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Rubens Rhaiann Souza dos Santos

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email: rubens.souza@skillstelecom.com.br
skype: rhaiann@gmail.com
Técnico em Ativação de Cliente FTTH
Conteúdo Programático Teórico
1. Introdução às Redes Ópticas;

2. Introdução e classificação de cabos ópticos;

3. Importância das Normas Regulamentadoras MTE NR10 e NR35;

4. Aplicação de processos de qualidade no trabalho;

5. Fenômenos ópticos;

6. Arquitetura de cabos ópticos;

7. Transmissão em fibras ópticas - Tipos e Aplicações de Fibras Ópticas: MM, SM, DS,
NZDS;

8. Zonas de cabeamento óptico OSP (Feeder, Sub-Feeder, Distribution, Drop);


Conteúdo Programático Teórico

9. Zonas de componentes de rede (ODF, DGO, DIO, CEP, CES, CEO, CTO, FDH, FAT);

10. Introdução à tecnologia FTTH;

11. Arquitetura e componentes da Zona de Serviços ao Cliente FTTH;

12. Tecnologias de redes PTP e PTMP - Componentes de Rede, Transceptores ópticos,


Fibras Ópticas, Emendas, Divisores de Potência e Atenuadores;

13. Leitura e interpretação de Projetos de FTTH;


Conteúdo Programático Prático

1. Implantação de processos de qualidade;

2. Utilização de Ferramentas - Aplicações, Métodos e Processos;

3. Equipamentos para construção da rede FTTH;

4. Leitura de projeto;

5. Algoritmo, métodos e processos FiberSkills para construção de Redes FTTH;

6. Preparação de ambiente para execução de atividades;

7. Preparação para o processo de instalação e identificação, abertura de cabos ópticos;

8. Preparação de caixas de emendas - Medidas de cabos - Estrutura de caixas de emenda e


bandejas - Cabos e derivações;
Conteúdo Programático Prático

9. Instalação e acomodação de fibras e tubos em componentes de Rede;

10. Construção prática de rede FTTH Modularizada em grupos de Instrução;

11. Análise e medição de Rede FTTH com base no Método FiberSkills;

12. Testes e geração de relatórios;


Conteúdo Programático Prático
Introdução às Redes Ópticas

Nos últimos anos as empresas de telecomunicações tem demonstrado um


grande interesse em fornecimento de diversos serviços como, vídeo, voz e dados
utilizando a mesma infraestrutura de rede. Para conseguir entregar todos esses
serviços, sem perder em qualidade de transmissão, é necessário a utilização das
fibras ópticas para aumento de sua banda.

Intensidade

Banda

Frequência
Introdução às Redes Ópticas

Conceito de Fibra Óptica


Introdução às Redes Ópticas

Conceito de Fibra Óptica


Classificação de Cabos Ópticos
Classificação de Cabos Ópticos

Quanto à engenharia de fabricação das Fibras Ópticas os cabos podem ser:

Cabos tipo Loose

CABO ÓPTICO CFOA-SM-DDR-S 12F (PFV) LSZH (ABNT)

CABO ÓPTICO CFOA-SM-ARD-G 12F

CABO ÓPTICO CFOA-SM-AS80-S 24F TS NR (ABNT CL)


Classificação de Cabos Ópticos
Classificação de Cabos Ópticos
Classificação de Cabos Ópticos

Cabos tipo Loose

CABO ÓPTICO CFOI-SM-UB 72F LSZH TS AZ

Cabos tipo Tight

CABO ÓPTICO CFOT-SM-MF 12F COG

CABO ÓPTICO FIBER-LAN INDOOR MM 06F BLI-A/B


LSZH AZ
Classificação de Cabos Ópticos

Cabos tipo Riboon

Este tipo de cabo as fibras são agrupadas horizontalmente e envolvidas


por uma camada de plástico, tornando-se um conjunto compacto.

Estrutura Ribbon:
Classificação de Cabos Ópticos
Classificação de Cabos Ópticos
Classificação de Cabos Ópticos
Classificação de Cabos Ópticos
Classificação de Cabos Ópticos
Classificação de Cabos Ópticos
Classificação de Cabos Ópticos
Importância das Normas Regulamentadoras do MTE “NR10” e “NR35”

NORMA REGULAMENTADORA Nº 35 - NR35


TRABALHO EM ALTURA

35.1. Objetivo e Campo de Aplicação


35.2. Responsabilidades
35.3. Capacitação e Treinamento
35.4. Planejamento, Organização e Execução
35.5 Sistemas de Proteção contra quedas
35.6. Emergência e Salvamento

Anexo I - Acesso por Cordas


Anexo II - Sistemas de Ancoragem
Importância
Conteúdo das
Programático Normas Regulamentadoras do MTE “NR10” e “NR35”
Prático

