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MASTER EM REDES FTTH

BEM VINDOS
1. Introdução
https://primori.info/arquivomaster
Porque um bom projeto é cada vez mais
importante para o provedor regional?
 Competição cada vez maior.
 Cliente cada vez mais exigentes.
 Necessidade cada vez maior de uma rede estável, de
alto SLA.
 Necessidade de tempo de manutenção de redes cada
vez menores.
 Fluxo de caixa cada vez mais comprometido por
mais investimentos.
 Necessidade cada vez maior de rentabilizar rápido o
investimento.
Mas afinal, o que é
um bom projeto?
Lucrativo!
 Melhor ROI possível.
 Menor CAPEX possível.
 Melhor payback possível.
 Projetado para as demandas atuais e futuras.
 Materiais especificados de alta qualidade.
 Projetado para alto SLA.
 Menor tempo de restabelecimento.
 Documentação adequada.
 Projeto orientado às necessidades dos
CLIENTES.
Análise de potencial de
Quais são os mercado.
pontos críticos Dimensionamento do
para elaboração projeto.
Especificação dos
de um projeto materiais.
FTTH? Construção da rede.
Certificação da rede.
Documentação da
rede.
Operação e
manutenção.
 Construir uma rede sem entender o
potencial de mercado.
 Construir uma rede sem entender
as necessidades do cliente.
Erros  Construir uma rede sem ter um
diferencial para apresentar ao

comuns a cliente.
 Não ter claro um plano de
marketing e vendas para aquisição
evitar. de clientes.
 Construir uma rede com materiais
de má qualidade.
 Não pensar na expansão
escalabilidade da rede.
 Escolher a topologia (splitter) e
depois pensar no projeto.
 Começar o projeto pela rede de
alimentação (backbone).
 Não entender os fatores que
determinam a lucratividade do
projeto.
 Não qualificar adequadamente os
colaboradores.
2. Topologias de
projetos FTTH.
Redes centralizadas.

 Rede de acesso com apenas uma


OLT.
 Menos custos POPs.
 Mais custos com infraestrutura de
rede.

Redes descentralizadas.

 Redes de acesso segmentadas com


várias OLT.
 Mais custos com POPs.
 Menos custos com infraestrutura de
rede.
Redes híbridas. Redes PON.

 Cálculos de perdas mais simples.  Redes externa totalmente passiva,


 Potências nas CTOs mais sem equipamentos energizados.
equilibradas.  Não susceptível a descargas
 Apenas um splitter de atmosféricas e interferências.
distribuição por ramal.  Maior estabilidade.
 Maior necessidade de fibras no  Maior custo de ativação.
cabo do ramal.
 Vantagens
 Cálculos de potência
simples.
 Não necessita
conhecimento de perdas
de splitters.
 Não necessita OLT.
 Baixo custo de ativação de
cliente.
 Desvantagens
 Uso de fontes de energia
para alimentar os switchs.
 Risco de descargas
elétricas.

REDE HÍBRIDA  Alto custo de construção


da rede.

PTP + UTP
 Alto custo com
manutenção.
 Vantagens
 Baixo custo de ativação de
cliente.
 Não necessita fontes de
energia para alimentar os
PACPONs.
 Cabos ópticos com menos
fibras.
 Desvantagens
 Risco de descargas
elétricas.
 Alto custo de construção
da rede.

REDE HÍBRIDA  Alto custo com


manutenção.

FTTX + PACPON
 Vantagens
 Baixo custo de ativação de
cliente.
 Não necessita fontes de
energia para alimentar os
PAC.
 Cabos ópticos com menos
fibras.
 Desvantagens
 Risco de descargas
elétricas.
 Alto custo de construção
da rede.

REDE HÍBRIDA  Alto custo com


manutenção.

REDE METRO
 Vantagens
 Cálculos de perdas mais
simples.
 Potências nas CTOs mais
equilibradas.
 Apenas um splitter de
distribuição por ramal.
 Desvantagens
 Maior necessidade de
fibras no cabo do ramal.
 Alto custo com construção
da rede?

Rede FTTH balanceada


 Vantagens
 Menor necessidade de
fibras no cabo do ramal.
 Menor custo com
construção da rede?
 Desvantagens
 Cálculos de perdas mais
complexos.
 Difícil equilibras as
potências nas CTOs.
 Vários splitters de

Rede FTTH
distribuição por ramal.

desbalanceada
3. Relembrando o
básico.
Diagrama básico rede FTTH.
 É constituída de uma
região central, chamada
de núcleo, por onde a
luz é realmente
transmitida.
 Por uma região externa,
chamada casca, que
possui características
ópticas ligeiramente
diferentes do núcleo e
que é responsável pela
transmissão da luz.
 Ao redor da casca ainda
existe um
revestimento plástico a
fim de proporcionar

Fibras ópticas resistência contra danos


mecânicos e
intempéries.
 Multimodo - MM
 Foram as primeiras fibras a
tornarem-se comercialmente
viáveis.
 Podem possuir núcleo de 50 μm ou
62,5 μm.
 Trabalham em sistemas operando

9 μm
em 850 nm ou 1300 nm.

125 μm
125 μm
50 μm

 Atenuação de:
 3,5 dB/km @ 850 nm
 1,0 dB/km @ 1300 nm
 Sua aplicação hoje está limitada a
redes LAN de curtas distâncias.
 Padrão: ITU-T 651.1
 Monomodo - SM
 Atualmente são as fibras mais
Multimodo Monomodo utilizadas, tanto para redes
externas, como para redes LAN.
 Possuem núcleo de 9 μm.
 Trabalham em sistemas operando
de 1310 nm a 1650 nm.
 Atenuação de:
 0,35 dB/km @ 1310 nm.

