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REPÚBLICA DE ANGOLA

INSTITUTO MEDIO POLITECNICO BG Nº 2047 PE. MARTINS FERREIRA –


LOBITO
ELECTRICIDADE
CURSO TÉCNICO DE ELECTROMECÂNICA

PROJECTO TECNOLÓGICO

13ª CLASSE

DIMENSIONAMENTO DE UMA MOAGEIRA NO BAIRRO 2º


CHIMBUILA

ELEBORADO POR:

JACKSON SEGUNDA REIS ESTEVES

LUISA PETROVINA CHIAMBO SALIMANDA

GERALDO TOMÁS FERREIRA CAFUNDALA

LOBITO, 2020
REPÚBLICA DE ANGOLA

INSTITUTO MEDIO POLITECNICO BG Nº 2047 PE. MARTINS


FERREIRA – LOBITO

CURSO TÉCNICO DE ELECTROMECÂNICA

13ª CLASSE

PROJECTO TECNOLÓGICO

DIMENSIONAMENTO DE UMA MOAGEM NOBAIRRO 2º


CHIMBUILA

ELEBORADO POR:

JACKSON SEGUNDA REIS ESTEVES............................Nº


LUÍSA PETROVINA CHIAMBO SALIMANDA..............Nº
GERALDO TOMÁS FERREIRA CAFUNDALA...............Nº
Turma: A
Grupo nº: 2
Período: Manhã

PROFESSOR: ORIENTADO POR:


____________________ ____________________

ABEL ZEFERINO ALFREDO MENDONÇA

LOBITO, 2021

FOLHA DE ROSTO

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CURSO: ELECTROMECÂNICA

ÁREA: ELECTRICIDADE

TEMA: DIMENSIONAMENTO DE UMA MOAGEM NO BAIRRO 2º


CHIMBUILA

SUBDIVISÃO DO TEMA:

1 : FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2 : CONTEÚDO E CÁLCULOS

CALÉNDARIO DE EXECUÇÃO:

De a 19/02/21

PROGRAMA DO TRABALHO:

ENTREGA DO PROJECTO: DE15 á 19/02/ 2021

ASSINATURA DOS ESTUDANTE

________________________________________

________________________________________

________________________________________

PROFESSOR: ORIENTADO POR:


____________________ ____________________

ABEL ZEFERINO ALFREDO MENDONÇA

LOBITO, 2020

DEDICATORIA

3
Dedicamos este livro a sociedade em geral a todos os nossos colegas, a todos
os estudantes do curso técnico de electromecânica, e a todos os técnicos que precisam
saber como dimensionar uma moagem.

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AGRADECIMENTO

Estamos gratos primeiramente a Deus o autor e consumador de tudo que existe,


estamos gratos aos nossos encarregados de educação, parentes e professores, colegas,
amigos e a nossa instituição, principalmente o orientador deste magnífico trabalho o
professor Alfredo K.B Mendonça agradecemos a todo o apoio que eles nos forneceu,
agradecemos a todo aquele que financeiramente e verbalmente contribuiu na
concretização deste trabalho o nosso muito obrigado.

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RESUMO

Dimensionamento: é o acto ou efeito de calcular, fixar, ou ajustar os dispositivos


eléctrico.

Moagem: é um procedimento onde o grau de milho é triturado para suas diversas partes
ou para obter fracções de diversos tamanhos granulometria.

Portanto este presente tema aborda acerca do dimensionamento de uma


moagem no bairro 2º chimbuila , escolhemos este tema porque abrange a área eléctrica e
mecânica do nosso curso (electromecânica), também vimos o problema dos moradores
deste bairro que tem sofrido muito por causa da falta de uma moagem e eles tem se
deslocado a certa distância e suportando longas fileiras á procura desses serviços, com
este tema temos como objectivo geral, dimensionar uma moagem no bairro 2º
Chimbuila e específicos: dimensionar as cargas que serão instaladas, dimensionar o
motor, dimensionar a iluminação adequada, instalar as tomadas de uso geral e
especifico, dimensionar a secção dos condutores de entrada e de distribuição,
dimensionar os elementos de protecção,comando e sinalização e dimensionar os
sistemas de arranque para aquelas máquinas. Para moagem ser bem dimensionadas é
neçessário os dispositivos de proteção que tem função de proteger a intalação em geral,
dispositivos de comando que são dispositivos utilizados no accionamento de um motor
eléctrico, sinalizador para chamar atenção do operário no caso de ocorrençia, factor de
potençia que indica a eficiência com a qual a energia está sendo usada, é neçessário
também iluminação, é preciso transformadores para alimentar a própria instalação, e
principalmente o motor elétrico que é uma máquina destinada a transformar energia
elétrica em energia mecânica é neçessário também o arranque de motor que é o
prinçípio de ligação do motor e sem esqueçer o sistema de transmissão de movimento é
a passagem de movimento de um órgão da máquina para outro órgão da mesma
máquina e transformação de movimento e Transmissão de movimento é quando o tipo
do movimento sofre alterações num mecanismo de transmissão.

Dimensionamento

Moagem

6
ÍNDICE
PENSAMENTO..................................................................................................4

DEDICATORIA..................................................................................................5

AGRADECIMENTO..........................................................................................6

RESUMO............................................................................................................7

INTRODUÇÃO................................................................................................10

JUSTIFICAÇÃO...........................................................................................11

OBJECTO DE ESTUDO E CAMPO DE ACÇÃO......................................11

Objectivos do trabalho..................................................................................11

Objectivos específicos:..................................................................................12

MÉTODOLOGIAS.......................................................................................12

Tipo de investigação......................................................................................13

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................14

1.1 DEFINIÇÃO DE CONCEITOS..................................................................14

1.1.2 CONSTITUIÇÃO DA MOAGEM......................................................15

1.1.3 DISPOSITIVO DE PROTECÇÃO......................................................16

1.2 DISJUNTORES MOTORES......................................................................18

1.2.1 TIPOS DE DISJUNTORES.................................................................20

1.3 DISPOSITIVOS DE COMANDO: ACCIONAMENTO...........................21

1.3.1 Tipos de Dispositivos de Comando......................................................21

1.4 FACTOR DE POTENCIA..........................................................................23

1.4.1 IMPORTÂNCIA DO FATOR DE POTÊNCIA..................................23

Correção do fator de potência.......................................................................23

1.5.1 MODO DE FUNCIONAMENTO.......................................................25

1.5.2 TIPOS DE TRANSFORMADORES...................................................26

1.6 MOTOR ELECTRICO...............................................................................27

7
1.6.1 CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES ELÉCTRICOS........................27

Motores de corrente contínua....................................................................27

Motores de corrente alternada...................................................................27

Diferença entre os motores Síncrono e Assíncrono..................................28

1.7 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE UM MOTOR TRIFÁSICO....29

