempo até a formação de novas rebarbas.
Talhadeira de l00mm x 12 mm
Talhadeira de 8" x 3/4"
FERRAMENTAS
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4.7.18 Saca-polias
Esta e uma ferramenta que como a própria denominação simbólica, serve para
retirar polias de eixos. Serve também, para retirar rolamentos. Não se deve aplicar golpes
de martelo ou marreta sobre o topo da haste do saca-polias Quando se quer aplicar
golpes para auxiliar a retirada, devemos fazê-lo utilizando um pedaço de bronze sobre o
topo da haste, e depois, então, bater com o martelo ou marreta. Desta forma evita-se
rebitar o topo da haste. No manuseio ou transporte, devemos tomar cuidado especifico
para não deformar as roscas e pinos dos furos. A especificação do saca-polias e feita em
função do numero de garras que o mesmo contem. Os saca-polias de duas garras são
utilizados para retirar peças circulares.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
4.7.19 Lima
Tamanho em milímetro:
100, 150, 200, 250, 300, variável com a dimensão da superfície a ser limada.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
FERRAMENTAS
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FIGURA 74 - EXEMPLO DE ESPECIFICAÇÃO DE LIMAS - CORTESIA VONDER
4.7.20 Esmeril
4.7.21 Tesoura
FIGURA 76 - TESOURA
São ferramentas de corte manual, formadas por duas laminas, geralmente de aço
ao carbono, temperadas e afiladas com um ângulo determinado. As lâminas são
furadas, unidas e articuladas por meio de um eixo. São utilizadas para cortar materiais
resistentes inclusive metais de espessura determinada. São classificadas de acordo com
suas laminas. Além dos três tipos básicos de tesouras para metais e demais materiais
resistentes, são utilizados frequentemente em uma oficina de manutenção, tesouras
pequenas, tipo universal, para cortes de precisão em materiais brandos, como por
exemplo, papel, fitas, etc. Ao utilizarem-se tais ferramentas, deve-se verificar se as lâminas
estão corretamente afiadas e a articulação esta bem ajustada, com o mínimo de folga.
Os cuidados a serem tomados com as tesouras consistem em evitar choque e quedas,
não cortar chapas de aço duro ou arame de aço temperado e limpá-las e untá-las,
frequentemente com uma fina película de óleo ou graxa para evitar oxidação.
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
FERRAMENTAS
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4.7.22 Guilhotina
A guilhotina é um tipo especial de tesoura, também conhecida como tesoura de
bancada. Oferece maior precisão, além de possibilitar o corte de materiais mais
resistentes. E identificada de acordo com o comprimento da lâmina
Esta ferramenta existe em diversos tipos e potências, sendo que cada qual tem uso
apropriado. Os ferros de solda de bico sejam eles resistivos ou indutivos, de 20 a 30 watts
são utilizados para soldas de estanho em emendas de fios, barras, coletores e peças em
geral. Dependendo das dimensões das peças a serem soldadas é conveniente utilizar o
ferro de solda tipo machadinha (parecido com uma machadinha). Em qualquer peça a
ser soldada, devemos aquecer por igual às superfícies a serem soldadas, antes de aplicar
o catalisador (geralmente breu ou pasta composta de resina natural) e a solda de
estanho. Os fios de solda geralmente já vêm providos da pasta já citada, no seu interior.
Não se deve guardar a ferramenta com sujeira no bico, sendo conveniente limpar com
uma estopa o excesso de estanho que fica depositado no bico, quando o ferro ainda
esta quente deve-se evitar estocar a ferramenta em locais úmidos, empoeirado, com
graxa, etc. Seu manuseio requer cuidado, evitando estragar a ferramenta devido a
batidas, choques sobretensões, etc. O primeiro passo para fazer uma boa conexão
soldada e a preparação do ferro de solda. Esta preparação e descrita a seguir:
a) Verifique o cordão de força do soldador, para ver se esta em boas condições, antes
FERRAMENTAS
de ligá-lo à eletricidade.
b) Remova a ponteira do soldador e limpe a crosta formada bem como o colar em que
ela se fixa. Se isso não for feito, a oxidação fará buracos na ponteira, podendo até
transpassá-la. A crosta prejudica a transmissão de calor.
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d) Modele a ponta de maneira regular, com o auxílio de uma lima. A ponta deverá
apresentar aproximadamente 1 cm na parte modelada.
e) Deixe o soldador esquentar até que consiga derreter a solda. Faça um polimento com
uma lima fina e imediatamente aplique uma camada de solda na superfície da área
modelada. Esse procedimento e chamado de estanhagem. A estanhagem e usada
para evitar oxidação e promover rápida transferência de calor. Se, após algum tempo
de uso, a ponta voltar a ficar suja, deverá ser estanhada novamente. O ferro de soldar,
após esse procedimento, está em condições de ser utilizado.
Uma conexão deverá estar segura tanto mecânica quanto eletricamente, antes
da soldagem. A solda a ser empregada deverá não se evitar a corrosão como também,
deverá proporcionar boas características mecânicas e elétricas. A solda não deverá
estar sujeita a proporcionar sozinha todas estas características. O ferro de solda deverá,
sempre que possível, ser manejado de preferência por baixo da conexão a ser soldada.
A conexão deverá ser aquecida o suficiente para derreter a solda, com a aplicação da
mesma diretamente a conexão e não a ponta do soldador. Se a conexão não for
aquecida o suficiente para fazer a solda fluir livremente a consequência será a chamada
solda fria. Não há desculpa para uma solda fria. Se a conexão for movida durante o
resfriamento da solda, a mesma se cristaliza. Tal conexão necessitara uma ressoldagem.
O uso de grandes quantidades de solda não reflete uma boa soldagem. A quantidade
de solda deve ser a mínima necessária para proporcionar uma boa ligação.
4.7.25 Compassos
Os tamanhos mais comuns são: 100, 150, 200 e 250mm, 4”, 6”, 8” e 10”
aproximadamente.
Para que um compasso possa ser utilizado corretamente, o sistema de articulação
do mesmo deverá estar bem ajustado e as pontas bem afiadas.
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4.7.26 Canivete
FIGURA 79 - CANIVETE
4.7.27 Tarraxa
A tarraxa é utilizada para fazer roscas em conduítes rígidos como eletrodutos e
canos metálicos ou de PVC.
Para o nosso caso vamos utilizá-la para eletrodutos em PVC.
Há basicamente dois tipos de tarraxas, as tarraxas em que seus cossinetes são fixos
(Figura 80) e as tarraxas em que os cossinetes são móveis (Figura 81) e possibilitam a
confecção de roscas em diversos diâmetros de tubos.
FERRAMENTAS
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Passo 1: Para efetuar o corte no tubo, fixe-o em uma morsa. Evite que ele seja
ovalizado, o que resultaria numa rosca imperfeita.
FERRAMENTAS
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Passo 3: Encaixe o tubo na Tarraxa TIGRE pelo lado da guia, girando 1 volta para a direita
e ¼ de volta para a esquerda, repetindo a operação até que a ponta do tubo alcance
o final do cossinete. Desta forma se obtém o comprimento de rosca ideal.
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EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
3° Passo – Coloque a mola sobre o eletroduto de forma que a zona a ser curvada e
segure a guia da mola, para que a mesma fique na região onde se deseja executar a
curva.
FERRAMENTAS
76
o calor seja o mais homogêneo possível para que o PVC não crie bolhas.
4.8 PAQUÍMETRO
4.8.1 Elementos do paquímetro
1. Orelha fixa
2. Orelha móvel
3. Nônio ou vernier *(polegada)
4. Parafuso e trava
5. Cursor
6. Escala fixa
7. Bico fixo
8. Encosto fixo
9. Encosto móvel
FERRAMENTAS
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FERRAMENTAS
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4.8.4 Micrômetro
A resolução do micrômetro é obtida da interação entre a chamada: 'rosca
micrométrica', que é lapidada no fuso, e a rosca da 'bucha interna'. Geralmente, no
micrômetro em milímetro, a rosca micrométrica é de uma entrada e seu passo é de
0,50mm (cinquenta centésimos de milímetro, cinco décimos de milímetro ou meio
milímetro). Isto significa que um giro completo (360°) do tambor, e do fuso que lhe é
solidário, produzirá um avanço equivalente ao passo (cinquenta centésimos de
milímetro), duas voltas completas produzirá um avanço de 1,00mm (um milímetro).
FERRAMENTAS
FIGURA 86 - MICRÔMETRO
4.9 ATIVIDADES
4.9.1 Questionário
1-Qual a aplicação do alicate universal?
c
80
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Para futuros Técnicos em Eletrotécnica
d e
g h i
k
l
FERRAMENTAS
o
n
m
81
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3-Quais são e do que tratam as normas de segurança utilizadas para trabalho com
eletricidade?
4-Assinale com E para Errado e C para Certo, corrigindo quando a afirmação estiver
errada:
a-( ) O alicate universal é uma ótima ferramenta, pois pode ser utilizada para bater sobre
as chaves de fenda, pois é bem pesado;
c-( ) O arco de serra deve ser empregado sempre se utilizando das duas mãos, porém
FERRAMENTAS
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d-( )Os dentes da lâmina do arco de serra devem sempre estar apontados para frente
do operador;
e-( )A chave inglesa é uma boa alternativa para apertar parafusos de cabeça
sextavada ou quadrada;
f-( )A chave combinada possui em suas extremidades dois tipos de chave uma chave de
boa e uma chave de fenda
FERRAMENTAS
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g-( ) A existência de energia onde se irá trabalhar é um dos pontos a ser verificado pelo
técnico em eletrotécnica antes de iniciar o trabalho;
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5 O SISTEMA DE ATERRAMENTO
5.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever os tipos de aterramento
indicados pela NBR 5410.
5.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
5.3 BIBLIOGRAFIA
● NBR 5410 – Instalações em baixa tensão
●http://www.siemens.com.br/templates/v2/templates/TemplateD.Aspx?channel=9102
acessado em 25/08/2013
●http://www.feng.pucrs.br/~fdosreis/ftp/medidas/FSR04Aterramento.pdf acessado em
25/08/2013
●Revista O Setor Elétrico-Editora Atitude Editorial – Edição 43 – Agosto de 2009
5.4 INTRODUÇÃO
5.4.1 Definições
Para iniciarmos o estudo sobre aterramento, alguns conceitos precisão ser estabelecidos:
Terra: Massa condutora de solo que envolve o eletrodo de aterramento
Eletrodo de aterramento: elemento condutor metálico ou conjunto de elementos
condutores interligados, em contato direto com a terra de modo a garantir
ligação com o solo;
Condutor de ligação: condutor empregado para conectar o objeto a ser aterrado
ao eletrodo de aterramento ou para efetuar a ligação de dois ou mais eletrodos;
Eletrodos de aterramento isolados: eletrodos de aterramento suficientemente
distantes uns dos outros para que a corrente máxima susceptível de ser escoada
por um deles não modifique sensivelmente o potencial do outro;
Eletrodos de aterramento interligados: eletrodos de aterramento que possuam
ligação (intencional ou não) e que interagem eletricamente;
Sistema de aterramento: sistema formado por um ou mais eletrodos de
aterramento, isolados ou não, visando atender necessidades funcionais ou de
proteção;
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5.4.2.1 Esquema TN
O esquema TN possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, sendo as
massas ligadas a esse ponto através de condutores de proteção. São consideradas três
variantes de esquema TN, de acordo com a disposição do condutor neutro e do
condutor de proteção, a saber:
90
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5.4.2.2 O esquema TT
Notas:
5.4.2.3 Esquema IT
No esquema IT todas as partes vivas são isoladas da terra ou um ponto da alimentação é
aterrado através de impedância Figura 93. As massas da instalação são aterradas,
verificando-se as seguintes possibilidades:
92
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Para futuros Técnicos em Eletrotécnica
FIGURA 93 - ESQUEMA IT
93
porque não esta aterrada, então não ha a formação do curto circuito fase terra, para
detectar se uma fase foi a terra a norma de instalações eletricas define que a instalação
deve ter um monitor que monitore a isolação entre as partes vivas e a terra. Os nossos DSI
funcionam através da monitoração de um sinal eletrico injetado nos condutores, se
houver um ponto de baixa isolação o sinal volta pela massa ou terra a um ponto do DSI
que é aterrado, este sinal é medido e se tiver intensidade superior referente ao valor
ajustado o DSI comuta um contato seco que é utilizado para acionar o alarme.
94
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Para futuros Técnicos em Eletrotécnica
GRUPO 1
GRUPO 2
O SISTEMA DE ATERRAMENTO
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Aumento da continuidade operacional.
96
e frequência nominais. O valor não deve exceder = 0.5 mA;
A potência nominal de saída do transformador deve estar entre 0.5 kVA e 10 kVA;
Independentemente da alimentação – para equipamentos fixos ou portáteis, os
transformadores devem ser monofásicos;
Em esquema IT, para alimentação de cargas trifásicas, deve ser previsto um
transformador dedicado com tensão secundária não superior a 250V entre fases.
Dispositivo Supervisor de Isolamento e Dispositivo Supervisor do Transformador (DSI/DST)
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Para futuros Técnicos em Eletrotécnica
Anunciadores de alarme
O SISTEMA DE ATERRAMENTO
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Para futuros Técnicos em Eletrotécnica
99
ambientes dos Grupos 0 e 1, principalmente do Grupo 1. São sistemas que supervisionam
O SISTEMA DE ATERRAMENTO
5.6 ATIVIDADES
1-Quais são os tipos de aterramento mencionados na NBR 5410? Descreva cada um
deles.
100
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Para futuros Técnicos em Eletrotécnica
2-Quais são esquemas os aplicados para instalações alimentadas por baixa tensão?
Desenhe o(s) esquema(s) respondido(s):
O SISTEMA DE ATERRAMENTO
101
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Para futuros Técnicos em Eletrotécnica
O SISTEMA DE ATERRAMENTO
a)Esquema TN-C.
b)Esquema IT.
c)Esquema TN-C-S.
d)Esquema TN-S.
e)Esquema TT.