Tipos de fibras ópticas 




0,20 dB/km @ 1550 nm.
São as fibras utilizadas para FTTH.
Padrão ITU-T: G.652, G.653,
G.655, G.656 e G.657.
L
E
D
Fibra Multimodo – índice degrau

L
A
S
E
R Fibra Monomodo

Princípio de funcionamento
das fibras ópticas.
NOME TIPO APLICAÇÕES
ITU-T G.652.A, ITU-T G.652.B, ITU-T G.652.C,  Para redes FTTH,
ITU-T G.652 LAN, MAN, redes de acesso e Sistemas CWDM.
ITU-T G.652.D considere:
 G.652 (SM)
Backbones de longas distâncias monomodo
ITU-T G.653 ITU-T G.653.A, ITU-T G.653.B usando amplificadores ópticos (EDFA),
excluindo DWDM.
 G.652.D é a fibra
ITU-T G.654 ITU-T G.654.A, ITU-T G.654.B, ITU-T G.654.C
Backbones e sistemas submarinos de elevada adequada para a rede de
largura de banda.
alimentação e distribuição.
ITU-T G.655
ITU-T G.655.A, ITU-T G.655.B, ITU-T G.655.C,
ITU-T G.655.D, ITU-T G.655.E
Backbones de longas distâncias que usam
sistemas DWDM.
 G.657 (BLI)
 G.657.A2/B2 ou
Backbones de longas distâncias que usam G.657.B3 são as mais
ITU-T G.656 ITU-T G.656 sistemas CWDM e DWDM para faixas de adequadas para a rede de
comprimentos de onda específicos.
atendimento (drop).
ITU-T G.657.A1, ITU-T G.657.A2, ITU-T
ITU-T G.657 Redes FTTH (rede de atendimento).
G.657.B2, ITU-T G.657.B3

Tipos de fibras ópticas


 O gráfico ao lado mostra
qual deve ser o raio
mínimo de curvatura para
que usa fibra não “sofra”
perdas por macro-
curvaturas.
 Como exemplo, se
estivermos trabalhando
num sistema em 1550 nm
e tivermos uma curvatura
com raio de 1 cm, ou seja
diâmetro de 2 cm, a
norma do ITU-T especifica:
 G.652 – alta perda, não
definida.

CUIDADO COM AS
 G.657-A1 – 0,75 dB
 G.657-A2/B2 – 0,1 dB

FIBRAS DO DROP!  G.657-B3 – 0,03 dB


 Para redes FTTH,
considere:
 Cabos AS-80
 Para rede backbone e
redes de alimentação.
 Cabos AS – tubo único
 Para a rede de ramais.
 Drop compacto
 Para a rede de
atendimento ao cliente.

 Evite o DROP F8!

Tipos de cabos ópticos


Código de cores de fibras
ópticas.
Código de cores de fibras
ópticas.
CABO DE
48 A 144 FO
CORES DAS FIBRAS

ABNT
T1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
T2 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
T3 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
T4 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
CORES DOS TUBOS

T5 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
T6 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72
T7 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84
T8 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
T9 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108
T10 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
T11 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132
T12 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144

Numeração de fibras em cabos


com 12 FO por tubo loose.
CABO DE 18 A 36 FO CORES DAS FIBRAS

ABNT

T1 1 2 3 4 5 6
CORES DOS TUBOS
T2 7 8 9 10 11 12

T3 13 14 15 16 17 18

T4 19 20 21 22 23 24

T5 25 26 27 28 29 30

T6 31 32 33 34 35 36

Numeração de fibras em cabos


com 6 FO por tubo loose.
 SC-PC
 Indicado para sistemas
digitais com velocidades
menores de 10G.
 Podem ser subdivididos
SC SC em PC, SPC e UPC.
PC APC  Entre os “azuis”, UPC
tem melhor
desempenho.
 TODAS AS PORTAS PON
UTILIZAM ESTE
PADRÃO.
 SC-APC
 Indicado para uso em
sistemas analógicos
(RFoF) e sistemas
digitais de 10 Gbps ou

Conectores ópticos
maior.
 É A MELHOR OPÇÃO
PARA DIO E CTO.
 Conectores APC são
melhores que os
conectores PC!
 Mas não devido à sua
perda de inserção.
 E sim devido a menor
reflexão neste tipo de
conector.
 O que significa uma
maior perda de retorno
do mesmo!
 Evitando taxas de erros
em equipamentos de

APC melhora a elevada banda ou


degradação do sinal –

reflexão! ruído em sistemas


analógicos.
 Trata-se de um conector
para montagem em campo,
onde a ponta do conector
(ferrolho) foi terminada e
polida em fábrica.
 A montagem do conector
consiste simplesmente em
clivar a fibra que se deseja
conectorizar e inserir no
conector.
 Pela facilidade e simplicidade
no uso, tende a ser utilizado
em caixas de terminação,
para a terminação do cabo
drop e na casa do assinante.
 Dispensando assim o uso da
máquina de fusão.
 SEMPRE USE UM CLIVDOR
DE QUALIDADE PARA TER
Conectores Pré-polidos. BONS RESULTADOS DE
PERDAS.
Clivador é a ferramenta mais importante
do técnico de fibra óptica.
 Ambos possuem
vantagens e
desvantagens.
 Ambos podem ser
utilizados no mesmo
projeto.
 A escolha depende de
como as CTOs do
ramal estão
posicionadas no
Balanceado ou projeto.