NORMA REGULAMENTADORA Nº 10 - NR10

10.1- Objetivo e Campo de Aplicação


10.2 - Medidas de Controle
10.3 - Segurança em Projetos
10.4 - Segurança na Construção, Montagem, Operação e Manutenção
10.5 - Segurança em Instalações Elétricas Desenergizadas
10.6 - Segurança em Instalações Elétricas Energizadas
10.7 - Trabalhos Envolvendo Alta Tensão (At)
10.8 - Habilitação, Qualificação, Capacitação E Autorização dos Trabalhadores
10.9 - Proteção Contra Incêndio e Explosão
10.10 - Sinalização de Segurança
10.11 - Procedimentos de Trabalho
10.12 - Situação de Emergência
10.13 - Responsabilidades
10.14 - Disposições Finais

Anexos
Aplicação de processos de qualidade no trabalho.
Os 5 Sensos

Os 5S é um programa de gestão de qualidade empresarial desenvolvido no


Japão que visa aperfeiçoar aspectos como organização, limpeza e
padronização.

Os princípios utilizados pelo programa 5S para alcançar a melhoria contínua


e a qualidade total não são diferentes de alguns princípios fundamentais para
o crescimento humano e profissional.

O Programa 5S normalmente é implementado como um plano estratégico


para que alguns aspectos fundamentais da empresa comecem a apresentar
melhorias rumo à qualidade total.
A junção no número “5” com a letra “S” vem de cinco
palavras japonesas que começam com S:

Seiri – Senso de utilização


Seiton – Senso de organização
Seiso – Senso de limpeza
Seiketsu – Senso de padronização
Shitsuke – Senso de disciplina.
Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento,
Reflexão e Refração);

Fenômeno Óptico é qualquer evento que resulte da interação de luz com a matéria.

Alguns exemplos são:

O Prisma
Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração);

Distorção da luz ao pela Matéria:


Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração);

Atenuação na Fibra

● Espalhamento de Rayleigh

● Macro Curvatura

● Micro Curvatura

● Absorção
Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração);

Atenuação na Fibra

● Espalhamento de Rayleigh:

O espalhamento de Rayleigh é a principal causa de perda da luz à


medida que o pulso de luz se propaga na fibra óptica.
Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração)

Retro-Espalhamento de Rayleigh:

● Origina da reflexão “Natural” da fibra

● O OTDR utiliza o retro-espalhamento de Rayleigh para medir os


eventos e atenuações nível de retorno 75 dB
Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração)

Retro-Espalhamento de Rayleigh:

•2.50 dB/km em 850 nm Multimodo

•1.0 dB/km em 1300 nm Multimodo

•0.35 dB/km em 1310 nm Monomodo

•0.20 dB/km em 1550 nm Monomodo


Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração)

● Macro Curvatura

Ocorre quando a Fibra sobre uma curvatura tal que a luz tende a
escapar de seu confinamento.
Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração);

● Micro Curvatura:

Ocorre quando uma Fibra sofre algum tipo de impacto ou uma


curvatura com raio extremamente pequeno.
Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração);

● Absorção:

Quando uma luz atravessa um meio, e uma parte da energia que ela
carrega é absorvida pelas partículas presentes no caminho. Assim, a
onda vai sendo atenuada à medida que se propaga.
Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração);

Atenuação na Fibra

Microcurvatura

Macrocurvatura

Atenuação
Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração);

Perda na Fibra Devido ao


Desalinhamento do Núcleo.

O núcleo com centro desalinhado na segunda fibra não recebe toda a luz que vem da
primeira fibra. A quantidade de luz perdida define a perda na emenda.
Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração);

Valores Típicos de Perda na Emenda:

● Fusão: 0.05 até 0.20 dB

● Mecânica: 0.10 to 0.50 dB

Perda na Emenda Depende de:

● Qualidade da Fibra
● Habilidade na preparação da emenda
● Qualidade do dispositivo de emenda
Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração);

Reflexão e Refração

● Reflexão é quando um raio de luz retorna da interface entre dois


materiais

● Refração é a mudança de direção do raio de luz à medida que a


velocidade de propagação do raio muda de um material para
outro
Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração);

Refração

A refração da luz é um
fenômeno óptico que
ocorre quando a luz sofre
mudança do meio de
propagação, ou seja, do
meio de incidência para o
meio de refração, onde há
variação de velocidade da
propagação.
Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração);

Reflexão

Alguma ou toda a luz


incidente na superfície é
refletida de volta com o
mesmo ângulo.
Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração);

Reflexão

POLIMENTO PC -45 / -50

POLIMENTO UPC -50 / -55

POLIMENTO APC -60 / -75


Fenômenos ópticos (Atenuação, Absorção, Espalhamento, Reflexão e Refração);
Modelo de Aplicação de Rede PON
Zonas de cabeamento óptico OSP (Feeder, Sub-Feeder, Distribution, Drop);

