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Instrutor,
Fevereiro de 2000
Autores : J. Laferrière
R. Taws
S. Wolszczak
Tradução: Alexandre Monteiro
Revisão: Cristiano H. Ferraz
Índice
onde,
α0 = ângulo máximo de aceitação (ou seja, o ângulo de incidência que representa o limite entre a
refração e a reflexão de um raio de luz) ;
n1 = índice de refração do núcleo ;
n2 = índice de refração da casca ;
Nota : 2 α0 é o ângulo máximo de aceitação ;
Casca
âng. máx. de
aceitação α0 n1 Núcleo
n2
Propagação da luz
1-1
Refração : n1 sen αi = n2 senαr
Velocidade
A velocidade com que a luz se propaga pelo meio é determinada pelo índice de refração do meio.
O índice de refração (n) é um número adimensional, que representa a razão entre a velocidade da
luz no vácuo e a velocidade da luz no meio.
N=c/V
onde:
n: Índice de refração ;
c: Velocidade da luz no vácuo (aproximadamente 3 x 108 m/s) ;
V: Velocidade da luz no meio ;
Atenuação
1-2
Nota : O espalhamento da luz para a frente (Espalhamento de Raman) e o espalhamento
reverso (espalhamento de Brillouin) constituem dois outros fenômenos que podem ser
vistos nos materiais ópticos quando submetidos a condições de alta potência. É preciso
ter cuidado em enlaces ópticos com EDFAs (amplificadores ópticos).
Luz retroespalhada
Luz espalhada
Luz Incidente
Efeito do Retroespalhamento
• Perdas por curvaturas (dobras) - são causadas pelo escapamento de luz do núcleo devido a
imperfeições da fronteira entre o núcleo e a casca (microcurvaturas), ou quando o ângulo de
incidência da luz na fronteira núcleo / casca excede a abertura numérica NA (ângulo interno de
aceitação) da fibra, devido uma dobradura da fibra (macrodobradura). Fibras monomodo, por
exemplo, podem ser dobradas com um raio de 10 cm sem perdas significativas; já quando se
ultrapassa o raio mínimo de dobradura, as perdas aumentam exponencialmente com a diminuição
do raio. O raio mínimo de curvatura depende do projeto da fibra e do comprimento de onda da luz.
Para um lance de fibra óptica, os componentes passivos e as perdas das conexões devem ser
somadas para obter a atenuação total do sinal.
Entrada Saída
Estruturas heterogêneas
Impurezas
Perda por
Perdas por Perda de Perda de
injeção Perda por Perda por
macro- junção acoplamento
absorção difusão
curvaturas
ou
micro-
curvaturas
1-3
A atenuação para um dado comprimento de onda é definida como a razão entre a potência de
entrada e a potência de saída da fibra que está sendo medida. É geralmente expressa em
decibéis (dB).
Essa atenuação depende da fibra e do comprimento de onda. Por exemplo: a dispersão de
Rayleigh é inversamente proporcional à quarta potência do comprimento de onda. Se
observarmos o espectro de absorção de uma fibra em função do comprimento de onda do
laser, poderemos ver algumas de suas características.
O gráfico seguinte ilustra e a atenuação total, resultante das contribuições de todos os
mecanismos de perdas, em função do comprimento de onda da luz injetada:
Comprimento de onda
Outro fator que afeta o sinal durante a transmissão é a dispersão, que reduz a largura de faixa efetiva
disponível para transmissão.
• Dipersão Modal: quando um pulso muito curto é injetado na fibra dentro da abertura numérica,
nem toda a energia alcança o fim da fibra ao mesmo tempo. Diferentes modos de oscilação
tranportam energia por caminhos diferentes dentro da fibra, sendo que alguns percorrem
caminhos mais longos que outros. Por exemplo, uma fibra multimodo com núcleo de 50 µm pode
possuir centenas de modos de propagação. O espalhamento do pulso causado pelos diferentes
caminhos pelos quais que a luz viaja é chamado dispersão modal.
• Dispersão Cromática: O pulso aplicado à fibra geralmente é composto por um certo espectro de
comprimentos de onda. Os diferentes comprimentos de onda propagam-se a diferentes
velocidades. A velocidade de propagação depende do índice de refração, e este varia segundo o
comprimento de onda. Este efeito é conhecido como dispersão cromática. Aliás, é este o motivo
1-4
pelo qual é tão importante usar equipamentos de teste que possuam a mesma largura espectral
pequena que o comprimento de onda usado na operação real.
A Dispersão Cromática é expressa em picossegundos por nanômetro e por quilômetro:
ps / (nm x km). Este coeficiente representa, para um dado comprimento de onda, a diferença após
um quilômetro entre os tempos de propagação de dois comprimentos de onda distantes entre si
de uma dada quantidade de nanômetros. A dispersão cromática é o mecanismo de dispersão
predominante em fibras monomodo. Em fibra monomodo, existe um comprimento de onda com
dispersão (cromática) mínima ou zero; tal comprimento de onda é determinado pelo projeto ou
pela fabricação da fibra. Geralmente, escolhe-se esse comprimento de onda de maneira a
coincidir com o comprimento de onda operacional do sistema. Historicamente (em fibra
monomodo padrão), este zero estava perto de 1310 nm; entretanto, em sistemas mais recentes,
utilizam-se as chamadas fibras de dispersão deslocada, nas quais o ponto de dispersão cromática
zero é deslocado para as proximidades de 1550 nm para aproveitar a atenuação mais baixa desta
janela óptica.
Em alguns sistemas, em especial em aplicações DWDM (Dense Wavelength Division
Multiplexing), uma pequena dispersão cromática positiva é desejável; para satisfazer esta
necessidade, fabricam-se fibras com tais características (fibras NZDS: non-zero dispersion shifted
fibers). Este tipo de fibra é ideal para cabos submarinos devido ao fato de suportar maiores
distâncias entre repetidores e possuir custo reduzido. A máxima distância entre repetidores para
altas taxas de transmissão é calculada a partir da máxima dispersão cromática tolerada pelo
sistema (em ps/nm), e a partir da dispersão apresentada pela fibra em ps / (nm x km). A
atenuação da fibra também deve ser tomada em conta.
Entrada
Saída
Estrutura
heterogênea
Impurezas
Fibra óptica
As duas principais classes de fibras são as que apresentam dispersão modal (multimodo) e as que
não apresentam dispersão modal (monomodo):
• Fibras multimodo possuem núcleos de maior diâmetro do que fibras monomodo (> 50 µm),
permitindo o aparecimento de mais modos de propagação da luz pelo núcleo da fibra.
• O núcleo de uma fibra monomodo geralmente possui um diâmetro de 10 µm ou menor. Permite
que a luz se propague em apenas um modo (em 1310 ou 1550 nm), o que reduz fortemente a
dispersão total.
1-5
1.1.1 Fibra Multimodo
Diâmetro da
µm
casca: 125 µm e 140µ
Diâmetro do
revestimento: 250 µm
Fibra Multimodo
1-6
n
O modos de mais alta ordem descrevem caminhos ópticos mais longos; no entanto, à medida que
se afastam do eixo central e transitam em regiões de menor índice de refração, suas velocidades
aumentarão, fazendo com que as diferenças entre os tempos de propagação dos modos de mais alta
e baixa ordem sejam menores do que para as fibras de índice degrau (step-index fibers).
! O produto da largura de faixa pela distância das fibras de índice gradual é de aproximadamente:
160 MHz x km em 850 nm
500 MHz x km em 1300 nm.
1-7
1.1.2 Fibra Monomodo
A vantagem da fibra monomodo é seu alto desempenho quanto à largura de faixa e à atenuação. O
diâmetro reduzido do núcleo limita a propagação da luz a um único modo, eliminando totalmente a
dispersão modal.
Com componentes adequados, um sistema que usa fibra monomodo pode transportar sinais de mais
de 10 GHz em distâncias superiores a 100 Km. O sistema pode ainda ter capacidade da maior de
tráfego, através do uso de vários sinais sendo transmitidos simultaneamente em uma única fibra
monomodo através do uso de WDM (Wavelength Division Multiplexing).
O pequeno tamanho do núcleo obriga que as fontes de luz sejam mais caras e o alinhamento
(acoplamento) dos sistemas sejam mais complicados, pois existe maior complicação no acolamento
das emendas e conectores. No entanto, para sistemas de alta performance ou sistemas de uns
poucos quilômetro, a solução por fibras monomodo permanecem a melhor opção
As dimensões típicas de fibras monomodo estão entre 5 a 12 µm para o núcleo, e 125 µm para a
casca. Um ângulo crítico entre o núcleo e a casca é de 8,5 graus.
O índice de refração do grupo está em torno de 1,465 para a fibra monomodo.
Diâmetro
Núcleo (5 a 10 µm)
Diâmetro
Casca (125 µm)
Diâmetro
Revestimento (250 µm)
Fibra Monomodo
1-8
Normas Internacionais :
Apenas de normas internacionais existem dois grupos principais :
• O IEC possui várias normas, entre as quais contam as seguintes:
• IEC 60793-1 e -2 Fibras ópticas (contendo várias seções)
• IEC 60794-1, -2, e -3 Cabos de fibra óptica
• O ITU-T (antes CCITT) publica outras normas, tais como:
• G.650 Definição e Métodos de teste para parâmetro relevantes de fibras monomodo,
• G.651 Características de fibras multimodo de índice gradual com 50/125 µm ,
• G.652 Características de cabo de fibra monomodo,
• G.653 Características de cabo de fibra monomodo com dispersão deslocada,
• G.654 Características de cabo de fibra monomodo de 1550 nm com perda minimizada,
Normas Nacionais
• O CEN está preparando as seguintes recomendações para a Europa: EN 186000 (Conectores
ópticos para fbra), EN 187000 (Fibras ópticas), e EN 188000 (Cabos de fibra óptica);
• O ETSI provê recomendações adicionais para a Europa;
• O EIA/TIA provê recomendações adicionais para o EUA (FOTP).
Existem muitas outras organizações de padrões (normas) em outros países.
1-9
2. Testes Ópticos
Ao analisar um cabo de fibra óptica durante toda sua vida útil, é preciso efetuar uma série de testes:
• Testes mecânicos,
• Testes geométricos,
• Testes ópticos,
• Teste de transmissão.
As três primeiras medições são efetuadas somente uma vez, pois durante toda a vida da fibra existe
apenas uma pequena variação destes parâmetros.
Para bem caracterizar as fibras antes de usá-las para transmitir sinais, efetuam-se várias medições
nas fibras e cabos ópticos. Muitas destas medições estão descritas nas proposta de FOTP (Fiber
Optic Test Procedure) do EIA (Electronic Industries Association), e são definidas pelas
recomendações do ITU-T G.650 ou do documento EN 188 000.
As principais medições implementadas em fibras ópticas e sistemas de fibras ópticas com o fim de
qualificar seu uso para transmitir da informação são :
• Perda fim-a-fim do enlace óptico
• Atenuação por unidade de comprimento
• Contribuição da atenuação das emendas, conectores, acopladores (eventos)
• Comprimento da fibra ou distância até um evento
• Linearidade de perdas na fibra por unidade de distância (descontinuidades de atenuação)
• Reflectância ou perda de retorno óptica (ORL)
Outras medições, tais como a da largura de faixa ou a da dispersão de modo de polarização, devem
também ser feitas; são, contudo, menos importantes, a não ser para algumas aplicações específicas.
Ao passo que algumas medições exigem o acesso a ambas as extremidades da fibra, outras
medições exigem o acesso a apenas uma das pontas da fibra. As técnicas de medição que exigem o
2-1
acesso a apenas uma ponta da fibra, são particularmente interessantes para as aplicações em
campo, pois reduzem o tempo gasto em deslocamentos.