desbalanceado?
 Pontos importantes a
ser observados:
 Quantas entradas de
cabos?
 Quantas derivações?
 Quantas bandejas?
 Quantas emendas por
bandejas?
 Bandeja com
acomodação específica
para splitter?
 Permite sangria?
 Calha para acomodação
CEO de sangria?
 Kit de fixação?
Caixa de Emendas Ópticas.
 Pontos importantes a
ser observados:
 Quantas entradas de
cabos?
 Quantas derivações?
 Quantos atendimentos?
 Quantas bandejas?
 Quantas emendas por
bandejas?
 Permite sangria?
 Kit de fixação?
CTO
Caixa Terminal Óptica.
3. Projetos de
Redes FTTH.
4. Definir splitter de
2. Determinar 3. Definir taxa de
1. Definição da área atendimento e
potencial de penetração de
de cobertura. tamanho da célula
mercado. projeto.
de atendimento.

7. Definir a razão
8. Definir os ramais 6. Posicionar as
9. Definir os cabos de divisão da porta 5. Lotear a área de
e os pontos de CTOs nas células de
de alimentação. PON e topologia de cobertura.
distribuição. atendimento.
rede.

13. Documentação
10. Elaboração de 11. Determinação 12. Análise de
e planos de
lista de materiais. dos custos da rede. viabilidade
emendas.

Etapas do projeto
 Definimos como área de
cobertura para redes FTTH a
abrangência de uma OLT.
 A área desejada pode ser
uma cidade, uma bairro, um
condomínio vertical ou até
mesmo um conjunto de
prédios comerciais.
 Embora a tecnologia FTTH
permita atingir clientes em
até 20 km, prefira que um
POP cubra uma pequena
área de atendimento.
 Desta forma, o
dimensionamento da rede
torna-se menos complexo.
 Com bom senso, prefira
sempre fazer o projeto da
maior área de cobertura
1. Definição da área
Rede FTTH possível.
 Lembre-se que fazer o

de cobertura
desbalanceada
projeto não significa
construir a rede.
 Levantamento de campo
 Dentro da área de
cobertura, faça um
levantamento do número
residências, escritórios
empresas, etc que possam
ser atendidos.
 Quantos “locais de
instalação” ou “premisses”.
 Deste número de locais de
instalação, realize um
estudo de mercado para
determinar realmente seus
clientes potenciais.
 Entenda seu cliente
 Qual será seu diferencial?
 Quais planos oferecer?
 Que valores cobrar?
 Quais seriam os

2.Rede
Determinar
FTTH
motivadores para mudar?
 Preciso brigar só no preço?

potencial de mercado.
 Não existe LUCRO sem
desbalanceada CLIENTE.
 A taxa de penetração
determinará o número de
CTOs de sua rede, a
capacidade de atendimento e o
número de fibras dos cabos
ópticos.
NPS
 TP= x 100
HP
 TP = taxa de penetração
 NPS = número de portas de
splitters
 HP = home passed
 Se não estiver seguro da taxa
de penetração, considere
sempre utilizar uma taxa de
penetração inicial e planejar
expandir a rede para uma taxa
de penetração final.
 Isto se consegue com fibras
reservas nos cabos.

Rede FTTH
3. Definir taxa de  Cuidado com taxas de
penetração muito baixas!

penetração de projeto.
Isto representará um maior

desbalanceada

consumo de cabo drop e maior
tempo de ativação do cliente.
 Célula de atendimento é o
grupo de HP que serão
atendidas pela mesma
CTO.
SA
 CA = TP
 CA = célula de atendimento.
 SA = splitter de
atendimento.
 TP = taxa de penetração.
 Para baixas taxas de
penetração, considere
CTOs com splitter 1x8.
 Para altas taxas de
penetração, CTOs com
splitters 1x16 é a melhor
4. Definir
Rede splitter
FTTH de opção.
 Cada célula de
atendimento e tamanho da atendimento “possui”
desbalanceada
célula de atendimento. uma CTO.
 É uma das etapas mais
importantes do projeto.
 Se bem feita, todo o
restante do projeto será
facilitado.
 Com o tamanho da célula
de atendimento definida,
crie as células de
atendimento.
 É sempre interessante
neste momento ter o
posteamento da área de
cobertura para posicionar
corretamente cada CTO.
 A forma como as células
serão criadas não precisa
5. Lotear
Rede a área de
FTTH obedecer um padrão, o
importante é que cada
cobertura.
desbalanceada célula agrupe o número
de HP desejado.
 Com o as células de
atendimento definidas,
posicione cada CTO em
sua célula.
 Para células onde as
casas estão distribuídas
uniformemente,
posicione a CTO no
centro da célula.
 Para células onde as
casas estão não
distribuídas
uniformemente,
6. Posicionar as CTOs posicione a CTO de
Rede FTTH
nas células de forma que fique
posicionada mais perto
desbalanceada
atendimento. da maioria das casas.
 Considerações importantes que
devemos ter em na definição da
topologia e divisão da porta PON.
 Quanto maior a razão de divisão
da rede, maior a perda de
inserção de splitters e menor a
potência recebida no cliente.
 Deve-se sempre observar se a
topologia desejada está de
acordo com o orçamento de
potência dos equipamentos
utilizados.
 Quanto maior a divisão da porta
PON, menos banda alocada aos
clientes.
 Deve-se sempre considerar
futuras expansões e novos
serviços.

