DWDM

Guia de Aplicação
WDM
LIGHT
COLOR
Central de Equipamentos
Agrupamento de Canais
para Transmissão
por Fibra Óptica
A MELHOR TECNOLOGIA
PARA AMPLIAR
A TRANSMISSÃO À
DISTÂNCIA MANTENDO A
INFRAESTRUTURA ATUAL.
SUMÁRIO
Introdução - Aplicações.............................................................................................................. 3
1. Conceitos................................................................................................................................ 5
Fibra Óptica................................................................................................................................. 5
Wavelength Division Multiplexing.............................................................................................. 6
Efeitos Ópticos............................................................................................................................ 8
2. Componentes de um Sistema WDM (Wavelength Division Multiplexing)......................... 11

Módulo XFP/SFP....................................................................................................................... 11
Transponders............................................................................................................................ 11
Multiplexadores/Demultiplexadores...................................................................................... 12
OADM......................................................................................................................................... 12
Compensadores de Dispersão Cromática (DCM).................................................................. 12
Amplificadores.......................................................................................................................... 13
3. Projetos WDM....................................................................................................................... 14
Topologia.................................................................................................................................... 14
Cálculos de Potência do Enlace (Power Budget)................................................................... 15
Amplificação.............................................................................................................................. 19
Dispersão Cromática................................................................................................................ 21
Seu Projeto DWDM................................................................................................................... 24
Instalação e Boas Práticas....................................................................................................... 25
Suporte a Projetos.................................................................................................................... 27
4. Linha de Produtos Furukawa.............................................................................................. 28

Equipamentos Light Color....................................................................................................... 28
Outros Produtos Relacionados................................................................................................ 31
5. Referência............................................................................................................................. 32
6. Glossário............................................................................................................................... 35
Guia de Aplicação WDM Light Color | Intro - Aplicações
INTRODUÇÃO - APLICAÇÕES
No mundo digital em que vivemos atualmente, existe uma crescente demanda por novas aplicações que exigem altas
taxas de transferência, principalmente nas transmissões de áudio e vídeo.
Uma maneira de aumentar a banda de passagem de dados é o WDM (Wavelength Division Multiplexing), que é uma
tecnologia de agrupamento de canais para a transmissão em fibra óptica. A implementação desta tecnologia utiliza
a capacidade das fibras já implantadas, evitando novos lançamentos e viabilizando a integração entre a tecnologia
existente e as das próximas gerações.
A grande procura por acesso à internet ainda é uma realidade para muitos municípios, e consequentemente há um
rápido aumento de demanda de clientes por esse serviço em um curto espaço de tempo. Para atender a essa crescente
demanda, a Furukawa tem seu Sistema Light Color, permitindo ao fornecedor atender a esses clientes.
A norma TIA-942 tem um conceito importante que é o de cabeamento de backbone. Este cabeamento deve
permitir a reconfiguração da rede e o crescimento futuro sem perturbar o cabeamento do backbone. Também deve
suportar diferentes requisitos de conectividade, incluindo a conectividade de rede e console físico, como LAN, WAN,
canais de computador e conexões de console de equipamentos, tornando o backbone a principal aplicação para
um sistema WDM.
Aplicação DWDM
Switch Switch
Switch Switch
Switch Switch
Switch Switch
Switch
Dentre as situações onde o WDM pode ser utilizado, estão:
1. Tráfego de diferentes serviços utilizando

uma única fibra óptica;
2. Interligação de 2 pontos em longas distâncias

(RODOVIA/METROPOLITANA);
3. Isolamento de tráfego de usuários para

aplicações distintas;
3
λ
DWDM
Tráfego Empresas Energia Governo Finanças Segurança
4. Otimização da largura de banda disponível em uma

mesma fibra óptica, descartando a necessidade de novas
obras estruturais;
5. Casos em que o aumento de capacidade deve ser

alcançado em curtos períodos de tempo. (ISP);
A solução Light Color Furukawa tem como base a tecnologia WDM, propondo a otimização de uma fibra óptica já
existente e que permitirá que sua largura de banda seja utilizada de maneira mais adequada, aumentando assim a
capacidade de dados transferidos. A velocidade de transmissão do sistema Light Color Furukawa chega a 10 Gbps por
canal, para enlaces que podem alcançar distâncias de até 80 km em uma única fibra.
4
Guia de Aplicação WDM Light Color | Conceitos
1. CONCEITOS
FIBRA ÓPTICA
A fibra óptica é utilizada na transmissão de dados para proporcionar altas velocidades e longas distâncias de
transmissão, utilizando o fenômeno físico da reflexão total da luz ocorrida em seu interior, chamado de núcleo.
Este fenômeno permite que os dados sejam transmitidos a velocidades altíssimas alcançando longas distâncias.
Reflexão de Luz no Interior da Fibra Óptica
Existem dois padrões de fibras ópticas: fibras monomodo, ou single mode (SM) e fibras multimodo, ou multimode (MM),
cuja diferença principal é o tamanho do núcleo. Para as aplicações dos sistemas WDM são utilizadas apenas fibras
monomodo (SM).
50 μm 125 μm 9 μm 125 μm
Fibras multimodo - Não aplicáveis ao WDM Fibras multimodo - Aplicáveis ao WDM
Assim como as demais ondas eletromagnéticas, a luz propagada no interior da fibra óptica possui uma frequência e
um comprimento de onda. Dentro do espectro eletromagnético, a operação das fibras ópticas é dividida em grupos,
cada qual com seus respectivos comprimentos de onda, chamados de Bandas ópticas.
O Espectro Eletromagnético
Ondas de Rádio
γ-ray X-ray FUV UV VIS NIR IR THF EHF SHF UHF VHF HF MF LF
10-3nm 10-2nm 100 nm 200 nm 380 nm 780 nm 1500 nm 5 μm 100 μm 1 mm 1 cm 10 cm 1m 10 m 100 m 1 km 10 km
O-Band E-Band S-Band C-Band L-Band
850 nm 1260 nm 1360 nm 1460 nm 1530 nm 1565 nm 1625 nm

Band
Optical Band Wavelengths Optical Band Wavelengths

O (Original)-Band 1260 - 1360 nm C (Conventional)-Band 1530 - 1565 nm
E (Extended)-Band 1360 - 1460 nm L (Long)-Band 1565 - 1625 nm
S (Short)-Band 1460 - 1530 nm U (Ultralong)-Band 1625 - 1675 nm
5
A International Telecommunications Union, ITU, padroniza os tipos de fibra:
• ITU-T G.652A – Fibra Monomodo (SM) convencional

• ITU-T G.652D – Fibra LWP (Low Water Peak): possui baixa atenuação no comprimento de onda 1382 nm devido
à resistência à hidroxila (OH-)
• ITU-T G.655 – Fibra óptica com característica de dispersão diferente de zero (Non Zero Dispersion)
WDM – WAVELENGTH DIVISION MULTIPLEXING

O WDM (Wavelength Division Multiplexing) é uma tecnologia de transmissão de dados aplicável em fibra ópticas que
consiste em agrupar numa mesma fibra diferentes sinais de luz ou comprimentos de onda (λ), cada um gerado por
um laser separado, multiplexando os sinais, de modo a que a transmissão de cada canal ocorra em apenas uma
faixa espectral. Esta tecnologia pode ser utilizada em sistema CWDM (Coarse Wavelength Division Multiplexing) ou
DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing). Ambos operam com Transmissão (Tx) e Recepção (Rx) unidirecional,
realizado em 2 fibras ópticas e atendem à mesma função: agrupar canais em uma única fibra, porém diferem no
número de canais e no intervalo de comprimentos de onda utilizado (Bandas).
A tecnologia CWDM é capaz de multiplexar até 16 sinais ópticos separados um do outro por 20 ηm (3000 GHz) operáveis
nas bandas O, E, S, C e L, mostradas na tabela acima. Esta tecnologia atinge uma taxa de transmissão de até 2,5 Gbps,
podendo chegar até 10 Gbps, dependendo do módulo transceiver utilizado.
Diferentemente do sistema CWDM, o DWDM multiplexa até 40 canais ópticos separados um do outro por 0,8 ηm
(100 GHz) operando na banda C, atingindo uma taxa de transmissão de dados de 10 Gbps, por canal, totalizando até
400 Gbps. Existem também sistemas DWDM com espaçamento de 200, 50 ou até 25 GHz.
A banda C possui como operação típica o comprimento de onda de 1550 nm, porém sua janela de operação parte
de aproximadamente 1530 nm, chegando até aproximadamente 1565 nm.
C-Band
40ch
DWDM
1530 1565
Resumo CWDM x DWDM

