Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TRANSFORMAÇÃO
PARTICULARES
UC EPI025020192
INTRODUÇÃO AO MODULO
Neste módulo devemos aprender como instalar um PTP. Saberá cada
um de vocês que a instalação do um PTP depende do seu tipo de
construção e também da potência do transformador e ainda que há
regras a serem seguidas?
É natural que não saibam sendo este o vosso primeiro contacto com os
PTs, ou seja, não sabem o que é um PT, de um modo geral e nem,
em particular, e muito menos o que tipo PT é o PTP que queremos
aprender a instalar; não sabem também como são constituídos os
PTs para a partir desse conhecimento poderem seleccionar os
materiais necessários.
Por outro lado talvez também não saibam que a montagem de um PT
por envolver tensões muito altas a sua instalação segue regras
muito rigorosas que constam do Regulamento de Postos de
Transformação e Subestações.
Por isso vamos, antes de tudo, conhecer o mundo dos PTs, pois não
podemos instalar algo que não conhecemos minimamente
Infelizmente não vamos poder montar um PT na prática mas, mesmo
assim, vamos aprender como deve ser montado e vamos visitar PTs2
POSTO DE TRANSFORMAÇÃO
http://www.prof2000.pt/users/lpa
GENERALIDADES SOBRE PTs
5
Postos de Transformação
Segundo o Regulamento de subestações e Postos de Transformação :
Considera-se PT um conjunto formado por um ou mais transformadores estáticos e
aparelhagem de ligação e de manobra, quando a tensão secundaria de todos os
transformadores instalados for utilizada directamente nos receptores.
Símbolo de PT(único)
QUESTIONANDO:
Questão 1: De que tipo de transformador estatico se trata?
Resp.: Trata-se de transformador de potencia.
Questão 2: O que é transformador de potencia?
Resp.: Transformador de potencia é aquele que se destina a alimentar os
instalações de utilização, receptores e equipamento ......
Questão 3 Será que existem outros tipos de transformador ?
Sim, é o Caso de transformador de medida e outros , assunto de discussão mais
adiante.
Questão 4: A definição refere-se a transformadores estáticos será que há outros
que não são ?
Resp.: Transformadores rotativos existem mas sua finalidade não é a
mesma que a destes a que se refere a definição. Os transformadores
estáticos são aqueles que funcionam sem nenhum órgão seu em
movimento. Os transformadores rotativos são mais conhecidos por 6
conversores rotativos
Postos de Transformação
Questão 5: A que tipo de receptores se refere a definição, aos de BT
propriamente ditos, como A/C, iluminação, etc.?
Resp.: Refere-se não só a esses como também aqueles que funcionam com
tensões maiores como 1000, 2000 V … 5000 V
Questão 6: Existem no nosso pais receptores que funcionam a essas
tensões tão altas?
Resp: Sim, existem. Temos empresas que funcionam com motores de 1000,
2000 V
Questão 7: A definição refere-se a tensão secundaria, quais são os valores
tipicos da rede da EDM?
Resp.: As tensões trifasicas mais comuns são
3X220/380 V, 3X231/400 V, em quase todo o mundo incluindo em
Mocambique; excepto alguns paises do continente americano ( )e
asiaticos (por exemplo Japao ) que adoptam outros niveis tensão.
7
Postos de Transformação
Na cidade da Beira temos: 6.6, 22 e 33 kV.
8
ENQUADRAMENTO DE PTs NA REDE DE DISTRIBUICAO
.
9
Postos de Transformação
Que função têm os PTs ?
Têm a função de reduzir a Média Tensão para uma tensão mais
Baixa utilizável pelo consumidor final doméstico, comercial ou pela
industria.
Os PTs pertencem a rede de distribuição de Media tensão , uma vez
que são alimentados em media tensão.
10
ESQUEMA ELÉCTRICO GERAL DE UM PT
11
Tipos de Postos de Transformação
Os Postos de transformação são geralmente classificados quanto a, como critérios:
A. Instalação
B. Construção
C. localização
D. Serviço prestado ou exploração
E. Quanto ao número de fases
F. Finalidade
G. Quanto a alimentação
A) QUANTO a instalação
PTs interiores
Os equipamentos são instalados em edifício próprio e estão protegidos da acção
directa do sol, poeiras e intempéries climatéricas
PTs exteriores
Os equipamentos são montados ao livre e estão sujeitos as intempéries climáicas,
sol , acções vândalas
B) Quanto à construção:
PT de alvenaria ou cabina (Moçambique) /Cabina baixa (Portugal)
Os equipamentos são instalados em um edifício em alvenaria e alimentado através12
Arlindo Manjate
de um cabo subterrâneo. São tipicamente urbanos ou semi-urbanos
Tipos de Postos de Transformação (cont.)