7. Definir a razão de  Quanto maior for a taxa de

Rede FTTH
divisão da porta PON e
penetração, maior o
investimento com CTOs (CAPEX),
menor o consumo de drop

desbalanceada
topologia de rede.
(CAPEX) e menos tempo na
ativação dos clientes (OPEX).
 Considerações importantes que
devemos ter em na definição da
topologia e divisão da porta PON.
 Quanto maior a razão de divisão
da rede, maior a perda de
inserção de splitters e menor a
potência recebida no cliente.
 Deve-se sempre observar se a
topologia desejada está de
acordo com o orçamento de
potência dos equipamentos
utilizados.
 Quanto maior a divisão da porta
PON, menos banda alocada aos
clientes.
 Deve-se sempre considerar
futuras expansões e novos
serviços.

7. Definir a razão de  Quanto maior for a taxa de

Rede FTTH
divisão da porta PON e
penetração, maior o
investimento com CTOs (CAPEX),
menor o consumo de drop

desbalanceada
topologia de rede.
(CAPEX) e menos tempo na
ativação dos clientes (OPEX).
 Conforme a disposição das CTOs,
defina quais ramais terão
distribuição balanceada e quais
terão distribuição desbalanceada.
 Sequências de CTOs alinhadas
favorecem o uso de distribuição
desbalanceada.
 Nos ramais balanceados, procure
centralizar o caixa de distribuição
e “sair” com vários cabos de
distribuição para atender CTOs.
 Esta estratégia diminuirá a
necessidade de fibras nos cabos
de distribuição.
 No entanto, sempre tenha em
mente que o cabo de
alimentação “passa” pelas caixas
de distribuição.
 Leve isto também em
consideração para decidir o
8. Definir os ramais e posicionamento da caixa de

Rede FTTH
os pontos de
distribuição.
 O número de fibras nos cabos de
distribuição dependerá da

desbalanceada
distribuição.
topologia e CTOs que cada cabo
abordará.
 Uma vez definidas as posições
das caixas de distribuições,
define-se a rota dos cabos de
alimentação.
 Para determinar o número de
fibra nos cabos de
alimentação, tenha em mente:
 Cada ramal requer uma fibra no
cabo de alimentação.
 Considere sempre fibras reservas
no cabo para ampliações futuras da
rede.

 Lembre-se também de
considerar reservas técnicas

9. Definir
Redeos cabos de
para derivação e ampliação
FTTH futuras da rede.

alimentação.
desbalanceada
 Uma vez que o projeto está
concluído, é o momento da
elaboração das listas de
materiais.
 Considere dividir a lista de
materiais em blocos:
 Center office
 Rede de alimentação
 Rede de distribuição
 Rede de atendimento
 Equipamentos e ferramentas
 Procure especificar
corretamente e em detalhes
cada um dos materiais
necessários.
 Identifique os materiais que
necessitam de homologação da
Anatel e deixe isto claro como

10. Elaboração
Rede FTTHde lista requisito necessário do
material.

de materiais.
 Estas listas serão as bases
desbalanceada para as solicitações de
propostas.
 Com base nas listas de
materiais elaboradas,
defina os custos de cada
bloco.
 Procure obter preços com
diferentes fornecedores
para identificar a melhor
oferta.
 Melhor oferta não se
restringe a preços, mas:
 Cumprir com os requisitos
técnicos solicitados.
 Cumprir com os requisitos
regulatórios (homologação
Anatel).

11. Determinação
Rede FTTH dos 

Valores cotados.
Prazos de entrega.

custos da rede.
desbalanceada  Condições de pagamento.
 A análise de viabilidade visa
responder as seguintes
perguntas:
 Qual será o payback do projeto?
 Qual será a taxa interna de retorno
(TIR) do projeto?
 Em quanto tempo o projeto atinge o
equilíbrio operacional?
 Qual a necessidade de fluxo de caixa
para viabilizar o projeto?
 E ainda verificar como os pontos
acima se comportam para
diferentes cenários:
 Com alterações do taking rate?
 Com alterações do ticket médio?
 Com alterações da taxa de instalação?
 Com alterações do churn?
 Com alterações do CAPEX?
 Com alterações do OPEX?
 Para esta análise precisaremos

12. Análise
Rede FTTHde das seguintes projeções:
 Investimentos.

viabilidade.
desbalanceada
 Faturamento.
 Custos operacionais.
 Fluxo de caixa.
4. Documentação
da Redes FTTH.
 Facilitar o entendimento
do projeto.
 Facilitar a implantação
da rede.
 Facilitar a operação e
localização de
problemas.
 Facilitar a manutenção
da rede.
 Facilitar expansões da

Objetivos da rede.

documentação.
Poste Caixa CTO

Caixa de Caixa de
distribuição derivação
 Não há disponível uma
simbologia normatizada.
Reservas técnicas POP - OLT  Procure sempre
padronizar a simbologia
de seus projetos para
Cabo óptico facilitar o entendimento.
 Defina um símbolo para
cada elemento da rede.

Simbologia sugerida.
Item Descrição
OLT Pop está localizada a OLT.

Número do ramal.
R0X ex: R01 equivale ao ramal 01.

Caixa de distribuição – é a caixa que acomodará o splitter de distribuição e que será o início de um ramal de 8 CTOs. Sua
CD numeração está associada a um ramal.
ex: R01-CD – equivale a caixa de distribuição do ramal 01.

Cabo de alimentação – é o cabo que traz as fibras da central e que serão emendadas nos splitters de distribuição. Sua
AL numeração está associada a um ramal.
ex: AL-R01 – equivale ao cabo de alimentação que chega à caixa de distribuição do ramal 01.