102
03.(COPEL-2010)O condutor PE, conforme NBR5410:2004, deve ser utilizado:
A) Nos circuitos da instalação predial que estejam dentro de DGs. Qualquer condutor utilizado para essa
finalidade deve ter cor específica: azul (exclusiva para diferenciação entre fases).
B) Nos circuitos da instalação predial que tenham risco de morte. Qualquer condutor utilizado para essa
finalidade deve ter cor específica: verde-amarelo ou cor verde (exclusiva para proteção).
C) Nos circuitos da instalação predial que tenham risco de morte. Qualquer condutor utilizado para essa
finalidade deve ter cor específica: verde-amarelo ou cor verde (exclusiva para proteção), prioritariamente
com o DR instalado.
D) Nos circuitos da instalação predial que tenham risco de morte. Qualquer condutor utilizado para essa
finalidade deve ter cor específica: verde-amarelo ou cor verde (exclusiva para proteção). Além disso, devem
ser instalados fusíveis e todas as sinalizações necessárias para esse fim.
E) Em todos os circuitos da instalação predial. Qualquer condutor utilizado para essa finalidade deve ter cor
específica: verde-amarelo ou cor verde (exclusiva para proteção).
04.(ESPP - 2012 – BANPARÁ) No sistema de aterramento conhecido por TN-C-S, a letra S tem o significado:
07.(DOCAS-RJ) Chamamos de aterramento a ligação intencional com a terra, que pode ser realizada
utilizando apenas os condutores elétricos necessários ou através da inserção de um resistor ou reator,
introduzindo uma impedância no caminho da corrente. São considerados por norma os esquemas TT, TN e IT.
103
Com base nisso, é INCORRETO afirmar que:
a) A primeira letra dos esquemas indica a situação da alimentação em relação à terra, podendo ser um
ponto diretamente aterrado (T) ou nenhum ponto aterrado ou através de impedância (I).
b) A segunda letra indica as características do aterramento das massas, podendo ser T (massas diretamente
aterradas) ou N (massas ligadas diretamente ao ponto da alimentação aterrado, geralmente o neutro).
c) O esquema IT é utilizado exclusivamente em instalações de consumidores que utilizam transformador da
concessionária.
d) O esquema TN poderá ser do tipo TN-S (condutores distintos para neutro e proteção) ou TN-C
(se neutro e proteção forem o mesmo condutor PEN). Pode-se ter ainda um esquema misto TN-C-S.
O SISTEMA DE ATERRAMENTO
104
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6 SIMBOLOGIA ELÉTRICA
6.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz de interpretar diagramas elétricos
utilizando simbologia padronizada conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas
– ABNT em sua norma NBR 5444.
6.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
6.3 BIBLIOGRAFIA
●NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão
●NBR 5444 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais
●CREDER, Hélio – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – 15ª Edição – Editora LTC.
●CAVALIN, Geraldo – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Editora Érica - 14ª Edição.
●CERVELIN, Severino; CAVALIN, Geraldo – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS TEORIA E
PRÁTICA – Editora Base Livros Didáticas - 22ª Edição
6.4 INTRODUÇÃO
No Brasil, a padronização da simbologia elétrica é definida pela norma NBR 5444, a
versão em vigor é a de 1989 e todos os diagramas devem ser executados conforme
descrito na referido documento.
6.5 SIMBOLOGIA
Será apresentada a seguir a simbologia padronizada pela norma NBR 5444.
Há utilização de alguns símbolos “paralelos”, ou seja, não padronizados, porém a
utilização deles deve ser evitada.
SIMBOLOGIA ELÉTRICA
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SIMBOLOGIA ELÉTRICA
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6.5.3 Interruptores
SIMBOLOGIA ELÉTRICA
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SIMBOLOGIA ELÉTRICA
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6.5.5 Tomadas
SIMBOLOGIA ELÉTRICA
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SIMBOLOGIA ELÉTRICA
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A=>____________________________________________________________________________
B=>____________________________________________________________________________
C=>____________________________________________________________________________
6.8 QUESTIONÁRIO
1-Comente a importância do uso da simbologia padronizada pela norma NBR 5444 na
elaboração de diagramas elétricos.
111
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SIMBOLOGIA ELÉTRICA
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Para que os três interruptores comandem a mesma lâmpada, é necessário que o eletroduto X seja
representado por:
(A) duas fases e um retorno.
(B) duas fases e dois retornos.
(C) quatro retornos.
(D) dois retornos e um neutro.
(E) uma fase e três retornos.
02. (INFRAERO 2011) Em instalações elétricas prediais, recomenda-se associar a cor dos cabos às suas
funções. A alternativa que apresenta uma associação de acordo com a NBR 5410 é:
03. (UFPR-2008) A elaboração de um projeto requer o uso de uma simbologia normalizada. Considere os
símbolos e definições a seguir.
114
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e) 1, 3, 4, 5 e 6 apenas.
04.(STU/REC–METROREC-2005) A Figura abaixo é parte de uma planta baixa de uma instalação elétrica e
representa um circuito de iluminação e tomada de um determinado ambiente onde a lâmpada de ser
comandada de dois pontos distintos através de interruptores paralelos
(Considere os símbolos e convenções)
a) b) c) d) e)
05.(UEAP/2014)A figura a seguir apresenta um símbolo recomendado pela norma NBR 5410, sobre Instalações
elétricas de baixa tensão, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas),utilizado para representação
de condutores em projetos elétricos.
06.(UEAP/2014)A figura a seguir apresenta um símbolo recomendado pela norma NBR 5444, que trata de
símbolos gráficos para instalações elétricas prediais, da ABNT, utilizado para representação da forma de
instalação de eletrodutos em projetos elétricos.
115
06.(FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) )Considere o esquema unifilar abaixo.
SIMBOLOGIA ELÉTRICA
116
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7 EMENDAS
7.1 OBJETIVO
Após este módulo o aluno estará capacitado a avaliar qual o melhor tipo de emenda a
ser aplicado para uma determinada situação, efetuar corretamente a solda e a isolação
das mesmas.
7.2 AVALIAÇÃO
Prova teórica sobre o tema abordado, bem como avaliação prática da execução de
emendas em laboratório durante o tema específico.
7.3 BIBLIOGRAFIA
●http://www.twenga.com.br/estanho-para-soldas.html acessado em 03/08/2013.
●http://www.soldabest.com.br/tecnicas_soldagem.htm acessado em 03/08/2013.
7.4 EMENDAS
Se liga...
Emendas devem ser feitas apenas em caixas de passagem, nunca no
interior de dutos.
As emendas são executadas para unir cabos permitindo que por eles passe a energia
elétrica, porém é muito comum a utilização de apenas um tipo de emenda, neste
módulo, o(a) aluno(a) conhecerá as principais formas de emenda em cabos utilizados
em instalações prediais e como realiza-las.
Se liga...
Emendas mal feitas são o principal causa de pontos de aquecimento em
uma instalação elétrica.
Antes de entrarmos no assunto emenda propriamente dito, iremos apresentar o material
necessário para que a emenda seja corretamente executada.
pode posteriormente ser a causa de acidentes. As fitas isolantes podem ser em PVC ou
de Borracha, chamadas também de auto fusão.
Classe A – Profissional;
Classe C – Residencial.
Catalogoteca
http://www.prysmian.com.br/export/sites/prysmian-
ptBR/energy/pdfs/FitasIsolantes.pdf
http://www.tigre.com.br/pt/download_ficha.php?tipo_arq=produto&file=54502605.pdf
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
Fita isolante PVC Classe A - Rolo com 10m – Espessura 0,19mm – 750V – 90º - P44 Super Prysmian
Fita isolante PVC Classe A- Rolo com 10m - Espessura 0,19mm – 750V – 90º - 33+ 3M
1- Verifique e certifique-se que o local a ser isolado está limpo, isento de óleo ou
graxa;
2- Inicie a pelo menos 1cm da borda da área de onde se deseja isolar;
3- Tracione a fita, exercendo uma leve pressão sobre o material a ser isolado;
4- Cubra a área a ser protegida sempre aplicando 50% da camada superior da fita
sobre a inferior, efetuando uma sobreposição de camadas do material até que
chegue a 1cm da borda da área que se desejava isolar;
5- Sem cortar a fita, retorne cobrindo a área até o ponto inicial;
6- Corte a fita com um canivete ou estilete, não arrebente a fita.
Uma boa isolação possui pelo menos duas camadas de fita isolante
750V. Esta fita pode ser utilizada para níveis de tensão de até 69kV, porém o
procedimento que indicaremos a seguir é para baixas tensões.
A fita auto fusão tem este nome porque ela não possui adesivo, possui um
118
separador plástico o qual deve ser removida na aplicação, a adesão do isolante é feita
naturalmente, fazendo com que o material isolante se torne um só, para tal, diferente da
fita isolante de PVC ela deve ser tensionada durante a sua instalação.
4-Tensionando a fita até que ela reduza a sua largura entre 30 e 40% cubra a área a ser
protegida sempre aplicando 50% da camada superior da fita sobre a inferior, efetuando
uma sobreposição de camadas do material até que chegue a 1cm da borda da área
que se desejava isolar;
6-Refaça este procedimento até que o pedaço que você cortou seja todo utilizado.
Se a fita ficar exposta a luz deve ser aplicado uma camada com 50% de
sobreposição da isolante de PVC classe A.
A Redução da largura da fita auto fusão entre 30 e 40% proporciona uma perfeita
fusão das camadas da fita.
Lembre-se uma boa isolação deve ter pelo menos duas camadas de material
isolante.
3-Aguarde a secagem.
7.4.1.6 Estanho
O estanho é um metal, porém para a sua utilização como solda, ele é adicionado
a um composto com outros metais, formando assim uma liga.
O tipo de liga da solda seja fio sólido ou fio com resina e o diâmetro do fio são
claramente indicados para a sua conveniência e facilidade de seleção.
O diâmetro dos fios de solda, com fluxo interno e sólido, variam de 0,5 – 2,4.
Selecione O diâmetro com base no tamanho da união soldada que será
executada.
Solda Estanho/Chumbo: As ligas estanho/chumbo são as mais utilizadas. Nestes casos de
solda, o conteúdo da liga é expresso em porcentagem de estanho e chumbo, com o
conteúdo de estanho sempre listado primeiro. Por exemplo, solda para uso geral 60/40,
tal como a Solda em Fio com Resina (189 MSX 10) tem 60% de estanho e 40% de chumbo.
EMENDAS
Além disso, há uma variedade de soldas para diferentes tipos de metais e serviços.
Serviços elétricos: A liga 60/40 é ideal para eletrônica e outras aplicações em que um
baixo ponto de fusão é desejável.
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Antônio Tadeu de Brito – 1ª Edição-2016
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Cobre e latão: Outra liga estanho/chumbo, 50/50 é preferida para aplicações em cobre
e latão. Os produtos adequados incluem a Solda em Fio com Resina 212 MSY e a Solda
de Fio Sólido 10A24.
dos dois.
Se as superfícies a serem conectadas estiverem limpas e isentas de ferrugem,
sujeira e graxa, então a maioria dos serviços de soldagem pode ser executada com
solda em fio com resina (fio de solda com fluxo interno). A utilização de solda com fluxo
121
Antônio Tadeu de Brito – 1ª Edição-2016
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interno, tais como a 183 MSX, 189 MSX, 212 MSY, 235 MSY, 267 MEY, asseguram a
combinação correta de materiais que produzirão os resultados desejados.
Ao se utilizar a solda de fio sólido deve-se sempre utilizar o fluxo.
Todos os materiais têm uma oxidação superficial mesmo que não seja visível. O
fluxo é utilizado para limpar as superfícies a serem unidas, para permitir que a solda flua,
na forma de uma camada fina, e faça contato profundo com estas superfícies. Sem o
fluxo, a solda poderia assentar sobre este filme e uma união sólida seria impossível de
obter.
Para serviços elétricos, utilize o fluxo resinoso, pois não é condutivo nem corrosivo,
evitando a interferência na conexão elétrica. O mesmo tipo de fluxo deve ser adotado
para a solda em fio.
O fluxo resinoso funciona melhor em fios de cobre e fios estanhados, placas de
estanho limpas e superfícies revestidas com solda.
A pasta para soldar é indicada para serviços elétricos e é aplicada somente na
área a ser soldada, reduzindo o consumo de solda. É indicada principalmente na
soldagem de tubos capilares, na indústria de refrigeração, nas soldagens de tubos de
cobre de aquecimento central, terminais de baterias, etc. Uso geral, exceto eletrônica”.
Para serviços eletrônicos, o fluxo no clean é o mais indicado, pois não deixa resíduos
condutivos.
Mesmo ao utilizar solda em fio com resina, pode-se desejar usar fluxo adicional do
mesmo tipo para serviços pesados de solda.
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Como proceder:
c) Cruzar os dois fios de modo que o ponto de intersecção fique a 2,5cm do revestimento
isolador e formando entre si um ângulo de aproximadamente 60º e fixá-los com um
alicate universal;
EMENDAS
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d) Com outro alicate universal torcer os fios para enrolá-los uniformemente, um em volta
do outro, deixando cerca de 0,5 cm sem enrolar nas extremidades;
f) Executar a solda;
g) Cobrir a emenda com fita isolante, começando a aplicar em uma das extremidades e
ir enrolando a fita em volta da emenda até que nenhum pedaço de metal do fio fique
descoberto. Como regra, deve-se colocar tanto isolamento quanto o que foi retirado.
http://www.youtube.com/watch?v=2XyFEtKnkJk
c) Colocar os dois fios formando um ângulo reto (90º) e fixar com um alicate.
EMENDAS
124
Antônio Tadeu de Brito – 1ª Edição-2016
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d) Com outro alicate, enrolar o segundo fio em volta do fio principal, deixando as duas
primeiras voltas mais abertas e as restantes mais unidas.
g) Efetuar a solda;
h) Cobrir a emenda com fita isolante, começando a enrolar a fita no segundo fio, cobri-
lo totalmente, começar a cobrir um dos lados do fio principal, enrolar até chegar ao fio
secundário, saltar sobre este e continuar a enrolar a fita do outro lado do fio principal.