Ao estudar os testes em campo dos cabos de fibra óptica, podemos concluir que há três tarefas
principais – Instalação, Manutenção e Restauração – para os testes.
2-2
Quando se instala uma rede de fibra, deve-se tomar em conta a topologia da rede e as
especificações dos equipamentos. Um do principais parâmetros é o cáculo das perdas ópticas ou
perda do enlace fim-a-fim. Quando se calcula a atenuação total permissível (budget) de um enlace
de fibra, os seguintes pontos devem ser considerados: a fonte, o detector e a linha de transmissão
óptica. No enlace de transmissão são consideradas: as perdas por acoplamento da fonte com a fibra,
as perdas por atenuação da fibra, e as perdas de todos os componentes ao longo do enlace
(conectores, emendas, componentes passivos, etc.).
2-3
Exemplo típico de um sistema multimodo:
• Saída de potência do transmissor (típico) para fibra multimodo (GI) = -12 dBm ±2 dB
• Sensibilidade do receptor óptico ≤ -27 dBm
• Gama dinâmica do receptor óptico ≥ 18 dB
A especificação do transmissor determina o máximo (-10 dBm) e o mínimo (-14 dBm) de níveis de
potência que irão ocorrer.
A sensibilidade do receptor determina o mínimo nível de potência que poderá ser detectado.
A gama dinâmica do receptor determina o nível máximo de potência que consegue ser detectado (-
27 dBm + 18 dB = -9 dBm).
Neste exemplo, a perda óptica máxima admissível é de 13 dB :
• Potência óptica mínima do transmissor (-14 dBm)
• Sensibilidade mínima do receptor (-27 dBm)
Rede
óptica
Cálculo Óptico
2-4
Os cálculos dos enlaces ópticos devem tomar em consideração as margens do cabo e dos
equipamentos, inclusive as margens para compensar os efeitos do tempo e fatores ambientais
(potência gerada, sensibilidade do receptor, degradação dos conectores e emendas…). Para calcular
o valor da atenuação permissível, relacionam-se os valores típicos de atenuação de diferentes
componentes de fibra. Por exemplo :
A maneira mais precisa de medir a atenuação total em uma fibra é injetar um nível de luz
2-5
perfeitamente conhecido em uma ponta da fibra e medir a potência óptica que chega à outra ponta.
Os principais instrumentos usados nesta medição são fontes de luz e medidores de potência,
recomendados pelo ITU-T (G.651) e pelo IEC (61350) para medir a perda de inserção.
Este método exige o acesso as ambas as extremidades da fibra, o que nem sempre é possível obter.
2-6
Fontes de Luz
Uma fonte de luz é um dispositivo utilizado como fonte contínua e estável (CW, continuous wave)
para medições de atenuação.
Inclui uma fonte óptica que pode ser um LED ou um laser, estabilizada através de um controle
automático de ganho.
• Os LEDs são usados principalmente em fibras multimodo. Já os lasers são utilizados para
aplicações em fibras monomodo.
• As saídas de luz de uma fonte de LED ou de laser devem também poder ser moduladas com uma
freqüência determinada. O medidor de potência deve ser capaz de detectar essa freqüência. A
modulação melhora a rejeição da luz ambiente. Uma fonte de luz modulada a 2 KHz pode ser
usada com certos tipos de detectores para permitir a identificação e verificação de continuidade
das fibras.
Medidor de potência
O medidor de potência óptica é um instrumento padrão. Constitui uma ferramenta quase obrigatória
para o técnico de campo. É imprescindível nas atividades de manutenção, instalação e reparo da
fibra.
Os medidores de potência têm a função primordial de medir o valor da potência incidente em seu
fotodiodo. Entre as características dos medidores de potência mais sofisticados podem estar
incluídas as seguintes: estabilização de temperatura, possibilidade de calibração em diferentes
comprimentos de onda, exibição da diferença de potência em relação a uma referência de entrada,
possibilidade de introduzir uma atenuação e opção para altas potências.
Embora a gama dinâmica de um dado medidor tenha lá seus limites, a gama de potência útil pode
ser ampliada mediante o uso de atenuadores de características convenientes antes da entrada do
instrumento. A sensibilidade não é afetada pelo uso dos atenuadores, que não são usados nas
medições de baixas potências. Os atenuadores podem ser internos ou externos; se forem internos,
podem ser fixos ou comutados.
Gamas dinâmicas típicas dos medidores de potência:
• +13 dBm a -70 dBm para aplicações de telefonia1,
• +24 dB a -50 dBm para aplicações de CATV1,
• -20 dB a -60 dBm para aplicações de LAN.
1
A maioria dos medidores de potência opera em dois modos fundamentais: modo padrão (-3 a -70 dBm) e modo de alta potência (+23 a –50 dBm).
2-7
em manutenção. O método de corte consiste nos seguintes passos: primeiro, medir a atenuação
da fibra em teste; logo, cortar a fibra num ponto próximo ao extremo emissor; finalmente, subtrair
um valor medido do outro. A diferença entre os dois resultados medidos corresponde à atenuação
do trecho cortado.
• A técnica da perda de inserção constitui um método não intrusivo para medir a atenuação de uma
fibra óptica, de um componente passivo ou de um enlace óptico. O método empregado chama-se
método de substituição, e consiste em medir a potência saída de uma fonte e uma fibra de
referência, e em seguida repetir a medição acrescentando a fibra (ou outro objeto) cuja atenuação
se deseja medir. A diferença entre os dois resultados representa a atenuação da fibra.
A finalidade da primeira medição (dita de "referência") é cancelar as possíveis perdas causadas
pelas variações dos cordões de medição.
2-8
Fonte de luz calibrada Medidor de potência
Medição de P1
Medição de P2
Fibra em teste
Método da perda de inserção (em dois passos) para medir a atenuação da fibra
Podem ocorrer variações importantes nas medições de atenuação caso não se tomem precauções
quanto às condições de injeção do sinal de teste.
A potência óptica transmitida e recebida somente deve ser medida com um medidor de potência
óptica.
Para medir a potência transmitida, conecta-se o medidor diretamente à saída do transmissor óptico.
Para medir a potência recebida, conecta-se o transmissor óptico ao sistema de fibra (mais
precisamente, ao ponto do sistema onde o receptor óptico deverá estar) e lê-se o nível de potência
registrado pelo medidor.
O conjunto medidor de potência / fonte de luz é usado para medir a continuidade e a atenuação do
cabo.
Caso necessário, pode-se medir a perda do enlace em ambos sentidos e calcular a média para
melhorar a exatidão das medidas.
2.3.2 O Mini-OTDR
O mini-OTDR usa a mesma tecnologia básica de um OTDR de bancada (veja página 2-12). Trata-se
de uma nova classe de instrumentos disponíveis desde o começo dos anos 90. Os instrumentos
conhecidos como mini-OTDRs diferem dos OTDRs de bancada pelas seguintes características:
operam com baterias e/ou corrente alternada, apresentam peso reduzido e são portáteis. Permitem
que o operador os carregue com uma só mão e facilitam a operação em campo.
Os mini-OTDRs mais antigos e simples permitiam localizar de falhas mediante uma análise mínima
rudimentar (atenuação, taxa de atenuação, distância e reflectância) dos sistemas de fibra. Os
instrumentos mais completos e modernos emulam o OTDR de bancada e incluem uma análise
sofisticada dos enlaces ópticos (detecção automática dos eventos, tabela de eventos, perda de
retorno óptico, superposição de traços); contam com a capacidade de armazenar dados e com
funções adicionais (fonte óptica, medidor de potência, conjunto para conversação, localizador visual
de falhas). Podem, também, ser modulares como os OTDRs grandes.
O Mini-OTDR tornou-se uma escolha muito popular para os testes de pré-instalação e após reparos,
nos quais a facilidade de uso e a mobilidade são fatores importantes.
2-9
Mini-OTDR
OTDR de Bancada
2-10
2.3.4 Sistemas de Monitoração
CC CC
CC CC
CC
CC
Interface
Alarm
Keyboard Led
Alarm
Micro
1
Alarms
2
drawer
Fiber
Mux
OTDR OTDR Unit
Acquition
unit
Computer
CC
Centro de CC
CC
CC
CC
CC
operações CC
CC
CC
da Rede CC
CC CC
CC CC
CC
CC
Interface
Alarm
Keyboard 1Led
Alarm
Micro
Alarms
2
drawer
Fiber
Mux
OTDR OTDR Unit
Acquition
unit
PSTN CC
Computer
CC
CC CC CC CC
CC CC CC CC
CC CC
CC CC CC
CC
Interface
KeyboardAlarm
Alarm 2 Led
1 Micro
Alarms
drawer
Fiber
Mux
OTDR Unit
OTDR
Acquition
RFTS
unit
Computer
CC CC
CC CC
CC CC
CC CC
CC Interface
Alarm
Keyboard
drawer
Fiber
1Led
Alarm
Micro
Alarms
2
CC
Mux
CC Computer
CC
CC
CC CC
CC
CC
CC : Centro de cabos CC
CC
CC CC CC
CC CC
2-11
A maioria das operadoras inicialmente instala os sistemas de monitoração remota para monitorar o
cabo óptico para buscar e seccionalizar falhas severas no enlace monitorado. Neste caso, o sistema
de monitoração pode ser conectado somente em uma ou duas fibras do cabo multifibra, assumindo
que as falhas mais severas (ruptura do cabo) acontecerão em todo o cabo.
Saída da
Chave Óptica
Fibra Escura
Fibra sob
teste
Fora de Serviço
A monitoração remota do cabo de fibra também pode ser realizada simultaneamente com a fibra em
tráfego, através do uso de WDM (Wavelength Division Multiplexing) com equipamentos de teste que
trabalhem em um comprimento de onda diferente do comprimento de onda usado para o tráfego
naquela fibra específica. O desenho abaixo ilustra o método de multiplexação dos comprimentos de
onda de teste e tráfego.
Saída da
Chave
Óptica
Lambda
de teste
Fibra em
teste
Lambda
de teste
Cabo em teste
Em Serviço
2-12
2.3.5 Outros equipamentos de teste
Os conjuntos para conversação (talk sets) transmitem voz pelo cabo de fibra já instalado, permitindo
que os técnicos se comuniquem entre si.
Existem talk sets para fibras monomodo e multimodo. Podem ser usados para substituir telefones
celulares ou linhas fixas nas estações, facilitando a comunicação dos técnicos em campo.
2-13
Os operadores também podem usar os localizadores visuais em conjunto com:
Identificadores de Fibra
Os identificadores de fibra são equipamentos de teste com capacidade de detectar um sinal
modulado em uma fibra (geralmente, uma freqüência de 2 kHz).
2-14
3. Princípios do OTDR
Um OTDR (Optical Time Domain Reflectometer – Reflectômetro Óptico no Domínio do Tempo) é um
instrumento de medição para fibras ópticas. Sua função é caracterizar fibras e redes ópticas. O
OTDR é usado para detectar, localizar e medir eventos em qualquer ponto do enlace de fibra.
Um dos principais benefícios do OTDR está no fato de a fibra poder ser totalmente testada desde
uma de suas extremidades, pois o instrumento funciona como um radar unidimensional. O OTDR
pode comparar-se com um sistema preciso de radar; sua resolução na medida de distância pode
estar entre 6 cm e 40 metros.
A técnica empregada no OTDR gera informações geográficas sobre perdas localizadas e eventos
reflexivos, dando origem a um registro gráfico e permanente que pode ser usado como base de
dados de desempenho.