Número da caixa de atendimento em seu ramal. Sua numeração está associada a um ramal.
CTX ex: R01-CT1 – equivale à caixa CTO 1 do ramal 01.

Cabo de distribuição – é o cabo que traz as fibras do splitters de distribuição para os splittes de atendimento. Sua numeração
DTX está associada a um ramal.
ex: R01-DT1 – equivale ao cabo de distribuição chega à caixa CTO 1 do ramal 01.

Nomenclatura sugerida.
 Utilizado para visualizar
de forma rápida como a
topologia utilizada e
como as redes de
alimentação e
distribuição estão
interligadas.

Diagrama unifilar
Nosso exemplo…
Rede de Alimentação
Nosso exemplo…
Ramal 01
Nosso exemplo…
Ramal 02
Nosso exemplo…
Ramal 03
Nosso exemplo…
Ramal 04
Nosso exemplo…
Ramal 05
Nosso exemplo…
Ramal 06
Nosso exemplo…
Ramal 07
 Fundamental pala
ilustrar ao técnico de
fusão quais e como
serão realizadas as
emendas em cada caixa
de emenda e CTO.
 Deve indicar quais cabos
“entram” e “saem” da
caixa.
 E quais fibras devem ser
emendadas com quais
fibras.
 Procure identificar e

Planos de emendas
“etiquetar” a função de
cada fibra desde o DIO.
Diagrama
de
ligações

DIO
Plano de
emendas

R01-CD
Plano de
emendas

R01-CT1
Plano de
emendas

R01-CT2
R01-CT3
Plano de
emendas

R01-CT4
R01-CT5
Plano de
emendas

R01-CT6
R01-CT7
Plano de
emendas

R01-CT8
5. Cálculos de
perdas e potências
em redes FTTH.
 Uma das etapas mais críticas
e importantes do projeto.
 Determina qual a máxima
perda óptica da rede.
 Consiste em confirmar se os
níveis de potência óptica no
receptor da OLT e da ONU
estarão adequados para o
seu correto funcionamento.
 O orçamento é a diferença
entre potência de
transmissão e a sensibilidade
do par
OLT ➔ ONU ou ONU ➔ OLT.
 Este valor, deve ser maior
que a soma de todas as

Orçamento de perdas do enlace:


conectores, emendas, fibra,
splitters e wdm.
potência.  E além disto, uma margem
de segurança.
Classe B+ Classe C+  As classes de potência
são normatizadas e
determinam os
OLT
Potência Transmissão
1,5 a 5 dBm 3 a 7 dBm requisitos mínimos que
os fabricantes de SFPs
OLT
-28 dBm -32 dBm devem atender.
Sensibilidade Recepção
 O ITU define na norma
ONU
0,5 a 5 dBm 0,5 a 5 dBm G.984-2 os valores para
Potência Transmissão
os SFPs para portas
ONU PON.
Sensibilidade Recepção
-27 dBm -30 dBm
 Atualmente já está
disponível SFPs para OLT
com classe C++.
 No entanto, estes

Classes de potência.
valores não estão
normatizados pelo ITU.
 OP = Ptx – So

 Para que possamos


confirmar este
funcionamento, precisamos
conhecer:
 A potência de transmissão da
OLT e da ONU.
 A sensibilidade da OLT e da
ONU.
 Para a potência de
transmissão, por
segurança, utilizar sempre
o menor valor especificado.

 Exemplo para OLT e ONU

Cálculo do orçamento
classe B+:

de potência.
 OP (DS) = +1,5 – (-27) = 28,5 dB
 OP (UP) = +0,5 – (-28) = 28,5 dB
OLT  OLTs que possuem porta
PON classe B+, não importa a
classe da ONU, o orçamento
de potência será 28,5 dB.

B+ C+  Caso a porta PON da OLT


seja classe C+, a associação
com uma ONU classe B+
possibilita 30 dB de
B+ 28,5 30 orçamento de potência;
enquanto a associação com
ONU ONU classe C+ possibilita
32,5 dB de orçamento de
C+ 28,5 32,5 potência.
 Para splittagem da porta
PON por 128, dê preferencia
para OLTs classe C+.

Cálculo do orçamento  Para splittagem da porta


PON por 128 e distâncias
acima de 5 km, de
de potência. preferência para OLTs e
ONUs classe C+.
 Com o uso de um diagrama
unifilar, identifique e some todas as
perdas que atenuarão o sinal
óptico, desde o transmissor até o
receptor.
 Para os cálculos, considere perdas
máximas para cada um dos
elementos.
 Durante a implantação da rede,
perdas melhores irão melhorar a
margem de segurança do sistema.
 Considere sempre uma margem de
segurança de pelo menos 3 dB
 Isto possibilitará que degradação
na potência do laser e eventuais
perdas adicionais no enlace não
comprometam o desempenho da
rede.
 Para redes FTTH, o somatório das

Perdas em redes
perdas corresponde a perda de
fibra, conectores, emendas,
splitters e wdm se houver.