Tudo isso de uma vez só, sem cortar a fita.
b) Cruzar os dois fios de modo que o ponto de intersecção fique a 2,5cm do revestimento
isolador e formando entre si um ângulo de 90º. Fixe a interseção dos condutores com um
alicate de bico.
EMENDAS
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6 a 7 voltas
e) Executar a solda;
EMENDAS
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http://www.youtube.com/watch?v=1yZrMI_vYJg
Como proceder:
127
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d) com outro alicate universal, gire a emenda de forma a garantir um melhor aperto.
e) Corte as rebarbas;
f) Executar a solda;
g) Cobrir a emenda com fita isolante, começando a aplicar em uma das extremidades e
EMENDAS
ir enrolando a fita em volta da emenda até que nenhum pedaço de metal do fio fique
descoberto. Como regra, deve-se colocar tanto isolamento quanto o que foi retirado.
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d) Colocar os dois fios formando um ângulo reto (90º) e fixar com um alicate.
f) Com o auxílio de dois alicates universais, efetuar a torção para que haja aperto da
emenda. A emenda deve ficar firme.
g)Efetuar a solda;
EMENDAS
h) Cobrir a emenda com fita isolante, começando a enrolar a fita no segundo fio, cobri-
lo totalmente, começar a cobrir um dos lados do fio principal, enrolar até chegar ao fio
129
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secundário, saltar sobre este e continuar a enrolar a fita do outro lado do fio principal.
Tudo isso de uma vez só, sem cortar a fita.
http://www.youtube.com/watch?v=RTTeGdKl6Bc
130
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e) Com auxílio de dois alicates universais, proceda o aperto final da emenda, deixando-a
firme e sem pontas.
f) Executar a solda;
b)Coloque-os a um ângulo de 90º deixando o cabo flexível com a sua isolação rente ao
cabo rígido porém distante a uma distância da isolação do cabo rígido de 20 vezes o
seu diâmetro;
EMENDAS
131
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e) Com o auxílio de outro alicate, passe o condutor rígido sobre a emenda do condutor
flexível fazendo espiras até o término do condutor rígido;
132
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g)Execute a solda;
133
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g)Execute a solda;
EMENDAS
7.5.3.3 A solda
O processo de soldagem é muito simples, porém deve ser seguido à risca se o desejo é
uma solda realmente com um efeito eficaz.
134
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Precauções:
• Nunca solde em áreas próximas de materiais inflamáveis de nenhuma espécie.
2- Ligue o ferro de soldar ou a pistola e deixe esquentar. Deve-se "estanhar" a ponta nova
aplicando-se uma solda em fio com resina. Quando adequadamente estanhada, a
ponta ficará prateada. Um ferro mal estanhado não produzirá uma junção bem soldada.
Limpe a ponta do ferro de soldar em uma esponja úmida.
3- Se estiver sendo utilizado um fluxo separado, aplique-o com auxílio de uma escova,
pincel ou por imersão. Fluxos halogenados são produtos químicos fortes, portanto evite
contato com a pele.
Se a área de junção não estiver suficientemente quente para fazer fundir e fluir a solda,
remova o fio de solda e continue a aquecer a junção.
6- Se a solda não aderir às superfícies, a união não foi corretamente limpa nem recebeu
fluxo suficiente. Espere a união esfriar, limpe-a novamente por completo. Aqueça e solde
novamente.
7- Pare a alimentação do fio de solda na junção, depois remova o ferro. Não movimente
a junção nem aplique pressão. Deixe a junção esfriar por cerca de 30 segundos para
“congelar” a solda no lugar.
EMENDAS
135
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Se liga...
Não aplique água ou assopre a emenda para acelerar o processo de
resfriamento.
7.6 ATIVIDADE
1-Quais são os cuidados que devemos ter ao executar uma emenda?
a) b)
136
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5- Quais os pontos devem ser levados em consideração para que uma emenda seja
adequada?
137
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EMENDAS
138
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8 TOMADAS ELÉTRICAS
8.1 OBJETIVO
Após este módulo o aluno estará capacitado a executar instalação de tomadas,
observando os critérios normatizados pela NBR5410 e interpretar os diagramas unifilares e
multifilares para a correta instalação deste “equipamento”.
8.2 AVALIAÇÃO
Prova teórica sobre o tema abordado, bem como avaliação prática da execução
de instalação de tomadas elétricas.
8.3 BIBLIOGRAFIA
●NBR 5410 – Instalações em baixa tensão
NBR 14136 – Tomadas e plugs
●http://stellatech.com.br/blog/2013/06/descarte-consciente/lampada-fluorescente-04/
acessado em 18/08/2013
●http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/examine-turma-meios-economizar-
energia-432246.shtml - acessado em 18/08/2013
8.4 NORMATIZAÇÃO
A preocupação com a segurança de plugues e tomadas de uso doméstico
começou a ser discutida na década de 80, quando o Conselho Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) considerou estes produtos prioritários
para a concessão da Marca da Conformidade às normas brasileiras.
Em setembro de 1983, o Inmetro aprovou o Regulamento Específico para Plugues e
Tomadas de uso doméstico e tornou obrigatória a certificação desses produtos de
acordo com as normas técnicas de segurança publicadas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT). A Norma dizia respeito apenas à segurança dos produtos e não
fazia menção ainda à padronização.
A padronização começou a ser discutida na mesma ocasião em foros técnicos
nacionais e internacionais, que concluíam que a segurança de plugues e tomadas
apresentava relação direta com a criação de um padrão único.
A proposta ganhou corpo na década de 90 e a International Electrotechnical
Commision (IEC) publicou a norma IEC 60906-01 propondo a criação de um padrão
internacional. No Brasil, a abertura do mercado a produtos importados mostrou que a
rede elétrica podia variar muito e ameaçar a segurança desses produtos. Além disso,
com a globalização, percebeu-se que estavam sendo usados no país aproximadamente
12 modelos diferentes de plugues e oito de tomadas.
A ABNT, seguindo a tendência mundial e inspirada na norma da IEC, montou um
TOMADAS ELÉTRICAS
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As tomadas brasileiras atendem à norma NBR 14136 e este padrão é único no mundo.
Existem tomadas para 10A em que os seus furos possuem 4,5 mm de diâmetro e
tomadas para 20A em que seus furos possuem 5,0 mm de diâmetro.
140
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8.6 DIMENSIONAMENTO
A norma NBR 5410/2004 dita como padrão para dimensionamento de tomadas as
seguintes regras:
A seção dos condutores de fase de tomadas não pode ser inferior a 2,5mm2.
NOTA Admite-se que o ponto de tomada não seja instalado na própria varanda, mas
próximo ao seu acesso, quando a varanda, por razões construtivas, não comportar o
ponto de tomada, quando sua área for inferior a 2 m2 ou, ainda, quando sua
profundidade for inferior a 0,80 m.
d) em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada para
cada 5 m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados tão
uniformemente quanto possível;
142
análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto
8.6.2 Exemplo
Vamos dimensionar os seguintes ambientes:
Para o ambiente abaixo, represente a fiação para alimentação das tomadas.
143
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Diagrama Funcional
Diagrama Unifilar
01.(SANEPAR 2013) - Segundo a norma NBR 5.410, a potência a ser atribuída a cada ponto de
tomada em uma instalação de baixa tensão é em função dos equipamentos que esse ponto
poderá vir a alimentar.
Em relação às potências mínimas a serem observadas em banheiros, cozinhas, copas, copas-
cozinhas, áreas de serviços, lavanderias e locais análogos, assinale a alternativa correta.
a) 200 VA por ponto de tomada até 3 pontos e 100 VA por ponto excedente.
b) 400 VA por ponto de tomada até 2 pontos e 150 VA por ponto excedente.
c) 600 VA por ponto de tomada até 3 pontos e 100 VA por ponto excedente.
d) 600 VA por ponto de tomada até 4 pontos e 200 VA por ponto excedente.
e) 800 VA por ponto de tomada até 4 pontos e 150 VA por ponto excedente.
144
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Para futuros Técnicos em Eletrotécnica
a) b) c) d)
03.(UFJF 2014) Em um projeto que foi realizado seguindo a norma NBR-5.410, observa-se que, em
um dormitório, foi considerado o número de 6 tomadas de uso geral. Desta forma, é CORRETO
afirmar que o cômodo:
a ) tem mais de 30 metros de perímetro.
b ) tem, no máximo, 30 metros de perímetro.
c ) tem, exatamente, 30 metros de perímetro.
d ) tem, no máximo, 36 de área.
e ) tem mais de 36 de área.
TOMADAS ELÉTRICAS
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9 ILUMINAÇÃO
9.1 OBJETIVO
Após este módulo o aluno conhecerá o princípio de funcionamento dos principais
tipos de lâmpadas.
9.2 AVALIAÇÃO
Prova teórica sobre o tema abordado, bem como avaliação prática da execução de
instalação de lâmpadas elétricas.
9.3 BIBLIOGRAFIA
●NBR 5410 Instalações em Baixa tensão
●http://stellatech.com.br/blog/2013/06/descarte-consciente/lampada-fluorescente-04/
acessado em 18/08/2013
●http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/examine-turma-meios-economizar-
energia-432246.shtml acessado em 18/08/2013
●http://www.museulight.com.br/Biblioteca/BibliotecaDetalhe.aspx?id=49 acessado em
18/08/2013
●http://www.howstuffworks.com/search.php?terms=led - acessado em 18/08/2013
●http://www.lighting.philips.com.br/pwc_li/br_pt/connect/Assets/pdf/GuiaBolso_Sistema_
09_final.pdf - acessado em 18/08/2013
●http://www.intral.com.br/downloads - acessado em 18/08/2013
●http://eletroduto.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html - acessado em 18/08/2013
● http://pt.wikipedia.org/wiki/Diodo_emissor_de_luz - acessado em 04/11/2014
●http://www.osram.com.br/osram_br/noticias-e-conhecimento/pagina-de-
led/conhecimento-profissional/principios-basicos-do-led/historico-do-led/index.jsp -
acessado em 04/11/2014
●http://www.olimpiada.fiocruz.br/nobel%20fisica%202014%20vai%20para%20inventores%2
0do%20LED%20azul - acessado em 04/11/2014
●http://revistalutadeclasses.org/?p=590#sthash.VuzNcmd8.dpbs - acessado em
04/11/2014
● http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/dicasemail/led/dica36.htm - acessado em
04/11/2015
●http://pt.wikipedia.org/wiki/Diodo_emissor_de_luz - cite_note-1 - acessado em
14/11/2015
●http://www.cepa.if.usp.br/energia/energia2000/turmaA/grupo6/temperatura_cor.htm -
acessado em 20/11/2015
Quando falamos de luz quente ou luz fria não estamos nos referindo a maior ou menor
quantidade de calor por ela dissipada sob efeito joule, mas sim ao tom de cor que ela
ILUMINAÇÃO
dá ao ambiente.
146
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Luz fria - se refere ao tom mais claro do amarelo ao branco que é a cor mais fria - maior
atividade - lâmpada 7000K (6727 ºC ), não é coincidência esta é aproximadamente a
temperatura da superfície do Sol, observe que as atividades são executadas com maior
disposição no decorrer do dia enquanto o Sol ainda brilha,tem tonalidade fria, cor similar
às lâmpadas fluorescentes. Agora para que você já sabe como iluminar com bom gosto
e elegância.
https://www.youtube.com/watch?v=etenKMhu_5s
147
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https://www.youtube.com/watch?v=qmWpbykZBBQ
https://www.youtube.com/watch?v=dEwRG9EpWzY
148
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9.5.2.1 Características
●Filamento: é feito de tungstênio por possuir um alto ponto de fusão e um baixo ponto de
vaporização. Dessa forma, permite o uso de maiores temperaturas de funcionamento e
um maior rendimento, em comparação com outros metais.
●Bulbo: sua finalidade é isolar o fio do meio externo, proteger o conjunto interno, alterar a
iluminância da fonte de luz e serve também como forma decorativa.
Os bulbos costumam ser feitos de vidro-cal, um tipo de vidro macio e com baixa
temperatura de amolecimento; de vidro boro-silicato, um tipo duro que resiste a altas
temperaturas, ou ainda de vidro-pirex, resistente a choques térmicos.
Segurança!
Ambientes em que temos máquinas rotativas que são constantemente
manuseadas por pessoas, como por exemplo esmeril, tornos, recomenda-se
a instalação de lâmpadas incandescentes próximas aos equipamentos, pois
este simples ato faz com que o efeito estroboscópico seja eliminado,
evitando acidentes.
Estas lâmpadas estão proibidas de serem comercializadas no Brasil a partir de
2014.
ILUMINAÇÃO
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●Meio interno: o filamento é preservado por mais tempo quando envolto por um gás
inerte, normalmente, uma mistura de argônio e nitrogênio. O criptônio é o gás inerte que
causa menores perdas, mas, devido ao seu preço, é usado apenas em lâmpadas
especiais.
●Base: tem por função fixar a lâmpada e conectar o seu circuito de alimentação ao
sistema elétrico.
151
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As lâmpadas Fluorescentes divergem quanto ao seu diâmetro, que podem ser T10,
T8 E T5 conforme a sua potência, tecnologia construtiva e rendimento, conforme
apresentado na Tabela 6.
Para aprender um pouco mais sobre as lâmpadas fluorescentes, acesse ao
endereço abaixo:
No primeiro endereço, você conseguirá visualizar como as lâmpadas fluorescentes
são fabricadas.
No segundo haverá o princípio de funcionamento da lâmpada fluorescente.
Link para o youtube
https://www.youtube.com/watch?v=HcYc0pv8OyA
152
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Se liga...
Lâmpadas fluorescentes devem ser corretamente descartadas, pois
possuem metais como o mercúrio, que são muito tóxicos. Por isto não
devem ser descartados como lixo comum.
