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Material didático
Formador: João Carlos Cumbane (Autor e revisor desta edição) Jocacumbane@gmail.com +258 845045171
www.tecnicoestudos.blogspot.com
Formando:____________________________________________________________
Turma:_______________________________________________________________
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1.0 Prefácio
A Modulo CICCR é um dos mais importantes módulos leccionadas pelo Departamento. Para a formação
dos futuros técnicos em eletricidade Industrial ele representa possivelmente um dos contactos que terão com
os princípios fundamentais das instalações eléctricas residenciais e suas aplicações e, com o modo de
pensar como instalação uma residência.
Para o estudante de EI, do modulo CICCR deve incentivar e reforçar a vocação, que servirá de alicerce para
toda a estrutura do Curso que será erguida nos anos de profissionalização que se seguem.
Tabela 1 tabela dos resultados de aprendizagem Fonte:[1]
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Equipamento eléctrico – é uma unidade operacional ou funcional de composição única, que exerce uma ou mais
funções eléctricas ligadas ao processo de geração, de transmissão, de distribuição ou da utilização de energia eléctrica.
Classificação dos equipamentos eléctricos quanto a característica:
Fixos
Estacionárias
Portáteis
Manuais
A classificação dos equipamentos ainda pode ser em função da tarefa a exercer podendo deste ser classificado:
Equipamento de Manobra- destinado a abrir ou fechar circuito de modo a isola-lo de uma outra parte do sistema.
Seccionadores;
Interruptores;
Disjuntores;
Contactares
Equipamentos de Protecção-destinados a actual em caso de uma anomalia do sistema.
Fusíveis
Disjuntores (Em baixa tensão)
Reles
Equipamento de transformação – são utilizados para fazer variar (aumentar ou diminuir) a tensão.
Transformador (Em alguns casos podemos classificá-los estáticos e rotativos isto porque existe em processo de
uso de duas maquinas para conseguir o mesmo efeito)
Tabela 2 Alguns modelos de fusíveis [Adaptado, Vários]
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Figura 5 Curvas dos disjuntores
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Normalização – é o conjunto de critérios, com base nos quais devem ser construídos, projectados, inspeccionados os
sistemas, os aparelhos, os equipamentos a fim de assegurar a eficiência técnica.
Em 1975 foi criada o Instituto Internacional de Pesos e Medidas de 45 Países do mundo em Paris-Franca.
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Na execução de instalações eléctricas, recorre-se a utilização de símbolos que representem os aparelhos a usar bem
como das canalizações a instalar. A simbologia tem um objectivo de tornar possível que qualquer técnico da área seja
capaz de interpretar e executar o projecto.
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As instalações eléctricas residenciais e prediais de baixa tensão objecto deste artigo, bem como as características dos
equipamentos que as constituem devem obedecer aos regulamentos (caso existam) e às normas vigentes no país
onde aquelas instalações são construídas (em alguns países de língua inglesa os regulamentos são designados por
“Wiring Regulations”).Assim, no Brasil devem ser seguidas as Normas Regulamentadoras (NR) e as Normas
Brasileiras (NBR) emitidas pela ABNT, e ainda as Normas IEC (International Electrotechnical Commission) e ISO
(International Organization for Standardization), enquanto em Portugal assim como Moçambique é obrigatório
respeitar o regulamento RTIEBT (Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão, publicado pela
Portaria nº 949-A/2006 de 11 de Setembro, alterado pela Portaria n.º 252/2015, de 19 de Agosto) e as Normas NP
(Nomas Portuguesas), EN (Normas Europeias), NP EN (Normas Portuguesas harmonizadas com as Normas
Europeias), IEC e ISO, e ainda as prescrições do concessionário de distribuição de energia eléctrica MT e BT (EDP
Distribuição em Portugal, EDM distribuição em Moçambique ) , da DGEG (Direcção Geral de Geologia e
Energia em Portugal ) e em Moçambique a que respeitar as prescrições do Conselho Municipal, Ministério da
Energia e Recursos Minerais , INNOQ-Instituto Nacional de Normalização e Qualidade , etc.) sem esquecer
o estatuto do CNELEC (Comissão Nacional de Electricidade ).
A alimentação das instalações em baixa tensão é feita em Moçambique, em corrente alternada 50Hz à tensão
de 220/380V (Zonas urbanas) ,230/400 (Zonas rurais).
E necessário que fique bem claro ao formando que essa falsa ilusão de que o sistema mundial de distribuição
de energia tem mesmas caraterísticas e nada mais que apenas uma ilusão como vejamos na tabela abaixo.
Tabela 3 Outros valores das tensões das instalações eléctricas BT Fonte [3]
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Tabela 4 Procedimento de ligação de nova baixada na EDM Fonte: [Adaptado, Página Web da EDM]
Descrição Documentos
1.Inspecção O requerente efectua o pedido da nova Formulário da EDM (cloqui de
ligação de acordo com as normas localização, ficha de inspecção e modelo
vigentes de contracto)
A) Interrupção simples
É empregue sempre que se deseja comandar de um só lugar um único circuito, com uma ou mais lâmpadas.