ópticas.  Para redes PTP, o somatório


corresponde a perda de fibra,
conectores e emendas.
FIBRA ÓPTICA EMENDAS CONECTORES

LAMBDA ATENUAÇÃO TIPO PERDA CLASSE PERDA

1310 nm 0,35 dB/km FUSÃO 0,1 dB 1 0,5 dB

1490 nm 0,25 dB/km MECÂNICA 0,3 dB 2 0,3 dB

1550 nm 0,2 dB/km 3 0,15 dB

Perdas máximas.
SPLITTER
BALANCEADO DESBALANCEADO
N 1:N 2:N % P1 P2

2 3,7 dB 4,0 dB 1:99 20,5 dB 0,16 dB

3 5,9 dB 6,1 dB 2:98 18,0 dB 0,16 dB

4 7,3 dB 7,3 dB 5:95 13,7 dB 0,36 dB

6 9,8 dB 9,8 dB 10:90 10,5 dB 0,55 dB

8 10,5 dB 10,8 dB 15:85 8,1 dB 0,85 dB

12 13,3 dB 13,3 dB 20:80 7,3 dB 1,0 dB

16 13,7 dB 14,1 dB 25:75 6,4 dB 1,4 dB

24 16,6 dB 17,4 dB 30:70 5,3 dB 1,2 dB

32 17,1 dB 17,7 dB 35:65 4,8 dB 2,0 dB

64 20,5 dB 21,3 dB 40:60 4,3 dB 2,4 dB

45:55 3,7 dB 2,8 dB

Perdas máximas.
Cálculos de perdas em redes
balanceadas.
Cálculos de perdas em redes
desbalanceadas.
1. Considere o seguinte GBIC para aplicação em um PTP:
• Ptx = -8 a -3 dBm
• So = -22 dBm
•  = 1310/1550 nm
a) Qual o orçamento de potência para este GBIC?
b) Qual a distância máxima possível para utilizar este GBIC?
2. Considere um diagrama unifilar com as seguintes características:
• 5 conexões, 10 emendas por fusão, splitagem na central 1:2, splitagem na distribuição
1:8, splitagem no atendimento 1:8, distância de fibra de 10 km:
a. Qual a perda estimada neste projeto?
b. Qual sua escolha para GBIC: B+ ou C+?
c. Qual a margem de segurança projetada para o GBIC escolhido?
d. Proponha ajustes na topologia da rede, se achar conveniente.
e. Caso a rede tenha 20 km e não 10 km, qual a perda projetada?
f. Neste último caso, qual sua decisão de GBIC e a margem de segurança?
g. Novamente, proponha ajustes na topologia de rede, se achar conveniente.

Exercícios
 Conhecer a potência
estimada em cada CTO
será fundamental para
posteriormente
realizarmos a
certificação da rede.

Potência recebidas nas


CTOs.
 Para o cálculo de
potência recebida na
CTO, partimos sempre
do diagrama unifilar e
das perdas projetadas.
 Tendo o valor da perda
projetada e da potência
inserida na fibra, meça a
potência recebida em
cada uma das portas das
CTOs.
 A potência medida
deverá ser maior ou
igual que a potência
Potência recebidas nas inserida menos a perda
projetada.
CTOs.  PCTO = POLT - dBprojetado
 Exemplo:

 Medir a potência de
saída as OLT, por
exemplo 4,5 dBm.
 Subtrair a perda
projetada, nosso
Polt = 4,5 dBm

exemplo 24,25 dB

 PCTO = POLT - dBprojetado

Potência recebidas nas  PCTO = 4,5 – 24,25


 PCTO = -19,75 dBm
CTOs.
 Imagine o cenário ao
lado onde tivemos os
seguintes problemas na
instalação:
 Conexão do DIO com 2
dB.
Polt = 4,5 dBm
 Primeira emenda por
fusão do cabo com 0,5
dB.
 Macrocurvatura entre
caixa de distribuição e
CTO de 0,5 dB.
 Qual a potência
E se tivermos problemas deveríamos medir na
na instalação? CTO?
 Obviamente, devido
aos acréscimo de
perda, a potência
medida não será a
que esperávamos,
Polt = 4,5 dBm de -19,25 dBm.

 Será de:
 PCTO = POLT – dBREAL
 PCTO = 4,5 – 26,65
E se tivermos problemas  PCTO = -22,15 dBm
na instalação?
1. Considere o seguinte cenário:
• Perda projetada até CTO de 23,5 dB.
• Potência da OLT de 4,5 dBm.
a) Qual deve ser a mínima potência medida na CTO?
2. Caso a potência medida na OLT seja de +4,5 dBm e na CTO seja de -22,75 dBm:
a) Qual foi a perda real até a CTO?
b) Qual deverá ser a mínima potência no cliente?
c) Devemos aprovar ou reprovar esta CTO?
3. Sabendo-se que a potência de sensibilidade de uma ONU é de -28 dBm:
a) Devemos aprovar uma instalação se medirmos -24 dBm no cliente?
b) Explique sua resposta e indique qual deveria ser a potência medida.

4. Considere que a potência projetada numa CTO seja de -22,8 dBm e medimos -23,7
dBm durante a certificação:
a) Quais os problemas podem estar ocasionando esta redução de potência?
b) Explique como podemos identificar estes problemas.

Exercícios
6. Certificação da
rede FTTH.
 “CERTIFICAR”
deriva-se da palavra
“CERTO”.

 No nosso caso é
comprovar que a
execução de uma
rede óptica foi
executada conforme
as exigências de
projeto.
O que é certificar?
“CERTIFICAR”
deriva-se da
palavra “CERTO”.

No nosso caso é


comprovar que a
execução de uma
rede óptica foi
executada
conforme as
Como certificar a rede exigências de
FTTH? projeto.
 O primeiro passo para
confirmar se a perda da
rede está conforme
projeto é medir qual é a
potência inserida na
fibra.
 Isto pode ser feito com
uma porta de OLT e
medindo a potência de
saída da mesma.
 Se utilizar uma OLT,
confirme que a potência
de saída está de acordo
com a classe do laser.
 Ou, se a OLT não estiver
Testes a realizar. disponível, com a ajuda
de uma fonte de luz
laser.
 Meça a potência na
CTO.