As lâmpadas fluorescentes convencionais possuem as seguintes características:
ILUMINAÇÃO
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Um dos eletrodos é uma tira bimetálica que se entorta quando é aquecida. A pequena
quantidade de calor da lâmpada de descarga acesa entorta a tira bimetálica, então ela
faz contato com o outro eletrodo. Com os dois eletrodos se tocando, a corrente não
precisa pular mais como um arco. Consequentemente, não vão existir partículas
carregadas fluindo através do gás e a luz se apaga. Sem o calor da luz, a tira bimetálica
esfria, se afastando do outro eletrodo. Isto abre o circuito.
ILUMINAÇÃO
156
uma variação de tensão pelos eletrodos para estabelecer um arco elétrico. Esta variação é
Este aumento repentino de corrente ajuda a criar a tensão inicial necessária para
estabelecer o arco elétrico através do gás. Ao invés de fluir pelo circuito secundário e pular
através do intervalo no starter, a corrente elétrica flui pelo tubo. Os elétrons livres colidem
com os átomos, liberando outros elétrons que criam íons. O resultado é um plasma, um gás
composto principalmente de íons e elétrons livres, todos se movendo livremente. Isto cria um
caminho para uma corrente elétrica.
O impacto dos elétrons voando mantém os dois filamentos quentes que continuam a
emitir novos elétrons para dentro do plasma. Enquanto houver corrente CA e os filamentos
não estiverem desgastados, a corrente irá continuar a fluir através do tubo.
157
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Estas lâmpadas dispensam a utilização do ignitor uma vez que o filamento além de
produzir luz, limita sob a forma de resistência a corrente de funcionamento, podendo ser
159
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Vantagens Desvantagens
Não necessita de equipamento auxiliar Baixa eficiência 25lm/W
Vida útil próxima de 8000 h Restrições na posição de Operação
IRC~60
Impossibilidade de religar de imediato
As lâmpadas mistas possuem as seguintes características:
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
Lâmpada Mista 250W – 220V
160
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Vantagens Desvantagens
Vida média alta ~9000 horas Distorção das cores pela emissão
monocromática
Eficiência razoável (45 a 55 lm/W) Equipamento auxiliar
IRC ~ 45 Partida lenta
Não funcionam com tensão abaixo do seu
valor nominal
Impossibilidade de religar de imediato
As lâmpadas vapor de mercúrio possuem as seguintes características elétricas:
ILUMINAÇÃO
FIGURA 118 - CARACTERÍSTICAS DAS LÂMPADAS VAPOR DE MERCÚRIO DE 80, 125, 250 E 500W
161
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
9.5.8.1 Evolução
A lâmpada de vapor metálico é uma lâmpada de vapor de mercúrio
aperfeiçoada. Além do mercúrio, contém iodetos metálicos que alteram o espectro das
irradiações, obtendo-se um rendimento luminoso muito maior e uma luz de qualidade
muito superior, devido à melhor reprodução de cores.
A descarga elétrica da lâmpada, normalmente, se processa em um tubo de
quartzo. Um desenvolvimento recente trouxe a tecnologia do tubo cerâmico,
considerado um upgrade da morte vapor metálico comum. As lâmpadas de tubo
cerâmico têm vida mais longa, são mais eficientes e apresentam uma reprodução de
cores mais constante - qualidades que as colocam em uma categoria "Premium" em
relação às demais.
As lâmpadas de multi-vapores metálicos são divididas em três grupos principais,
tendo em vista seu formato: tubulares, elipsoidais e refletoras.
9.5.8.1.1 Tubulares
São oferecidas em uma grande variedade de tipos, com arco curto (para
luminárias compacta se luz, predominantemente, concentrada ou dirigida) ou arco
longo (luminárias grandes, luz difusa), com tecnologia tradicional de quartzo ou
tecnologia avançada e de tubo cerâmico, com potência baixa, média ou alta
conforme a área a ser iluminada. Podem ter duas bases (base bilateral) para fixação e
contato ou uma base só.
Todas as lâmpadas tubulares necessitam de uma luminária fechada com vidro de
proteção para que possam ser utilizadas.
9.5.8.1.2 Elipsoidais
Possuem um bulbo exterior de forma ovóide. Tratando-se de lâmpadas com potência
igual ou inferior a 150W, podem ser usadas em luminárias abertas. As de potência maior
(250W ou 400W), em geral possuem um bulbo externo revestido com camada
ILUMINAÇÃO
9.5.8.1.3 Refletoras
162
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9.5.8.2 Aplicações
Para os arquitetos, todas as categorias de lâmpadas multi-vapores metálicos são
importantes, atendendo a uma ampla gama de projetos: grandes áreas como estádios,
praças, avenidas, fachadas e halls de edifícios, monumentos, pavilhões de exposição,
iluminação de qualidade em residências, estabelecimentos comerciais, locais de lazer,
de atividades culturais e esportivas e em todo o lugar onde se queira realçar elementos
artísticos ou estéticos e que necessitem de um IRC (Índice de reprodução de cores)
aceitável.
Estádios de futebol são iluminados por lâmpada vapor metálico porque permitem
que as camisas e detalhes sejam melhor visualizados no que tange à suas cores.
A lâmpada vapor de metálico é instalada conforme o esquema apresentado na
Figura 119.
FIGURA 120 - CARACTERÍSTICAS DAS LÂMPADAS VAPOR METÁLICO DE 70, 150, 250 E 400W
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
Lâmpada Tubular – Vapor de metálico – 400W
163
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Vantagens Desvantagens
Boa eficiência luminosa, para altas
Distorção das cores pela emissão monocromática
potências
Equipamento auxiliar
Partida lenta
Vida média alta (9000 a15000 horas) Não funcionam com tensão abaixo do seu valor
nominal
Impossibilidade de religar de imediato
As lâmpadas vapor de sódio funcionam a partir de um impulso elétrico de alta
tensão que faz com que haja a polarização do material existente no tubo de descarga e
aí inicia a condução de elétrons pelo tubo dando início ao funcionamento da lâmpada,
porém este processo demanda um tempo para a estabilização da lâmpada.
164
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EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
Lâmpada Vapor de sódio alta pressão Tubular – 400W – Receptáculo E54
166
2010 surgem os LED com eficiência luminosa gigante de 250 lúmens por watt.
Os físicos samu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura e inventores dos diodos
emissores de luz azul foram laureados com o Prêmio Nobel em 7 de outubro de 2014.
Tal invenção proporcionou a criação do LED Branco.
gálio
Fosfato de gálio Verde 565 nm
Nitreto de gálio Azul 430 nm
167
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curtas do LED estimula a camada de fósforo a acender e ela emite luz amarela de baixa
energia. Parte da luz azul é então transformada em luz branca. O tom da cor da luz
branca pode variar com a medida do corante do fósforo. Diferentes tons de branco
168
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como, por exemplo, o branco quente, branco neutro ou branco frio são assim
produzidos.
FIGURA 127 - REPRESENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DA LUZ BRANCA POR UM LED (CORTESIA OSRAM)
FIGURA 128 - APRESENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DA LUZ BRANCA PELA ASSOCIAÇÃO DE CORES RGB
169
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ILUMINAÇÃO
FIGURA 130 - TABELA COMPARATIVA ENTRE OS TIPOS DE LÂMPADAS EXISTENTES NO MERCADO. (OSRAM)
170
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171
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9.5.12 Reatores
São dispositivos utilizados para a operação adequada das lâmpadas de
descarga, cuja função é limitar a corrente e fornecer as condições necessárias para a
partida.
ILUMINAÇÃO
Como cada tipo de lâmpada demanda uma corrente diferente, para cada uma
é necessário um tipo específico de reator. Assim, ao definir o tipo de lâmpada a ser
usado, estabelecemos os parâmetros para a escolha do reator mais adequado. A
172
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questão que se coloca a partir daí é como escolher um conjunto reator-lâmpada que
seja eficiente do ponto de vista energético.
O primeiro ponto a ser analisado é que nem sempre a solução com custo inicial
mais baixo é a mais econômica, se considerarmos o custo de operação durante toda a
vida útil do equipamento. Inicialmente, deve-se optar por reatores que apresentem as
menores perdas.
Normalmente os reatores são ligados em série com os reatores.
173
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ILUMINAÇÃO
174
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FIGURA 136 - VALORES CARACTERÍSTICOS PARA REATORES PARA LÂMPADAS VAPOR METÁLICO
175
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EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO
Reator Vapor Metálico 400W - Uso Interno – 220V – Alto Fator de Potência
Reator Lâmpada Fluorescente – Eletrônico – 2X16W - Uso Interno – 220V – Alto Fator de
Potência
9.7 ATIVIDADES
01-Vamos dimensionar a iluminação para os seguintes ambientes:
176
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c)( )O ignitor é um dispositivo que serve para injetar alta-tensão em lâmpadas vapor de
mercúrio para o seu funcionamento;
177
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ILUMINAÇÃO
07-Qual das lâmpadas é mais eficiente? Justifique utilizando como base a Tabela 9.
178
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02.(IFRN-2011) A potência de radiação emitida por uma fonte de luz em todas as direções do espaço e
capaz de produzir uma sensação de luminosidade através do estímulo da retina ocular, refere-se à definição
da grandeza
A)intensidade luminosa que é medida em candela (cd).
B) iluminância que é medida em lux (lx).
C) eficiência luminosa que é medida em lúmen por watt (lm/W).
D) fluxo luminoso que é medido em lúmen (lm).
03.(UFJF 2014) Pela NBR-5.410, os condutores elétricos utilizados em circuitos de iluminação devem ter seção
mínima de:
a ) 0,5 mm2
b )1,0 mm2
c )1,5mm2
ILUMINAÇÃO
d )2,0 mm2
e )2,5 mm2
04.(IFAL-2012) Uma lâmpada incandescente com uma corrente elétrica 0,5 A, quando a tensão em seus
terminais vale 220 V, e o fluxo luminoso emitido é de 1100 lúmens.
Nessas condições, a eficiência energética da lâmpada, em lúmens/watt, é:
179
a)5.
b)15.
c)12.
d)10.
e)18.
06.(COGRH-2002) O efeito das oscilações da tensão elétrica na luminosidade das lâmpadas incandescentes,
é denominado de:
a) Efeito Corona.
b) Efeito Estroboscópio.
c) Cintilações ou “Flickers”.
d) Distorções Harmônicas
10.(FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO) Em luminotécnica, a comparação entre uma fonte de luz avaliada com
outra tomada como referência que reproduza 100% um conjunto de cores padrão é a especificação
denominada:
a)índice de reprodução de cores.
b)eficiência luminosa.
c)índice de radiação luminosa.
ILUMINAÇÃO
d)iluminância.
e)temperatura da cor.
11.(FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO) Em instalações elétricas prediais, relé de impulso, dimmer e minuteria são
tipos de dispositivos de comando de
a) bomba de água.
180
b) motor de elevador.
c) trava elétrica.
d) iluminação.
e) detector de fumaça.
13.(CONSULPLAN - 2012 – TSE) No que diz respeito à iluminação, um termo é definido como a potência de
radiação total emitida por uma fonte de luz e avaliada pelo olho humano. Sua unidade é o lumen (lm). Esse
termo é conhecido por
a)luminância.
b)fluxo luminoso.
c)eficiência luminosa.
d)intensidade luminosa.
181
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10 INTERRUPTORES
10.1 OBJETIVO
Após este módulo o aluno estará capacitado a executar instalação de interruptores,
observando os critérios normatizados pela NBR5410 e interpretar os diagramas unifilares e
multifilares para a correta instalação deste “equipamento”.
10.2 AVALIAÇÃO
Prova teórica sobre o tema abordado, bem como avaliação prática da execução de
instalação de tomadas elétricas.
10.3 BIBLIOGRAFIA
●NBR 5410 – Instalações em baixa tensão
Sua instalação pressupõe da chegada da fase e saída do cabo que vai para a
lâmpada, a este cabo chamamos de retorno.
O interruptor sempre será alimentado pela fase, caso a lâmpada seja alimentada
por duas fases, deve-se utilizar o interruptor bipolar.
INTERRUPTORES
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FIGURA 140 - COMANDO PARA LIGAÇÃO DE INTERRUPTOR PARALELO PARA UMA LÂMPADA
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186
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Para futuros Técnicos em Eletrotécnica
( ) energia luminosa;
( ) descargas elétricas;
( ) fluxo de átomos.
2-Quais são os tipos de lâmpadas de alta pressão?
3- Qual o componente principal das lâmpadas de alta pressão e qual o material que é
construído?
4-O que contém no interior do tubo de descarga de uma lâmpada a vapor de mercúrio?
a)
INTERRUPTORES
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Para futuros Técnicos em Eletrotécnica
b)
INTERRUPTORES
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02.(IFAL-2012) A planta abaixo apresenta o projeto elétrico de um cômodo de uma casa. Para que as
INTERRUPTORES
luminárias sejam ligadas corretamente é necessário que tenhamos nos eletrodutos 1 e 2 os seguintes
condutores
189
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03.(IFAL-2012) A planta abaixo apresenta o mesmo projeto elétrico anterior de um cômodo, a diferença é
que o projetista modificou a localização do interruptor intermediário (four way). Para que as luminárias sejam
ligadas corretamente é necessário que tenhamos no eletroduto 1 os seguintes condutores:
INTERRUPTORES
190
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04.(IFAL-2012) Qual destas afirmações abaixo é verdadeira, de acordo com a NBR 5410/2004?
a)É permitido, a critério do projetista, em algumas situações que o mesmo circuito contenha pontos de
iluminação e de tomadas.
b)Para halls de escadarias, salas de manutenção e salas de localização de equipamentos, tais como, casas
de máquinas, salas de bombas e locais análogos, deve ser prevista pelo menos uma tomada com potência
mínima de 200 VA.
c) Para os aparelhos fixos de iluminação a descarga, a potência nominal a ser considerada deverá incluir a
potência das lâmpadas, as perdas e o fator de potência dos equipamentos auxiliares.
d)Para circuitos de sinalização e circuitos de controle, a seção mínima dos condutores deve ser de 1,0mm2
e) Com relação a isolação de condutores elétricos para tensões inferiores a 1 kV com isolação tipo Cloreto
de polivinila (PVC) e Borracha etileno-propileno (EPR), a temperatura limite de sobrecarga em °C, são
idênticas.