1.8 ARRANQUE DO MOTOR........................................................................30

OS TIPOS DE ARRANQUE DE MOTORES..............................................30

1.8.1 TRANSMISSÃO E TRANSFORMAÇÃO DE MOVIMENTO.........30

CONCLUSÃO..................................................................................................32

RECOMENDAÇÕES.......................................................................................34

INDICE REMISSIVO.......................................................................................35

CIGLAS E ABREVIAÇÕES........................................................................35

ANEXOS...........................................................................................................36

DADOS DA FÁBRICA................................................................................36

Dimensões da fabrica:...................................................................................36

LUMINÁRIAS..............................................................................................38

TRANSFORMADOR...................................................................................39

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES..........................................40

CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES............................................................45

ORÇAMENTO DO PROJECTO......................................................................45

BIBLIOGRAFIA...............................................................................................46

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INTRODUÇÃO

Este presente tema aborda acerca de dimensionamento de uma moagem, escolhemos


este tema porque abrange a área eléctrica e mecânica do nosso curso (electromecânica),
também vimos o problema dos moradores deste bairro que tem sofrido muito por causa
da falta de uma moagem e eles tem se deslocado a certa distância e suportando longas
fileiras á procura desses serviços, assim sendo o dimensionamento desta moagem
ajudara tantos os moradores deste bairro como os bairros vizinhos a não percorrerem
longas distâncias a procura destes serviços que é para triturar o milho, motivo pelo qual
escolhemos este tema para dar solução a esta problemática que a sola os moradores
deste mesmo bairro. Face a questão em causa, levantou-se os problemas
investigativos:

De que modo, o dimensionamento da moagem ajudará na resolução do problema dos


moradores do bairro 2º Chimbuila?

O que é necessário conhecer paraa moagem ser dimensiona?

Com este trabalho temos como objectivo geral, Dimensionar uma moagem no
bairro 2º Chimbuila e específicos são: Dimensionar as cargas que serão instaladas,
Dimensionar o motor, Dimensionar a iluminação adequada, Instalar as tomadas de uso
geral e especifico, Dimensionar a secção dos condutores de entrada e de distribuição,
Dimensionar os elementos de protecção,comando e sinalização e Dimensionar os
sistemas de arranque para aquelas máquinas. O objecto de estudo baseia-se no
dimensionamento de uma moagem. Já o campo de acção está centrado na moagem; a
população será composta pelos profissionais da área eléctrica. E já a amostra será os
electricistas da moagem em causa. Metodologia: “para que um conhecimento possa
ser considerado científico, torna-se necessário as operações mentais e técnicas que
possibilitam a sua verificação” (GIL, 2008). Determinar o método que foi possível
chagar a esse conhecimento. No decurso do nosso trabalho utilizamos o método de
investigação qualitativo em, foram realizadas entrevistas estruturadas, observação
estruturada, entrevista aberta, dedutiva/indutiva, experimenta e fontes bibliográficas.
Inquérito: é um método especial do questionário. São muito utilizados em

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investigações científicas. Sendo o inquérito um método baseado em perguntas e
respostas escritas ajudam a obter a ideia principal por meio de comparação.

Entrevista: este método consiste numa conversa efectuada face a face, de maneira a
obter informações ricas e detalhadas através de uma série de perguntas orais,
estruturadas e seleccionadas previamente.Desta feita foram realizadas entrevistas
abertas em diversas moagens da região. Quanto ao tipo de investigação, optou-se pela
pesquisa de Investigação Qualitativa que consite numa forma de estudo da sociedade
que se centra na forma como as pessoas interpretam e dão sentido as suas experiências
ao mundo que elas vivem e, tem por objectivo essencialmente compreender a realidade
social das pessoas, grupo e cultiras, tendo como base uma abordagem interpretativa da
realidade social. E quanto ao procedicemento da recolha de dados será feita através dos
instrumentos, isto é, dos inquéritos elaborados aos profissionais da área eléctrica e
mecânica. Desta feita aplicados e recolhidos os dados, ser-lhe-ão submetidos à uma
análise e interpretação rigorosa.
Definição de conceitos
Dimensionamento- é o acto ou efeito de calcular, fixar, ou ajustar os dispositivos
eléctricos.

Moagem- é um procedimento onde o grau de milho é triturado para suas diversas partes
ou para obter fracções de diversos tamanhos granulométricos.

PROPOSTA DA ESTRUTURA DO TRABALHO


Este trabalho está constituido essençialmente pela:

Introdução onde encontramos o tema, a justificação, problema investigativo, os


objectivos geral e específico, objecto de estudo, metodologia. E já no primeiro
capitulo que é a fundamentação teórica encontramos a definição e conçeitos da
moagem, como elas podem ser, o tipo de moagem de fuba, e o tipo de moagem
eléctrica, sua constituição e ideias do grupo em função das definições apresentadas.
Segundo capitulo ou conteúdo e cálculos está constituido por dispositivo de
proteção, comando, sinalização, factor de potençia, luminotécnia, transformadores,
motor eléctrico, arranque do motor e sistema de transmissão e transformação de
movimento. E último encontramos a conclusão do trabalho onde concluimos com
este tema.

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CAPITULO 1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1. BREVE HISTORIAL DA MOEGEM


O termo "moinho" deriva do Latim molinum, de ``molo´´, que significa moer, triturar
cereais ou dar à mó. O moinho de água apareceu no século 2 d. C. com os gregos e
os romanos, que depois o espalharam pela Europa. Serviam, como indica a
sua etimologia, para moer cereais e transformá-los em Farinha.

1.2. DEFINIÇÃO DE CONCEITOS


dimensionamento - A palavra dimensionamento provem dolatim dimensio -
onis, dimensão + -ar desta feita, o dimensionamento é o acto ou efeito de calcular,
fixar, ou ajustar os dispositivos eléctrico.

Moagem: é um procedimento onde o grau de milho é triturado para suas


diversas partes ou para obter fracções de diversos tamanhos granulometria.

Nos tempos actuais os Moedores de milho são movidos por energia eléctrica. O
equipamento que fragmenta os grãos chama-se sector dos martelos. Os grãos caem nos
sectores dos martelos e são triturados/esmagados.Esse produto então após moído é
conduzido a peneira. O produto mais fino obtido dessa peneiração é denominado de
fuba, o produto que não passa na mesma peneira é, então reconduzido ao sector dos
martelos ao qual o processo é repetido.

A moagem pode ser de duas formas:

1ª Moagem a seco: É o procedimento de moagem do milho no qual não se utiliza a


água (fuba Pala-pala);

2ª Moagem a húmido: É o procedimento de moagem do milho, no qual se utiliza a


água para auxiliar na separação das duas partes (película, gérmen, proteína, amido)
Fuba limpa.