Características CDWM DWDM
Nº de canais (comprimentos de onda) que podem ser 16 40
combinados em uma única fibra
Faixa de comprimento de onda 1310 - 1610 ηm 1528 - 1562 ηm
Espaçamento entre canais 20 ηm (3000 GHz) 0,8 ηm (100 GHz)
Bandas ópticas utilizadas O, E e C C
A operação típica dos sistemas DWDM deve trabalhar na faixa dos 1550 nm, seguindo os padrões das fibras ópticas
das normas ITU-T G.652, G.653 e G.655. A ITU-T G.694.1 determina quais devem ser os respectivos comprimentos
de onda e frequências para cada canal, partindo do canal 21 até o canal 60, totalizando 40 canais multiplexáveis
em uma fibra.
6
Canais da ITU-T G.694.1

Canal Frequência (THz) Comprimento de onda (nm)
Canal 21 192,1 1560,61
Canal 22 192,2 1559,79
Canal 23 192,3 1558,98
Canal 24 192,4 1558,17
Canal 25 192,5 1557,36
Canal 26 192,6 1556,55
Canal 27 192,7 1555,75
Canal 28 192,8 1554,94
Canal 29 192,9 1554,13
Canal 30 193,0 1553,33
Canal 31 193,1 1552,52
Canal 32 193,2 1551,72
Canal 33 193,3 1550,92
Canal 34 193,4 1550,12
Canal 35 193,5 1549,32
Canal 36 193,6 1548,51
Canal 37 193,7 1547,72
Canal 38 193,8 1546,92
Canal 39 193,9 1546,12
Canal 40 194,0 1545,32
Canal 41 194,1 1544,53
Canal 42 194,2 1543,73
Canal 43 194,3 1542,94
Canal 44 194,4 1542,14
Canal 45 194,5 1541,35
Canal 46 194,6 1540,56
Canal 47 194,7 1539,77
Canal 48 194,8 1538,98
Canal 49 194,9 1538,19
Canal 50 195,0 1537,40
Canal 51 195,1 1536,61
Canal 52 195,2 1535,82
Canal 53 195,3 1535,04
Canal 54 195,4 1534,25
Canal 55 195,5 1533,47
Canal 56 195,6 1532,68
Canal 57 195,7 1531,90
Canal 58 195,8 1531,12
Canal 59 195,9 1530,33
Canal 60 196,0 1529,55
7
EFEITOS ÓPTICOS
Absorção do Material (Atenuação)
Na malha metálica, durante a transmissão de energia elétrica ou de dados, o sinal está sujeito a perdas devido à
resistência do material. No cabeamento de fibra óptica, o sinal transmitido está sujeito à absorção, que ocasiona
perdas de potência óptica ao longo do enlace. Quanto maior for a distância da transmissão, maior será a atenuação,
sendo esta dada em dB/km e sendo apresentada tipicamente em função do comprimento de onda.
Para o sistema WDM, são utilizadas exclusivamente fibras ópticas monomodo (SM), padronizadas pela ITU-T, seguindo
a curva de atenuação mostrada na figura abaixo de acordo com a banda de operação inserida na fibra, que definirá
qual o range de comprimento de onda utilizado pela mesma.
Fiber Attenuation
G.652A
G.652D
O-Band E-Band S-Band C-Band L-Band U-Band
1250 1300 1350 1400 1450 1500 1550 1600 1650
Wavelenght (nm)
A ITU-T especifica as atenuações máxima que cada um dos padrões de fibra pode apresentar de acordo com
a tabela abaixo.
Padrão ITU 1310 nm 1550 nm 1625 nm

G.652A < 0,40 dB/km < 0,35 dB/km < 0,40 dB/km
G.652D < 0,40 dB/km < 0,35 dB/km < 0,40 dB/km
G.655 Não informado < 0,35 dB/km < 0,40 dB/km
8
Dispersão Cromática
A dispersão cromática é o alargamento do pulso óptico que ocorre devido à diferença de velocidade das frequências
que trafegam pela fibra. Frequências mais rápidas chegam no outro lado da transmissão antes que as mais lentas.
Quanto maior a distância, maior será a dispersão cromática. A taxa de transmissão não influencia diretamente
na dispersão cromática, mas devido à menor largura temporal do bit, taxas mais altas são mais sensíveis aos
efeitos de dispersão.
Alargamento dos Pulsos Componentes
Frequências mais rápidas

Frequências Frequências chegam muito antes das
mais lentas mais rápidas frequências lentas,
causando dispersão
do pulso óptico
Pulso óptico Pulso óptico

no início do link no final do link
(disperso)
O alargamento dos pulsos que compõem os bits do sinal digital causado pela dispersão ocasiona um fenômeno
chamado interferência inter-simbólica, que é a sobreposição de um pulso no outro. Dependendo da intensidade de
alargamento desta interferência, a informação lida pelo receptor poderá ser alterada, causando erros na transmissão
dos dados.
dBm dBm
T T
9
Alguns transceivers corrigem o sinal distorcido por meio de realimentação eletrônica, e desta forma toleram dispersão.
A utilização desta funcionalidade, no entanto, implica na redução da sensibilidade do receptor, o que chamamos de
penalidade por dispersão. É fundamental levá-la em consideração nos cálculos do enlace.
Para contornar este problema, deve-se inserir compensadores de dispersão cromática no início ou no fim do enlace.
Espalhamento Brillouin
O espalhamento Brillouin ocorre quando a energia da luz interage com as interligações atômicas das moléculas que
compõem a fibra. Isto provoca ondas mecânicas, ou seja, ondas acústicas no interior da fibra, gerando diferenciais de
índices de refração, o que fará com que o sinal sofra reflexões. Este efeito é crítico quando existe uma largura espectral
muito estreita como por exemplo a transmissão de apenas um canal, pois as ondas acústicas atingirão diretamente o
sinal do mesmo. Por ser um efeito não linear, o espalhamento Brillouin se manifesta mais intensamente quanto maior
for a potência do sinal transmitido.
10
Guia de Aplicação WDM Light Color | Componentes de um Sistema WDM
2. COMPONENTES DE UM SISTEMA WDM

MÓDULO XFP/SFP
Os módulos XFP e SFP são transceptores ópticos normalizados para
telecomunicações. Agrupam em um encapsulamento compacto todos os
sistemas e circuitos necessários para realizar a conversão elétrica para óptica
e vice-versa. Existe uma grande diversidade de módulos XFP/SFP em termos
de comprimento de onda do LASER, potência de transmissão, sensibilidade
do fotodetector, temperatura de operação etc. Esta diversidade torna os
equipamentos com interface XFP/SFP bastante versáteis, pois apenas com a
alteração da interface óptica, consegue-se equipamentos para uso em diferentes
posições da rede.
São estes módulos que realizam a transmissão/recepção do sinal óptico e definem o comprimento de onda específico
do canal da ITU G.694 a ser utilizado quando inserido no transponder.
Normalmente SFP trabalham com taxas de 10 Mbps até 6 Gbps e XFP trabalham com taxas de 6 Gbps até 10 Gbps.
TRANSPONDERS
Na utilização da tecnologia DWDM, antes de um canal ser inserido no multiplexador, ele deve previamente receber
um comprimento de onda específico. Na solução LightColor Furukawa, quem faz isso é o transponder, fazendo que
um canal da banda C normalizado pela ITU-T G.694.1 seja atribuído a ele. O transponder receberá um laser “cinza” e
dará a ele um dos comprimentos de onda “coloridos” da banda C. Após serem multiplexados, estes comprimentos de
onda serão transmitidos pela fibra óptica na ordem de canais pré-estabelecida. Este é um dos equipamentos ativos
da tecnologia DWDM.
LASER LASER
Posição espectral “cinza” Posição espectral “colorido”
a 25 ºC de 0 ºC a 85 ºC
Posição espectral
a 30 ºC
Posição espectral
a 45 ºC
Amplitude Amplitude
Grande ruído
Comprimento Baixo ruído
Comprimento
espectral adjacente de onda (cor) espectral adjacente de onda (cor)
Amplitude
Comprimento
Canal 21, Canal22 de onda (cor) Canal 61
11
MULTIPLEXADORES/DEMULTIPLEXADORES
Os Multiplexadores são capazes de agrupar em um único meio de transmissão sinais de vários comprimentos de onda
(λ) oriundos de outros meios. Após a transmissão do sinal, os demultiplexadores são responsáveis por separar cada
um dos sinais agrupados e encaminhá-los para seu destino correto.
Estação A Estação B
ch1
Tx Rx ch1
ch2
ch2
Downstream ch2
ch2
ch2 ch2
ch2 ch2
ch2 ch2
... ...
Rx Tx
Upstream
ch40 ch40
OADM
Ainda dentro do âmbito de multiplexadores, os OADM (Optical Add/Drop Multiplexer) possuem a capacidade de inserir/
retirar canais de uma fibra óptica que esteja transmitindo diversos comprimentos de onda com a tecnologia DWDM.
Rx
MUX
Tx
A1 A1
Rx
Tx
DEMUX A2 OADM A2
MUX/DEMUX de
DEMUX
15+1 canais CWDM A3 A3
MUX
MUX OADM ou 40 canais DWDM

Add and Drop A4 A4
de cores
Tx An An
Rx DEMUX A4 A2 A4 A2
MUX/DEMUX de
15+1 canais CWDM
ou 40 canais DWDM
COMPENSADORES DE DISPERSÃO CROMÁTICA (DCM)

A transmissão dos comprimentos de onda não acontece de forma uniforme dentro da fibra, ou seja, frequências rápidas
chegam antes que frequências lentas. Isso faz com que o pulso óptico acabe se alargando e consequentemente faz
com que estes pulsos se sobreponham. Portanto é necessária a utilização de um elemento que compense a largura
do pulso disperso, fazendo com que o mesmo volte ao estado original. Este item se chama Compensador de Dispersão
Cromática, e deve ser utilizado quando a distância do enlace superar o alcance especificado pelo transceiver.
MUX AO DCM AO DCM AO DCM DEMUX
MUX - Multiplexador
DEMUX - Demultiplexador
AO - Amplificador Óptico
12 DCM - Compensador de Dispersão
Guia de Aplicação WDM Light Color | Componentes de um Sistema WDM
AMPLIFICADORES
As fibras ópticas apresentam atenuação de sinal, ou seja, o sinal inicial transmitido perde força ao longo de seu
comprimento. Para longas distâncias, pode haver necessidade de inserir um amplificador óptico no decorrer do enlace
para garantir que o pulso transmitido alcance a distância desejada.
Existem 3 tipos de amplificadores utilizados em sistemas WDM, cada qual utilizado de acordo com a necessidade de
potência do enlace:
• Amplificador Booster/Booster Amplifier (BA) – Utilizado no começo do enlace, proporcionando aumento

de potência de modo a vencer todo restante do enlace. Possui alta potência de saída e baixa sensibilidade
de recepção;
• Amplificador Linha/Line Amplifier (LA) – Utilizado no meio do enlace, proporcionando complemento

de potência de modo a vencer o restante do enlace e seus componentes. Possui potência de saída e sensibilidade
de recepção moderados;
• Amplificador Pré/Preamplifier (PA) – Utilizado no fim do enlace, proporcionando aumento de potência para
vencer os últimos componentes do sistema. Possui baixa potência de saída e alta sensibilidade de recepção.
Amplificação
A B C D
B L L P
40km 55km 30km
P L L B
13
3. PROJETOS WDM
TOPOLOGIA
Uma rede WDM pode ser configurada em diferentes topologias, de acordo com a aplicação final do cliente. Pode-se
realizar a configuração de uma rede em Anel utilizando componentes de inserção e/ou retirada de canais em pontos
específicos, e retornar à mesma sala de equipamentos que gerencia a rede. Outra aplicação utilizada é uma rede
ponto-a-ponto entre duas localidades separadas. Da mesma forma, utiliza-se componentes de inserção e retirada de
canais de acordo com a necessidade.
50 km
Ponto-a-Ponto
Ponto-a-ponto
A B
14
Guia de Aplicação WDM Light Color | Projetos WDM
Ainda há uma terceira aplicação na qual uma rede atende a diversas localidades a partir de um ponto, conforme
a figura a seguir. Neste caso são utilizados componentes de inserção e retirada de canais em cada localidade que
necessita ser atendida.
Ponto Multi-Ponto
SOH
FC OADM
OADM
ESCGM OADM
CEib
TR TR
TR TR
TR
OADM
TR TRANSPONDER TR
MUX/DEMUX de retirada e inserção [OADM] OADM
OADM
OADM TR
OADM OADM
TR
TR TR
CÁLCULOS DE POTÊNCIA DO ENLACE (POWER BUDGET)

A transmissão de dados por um feixe de luz que utiliza fibra óptica como meio físico não é limitada a uma determinada
distância, mas sim à potência de transmissão dos equipamentos. Cada equipamento possui uma eletrônica diferente
capaz de transmitir um feixe de luz a uma determinada potência, porém cada elemento que compõe a solução está
sujeito a introduzir perdas de potência no sinal de luz transmitido.
Em uma rede PON, dentre outros fatores que colaboram para a perda de potência
do sinal existem:
• Emendas por processo de fusão;
• Emendas por processo mecânico;
• Distância do enlace;
• Elementos passivos;
• Conexões ópticas entre equipamentos.
As informações sobre os valores de perda de cada um dos elementos são normalmente disponibilizadas nas
especificações técnicas dos produtos, elaboradas pelos fabricantes dos mesmos.
Em uma solução DWDM, os módulos transceiver determinam a potência de saída a ser inserida no multiplexador,
assim como a sensibilidade da recepção após o enlace ser demultiplexado.
O cálculo da potência dos equipamentos (transmissão e recepção) é realizado em dBm, portanto para saber a potência
óptica nesta escala, é utilizada a fórmula a seguir:
PdBm = 10 . log(P mW/1 mW)
Onde:
PdBm = potência óptica de saída, em dBm.
PmW = potência elétrica nominal do equipamento, em mW.
15
O planejamento de um enlace óptico requer um Loss Budget detalhado para ser completo. O objetivo deste cálculo é
assegurar que a perda total do sistema não exceda os limites de operação do módulo transceiver. Para realizar este
cálculo, serão apresentados 4 simples passos para que um projeto DWDM possa ser elaborado.
EQUALIZAR A POTÊNCIA DE TODOS OS CANAIS QUE ENTRAM NO MUX (MULTIPLEXADOR)
A potência de saída em cada módulo SFP/XFP trabalha em uma faixa de operação (verificar
a especificação técnica do item), podendo apresentar variação de um item para o outro. Para
que o sinal seja multiplexado e transmitido com uniformidade, é necessário que a potência
que entra no multiplexador seja igual em todos os canais. Assim, utiliza-se como referência
o sinal do módulo transceiver de menor potência, inserindo atenuadores na entrada do
multiplexador para equalizar todos os sinais.
CALCULAR POTÊNCIA DE SAÍDA DO MULTIPLEXADOR
Após todos os sinais estarem equalizados com a mesma potência, calcula-se a potência de saída do MUX. Quanto
mais canais inseridos no multiplexador, maior será a potência de saída. Componentes passivos sempre apresentam
perdas de potência óptica, e cada fabricante trabalha com valores diferentes. Desse modo, reforçamos a importância
de verificar os dados das especificações técnicas e a opção pela padronização dos equipamentos e componentes
passivos de um mesmo fabricante.
A potência de saída no MUX será calculada pela fórmula:
PMUX = PEq + (10 . log (NCanais)) - ILMUX
Onde:
PMUX = Potência de saída no MUX (dBm);
PEq = Potência equalizada de entrada no MUX de 1 dos canais (dBm);
NCanais = Nº de canais ativos DWDM;
ILMUX = Perda por inserção (Insertion Loss) do MUX (dB).
Canais com
diferentes intensidades
Atenuadores
PMUX = (PEq+ 10Log(N)) - ILMUX

0 dBm 0 dBm
+1 dBm 0 dBm
+2 dBm
0 dBm 0 dBm MUX
IL = 5 dB
+2 dBm 0 dBm
+3 dBm 0 dBm
Canais com
mesmas intensidades
16
Neste exemplo com 5 canais, consideramos que a perda de inserção no multiplexador é de 5 dB e a potência equalizada
de cada canal, após a inserção de atenuadores, de 0 dBm. Sendo assim, é calculada a potência de saída do MUX:
PMUX = PEq + (10 . log (Ncanais)) - ILMUX

PMUX = 2 dBm
ANALISAR AS PERDAS NO ENLACE
É necessário verificar com a perda por atenuação na fibra óptica. De acordo com o tipo de fibra escolhida, calcula-se
a atenuação pela simples multiplicação:
PAtenuação = L . A
Onde:
L = Comprimento do enlace (km);
A = Atenuação da fibra de acordo com as especificações da fibra adquirida (dB).
0 dBm
0 dBm
0 dBm
0 dBm 38 km
0 dBm
No exemplo é mostrado um enlace de 38 km. Levando em consideração uma atenuação típica de 0,25 dB/km, temos:
PAtenuação = 38 . 0,25 = 9,5 dB
Deve-se levar em consideração que para enlaces de longa distância é comum que sejam realizadas fusões/emendas
de fibra em pontos específicos, e cada emenda costuma apresentar uma perda típica de 0,05 dB. Para este exemplo,
consideraremos a realização de 10 fusões para formar o enlace de 38 km.
38 km
Sendo assim, o total de perdas por fusão/emendas será:
PFusão = 10 . 0,5 dB = 0,5 dBm
17
A potência que chega no próximo componente para este enlace, o demultiplexador, será a diferença da potência
de saída do multiplexador subtraindo a atenuação da fibra e as perdas de fusão.
PDEMUX = PMUX - (PAtenuação + PFusão)

PDEMUX = 2 dBm - (9,5 dB + 0,5 dB) = -8 dBm
É necessário que, após passagem pelo demultiplexador, esta potência seja suficiente para atingir a sensibilidade do
módulo transceiver de cada canal DWDM, porém, para confirmar tal dado, é necessário realizar o próximo passo.
CALCULAR POTÊNCIA RECEBIDA POR CADA CANAL DWDM
Para que o enlace esteja funcionando adequadamente, a potência óptica após todo o caminho e o demultiplexador
deve ser de tal magnitude que os fotodetectores dos módulos transceivers de recepção sejam capazes de identificá-la.
Cada módulo transceiver possui uma característica de sensibilidade diferente, portanto após o cálculo da potência de
chegada, esta potência deve ser maior que a sensibilidade do equipamento. Do contrário, a luz transmitida terá sido
enfraquecida de tal modo que o fotodetector não será capaz de identificá-la. Calculamos a potência em cada canal
pela seguinte equação:
PCanal = PDEMUX - (10 . log (NCanais)) + ILDEMUX
Onde:
PCanal = Potência de saída do DEMUX para cada 1 dos canais (dBm);
PDEMUX = Potência de entrada no DEMUX (dBm);
NCanais = Nº de canais ativos DWDM;
ILDEMUX = Perda por inserção (Insertion Loss) do DEMUX (dB).
No exemplo, a potência que chega no DEMUX é de –8 dBm. O número de canais de saída continua sendo 5, pois é o
mesmo número de canais de entrada. Já a perda por inserção IL será a mesma considerada para o multiplexador, de
5 dB. Assim, podemos calcular o potência recebida em cada canal:
PCanal = -8 dBm - (10 . log (5)) + 5 dBm

PCanal = -10 dBm
Pch = (Pin - (10Log(N) + IL)
-10 dBm
-10 dBm
-8 dBm
DEMUX -10 dBm
IL = 5 dB
-10 dBm
-10 dBm
18
Uma vez que a sensibilidade dos transceivers neste caso é de -15 dBm, para que a transmissão ocorra sem maiores
dificuldades são suficientes -10 dBm.
Caso a potência de chegada do canal do módulo transceiver seja inferior à sensibilidade do equipamento, há necessidade
de recalcular o enlace, incluindo os amplificadores no meio.
AMPLIFICAÇÃO
Os amplificadores são inseridos em sistemas longos para contornar as perdas de potência ocasionadas pela absorção
da fibra e pelas perdas de inserção dos componentes.
Utilizando o mesmo exemplo anterior, com potência de saída do MUX de 2 dBm, vamos agora aumentar o tamanho do
enlace de 38 km para 160 km. Para este comprimento e com os mesmos parâmetros de atenuação, temos uma perda
por absorção da fibra de:
PAtenuação = 160 . 0,25 = 40 dB
+2 dBm
DEMUX
IL = 5 dB
160 km (0,25 dB/km) = 40 dB
Sendo assim, vamos acrescentar um amplificador booster no início do enlace e um pré-amplificador no fim, para que
haja potência suficiente que vença todas as perdas do sistema e dos componentes.
+2 dBm
DEMUX
IL = 5 dB BA PA
160 km (0,25 dB/km) = 40 dB
G = 25 dB G = 25 dB
Pmin = -22 dBm Pmin = -27 dBm
Pmax = -7 dBm Pmax = -12 dBm
Pout = +15 dBm Pout = +13 dBm
19
Os amplificadores do exemplo possuem ambos ganho de 25 dB, portanto é importante ajustar a potência de entrada
com a inserção de um atenuador. Nesse caso, foi adicionado um atenuador de 12 dBm. Desta forma, podemos calcular
as potências de saída em cada um dos componentes do sistema. Note que a potência de saída em cada amplificador
terá uma diferença de 25 dBm, que é justamente o ganho do equipamento, respeitando os parâmetros de limite de
operação de cada amplificador conforme indicado abaixo.
Ajustado para otimizar a saída

do booster a +15 dBm
+2 dBm -10 dBm +10 dBm -25 dBm 0 dBm

MUX BA PA
IL = 5 dB
160 km (0,25 dB/km) = 40 dB
G = 25 dB G = 25 dB
Pmin = -22 dBm Pmin = -27 dBm
Pmax = -7 dBm Pmax = -12 dBm
Pout = +15 dBm Pout = +13 dBm
O cálculo final da potência que chega em cada canal será então o mesmo apresentado anteriormente, porém
agora considerando a potência de saída do pré-amplificador. Repare que foi inserido um atenuador na entrada do
demultiplexador de 3 dBm. Com isso, calculamos a potência que chega em cada canal:
PCanal = -3 dBm - (10 . log (5)) + 5 dBm

PCanal = -15 dBm
Ajustado para -15 dBm PCh = (Pmin - (10Log(N) + IL)

na entrada dos Rx
-15 dBm
-25 dBm 0 dBm -3 dBm -15 dBm
PA DEMUX -15 dBm

IL = 5 dB
-15 dBm
G = 25 dB -15 dBm
Pmin = -27 dBm

Pmax = -12 dBm
Pout = +13 dBm
Cada equipamento possui características diferentes de potência de transmissão, sensibilidade e perdas de inserção.
Portanto é importante verificar nas especificações técnicas de cada equipamento seus valores específicos, para que
não existam erros no momento de executar os cálculos de potência do projeto.
20
DISPERSÃO CROMÁTICA
Existe uma diferença de tempo na chegada do sinal óptico através de um enlace de longa distância, gerando uma
variação no tamanho no feixe de luz transmitido. Essa variação é chamada de dispersão cromática e sua presença
prejudica a qualidade do sinal, aumentando cada vez mais os bit rates. Este parâmetro deve ser contido de modo que
o sinal não fique comprometido.
Frequências mais rápidas

Frequências chegam muito antes das
mais rápidas frequências lentas, causando
Frequências
mais lentas dispersão do pulso óptico
Compensador
entrada de Dispersão saída
Pulso óptico Pulso óptico Pulso óptico
no início do link no final do link reconformado
(disperso)
Os módulos transceptores podem ter tolerâncias diferentes à dispersão dependendo do modelo. Assim, existem
modelos de transceptores de 20 km, 40 km, 80 km etc. Este valor diz respeito a esta tolerância à dispersão. Para
enlaces de distância maior que a tolerância dos transceptores, é obrigatório o uso de compensadores de dispersão,
principalmente quando existem taxas de 10 Gbps no enlace.
Os compensadores de dispersão podem ser inseridos tanto no começo do enlace quanto no final, pois sua função será
exercida da mesma maneira em qualquer uma das duas posições.
Estes equipamentos apresentam perdas de inserção (IL) e os valores da perda de potência deverão ser considerados
no cálculo do Power Budget. Para saber quais os valores de perda, verificar nas especificações técnicas do produto
junto ao fabricante do componente.
Exemplos
Exemplo 1
Levando em conta os mesmos dados utilizados no cálculo de potência simples, o projeto é apresentado assim:
x=0 -8 dBm -10 dBm
0 dBm -10 dBm

0 dBm -10 dBm
0 dBm -10 dBm
40 km (-10dB)
0 dBm -10 dBm
0 dBm -10 dBm
IL = 5 dB IL = 5 dB
21
Veja abaixo os produtos da linha Furukawa que atendem a esse projeto:
Código Descrição Qtde

35510282 Unidade de Ventilação 1u para Chassi FK-CH16 4
35510283 Chassi Concentrador FK-CH16 2
37030025 MDXM8V - Módulo MUX/DEMUX Óptico 8 Canais DWDM TAP+OSC para Chassi FK-CH16 (4 Slots) 4
35510286 CMTR10 - Módulo Transponder 10 Gbps 10
35510284 CMGR - Módulo de Gerenciamento para Chassi FK-CH3 e FK-CH16 2
35510293 Módulo XFP 1310 nm 11,1 Gbps LR com DDM (10 km) 20
37150070 Módulo XFP DWDM 11,1 Gbps LR Canal 21 com DDM (40 km) 4
Exemplo 2
Levando em conta os mesmos dados utilizados no cálculo de potência com amplificador, o projeto completo é
apresentado conforme mostrado abaixo. Repare que foi acrescentado um compensador de dispersão cromática no
início do enlace com IL = 3 dB. Para que a potência que chega no amplificador continue sendo de -10 dBm, foi ajustado
o atenuador.
x=0 -10 dBm +15 dBm -25 dBm -3 dBm -15 dBm
DCM AT = ___dB
0 dBm 0 dBm
0 dBm 0 dBm
0 dBm BA PA 0 dBm
0 dBm 0 dBm
160 km (-40 dB)

0 dBm 0 dBm
G = 25 dB G = 25 dB
IL = 5 dB IL = 5 dB Pmin = - 24 dBm (-22) Pmin = - 29 dBm (-22) IL = 5 dB
Pmax = - 5 dBm (-7) Pmax = - 10 dBm (-7)
Pout = + 17 dBm (+15) Pout = + 15 dBm (+15)
Veja abaixo os produtos da linha Furukawa que atendem a esse projeto:

35510293 Módulo XFP 1310 nm 11,1 Gbps LR com DDM (10 km) 20
22

37030014 Amplificador Óptico 15 dBm 1u Modelo FOA-15PW0 2
37030006 Amplificador Óptico 17 dBm 1u Modelo FOA-17BW0 2
37030022 Módulo de Correção de Dispersão Dual Tipo Bragg 140 km 1
Exemplo 3
Este é um exemplo onde os canais saem de uma matriz até a outra, porém passam por diversos pontos intermediários
utilizando diversos multiplexadores de inserção e retirada para que os serviços deste canal sejam compartilhados por
estes estabelecimentos.
Matriz 1 Ponto intermediário 1 Ponto intermediário 2 Ponto intermediário 3 Ponto intermediário 4
B 80 100 L 80 80 L
66 km 74 km 92 km 69 km
P 80 100 80 L 80
8 canais
Ponto intermediário 5 Ponto intermediário 6 Ponto intermediário 7 Matriz 2
80 80 L 80 P
80 km 72 km 102 km 76 km
80 L 80 80 B
8 canais
B Amplificador EDFA Booster + 17 dBm MUX/DEMUX DWDW 8 canais
P Amplificador EDFA Pré + 15 dBm Transponder 10 Gbps

L Amplificador EDFA Linha + 15 dBm OADM 2 canais
xxx Compensador de disperção para xxx km
É comum encontrar este tipo de aplicação para redes corporativas ou públicas, onde um canal é dedicado para
carregar informações comuns aos órgãos locais, como hospitais, escolas, secretarias, delegacias e outros edifícios
públicos (transponders amarelos nos pontos intermediários).
De maneira análoga, cada órgão pode possuir seu canal exclusivo de comunicação, ou seja, um canal exclusivo para
hospitais, escolas ou delegacias de modo que a informação confidencial seja entregue apenas a estes (transponders
vermelhos no ponto intermediário 6).
Neste esquema, os dados do canal amarelo são compartilhados por todos (por exemplo, um link entre a secretaria de
saúde pública com os hospitais da rede pública). O canal vermelho transporta dados que apenas o ponto intermediário
6 pode ter acesso (por exemplo um link da secretaria de segurança estadual com órgãos de segurança federal).
A lista de materiais pode ser então gerada. Como o compensador de dispersão é dual, é necessário apenas 1 para
atender às 2 fibras Tx e Rx.
23
37030013 OADM2 - Módulo 19” de Inserção e Retirada de 2 Canais DWDM Modelo FMD-AD2 7
35510293 Módulo XFP 1310n m 11,1 Gbps LR com DDM (10 km) 32
37030015 Amplificador Óptico 17 dBm 1u Modelo FOA-15LW0 5
37030014 Amplificador Óptico 17 dBm 1u Modelo FOA-15PW0 2
37030006 Amplificador Óptico 17 dBm 1u Modelo FOA-17BW0 2
SEU PROJETO DWDM

Com estas informações, é possível realizar qualquer projeto DWDM!
Utilize o desenho abaixo para elaborar seu projeto DWDM. Verifique os parâmetros dos componentes relacionados nas
especificações técnicas (datasheets) dos fabricantes.
PMUX = PEq + (10 . log (Ncanais)) - ILMUX

PAtenuação = L . A
PCanal = PDEMUX - (10 . log (Ncanais)) + ILDEMUX
Pin BA Pout BA Pin PA Pout PA
-___dBm +___dBm -___dBm +___dBm
Distância: ___ km = ___ db
AT = ___dB AT = ___dB
___dBm ___dBm
___dBm ___dBm
___dBm ___dBm BA PA ___dBm
___dBm ___dBm
___dBm ___dBm
G = ____dB G = ____dB
IL = ___dB Pmin = -____dBm Pmin = -____dBm IL = ___dB
Pmax = -____dBm Pmax = -____dBm
Pout = +____dBm Pout = +____dBm
24
INSTALAÇÃO E BOAS PRÁTICAS

Antes de executar a instalação, é importante planejar e calcular a potência do enlace. Para uma instalação
bem‑sucedida, é fundamental atentar aos quesitos de limpeza e organização, respeitando as práticas de trabalho com
fibra óptica.
Limpeza
Em ambientes com níveis elevados de criticidade como um Data Center,
uma única conexão pode comprometer o funcionamento de todo o sistema.
Os canais ópticos dependem diretamente da qualidade da conectividade
empregada.
A norma IEC 61300-3-35, usada como referência entre o cliente e o fornecedor,

define um conjunto de requisitos de qualidade para as faces dos conectores
ópticos e foi concebida para garantir a perda de inserção e desempenho de
perda de retorno.
Normas para transmissões em 40/100 G ou sistemas Fibre Channel

determinam perdas máximas no link para garantir a perfeita transmissão do sinal.
Ambos os modelos exigem três fatores para uma excelente conexão óptica: alinhamento dos núcleos das fibras,
contato físico entre os conectores e interface dos ferrolhos.
O alinhamento dos núcleos das fibras e interface dos conectores é principalmente influenciado por fatores
determinados em linha de produção, durante a conectorização e o polimento da superfície dos ferrolhos, associado ao
uso de adaptadores ópticos de qualidade. As técnicas de produção existentes hoje praticamente eliminaram todos os
problemas referentes a alinhamento e polimento de superfícies.
Portanto, em geral, o que determinará uma má conexão é a qualidade do contato físico proporcionado durante a
instalação. O principal problema em campo é limpeza dos conectores antes de realizar a conexão. Uma única partícula
existente entre os núcleos das fibras causa perdas significativas de IL, RL e mesmo danos ao equipamento.
Algumas partículas podem causar danos permanentes às superfícies dos ferrolhos. O problema geralmente é
detectado após o dano ser causado. A prevenção, entretanto, é bastante simples e rápida: basta executar a limpeza
dos ferrolhos antes de cada conexão.
Sujeira
Ferramentas de Limpeza Contaminantes são encontrados em qualquer lugar durante a instalação e a
ativação de uma rede óptica: no ar, mãos, roupas, adaptadores, protetores de
ferrolho, equipamentos de teste etc.
35300008
35300007 A média de tamanho das partículas de pó é de 2-5 μm, o que não é visível
para o olho humano. Um único grão de poeira pode ser um grande problema,
quando incorporado sobre ou perto do núcleo da fibra. É importante ressaltar
Líquido que até mesmo um novo conector pode estar sujo, portanto antes de qualquer
35300029 de limpeza
FCC2
conexão é preciso realizar a limpeza dos elementos ópticos.
Lenço de papel
sem fiapos A limpeza dos elementos ópticos é realizada por meio de ferramentas ou uso
de lenços especiais adequados a esse fim.
• SECA: por meio da utilização de ferramentas adequadas disponíveis no mercado.
• ÚMIDA: por meio da utilização de ferramentas adequadas e álcool isopropílico.
25
Instalação
A fibra óptica é extremamente frágil. Danos causados por rompimento somente
são reparados com a utilização de equipamentos caros, que realizam fusão da fibra.
É fundamental respeitar os limites de tensionamento de cada tipo de cabo ou cordão.
Como a transmissão de dados por fibra ocorre por meio da reflexão da luz, outro
importante fator limitante a ser respeitado é o raio de curvatura da fibra, que
afeta diretamente a potência do sinal enviado por ela. Cada padrão de fibra possui
diferentes características de curvatura, que deverão ser consideradas conforme o
tipo de aplicação.
Para aplicações indoor, por exemplo, são recomendados cabos padrão ITU-T G.657,
conhecidos pelo termo BLI (Bending-Loss Insensitive). Este tipo de fibra possui raio
de curvatura reduzido, aumentando assim a capacidade de manobra do cordão sem
que haja impacto no power budget do link. Este padrão de fibra, porém, possui custo
mais elevado quando comparado com os padrões convencionais e esta diferença
pode atingir valores significativos quando utilizado em longos lances.
Como mostrado anteriormente, poeira e gordura podem sujar o ferrolho e

comprometer o sinal, portanto é de extrema importância que ferramentas de limpeza
estejam sempre disponíveis durante a instalação.
Organização e identificação dos cabos e cordões melhoram a aparência da instalação,

facilitam o trabalho futuro e agilizam a correção de eventuais problemas que a rede
venha a encontrar. É importante registrar no projeto o uso constante de todos os
acessórios de infraestrutura para perfeita acomodação e conservação dos cabos
durante o lançamento, tais como curvas com raios
de curvatura adequados, acessórios de conexão, terminação e derivação.
Ao trabalhar com atenuadores para a equalização dos canais ou redução de potência,

os mesmos devem sempre ser inseridos na chegada do sinal em um equipamento
(amplificador, demux), nunca na saída. Esta prática evita que a análise da potência
óptica do sistema e a consequente homologação do link seja feita de maneira
incorreta.
Normativas para homologação e verificação de dispersão cromática devem estar de

acordo com a ITU-T G.650.
26
SUPORTE A PROJETOS
A Furukawa possui suporte de pré-vendas e conta com profissionais capacitados para desenvolver projetos de acordo
com a necessidade de cada cliente.
Preencha o questionário técnico abaixo e entre em contato com o Key Account Manager da Furukawa para consolidar
as necessidades de seu projeto.
Questionário Técnico
Item Descrição Informação

01 Possui 2 fibras disponíveis? ( ) Sim ( ) Não
02 Quantos canais?
Qual a taxa?
03
(até 3 Gbps ou 10 Gbps)
04 Distância do enlace?
05 Quantas estações existem?
As estações intermediárias podem receber equipamentos
06 ( ) Sim ( ) Não
para amplificar o sinal?
Há a disponibilidade de inserir equipamentos energizados nas estações
07 intermediárias? Ou seja, dispõe de alimentação nas estações?
Se sim, informar quais estações.
08 Atenuação da fibra óptica por km.
Dispõe de switches com interfaces ópticas (SFP ou XFP)
09
para colorir o sinal?
10 Haverá proteção do link? (1+1)
A solução Light Color Furukawa utiliza a tecnologia DWDM para atingir 11,1 Gbps em uma linha de longa distância
com até 40 diferentes canais alocados na banda C multiplexados para tráfego em apenas uma fibra (uma fibra para
Tx e uma fibra para Rx).
27
4. LINHA DE PRODUTOS FURUKAWA
EQUIPAMENTOS LIGHT COLOR
Multiplexadores/Demultiplexadores
Com os FMX, é possível utilizar a tecnologia WDM para agrupar em uma única fibra óptica
diferentes canais com sinais ópticos, cada um em um comprimento de onda diferente
alocados dentro da banda C. Assim evita-se que mais fibras sejam lançadas e aproveita-se
melhor a capacidade de transmissão das mesmas.
Características dos modelos FMX, FDX e FMD da linha Light Color:

• Multiplexação/Demultiplexação de até 40 canais;
• Disponível em chassi ou versão de Rack com 1U;
• Operável em banda C;
• Equipamento 100% passivo.
OADM
Com a linha FAD da Furukawa, é possível inserir/retirar até 8 canais que estejam sendo transportados através de um
enlace óptico.
• Inserção/retirada de até 8 canais;
• Mecânica de 1 U para inserção em rack;
• Inserção de novos sinais no mesmo comprimento
de onda retirados em lados opostos;
• Aplicação para sistemas DWDM.
Amplificadores
Os amplificadores FOA para a solução Light Color garantem um ganho de até 25 dB para que os canais transmitidos
ao longo da fibra óptica alcancem longas distâncias sem um limite máximo para a transmissão.
• Amplificadores Booster, Linha ou Pré-amplificador;
• Ganho de até 25 dB;
• Opera na banda C;
• Interface RS 232 para monitoramento;
• Equilíbrio automático de ganho.
Transponders
Os transponders modulares da solução Light Color seguem os valores de comprimento de onda de acordo com
a norma ITU-T G.694 para atribuir as faixas padrão de transmissão.
• Utiliza módulos SFP ou XFP;
• Inserção/remoção hot swap;
• Interface gráfica de gerência via WEB Browser;
• Segue norma ITU-T G.694.1.
Compensadores de Dispersão Cromática
A Solução de DWDM da Furukawa conta com uma linha de compensadores de dispersão modulares que variam
de acordo com a distância percorrida.
• Compressão de 20 até 80 km;
• Oferece melhora no sistema OSNR e nas margens do sistema;
• Facilita upgrade dos sistemas de 2,5 Gbps para 10 Gbps;
• Aplicação em redes de longa distância Metro-DWDM;
• Função 3R (Re-Amplification, Re-Shaping, Re-Timing).
28
Guia de Aplicação WDM Light Color | Linha de Produtos Furukawa
Módulo XFP/SFP
Os módulos da solução Light Color possuem alcance de até 120 km para componentes SFP, de até 2,5 Gbps e de até
80 km para componentes XFP de até 10 Gbps.
• Alcança até 80 km sem utilização de Amplificador
• Transmite até 10 Gbps;
• Operação de canais de acordo com a norma ITU-T G.694.
SFP XFP
Chassi e componentes
O Chassi Concentrador Óptico WDM FK-CH16 foi projetado para receber a solução completa Light Color com dimensões
de 6 U de altura, sendo 3,5 U o chassi e mais 2,5 U das bandejas de ventilação acopladas por 19” de comprimento.
O chassi contém um módulo de alimentação de 36 V. Além do módulo de alimentação, fazem parte da solução do
chassi um módulo de gerenciamento que possibilita configuração, monitoramento e controle da rede e uma chave de
redundância óptica para aumentar a proteção do enlace óptico.
Características do Chassi:
• Produto para utilização em Rack 19”;
• Haletas superiores e inferiores para melhor dissipação do calor;
• Certificação ANATEL;
• 16+1 espaços para placas conversoras de meios.
Características do Módulo de Gerenciamento para Chassi WDM FK-W16:

• Trabalha com protocolo SNMP;
• Gerência de até 100 elementos na rede;
• Utilização em Chassi;
• Redundância opcional de fonte.
Características do Módulo Chave de Redundância Óptica:

• Proteção de linha óptica automática 1+1;
• LEDs indicadores de falhas;
• Para utilização com chassi CH16.
Chassi Módulo de Gerenciamento Chave de Redundância
29
Solução completa Chassi Concentrador Óptico WDM FK-CH16 montado com:
• 1x Módulo MUX/DEMUX Óptico 4 Canais para Chassi FK-CH16 (2 Slots)
• 1x Módulo Chave de Redundância Óptica DWDM
• 2x Módulo Transponder XFP WDM 10 Gbps
• 1x Módulo de Gerenciamento para Chassi FK-CH16
Solução completa Chassi Concentrador Óptico WDM FK-CH16 montado com:

• 1x Módulo MUX/DEMUX Óptico 10 Canais para Chassi FK-CH16 (4 Slots)
• 1x Módulo Chave de Redundância Óptica DWDM
• 10x Módulo Transponder XFP WDM 10 Gbps
• 1x Módulo de Gerenciamento para Chassi FK-CH16
30
Guia de Aplicação WDM Light Color | Linha de Produtos Furukawa
OUTROS PRODUTOS RELACIONADOS

A Furukawa possui um portfólio completo de produtos ópticos compatíveis com a tecnologia Light Color. Nossa solução
WDM é completa e potencializa sua rede de ponta a ponta.
A utilização dos equipamentos e outros componentes passivos garante a qualidade do sinal transmitido e a alta
performance da fibra óptica utilizada.
Acesse www.furukawa.com.br para conhecer os produtos.
Cabos e cordões ópticos Racks
Caixas de Emenda (CEO) DIOs
31
5. REFERÊNCIA
Amplificador
37030006 Amplificador Óptico 24 dBm 1U Modelo FOA-24BW0
37030001 Amplificador Óptico 24 dBm 1U Modelo FOA-24BW2
37030015 Amplificador Óptico 29 dBm 1U Modelo FOA-29LW0
37030016 Amplificador Óptico 29 dBm 1U Modelo FOA-29LW2
37030014 Amplificador Óptico 29 dBm 1U Modelo FOA-29PW0
37030024 Amplificador Óptico 29 dBm 1U Modelo FOA-29PW2
Unidades de Chassi
35510283 Chassi Concentrador Óptico WDM FK-W16
35510282 Unidade de Ventilação 1U Para Chassi WDM FK-W16
35510284 Módulo de Gerenciamento para Chassi WDM FK-W16
37030028 Módulo Chave de Redundância Óptica DWDM
Transponder
37060047 Módulo Transponder SFP WDM 2,5 Gbps
35510286 Módulo Transponder XFP WDM 10 Gbps
Correção de Dispersão Cromática (DCM)

37030018 Módulo De Correção de Dispersão 20 Km
MUX/DEMUX
37030012 DEMUX Óptico Modular 19" 40 Canais Modelo FDX-40
37030000 Módulo MUX/DEMUX Óptico 4 Canais para Chassi WDM FK-W16 (2 Slots)
37030030 MUX/DEMUX Óptico Modular 19" 4 Canais Modelo FMD-04
37030025 Módulo MUX/DEMUX Óptico 8 Canais para Chassi WDM FK-W16 (3 Slots)
37030026 Módulo MUX/DEMUX Óptico 10 Canais para Chassi FK-W16 (3 Slots)
37030011 MUX Óptico Modular 19" 40 Canais Modelo FMX-40
Optical Add/Drop Multiplexer (OADM)

37030013 Módulo 19" de Inserção e Retirada de 2 Canais Modelo FMD-AD2
32
Guia de Aplicação WDM Light Color | Referência
Módulos Transceiver
37150092 Módulo SFP DWDM 2,7 Gbps LR Canal 21 com DDM (120 km)
37150070 Módulo XFP DWDM 11,1 Gbps LR Canal 21 com DDM (40 km)
33
Outros produtos relacionados
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35260654 DIO BX 24 24F SM SC-APC - ABNT
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33001775 Cordão Duplex Conectorizado SM LC-APC/LC-UPC 1,5 m - COG - Azul
33000493 Cordão Duplex Conectorizado SM FC-SPC/LC-SPC 2,5 m - COG - Azul
33001469 Cordão Duplex Conectorizado SM SC-APC/SC-UPC 2,5 m - COG - Azul
33000275 Cordão Duplex Conectorizado SM SC-APC/SC-APC 2,5 m - COG - Azul
33001143 Cordão Duplex Conectorizado SM G-652D LC-UPC/LC-UPC 2,5 m - COG - Azul (A - B)
33002129 Cordão Duplex Conectorizado SM LC-UPC/SC-APC 2,5 m - COG - Azul
33003893 Cordão Duplex Conectorizado SM G-652D LC-UPC/SC-UPC 2,5 m - LSZH - Azul
33000364 Cordão Duplex Conectorizado SM MT-RJ/SC-APC 2,5 m - COG – Azul
33000153 Cordão Duplex Conectorizado SM LC-SPC/ST-SPC 2,5 m - COG - Azul
33000105 Cordão Duplex Conectorizado SM SC-SPC/ST-SPC 2,5 m - COG - Azul
33005449 Cordão Duplex Conectorizado SM SC-APC/SC-UPC 2,5 m - COG - Azul
33002210 Cordão Duplex Conectorizado SM SC-APC/SC-APC 2,5 m - COG - Azul
35150182 Rack Fechado Enterprise 42 U x 600 mm x 600 mm – Desmontado
35150443 Rack Aberto 19" x 45 U Enterprise
35520090 FK-CEO-4M-144F (24F) (Conjunto de Emenda Óptica Aéreo/Subterrâneo)
34
Guia de Aplicação WDM Light Color | Glossário
6. GLOSSÁRIO
Amplificador – Equipamento que atua no enlace e potencializa o sinal. Em sistemas ópticos, os amplificadores
permitem que uma maior distância seja percorrida pelo feixe de luz.
Brillouin – O termo tem como origem o nome do físico francês Léon Nicolas Brillouin, que dedicou parte de sua vida
como pesquisador ao estudo da propagação de ondas de luz monocromática (eletromagnéticas) quando interagem
com ondas acústicas (mecânicas). Esta interação ocasiona o espalhamento da luz conforme a variação da frequência.
O efeito passou a ser posteriormente conhecido como Espalhamento Brillouin.
Conversor de Meios – Componente capaz de converter um sinal em outro.
Compensador de Dispersão Cromática – Elemento que reorganiza as frequências transmitidas após a transmissão
por um amplificador, corrigindo assim a largura do pulso óptico para sua configuração original.
Demultiplexador – Equipamento que recebe de um só canal sinais ordenados e os separa na mesma configuração
com que foi agrupado.
DWDM – “Dense Wavelength Division Mutiplexing”. Tecnologia que permite que sinais ópticos de diferentes
fontes sejam compilados em um único canal de transmissão, ordenando os comprimentos de onda transmitidos.
Após a transmissão, os canais são novamente separados e direcionados a seus respectivos destinos.
EDFA – “Erbium Doped Fiber Amplifier”. Remete ao amplificador óptico dopado com Érbio para permitir o acréscimo
de potência em um sistema óptico DWDM. O Érbio é um elemento que brilha com uma pequena fração de luz, fazendo
com que o feixe de laser recebido por ele seja potencializado, podendo então ser retransmitido.
Módulo SFP/XFP – Componente que realiza simultaneamente a transmissão e recepção de um sinal óptico,
determinando a velocidade da transmissão, a potência, a frequência e o comprimento de onda do sinal.
Multiplexador – Equipamento que agrupa diferentes sinais oriundos de diferentes fontes formando um só meio de
transmissão.
OADM – “Optical Add/Drop Multiplexer”. É um equipamento que permite que canais sejam inseridos ou removidos de
um meio em que esteja transmitindo dados utilizando a tecnologia DWDM.
Transponder – Equipamento que recebe um sinal qualquer e lhe atribui um comprimento de onda específico. Este
comprimento de onda é então agrupado com outros de forma organizada, para que a transmissão de todos estes
sinais seja realizada através de um único meio.
Transceiver – Ver “Módulo SFP/XFP”.
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CURITIBA – PR SÃO PAULO – SP MANAUS – AM CIUDAD AUTÓNOMA DE BUENOS AIRES CURITIBA – PR
R. Hasdrubal Bellegard, 820 Av. das Nações Unidas, 11.633 (AM, AP, MA, PA, RR) Maipú 255 – Piso 11B R. Hasdrubal Bellegard, 820
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CEP: 81460-120 CEP: 04578-901 E-mail: manaus@furukawa.com.br Tel.: (54 11) 4326-4440
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SOROCABA – SP BOGOTÁ CEP: 54510-000
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Guia de Aplicação

2. Componentes de um Sistema WDM (Wavelength Division Multiplexing)......................... 11

4. Linha de Produtos Furukawa.............................................................................................. 28

Dentre as situações onde o WDM pode ser utilizado, estão:

1. Tráfego de diferentes serviços utilizando

2. Interligação de 2 pontos em longas distâncias

3. Isolamento de tráfego de usuários para

Tráfego Empresas Energia Governo Finanças Segurança

4. Otimização da largura de banda disponível em uma

5. Casos em que o aumento de capacidade deve ser

Reflexão de Luz no Interior da Fibra Óptica

Fibras multimodo - Não aplicáveis ao WDM Fibras multimodo - Aplicáveis ao WDM

O-Band E-Band S-Band C-Band L-Band

850 nm 1260 nm 1360 nm 1460 nm 1530 nm 1565 nm 1625 nm

Optical Band Wavelengths Optical Band Wavelengths

• ITU-T G.652A – Fibra Monomodo (SM) convencional

WDM – WAVELENGTH DIVISION MULTIPLEXING

Resumo CWDM x DWDM

Canais da ITU-T G.694.1

O-Band E-Band S-Band C-Band L-Band U-Band

1250 1300 1350 1400 1450 1500 1550 1600 1650

Padrão ITU 1310 nm 1550 nm 1625 nm

Alargamento dos Pulsos Componentes

Frequências mais rápidas

Pulso óptico Pulso óptico

2. COMPONENTES DE UM SISTEMA WDM

MUX OADM ou 40 canais DWDM

COMPENSADORES DE DISPERSÃO CROMÁTICA (DCM)

MUX AO DCM AO DCM AO DCM DEMUX

• Amplificador Booster/Booster Amplifier (BA) – Utilizado no começo do enlace, proporcionando aumento

• Amplificador Linha/Line Amplifier (LA) – Utilizado no meio do enlace, proporcionando complemento

MUX/DEMUX de retirada e inserção [OADM] OADM

CÁLCULOS DE POTÊNCIA DO ENLACE (POWER BUDGET)

PdBm = 10 . log(P mW/1 mW)

EQUALIZAR A POTÊNCIA DE TODOS OS CANAIS QUE ENTRAM NO MUX (MULTIPLEXADOR)

CALCULAR POTÊNCIA DE SAÍDA DO MULTIPLEXADOR

A potência de saída no MUX será calculada pela fórmula:

PMUX = PEq + (10 . log (NCanais)) - ILMUX

PMUX = (PEq+ 10Log(N)) - ILMUX

PMUX = PEq + (10 . log (Ncanais)) - ILMUX

ANALISAR AS PERDAS NO ENLACE

PAtenuação = 38 . 0,25 = 9,5 dB

Sendo assim, o total de perdas por fusão/emendas será:

PFusão = 10 . 0,5 dB = 0,5 dBm

PDEMUX = PMUX - (PAtenuação + PFusão)

CALCULAR POTÊNCIA RECEBIDA POR CADA CANAL DWDM

PCanal = PDEMUX - (10 . log (NCanais)) + ILDEMUX

PCanal = -8 dBm - (10 . log (5)) + 5 dBm

Pch = (Pin - (10Log(N) + IL)

PAtenuação = 160 . 0,25 = 40 dB

Ajustado para otimizar a saída

+2 dBm -10 dBm +10 dBm -25 dBm 0 dBm

PCanal = -3 dBm - (10 . log (5)) + 5 dBm

Ajustado para -15 dBm PCh = (Pmin - (10Log(N) + IL)

-25 dBm 0 dBm -3 dBm -15 dBm

PA DEMUX -15 dBm

Pmin = -27 dBm

Frequências mais rápidas

x=0 -8 dBm -10 dBm

0 dBm -10 dBm

Código Descrição Qtde

160 km (-40 dB)

-_dBm +_dBm -_dBm +_dBm

Distância: _ km = _ db