05.(FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO) O diagrama unifilar apresentado abaixo refere-se ao comando de uma
lâmpada por três pontos distintos:
191
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11 FUSÍVEIS
11.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever os tipos de fusíveis, seu
princípio de funcionamento bem como indicá-lo para a sua correta utilização, conforme
NBR 5410.
11.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
11.3 BIBLIOGRAFIA
● NBR 5410 – Instalações em baixa tensão
●http://fisicanet.terra.com.br – acessado em 23/07/2015
●http://myspace.eng.br/mapa.asp – acessado em 23/07/2015
●http://www.induspelfusiveis.com.br – acessado em 23/07/2015
●http://www.eletrofusi.com.br/port/elos_port.htm – acessado em 23/07/2015
11.4 INTRODUÇÃO
Os fusíveis são dispositivos que protegem os circuitos elétricos contra danos
causados por sobrecargas de corrente e curto-circuito, que podem provocar até
incêndios, explosões e eletrocutamentos. Os fusíveis são aplicados geralmente
nos circuitos domésticos e na indústria leve, enquanto que os disjuntores são
projetados principalmente para atender as necessidades da indústria pesada.
Funcionam como válvulas, cuja finalidade básica é cortar o fluxo toda vez que a
quantidade de energia que trafega por um determinado circuito for excessiva e
puder causar danos ao sistema.
corrente atinge valores elevados, limitados apenas pela resistência ôhmica dos
condutores ou capacidade da fonte geradora. Sem uma proteção adequada,
danos graves ocorrerão e o risco de incêndio é grande.
192
Antônio Tadeu de Brito – 1ª Edição-2016
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https://www.youtube.com/watch?v=LJk4c-wiBp8
11.7 CARACTERÍSTICAS
Efeito Rápido- Usados em circuitos que não possuem considerável variação
de corrente entre a ligação do circuito no equipamento e seu
funcionamento normal, ou seja, quando acionamos o equipamento, ele
não gera e o um pico de corrente alta, como por exemplo: Luminárias,
fornos, entre outros.
Efeito Retardo- Utilizados em circuitos em que as correntes na partida
FUSÍVEIS
N: Baixa Tensão,
H: Alta Capacidade
194
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mantendo a adequada qualidade de proteção da instalação (Figura 152).
A fixação pode ser rápida por engate sobre trilho ou por parafusos.
198
Possui categoria de utilização gR.
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ATIVIDADES
Responda às questões abaixo:
Respostas:
a) Verdadeiro
b) Verdadeiro
c) Falso, para isso estão os fusíveis ultra-rápidos SITOR de características aR ou gR
d) Falso, um fusível NAO DEVE SER consertado
e) Verdadeiro
f) Verdadeiro
g) Verdadeiro
h) Verdadeiro
ATIVIDADES
202
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12 DISJUNTOR
12.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever os tipos de disjuntores,
seu princípio de funcionamento bem como indicá-lo para a sua correta utilização,
conforme NBR 5410.
12.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
12.3 BIBLIOGRAFIA
● NBR 5410 – Instalações em baixa tensão
●http://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/99-os-guardioes-da-
instalacao.html - acessado em 25/08/2013
●http://pt.wikipedia.org/wiki/Disjuntor - acessado em 25/08/2013
●http://abbservicedebaixatensao.blogspot.com.br/2009/07/qual-diferenca-entre-um-
disjuntor-iec-e.html - acessado em 25/08/2013
●Guia Técnico - SIEMENS
12.4 INTRODUÇÃO
Um disjuntor é um dispositivo eletromecânico, que funciona como um interruptor
automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra possíveis
danos causados por curto-circuitos e sobrecargas elétricas. A sua função básica é a de
detectar picos de corrente que ultrapassem o adequado para o circuito, interrompendo-
a imediatamente antes que os seus efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à
instalação elétrica protegida.
DISJUNTOR
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Uma das principais características dos disjuntores é a sua capacidade em poder ser
rearmado manualmente, depois de interromper a corrente em virtude da ocorrência de
uma falha. Diferem assim dos fusíveis, que têm a mesma função, mas que ficam
inutilizados quando realizam a interrupção. Por outro lado, além de dispositivos de
proteção, os disjuntores servem também de dispositivos de manobra, funcionando como
interruptores normais que permitem interromper manualmente a passagem de corrente
elétrica.
Existem diversos tipos de disjuntores, que podem ser desde pequenos dispositivos
que protegem a instalação elétrica de uma única habitação até grandes dispositivos
que protegem os circuitos de alta tensão que alimentam uma cidade inteira.
204
relativamente lento.
http://www.feiradeciencias.com.br/sala08/08_35.asp
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Após a interrupção, o disjuntor deve isolar e resistir às tensões do sistema. Por fim, o
disjuntor deve atuar quando comandado, ou seja, deve haver um alto grau de
confiabilidade.
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●Disjuntor a ar comprimido,
●Disjuntor a vácuo,
12.5.3 Classificações
O desempenho do disjuntor pode ser observado a partir de gráficos da atuação, a
partir do disparo magnético, em situações de curto-circuito. Essa atuação é mostrada
em um gráfico chamado de curva de disparo. Nele, leva-se em consideração o tempo
que o disjuntor demora a disparar sob qual nível de corrente.
Assim, a curva de disparo mostra, em forma de gráfico, o tempo em segundos
(eixo “x”) que o disjuntor leva para interromper o circuito, em situações de curto, sob o
valor da corrente que passa por ele (eixo “y”). Essa curva é definida a partir da corrente
nominal do disjuntor, que é a corrente para a qual ele foi projetado.
Dessa forma, o gráfico fica estabelecido da seguinte forma: o eixo horizontal
representa quantas vezes a corrente que passa pelo disjuntor ultrapassa a corrente
nominal e o eixo vertical representa o tempo que o disjuntor leva para desarmar. Esse
tempo é chamado de tempo de abertura, tempo de disparo ou, ainda, tempo de
interrupção.
Os disjuntores, segundo a norma NBR IEC 60898, são classificados de acordo com a
corrente nominal para a qual foram projetados e com o comportamento deles perante
sobre corrente até disparar. São, então, divididos em curva de disparo B, C e D. (Figura
165). Essas curvas têm relação com a sensibilidade e ação do disjuntor diante de uma
situação de curto-circuito.
DISJUNTOR
207
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DISJUNTOR
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TABELA 11 - CARACTERÍSTICAS DE FUNCIONAMENTO DE DISJUNTORES
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https://www.youtube.com/watch?v=1mpgU3Wu9QA
12.5.5 Conclusão
Todas essas classificações devem ser levadas em consideração na hora de
escolher um disjuntor, porque cada uma define uma determinada especificidade de
disjuntor que deve ser respeitada para a segurança da instalação. Os parâmetros de
escolha de um desses dispositivos devem estar ligados às características de cada circuito
que será protegido.
Assim, antes de decidir por um disjuntor específico, deve-se levar em consideração: a
corrente nominal do circuito; a capacidade de condução de corrente dos condutores a
serem protegidos; a corrente de curto-circuito presumida no ponto de instalação do
disjuntor; o tipo de carga presente no circuito, se indutiva, capacitiva ou resistiva; o tipo
de local, se residencial e análogo ou industrial; a presença de influências externas
importantes, como poeira ou água etc.
12.6 DIMENSIONAMENTO
A capacidade de interrupção do disjuntor de um circuito nunca pode ser superior à
capacidade de condução dos condutores. As tabelas abaixo indicam, de forma
resumida, a resposta para o correto dimensionamento de disjuntores em função da
fiação utilizada pelo circuito.
TABELA 13 - TABELA DE SELEÇÃO DE DISJUNTOR EM FUNÇÃO DA FIAÇÃO PARA CATEGORIA B1 (SIEMENS)
DISJUNTOR
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é ou não exequível.
12.6.2 Capacidade de interrupção
É definida como capacidade de curto-circuito nominal “lcn”, o valor da
212
capacidade de interrupção máxima em curto-circuito do disjuntor.
213
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12.8 ATIVIDADES
01-Qual a função do disjuntor?
214
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(IFRN-2011)De acordo com a NBR 5410/2004, uma das principais medidas de proteção contra
choques elétricos é o seccionamento automático da alimentação. A proteção pelo
seccionamento automático da alimentação só é garantida se forem combinados o esquema de
aterramento com :
a) um solo de baixa resistividade.
b) um dispositivo de proteção adequado.
DISJUNTOR
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a)Os fusíveis DIAZED podem ser utilizados na proteção de curto-circuito em instalações elétricas
residenciais, comerciais e industriais, e quando corretamente instalados, permitem o seu manuseio
sem riscos de toque acidental.
b)A proteção contra sobretensões deve ser provida por dispositivos de proteção contra surtos
(DPS),
c)O Interruptor Diferencial Residual (DR) tem como função proteger as pessoas, em caso de
choque elétrico, e as instalações elétricas. O DR monitora constantemente as correntes de fase e
de neutro. Se a diferença entre essas correntes for maior que um valor especificado
(sensibilidade), o DR desliga a energia do circuito a que está conectado.
d)O relé seja de que tipo for não interrompe o circuito principal, mas faz atuar o dispositivo de
manobra deste circuito principal.
e)Entre os dispositivos de proteção de motores elétricos de uma instalação industrial, Encontra-se
o relé térmico, e sua função principal é proteger o motor contra sobretensão.
DISJUNTOR
216
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13.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever os tipos de dispositivos
diferenciais residuais, seu princípio de funcionamento bem como prescrevê-lo para a sua
correta utilização, conforme indicado na NBR 5410.
13.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
13.3 BIBLIOGRAFIA
● NBR 5410 – Instalações em baixa tensão
●http://pt.wikipedia.org/wiki/Disjuntor_diferencial acessado em 25/08/2013
●http://www.siemens.com.br/templates/v2/templates/TemplateK.Aspx?channel=9096
acessado em 25/08/2013
●WALENIA, Paulo Sérgio – Projetos Elétricos Prediais – Base Editorial - 2010
13.4 INTRODUÇÃO
Um disjuntor diferencial, ou disjuntor diferencial residual (DR), é um dispositivo de
proteção utilizado em instalações elétricas. Permite desligar um circuito sempre que seja
detectada uma corrente de fuga superior ao valor nominal. A corrente de fuga é
avaliada pela soma algébrica dos valores instantâneos das correntes nos condutores
monitorizados (corrente diferencial).
INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL - DR
217
gravidade: quedas, erros na condução de máquinas, etc.;
• Choque elétrico originando queimaduras que podem ser graves ou mesmo fatais;
• Choque elétrico originando fibrilação cardíaca (graves alterações do ritmo dos
batimentos cardíacos podendo levar à morte);
• Choque elétrico originando parada respiratória com paralisia dos músculos torácicos
responsáveis pela respiração, potencialmente fatal na ausência de socorro imediato e
urgente;
• Choque elétrico originando parada cardíaca (quando a corrente elétrica externa
paralisa o funcionamento do coração), potencialmente fatal na ausência de socorro
imediato e urgente.
218
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13.6 DISJUNTOR DR
É um dispositivo de seccionamento mecânico destinado a provocar a abertura dos
próprios contatos quando ocorrer uma sobrecarga, curto circuito ou corrente de fuga à
terra, em outras palavras, Os DDR são disjuntores com proteção diferencial, onde já estão
incorporados em um único produto as funções do DR (Interruptor Diferencial) e o Mini
Disjuntor.
INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL - DR
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13.7 MÓDULO DR
É um dispositivo destinado a ser associado a um disjuntor termomagnético,
adicionando a este a proteção diferencial residual, ou seja, esta associação permite a
atuação do disjuntor quando ocorrer uma sobrecarga, curto circuito ou corrente de fuga
à terra. É recomendado para instalações onde a corrente de curto circuito for elevada.
Recomenda-se a maior atenção quando se trata de instalações elétricas. Um fio
descascado, uma tomada ou um interruptor com defeito podem colocar em risco
pessoas e bens. São frequentes os problemas associados a mau isolamento em aparelhos
ou eletrodomésticos. Superfícies com que se lida quotidianamente e consideradas
geralmente seguras, como o registro do chuveiro, o painel de uma máquina de lavar, ou
a porta da geladeira, podem tornar-se causas de eletrocução. O Dispositivo DR atua em
qualquer uma destas situações, sempre que uma fuga de corrente coloque em risco
vidas e bens.
220
das correntes é igual à zero (figura b).
A soma só não será igual a zero se houver corrente fluindo para a terra (figura c),
como no caso de um choque elétrico.
221
IF – Corrente secundária residual induzida
https://www.youtube.com/watch?v=2vjWC_REhME
222
até aproximadamente 5%
13.9 INSTALAÇÃO
O DR deve estar instalado em série com os disjuntores de um quadro de
distribuição. Em geral, ele é colocado depois do disjuntor principal e antes dos disjuntores
de distribuição.
Para facilitar a detecção do defeito, aconselha-se proteger cada aparelho com
dispositivo diferencial. Caso isto não seja viável, deve-se separar por grupos que possuam
características semelhantes.
Exemplo: circuito de tomadas, circuito de iluminação, etc.
Recomendações:
TABELA 17 - APLICAÇÃO DO DR
2 módulos 4 módulos
fase-neutro
fase-neutro
fase-fase
INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL - DR
223
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N – Condutor Neutro
PE – Condutor de proteção (terra)
DR1 – Dispositivo DR – bipolar
DR2 – Dispositivo DR – tetrapolar
R – Carga
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As funções do condutor Neutro (N) e do condutor de Proteção (PE) são distintos na rede.