Existem dois tipos de moageira de fuba:

11
 Manual é feita de forma tradicional com ajuda de um instrumento
denominadoupi ou almofariz para a obtenção da fuba que é mais utilizado em
zonas do interior.
 Eléctrica já nos tempos actuais com o aparecimento das máquinas eléctricas
rotativas os moedores são movidos por energia eléctrica para produzir a fuba.

Nas moagens eléctricas encontramos vários tipos:

 Moagem de disco: São utilizados para moagem de granulação fina,


são pequenos e de difícil regulamento.
 Moagem de rolo: Estes são utilizados para moer cereais em uso caseiro.
 Moagem de bola : Este é utilizado para fabricação de café cereais e
milhos.
 Moagem de martelo: Consiste de um eixo girando em alta rotação na
qual ficam presos de forma articulada vários blocos ou martelos.

Dasvárias moagem citadas em acima dimensionaremos a moagem a martelo


porque este é o mais utilizado porque apresentam melhores resultado do que estes
citados em cima.

 CONSTITUIÇÃO DA MOAGEM

 Motor de indução trifásico: É um dispositivo que transforma energia


eléctrica em energia mecânica.
 Bacia da moagem: é o local onde se coloca o milho antes de ser triturado.
 Sector dos martelos: É constituido por um veio é onde encontramos os martelos
que servem para triturar o milho .
 Peneira da moagem: Serve para peneirar a fuba.
 Curva ou ventilador: Serve para encaminhar a fuba para o filtro de manga.
 Filtro de manga ou ciclone: É o objecto aonde saí o milho quando é moído.
 Poli: Serve para meter a correia.
 Chumaceira: É constituido por rolamento serve para movimentar os martelos

IDEIAS DO GRUPO EM FUNÇÃO DAS DEFINIÇÕES APRESENTADAS

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A moagem pode ser de duas formas:

1ª Moagem a seco: É o procedimento de moagem do milho no qual não se utiliza a


água (fuba Pala-pala);

2ª Moagem a húmido: É o procedimento de moagem do milho, no qual se utiliza a


água para auxiliar na separação das duas partes (película, gérmen, proteína, amido)
Fuba limpa.

Existem dois tipos de moageira de fuba:

 Manual é feita de forma tradicional com ajuda de um instrumento


denominadoupi ou almofariz para a obtenção da fuba que é mais utilizado em
zonas do interior.
 Eléctrica já nos tempos actuais com o aparecimento das máquinas eléctricas
rotativas os moedores são movidos por energia eléctrica para produzir a fuba.

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CAPITULO 2 - CONTEÚDO

1.4.DISPOSITIVO DE PROTECÇÃO
Os dispositivos de protecção têm como finalidade a protecção de equipamentos
eléctricos e a própria instalação no geral, contra eventuais anormalidades no circuito.

Dispositivos de protecção:

 Fusíveis;
 Relé;
 Disjuntores Motores;

Fusível – são dispositivos eléctricos cuja principal função éa protecção contra


curto-circuito e sobrecarga. Quanto aos tipos de fusíveis, podem ser: Nh eDiazed.

Quanto a velocidade de actuação os fusíveis classificam-se em:fusível de actuação


rápida e fusível de actuação lenta ou retardada.

Fusível de actuação rápidos:estes tipos são os que têm actuação mais rápida. Ex.
Micro fusíveis para ligação em Circuitos Impressos.

Fusível de actuação lenta ou retarda:fusíveis para circuitos de motores eléctricos e de


capacitores. Não se rompem durante os picos de corrente de partida. Se a corrente for
muito maior que oito vezes a normal o fusível passa a agir tão rápido quanto um de
acção rápida

Na actuação dos fusíveis escolhemos de acção lenta porque é utilizados em


circuitos em que as correntes na partida alcance valores superiores a corrente nominal
de funcionamento, ou em circuitos que tenham sobrecarga por pequenos períodos como,
por exemplo: Motores eléctricos e cargas capacitivas em geral.

Rele: É um interruptor electromecânico, cuja a movimentação física deste


interruptor ocorre quando a corrente eléctrica percorre as espiras da bobina do relé,
criando assim um campo electromagnético que por sua vez atrai a alavanca responsável
pela mudança do estado dos contactos.

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De uma forma geral o funcionamento dos relés é bem simples, pois quando
uma corrente circula pela bobina, ela gera um campo eletromagnético que acaba
atraindo uma série de contatos, estes contato fecham ou abrem os circuitos. Quando a
corrente elétrica que passa pelas bobinas é interrompida o campo eletromagnético
também é interrompido, ou seja, os contatos voltam para suas posições
originais.Existem configurações para os contatos dos relés, podendo ter contatos
normalmente abertos (NA), normalmente fechado (NF) ou ambos. Os contatos NA são
aqueles que estão abertos no momento que a bobina não está energizada e que fecham,
quando são acionados, ou seja, passa uma corrente elétrica pelas bobinas. Já os contatos
NF funcionam de maneira contrária aos NF, pois eles abrem quando a bobina é
energizada.

Tipos de relés

Existem diversos tipos de reléstais como:


Relé temporizadores;
Relé térmicos;
Réle de protecção;
Relés temporizadores: que permitem ser acionados de acordo com o tempo
que é ajustado, após este tempo ser excedido seus contatos comutam. Sua aplicação é
frequente em processos industriais, como por exemplo em partidas de motores, fornos
industriais, quadros de comando etc.

Relé térmico: também conhecidos como relés de sobrecarga, é um dispositivo


de proteção que é responsável por proteger os motores elétricos de possíveis anomalias.
A mais comum é o sobreaquecimento do motor elétrico. Quando o motor trava o seu
eixo ou está trabalhando com muita carga, ele solicita mais corrente da rede para tentar
compensar o peso requerido, deste modo o motor acaba tendo que trabalhar com
especificações que ele não suporta.

Para garantir a protecção térmica escolheu-se o relé térmico porque, a sua


função é actuar desligando o motor no caso de sobreaquecimento do próprio motor
antes que o limite de deterioração seja atingido.

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1.3. DISJUNTORES MOTORES
 Disjuntor- É um dispositivo electromecânico, que funciona como
um interruptor automático, destinado a proteger uma determinada instalação
eléctrica contra possíveis danos causados por curto circuito e sobrecargas eléctricas. Os
disjuntores servem também de dispositivos de manobra.

Uma das principais características dos disjuntores é a sua capacidade de


poderem ser rearmados manualmente, depois de interromperem a corrente em virtude da
ocorrência de uma falha. Diferem assim dos fusíveis, que têm a mesma função, mas que
ficam inutilizados quando realizam a interrupção.

Existem diversos tipos de disjuntores que podem proteger a instalação


eléctrica, os disjuntores podem ser:monopolar, bipolar e tripolar.

Monopolar – utilizado em instalações e circuitos que possuem uma única fase,


como por exemplo o circuito de iluminação e tomadas em sistemas monofásicos
fase/neutro, seja como fase 127V ou 220V.