B) Quanto a Construção (cont.)
PT TIPO TORRE / Cabine alta
São construídos em alvenaria mas preparados para serem alimentados em linha aérea.
São tipicamente semi-urbanos ou periurbanos.
Hoje são evitáveis. A construção de um edifício para um PT de cabina alta é muito cara e por
isso este tipo de PT não se constrói mais. Em seu lugar adopta-se PTs do tipo cabine baixa
alimentados em cabo subterrâneo a partir de um poste aéreo implantado o mais próximo
possível para encurtar o comprimento de cabo subterrâneo de media tensão.
PT Monobloco
Os equipamentos são montados numa cabine metálica pré fabricada
PT Compactos em que os equipamentos de MT de ligação e protecção do transformadores
são contidos num quadro de MT isolados a gás de reduzidas dimensoes. São de instalação
interior.
PT Aéreo
São PTs do tipo exterior montados em postes, podendo ser
• Em postes de madeira (pórtico)
• Em postes de betão
• Em base de alvenaria
Arlindo Manjate 13
• Acrescentar 2 fotos, uma em base de alvenaria aerea e outra tipo portico
PT Aéreo em Alvenaria /cabine baixa
PT tipo Torre
/Cabine Alta
Falta PT aéreo em
base de alvenaria
14
PT Aéreo em pórtico PT compacto
Tipos de Postos de Transformação (cont.)
C) Quanto a localização
Existem dois tipos diferentes de PTs:
1. PT de distribuição urbana são : Apreciar as respectivas imagens
no slide anterior
• instalados na zona urbana da cidade;
• Dos tipos cabine baixa e monobloco.
2. PT de distribuição semi-urbana e rural são:
• Instalados em zonas ao redor das cidades e vilas e em zonas rurais
• dos tipos:
• Cabine alta ou tipo torre
• aéreo suspenso em poste
• Apoiados em base de alvenaria
16
CLASSIFICACAO DE PTS (CONT.)
G) QUANTO A ALIMENTAÇÃO OS PTs PODEM SER:
Envolvendo:
G2a) uma só subestação
(caso de Moçambique)
•Estabelecimento caro
•Continuidade de serviço elevada
G2b) 2 subestações
17
CLASSIFICAÇÃO DE PTS (CONT.)
D) PT QUANTO SERVIÇO PRESTADO/ EXPLORAÇÃO
PT – são PTs públicos, pertenças da concessionaria (EDM). No pais
são identificados apenas por PT (e um número) na porta;
PTP –. Posto de Transformação Particular - São propriedades
privadas e destinam-se a alimentar apenas as suas próprias
instalações
São identificados por PTP (e um número) colocados na porta.
No contexto de exploração de PTs as concessionaria considera PTs
particulares ou privados aqueles que são pertenças de terceiros e não por
ela. Neste grupo estão incluídos os PTs pertencentes ao estado e seus
organismos.
Em Portugal são designados por PT Cliente.
PTS – São pertenças de privados e instalados na sua propriedade mas a
exploração é mista. O PT é sobredimensionado para as necessidades
do privado ficando o excedente de potência para ser explorado pela
concessionaria. A manutenção é toda por conta da concessionaria. O
proprietário paga os seus consumos normalmente como qualquer
18
outro consumidor.
CLASSIFICAÇÃO DE PTS (CONT.)
E). PT QUANTO AO NÚMERO DE FASES
• PTs MONOFÁSICOS – 1 enrolamento primário e enrolamento sec.
• PTs. TRIFÁSICOS – 3 enrolamentos primário e enrolamentos sec.
Transformadores monofasicos
Os postos de transformação tem sido, ate bem pouco tempo, do tipo
trifásico mas de algum tempo para cá estão aparecer também os
monofásicos nas redes de distribuição. Eles surgem para resolver o
problema de desequilíbrio de fases nos transformadores trifásicos
usados na distribuição.
A gama de potências de transformadores monofasicos vai até 333 ?? kVA
19
20
Constituição de um PT
TODOS OS POSTOS PTs SÃO CONSTITUÍDOS POR EQUIPAMENTOS
DISTRIBUÍDOS POR CELAS DE MEDIA TENSÃO (OS AÉREOS NÃO TÊM
CELAS).
• .