Luz
retroespalhada
1/1000 da luz
espalhada
Luz
espalhada:
5% / km em
1550 nm
Luz
in idente
3-1
O espalhamento é a principal fonte de atenuação para fibras que operam nas três janelas ópticas
usadas em telecomunicações (850 / 1310 / 1550 nm). Tipicamente, uma fibra monomodo
operando na janela de 1550 nm com um coeficiente de espalhamento (αs) de 0,20 dB/km perderá
5% da potência transmitida em uma seção de 1 km de fibra.
Quando Kns = - 80 dB, isto significa que para um pulso de duração de 1 ns, o valor da potência de
retroespalhamento é 80 dB abaixo da potência de pico do pulso incidente.
Note que -80 dB a 1 ns equivalem a -50 dB a 1 µs, isto é:
Kµs (dB) = Kns(dB) + 30 dB
O espalhamento de Rayleigh possui um efeito muito parecido com a luz de uma lanterna em uma
noite com névoa: o feixe de luz é difundido -- ou espalhado -- pelas partículas de umidade. Uma
névoa densa espalhará mais luz, porque há mais partículas para obstruí-la.
O retroespalhamento depende da potência aplicada Po (Watt), a largura de pulso usada ∆t
(segundos), o coeficiente de retroespalhamento K(s-1), a distância d (metros) e a atenuação da
fibra (α) em dB/km:
parâmetros do OTDR
Uma densidade mais alta de elementos dopantes em uma fibra também criará mais espalhamento
e, com isso, níveis mais altos de atenuação por quilômetro. Um OTDR pode medir os níveis de
retroespalhamento com muita precisão, e usa esta propriedade para medir variações pequenas
nas características da fibra em qualquer ponto ao longo de seu comprimento.
Embora o espalhamento de Rayleigh seja bastante uniforme ao longo da fibra, a magnitude desse
espalhamento varia significativamente em diferentes comprimentos de onda de teste, como
mostra o diagrama seguinte, e com fibras de diferentes fabricantes.
3-2
Pico de
Atenuação absorção
(dB) de OH
Espalhamento
Perda por absorção do
infra-vermelho
Comprimento de
onda (nm)
Atenuação em função do comprimento de onda
A reflexão de Fresnel é definida como a reflexão da luz na fronteira entre dois materiais ópticos de
transmissividades diferentes, ou seja, onde cada um tem um índice de refração diferente. Este
limite pode acontecer em uma junção (conector ou emenda mecânica), em uma extremidade da
fibra não terminada, ou mesmo em uma fissura na fibra.
Fibra A reflexão é: :
2
Pr (n1 - n2)
R= = 2
Pi (n1 + n2)
Pr : potência refletida
Da fibra para o ar: R = 4% (-14 dB)
Pi : potência injetada
n1, n2 : índices de refração
A atenuação da luz refletida na fronteira entre a fibra e o ar tem um valor teórico de 14 dB. Este
valor pode ser 4000 vezes maior que o nível de retroespalhamento. Isto significa que o detector
do OTDR deve poder processar sinais que podem variar enormemente em potência (de muito
pequenas a elevadíssimas potências). Conectores que usam gel podem reduzir a reflexão de
Fresnel. O gel age como um acoplador de índices que minimiza a diferença entre os índices de
refração do ar e do vidro na conexão.
3-3
3.2 Diagrama de Blocos do OTDR
Diodo láser
Gerador
de pulsos acoplador
Fibra
fotodiodo
Unidade de Amplific.
controle da
base de
tempo
Amostr.
e ADC
Cálculo da
média e
processamento
Unidade de
apresentação
O OTDR injeta energia luminosa na fibra a partir de um diodo de láser e um gerador de pulsos. A
energia que retorna ao OTDR é separada do sinal injetado mediante um acoplador que a conduz ao
fotodiodo. O sinal óptico é convertido em um valor elétrico (conversão eletro-óptica), amplificado,
amostrado e, finalmente, exibido na tela do OTDR.
3-4
3.2.2 Gerador de Pulsos com Diodo a Láser
Um gerador de pulso controla um diodo láser, o qual envia pulsos de luz em altas potências (de 10
mW até 1 Watt) na fibra. Estes pulsos podem ter uma largura da ordem de 2 ns a 20 ms, e uma taxa
de repetição de alguns kHz.
A duração do pulso (largura de pulso) pode ser selecionada pelo operador para diferentes condições
de medição. A taxa de repetição dos pulsos é limitada pela necessidade de esperar o retorno do
pulso antes de lançar outro pulso. A luz passa pelo acoplador/splitter e ingressa na fibra em teste.
O OTDR mede a diferença de tempo entre o pulso aplicado e os pulsos de retroespalhados de
regresso; por isto diz-se que as medições são feitas no domínio do tempo. O nível de potência do
sinal retroespalhado e das reflexões é amostrado ao longo do tempo. Cada amostra medida é
chamada de um ponto de aquisição. Os pontos podem ser mapeados em uma escala de amplitude
em função do tempo. Converte-se então esta informação de tempo em distância, com base no índice
de refração da fibra que o usuário programou. O índice de refração configurado é inversamente
proporcional à velocidade de propagação de luz na fibra. O OTDR usa estes dados para converter o
tempo em distância, e exibir o resultado na tela do OTDR (ao fazê-lo, divide o valor por dois, pois o
tempo representa o percurso de ida e volta do pulso). Se o usuário entrar com o índice de refração
incorreto ou inexato, as distâncias exibidas pelo OTDR podem estar erradas.
P (injetada)
P (refletida)
3.2.3 Fotodiodo
Os fotodiodos do OTDR são especialmente projetados para medir os níveis extremamente baixos da
luz retroespalhada, de cerca de 0.0001% do nível que é enviado pelo diodo a laser.
Como já foi dito, os diodos também devem poder detectar os níveis de potência altos dos pulsos de
luz que são refletidos. Isto causa certos problemas na análise dos resultados de um OTDR (veja
"Zona Morta" na página 3-11).
A largura de faixa, sensibilidade, linearidade e gama (range) dinâmica do fotodiodo e respectivo
circuito amplificador são cuidadosamente selecionados e projetados para serem compatíveis com as
larguras de pulso usadas e os níveis de retroespalhamento da fibra.
3-5
tempo) e, finalmente, exibe o traço resultante na tela do OTDR.
A base de tempo controla a largura do pulso, o espaçamento entre os pulsos em seqüência e a
amostragem do sinal. Faz-se uma integração de várias varreduras para melhorar a relação sinal-
ruído do traço resultante. Já que o ruído é aleatório, a obtenção de muitos pontos de dados em uma
dada distância para calcular a média faz o ruído tender a um valor médio zero. Os valores resultantes
irão representar com maior exatidão o retroespalhamento ou nível de reflexão de cada ponto. Um
OTDR pode medir até 32.000 pontos de dados e lançar na fibra milhares de pulsos; o processador
do OTDR precisa ser muito potente e rápido para lidar com todos esses dados em tempo real.
O display (monitor) do OTDR mostra um gráfico com escala vertical em dB (atenuação) e escala
horizontal em km ou pés (distância). A curva com a "assinatura" da fibra em teste é construída a
partir dos múltiplos pontos de aquisição.
Emenda Par
Par de
one tores por de Curvatur Emenda
fusão conector a na mecânic
fib Fim da
Distância
3-6
Definições de Gama Dinâmica
Um método de determinar a gama dinâmica (aprovado e endossado pelo IEC 61746) é tomar a
diferença entre o ponto extrapolado do traço de retroespalhamento na extremidade próxima da fibra
(considerado como sendo a interseção entre o traço saturado e o eixo de potência) e o nível superior
do ruído de fundo no final da fibra ou após o mesmo.
• O nível superior do ruído é definido como o limite superior de uma faixa que contém no mínimo
98% de todos os pontos de dados de ruído.
• O nível é expresso em decibéis (dB).
• Esta medida é efetuada com o cálculo da média (averaging) durante um período de 3 minutos.
• Esta definição da gama dinâmica também foi recomendada pelo Bellcore.
Outras definições da gama dinâmica são estabelecidas pelos fabricantes, o que faz com que a
comparação entre os valores obtidos de diversas maneiras seja muito difícil.
dB
Dinâmica IEC (98%) Gama dinâmica (RMS)
N = 0.1 dB
~6.6 dB
Nível superior de ruído
1.56 dB
SNR=1
km
Gama dinâmica
• RMS – A gama dinâmica eficaz (valor RMS, Root Mean Square), também definida como gama
dinâmica com SNR = 1, representa a diferença entre o ponto extrapolado do traço de
retroespalhamento próximo ao final da fibra (tomado na interseção entre o traço extrapolado e o
eixo de potência) e o valor eficaz de ruído. Se o ruído for gaussiano, pode-se transformar esta
gama dinâmica no valor obtido segundo a definição anterior (da IEC 61746): basta subtrair 1,56
dB do valor RMS da gama dinâmica.
• N = 0,1 - Esta definição de gama dinâmica representa o limite de medição do OTDR quando o
nível de ruído sobre o traço é igual a 0,1 dB. A diferença entre N = 0,1 e SNR = 1 RMS é de
aproximadamente de 6,6 dB. Isto significa que um OTDR que tem um gama dinâmica de 28 dB
(SNR = 1) pode medir um evento na fibra de 0,1 dB em até 21,5 dB.
• Detecção do Fim - a detecção do fim pelo gama dinâmica é a diferença unilateral entre o topo de
uma reflexão de Fresnel de 4% no começo da fibra e o nível de ruído RMS. Este valor é
aproximadamente 12 dB mais alto que o valor definido pelo IEC.
• Medição de Alcance da Bellcore - a medição de alcance usada pela Bellcore é definida como a
máxima atenuação que pode existir entre a posição em que se encontra o OTDR e um evento
para a qual o instrumento ainda é capaz de medir o evento com uma precisão aceitável. O evento
3-7
pode ser reflexivo ou não-reflexivo, ou uma ruptura da fibra. Por exemplo, o evento pode ser uma
emenda com uma reflexão de 0,5 dB (> 40 dB).
• Nível de pico mais 0,3 dB - a gama dinâmica é a diferença entre o início do traço retroespalhado
e um ponto 0,3 dB acima do nível de pico de ruído.
O valor da gama dinâmica para cada definição também pode ser dado em diferentes condições:
• Valor típico - representa o valor médio da gama dinâmica dos OTDR da linha de produção.
Geralmente representa um aumento de aproximadamente 2 dB em relação ao valor especificado.
3-8
Este efeito é semelhante à situação de um motorista dirigindo um carro à noite, quando os faróis de
outro carro podem ofuscá-lo e momentaneamente impedir uma visão clara.
A zona morta de atenuação (definido na IEC 61746) para um evento reflexivo ou de atenuação é
definida como a região depois de um evento em que o traço exibido difere do traço de
retroespalhamento em mais que um determinado valor vertical DF (normalmente 0,5 dB ou 0,1 dB).
O Bellcore especifica uma reflectância de -30 dB, uma perda de 0,1 dB e fornece diferentes
localizações. Em geral, quanto maior a potência refletida para o OTDR, maior é a zona morta.
A zona morta de atenuação normalmente indica a distância mínima depois de um evento onde o
traço de retroespalhamento pode ser medido.
ADZ
Zona morta
ADZ
de
Attenuation
atenuação
dead zone
∆ F = 0.5 dB or 0.1 dB
O Bellcore especifica os objetivos para as duas zonas mortas de atenuação: zona morta na
conexão com o OTDR e zona morta de rede. Historicamente, a conexão do OTDR com a fibra sob
teste era altamente refletixiva; freqüentemente, a zona morta vista na conexão do OTDR com a fibra
era muito mais extensa que as zonas mortas causadas pelas reflexões na rede. Atualmente, a
conexão do OTDR com a fibra foi melhorada para apresentar reflectância muito baixa, existindo hoje
3-9
em dia uma diferença pequena entre as zonas mortas do início da fibra e na rede.