Bipolar– usado em circuitos ou instalações com duas fases, como circuitos


com chuveiros, torneiras eléctricas ou equipamentos de maior potência.

Tripolar – indicado para instalações e circuitos com três fases, como circuitos
com motores eléctricostrifásicos.

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1.4. TIPOS DE DISJUNTORES
Disjuntores diferencial – é um dispositivo de protecção utilizado em
instalações eléctricas residenciais, que permiti desligar um circuito sempre que seja
detectada uma corrente de fuga superior ao valor nominal.

Disjuntor magnéticos – existem os disjuntores magnéticos que também têm a


função de proteger os equipamentos eléctricos contra as sobrecargas e curtos-circuitos,
porém possuem uma precisão muito maior.

Disjuntor térmicos – os disjuntores térmicos interrompem o circuito eléctrico


assim que a detectam uma elevação da temperatura, que seja normal. Este tipo de
disjuntor é bastante utilizado como precaução contra incêndios.

Disjuntores termomagnéticos – o disjuntor termomagnético é a junção da


protecção térmica e magnética eléctricas residenciais e comerciais. A vantagem deste
disjuntor é que pode ser usado para manobras de ligar e desligar os circuitos, protecção
contra aquecimentos, curto-circuito e sobrecargas.

Em instalações industrias normalmente os disjuntores são tripolar porque, é


indicado para sistemas que operam com três fases, como circuitos com motores
eléctricostrifásicos, que operam com a tensão de 380 Volts. 

1.5. DISPOSITIVOS DE COMANDO: ACCIONAMENTO


Os dispositivos de comandos são dispositivos utilizados no accionamento de
um motor eléctrico. Assim sendo, os dispositivos de accionamento classificam-se em
dois grupos que são:

Accionamento convencionais – conhecido como partidas convencionais de


motores, utilizam dispositivos electromecânicos para o accionamento (partida) do motor
como contactores.

Accionamento electrónico – conhecidos como partidas electrónicas de


motores, utilizam dispositivos electrónicos que realizam o accionamento do motor
softstarters, inversores de frequência, etc.

17
1.5.1.

1.5.2. Tipos de Dispositivos de Comando


Botoneiras

As botoneira ou botoeiras, são usadas no accionamento de motores por meio


manual e servem para energizar ou desenergizar contactores, a partir da comutação de
seus contactos NA ou NF.

Contactor

Contactor são chaves de operação, automática, cujo accionamento e originado


pela acção electromagnética. Os contactos NA (normalmente aberto) ou NF
(normalmente fechado) do contactor são accionados quando a bobina electromagnética
e energizada, a partir do qual os contactos ganham nova posição, durante o tempo em
que a bobina estiver energizada e quando a bobina for desernergizada os contactos
retornam em suas posições normais por acção de uma mola. Os contactores são chaves
que possibilitam o accionamento de motores a distância, aumentando a segurança
durante o processo do accionamento.

O accionamento ideal para o motor é o accionamento convencional porque


utilizam-se dispositivo electromecânico como contactores sendo o mais barato e
económico.

Sinalização

A sinalização é um meio visual ou sonoro de chamar a atenção do operador


para uma determinada situação em um circuito, máquina ou conjunto de máquinas. Ela
é realizada por meio de buzinas e campainhas ou por sinalizadores luminosos com cores
determinadas por normas.Existem vários tipos de sinalizadores, dentre estes temos:
sinalizadores visuais e sinalizadores sonoros.

Sinalizadores Visuais: aslâmpadas são usadas para sinalizar tanto situações


normais quanto anormais, tendo uma cor referente a cada tipo de ocorrência.

Sinalizador Sonoro:as buzinas e sirenessão usadas apenas para sinalizar


condições de emergência, como vazamentos de gases, ou ainda para informações em
local onde a sinalização visual seja insuficiente.

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Devido o rumor do motor na própria moagem a sinalização utilizada é a
sinalização visual.

19
1.4.2. FACTOR DE POTENCIA
O factor de potência  (FP)  É a relação entre potência activa e potência
reactiva por consequência da energia activa e reactiva. Ele indica a eficiência com a
qual a energia está sendo usada. Os factores de potência podem ser:

Potência Aparente: É a potência total absorvida da rede e édado pelo produto


da tensão pela corrente, medida em kVA (quilo Volt-Ampere).

Potência Activa: É aquela que é usada no equipamento para realizar trabalho,


ou seja, é de fato utilizada na conversão de energia elétrica em mecanica.

Potência Reactiva: É utilizada na manutenção dos campos eletromagnéticos


nas estruturas das cargas indutivas, como motores de indução. Sua unidade de medida é
o kVAr (quilo Volt-Ampere Reativo).

1.5.3. IMPORTÂNCIA DO FATOR DE POTÊNCIA


A mudança do fator de potência, dá maior disponibilidade de potência activa
no sistema, já que a energia reactiva limita a capacidade de transporte de energia útil.

O motor elétrico é uma peça fundamental, pois dentro das indústrias,representa mais de
60% do consumo de energia. Logo, é imprescindível autilização de motores com
potência e características bem adequadas à suafunção. O fator de potência varia com a
carga do motor.

1.7.4. Correção do fator de potência


O aumento do fator de potência é realizado, com a ligação de uma
cargacapacitiva, em geral, um capacitor,ligado em paralelo com a carga.

Luminotécnia

Luminotécnia:  é o estudo da aplicação de iluminação artificial tanto em espaços


interiores como exteriores.

1.4.1.1 LAMPADAS

Lâmpada: é um dispositivo eléctrico que transforma energia eléctrica em energia


luminosa.

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Classificação das lâmpadas

 LâmpadasIncandescentes;
 LâmpadasFluorescente:
 LâmpadasLed (díodo emissor de luz).

 Lâmpada Incandescente

É um dispositivo eléctrico que transforma energia eléctrica em energia


luminosa e energia térmica através do efeito Joule. Ela possui um pequeno filamento de
tungsténio em seu interior que, ao ser percorrido por uma corrente eléctrica, aquece-se e
torna-se incandescente, emitindo luz.

Lâmpada Fluorescente

A fluorescência é uma das formas de converter energia eléctrica em luz. A


lâmpada fluorescente é mais económica que a incandescente, pois, aquecendo-se menos,
dissipa menos energia em forma de calor.

Led

O LED é um díodo semicondutor (junção P-N) que quando é energizado


emite luz visível. é usado para a emissão de luz em locais e instrumentos onde se torna
mais conveniente a sua utilização no lugar de uma lâmpada.

Sendo a mais económica, utilizaremos a lâmpada fluorescente para facilitar a


visibilidade durante o trabalho noturno.