Zona-1:
Central Office | OLT em Conexão Up link
Zona-2:
Fibra Óptica (Feeder Cable)
Zona-3:
FDH – Fiber Distribution Hub | Splitter Nível 1
Zona-4:
Fibra Óptica (Distribution Cable)
Zona-5:
FDH – Fiber Distribution Hub | Splitter Nível 2
Zona-6:
Fibra Óptica (Drop Cable)
Zona-7:
CPE – ONT/ONU (Unidade Assinante)
Zonas de cabeamento óptico OSP (Feeder, Sub-Feeder, Distribution, Drop);

Zona-1: OLT Terminal de Linha Óptica

Possui funcionalidades limitadas Suas características de funcionamento


à pequenas redes, com reduzido possibilitam acrescentar módulos
número de entidades ONU/ONT. PON. Possui funcionalidades e
serviços de camada 3.
Zonas de cabeamento óptico OSP (Feeder, Sub-Feeder, Distribution, Drop);
Zona-2 + Zona-4 + Zona-6
Cabeamento Óptico em Redes PON
Alimentador Distribuição Drop
Zonas de cabeamento óptico OSP (Feeder, Sub-Feeder, Distribution, Drop);
Zona-2 + Zona-4 + Zona-6
Zonas de cabeamento óptico OSP (Feeder, Sub-Feeder, Distribution, Drop);
Zona-3 + Zona-5
Splitter

O splitter é um componente passivo de uma rede óptica que tem como


finalidade dividir o sinal óptico, aumentando assim a sua capacidade de atendimento
a clientes. Dessa forma, os splitters são capazes de distribuir (ou derivar) as fibras
para que a OLT atenda a várias ONTs, tornando-se um dispositivo essencial para
aplicações ponto-multiponto. Ele pode ser “Balanceado” ou “Desbalanceado” e
entender ambos os conceitos é crucial para a definição correta, conforme a
topologia de rede a ser utilizada.
Zonas de cabeamento óptico OSP (Feeder, Sub-Feeder, Distribution, Drop);

SPLITTER BALANCEADO

Um splitter balanceado, também chamado de PLC (Planar Lightwave Circuit), faz


com que ocorra a mesma perda em todas as saídas e é comumente utilizado quando
se necessita de uma divisão maior que 2.
Zonas de cabeamento óptico OSP (Feeder, Sub-Feeder, Distribution, Drop);

SPLITTER DESBALANCEADO

O splitter desbalanceado, também conhecido como FBT (Fused Biconical Taper),


possui uma porta de entrada e duas portas de saída. A principal diferença entre o
modelo desbalanceado e o balanceado é que no primeiro as saídas não possuem as
mesmas perdas. O desbalanceado deve ser escolhido por meio do percentual de
acoplamento das fibras, o que faz com que as perdas nas duas portas de saída
sejam distintas.
Zonas de cabeamento óptico OSP (Feeder, Sub-Feeder, Distribution, Drop);

SPLITTER DESBALANCEADO
Zonas de cabeamento óptico OSP (Feeder, Sub-Feeder, Distribution, Drop);

SPLITTER BALANCEADO
Zonas de cabeamento óptico OSP (Feeder, Sub-Feeder, Distribution, Drop);

SPLITTER

Comprimentos de Ondas (nm) 1260 ~ 1650

Parâmetros Perdas Máxima (dB)

1X2 3,7

1X4 7,3

1X8 10,5

1X16 13,7

1X32 17,1

1X64 20,5
Zonas de cabeamento óptico OSP (Feeder, Sub-Feeder, Distribution, Drop);

SPLITTER

Rede PON com apenas 1 Splitter

Este modelo de rede impõe menor atenuação,


portanto maior alcance da conexão OLT-ONT.

Rede PON com múltiplos Splitters

Esta topologia permite maior número de


entidades ONT na rede, porém sem repetidor
ativo seu alcance se torna mais limitado em
função da atenuação pela inserção do splitter
segundo nível.
Zonas de componentes de rede (ODF, DGO, DIO, CEP, CES, CEO, CTO, FDH, FAT);
Zonas de componentes de Rede;

ODF - Divisor de Fibra Óptica


Zonas de componentes de rede;

DGO - Distribuidor Geral Óptico.


Zonas de componentes de rede;

DIO - Distribuidor Interno Óptico.


Zonas de componentes de rede;

CEP / CES - Caixa de Emenda Primária / Secundária


Zonas de componentes de rede;

CTO - Caixa de Terminação Óptica


Zonas de componentes de rede;
FDH - Hub (Cubo) de Distribuição de Fibra.
Zonas de componentes de rede;

FAT - Terminais de Acesso de Fibra.


Introdução à tecnologia FTTH;
Introdução à tecnologia FTTH;
Leitura e interpretação de Projetos de FTTH;

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