13.9.2.3 Esquema TT
225
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Notas:
Esquema de Uso do DR
Aterramento Proibido Recomendado Obrigatório
C X
TN S X
C-S X
TT X
IT X
*para a segunda falta
A corrente nominal do Dispositivo DR (In = 25A, 40A, 63A, 80 A, 100 A e 125 A) deve
sempre ser IGUAL ou ainda MAIOR que a corrente nominal do dispositivo de proteção de
sobre correntes (disjuntor ou fusível) imediatamente a montante dele (antes do Dispositivo
DR). Isso é importante para que o Dispositivo DR seja protegido contra curtos-circuitos,
visto que o Dispositivo DR não faz a proteção contra sobre correntes de qualquer tipo.
In maior que 30mA – Proteção somente da instalação elétrica (contra incêndios e
outros possíveis danos causados por correntes de fuga à terra)
In igual ou menor que 30mA – Proteção de vida e da instalação elétrica (mais
apropriado para instalações elétricas domésticas e similares)
É importante considerar as orientações da norma de instalações elétricas em baixa
tensão – NBR5410/2004 – bem como outras normas e regulamentos exigidos no país para
a proteção elétrica contra correntes de fuga.
dois ou mais Dispositivos DR. A atuação esporádica poderá ocorrer devido a sobre
tensões de descargas atmosféricas ou de manobras na rede da concessionária. Essa
atuação pode ser evitada pela utilização de dispositivos de proteção contra surtos e/ou
Dispositivos DR de alta resistência as sobre tensões transitórias (característica K). Deve-se
atentar que os protetores de surto sejam conectados à terra a montante do Dispositivo
DR, o que irá evitar uma atuação indevida do dispositivo DR quando ocorrer uma
atuação do protetor de surto. Atuação indevida também poderá ocorrer por um projeto
incorreto, ou seja, em instalação de grande porte com elevado número de cargas onde
a somatória das correntes de fuga normais ultrapasse o nível de atuação do Dispositivo
DR. Nestes casos, recomenda-se a divisão em circuitos menores, cada qual com seu
respectivo Dispositivo DR.
Com o dispositivo de medição de corrente de fuga (5SM1 930-0)2 pode-se analisar
e confirmar o valor real da corrente de fuga (mA). Essa medição comprova na prática
sua eficácia na busca de defeitos e do estado de isolação da instalação. Vale ressaltar
13.12.1 Método 1
Uma resistência variável RP deve ser conectada, a jusante do dispositivo DR, entre
um condutor vivo e massa.
A corrente diferencial-residual IΔ é aumentada reduzindo-se o valor de RP.
O disparo do DR deve ocorrer para uma corrente IΔ menor que a corrente
diferencial-residual nominal de atuação IΔn.
228
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NOTA: Este método pode ser utilizado em esquemas TN-S, TT e IT. Em esquemas IT pode ser
necessário conectar um ponto da alimentação diretamente à terra, durante o ensaio,
para que o DR atue.
13.12.2 Método 2
A resistência variável é conectada entre um condutor vivo a montante do DR e
outro condutor vivo a jusante do DR. A corrente é aumentada pela redução de RP.
O disparo do DR deve ocorrer para uma corrente IΔ menor que a corrente
diferencial-residual nominal de atuação IΔn. A carga deve estar desconectada durante o
ensaio.
NOTA Este método pode ser utilizado em todos os esquemas, TN-S, TT e IT.
INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL - DR
13.12.3 Método 3
A Figura 184 mostra o método que utiliza um eletrodo auxiliar. A corrente é
aumentada pela redução do valor de RP.
A tensão U entre massa e eletrodo auxiliar independente deve ser medida. A
corrente IΔ (que deve ser inferior a IΔn), sob a qual o dispositivo DR dispara, também deve
ser medida.
A seguinte condição deve ser atendida:
229
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FIGURA 186 - EXEMPLO DE LIGAÇÃO DE UM QUADRO COM 2 FASES + NEUTRO + (PE) TERRA
1 - Dispositivo DR tetrapolar de 30 mA
2 - Circuitos de saídas protegidos por disjuntores
Dispositivo de proteção contra surtos - DPS, instalados entre fase (F) e terra (PE)
3A/3B - Dispositivo de proteção contra surtos - DPS, instalados entre neutro (N) e terra (PE).
Nos casos onde a separação do condutor neutro (N) e terra (PE) ocorre dentro do
Quadro de Distribuição, não é necessário aplicação desse módulo.
4 - Barramento para condutores de proteção - terra (PE)
INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL - DR
O exemplo de montagem acima (Figura 186) é para uma rede bifásica (2F + N +
PE), para outras possibilidades de redes considerar as seguintes alterações:
a) Para uma rede trifásica (3F + N + PE), o Dispositivo DR permanecerá tetrapolar fazendo
a ligação da fase (F3). Utilizar mais um dispositivo de proteção contra surtos - DPS para a
fase adicional e barramento trifásico isolado.
231
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b) Para uma rede monofásica (1F + N + PE), o Dispositivo DR será bipolar e desconsiderar
um dispositivo de proteção contra surtos - DPS da fase (F2) e o barramento isolado será
monofásico.
c) Todos os exemplos acima descritos consideram que junto ao medidor existe uma
proteção realizada por meio de disjuntor IEC ou fusível Siemens, por esta premissa, foi
possível realizar os exemplos de montagem sem a utilização de um disjuntor geral no
quadro de distribuição, realizando a entrada diretamente pelo Dispositivo DR. Nos casos
onde não houver uma proteção prévia coordenada é recomendável a utilização de um
disjuntor geral no Quadro de Distribuição.
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Antônio Tadeu de Brito – 1ª Edição-2016
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233
03-Por que o dispositivo DR não foi ativado se eu senti o choque elétrico?
06-Um dispositivo DR bipolar pode ser utilizado em um circuito de comando 24 VCA? INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL - DR
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13.15 ATIVIDADES
Complete com V para verdadeiro F para falso
235
d) fusível DIAZED.
e) disjuntor termomagnético.
02.Os dispositivos de proteção à corrente residual (dispositivo DR) devem ser selecionados
de tal forma que as correntes de fuga à terra, suscetíveis de circularem durante o
funcionamento normal das cargas alimentadas, não possam provocar atuação
desnecessária do dispositivo. Desta forma, os dispositivos DR, inclusive de alta
sensibilidade, podem operar:
a) com fonte auxiliar, desde que não seja a própria rede de alimentação;
b) para qualquer valor da corrente diferencial-residencial superior a 50% da corrente de
disparo normal;
c) para um valor pré-estabelecido da corrente diferencial residual superior à corrente de
disparo;
d) desde que não haja presença de umidade;
e) em condições normais de funcionamento, desde que o condutor de proteção não
seja interrompido.
03.(FAURGS - 2012 - TJ-RS) Sobre a utilização de dispositivos diferenciais residuais, são feitas
as seguintes afirmações.
I - É obrigatória nos circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que
possam vir a alimentar equipamentos no exterior.
II - É obrigatória nos circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais
contendo banheira ou chuveiro.
III - A exigência não se aplica a circuitos concebidos em esquema IT, visando garantir
continuidade de serviço quando for indispensável à segurança das pessoas e à
preservação de vidas.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
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14.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever os tipos de Dispositivos
de proteção contra surtos, seu princípio de funcionamento bem como prescrever para a
sua correta utilização, conforme indicado pela NBR 5410.
14.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
14.3 BIBLIOGRAFIA
● NBR 5410 – Instalações em baixa tensão
●http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Protecao-de-Circuitos-
Eletricos/Dispositivos-de-protecao-contra-surtos-SPW - acessado em 28/08/2013
●http://mangesemeletrica.webnode.com.br/materias/comandos-eletricos/ - acessado
em 28/08/2013
●http://gfinder.findernet.com/assets/Downloads/18/Surge_protection_PT.pdf - acessado
em 17/12/15
14.4 INTRODUÇÃO
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS ATMOSFERICOS – DPS
237
Antônio Tadeu de Brito – 1ª Edição-2016
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FIGURA 191 - MODELOS DE ÁREAS DE PROTEÇÃO CONTRA RAIOS DIRECIONADOS PELOS CRITÉRIOS CEM
14.7 CONCEITOS
Antes de prosseguirmos com o estudo sobre DPS é necessário definirmos algumas
características:
●Protetor de surto:
Dispositivo desenvolvido para limitar sobre tensões transientes e desviar as
correntes de descargas atmosféricas.
Possui, pelo menos, um componente não linear. Deve estar de acordo com a
norma europeia EN 61643-11.
●Onda 8/20:
Onda que representa a corrente que passa através do equipamento quando
sujeitado a uma sobretensão (baixa energia).
239
Antônio Tadeu de Brito – 1ª Edição-2016
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Para futuros Técnicos em Eletrotécnica
Onde o primeiro valor 8µs representa o tempo de subida da onda e o segundo valor 20µs
representa o tempo de descida da forma de onda.
●Onda 10/350:
Onda que representa a corrente que passa através do equipamento quando sujeitado a
uma sobretensão pela descarga direta de um raio.
Onde o primeiro valor 10µs representa o tempo de subida da onda e o segundo valor
350µs representa o tempo de descida da forma de onda.
●Protetor de surto Classe II: Protetor de surto desenvolvido para desviar a energia
destrutiva causada por uma sobretensão comparada a uma descarga de impacto
indireto de um raio ou a uma sobretensão de operação de chaveamento (Figura 192).
Deve passar com sucesso pelo teste com a onda 8/20µs (teste de classe II).
● Classe III: os DPS Classe III são destinados à proteção fina de equipamentos situados a
mais de 30 m do DPS de cabeceira. O DPS Classe III é testado com uma forma de onda
de corrente combinada 12/50 μs e 8/20 μs.
240
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●Iimp: Corrente de impulso para o teste de classe I: A corrente de impulso Iimp é definida por
uma corrente de pico Ipeak e uma carga Q e, é testada de acordo com a sequência de
teste de operação para classe I. É usado para classificar protetores de surto de classe I (a
onda 10/350 corresponde a essa definição).
●Un: Tensão nominal de uma rede em c.a.: tensão nominal entre fase e neutro (Valor rms
de c.a.).
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS ATMOSFERICOS – DPS
●Uc: Máxima tensão de operação continua (IEC 61643-1): Que pode ser aplicada
continuamente em um protetor de surto.
●Ng: Densidade de descargas atmosféricas: Expressadas pelo número de descargas ao
solo por km2 por ano.
●UT: Sobretensão temporária suportada: Máxima sobretensão c.a. ou c.c. que excede a
tensão de operação contínua (Uc) que o protetor de surto pode ser submetido por um
tempo determinado.
● Ifi: Classificação de corrente subsequente Ifi (kArms): É um parâmetro para a tecnologia
Spark-Gap e GDT (DPS Tipo 1) e não se aplica aos varistores. Ifi é o valor rms da corrente
subsequente, que pode ser interrompida pelo DPS sob a máxima tensão de operação Uc.
É a corrente de curto-circuito que o DPS pode interromper sozinho.
O Ifi de um DPS deve ser igual ou maior que a corrente de curto-circuito da
instalação (Ip) no ponto em que o protetor de surto é instalado.
Se não obedecido, o fusível acima do DPS abrirá toda a vez que o Spark-Gap
atuar.
●Ip: Corrente de curto-circuito da instalação (Ip) (kArms): Ip é a corrente que vai fluir em um
ponto da instalação no caso de curto-circuito nesse ponto.
241
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – Para futuros Técnicos em Eletrotécnica
14.8 FUNCIONAMENTO
O varistor de óxido de zinco funciona como uma chave aberta, ou seja, até que a
tensão atinja um determinado valor, após o atingimento deste valor, o varistor passa a
conduzir, quase como se fosse uma chave fechada, ou um curto circuito. Desta forma, a
tensão é mantida em patamares aceitáveis.
Entre as vantagens em utilizar o varistor de óxido de zinco, está na velocidade de
atuação, fazendo com que os efeitos do susto sejam mitigados.
Como normalmente os surtos são de curtíssima duração, dificilmente haverá o
desarme da proteção e o varistor dissipara de forma térmica os efeitos da sobretensão,
todavia, caso o distúrbio de prolongue, a proteção que antecede ao DPS deverá atuar
protegendo tanto o equipamento quanto o próprio DPS.
Link para o youtube
https://www.youtube.com/watch?v=_FpZqAwEiAc
242
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seja longo, ou seja, por um tempo maior que um raio, por exemplo, pelo funcionamento
do DPS há um acrescimo no nível de corrente, ligando a fase (afetada) diretamente ao
terra, fazendo com que o dispositivo de proteção seja acionado, desativando o circuito.
A Figura 197 apresenta o esquema de ligação básico do DPS.
uma tensão igual à soma do P nível de proteção do DPS. Ud3 é a soma das quedas de
tensão dos cabos conectores (U1+U2+U3).
Então, é essencial que o comprimento total L = L1+L2+L3 dos cabos seja o menor
possível que 0,50m.
Se esse comprimento (L=L1+L2+L3) exceder 0,50m é necessário que seja feita uma
das soluções abaixo:
14.10 CARACTERÍSTICAS
Independentemente do tipo ou da origem, as descargas geram um aumento
repentino na tensão da rede – os surtos e sobre tensões momentâneas – que danificam
equipamentos eletroeletrônicos e a própria instalação, trazendo muitos prejuízos, são
divididos em três classes que indicam a sua corrente utilização.
surtos de tensão.
14.12 DIMENSIONAMENTO
O dimensionamento do DPS, no que tange a tensão de proteção deve seguir os
critérios conforme apresentados na Tabela 19 que relaciona o nível de tensão com o
tipo do esquema de aterramento.
14.13 ATIVIDADES
1-Quais são as características de seleção do DPS?
246
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6-Um DPS com uma forma de onda 10-350 s pode ser substituída por um com uma forma
de onda 8-20 s – verdadeiro ou falso? Por quê?
7-Entre que áreas de proteção contra raios (LPZ) devem ser utilizados DPS's Classe 1 com
forma de onda 10-350 s?
247
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8-Se cair um raio a uma distância de 1 km, podem ser induzidas as sobre tensões na
rede?