Se a zona morta de atenuação no início da fibra (conexão com OTDR) é grande, seu efeito pode ser
minimizado usando-se um cabo de pré-lançamento com um comprimento maior ou aproximadamente
igual à zona morta. (veja " Uso de cabos de lançamento " na página 4-26).
Zona morta de evento é a distância mínima entre dois eventos para a qual esses eventos podem
ainda ser distinguidos no traço. A distância até cada evento pode ser medida, mas a perda de cada
um dos eventos não pode ser medida.
Este parâmetro normalmente dá uma indicação da distância mínima para poder distinguir entre
eventos reflexivos muito próximos um do outro.
• Para um evento reflexivo, a zona morta de evento é definida como a distância entre os dois
pontos opostos que se encontram 1,5 dB (ou FWHM) abaixo do pico não saturado.
EDZ
Zona Morta de
Evento
1.5 dB
±0.1 dB
≤1 dB
± 0.1 dB
Zona Morta de Evento
• Para um evento não-reflexivo, a zona morta de evento pode ser descrita como a distância entre
os pontos onde os valores inicial e final de uma emenda ou de um determinado valor de
atenuação de evento (≤ 1 dB) estão a ±0,1 dB dos respectivos valores finais (rigorosamente, esta
não é a definição).
As zonas mortas de eventos também podem ser reduzidas com o uso de larguras de pulso menores.
A zona morta de evento do começo do cabo (conexão do OTDR) também pode ter ser seus efeitos
minimizados com o uso de um cabo de lançamento (veja " Uso de cabos de lançamento" na página
4-26).
3-10
3.3.3 Resolução
Resolução do display
• A resolução de leitura é a resolução mínima do valor apresentado (por exemplo uma atenuação
de 0,031 dB terá uma resolução de 0,001dB).
• A resolução do cursor é a distância mínima ou atenuação entre dois pontos apresentados entre
os quais foi desenhada uma linha. Um valor típico é de 6 cm ou 0,01 dB
Resolução de Perda
A resolução de perda é determinada pela resolução do circuito de aquisição. Para dois níveis de
potência próximos, especifica a mínima diferença de perda que pode ser medida. Este valor está
geralmente em torno de 0,01 dB.
Resolução em Amostragem
A resolução em amostragem (ou de pontos de dados) é a distância mínima entre dois pontos de
aquisição. Esta resolução de pontos de dados pode chegar a ser da ordem de centímetros, a
depender da largura de pulso e da gama dinâmica. De forma geral, quanto mais pontos de dados um
OTDR puder adquirir e processar, melhor será a resolução na amostragem do traço. Portanto, o
número de pontos de dados que um OTDR pode adquirir é um parâmetro de desempenho
importante. Um valor típico para um OTDR de alta resolução seria de 1 cm na amostragem do traço.
Resolução em Distância
3-11
3.3.4 Precisão (Exatidão)
Se um OTDR for não linear com fibras longas, os valores de perda por seção mudarão
significativamente.
Precisão na Distância
! Índice de Grupo: se por um lado o índice de refração se refere a um único raio de luz na fibra, o
índice de grupo refere-se à velocidade de propagação de todos os pulsos de luz na fibra (grupo
de freqüências que constitui uma frente de onda). A precisão da medida de distância do OTDR
depende da precisão do índice de grupo.
! Erro da Base de Tempo : este erro deve-se à inexatidão do quartzo, que pode variar de 10-4 a
10-5. Para se ter uma idéia do erro de distância, é preciso multiplicar esta incerteza pela distância
medida.
Um valor típico para o o Mini-OTDR Wavetek MTS 5100 é: ± 5 x 10-5 x distância ± 1m ± resolução da
amostragem ± incerteza do índice de grupo.
O comprimento de onda costuma ser especificado com um comprimento de onda central e uma certa
largura espectral. A largura espectral padrão é ±30 nm, mas poderia ser de até ±10 nm. Alguns
OTDRs exibem os comprimentos de onda do laser usado para a medição.
A atenuação da fibra óptica varia com o comprimento de onda; todas as medições deveriam ser
corrigidas segundo o comprimento de onda usado na transmissão ou segundo o comprimento de
onda central (850, 1310 ou 1550 nm). A correção é particularmente importante na primeira janela de
transmissão de 850 nm.
3-12
4. Usando o OTDR
• Passo de medição: nesta etapa, o operador analisa os dados e, segundo os resultados, decide
armazená-los, imprimi-los ou seguir adiante com a "aquisição" de nova curva (para outra fibra,
por exemplo).
4.1 Aquisição
4-1
serão ruidosos e a precisão da medição ver-se-á degradada. Más condições de lançamento, as quais
resultam em baixos níveis injetados, são o principal motivo da redução da precisão.
A presença de sujeira nas faces dos conectores e danos ou baixa qualidade dos pigtails ou cordões
são a principal causa de níveis baixos de injeção. É importante que todos os pontos físicos de
conexão no sistema estejam livres de poeira e sujeira. Com diâmetros de núcleo inferiores a 10 µm
em sistemas monomodo, a presença de até mesmo um pequeno ponto de 4 µm de poeira ou sujeira
(aproximadamente o tamanho de uma partícula contida na fumaça de cigarro) pode degradar
gravemente os níveis injetados
Há conjuntos de limpeza (cleaning kits) disponíveis sob a forma de ferramentas simples para
sistemas ópticos (incluindo solução de limpeza a base de álcool isopropílico, papel especial, ar
comprimido, e papéis impregnados prontos para uso) até sistemas sofisticados com limpadores
descartáveis automáticos.
Conectores sujos podem arranhar o conector do OTDR e degradar de forma permanente as
condições de lançamento.
Alguns OTDRs, como o MTS 5100/5200, exibem o nível de injetado medido durante o tempo real de
aquisição ou imediatamente antes de calcular a média. O resultado é exibido em uma escala relativa
em um diagrama de barra, que qualifica o nível injetado como sendo desde "bom" até "ruim".
Para determinar a qualidade relativa do nível injetado, o OTDR "olha" uma distância curta e observa
o retro-espalhamento do pulso de lançamento que retorna, e o compara com um valor esperado. Às
vezes acontece que o nível injetado seja considerado "ruim" quando na realidade encontra-se
aceitável. Isto acontecerá se houver um atenuador ou divisor de potência (splitter) perto do OTDR;
neste caso, o nível de retro-espalhamento é menor que o esperado pelo medidor do nível de
injetado.
Embora o nível injetado aumente com a largura do pulso, a escala exibida é calibrada
separadamente para cada largura de pulso; sendo assim, a escala é correta para qualquer largura de
pulso escolhida. Aumentar a largura do pulso não faz com que um nível correto seja classificado
como "ruim".
1. Para uma determinada gama dinâmica, com 1550 nm pode-se enxergar distâncias mais longas
através da mesma fibra do que com 1310 nm; a razão disto é a menor atenuação na fibra:
• 0,35 dB/km a 1310 nm significa uma perda de aproximadamente 1 dB a cada 3 km.
• 0,2 dB/km a 1550 nm significa uma perda de aproximadamente 1 dB a cada 5 km.
2. A fibra monomodo possui maior diâmetro do campo de modo (veja MFD, página 1-9) em 1550
nm do que em 1310 nm. Os modos de campo maiores são menos sensíveis a desvios laterais
4-2
durante o processo de emenda, porém são mais sensíveis a perdas por curvaturas durante a
instalação ou no processo de cabeamento.
• O comprimento de onda de 1550 nm é mais sensível a curvas na fibra do que 1310 nm. Esta
propriedade é ilustrada no diagrama abaixo. Este fenômeno também pode ser denominado
”macro-curvatura"..
• Com 1310 nm, geralmente as perdas nas emendas e conectores são detectadas como sendo
mais altas que as obtidas com 1510 nm. Tais resultados provêm de um estudo da empresa
Corning em mais de 250 emendas; os valores encontrados com 1310 nm foram tipicamente
0,02dB mais altos do que os valores registrados com 1550 nm em fibras de dispersão
deslocada.
Perda (dB)
L oss (dB)
0.5
0
1300 1400 1500 1600 1700 λ (nm)
Sensibilidade ao raio de curvatura = 37,5 mm
Perda (dB)
Perda (dB)
1310 1550 1580 1620
0.0051 0.123 0.489 2.253
4-3
10ns
10µs
30ns
100ns
3µs
1µs
A largura de pulso é normalmente expressa em ns, mas também pode ser expressa em metros (m),
de acordo com a seguinte fórmula:
cxT
D= ---------
2n
onde c representa a velocidade de luz no vácuo (3 x 108 m/s), T a duração do pulso em ns, e n o
índice de refração.
Por exemplo, um pulso de 100 ns poderia ser interpretado como um "pulso de 10 m ".
4-4
Este parâmetro é geralmente configurado para duas vezes a distância até o fim da fibra.
Se este parâmetro for configurado incorretamente, a forma de onda do traço da fibra poderia conter
alguns outros eventos de medidas (veja " fantasmas", na página 4-19).
5 log 10 √ N
13
12,5
Helios @ 5ns PW
12
teórico
11,5
11
10,5
10
20 40 60 80 100 120 140 160 180
Tempo para média (s)
4-5
4.1.6 Suavização (smoothing)
A suavização (smoothing) é uma técnica para melhorar a relação sinal-ruído através de uma
filtragem digital dos pontos de aquisição.
Com o fim de melhorar a exatidão em presença de níveis baixos de luz, um OTDR pode usar filtros e
técnicas de cálculo da média para combinar os resultados das medidas obtidas de vários pulsos.
A função de suavização pode ser executada sobre os próprios pontos de aquisição. A função é
executada mediante a aplicação de coeficientes específicos. Um determinado valor verdadeiro de um
ponto é modificado para outro valor que combine as aquisições vizinhas, com a aplicação dos
coeficientes adequados.
! Índice de refração n: este índice está diretamente relacionado com as medições de distância. Ao
comparar as distâncias resultantes de duas aquisições, sempre se deve ter certeza de que o
índice correto foi usado. Deve-se ser observar que o uso do índice de refração informado pelo
fabricante da fibra fará com que o OTDR dê informações corretas sobre do comprimento da fibra.
Muitas vezes, porém (especialmente para localizar falhas), o usuário deseja determinar o
comprimento do cabo. Ora, o comprimento da fibra e do cabo não são idênticos; diferem devido à
disância total da fibra no tubo no cabo e a geometria (helicoidal) dos tubos no cabo. A relação
entre comprimento de fibra e comprimento de cabo varia, dependendo da quantidade de fibras no
cabo e do projeto do cabo, e até mesmo do fabricante do cabo. Embora seja possível contar com
este valor (tipicamente chamado de " fator helicoidal") informado pelo fabricante, a precisão
4-6
deste valor ainda gera uma importante incerteza na localização da falha.
- 81 dB em 1550 nm
- 75 dB em 1300 nm
4.2 Medição
A maioria dos OTDRs modernos executarão medidas completamente automáticas, com muito pouca
intervenção do usuário.