1.6. TRANSFORMADORES

Transformadores são dispositivos usados para elevar ou baixar os níveis


de tensões e a corrente eléctrica. Os transformadores são constituídos por dois
enrolamentos de fios, primário e secundário, envolvidos em um núcleo metálico. A
passagem de uma corrente elétrica alternada no enrolamento primário induz à formação
de uma corrente elétrica alternada no enrolamento secundário. A proporção entre as
correntes primária e secundária depende da relação entre o número de voltas em cada
um dos enrolamentos.

21
1.5.1 MODO DE FUNCIONAMENTO
Os transformadores são usados para abaixar ou aumentar as tensões e correntes
elétricas em circuitos de consumo ou transmissão de energia elétrica. Se um
transformador abaixa uma tensão elétrica, ele automaticamente aumenta a intensidade
da corrente elétrica de saída e vice-versa, mantendo sempre constante
a potência transmitida, dada pelo produto da corrente pela tensão.Os transformadores
comuns são construídos com dois enrolamentos de fios de cobre, chamados de primário
e secundário. Esses enrolamentos sempre contam com diferentes números de voltas e
encontram-se então torcidos em volta de um núcleo de ferro, sem que haja contato entre
eles. O enrolamento primário é ligado diretamente a um gerador de força
eletromotriz alternada (transformadores não funcionam com corrente direta), ou seja,
nele, forma-se uma corrente elétrica de intensidade e sentido variável, levando à geração
de um campo magnético com as mesmas características.Esse campo magnético é
então concentrado e amplificado pelo núcleo férreo em direção ao enrolamento
secundário. O campo magnético variável induz ao surgimento de uma corrente elétrica
no secundário.

O fenômeno físico por trás do funcionamento dos transformadores é chamado


de indução eletromagnética e é descrito pela lei de Faraday-Lenz. Essa lei informa que,
ao produzirrmos uma variação do fluxo magnético por alguma região do espaço, um
campo magnético deverá surgir de modo a opor-se a essa variação.

1.6 MOTOR ELÉCTRICO

Motor elétrico é a máquina destinada a transformar energia elétrica emenergia


mecânica. Elas possuem, basicamente duas partes principais que são: estator que é a
parte fixa do motor e rotor que é a parte móvel do motor.

1.6.1 CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES ELÉCTRICOS


Os motores elétricos são classificados em: motores de corrente contínua, motores de
corrente alternada.

Motores de corrente contínua


São motores de custo mais elevado e, além disso, precisam deuma fonte de
corrente contínua, ou de um dispositivo que convertaa corrente alternada comum em
contínua. Podem funcionar comvelocidade ajustável entre am plos limites e se prestam a

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controlesde grande flexibilidade e precisão. Por isso, seu uso é restrito a casosespeciais
em que estas exigências compensam o custo muito maisalto da instalação.

Motores de corrente alternada


São os mais utilizados, porque a distribuição de energia elétrica é
feitanormalmente em corrente alternada. Os principais tipos são:

Motor síncrono: Funciona com potências (devido ao seu alto custo em


tamanhos menores)ou velocidade fixa; utilizado somente para grandes quando se
necessita de velocidade invariável.

Motor assíncrono: funciona com velocidade constante; utiliza-se de um


induzido que possui um campo constante pré-definido e, com isso, aumenta a resposta
ao processo de arraste criado pelo campo girante. É geralmente utilizado quando se
necessita de velocidades estáveis sob a ação de cargas variáveis. Também pode ser
utilizado quando se requer grande potência, com torque constante.

Diferença entre os motores Síncrono e Assíncrono


Os motores síncronos são largamente utilizados na indústria, pois suas
aplicações, na maioria das vezes, resultam em vantagens económicas e operacionais
consideráveis ao usuário devido às suas características de funcionamento. Podemos citar
como vantagens o alto rendimento, a capacidade de controlar o seu próprio factor de
potência e inclusive realizar a correcção do factor de potência do sistema ao qual estão
conectadas, as características especiais de partida e a velocidade constante mesmo que
com variação brusca da carga.

Diferente do motor síncrono os assíncronos são mas utilizados nas industrias


porque o motor de indução trifásico opera normalmente com uma velocidade constante
que varia ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao eixo, devido a sua
simplicidade e robustez, é um motor muito utilizado, sendo adequado para quase todos
os tipos de máquinas accionadas, encontradas na prática. A vantagem do motor de
indução com rotor de gaiola em comparação ao de rotor bobinado é que resulta numa
construção do induzido mais rápida, mais prática e mais barata. Trata-se de um motor
robusto, barato, de rápida produção, não exigindo colector, Limpeza e simplicidade de
comando,construção simples,grande versatilidade de adaptação às cargas dos mais
diversos tipos, sendoque apresentam melhores rendimentos, reduzindo portanto a

23
quantidade de componentes no motor e consequentemente simplificando sua
manutenção, além de se ser uma máquina de rápida ligação à rede.Motor de indução:
funciona normalmente com velocidade estável, que varia ligeiramente com a carga
mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande simplicidade, robustez e baixo custo, é
o motor mais utilizado de todos, sendo adequado para quase todos os tipos de máquinas
acionadas encontradas na prática. Atualmente é possível controlarmos a velocidade dos
motores de indução com o auxílio de inversores de frequência.

1.7 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE UM MOTOR


TRIFÁSICO

O princípio de funcionamento para o motor de indução se baseia na criação de


um campo magnético rotativo, ou campo girante. Este campo girante surge a partir da
aplicação de tensão alternada no estator, que a partir de então ele consegue produzir um
campo magnético rotativo que atravessa os condutores do rotor.

Este campo magnético variável induz no rotor uma força eletromotriz (f.e.m)
que, por sua vez, cria o seu próprio campo magnético girante. O campo magnético
girante criado pelo rotor, ao “tentar” se alinhar com o campo girante do estator, produz
um movimento de rotação no rotor, ou seja, o rotor começa a girar continuamente. É
importante destacar que a velocidade de rotação do rotor é ligeiramente inferior à
velocidade de rotação do campo girante do estator, sendo assim o rotor não está
sincronizado com esse campo girante, por isso o nome de motor assíncrono.

Sendo o motor de custo mais baixo e universal, utilizaremos o motor de


indução trifásico porque adaptam-se facilmente a qualquer tipo de trabalho, e de fácil
implementação.

1.8 ARRANQUE DO MOTOR.

Arranque é o principio de ligação do motor .

OS TIPOS DE ARRANQUE DE MOTORES


 Partida Directa/ Reversora (estrela ou triângulo);
 Partida Estrela Triângulo;
 Partida Compensadora;
 Partida com Soft Starter;
24
 Partida com Inversor de Frequência.