 Tendo a potência na
CTO e a potência da
OLT, podemos
calcular a perda real
da rede e confirmar
se a execução está
OK.
Confirmar os
valores de perda  dBREAL = POLT - PCTO
projetada.
 Caso a perda real esteja
acima da perda
projetada, precisaremos
identificar e localizar os
pontos com perda acima
do projetado.
 Neste caso,
precisaremos de um
OTDR para localizar
estes pontos de falha.
 Pois o power meter só
nos mostrará uma
potência menor que
Confirmar os estávamos esperando,
mas não indicará qual a
valores de perda razão para este aumento

projetada. de perda.
 Depois de certificada a
CTO e termos os valores
recebidos em cada
porta, para sabermos
qual a potência correta a
medir no cliente,
subtrairmos 1 dB.
 PCLIENTE = PCTO – 1 dB

 Por exemplo:

 PCTO = -19,75 dBm


E como certificar uma  PCLIENTE = -19,75 – 1

instalação de clientes?
 PCLIENTE = -20,75 dBm
Parâmetros de aceitação

 Certificação da Rede  Certificação do Cliente

 Parta sempre de um diagrama unifilar e  Tendo a rede já certificada, utilizamos a


calcule a perda projetada. potência na CTO como referência.
 Considere para projeto sempre valores  O drop para o cliente costuma ser de
máximos de perda para fibra, emendas, pequeno comprimento (entre 50 a 150
conexões e splitters. m) e, portanto, sua perda desprezível.
 A perda real da rede não pode ser maior  Desta forma, a potência no cliente será
que a perda projetada. diminuída somente pelos conectores do
drop.
 PEreal = Polt - Pcto
 E, portanto a potência mínima no
cliente deverá ser de:
 Pcliente = Pcto – 1 dB
Equipamentos necessários
7. Procedimentos
de medidas em
redes FTTH.
É o equipamento Indispensável no Pode ser do tipo
que utilizamos para dia a dia do técnico simples ou PON.
medir a intensidade instalador para
de potência óptica comprovar a
qualidade da
instalação!

O medidor de potência
(power meter).
CTO ONU
Confirmar se potência nas portas Confirmar se a potência recebida pela ONU está
de uma CTO estão de acordo com
o projeto e, assim, identificar adequada para seu correto funcionamento.
possíveis problemas na Medindo anteriormente a potência na porta da CTO,
implantação da rede. Deve ser esta medida também permite avaliar a perda
realizada na certificação da rede. inserida pelo cabo drop implantado. Deve ser
realizada a cada ativação de uma ONU.

OLT ONU
Confirmar se potência de saída da Confirmar se potência de saída de
porta PON está conforme uma ONU está conforme
especificação do fabricante, além especificação do fabricante, além
de comprovar se esta atenderá de comprovar se esta atenderá
aos requisitos de projeto da rede. aos requisitos de projeto da rede.

Onde usar o medidor de


potência?
 Considere ter um
power meter PON na
empresa.
 E um simples para
cada equipe de
instalação.

E como certificar uma


instalação de clientes?
 Este método consiste em
determinar com precisar a
perda que um componente
ou rede de fibra insere num
sinal óptico.
 UtIliza-se para este método
uma fonte de luz, que pode
ser uma OLT ou um
equipamento emissor de
luz e um power meter.
 Atenção para utilizar
pathcords de referência
com conectores no padrão
adequado.

Método de medição de
 E selecionar o comprimento
de onda do power meter
conforme o laser da fonte
"Perda por Inserção" de luz.
 Uma vez “zerado” o power
meter, abrir o adaptador
fêmea-fêmea e inserir o
componente ou fibra a ser
testado.
 Após o power meter for
“zerado”, este não estará
mais medindo potências.
 Está, agora, medindo a
diferença entre e potência
de referência e a potência
atual.
 Ou seja, estará indicando a
Método de medição de perda do componente ou
fibra inserida.

"Perda por Inserção"


 Um OTDR combina uma fonte
laser e um detector para
fornecer uma “visão” do enlace
de fibra.
 A fonte laser emite um sinal na
fibra onde o detector recebe a
luz reflectida a partir dos
diferentes elementos do enlace.
 Isto produz um traço num
gráfico feito de acordo com o
sinal recebido, e uma tabela de
eventos conténdo informação
completa sobre cada
componente de rede.
 Um relógio, então, calcula
precisamente o tempo de
propagação do pulso, e este
tempo é convertido em distância,
conhecendo as propriedades da

O que é e como fibra.


 À medida que o pulso se desloca

funciona um OTDR
ao longo da fibra, uma pequena
parte de sua enrgia retorna para
o detector devido à reflexão de
conexões e da própria fibra.
 Reflexão Fresnel detecta
eventos físicos ao longo do
enlace.
 Quando a luz atinge uma
mudança abrupta no índice
de refração (por exemplo, do
vidro para o ar) uma maior
quantidade de luz é refletida
de volta, criando a reflexão
Fresnel reflexão, que pode
ser milhares de vezes maior
do que o retoespalhamento
Rayleigh.
 Reflexão Fresnel é
identificável pelos picos no
traço de um OTDR.
 Exemplos de tais reflexões