248
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03.(FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO ) Sobre o DPS - dispositivo de proteção contra surtos -
considere as afirmações abaixo:
I. O DPS pode ser construído pela tecnologia de centelhadores, diodos ou varistores;
II. O DPS, em função da categoria de suportabilidade a impulsos, é dividido nas classes I,
II, III e IV;
III. São parâmetros do DPS: tensão máxima de operação contínua (Vc) e nível de
Proteção de tensão (Vp).
É correto o que consta em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
249
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15 DIMMER
15.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever princípio de
funcionamento DIMMER, bem como executar corretamente a sua ligação utilizando as
diversas formas de comando existentes.
15.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
15.3 BIBLIOGRAFIA
●http://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/dimmer-funcao-instalacao/-acessado
em 10/08/2014
●http://microcontrolandos.blogspot.com.br/2013/01/dimmer-utilizando-pic.html-
acessado em 10/08/2014
●http://blog.eletronlivre.com.br/2011_02_01_archive.html - acessado em 10/08/2014
15.4 INTRODUÇÃO
O Dimmer é um dispositivo eletrônico utilizado classicamente para controlar a
luminosidade das lâmpadas incandescentes e algns tipos de motores. Mais
recentemente, com o advento dos reatores eletrônicos e lâmpadas de LED, o DIMMER
passou também a ser empregado para estes materiais.
15.5 FUNCIONAMENTO
Atualmente há Dimmer também para lâmpadas fluorescentes.
O dimmer, basicamente controla a potência enviada à carga que irá controlar. Ela
funciona seccionando a forma de onda. Tudo começa com o circuito abaixo:
Este circuito é controla o ângulo de condução desse triac. Disparando-o em
diversos pontos do sinal senoidal da rede elétrica, desta forma é possível aplicar
potências diferentes a uma carga.
conduzida até a carga que operará com potência reduzida. Abaixo reproduzimos as
formas de onda, com disparos no início e no final do processo (entre esses dois extremos
há toda uma gama de potências sob controle do potenciômetro).
250
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O que dispara o triac é a carga do capacitor, pois quando ele atinge uma
determinada tensão, o díac passa a conduzir e então envia o pulso para o triac. Neste
momento o tríac conduz, fechando o circuito, permitindo que haja circulação de
corrente pela carga.
Agora, vamos entender o que a potência é a área em que ocorre a tensão e a
corrente no semiciclo. Elas devem ocorrer simultaneamente, e assim a potência é
transferida para a carga.
As formas de onda apresentadas na Figura 201 ilustram a pontência sobre a
carga.
Quanto maior a área em vermelho, maior será a potência transferida pra a carga.
251
Não há perigo de danificar o aparelho caso ligue invertido.
Algumas dicas:
●O dimmer NÃO pode ser utilizado em paralelo.
●O dimmer pode ser ligado entre dois interruptores paralelos.
●Assim, a mesma lâmpada pode ligada/desligada pelos interruptores em dois
pontos diferentes, e ainda, pelo dimmer, todavia a intensidade luminosa das
lâmpadas somente poderá ser controlada pelo dimmer.
15.7 ATIVIDADES
1-O Dimmer controla a potência em sua carga?
DIMMER
252
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2-Pode-se dizer que o Dimmer economiza energia quando está controlando uma carga
e a potência transferida para esta carga é de 50%?
253
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DIMMER
254
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16.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever princípio de
funcionamento do Interruptor automático com sensor de presença, bem como executar
corretamente a sua ligação utilizando as diversas formas de comando existentes.
16.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
16.3 BIBLIOGRAFIA
●http://www.sindiconet.com.br/6920/Informese/Economia-de-energia/Mitos-e-Verdades-
sobre-consumo-de-Energia - acessado em 28/08/2013
●http://papofisico.tumblr.com/post/18921749548/efeito-doppler - acessado em
28/08/2013
16.4 INTRODUÇÃO
São equipamentos que acionam a iluminação ao detectar a presença de alguém ou
de alguma coisa e de apagá-la quando, após um tempo regulável de 10 segundos e 30
minutos aproximadamente, não houver qualquer tipo de movimentação no interior do
recinto, em relação ao seu campo de detecção. O tempo de regulagem, ângulo e área
de cobertura varia de acordo com o tipo e o fabricante.
INTERRUPTOR AUTOMÁTICO POR SENSOR DE PRESENÇA
255
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●Em Residências: Iluminação da área externa, bem como hall social, ante-salas,
escadas, banheiros ou garagens;
August Jean Fresnel, desenvolveu este tipo de lente para utilização em faróis de sinalização
257
5
Utilidades
Uma das principais utilidades do efeito Doppler é medir velocidades, como foi
usado na Lei de Hubble, e no nosso cotidiano, radares de radiofrequência.
258
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16.6 INSTALAÇÃO
Os interruptores automáticos por sensor de presença devem ser instalados a uma
altura de aproximada de 2,5 m de altura, procurando aproveitar a sua inclinação e
abertura de faixo que podem ser de 60° e 110° respectivamente.
INTERRUPTOR AUTOMÁTICO POR SENSOR DE PRESENÇA
FIGURA 206 - INSTALAÇÃO DO INTERRUPTOR AUTOMÁTICO POR SENSOR DE PRESENÇA – CORTESIA PIAL LEGRAND
Dependendo do modelo do sensor de presença, ele pode ser ligado com dois ou
três fios, a Figura 207 representa estes esquemas de ligação. Já a Figura 208 demonstra a
ligação de dois ou mais interruptores automáticos por presença ligados para acionar o
FIGURA 207 - TIPOS DE ESQUEMAS DE LIGAÇÃO DE INTERRUPTORES AUTOMÁTICOS POR SENSOR DE PRESENÇA(CORTESIA
SCHNEIDER ELETRIC)
16.7 ATIVIDADES
Responda às questões abaixo:
1-Além dos recursos básicos, como detecção de movimento, ângulo, etc., quais os outros
recursos que o sensor de presença pode conter?
260
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3-Cite em que locais os interruptores automáticos por sensor de presença podem ser
aplicados:
seguir:
261
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262
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17 MINUTERIA
17.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever princípio de
funcionamento da minuteria, bem como executar corretamente a sua ligação utilizando
as diversas formas de comando existentes.
17.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
17.3 BIBLIOGRAFIA
●http://www.sindiconet.com.br/6920/Informese/Economia-de-energia/Mitos-e-Verdades-
sobre-consumo-de-Energia - acessado em 28/08/2013
17.4 INTRODUÇÃO
São dispositivos elétricos que, após acionadas manualmente, permitem manter as
lâmpadas acesas automaticamente por um determinado tempo. Existem dois tipos: a
eletrônica e a eletromagnética. Ambas permitem a instalação de sistemas coletivos ou
individuais, conforme o seu modelo.
263
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264
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17.5 NOTAS
De um modo geral pode-se afirmar que os sensores de presença tendem a ser mais
econômicos que as minuterias. Contudo é sempre aconselhável realizar cálculos para
comparar a economia obtida pela escolha desta ou daquela tecnologia quanto ao
custo fixo de consumo, a aquisição e a manutenção durante a vida útil.
Utilizar qualquer um desses sistemas com lâmpadas do tipo fluorescentes pode gerar
economia de até 80% no consumo, porém, um ponto importante a ser considerado
quando se opta pela instalação desses tipos de sistemas de controle é que não é
aconselhável usá-los para acionar lâmpadas fluorescentes tubulares ou compactas,
devido à drástica redução da vida útil das lâmpadas submetidas a um regime intenso de
acendimento e desligamentos, como o que ocorre em halls de condomínios residenciais.
Outro ponto importante a se considerar é a diversidade de esquemas de ligação de
minuterias, fato que obriga ao instalador, antes de tudo, estudar e entender o esquema
de ligação dos equipamentos à instalação elétrica.
265
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17.7 ATIVIDADES
1. Complete as ligações do esquema multifilar e represente a fiação no esquema unifilar
em prumada abaixo. Identifique cada um dos elementos (neste circuito temos 7
lâmpadas incandescentes de 100W-220V, 4 pulsadores e uma minuteria de comando em
grupo).
MINUTERIA
266
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267
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4. EXECUTE AS LIGAÇÕES
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269
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MINUTERIA
270
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18.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever princípio de
funcionamento da minuteria, bem como executar corretamente a sua ligação utilizando
as diversas formas de comando existentes.
18.2 AVALIAÇÃO
Prova escrita onde o(a) aluno(a) deverá demonstrar o conhecimento adquirido.
18.3 BIBLIOGRAFIA
●http://efeitofotoeletrico2m4.blogspot.com.br/2009/09/efeito-foto-eletrico.html -
acessado em 28/08/2013
●http://www.proluz.com.br/produtos/5242/rele-fotoeltrico-ex.html - acessado em
28/08/2013
●http://robolivre.org/conteudo/ldr-resistor-dependente-de-luz - acessado em 28/08/2013
●http:www.sindiconet.com.br/6920/Informese/Economia-de-energia/Mitos-e-Verdades-
sobre-consumo-de-Energia - acessado em 28/08/2013.
18.4 INTRODUÇÃO
O relé fotoelétrico é utilizado para automatizar o acionamento de circuitos quando
há a alteração na quantidade de energia luminosa de um ambiente. Normalmente é
utilizado para o acionamento de circuitos de iluminação, principalemtne em vias
públicas.
Atualmente, a maioria dos relés fotoelétricos são eletrônicos, todavia ainda há relés
térmicos e mecânicos.
271
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18.5.1 O LDR
272
lâmpada apagada. O campo magnético, por sua vez, gera uma força de atração, que
Neste tipo de relé, o módulo sensor pode ser um fototransistor (Figura 220), ou ainda
uma fotocélula, porém, todos estes componentes obrigatoriamente acoplados a um
circuito eletrônico com diversos componentes.
RELÉ FOTO ELÉTRICO
273
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Quando a luz incidente é de cor azul, essa mudança resulta em elétrons muito mais
rápidos. A razão é que a luz pode se comportar não apenas como ondas contínuas, mas
também como feixes discretos de energia chamados de fótons. Um fóton azul, por
exemplo, contém mais energia do que um fóton vermelho. Assim, o fóton azul age
essencialmente como uma "bola de bilhar" com mais energia, desta forma transmitindo
maior movimento a um elétron. Esta interpretação corpuscular da luz também explica
por que a maior intensidade aumenta o número de elétrons ejetados - com mais fótons
colidindo no metal, mais elétrons têm probabilidade de serem atingidos.
274
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Ajuda na net...
No link abaixo, você poderá acessar um aplicativo que demonstra
o efeito fotoelétrico
http://phet.colorado.edu/en/simulation/photoelectric
18.7 ATIVIDADES
1 - Cite as aplicações do relé fotoelétrico.
275
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7-Execute a ligação tanto no diagrama multifilar como unifilar para os relés fotoelétricos
acionando:
a) As lâmpadas incandescentes
276
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278
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19.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever e executar corretamente
a ligação de circuitos elétricos contendo relés de impulso.
19.2 AVALIAÇÃO
Avaliação escrita do relatório e da prática executada pelo(a) aluno(a)
19.3 BIBLIOGRAFIA
● wikipedia – pt.wikipwdia.org/wiki/Came_(mecânica) acessado em 25/10/2013
19.4 INTRODUÇÃO
O relé de impulso é utilizado quando se deseja simplificar o acionamento de
dispositivos em uma determinada instalação comandado de diversos pontos,
normalmente iluminação ou ventiladores. O relé de impulso pode ser conhecido também
como relé de “step” ou relé de passo.
279
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280
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Braço
281
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FIGURA 231 - RELÉ DE IMPULSO ELETROMECÂNICO UM CONTATO DE SAÍDA (FINDER) LIGAÇÃO DE RELÉS DE IMPULSO
282
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FIGURA 232 - ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO RELÉ DE IMPULSO COM DOIS CONTATOS DE SAÍDA (FINDER)
FIGURA 233 - RELÉ DE IMPULSO ELETROMECÂNICO COMANDADO POR BAIXA TENSÃO COM UM CONTATO DE SAÍDA (FINDER)
estado
1
1° 2°
Im Im
pu pu
lso lso
0
tempo
LIGAÇÃO DE RELÉS DE IMPULSO
Toda vez que há uma energização, (1° impulso) o circuito eletrônico envia um
comando para que o relé seja energizado. Assim a Lâmpada E1 é apagada e a
Lâmpada E2 acendida.
Quando ele recebe outro impulso, o circuito eletrônico é novamente energizado e
faz com que o relé volte ao estágio inicial, ou seja, a Lâmpada E1 é acesa e a lâmpada
E2 apagada.
283
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284
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Telerruptor TLm: incorpora o controle através de uma ordem mantida por um interruptor
de duas posições (chave comutadora, interruptor horário, termostato).
seguir.
ATLz - auxiliar para pulsadores luminosos: evita o acionamento indesejado dos
telerruptores quando controlados por pulsadores luminosos, sendo a corrente dos
mesmos superior a 3mA (esta corrente é suficiente para manter energizada a bobina).
285
centralizado de vários conjuntos de telerruptores, enquanto conserva a possibilidade do
286
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19.6 ATIVIDADES
1-Quais as características do relé de impulso quando inserido no circuito?
287
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5.2 O relé de impulso é comandado por dois botões pulsadores. Acionando-se um botão,
a lâmpada E2 é acesa e mantém apagada E2. Um segundo acionamento apaga E2 e
acende E1. Um terceiro acionamento acende A1 e E2. Um quarto acionamento apaga
E1 e E2. Pede-se:
a)Consultando a Tabela 20 defina qual o tipo de relé de impulso deve ser utilizado?
288
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20 CONTATORES
20.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever o funcionamento e
aplicação de contatores e relés térmicos.
20.2 AVALIAÇÃO
Avaliação escrita do relatório e da prática executada pelo(a) aluno(a)
20.3 BIBLIOGRAFIA
●http://dc365.4shared.com/doc/H9bp1PPz/preview.html - acessado em 30/10/2013
●http://www.digel.com.br/novosite/index.php?option=com_content&view=article&id=10
3:contatores&catid=42:tecnicos&Itemid=69 – acessado em 30/10/2013
●http://www.osetoreletrico.com.br/web/component/content/article/169-reles-e-
contatores.html – acessado em 30/10/2013
●http://pt.wikipedia.org/wiki/Rel%C3%A9_t%C3%A9rmico – acessado em 30/10/2013
20.4 INTRODUÇÃO
289
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O contator, que é de acionamento não manual por definição, pode ser do tipo
“de potência“ e “auxiliar“, normalmente é tripolar, por ser usado em redes industriais que
são sobretudo trifásicas.