Eventos Reflexivos – aqueles em que uma discontinuidade na fibra causa uma mudança abrupta no
índice de refração; são causados ou por fraturas, junções de conectores, emendas mecânicas ou por
terminações indeterminadas da fibra. A perda no conector pode estar definida em torno de 0,5dB e
emendas mecânicas podem variar de 0,1dB até 0,2dB.
perda
reflectância
4-7
- Para cada tramo de fibra: comprimento do tramo
Perda do tramo em dB
Perda do enlace em dB
ORL do enlace
O OTDR permite ao usuário executar medições em um trecho de fibra de pelo menos três modos
diferentes. O usuário também pode usar uma combinação destes métodos:
1. Função Automática Total: neste caso, o OTDR detectará e medirá automaticamente todos os
eventos, seções e o fim da fibra, usando um algorítmo de detecção interno.
4-8
2. Função Semi-automática: quando o usuário seleciona este modo, o OTDR medirá e informará
sobre o evento existente em cada local (distância) onde um marcador foi colocado. Os
marcadores podem ser colocados automaticamente ou manualmente. Esta função é de grande
interesse durante aceitação do tramo (depois de efetuar as emendas), quando o usuário deseja
caracterizar completamente todos os eventos ao longo do trecho para estabelecer uma base de
dados de referência. A descoberta automática não descobre nem informa sobre eventos não-
reflexivos com uma perda zero; portanto, quando o usuário posiciona um marcador no local, a
análise semi-automática informa a perda zero naquele evento. Mais adiante, o pacote de
software para PC chamado WinTrace ® para análise do traço será apresentado. Este pacote
executa a análise bidirecional do trecho. O uso de marcadores localizados em posições fixas
para uma medida semi-automática assegura a coerência no número de eventos da fibra nas
medidas feitas a partir das duas pontas da fibra.
4-9
3. Função de Medida Manual: Para uma análise ainda mais detalhada ou em condições especiais,
o operador pode controlar as funções de medição de forma totalmente manual. Com isto, o
operador usará dois ou mais cursores para controlar o modo em que o OTDR mede o evento ou
valor. Dependendo do parâmetro que se está medindo, o operador pode precisar posicionar até 5
cursores para executar uma medida manual. Embora este método seja o modo de medida mais
lento e mais complicado, é importante dispor também desta facilidade para os trechos de fibra
cujo projeto ou construção sejam muito incomuns e difíceis de analisar com precisão usando os
algoritmos automatizados.
4-10
4.2.1 Inclinação (slope) ou perda do tramo de fibra
O inclinação do tramo de fibra, dada em dB/km, pode ser medida usando-se um método de dois
pontos (descrito na página 4-14) ou usando uma aproximação de mínimos quadráticos (LSA).
O método de aproximação de mínimos quadráticos busca determinar a linha de medição mais
próxima ao conjunto de pontos aquiridos. É o meio mais preciso para medir a perda na fibra, mas
requer um tramo contínuo de fibra, um certo número mínimo de pontos de aquisição do OTDR, e um
sinal retroespalhado relativamente limpo e livre de ruído.
A perda do tramo pode ser dada tanto em dB como em dB/km. Perdas do tramo típicas variam entre
0,15 e 0,25dB/km para sistemas com comprimento de onda de 1550nm, 0,25 a 0,35 dB/km para
1310 nm em fibras monomodo, 0,5 a 1,5 dB/km para 1300 multi-modo de 1300 nm, e 2 a 3,5 dB/km
para sistemas de 850 nm.
4-11
Medição pelo método de 2 pontos
Método de 5 pontos
Para poder "zerar" a perda por distância, o operador deve primeiramente fazer uma medida de
inclinação (slope) antes e depois do evento usando o nível retroespalhado linear do traço. O quinto
ponto de medida é colocado imediatamente antes do evento, onde o traço do retroespalhamento
começa a desviar-se de repente; a medida de perda é feita no local do evento marcado desta
maneira. Este método é mais preciso que o de 2 pontos, pois o OTDR está comparando a diferença
entre 2 níveis de retroespalhamento lineares.
4-12
Método dos 5 pontos
4-13
Medição da Reflectância
A maior parte das emendas mecânicas usam um gel ou fluido acoplador que reduz a mudança de
índice de refração na fronteira da junção. Menores mudanças no índice refração produzem reflexões
menores. Alguns OTDRs podem medir automaticamente a quantidade de luz refletida; basta,
apenas, colocar um cursor imediatamente antes da reflexão e um segundo cursor no topo da
reflexão, e pressionar um botão no painel de controle.
A perda de retorno óptica (ORL, optical return loss) representa a potência óptica total proveniente do
tramo completo da fibra que regressa à fonte; inclui a luz retroespalhada da própria fibra, assim como
a luz refletida em todas as junções, emendas e terminações no tramo.
Pi = potência incidente
4-14
Um nível alto de ORL degradará o desempenho de algum enlaces de transmissão. Os sistemas de
transmissão analógicos e os sistemas de transmissão digitais a velocidades muito altas podem ser
sensíveis à ORL. Se um sistema for sensível a ORL, este fato é normalmente mencionado pelos
fabricantes nas especificações do enlace. O MTS 5100 pode informar o valor total da ORL para o
enlace. Para tal, basta selecionar a opção "ORL = Sim" na cofiguração. Por outro lado, a medição
manual da ORL destina-se a isolar a porção do enlace que mais contribui para a ORL.
ORL de um enlace
4-15
4. 3 Anomalias e Eventos na Medição
Esporadicamente aparecem resultados e eventos inesperados no traço de retroespalhamento.
OTDR
Ghost
OTDR
Em ambos os casos, pode-se identificar o fantasma, pois não ocorre nenhuma perda no sinal que
passa através do evento. No primeiro caso, a distância a que o fantasma aparece no traço é um
múltiplo da distância entre o evento reflexivo forte e o OTDR.
4-16
Exemplo do fantasma na zona de ruído
Para reduzir a reflexão, pode-se usar gel de acoplamento do índice de ou reduzir a potência injetada
selecionando uma menor largura de pulso ou atenuando o pulso (no próprio OTDR, quando o OTDR
provê esta opção, ou intercalando um atenuador na fibra antes do ponto de reflexão).
Se o evento que causa o fantasma encontra-se situado no final da fibra, enrolar a fibra em algumas
voltas curtas ao redor de uma ferramenta (caneta, lápis, mandril, etc.) faz com que se atenue a luz
refletida e com que se elimine o fantasma.
Precaução: certifique-se de selecionar um gabarito de diâmetro apropriado para o tipo de cabo, fibra
com envoltura ou fibra recoberta a ser testada a fim de não causar dano permanente no tramo de
fibra! Nunca se deve dobrar uma fibra ou cabo para introduzir atenuação sem o uso de um gabarito
adequado para evitar uma dobradura excessiva.
Os fantasmas no traço também podem ser causados pela seleção de uma distância (alcance)
incorreta.
4-17
20 km
A lcance em distância do O TD R
Com prim ento da fibra 22 km
Prim eiro pulso Segundo pulso etc.
Pulsos de laserdo O TD R
Os dados relativos ao primeiro pulso superpõem-se aos do segundo, e assim por diante; com isto,
cria-se um fantasma a 2 km; esta distância corresponde ao comprimento da fibra menos o alcance
em distância do laser do OTDR.
Teoria do Ganho
Quando fibras de diferentes diâmetros do campo de modo (tamanho de núcleo, etc.) são unidas, o
traço resultante no OTDR pode mostrar um nível de retroespalhamento mais alto. Isto deve-se ao
nível aumentado de sinal retroespalhado refletido para o OTDR pela fibra que continua após o
evento.
4-18
A , Ka B, Kb
OTDR
Ka = Kb = Backscatter
Coeficiente coefficient
de retro- S: Splice attenuation
Atenuação na
espalhamento emenda
Emenda Normal
Este fenômeno pode ocorrer quando se unem diferentes tipos de fibra multimodo ou duas fibras com
diferentes coeficientes de retroespalhamento.
A , Ka B, K b
OTDR
S1
Ka < Kb ∆k
Kb-Ka=∆ ∆k
S1=S+∆
B, Kb A , Ka
OTDR
S2
Ka < Kb ∆k
Kb-Ka=∆ ∆k
S2=S-∆
4-19
Análise Bidirecional
Todos sabemos que não existe algo como um "amplificador passivo", e que nós não podemos obter
um "ganho" em potência óptica na emenda de fusão; no entanto, o OTDR às vezes irá indicar um
ganho causado por diferenças no coeficiente de retroespalhamento. Essas diferenças de
retroespalhamento nem sempre se mostram como um ganho; no entanto, podem causar leituras
erradas dos valores das perdas nas emendas, mesmo quando o resultado continuar aparecendo
como uma perda.
A análise bidirecional é uma técnica usada para diminuir o efeito das diferenças encontradas nos
coeficientes de retroespalhamento ao longo de um tramo de fibra; essas diferenças dão origem a
erros na medição dos valores das emendas. A análise bidirecional é usada quando é preciso obter
uma base de dados muito precisa sobre o tramo ou durante dos testes de aceitação, em que
medições precisas das emendas, especialmente daquelas executadas por empreiteiras, são
necessárias.
O conceito da análise bidirectional é descrito a seguir. Se há um descasamento dos coeficientes de
retroespalhamento entre duas fibras emendadas, o sinal (algébrico) da diferença muda de acordo
com a direção de onde se mede. Quer dizer, medida em apenas uma direção, a diferença aparecerá
como um ganho; medida na direção oposta, aparecerá como uma perda. A diferença se somará à
perda real da emenda. Contudo, o cálculo da média das perdas medidas em ambas direções faz com
que se anule o efeito do retroespalhamento, o que permite conhecer, finalmente, a perda real da
emenda.
Embora o conceito detalhado e os cálculos manuais sejam apresentados aqui, a análise, na
realidade, é normalmente executada usando programas como o WinTrace ®, que efetua a análise
automática em seções muito mais complexas do que a ilustrada em nosso exemplo.
Exemplo de análise bidirectional em um tramo hipotético
emenda emenda
conector de fusão de fusão conector
oeste A B leste
O tramo hipotético inclui três lances de fibra, emendas e os conectores oeste e leste.
4-20
Digamos que neste exemplo o efeito do descasamento do retroespalhamento apareça para o OTDR
como sendo de aproximadamente 0,05 dB. Atenção para um fato muito importante: o efeito
aparecerá como um ganho ao ingressar o pulso na fibra 2, porém como uma perda se o pulso estiver
saindo da fibra 2.
0,05 dB 0,05 dB
Este tramo foi emendado por fusão; a perda na emenda por fusão real foi de –0,03 dB na EMENDA
A entre a fibra 1 e a fibra 2, e –0,07 dB na EMENDA B entre as fibras 2 e 3. Neste exemplo,
usaremos o sinal negativo ("-") para representar uma perda, e nenhum sinal para representar um
ganho.
Conector Conector
oeste -0,03 dB -0,07 dB leste
4-21
O que o OTDR vê….
Conector Conector
OTDR oeste leste
+0,02 dB
(oeste)
(leste)
A
-0,12 dB
B
Quando se mede do oeste para o leste (estamos mostrando a perda na fibra), a EMENDA A parece
ter um "ganho" de 0,02 dB (o valor real de –0,03 dB mais o ganho aparente de 0,05 dB devido ao
retroespalhamento). A EMENDA B parece ser uma perda de –0,12 (o valor real de –0,07 mais a
perda aparente de –0,05 devido ao retroespalhamento).
Conector Conector
oeste leste
OTDR
4-22
Quando se mede do leste para o oeste, devemos ter em conta que a EMENDA B está agora no lado
esquerdo da tela do OTDR e a EMENDA A está à direita; portanto:
• a EMENDA A parece ter uma perda de -0,08 dB (o valor real de -0,03 dB mais a perda aparente
de -0,05 dB causada pelo retroespalhamento).
• a EMENDA B parece ter uma perda de -0,02 (o valor real de -0,07 mais o "ganho" aparente de
0,05 dB).