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C) Comutação de lustre
É empregue sempre que se deseja comandar de um só lugar dois circuitos, com uma ou mais lâmpadas.
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Utilizamos um inversor por cada ponto de comando que queremos mais. Por exemplo, se pretender comandar
o mesmo circuito elétrico de 5 sítios diferentes terei que utilizar dois comutadores de escada e três inversores.
É utilizada em corredores compridos, corredores em ângulo, salas com vários acessos, etc.
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Sendo de facto um produto de inegável utilidade, comporta, contudo, alguns riscos que convém evitar, de forma a
preservarmos a nossa saúde e bemestar. Com efeito, se tocarmos directamente na fase de uma instalação elétrica de
baixa tensão (230V / 50 Hz), uma de várias coisas nos pode acontecer: um pequeno ou médio choque eléctrico, sem
consequências de maior, para além do susto: formigueiro perceptível na língua; formigueiro perceptível nos dedos;
sensação de insensibilidade na mão; aumento da tensão arterial; tetanização da mão e antebraço (a mão fica agarrada
ao condutor); aumento do ritmo cardíaco, tornando-se irregular; o coração deixa de bater; tetanização dos músculos
pulmonares e paragem da respiração; fibrilação ventricular (descoordenação do músculo cardíaco) que pode levar à
morte se a reanimação não resultar.
Outras situações de choque elétrico ocorrem quando existe um contacto indireto, como é o caso de se tocar na carcaça
(invólucro) de um dado eletrodoméstico que tem uma avaria interna.
Na verdade, não é apenas o contacto elétrico com o condutor ou com a carcaça do receptor que causa os estragos, mas
estes dependem também das circunstâncias em que se efetuam esses contactos, nomeadamente: a resistência elétrica
do corpo humano (que varia de pessoa para pessoa; há pessoas que têm uma resistência elétrica de tal forma elevada
que conseguem tocar na fase despreocupadamente, sentindo apenas um ligeiro formigueiro); o trajeto da corrente
elétrica pelo corpo humano (o trajeto mais usual é entrar por um braço e sair pelas pernas que estão em contacto
com o chão, mas pode entrar pelo braço direito ou pelo braço esquerdo e pode sair por uma perna só, direita ou
esquerda, apanhando ou não o coração ou outro órgão mais sensível, etc.); o tipo de calçado usado pela vítima (se o
calçado for bastante isolador, a vítima pode não sentir nada); o corpo estar seco ou molhado (quanto mais húmido,
pior); etc..
Daquilo que acabámos de referir e do que é sugerido, resulta um conjunto de cuidados que é necessário ter com as
instalações elétricas:
Se possível, não manipular aparelhos elétricos quando estiver descalço(a). Quanto mais isolador for o calçado,
melhor (a borracha é um excelente isolador).
Se substituir fichas, tomadas, interruptores, desligue previamente o disjuntor respetivo.
Nunca toque em pontos da instalação elétrica ou dos eletrodomésticos ligados, com as mãos húmidas ou molhadas.
Se tem crianças em casa, verifique se as tomadas são „tomadas de obturador‟, isto é, com os alvéolos fechados, só
abrindo quando se introduzem os dois pernes (contactos) da ficha respetiva. Se não forem, substitua-as
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Curto-circuito
Um curto-circuito é uma avaria ou defeito na instalação elétrica e que consiste em, acidentalmente, o condutor de fase
tocar no condutor neutro.
Quando esse defeito ocorre, a corrente elétrica aumenta bruscamente para valores elevadíssimos (da ordem das
centenas ou milhares de ampères), provocando um enorme estrondo no local onde se deu o curto-circuito.
Se o circuito respetivo, onde se deu o curto-circuito, estiver convenientemente protegido (por um disjuntor ou por um
fusível), esse aparelho de proteção atuará rapidamente, cortando a corrente elétrica, num curto intervalo de tempo,
evitando assim males maiores para a instalação elétrica
Nem sempre é possível evitar os curtos-circuitos, mas podem ser criadas as condições para reduzir o número de
ocorrências. Algumas das ocorrências são devidas a descuidos do utilizador quando efetua uma reparação sem os
devidos cuidados, nomeadamente o de não desligar os aparelhos de proteção respetivos. A maioria das ocorrências é,
no entanto, provocada pelo envelhecimento do isolamento dos condutores elétricos, ao perderem as suas propriedades
isoladoras ou, então, devido ao envelhecimento dos equipamentos elétricos, provocando um contacto entre os
condutores. Nessa situação, se o condutor de fase estiver em contacto com o condutor neutro, ou muito próximo dele,
começam a formar-se pequenos arcos elétricos entre os dois condutores, os quais vão aumentando progressivamente
de intensidade, com o tempo, até provocarem um curto-circuito forte.
As RTIEBT (Regras Técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão), de que falámos no artigo anterior,
definem os requisitos para este tipo de protecção, dos quais abordaremos a ligação à terra e a utilização de aparelhos
diferenciais.
Todas as massas metálicas das instalações (frigoríficos, máquinas de lavar, micro-ondas, etc.), bem como os
pólos de terra das tomadas (onde são ligados aparelhos com partes metálicas susceptíveis de serem empunhadas, como
por exemplo os secadores de cabelo), devem ser ligadas a um eléctrodo de terra, que deve ser executado de acordo
com o estabelecido nas normas e regulamentos aplicáveis e que referimos no artigo anterior.
É obrigatório que todas as novas construções sejam dotadas de um eléctrodo de terra, mas em instalações antigas
(anteriores a 1974) ou em instalações realizadas sem projecto e sem obedecerem aos actuais requisitos legais, esse
eléctrodo de terra não existe.
Para obviar a esta situação era vulgar ligar à terra os equipamentos localizados na cozinha através de um fio metálico
que era ligado a uma torneira, com o objectivo de utilizar o sistema de canalizações públicas de distribuição de água
(nos locais onde existiam) como eléctrodo de terra.
Esta prática não só não cumpre os preceitos legais, mas também, actualmente, é ineficaz, porque hoje em dia as
canalizações públicas de distribuição de água já
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não metálicas, mas em materiais plásticos, designadamente o PVC, que não são condutores.
A ligação à terra dos diversos circuitos é realizada através de um condutor específico para esse fim, e apenas para tal
utilização, incluído nos cabos
de alimentação dos circuitos. Esse condutor é designado por “PE” e é, obrigatoriamente, de cor verde/amarelo.
A primeira questão que se coloca é: como é que a ligação à terra protege as pessoas contra contactos
indirectos?
A ideia é que ao haver um contacto com uma peça metálica normalmente sem tensão a corrente eléctrica que circula
entre a fase e a terra provoque
o disparo dos aparelhos de protecção instalados nos quadros eléctricos (disjuntores e/ou fusíveis). Este tipo de defeito
designa-se por “curtocircuito fase-terra”.
Acontece que quando, no tipo de instalações que são consideradas neste artigo, há um curto-circuito fase-terra, o valor
da corrente eléctrica que se
estabelece é habitualmente muito baixo, da ordem das décimas ou centésimas de ampère (unidade de intensidade de
corrente – símbolo “A”), não
fazendo actuar as protecções anteriormente referidas.
Então, como complemento da ligação à terra para a protecção das pessoas contra contactos indirectos, utilizam-se
aparelhos de protecção sensíveis
àquela corrente (designada por “corrente diferencial residual”), que são os interruptores e disjuntores diferenciais.
A característica dos aparelhos de protecção diferencial que interessa para a protecção das pessoas contra contactos
indirectos é a sua
sensibilidade, isto é, o valor da corrente de curto-circuito fase-terra que é capaz de o fazer actuar e desligar o circuito
onde existe o defeito.
As RTIEBT determinam que a sensibilidade máxima dos aparelhos diferenciais deve ser 0,3 A (ou 300 mA, onde
“mA” significa “miliampère”) em
todas as situações, com excepção dos cilindros de aquecimento de água (termoacumuladores), onde a sensibilidade
máxima deve ser 0,03 A (30 mA).
Recomenda-se que a mesma sensibilidade seja utilizada nas tomadas e secadores de toalhas localizados nas casas de
banho.
É importante ter presente que o disjuntor de entrada da instalação, instalado pela EDP em Portugal, EDM em
Moçambique, quando existe, pode ser diferencial (o facto de ser diferencial ou não depende da potência contratada),
mas como, nesses casos, a sua sensibilidade é 0,5 A (500 mA), não pode ser utilizado como método complementar de
protecção das pessoas contra contactos indirectos. Por essa razão não é dispensável a instalação no quadro eléctrico de
disjuntores e/ou interruptores diferenciais, com as sensibilidades definidas nas RTIEBT.
Refiro por fim as tomadas nos locais onde estejam crianças ou o público em geral tenha acesso. Para evitar que seja
introduzida num dos pólos das tomadas uma peça metálica e provocar um curto-circuito fase-terra, aquelas tomadas
devem ter “alvéolos protegidos”. Neste tipo de tomadas o contacto com as partes da instalação com tensão só é
estabelecido se ambos os pólos da tomada forem, simultaneamente, pressionados.
Resumindo:
- Verifique se a sua instalação tem eléctrodo de terra e se os circuitos têm condutor PE. Se não tiverem, instale-os.
- Verifique se no quadro eléctrico existem aparelhos diferenciais com as sensibilidades atrás definidas. Se não tiverem,
instale-os.
- Se na sua habitação ou local comercial permanecerem crianças, ou existir a possibilidade de haver público em geral,
troque as suas tomadas por
tomadas com “alvéolos protegidos”.
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