O seu funcionamento se dá perante condições nominais e de sobrecarga
previstas, sem, porém ter capacidade de interrupção para desligar a corrente de curto-
circuito.
Ao se definir a utilização de contatores, deve-se levar em consideração a
categoria de emprego conforme a carga em que ele será utilizada.
TABELA 21 - CATEGORIA DE UTILIZAÇÃO DE CONTATORES
Categoria Descrição
290
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20.5 FUNCIONAMENTO
291
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293
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CONTATORES
294
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21.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever e executar corretamente
a ligação de um motor monofásico de indução.
21.2 AVALIAÇÃO
Avaliação escrita do relatório e da prática executada pelo(a) aluno(a)
21.3 BIBLIOGRAFIA
● wikipedia – http://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_monof%C3%A1sico acessado em
25/10/2013
295
motor em série de corrente contínua.
21.5.2.1 Funcionamento
Quando o rotor estiver parado, o campo magnético do estator, ao variar sua
polaridade entre norte e sul, induz no rotor uma corrente induzida.
O campo gerado no rotor, devido a corrente induzida, tem polaridade oposta a
do estator. Assim, a oposição dos campos exerce um conjugado na parte inferior e
superior do rotor, o que tenderia girá-lo 180° de sua posição original. Como o conjugado
é igual em ambas as direções, pois as forças são exercidas pelo centro do rotor e em
sentidos contrários, o rotor continua parado.
296
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Método com capacitor de partida: Também faz uso de um enrolamento auxiliar só que
ligado em série com um capacitor de partida, que faz com que o atraso entre as
bobinas seja maior que no método anterior, aumentando o conjugado de partida.
Método com capacitor de partida e capacitor de marcha: nesse método, como nos
outros, também se faz uso do enrolamento auxiliar, só que nesse caso o enrolamento
auxiliar não é desligado. O funcionamento é o seguinte, quando o motor é ligado os dois
capacitores estão ligado em paralelo (partida e marcha) quando o motor atinge a
velocidade 75% da nominal o interuptor desliga o capacitor de partida deixando sempre
o ernrolamento ligado e com o capacitor de marcha ligado com ele.
Método com capacitor permanente: nesse caso o enrolamento auxiliar (junto com um
capacitor de marcha) fica ligado permanetemente, esse método é empregado
principalmente em ventiladores de teto.
Método com bobina de arrastamento: nesse método o motor não possui enrolamento
auxiliar, no estator do motor se constrói duas bobinas (além da principal), geralmente
com uma ou duas voltas de fio, com uma espessura razoavelmente grande, essas
bobinas ficam curto-circuitadas e se localizam numa porção de cada polo do estator,
com a energização do motor a bobina principal induz nessas bobinas uma corrente
fazendo que elas criem um campo magnetico defasado da principal e inicie o
movimento do motor.
297
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Fluxo de Energia
0,8
0,6
0,4
0,2
Polo 1
0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 Polo 2
-0,2
-0,4
-0,6
-0,8
-1
Ângulos
A b c d e
3 5 1 3 5
Em 127V Em 220V
298
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299
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300
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301
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302
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PARTIDA DE MOTORES MONOFÁSICOS
303
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22.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz descrever e executar corretamente
a ligação de um motor trifásico de indução.
22.2 AVALIAÇÃO
Avaliação escrita do relatório e da prática executada pelo(a) aluno(a)
22.3 BIBLIOGRAFIA
● wikipedia – http://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_el%C3%A9trico -acessado em 25/10/2013
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Fluxo de Energia
0,8
0,6
0,4
0,2
Polo 1
0 Polo 2
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360
-0,2 Polo 3
-0,4
-0,6
-0,8
-1
Ângulos
a b c d e f g h i j k l m
a b c
PARTIDA DE MOTORES TRIFÁSICOS
d e f
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g h i
j k l
Em outras palavras o campo girante do motor de indução pode ser explicado conforme
descrito a seguir.
1 2 3
1 2 3
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23 ENTRADA DE SERVIÇO
23.1 OBJETIVO
Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz de interpretar as tabelas e
esquemas de ligação das entradas de serviço em baixa tensão conforme norma da
CELESC.
23.2 AVALIAÇÃO
Avaliação escrita do relatório e da prática executada pelo(a) aluno(a)
23.3 BIBLIOGRAFIA
●CELESC – Norma E3210001 – PADRONIZAÇÃO DE ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA DE
UNIDADES CONSUMIDORAS DE BAIXA TENSÃO – 4ª Edição Setembro de 2015
23.4 INTRODUÇÃO
As residências e locais de baixa tensão recebem alimentação, no estado de Santa
Catarina, conforme o padrão prescrito pela CELESC. O intuito deste volume é apresentar
ao aluno as diversas configurações bem como a forma adequada para ligação das
referidas entradas de serviço
Unidade consumidora com carga instalada acima de 22 e até 75kW ou que possua
equipamento trifásico.
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23.5.4 Definições
A seguir serão apresentadas algumas definições importantes para a continuação do
estudo.
Unidade Consumidora – UC: Conjunto de instalações e equipamentos elétricos,
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- Cabo neutro (mensageiro), fios formadores do condutor devem ser de cobre duro, deve
também ser isolado em XLPE igual as fases.
- Cabo neutro (mensageiro), formado por fios de alumínio 1350 (CA) ou de alumínio-liga
(CAL), de seção circular, deve ser isolado em XLPE igual as fases.
mensageiro (neutro), que deve permanecer em posição axial em relação aos demais.
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f) Poderá ser utilizado cabos com encordoamento classe 5, desde que seja seguido as
especificações e utilizados terminais padronizados pela Celesc tais como:
- Terminal de compressão maciço longo – para ligação com conector cunha ao ramal
de ligação, entrada e carga.
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FIGURA 260 - DETALHE DA HASTE DE ATERRAMENTO
23.5.12 Disjuntores
Os disjuntores a serem empregados nas entradas de energia devem seguir os padrões da
CELESC e estão representados na Figura 261.
-multipolar (bipolar e tripolar), constituído por dois ou mais polos ligados mecanicamente
entre si de modo a atuarem em conjunto.
Obs: O simples acoplamento das alavancas de manobra de dois ou mais disjuntores não
constituirá um disjuntor multipolar.
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23.6 ATIVDADE
1) A partir do desenho a seguir, represente a alimentação ao medidor com a
alimentação vindo por cima e saindo por baixo
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ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1 - USINA HIDRELÉTRICA .........................................................................................................................19
FIGURA 2 - PARQUE EÓLICO ...............................................................................................................................20
FIGURA 3 -ESQUEMA ILUSTRATIVO DO FUNCIONAMENTO BÁSICO DE UMA TERMOELÉTRICA ...............21
FIGURA 4 - EXEMPLO DE FORMA DE REAPROVEITAMENTO DE BIOGÁS .....................................................23
FIGURA 5 - REPRESENTAÇÃO DO NÚCLEO DO ÁTOMO ................................................................................24
FIGURA 6 - CICLO DE FUNCIONAMENTO DO PROCESSO DE GERAÇÃO NUCLEAR ................................25
FIGURA 7 - PAINÉIS PARA GERAÇÃO FOTO-VOLTAICA .................................................................................26
FIGURA 8 - USINA DE CONCENTRAÇÃO SOLAR ..............................................................................................27
FIGURA 9 - USINA FOTOVOLTAICA .....................................................................................................................28
FIGURA 10 - CAMINHO DA ENERGIA ATÉ AS NOSSAS CASAS ......................................................................29
FIGURA 11 - FORMA DE ONDA SENOIDAL ........................................................................................................30
FIGURA 12 –SENOIDE MONOFÁSICA .................................................................................................................31
FIGURA 13 - SOMATÓRIA DE VETORES ..............................................................................................................31
FIGURA 14 - DEFASAMENTO ENTRE ONDAS TRIFÁSICAS .................................................................................32
FIGURA 15 - TIPOS DE LIGAÇÃO TRIFÁSICA ESTRELA E TRIÂNGULO .............................................................33
FIGURA 16 - ESQUEMA DE CIRCUITO TRIFÁSICO EM ESTRELA OU Y .............................................................33
FIGURA 17 - REPRESENTAÇÃO VETORIAL DAS TENSÕES ENTRE OS ELEMENTOS, OU TENSÃO DE FASE ..34
FIGURA 18 - REPRESENTAÇÃO DOS VETORES VA E –VC ..................................................................................35
FIGURA 19 - RESULTANTE DE VCA PELO MÉTODO DO PARALELOGRAMO ..................................................36
FIGURA 20 - DIAGRAMA DE TENSÕES ................................................................................................................37
FIGURA 21 - CIRCUITO EM ESTRELA REPRESENTANDO A CIRCULAÇÃO AS CORRENTES .........................37
FIGURA 22 - REPRESENTAÇÃO DA LIGAÇÃO EM TRIÂNGULO OU DELTA ...................................................38
FIGURA 23 - REPRESENTAÇÃO DAS TENSÕES E CORRENTE EM UM CIRCUITO EM TRIÂNGULO...............38
FIGURA 24 - EXEMPLO DE DISPOSIÇÃO DAS FERRAMENTAS .........................................................................46
FIGURA 25 - EXEMPLOS DE ÓCULOS DE PROTEÇÃO ......................................................................................47
FIGURA 26 - EXEMPLO DE PROTETOR AURICULAR ...........................................................................................47
FIGURA 27 - EXEMPLO DE CAPACETE ................................................................................................................47
FIGURA 28 - EXEMPLO DE LUVAS DE RASPA E DE BORRACHA (ISOLAÇÃO) ..............................................48
FIGURA 29 - CINTURÃO TIPO PARAQUEDISTA ..................................................................................................48
FIGURA 30 - EXEMPLO DE CALÇADOS DE SEGURANÇA................................................................................48
FIGURA 31 - ALICATE DE BICO REDONDO ........................................................................................................49
FIGURA 32 - ALICATE DE BICO MEIA CANA CURVO E RETO .........................................................................49
FIGURA 33 - ALICATE PARA MONTAGEM DE ANÉIS INTERNO E EXTERNO ...................................................50
FIGURA 34 - ALICATE DE CORTE DIAGONAL ....................................................................................................50
FIGURA 35 - ALICATE DE CORTE DIAGONAL ....................................................................................................51
FIGURA 36 - ALICATE DESCASCADOR DE FIOS ................................................................................................51
FIGURA 37 - ALICATE UNIVERSAL ........................................................................................................................52
FIGURA 15 - ALICATE DE PRESSÃO E ALICATE DE PRESSÃO TIPO U ..............................................................52
FIGURA 16 - ALICATE TIPO LOCK GRIP ..............................................................................................................52
FIGURA 40 - CHAVE DE FENDA ...........................................................................................................................53
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ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1 - SEÇÃO MÍNIMA DOS CONDUTORES DE ATERRAMENTO ......................................................... 100
TABELA 2 - DIMENSÕES DOS TERMO RETRÁTEIS ............................................................................................. 120
TABELA 3 - INFORMAÇÕES SOBRE AS LÂMPADAS INCANDESCENTES ...................................................... 148
TABELA 4 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE LÂMPADAS INCANDESCENTES HALÓGENAS ............ 151
TABELA 5 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE LÂMPADAS FLUORESCENTES ........................................ 152
TABELA 6 - DIÂMETRO DA LÂMPADA FLUORESCENTE TUBULAR ................................................................. 152
TABELA 7 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS............... 157
TABELA 8 - TIPOS DE DOPAGEM X COR EMITIDA PELO LED ........................................................................ 167
TABELA 9 - COMPARAÇÃO ENTRE ALGUNS TIPOS DE LÂMPADAS ........................................................... 172
TABELA 10 - INDICAÇÃO DE CORES E CORRENTES DO FUSÍVEL ................................................................ 197
TABELA 11 - CARACTERÍSTICAS DE FUNCIONAMENTO DE DISJUNTORES ................................................. 208
TABELA 12 - CLASSIFICAÇÃO DE DISJUNTORES QUANTO À PROTEÇÃO ................................................. 209
TABELA 13 - TABELA DE SELEÇÃO DE DISJUNTOR EM FUNÇÃO DA FIAÇÃO PARA CATEGORIA B1
(SIEMENS) ............................................................................................................................................................. 210
TABELA 14 - TABELA PARA ESCOLHA DE DISJUNTOR X CABO ................................................................... 211
TABELA 15 - TABELA COM APLICAÇÃO DE CURVAS DE DISJUNTORES (SIEMENS)/POTÊNCIA DOS
EQUIPAMENTOS .................................................................................................................................................. 211
TABELA 16 - PERCEPÇÃO DA CORRENTE SOBRE O CORPO HUMANO .................................................... 222
TABELA 17 - APLICAÇÃO DO DR ..................................................................................................................... 223
TABELA 18 - UTILIZAÇÃO DO DR – FONTE NBR5410 ...................................................................................... 226
TABELA 19 - VALOR MÍNIMO DE UC EXIGÍVEL DO DPS, EM FUNÇÃO DO ESQUEMA DE ATERRAMENTO
............................................................................................................................................................................... 246
TABELA 20 - SEQUÊNCIA DE CHAVEAMENTO DOS RELÉS DE IMPULSO FINDER ....................................... 286
TABELA 21 - CATEGORIA DE UTILIZAÇÃO DE CONTATORES ....................................................................... 290
TABELA 22 - DIMENSIONAMENTO DE COMPONENTES - TENSÃO DE FORNECIMENTO 380/220 VOLTS 313
TABELA 23 - DIMENSIONAMENTO DE COMPONENTES - TENSÃO DE FORNECIMENTO 220 VOLTS (SEM
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