Depois de tomadas as duas medidas, podemos fazer um quadro simples mostrando as perdas e
"ganhos" das EMENDAS A e B, medidos em cada direção (medidas bidirecionais). Podemos somar
as duas leituras para cada emenda e dividir por dois para calcular a média. O resultado representa
com precisão o valor real da perda de cada emenda.
OTDR
O→L L →O Total Média Perda
Real
Emenda A +0,02 -0,08 -0,06 -0,03 -0,03
Emenda B -0,12 -0,02 -0,14 -0,07 -0,07
Análise Bidirecional
O uso de um cabo de pré-lançamento ao medir com o OTDR permite realizar várias tarefas
importantes:
! Medição correta da perda de inserção dos conectores localizados nas pontas do tramo de fibra.
! Eliminação da zona morta causada pela conexão do OTDR com a fibra em teste do traço
mostrado.
! Melhoria das características de equilíbrio modal em sistemas multimodo, o que torna as medidas
mais precisas.
! Controle pelo usuário do nível injetado pelo OTDR no sistema em teste.
4-23
Traço sem fibra de pré-lançamento
Nota: Se outro operador estiver disponível na extremidade distante do tramo de fibra sob teste, ou se
ambas as extremidades do tramo de fibra forem acessíveis, alguns operadores usam um "cabo de
recepção" (uma fibra suficientemente longa unida à extremidade distante do tramo em teste) para
medir também a perda do conector distante.
4-24
4.4.2 Verificação de continuidade no fim da fibra
Às vezes, após a instalação de um cabo multifibras deseja-se verificar a continuidade entre os dois
extremos expostos. Uma possibilidade é fazer uma medição com o OTDR no cabo em cada direção
e assim confirmar a continuidade. Também pode-se fazer uma medição em apenas uma direção e
observar o traço; neste caso, porém, o comprimento de cada fibra pode diferir do comprimento das
demais fibras do cabo em alguns metros, devido à pequena diferença de comprimento entre os tubos
que compõem o cabo, ou à geometria helicoidal da fibra passa no cabo. É difícil, ou até mesmo
impossível, distinguir uma fibra com um comprimento um pouco maior de uma fibra quebrada a um
metro do fim do cabo.
Há um modo mais simples para verificar continuidade sem ter que realizar a medição com o OTDR
em ambas as extremidades. Neste caso, é preciso ter acesso a ambas as pontas do cabo, ou contar
com um ajudante e um meio de comunicar-se com ele. Simplesmente, conecte o OTDR a uma das
fibras do cabo; a esta fibra denominaremos Fibra 1. Ligue o OTDR em modo de tempo real e observe
o fim do traço. Se o comprimento for aproximadamente correto, então passe à etapa seguinte. Se o
comprimento for obviamente curto, a fibra está partida.
Caso o pico correspondente ao fim (evento reflexivo em uma interface vidro/ar não conectada na
ponta do cabo) não seja claramente visível, o ajudante deverá clivar o fim da fibra em ângulo reto
com um clivador de mão. O último pico de reflexão -- ou reflexão de fim -- deve ficar aparente; caso
contrário, o ajudante não está manipulando o fim da Fibra 1: a Fibra 1 está partida dentro do cabo
perto do fim. Se desde a primeira vez o usuário vir uma refexão grande de fim de fibra, o ajudante
deve inserir o fim da fibra em um gel ou álcool que melhora a diferença nos índice de refração, ou
enrolar a fibra com um pequeno gabarito perto do fim da fibra. Fazendo quaisquer destes
procedimentos, o pulso de reflexão final será atenuado. Caso esta atenuação não seja aparente, a
fibra está partida perto do fim do cabo.
O OTDR é uma ferramenta imprescidível para a localização de falhas. A localização precisa da falha
depende de uma medição cuidadosa com o OTDR e de uma documentação completa e precisa do
sistema (cabo). Embora haja cursos inteiros para ensinar um usuário a localizar falhas, simplesmente
seguir as recomendações abaixo faz com que o processo de localização se torne mais preciso e
eficiente.
As rupturas no cabo podem ser parciais ou completas (catastróficas). A causa mais comum de
fraturas no cabo são escavações (40% de todas as rupturas devem-se a escavações). No caso de
uma escavação, a localização da falha não precisa ser demasiado precisa, pois este tipo de dano
normalmente é aparente e pode ser localizado facilmente estando o técnico próximo ao sítio da
escavação. Outros tipos de fraturas, inclusive causadas pela ação de projéteis balísticos (de armas
de fogo) ou por roedores são difíceis de achar; a localização precisa com um OTDR pode
economizar muito tempo e dinheiro.
Quando um cabo é danificado, a fratura resultante pode ser altamente reflexiva ou não reflexiva. É
geralmente muito mais fácil determinar a distância precisa em um evento reflexivo. Portanto, às
vezes é melhor medir várias fibras quebradas até achar uma fratura reflexiva. Se a fratura for não-
reflexiva, normalmente é melhor deixar o software do OTDR determinar a distância do evento
mediante a análise automática. O posicionamento visual de um marcador ou cursor pode não ser
preciso.
O operador pode desejar calibrar o OTDR para exibir a distância de cabo ou de manta usando um
"índice de refração efetivo". Esta medida é importante: embora o OTDR possa determinar distâncias
4-25
com precisão de 5 metros em 10.000, o fator helicoidal de cabeamento irá agregar até 600 metros de
erro em 10.000 metros de cabo (aproximadamente 6% de diferença). Um método alternativo para
determinar a distância real a partir da distância óptica é medir a fratura desde ambas extremidades
para determinar a posição da fratura em relação ao comprimento total do tramo. A razão entre a
distância óptica até a fratura e o comprimento óptico total do trecho será igual à razão entre a
distância do manto até a fratura e o comprimento total do manto.
É importante lembrar que também devem ser tomados em conta todos os locais onde o cabo tiver
sobra. Se o OTDR indicar uma distância de 1800 metros até a fratura, mas sabe-se que há 200
metros de sobra de cabo em uma caixa de passagem, DGO, ou poste intermediários, a distância
física até a fratura será um pouco mais curta.
Também deve ter-se em conta a curvatura do cabo nas instalações aéreas. O comprimento do manto
será diferente da distância linear entre os postes. Depois de determinar o local da fratura, a distância
encontrada deve ser correlacionada com uma marcação seqüencial do cabo. Ao desenterrar o cabo
ou examinar a rede aérea com binóculos, o lance correto de cabo pode ser rapidamente confirmado.
Sempre é melhor medir, com auxílio dos cursores, a distância até a fratura desde o último evento
cujo local físico é conhecido no traço do OTDR. Desta maneira, no OTDR faz-se a medição mais
curta possível, e assim fica minimizada a contribuição do OTDR para a inexatidão da medida.
Durante a fase de documentação inicial do cabo, convém aproveitar as características do OTDR que
permitem agregar anotações aos eventos ou arquivos. Dados geográficos ou coordenadas obtidas
do GPS podem ser armazenados junto com o traço; tais dados serão de grande utilidade durante a
localização de falhas.
Para a localização de falhas, nada substitui uma documentação completa, detalhada, e exata do
cabo.
O OTDR determina a distância até o evento baseado no tempo de propagação. O índice de refração
representa a relação entre a velocidade de propagação da luz no vácuo e no meio; portanto, serve
como um fator de correlação entre o tempo e a distância percorrida e permite que o OTDR calcule e
apresente or resultados em termos de distância.
Se o usuário conhece o índice de refração fornecido pelo fabricante da fibra, ele pode ingressar com
este valor no OTDR, o que melhora a precisão da distância óptica exibida.
Na maioria dos projetos de cabo, o comprimento da fibra é maior que o comprimento do cabo. Tal
fato pode dever-se à maior distância da fibra dentro dos tubos e/ou ao trajeto helicoidal dos tubos ou
fitas dentro do cabo. O comprimento do cabo ou distância física podem diferir acentuadamente do
comprimento de fibra ou distância óptica (aprox. 6%).
Em alguns casos, em especial o de localização de falhas, os usuários preferem que o OTDR exiba a
distância física ou de cabo em vez da distância óptica. }?sto pode lograr-se ingressando com um
valor diferente do índice de refração, chamado "índice de refratição efetivo", ajustado para considerar
a diferença de comprimentos entre a fibra e o cabo.
1. Com base no registro do cabo ou no conhecimento da distância física ou de cabo (Leff) entre dois
4-26
eventos no OTDR, o usuário deve obter do OTDR os seguintes dados:
O índice de refração efetivo (RIeff) pode então ser calculado usando a fórmula: RIeff = (Lopt * RIopt)
/ Leff
2. Em alguns OTDRs como o MTS 5100/5200, o RIeff pode ser calculado automaticamente marcando
os dois eventos conhecidos com dois cursores e mudando o índice de refração até o OTDR informar
a distância do cabo ou física em vez da distância óptica.
4-27
PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À FIBRA ÓPTICA
CONCEITOS BASICOS
A fibra ótica é um filamento
extremamente fino e flexível, feito de vidro
ultrapuro, plástico ou outro isolante elétrico
(material com alta resistência ao fluxo de
corrente elétrica). Possui uma estrutura
simples, composta por capa protetora,
interface e núcleo. A tecnologia tem
conquistado o mundo, sendo muito utilizada
nas telecomunicações e exames médicos,
como endoscopias e cirurgias corretivas de
problemas visuais, entre outras aplicações
possíveis.
São guias de ondas fabricadas de
material dielétrico e transparente bastante
para guiar um feixe de luz visível ou
infravermelho ao longo da distância da ordem
de quilômetros.
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Programa de introdução de Fibra Óptica
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descargas atmosféricas.
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Outra vantagem em relação aos fios de cobre: o material mais comum para a fabricação
das fibras é o vidro, produzido da sílica, especificamente do quartzo, um dos minerais mais
abundantes do mundo, logo o custo é relativamente baixo.
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Dificuldade de conexão;
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Redes de Telecomunicações:
Circuitos Interurbanos;
Circuitos Troncos;
Conexão de Assinantes;
Serviços de Banda Larga.
Redes de Comunicação de Ferrovias;
Redes de Comunicação em Linhas de Energia Elétrica;
Redes de distribuição de sinais de radifusão e televisão;
Redes industriais para controle de processos e medidas em usinas, refinarias, etc;
Veículos, aviões, navios, etc;
Aplicações militares;
Aplicações médicas;
Redes Locais.
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Na estrutura de cabo são adicionados os fios de Kevlar para proteção e tração mecânica
das fibras, a parte dos polímeros que formam a capa(Coasting), sendo geralmente azul/amarelo
para monomodo e laranja para multimodo.
De acordo com a aplicação, recebem uma série de revestimentos para protegê-las do
meio ambiente e dos esforços mecânicos, que porventura venham a sofrer durante a instalação ou
operação.
Novos produtos têm sido desenvolvidos e o mais usado atualmente é o acrilato,
podendo-se ainda em determinadas aplicações utilizar-se nylon e silicone.
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Programa de introdução de Fibra Óptica
COMO FUNCIONA ? PIF
Para entender o funcionamento da fibra ótica, é necessário retomar o
conceito básico de refração da luz, uma daquelas matérias mais conhecidas das aulas de Física
do Ensino Médio.
O material da fibra é, em geral, a sílica (óxido de silício, SiO2), pura ou misturada
com outros materiais controlados. A sílica das fibras feitas atualmente tem um grau tão
elevado de pureza e transparência que a luz passa por ela perdendo muito pouca intensidade.