Para motores compotencia acima dos 4kw os motores utilizados na industria


(Moageira) em causa utilizou-se o sistema de arranque estrela-triângulo para o arranque
dos respectivos motores, a partida estrela triângulo é utilizada em motores eléctricos
trifásicos e funciona produzindo um fechamento em forma de estrela e após alguns
segundos, depois da partida do motor, o sistema muda para fechamento triângulo,
reduzindo a corrente eléctrica no momento da partida.

1.8.1 TRANSMISSÃO E TRANSFORMAÇÃO DE MOVIMENTO


A transmissão de movimento consiste em fazer passar um movimento de um
determinado sitio de um mecanismo para outro. No estudo do movimento em máquinas
é necessário diferenciar as expressões transmissão de movimento e transformação de
movimento.

Transmissão de movimento é a passagem de movimento de um órgão da


máquina para outro órgão da mesma máquina, podendo ou não haver alteração na
velocidade.

Transformação de movimento é quando o tipo do movimento sofre alterações


num mecanismo de transmissão.

Para que exista transmissão e tranformação de movimento é necessário que


uma roda seja condutora ou mandante e a outra conduzida ou mandada. Os mecanismos
de transmissão permitem aumentar ou reduzir a velocidade e inverter o sentido ou a
direção do movimento. O processos de transmissão e transformação do movimento para
que as máquinas funcionem é fundamental existir movimento, e que esse movimento
seja transmitido a outros componentes, de modo a assegurar a continuidade do mesmo.

A transmissão e transformação de movimento pode fazer-se de várias


maneiras: por polias ou correias de transmissão,por correntese Por
engrenagens(rodas dentadas).

Polias: são mecanismos de transmissão de movimento que se encontram


fixados em eixos de máquinas e motores. As polias necessitam de correias para
transmitirem movimento de um órgão de uma máquina para outro órgão da mesma
máquina ou de outra máquina. As correias funcionam como elemento de ligação entre

25
as polias. A transmissão por corrente: é feita através de rodas dentadas e uma
corrente. Este sistema é utilizado quando a distância entre os eixos não permite que as
rodas se interliguem e para quando é preciso empregar grande esforço.  

Engrenagens: são rodas dentadas, assentadas em eixos que transmitem


movimento de rotação de um eixo para outro. A engrenagem é constituída de dentes que
se encaixam nos vãos da outra engrenagem a ela acoplada. Para conservar o mesmo
sentido de rotação entre duas engrenagens, é preciso manter uma engrenagem
intermediária entre elas.

Desta feita, utilizamos a transmissão por polias, essas que funcionam com com
o auxilio da correia para transmitirem movimento de um órgão de uma máquina para
outro órgão da mesma máquina.

DADOS DA FÁBRICA

Dimensões da fabrica:
Comprimento (C)= 20m
Largura (L) = 10,20m

Altura plano de trabalho luminária (𝐻𝑙𝑝) =3,55m

Altura plano de trabalho piso (ℎ3) = 55cm

Desfareladoras (1) Moageiras (2)

Características (𝑴𝟏 = 𝑴𝟐): Características(𝑴𝟑 = 𝑴𝟒):


Número de polos = 4 Número de polos = 4
Número de fases = 3 Número de fases = 3

𝑈𝑁 = 380𝑉 𝑈𝑁 = 380𝑉
𝐼𝑁= 92𝐴 𝐼𝑁 = 50𝐴
𝐹 = 50𝐻𝑍 𝐹 = 50𝐻𝑍
𝑃𝑁 = 55𝐾𝑊 ≈ 74.7𝐶𝑉 𝑃𝑁 = 30𝐾𝑊 ≈ 40𝐶𝑉

26
𝜂 = 0,86 ou 86% 𝜂 = 0,91 ou 91%
𝑛𝑁 = 1455 𝑟𝑝𝑚 𝑛𝑁 = 1476 𝑟𝑝𝑚
cosφ = 0,86 cosφ = 0,90
Calculo de luminária (método dos lúmens)

C= 20m 𝑆=𝐶×𝐿
L = 10,20m S = 20 × 10,20
𝐻𝑙𝑝 = 3,55m 𝑆 = 204
𝜌𝑝𝑖𝑠𝑜 = 10%
𝜌𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = 50%
𝜌𝑡𝑒𝑡𝑜 = 70%
𝐹𝑑𝑙 = 0,60

Tendo encontra que a industria em causa é uma moageira

E = 300Lux

Indice de Recínto

S
K=
Hlp ×(C+ L)

204
K=
13,55 ×(20+10,20)

K=1,9

Sabendo que k=1,9 fez-se interpolação para achar o Fu ( tabela 2.9) duas

(2)lâmpada florescente 40w

1,50−2,00 S 0,61−0,68
= → Fᵤ=0,67
1,90−2,00 Fᵤ−0,68

Fluxo total a ser emitida pelas lampadas

E×S
ψt =
Fᵤ × Fdl

300× 204
ψt =
0,67 ×0,60

ψt =152240 lumens

27
Calculo para o número de luminárias

ψt
Nla=
Npl × ψl

152240
Nla=
2 ×3000

Nla=25.37 ⋍ 25

LUMINÁRIAS

Lâmpadas florescentes = 5x40W


Calculo de demanda dos motores
Desfareladoras
Motor (M1 = M2)

𝑃𝑒𝑖𝑥𝑜𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑃𝑁 × 𝐹𝑢

𝑃𝑒𝑖𝑥𝑜𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = 75 × 0,87

𝑃𝑒𝑖𝑥𝑜𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = 65 CV
Peixo motor
Dm 1=
FP ×η

𝐷𝑚1=65𝐾𝑉𝐴

𝐷𝑚1=𝐷𝑚2

Moangeiras

Motor (M3 = M4)

𝑃𝑒𝑖𝑥𝑜𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑃𝑁× 𝐹𝑢

𝑃𝑒𝑖𝑥𝑜𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = 40× 0,85

𝑃𝑒𝑖𝑥𝑜𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = 34 CV

Peixo motor
Dm 2=
FP ×η

34 × 0,736
𝐷𝑚2¿
0,89× 0,91

28
𝐷𝑚2¿ 31 KVA

𝐷𝑚3=𝐷𝑚4
Demanda do quadro de distribuição

 Centro de controle de motores – CCM1


 São dois motores funcionando em simultâneo

𝐷𝑐𝑐𝑚1= 𝑁𝑚1×𝐷𝑚×𝐹𝑚1

Dccm 1=2 ×65 × 0,80

Dccm 1=104 KVA

 Centro de controle de motores – CCM2


 São 2 motores funcionando em simultâneo

𝐷𝑐𝑐𝑚2= 𝑁𝑚2×𝐷𝑚×𝐹𝑚2
Dccm 2=2 ×31 ×0,80=50 KVA

Demanda do quadro de distribuição de lâmpadas (QDL)


Lâmpadas com reactores

𝑃𝑟= 15,3𝑊 𝐹𝑃 = 0,4

 Lâmpada florescente comum


 Calculo da demanda aparente
Pᵣ
ΣNlamp ×(PNL× )
FP
Dap=Fm ×
1000

15,3
5 ×( 40 × )
0,4
Dap=1,8 ×
1000

Dap=13,77 KVA

DQDL = 𝐷𝑎𝑝+Dₐᵣ

DQDL = 13,77 +0,8

DQDL = 14,57KVA

DQGF = 10KVA + 50KVA + 14.57KVA

DQGF = 168.57kVA

29
TRANSFORMADOR
Uma vez que já se têm a demanda geral da industria que é de 168.58 KVA
logo o meu transformador será de 200 KVA este é o comerciável da ABB um
transformador trifásico de postes usados para fins industriais, iluminação
publicas etc.

a) Cálculo do factor de demanda (𝑭𝒅)


OBS: Uma vez que os quatros motores dificilmente irão trabalhar emsimultâneo
previu-se que no mínimo três dos quatros motores irão trabalhar possivelmente
em simultâneo logo 𝐷𝑚𝑎𝑥 = 𝑃𝑖𝑠𝑡

Dmax 116.17
Fd= = =0.69
Pist 168.57

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES


OBS: Com os valores das correntes vamos consultar a tabela 3.7 para sabermos
as respectivas secções dos condutores a utilizar: Condutores
isolados tipo multipolares isolação EPR ou XLPE A2 ; 3 condutores
carregados ; temperatura no condutor 90ºc; temperatura ambiental 30ºc e 20ºc

DCMM 1 104 KVA


I CMM 1= = =158 A
380 × √ 3 658,2

DCMM 2 50 KVA
I CMM 2= = =47,1 A
380 × √ 3 658,2

Dqql 14,57 KVA


I qdl = = =23 A
380 × √ 3 658,2

Dqgf 168.57 KVA


I qgf = = =256 A
380× √ 3 658,2

OBS: Para corrente de 158 A, utiliza-se condutores multipolar de secção 50


𝑚𝑚2; e para corrente de 47,1 A, usa-se condutores multipolar de secção
10𝑚𝑚2 ; para corrente de 23 A, usa-se condutores multipolares de secção
4𝑚𝑚2; e por último para corrente de 256 A usa-se condutores de 150𝑚𝑚2

Secção por queda de tensão do CMM1 e CMM2: O comprimento do


condutor entre CMM1 até ao 𝑄𝐺𝐹 é de 40m e o comprimento do CMM2 até

30
ao 𝑄𝐺𝐹 10m consideremos a queda de tensão de 2% (∆v=2%) e a
resistividade que se usou é do cobre que equivale a 1/56

√ 3 × ƿ × L × IC
I cmm₁ ≥ ×100
∆ V % ×V

1
√3 × × 40× 158 A
56
S cmm ₁≥ ×100 ≥ 25,7 mm ²
2

Agora vamos achar o 𝑆𝐶𝑀𝑀2 cujo o comprimento do condutor entre o 𝑄𝐺𝐹 e oCMM2
é de 10m; a corrente a considerar é 𝐼𝐶𝑀𝑀2

1
√ 3× ×10 × 47,1
56
S cmm 2= ×100 ≥ 3 mm ²
2× 380

Para 𝐼𝑄𝐷𝐿= 23𝐴, e uma vez que do 𝑄𝑄𝐷𝐿𝑎𝑄𝐺𝐹𝑠ã𝑜 5 𝑚


Logo teremos:
1
√3 × ×5 ×23
56
S cmm 1≥ ×100 ≥1 mm ²
2× 380

Por ultimo do 𝑄𝑄𝐺𝐹𝑎𝑡é 𝑎𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡𝑎çã𝑜𝑠ã𝑜 10𝑚


Teremos:
1
√3 × ×10 ×256
56
S cmm 1≥ ×100 ≥ 10 mm ²
2× 380

Dimensionamento dos disjuntores CMM1, CMM2, QDL, QGF


𝐼𝐵 ≤ 𝐼𝑁 ≤𝐼𝑍
𝐼𝐶𝑀𝑀1 = 158𝐴𝑙𝑜𝑔𝑜; 158A≤𝐼𝑁 ≤180A Logo o disjuntor será de 200A
𝐼𝐶𝑀𝑀2 = 47,1𝐴𝑙𝑜𝑔𝑜: 47,1 A≤𝐼𝑁 ≤51A Logo o disjuntor será de 50A
𝐼𝑄𝐷𝐿 = 23𝐴𝑙𝑜𝑔𝑜: 23A≤𝐼𝑁 ≤ 30A Logo o disjuntor será de 30A
𝐼𝑄𝐺𝐹 = 256𝐴𝑙𝑜𝑔𝑜: 256A≤𝐼𝑁 ≤ 259A Logo o disjuntor será de 300A

CORREÇÃO DE FACTOR DE POTÊNCIA


Sabendo que no primeiro grupo de motores CMM1 os motores têm as
seguintes características: Cosᵩ=0,86; 𝑃𝑁=55kw e queremos ajustar o factorde potência
num valor próximo a Cosᵩ=0,92

31
Termos:

P
Cosᵩ=
S

55000 55000
0,86= Logo: S= =64,1 KW
s 0,86

Assim: S²=P²+Q²

Q₁=𝑄1=√64,12𝐾𝑊-552𝐾𝑊

𝑄1=32,92KVAr

Logo:Fp2=𝐶𝑜𝑠ᵩ2=0.92; 𝜑₂=arcCos(0.92)=23,7∘

Fp1=𝐶𝑜𝑠𝜑₁=0.86; 𝜑₁=arcCos(0.86)=30,8∘

Q₂
𝑇𝑎𝑔(𝜑2)= ; Q₂=Tag(23,7)×55kw=24KVAr
P

Carga do banco de capacitores do CMM1

𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟=𝑄1−𝑄2

𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟=32,92KVAr–24KVAr=8,82KVAr

𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟=𝑉²/𝑋𝐿= 𝑉² × 2 ⫪𝐹×C
Capacitância dos bancos de capacitores do CMM1

C=𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟/ 𝑉²× 2⫪F

C=8,82KVAr/(380)^2×2⫪×50=194uF

Nota: Neste caso o meu banco de capacitores ficaram em paralelo com a


Carga.
O mesmo acontece com a correcção do Factor de potência do CMM2

Sabendo que no primeiro grupo de motores CMM2 os motores têm as


seguintes características: Cosᵩ=0,86; 𝑃𝑁=30kw e queremos ajustar o factorde potência
num valor próximo a Cosᵩ=0,92

P
Termos:Cosᵩ=
S

32
30 kw 30 kw
0,86 = Logo: S= =33,88 KW
S 0,86
Assim:S²= P²+Q²

𝑄1=√S²-P²

𝑄1=√33,88²-30²
𝑄1=15,74KVAr

Logo:Fp2=𝐶𝑜𝑠ᵩ2=0.92;𝜑2=arcCos(0.92)=23,7˚

Fp1=𝐶𝑜𝑠𝜑1=0.86;𝜑1=arcCos(0.86)=30,8˚
Q2
𝑇𝑎𝑔(𝜑2) = ;𝑄2 = Tag(23,7)×30kw=13,17KVAr
P
Carga do banco de capacitores do CMM1

𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟=𝑄1−𝑄2

𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟=15,74KVAr–13,17KVAr=2,57KVAr

𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟=V²/𝑋𝐿= V²×2 ⫪𝐹×C


Capacitância dos bancos de capacitores do CMM1

C=𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟/ V²×2⫪F

C=2,57KVAr/(380)^2×2⫪×50=57uF
Nota: Neste caso o meu banco de capacitores ficaram em paralelo com aCarga.