Fresnel. são conectores, emendas


mecânicas, quebras de fibra
ou conectores abertos.
 Retroespalhamento Rayleigh é
usado para calcular o nível de
atenuação da fibra em função
da distância (expressa em dB /
km), o que é mostrado por
uma reta inclinada no traço do
OTDR.
 Este fenômeno surge do
reflexo natural e absorção de
impurezas no interior da fibra
óptica.
 Quando atingidas, algumas
partículas redirecionam a luz
em diferentes direções,
criando tanto a atenuação do
sinal e o retroespalhamento.
 Comprimentos de onda
maiores são menos atenuados

Retroespalhamento.
do que os menores e,
portanto, requerem menos
energia para se deslocar sobre
uma mesma distância de fibra.
Interpretação gráfica dos
eventos.
1. Índice de
Refração

2. Alcance

3. Largura
de Pulso

4. Tempo de
Amostragem

Parâmetros para configurar


um OTDR
• Relembrando, índice de refração é a • Para calcular distâncias, o OTDR mede a
forma de se medir a velocidade da luz tempo de propagação de seu pulso e o
num determinado meio. converte para uma distância equivalente
através da seguinte equação:
• A luz se propaga com maior velocidade
no vácuo, onde esta velocidade é de • 𝑑=
𝑐 ∗𝑡
300.000 km/s. 2 ∗𝑛

• O índice de refração é calculado • Onde:


dividindo-se a velocidade da luz no • C = velocidade da luz no vácuo
vácuo pela velocidade da luz no meio. • t = tempo medido pelo OTDR
• n = índice de refração da fibra
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐿𝑢𝑧 𝑉á𝑐𝑢𝑜
• 𝐼𝑅 = • Desta forma, um ajuste equivocado do
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐿𝑢𝑧 𝑀𝑒𝑖𝑜
índice de refração acarretará num cálculo
errôneo da distância medida.

Ajuste do índice de refração


Fabricante 1310 1550 1625

Draka G652D 1,4670 1,4680 1,4680

Sumitomo 1,4660 1,4670 1,4670

Furukawa G652D 1,4670 1,4680

ZTT 1,4660 1,4670

Corning G652D 1,4676 1,4682

Overtek 1,4660 1,4670

Ajuste do índice de refração


Muito curto: menor que o Bom: aproximadamente 1,5 a 2 vezes Muito longo: muito maior que o
comprimento do enlace. o comprimento do enlace. comprimento do enlace.

O link todo não pode ser visualizado. Bom traço, pode ser visualizado o fim Traço comprimido do lado esquerdo
de fibra. Recomendável o alcance ser da tela.
Resultado imprevisível.
pelo menos 25% maior que o
comprimento da fibra a ser medida.

Ajuste do Alcance
Muito estreito Adequado Muito largo

Onde está este


evento?

O traço “desaparece” no piso de Eventos podem ser visualizados e o Não pode localizar eventos.
ruído. traço é suave. Recomendável ter o
fim de fibra pelo menos 6 dB acima
no nível de ruído.

Ajuste da Largura de Pulso


Muito pouco Adequado Demasiado

Onde está este


evento?

O traço é ruidoso. O piso de ruído é O traço é suave. O traço é suave mas desperdício de
muito alto. tempo.

Ajuste do Tempo de
Amostragem
 O OTDR mede um nível
de reflexão que possui
um valor bem menor do
que foi injetado na fibra.
 Quando temos uma alta
reflexão, ocorre a
saturação do fotodiodo
receptor, sendo que este
necessitará de um
tempo para se recuperar
deste estado de
saturação.
 Nesse intervalo de
tempo o OTDR não
Zona morta de conseguirá fazer
medições, sendo
atenuação chamado portanto de
zona morta.
 O OTDR mede um nível
de reflexão que possui
um valor bem menor do
que foi injetado na fibra.
 Quando temos uma alta
reflexão, ocorre a
saturação do fotodiodo
receptor, sendo que este
necessitará de um
tempo para se recuperar
deste estado de
saturação.
 Nesse intervalo de
tempo o OTDR não
conseguirá fazer
Zona morta de evento medições, sendo
chamado portanto de
zona morta.
Eventos "fantasma" e
"ganho" em emendas
 Considere o evento não-
reflexivo medido abaixo,
trata-se de uma emenda
ou de uma macro-
curvatura?
 Não sabemos, pois
ambas possuem gráficos
semelhantes.
 Para resolver isto, e
lembrando que
problemas de macro-
curvatura são mais
acentuados em

Como identificar comprimentos de onda


maiores, realizamos as
emendas e macro medidas nos
comprimentos de onda
curvaturas 1310 e 1550 nm.
Como identificar emendas e
macro curvaturas
 Considere o evento
reflexivo medido
abaixo, trata-se de
um conector do tipo
PC ou APC?
 Sabemos que a
diferença entre um
conector PC e APC é
que a reflexão de um
PC é maior que um
conector APC. Desta
forma, devemos medir
a reflexão deste
Como identificar evento para classificar
esta conexão
conectores PC e APC corretamente.
Como identificar conectores
PC e APC
 As fibras monomodo
padrão G657 também com
conhecidas como BLI –
Bend Loss Insensitive, ou
seja, com perda insensível
a curvatura.
 Embora o nome diga
“insensível”, o correto é
afirmar que possuem baixa
sensibilidade a curvatura.
Para identificar se temos
um enlace com uma ou
outra, basta “forçarmos”
uma macro-curvatura na
fibra e realizarmos em
medida em 1550 nm.

Como identificar fibras  Se o OTDR identificar um


perda elevada, trata-se de

G652 e G657 uma fibra G652, do


contrário trata-se de uma
fibra G657.

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