Vamos fazer uma comparação da transparência de uma fibra óptica com a transparência de
um vidro comum de janela, mesmo um vidro de ótima qualidade. Um vidro de janela tem,
normalmente, uns 5 milímetros de espessura. Pois bem, uma janela hipotética, feita com a
sílica usada nas fibras, teria de ter uns 10 quilômetros de espessura para absorver o mesmo
que a janela de vidro comum de 5 milímetros!
Como mostra a figura, a fibra tem um núcleo de sílica e uma interface de sílica
misturada com outro material de menor índice de refração. O conjunto é protegido por uma
capa plástica. Por causa da diferença de índice de refração entre o núcleo e a interface, um
feixe de luz fica confinado no interior da fibra e viaja por ela como a água em um cano. O
ângulo com que o feixe incide sobre a interface é sempre maior que o ângulo crítico, fazendo
com que a luz se reflita totalmente e fique presa no interior do núcleo.
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Programa de introdução de Fibra Óptica
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Para não entrar em explicações muito técnicas, vamos usar os seguintes exemplos:
1) Suponha que você mergulhe em uma piscina, segurando uma lanterna acesa e
apontada para a superfície (não esqueça de que é preciso incliná-la um pouco para que não
fique totalmente reta). Dessa forma, observa-se que a luz vai seguir um sentido dentro da
água, mas vai sofrer um desvio ao entrar em contato com o outro ambiente (no caso, o ar).
Isso ocorre porque os dois ambientes possuem índices de refração diferentes, fazendo com
que haja uma mudança na direção e na velocidade da luz. Entretanto, existe um ângulo limite
para que a refração aconteça. Quando o feixe de luz é lançado em uma direção além desse
ângulo, a luz não consegue ultrapassar a superfície da água e volta a se refletir para dentro da
piscina. Esse fenômeno é chamado de reflexão total.
2) Pense em um imenso canudo de refrigerante ou em um cano plástico flexível.
Imagine, por exemplo, um cano excessivamente comprido. Agora, considere que a superfície
interna desse cano foi revestida com um espelho perfeito.
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Programa de introdução de Fibra Óptica
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Então, imagine que você está olhando em uma das pontas do cano. Há vários quilômetros
de distância, na outra ponta, um amigo seu liga uma lanterna e reflete sua luz dentro do
cano. Uma vez que o interior do cano é revestido de um espelho perfeito, a luz da lanterna
refletirá na superfície do cano (mesmo que ele seja curvo ou distorcido) e você a verá na
outra ponta. Se o seu amigo começar a ligar e desligar a lanterna à maneira do código
Morse, ele conseguirá se comunicar com você por meio do cano. Essa é a essência do cabo
de fibra ótica.
É exatamente isto que ocorre no interior de um filamento de fibra ótica. A luz
percorre de uma extremidade à outra da fibra, refletindo-se várias vezes nas paredes da
interface, que mandam o feixe de volta para o núcleo, fazendo uma espécie de ziguezague
ao longo do caminho.
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SISTEMA DE TRANSMISSÃO NAS FIBRAS ÓPTICAS
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TIPOS DE FIBRA ÓPTICAS
Os tipos variam conforme o tipo de fonte luminosa usada e a quantidade de sinais
que podem ser emitidos dentro da fibra:
Monomodo
A propagação é feita por um único modo, pois a fibra apresenta um núcleo
pequeno. O que significa que a largura da banda utilizada é maior e há menor dispersão da
luz laser emitida, permitindo a transmissão de sinais a grandes distâncias (WAN). Apesar da
qualidade superior das fibras monomodo, a fabricação é mais cara, o manuseio é difícil e
exige técnicas avançadas.
Multimodo
Além do laser, as fibras podem usar como fonte LEDs (diodo emissor de luz).
Possuem um diâmetro maior e, por isso, mais de um sinal pode transitar o filamento. Dessa
maneira, ainda se encontram duas subdivisões: fibras multimodo de índice degrau e as de
índice gradual.
A diferença entre elas é que a capacidade de fibra de índice degrau é inferior em
relação às outras, tanto pela quantidade de sinal transmitido ser menor quanto por causar
maior perda das informações. Na fibra de índice gradual, há uma variação parabólica —
como se fizesse uma sequência de arcos durante o percurso — e isso aumenta a faixa de
frequência do sinal utilizado.
Devido a essas características, as fibras multimodo são mais usadas para
comunicações a curta distância, como redes locais (LAN).
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TIPOS DE FIBRA ÓPTICAS
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TIPOS DE FIBRA ÓPTICAS
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TIPOS DE FIBRA ÓPTICAS
APLICAÇÕES
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CABOS ÓPTICOS
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CABOS ÓPTICOS
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CABOS ÓPTICOS
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CABOS ÓPTICOS
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CABOS ÓPTICOS
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PERDAS NAS FIBRAS ÓPTICAS
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PERDAS NAS FIBRAS ÓPTICAS
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ABSORÇÃO E DISPERSÃO
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MICROCURVATURAS E MACROCURVATURAS
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EMENDAS E CONEXÕES SEM REFLEXÃO
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PERDAS POR CONEXÃO
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VALORES TÍPICOS DE ATENUAÇÃO
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Tipos de emendas Fibra Óptica
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CONTAMINAÇÃO DO CONECTOR
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CONTAMINAÇÃO DO CONECTOR
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CONTAMINAÇÃO DO CONECTOR
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CONECTORES
Os requisitos dos conectores são a montagem simples, uma forma construtiva estável,
pequenas atenuações e proteção das faces das fibras e os fatores que influenciam em sua qualidade
são o alinhamento, a montagem e a características de transmissão das fibras. Lembrando que
existem conectores para fibra única e para várias fibras (múltiplo).
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Programa de introdução de Fibra Óptica
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CONECTORES
Com relação à forma que se realiza o alinhamento podemos ter vários tipos de estruturas
sendo que os mais comuns são os circulares e os tipo V-GROOVE. Os tipos circulares são
recomendados para conexões duradouras enquanto que os V-GROOVE para situações provisórias de
conexões de fibras nuas (sem revestimento).
D4 / SC Duplex / SMA
ST / LC / MTP
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CONECTORES
ESCON / FC / FDDI
BICONIC / SC-APC/SC/PC
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CONECTORES
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CONECTORES
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CONECTORES
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COMPOSIÇÃO
CONECTORES DE FIBRA
ÓPTICA
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CORDÃO ÓPTICO
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EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PIF
https://www.youtube.com/watch?v=bB7lmneWcLg-
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INSTRUMENTAL E FERRAMENTAL NECESSÁRIOS PIF
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INSTRUMENTAL E FERRAMENTAL NECESSÁRIOS PIF
Clivador de precisão;
Decapador;
Tesoura especial com lâminas em cerâmica;
Cortador de tubo loose;
Protetores de emenda
Conjuntos de chaves em variados tamanhos e tipos (fenda /
phillips / allen);
Moto bomba para drenagem de caixas subterrâneas;
OTDR;
Conjunto de medidores de potência ótica
Máquina de emenda óptica por fusão
Aparelho GPS;
Identificador visual de fibra óptica (caneta óptica);
Identificador de tráfego em fibra óptica (detector de sinal óptico);
Máquina de Etiqueta (Etiquetadeira) portátil;
Máquina fotográfica (digital);
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EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
KIT DE PREPARAÇÃO DA FIBRA
https://www.youtube.com/watch?v=Cr4lIaxeIXk
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EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
https://www.youtube.com/watch?v=y9Ke04S9OAQ-
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EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
ENCHADA
MACHADO FACÃO PICARETA
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Programa de introdução de Fibra Óptica
MAQUINA DE FUSÃO
https://www.youtube.com/watch?v=53Xvs0VDiXQ
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MÁQUINA DE FUSÃO
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OTDR - Reflectometro óptico no domínio do tempo PIF
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Programa de introdução de Fibra Óptica
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f) tela: é através da tela onde pode ser vista a curva do sinal de retorno (retro
espalhado ou refletido) da fibra, bem como os valores dos vários parâmetros tais
como comprimentos de onda, duração do pulso, comprimento da fibra,
atenuação e outros. Nos OTDRs portáteis utilizados em campo, a tela é
normalmente plana (em geral cristal líquido). Nos Sistema de Gerenciamento de
Redes Ópticas, esta tela pode não estar associada diretamente ao OTDR. A
visualização da curva retro espalhada dá-se através da tela do CSO por acesso
local ou remoto (através de um laptop) ou também utilizando-se de um monitor
externo, se houver esta interface no PRS/PSO;
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Programa de introdução de Fibra Óptica
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Programa de introdução de Fibra Óptica
PIF
POWER METER
(medidor de potência)
Testador para medir perda de fibra,
simples de usar com funcionalidades avançadas
que poupam de tempo.
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CAIXA DE EMENDA DE FIBRA ÓPTICA
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CAIXA DE EMENDA DE FIBRA ÓPTICA
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Programa de introdução de Fibra Óptica
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Sistema de Gerencia de Redes Ópticas
Após décadas de empresas de serviços de telecomunicações
essencialmente estatais e unificadas no chamado Sistema Telebrás, o governo
brasileiro, por questões econômicas, decidiu promover a venda destas
operadoras. As consequências imediatas foram a desregulamentação do
mercado e a proliferação de fornecedores de equipamentos de
telecomunicações. A grande quantidade de informações a gerenciar aliada à
invasão dos equipamentos e meios digitais que caracterizaram os anos 90
fomentaram a implementação da automação dos processos e a proliferação de
Sistemas de Supervisão e Gerenciamento de Redes e Serviços.
Os Sistemas de Gerência de Redes e Serviços são sistemas que as
grandes operadoras possuem, cujo objetivo é obter a máxima produtividade da
planta e dos recursos utilizados, integrando de forma otimizada as funções de
Operação, Administração, Manutenção e Provisionamento (OAM&P) de todos os
elementos de rede de telecomunicações responsáveis pela prestação de serviços
de telecomunicações.
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Programa de introdução de Fibra Óptica
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Sistema de Gerencia de Redes Ópticas
É denominador comum entre as Operadoras que a introdução da
grande gama de novos serviços e novas possibilidades para os sistemas de
telecomunicações torna essencial a constituição de um sistema de informação
automatizado, ágil e gerenciador para o atendimento dos objetivos de qualidade
e produtividade.
As áreas gerenciadas são inúmeras: rede de acesso, equipamentos de
transmissão, centrais de comutação, rede de tráfego, rede de telefonia móvel,
rede de dados, rede inteligente, RDSI (Rede Digital de Serviços Integrados),
telefonia celular, telefonia pública inteligente, infraestrutura, força de trabalho,
etc. Enfim, para cada aspecto das telecomunicações tem-se um ou vários
sistemas que o gerenciam.
O Sistema de Supervisão de Redes Ópticas automatiza procedimentos
de manutenção para melhorar a identificação de falhas (rompimento ou
degradação na fibra óptica), reduzindo desta forma o Tempo Médio de Reparo
(TMR) sendo este, o principal argumento de venda dos fabricantes e
representantes para a utilização dos Sistemas.