33
CONCLUSÃO

Depois de toda a recolha de dados da informação com que foi possível realizar
e concluir este trabalho sobre Dimensionamento de uma Moageira contextualizado na
Moagem que se encontra no Bairro do 2ºchimbuila, podemos retirar várias conclusões.

Porém, dos estudos, análises e cálculos feitos com muito rigor, chegamos a
conclusão de que o dimensionamento é o acto de fixar, dimensionar as peças a fim de
elas desempenham o seu papel no conjunto do qual elas fazem partes, ou seja, o
dimensionamento é o meio de determinar o valor de alguma coisa por meios de
cálculos.

Assim sendo, concluímos que a moagem é o processo no qual os ingredientes


são reduzidos da sua forma e seu tamanho maior pela força do impacto, corte ou atrito
para pequenas partícula (pó).

Vimos ainda que, a moagem pode ser de duas formas:1ª Moagem a seco: É
o procedimento de moagem do milho no qual não se utiliza a água (fuba Pala-pala);2ª
Moagem a húmido: É o procedimento de moagem do milho, no qual se utiliza a água
para auxiliar na separação das duas partes (película, gérmen, proteína, amido) Fuba
limpa.

E que, quanto a moagem comummente usada e conhecida por muitos de nós, a


moagem de Fuba, existem dois tipos desta: moagem manual e eléctrica. Onde na
moagem Manuala trituração do milho ou outro grão é feita de forma tradicional com
ajuda de um instrumento denominado upi ou almofariz para a obtenção da fuba que é
mais utilizado em zonas do interior. Já na moagem Eléctrica nos tempos actuais com o
aparecimento das máquinas eléctricas rotativas os moedores são movidos por energia
eléctrica impulsionando motores para produzir a fuba.

34
SUGESTÃO

Recomendamos a todos os electricista e electromecânicos a terem em conta a


correcção ou compensação do factor de potência quando efectuarem o dimensionamento
de uma moagem, e, sem esqueçer de dimensionar o tipo de de arramque para aquelas
máquinas.

35
GLOSSÁRIO

SIGLAS E ABREVIAÇÕES
AC/CA: Corrente Alternada

CV:Cavalo Vapor

C.C/DC.: Corrente Continua

d.C.: Depois de Cristo

FEM: Força Eléctro Motriz

Fp=cos φ: Factor de Potência

In: Corrente nominal

I: Corrente

Ip: Corrente de Partida

KVA: Quilo Volt Ampere

KVAR: Quilo Volt AmpereReactivo

KW: Kilowatt

LED: Díodo Emissor de Luz

NA: Normalmente Aberto

NF: Normalmente Fechado

Tp: Tempo de Partida

V: Volt (unidade da tensão)

C: Comprimento
L: Largura

36
𝐻𝑙𝑝: Altura plano de trabalho luminária

ℎ3: Altura plano de trabalho piso

U𝑁: Tensão Nominal


VA: Volt Ampere unidade de medida da potencia aparente

F: Frequência
HZ: Unidade de medida da Frequência

P𝑁: Potência Nominal

𝜂: Rendimento

𝑛𝑁 = Velocidade Nominal em (𝑟𝑝𝑚)


RPM: Rotação Por Minuto

K: Quilo unidade de informação que equivale a 1000

S: Potência Aparente

P:Potência Activa

Q:Potencia Reactiva

M: Motor

𝑃𝑒𝑖𝑥𝑜𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟: Potencia do Eixo Motor

CCM: Centro de Controle de Motores

DCC: Demanda do centro de controle

M: Demanda do Centro de Controle do Motor

𝑃𝑟: Perdas do Reactor

F d : Factor de Demanda

Fu:Força útil

𝐷𝑚𝑎𝑥 :Demanda Máxima

𝑃𝑖𝑠𝑡:Potencia Instalada

37
Fm:Factor de Demanda

𝐼𝑄𝐷𝐿:Corrente do quadro de distribuição de luz

𝐷𝑄𝐺𝐹:Demanda do quadro geral de força

𝐷𝑄G𝐿:Demanda do quadro geral de luz

FM:Força do motor

NM:Número do motor

𝐻𝑙𝑝:Altura das lampadas

Nla: Número de luminárias

𝜓𝑡:Fluxo luminoso total

K:Indiçe do local

𝐷𝑎𝑝:Demanda aparente

𝜓𝑙: Fluxo luminoso da lampada

𝑁𝑙𝑎𝑚𝑝:Número de lampadas

E:Iluminançia

S:Área do recinto.

38
ANEXO

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BIBLIOGRAFIA E REFERENÇIAS BIBLIOGRAFICAS

https://www.mundodaeletrica.com.br/comandos-eléctricos-como-funciona-e-
qual-sua-aplicacao/;

(21 de Janeiro de 2021). Obtido em 21 de Janeiro de 2021, de Site da Priberam


Corporation: https//dicionário.priberam.org/dimensionamento

(21 de Janeiro de 2021). Obtido em 21 de Janeiro de 2021, de


https://www.aecweb.com.br/materias/como-funcionam-os-dispositivos-de-proteção-
para-instalações-eléctricas/17123

Gougle. (s.d.). Obtido em 21 de Janeiro de 2021, de Dicionario.priberam.org-.

Wikipédia Organizacion. (21 de Janeiro de 2021). Obtido em 21 de Janeiro de


2021, de Wikipédia Organizicion: https://Pt.m.wikipédia.org/wiki

https://www.mundodaeletrica.com.br/correcção-do-factor-de-potençia-/;

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-funciona-a-lampada-fluorescente/;

https://pt.slideshare.net/Agostinho/8-transmisso-e-transformao-de-movimentos-educao-
tecnolgica;

https://www.emagister.com/uploads_courses/Comunidad_Emagister_65926_moviment
o.pdf;

https://www.mundodaeletrica.com.br/motor-trifasico-como-funciona-e-qual-sua-
aplicacao/;

Mendonça, A. K. (2019). Dimensionamento De Uma Moageira. Benguela.

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41

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