23
24
EQUIPAMENTOS DE UM PT
25
26
ALGUMAS DEFINIÇÕES
Instalação eléctrica: conjunto de equipamentos eléctricos associados, com vista a
uma dada aplicação e possuindo características coordenadas, conforme
Regulamento RTIEBT (em vigor em Portugal)
Instalação de utilização da de energia eléctrica: Instalação eléctrica destinada a
permitir aos seus utilizadores a aplicação da energia eléctrica pela sua
transformação noutra forma de energia, conforme R.S.I.U.E.E. em vigor no
país.
QUESTIONANDO 1
Questão 1.1: Por que razão se recorreu a Regulamento em
vigor em Portugal se o pais tem o seu próprio regulamento?
Resp.: O regulamento Moçambicano não tem a definição de
Instalação Eléctrica no sentido geral e tem sim de Instalação
de utilização.
VALORES NOMINAIS
As instalações eléctricas são previstas para funcionarem a uma dada tensão de
referência consumindo ou fornecendo uma determinada corrente ou
potência. Os valores destas grandezas eram, atee há bem pouco tempo,
designados por valores nominais de tensão, corrente e potência. Assim
todas as aparelhagens eléctricas atrás referidas, os equipamentos, as
máquinas eléctricas, os condutores e cabos e ainda componentes eléctricos
eram caracterizados por valores nominais.
Hoje nem todos são assim designados.
27
ALGUMAS DEFINIÇÕES E CONCEITOS (cont.)
Mas agora a situação é a seguinte:
Valores nominais: são os valores pelos quais uma instalação eléctrica é designada.
Assim temos tensão, corrente e potências nominais, respectivamente de uma
instalação. Os condutores e cabos são também abrangidos
Símbolos: Un, In, Pn, Pn .
De notar que o conceito “nominal” não é mais aplicável aos equipamentos
Valor estipulado: Valor de uma grandeza fixado, em regra, pelo fabricante para
um dado funcionamento especificado de dispositivo, ou de um equipamento
eléctrico. Fusíveis, disjuntores, geradres, motores, transf.
Os símbolos de grandezas estipuladas: Un, In, Pn, Pn
Os símbolos são os mesmos. Quando são relacionados com equipamentos
deve-se dizer tensão, corrente e potências estipuladas
QUESTIONANDO 2
Questão 2.1: Qual é a necessidade de fazer referência a situações
ultrapassadas sabendo que agora a situação mudou?
Resp: Porque temos ainda hoje livros, manuais e catálogos escritos
nessa altura e que hoje precisamos de estar preparados para
lidarmos com estas situações.
•
28
ALGUMAS DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Precisamos de entender que essas fontes não estao erradas pois não altura em que a
informação foi escrita era assim, simplesmente agora as coisas mudaram;
• Nós devemos designar as grandezas na maneira como deve ser nos tempos de
hoje.
• E se nós ouvirmos agora alguem a falar ou escrever a moda antiga não
devemos zombar dessa pessoa,pois muito provavelmente fe-lo porque não
estava ou ainda não informado das novas abordagens tal como cada um de nós
estava um pouco antes de se informar. Errar é insistir a falar ou escrever errado.
Questão 1: Em que casos devemos falar em valor nominal de I, U ou P
Resp,: No caso dos condutores e cabos: Un, In e Sn (secção)
Questão 2: Em que casos devemos falar em valores estipulados?
Resp.: Em todos os casos que não envolvam condutores e cabos como:
Aparelhagem eléctrica, geradores, motores eléctricos, transformadores
eléctricos, componentes eléctricos, etc.
Questão 3: Em que casos devemos falar em valor nominal de I, U ou P
Resp,: No caso dos condutores e cabos: Un, In e Sn (secção)
Questão 4: Em que casos devemos falar em valores estipulados?
Resp.: Em todos os casos que não envolvam condutores e cabos como:
Aparelhagem eléctrica, geradores, motores eléctricos,
transformadores eléctricos, componentes eléctricos, etc.
29
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Antes de entrarmos propriamente no assunto dos transformadores vejamos algumas
definições com eles relacionados.
POTÊNCIA ESTIPULADA
Entende-se por potência estipulada de um transformador, o valor convencional de
potência aparente. Serve de base ao projecto, aos ensaios e às garantias do
fabricante e determina o valor da corrente estipulada que circula, sob tensão estipulada,
nas condições especificadas na respectiva norma.
Potência estipulada dos transformadores Trifásicos
• A potência nominal de um transformador trifásico é a potência aparente definida
pela expressão:
Em que:
• Sn - Potência aparente estipulada
• Un- Tensão composta nominal em volt
• In- corrente nominal em A
Potência estipulada dos Transformadores Monofásicos
• A potência nominal de um transformador monofásico é a potência aparente definida
• pela expressão: 30
DEFINIÇÕES IMPORTANTES E NORMALIZAÇÃO (Cont.)
TENSÕES
Definições
• Tensão Estipulada (Un): É a tensão para a qual o enrolamento foi projectado.
• Tensão a Vazio (Uo): É a tensão entre os bornes do secundário do transformador
energizado, porém sem carga.
Tensão sob Carga: (Uc): É a tensão entre os bornes do secundário do transformador,
estando o mesmo sob carga, correspondente a sua corrente nominal. Esta tensão é
influenciada pelo fator de potência (cosØ)
Tensão de Curto -circuito (Ucc): Comumente chamada de impedância, é a tensão
expressa, usualmente, em porcentagem (referida a 75°C) em relação a uma
determinada tensão, que deve ser ligada aos terminais de um enrolamento para
obter a corrente nominal no outro enrolamento, cujos terminais estão curtocircuitados.
31
DEFINIÇÕES IMPORTANTES E NORMALIZAÇÃO (Cont.)
CORRENTES
Corrente estipulada
• A corrente estipulada (In) é a corrente para a qual o enrolamento foi dimensionado,
e cujo valor é obtido dividindo-se, a potência nominal do enrolamento pela sua
tensão nominal e pelo fator de fase aplicável (1 para transformadores monofásicos e
3 para transformadores trifásicos).
Corrente de Excitação
• A corrente de excitação ou a vazio (Io) é a corrente de linha que surge quando em
um dos enrolamentos do transformador é ligada a sua tensão estipulada e frequência
estipulada, enquanto os terminais do outro enrolamento (secundário) sem carga,
apresentam a tensão nominal.
Corrente de Curto-Circuito
• Em um curto-circuito no transformador, é preciso distinguir a corrente permanente
(valor efetivo) e a corrente de pico (valor de crista).
FREQÜÊNCIA NOMINAL
• Freqüência nominal é a freqüência da rede elétrica de alimentação para a qual o
transformador foi projectado. Em grande parte dos paises a frequencia nominal é de 50
Hz, incluindo Mocambique;
32
Outros paises como EUA, Brasil … a frequancia nominal da rede é de 60 Hz.
DEFINIÇÕES IMPORTANTES E NORMALIZAÇÃO (Cont.)
NÍVEL DE ISOLAMENTO
A escolha entre as tensão suportáveis nominais, ligadas a dada tensão máxima do
equipamento da tabela acima, depende da severidade das condições de
sobretensão esperadas no sistema e da importância da instalação.
DESLOCAMENTO ANGULAR
“deslocamento angular” que é o ângulo que define a posição recíproca entre o
triângulo das tensões concatenadas primárias e o triângulo das tensões
concatenadas secundárias e será medido entre fases
As ligacoes mais comuns dos transformadores são Dy, ou seja, primario em triângulo
ou Delta (D) e secundário em estrela (y)
utilização da ligação triângulo na alta t ensão e estrela na baixa (designado por Dy).
E os grupos de ligação são Dy11 e Dy1.
33
DEFINIÇÕES IMPORTANTES E NORMALIZAÇÃO (Cont.)
IDENTIFICAÇÃO DOS TERMINAIS
Cto 1 2
Primário A – B– C H1–H2–H3
Secundário X0 – X1–X2_X3 X0 – X1–X2–X3
Designação dos Sistemas de refrigeracao
34
TRANSFORMADORES DE POTENCIA
O principal equipamento de um PT, é sem duvida, o transformador de potência
Definiçao de Transformador: (1) é um equipamento de operação estática que por
meio de indução electromagnética transfere energia de um circuito, chamado
primário, para um ou mais circuitos denominados, respectivamente, secundário e
terciário, sendo, no entanto, mantida a mesma frequência, porém com tensões e
correntes diferentes.
(2) Transformador é um equipamento de operação estática que por meio de indução
eletromagnÉtica transfere energia de um circuito, chamado primário, para um outro circuito
denominado secundario geralmente aumentando ou diminuindo a tensão de entrada e
mantendo a mesma frequência
Nota: nos transformadores de PTs de distribuição não têm
enrolamento terciário.
Os transformadores dos PTs são geralmente abaixadores de tensão.
Transformador máquina de reversível:
Um mesmo transformador pode em momentos diferentes funcionar como
abaixador. Contudo quando ele sai da fabrica já vem definido para funcionar em
apenas um dos dois regime, ou seja, como elevador ou como abaixador.
35
TRANSFORMADORES DE POTENCIA
Símbolo
. geral de um transformador:
37
2.TANQUE DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA (cont.)
Material de que são feitos os tanques:
(4) (5)
Tanto o tanque como respectiva tampa são feitos de chapas
de aço, laminadas a quente.
Resumindo em termos de funções podemos dizer que o
tanque tem as funões:
Função mecânica: (1)
Albergar o núcleo e óleo e suportar os esforços
mecânicos resultantes de curto-circuito (3) (2)
Função térmica:
•Dissipar o calor gerado no seu interior pelos
enrolamentos para o exterior;
•Dissipar o calor da superfície exterior para o
ambiente. (7)
Refrigeração ou dissipação do calor do transformador é
feita através de:
Em Pequena potência: Aletas
Em Grande e media potência: Radiadores
Muito grande potência: Ventiladores
39
4.ÓLEO MINERAL DOS TRANSFORMADORES A ÓLEO
A designação de transformador a óleo se deve ao facto de que as suas
partes activas, enrolamentos e núcleo estão mergulhados no seio de um
óleo isolante. Durante o funcionamento dos transformadores seus
enrolamentos aquecem por efeito de joule e atingem temperaturas muito
altas que podem exceder os limites máximos admissíveis nos isolantes
aplicados pondo em risco o transformador.
Para evitar a temperatura suba excessivamente nos enrolamentos estes
são imersos em óleo mineral para a sua refrigeração. O aquecimento dos
condutores dos enrolamentos é transmitido ao óleo com quem está em
contacto.
O óleo dentro da cuba está em movimento: óleo quente sobe para o
conservador de óleo enquanto o óleo frio que esta dentro do conservador
desce. As paredes da cuba ajudam também a refrigerar o óleo.
São as empresas gasolineiras que vendem o óleo.
40
4.ÓLEO MINERAL DOS TRANSFORMADORES A ÓLEO
óleo mineral
O tanque contem óleo mas não se enche completamente para ter uma
reserva de espaço, chamada Câmara de expansão do óleo, para receber
óleo resultante da sua expansão devido ao aquecimento que recebe dos
enrolamentos
41
4.1.Processo de dissipaçao de calor através do óleo isolantes
42
DESIGNAÇÃO DOS SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO
43
4.2. Camara de expansão e presença do ar no tanque
• E o processo de dissipação de calor por condução como funciona?
Neste processo as massas ou camadas de óleo mais quentes aquecem as camadas de
óleo menos quente e com este processo transfere-se o calor da parte interna para a
externa através do tanque por condução .
Câmara de expansão:
O liquido isolante é submetido à variação de temperatura o que faz aumentar o volume
quando a temperatura cresce pois o óleo torna-se menos viscoso, menos denso e
reduzir o volume quando a temperatura diminui e deixa o óleo mais denso.
• Por esta razão os tanque dos transformadores não são completamente cheios de óleo
deixando um espaço, chamado de câmara de expansão para ser ocupado pelo óleo
que expande, ou seja, quando seu volume aumenta e evitar grandes pressões do
mesmo sobre as paredes internas do tanque.
• Este processo de ascensão e descida de óleo continua através de tanque de
expansão do óleo o qual como sabemos contem óleo mais frio.
Questionando:
Questão 1: A camara de expansão é ocupada pelo óleo quente durante a
sua expansão quando a temperatura se eleva e qdo esse óleo não está
lá quem ocupa a camara de expansão?
Resp. É o ar , como é evidente. Duirante a expoansão do óleo parte dele é
empurado para o conservador de óleo durante a expansão e neste
trajecto ele pelo secador de ar , conforme veremos adiante. 44
4.3. CARACTERISITICAS DE ÓLEO ISOLANTE PARA
TRANSFORMADOR
Características que deve possuir um bom Óleo Isolante para Transformador são:
1. elevada capacidade de refrigeração;
2. ser suficientemente resistente para suportar extremos de variações de
temperatura (frio e calor), sem sobre alterações, por tanto, tem que possuir uma
boa estabilidade termia;
3. Altas qualidades dielectricas para ealizar um perfeito isolamento elétrico, atuando
como uma espécie de extintor de arco ou fluído dielétrico.
4. uma baixa viscosidade para que consiga fluir de maneira rápida por todo o
equipamento e eliminando as fontes de calor.
45