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Sistema de Gerencia de Redes Ópticas
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Sistema de Gerencia de Redes Ópticas
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Sistema de Gerencia de Redes Ópticas
e) ser uma ferramenta eficaz e eficiente para a manutenção corretiva e
preventiva da rede óptica, simplificando a manutenção e possibilitando a
redução do seu tempo efetivo de reparo (tempo de localização da falha,
deslocamento da equipe de manutenção e reparo);
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Programa de introdução de Fibra Óptica
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Sistema de Gerencia de Redes Ópticas
ESTAÇÃO A ESTAÇÃO B
TX RX
ACOPLADOR WDM
1
RX TX
2
2
1Xn SENSOR
CHAVE ÓPTICA
DE
UMIDADE
ESPONJA
OTDR MICROCOMPUTADOR
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ARQUITETURA BÁSICA
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2.2 - OS FATORES DE ATENUAÇÃO E O COMPRIMENTO DE ONDA DE
SUPERVISÃO
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b) espalhamento de Rayleigh: causa a dispersão da energia da luz em todas as
direções, devido a variações de natureza aleatória na densidade do material da
fibra, ocorrendo em distâncias muito pequenas quando comparadas com o
comprimento de onda da luz transmitida. Essas variações resultam de flutuações
na composição do material da fibra, assim como os defeitos de não
homogeneidade estrutural, causadas durante o processo de fabricação. O
espalhamento de Rayleigh é considerado como o limite mínimo fundamental da
atenuação em vidros, pois embora seja possível reduzir as flutuações na
composição do material com técnicas de fabricação mais sofisticadas, as não
homogeneidade na densidade do material original do processo de resfriamento
não podem ser evitadas.
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Sistema de Gerencia de Redes Ópticas
3ª Janela – de 1525 a 1575 nm com central de 1550 nm e utilizada
somente em fibras monomodo;
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Sistema de Gerencia de Redes Ópticas
Em geral, os eventos reflexivos caracterizam-se por atenuação,
entretanto, em algumas situações podemos ter o fenômeno de ganho, isto é, o
traço assume um valor mais alto do que deveria ter. Este salto é devido ao efeito
de compensação (offset) da fibra na emenda. Este efeito pode ser compensado
através da média aritmética das medidas na emenda, realizadas em ambos os
lados da fibra óptica.
A reflexão de Fresnel é definida como a reflexão da luz na fronteira
entre dois materiais de índices de refração diferentes. Em geral, o material de
refração diferente que surge é o ar devido ao espaçamento em uma junção da
fibra (conexão ou emenda mecânica), em uma extremidade da fibra não
terminada (clivagem final ou conector aberto) ou uma fissura no material. Os
eventos originados pela reflexão de Fresnel são denominados de “eventos
reflexivos”.
A quantidade de luz refletida depende da superfície na fronteira não
linear (geralmente fronteira fibra-ar) e da diferença entre os dois índices de
refração envolvidos. A atenuação da luz refletida na fronteira entre a fibra e o ar
tem um valor teórico de -0,16 dB. Este valor pode ser 4.000 vezes maior que o
nível de retro espalhamento.
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Sistema de Gerencia de Redes Ópticas
Isto significa dizer que o detector do OTDR deve ter capacidade de
processar sinais que podem variar de pequenas a elevadas potências. Conectores
que usam gel podem ser utilizados para reduzir a reflexão de Fresnel, pois o gel
(tendo um índice de refração muito semelhante ao do vidro), age como um
acoplador de índices, que minimiza a diferença entre os índices de refração do ar
e da sílica na conexão.
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Programa de introdução de Fibra Óptica
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Sistema de Gerencia de Redes Ópticas
A curva de referência, é o que permitirá ao sistema identificar um
problema ocorrido na fibra óptica, associada a limiares programados pelo
operador do sistema. Os limiares são valores de atenuação relativa definida pelo
operador do sistema, para cima (limiar superior) e para baixo (limiar inferior) da
curva de referência, determinando desta forma as Curvas Limiares Superior e
Inferior, respectivamente.
O espaço delimitado pelas duas curvas limiares, é designado de Banda
de Guarda. A curva retro espalhada deverá estar inserida na banda de guarda em
sua condição normal. Caso a curva medida venha a ultrapassar um dos limites,
seja inferior ou superior, detectam-se problemas na fibra e um alarme é emitido
para o CSO.
Quando uma falha é alarmada no CSO, a principal providência do
operador é a análise da curva retro espalhada medida, correspondente à fibra
óptica alarmada. O ponto para onde a equipe irá deslocar-se é o landmark (ou
geomark) mais próximo do ponto da falha. . Por este motivo, quanto mais exato
for este ponto referenciado, mais exato será o deslocamento da equipe de
manutenção, onde num momento de emergência, pode significar milhares de
reais devido ao lucro cessante da operadora,
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Programa de introdução de Fibra Óptica
Sistema de Gerencia de Redes Ópticas PIF
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Programa de introdução de Fibra Óptica
Sistema de Gerencia de Redes Ópticas PIF
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Programa de introdução de Fibra Óptica
PIF
Sistema de Gerencia de Redes Ópticas
Os Sistemas de Gerência de Redes Ópticas, sem dúvida, reduzem o
TMR, porém não garantem a identificação imediata da falha como pode-se
pensar à primeira vista. A possibilidade da identificação imediata da falha,
mesmo com o sistema, é difícil de ocorrer. Isto só aconteceria se a falha
acontecesse no exato momento em que a chave estivesse comutando para a
fibra defeituosa para o OTDR realizar as medições. Considerando-se que a
maioria das operadoras não deixa a supervisão de maneira contínua para não
desgastar o laser do OTDR, que por ser de precisão, é de altíssimo preço, a falha
só é acusada quando a medida é feita. Se, por exemplo, a medida é programada
uma vez por dia e uma fibra rompe no momento imediatamente após ao
chaveamento para a fibra seguinte, o problema só será notificado no dia seguinte
quando da nova medição das rotas. Também devemos levar em consideração o
tempo de varredura em cada canal da chave óptica, que em muitos casos, pode
chegar até a 180 segundos por canal e o número de canais de uma rota. Até lá,
com certeza, a reclamação de defeito já foi solicitada por outros meios que não o
sistema.
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Programa de introdução de Fibra Óptica
PIF
Sistema de Gerencia de Redes Ópticas
2.7 DETERMINANTES DE CUSTO DE UM SGRO
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Programa de introdução de Fibra Óptica
PIF
Sistema de Gerencia de Redes Ópticas
e) número de computadores que supervisionarão a rede (servidores e clientes);
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Programa de introdução de Fibra Óptica
PIF
Sistema de Gerencia de Redes Ópticas
3 - CONCLUSÃO
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Programa de introdução de Fibra Óptica
PIF
PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO A PARALIZAÇÕES DE
SISTEMAS DWDM – PLACAS / RAMAN
• Número do BA
• Hora da abertura
• Hora do vencimento
• Quais estações e localidades envolvidas
• Facilidades técnicas – Slot / placa RPC – DWDM nº do BRAN/BRBN
• Quais anéis e links - rotas afetadas
• Quais anéis e links com perda de tráfego
• Local da anormalidade, (entre cidades ou centrais)
• Outras informações necessárias medidas do SGRO.
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Programa de introdução de Fibra Óptica
PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO A PARALIZAÇÕES DE PIF
SISTEMAS DWDM – PLACAS / RAMAN
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Programa de introdução de Fibra Óptica
PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO A PARALIZAÇÕES DE PIF
SISTEMAS DWDM – PLACAS / RAMAN
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Programa de introdução de Fibra Óptica
ANUF( Área de Numeração Fechada ) - GPR PIF
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Programa de introdução de Fibra Óptica
PIF
ABERTURA DO CABO ÓPTICO
https://www.youtube.com/watch?v=6H32KmjMFtU&list=UU09Di66tyTCash-rFtfPLaQ
https://www.youtube.com/watch?v=Pm-wGY4Ll2s
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Programa de introdução de Fibra Óptica
PIF
EXECUÇÃO DA EMENDA
EXECUÇÃO DA EMENDA
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Programa de introdução de Fibra Óptica
PIF
EXECUÇÃO DA EMENDA
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Programa de introdução de Fibra Óptica
PIF
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Programa de introdução de Fibra Óptica
EXECUÇÃO DA EMENDA – POSTE Oi PIF
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Programa de introdução de Fibra Óptica
VISÃO GERAL DO SAPOWEB PIF
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Programa de introdução de Fibra Óptica
PIF
FIM
RM SOLUÇÕES EM INFRAESTRUTURA
Função:____________________________________________ Filial:________________
a) Rede Óptica
b) Sistema óptico
c) Bastidor óptico
d) DGO
a) 1e3/4
b) 1,5 volta
c) 1e1/4
d) 1e1/2
a) 3e3/4
b) 1 volta e meia
c) 2 voltas
d) 2voltas e ¼
a) Emenda de topo
b) Emenda de sangria
c) Emenda paralela
d) Emenda derivada
a) Em serviços aéreos de F.O não há necessidade de EPI, pois o serviço é feito sempre no carro;
b) Podemos olhar sempre a fibra de frente para ver se a luz está chegando;
c) O cilindro de ar, não tem pressão suficiente para romper uma caixa de emenda;
d) Todas as afirmações acima estão erradas.
a) 10cm
b) 40cm
c) 80cm
d) 120cm
a) 2
b) 4
c) 5
d) 6
a) 20cm
b) 40cm
c) 60cm
d) 150cm
a) 1m
b) 1,5m
c) 2,0m
d) 2,5m
a) Gasolina
b) Acetona
c) Álcool
d) Sabão
20- Qual a quantidade de fibras que se aconselha acomodar em uma bandeja, visando facilitar o manuseio e a
identificação é de:
a) No máximo 6 fibras
b) No máximo 10 fibras
c) No máximo 12 fibras
d) No máximo 24bfibras
21- Enumere a 2° coluna de acordo com a 1°, quanto ao código de cores das fibras:
1- Fibra 10 ( ) Marrom
2- Fibra 07 ( )Branco
3- Fibra 03 ( )Verde
4- Fibra 01 ( )Cinza
5- Fibra 02 ( ) Amarela
a) 2-3-4-5-1
b) 3-2-5-4-1
c) 4-5-1-3-2
d) 2-3-4-1-5
1 Multimodo ( ) Azul
2 Monomodo ( ) Vermelha
3 Monomodo com dispersão deslocada ( ) Amarela
23- Em cabos de F.O. com capa APL, qual o conector para continuidade de blindagem?
a) CB
b) CBV
c) CBCT
d) CBVT
a) Eletroduto
b) Subduto
c) Calha
d) Dutos em X
a) Aéreo
b) Subterrâneo
c) Aéreo e subterrâneo
d) Emenda enterrada
26- A FOSC 400-AS/B8 é:
a) Um sub.Bastidor
b) Uma caixa de emenda
c) Um DEO
d) Um tipo de fibra
a) Tubo loose
b) Tubo pvc
c) Tubo termostátil
d) Manta higrotonica
a) Com 2 badiscos
b) Com 2 celulares
c) Com 2 fones ópticos
d) Com 3 fones ópticos
a) 1 b) 2 c) 3 d)
35 - Enumere as colunas:
a) 3 – 4 -1 - 2
b) 4 – 3 -2 – 1
c) 2–3–1–4
d) 4–2- 3 -1
a) Reflectometro
b) Psofometro
c) OTDR
d) Medidor óptico
a) Imediatamente
b) 1 minuto
c) 2 minutos
d) 10 minutos
c) Teste de temperatura .
a) Cordão de F.O.
b) Cordão Loose.
c) Pigtail
d) Pipe line.
d) A potência do Laser.
44) Se uma fusão apresentar -2 dB na medida de um lado e 2,1 dB do outro lado, qual será o valor médio a ser
lançado no protocolo?
45) A transferência do sinal óptico de uma fibra para outra ruim, para outra em condições de trafego, chama-se:
a) Corte de rede
b) Manobra de fibra
c) Transferência de cabos
d) Transposição.
b) Amplificar o sinal.
a) 4 - 1—2—3 b) 4 – 2 - 1 – 3 c) 3 - 4 - 2 - 1 d) 4 - 3 - 2 -1
50) O dispositivo que transforma o sinal óptico em elétrico é o sinal óptico em elétrico, é o: