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Transformadores trifásicos

Curso UniTrain
Transformadores trifásicos
ET6

Curso n.º: CO4204-7Y Versão 1.0.0.1

Autor: R. Linnertz

Lucas-Nülle GmbH · Siemensstraße 2 · D-50170 Kerpen (Sindorf) · Tel.: +49 2273 567-0
www.lucas-nuelle.com www.unitrain-i.com
Objetivos 4

Material 5

Placa SO4204-7Y 6

Estrutura e tipos de transformadores 8

Tipos de transformadores 9

Estrutura e modo de funcionamento de transformadores 12

Transformadores monofásicos 14

Diagrama de circuito equivalente, comportamento em circuito aberto e relação de


15
transformação

Experimento: comportamento em circuito aberto 19

Experimento: relação de transformação 25

Comportamento com carga 30

Tipos de carga 32

Experimento: comportamento com carga 34

Tensão e corrente de curto circuito 41

Experimento: comportamento em curto circuito 44

Eficiência 48

Autotransformadores 50

Forma construtiva de autotransformadores 51

Experimento: redução de tensões 53

Experimento: elevação de tensões 58

Transformadores trifásicos 63

Estrutura de transformadores trifásicos 64

Tipos de ligação e denominações 66

Determinação do número de classificação 68

Experimento: grupo de comutação Yy0 com carga simétrica 70

Experimento: grupo de comutação Yy0 com carga assimétrica 75

Experimento: grupo de comutação Yd5 com carga simétrica 80

Experimento: grupo de comutação Yd5 com carga assimétrica 85


Experimento: grupo de comutação Yz5 com carga simétrica 89

Experimento: grupo de comutação Yz5 com carga assimétrica 94

Experimento: grupo de comutação Dy5 com carga simétrica 99

Experimento: grupo de comutação Dy5 com carga assimétrica 104

Copyright 109
Objetivos

Bem vindo ao curso UniTrain Transformador trifásico! O time da LUCAS NÜLLE deseja muita
diversão e sucesso ao trabalhar os temas do curso e na execução dos experimentos. As páginas a
seguir fornecem uma visão geral do conteúdo do curso e dos materiais necessários.

O curso transmite conhecimentos básicos sobre a estrutura, princípio de funcionamento e circuitos


de transformadores. A partir de diversos experimentos comprovados, vamos representar os
parâmetros de transformadores, assim como diversas ligações para corrente alternada e
principalmente para a corrente trifásica.

Conteúdo didático
Funções de um transformador
Estrutura e modo de funcionamento de transformadores
Formas construtivas de transformadores
Parâmetros de transformadores
Comportamento no circuito aberto
Comportamento com carga
Esquema de circuito equivalente do transformador
Transformadores monofásicos
Autotransformadores
Transformadores trifásicos

Requisitos
Para uma execução bem sucedida do curso é necessário ter conhecimentos básicos nas seguintes
áreas:

Fundamentos da tecnologia de corrente contínua


Fundamentos das tecnologias de corrente alternada e trifásica
Medição de grandezas elétricas
Material

CO4203-
Interface UniTrain
2A

CO4203-
Placa experimental UniTrain
2B

SO4204- Placa de conexões “Ligações


7Y para transformadores”

CO4203- Placa de conexão “Shunts”, kit de


2J cabos UniTrain

LM2330 Multímetro Multi 13S

Para algumas animações é necessário ter o Flash-Player instalado. Caso você não
tenha o Flash-Player instalado no seu sistema, você pode fazer o download da
versão atualizada, sempre que quiser, em Adobe.
Placa SO4204-7Y

A placa de conexões UniTrain Ligações de transformadores SO4204-7Y contém um transformador


trifásico com núcleo triplo, que por meio do circuito correspondente também pode ser operado como
um transformador monofásico de corrente alternada.

Movimentar o mouse sobre a imagem para saber mais sobre cada um dos componentes da
placa de conexões.

Dados técnicos:
Tensão nominal (derivação externa):

20.8 V

Tensão nominal (derivação central):

12V

Corrente nominal (derivação externa):

170mA

Corrente nominal (derivação central):

30mA

Corrente em circuito aberto (derivação externa):

100mA

Corrente em circuito aberto (derivação central):

160mA

Dimensões:

160 x 100 mm (largura x altura)


O lado primário do transformador possui um enrolamento para cada fase com derivação central,
enquanto o lado secundário comprova duas fases para cada enrolamento, que podem ser
conectados entre si da maneira que melhor convier. A alimentação de tensão ocorre através do
instrumento virtual alimentação trifásica. Como consumidor está disponível, para cada fase, uma
lâmpada incandescente com resistor de bias como carga ôhmica.

Aviso de segurança: Executar as alterações na estrutura experimental apenas quando a


alimentação trifásica estiver na condição desligada.
Estrutura e tipos de transformadores
Tipos de transformadores

Transformadores podem ser diferenciados por diferentes pontos de vista.


Uma das características que os diferencia com maior frequência é em
relação a forma construtiva do transformador. Neste contexto assumem
especial importância o tipo de enrolamento das bobinas e a forma do
núcleo de ferro. Mas também outros pontos de vista são possíveis, p.ex.
conforme o agente de arrefecimento, o tipo de operação, uma aplicação
especial, etc. As representações a seguir contém alguns critérios de
caracterização comuns para cada grupo de tipos de transformadores.

Caracterização conforme o tipo construtivo


Transformador com núcleo de ferro
Transformador toroidal
Transformador tipo concha

Caracterização conforme o agente de arrefecimento


Transformador à óleo
Transformador à seco

Caracterização conforme a transmissão de potência


Transformador de enrolamentos separados
Autotransformador

Caracterização conforme o modo de funcionamento


Transformador de potência
Transformador auxiliar
Transformador de excitação

Caracterização conforme o ajuste de transformação


Transformador regulador
Transformador conversor

Caracterização conforme o local de instalação


Transformador para uso interno
Transformador para uso externo
Caracterização conforme o tipo de aplicação na transmissão de energia
Transformador elevador
Transformador abaixador
Transformador defasador longitudinal
Transformador defasador transversal
Caracterização conforme a função de proteção (em transformadores de
pequeno porte)
Transformador de proteção (p.ex. transformador de campainhas e para brinquedos)
Transformador de isolamento

Caracterização conforme a área aplicação (em transformadores especiais)


Transformador para alto forno
Transformador para solda
Transformador para ferrovias
Transformador para navios
Transformador para estações conversoras
Transformador para locomotivas

Os gráficos a seguir mostram alguns tipos típicos de transformadores: Transformador toroidal (acima
à esquerda), transformador trifásico (acima à direita), autotransformador (abaixo à esquerda) e
transformador de campainha (abaixo à direita).
Estrutura e modo de funcionamento de transformadores

Transformadores são máquinas elétricas, que servem para transformar correntes alternadas ou
trifásicas para tensões mais altas ou mais baixas. Por este motivo, os transformadores também são
caracterizados, na engenharia eletrotécnica, como conversores. Já na tecnologia de medição, no
entanto, são caracterizados frequentemente como transdutores, e na tecnologia de
telecomunicações como transmissores. O modo de funcionamento de transformadores é baseado na
indução eletromagnética. A seguir vamos contemplar primeiramente apenas os transformadores
para corrente alternada monofásica.

Estrutura do transformador
A ilustração a seguir mostra a estrutura básica de um transformador para corrente alternada
monofásica.
O transformador consiste de um núcleo de ferro isolado, que é composto por discos metálicos
isolados, para promover a supressão de correntes de Foucault. Para manter a perda de ferro, o mais
baixa possível, são utilizados chapas especiais para transformadores. O núcleo de ferro é envolvido
por dois enrolamentos, geralmente, com números de espiras diferentes N1 e N2. O enrolamento que
absorve uma tensão elétrica alternada, é caracterizado como enrolamento primário (na ilustração
acima à esquerda); a corrente I1 que flui por este enrolamento é denominada de forma
correspondente como corrente primária. O enrolamento que fornece energia elétrica é denominado
enrolamento secundário (na ilustração acima à direita) e a corrente que flui por ele é
consequentemente denominada corrente secundária I2. As tensões U1 e U2 presentes nos
enrolamentos são respectivamente denominadas como tensão primária e secundária. Os terminais
do enrolamento primário são caracterizados por 1U e 1V e do enrolamento secundário por 2U e 2V.

Modo de funcionamento do transformador


A corrente alternada alimentada no lado primário gera um campo magnético em constante mudança
no núcleo de ferro, mudando constantemente sua força e direção. Além de algumas linhas de campo
no ar (campo magnético disperso), todas as linhas de campo magnético geradas pelo enrolamento
primário funcionam dentro do caminho de ferro isolado e, assim, penetram no enrolamento
secundário. Ambas as bobinas são acopladas entre si através de um campo magnético comum
(fluxo magnético F). No enrolamento secundário é induzida uma tensão conforme a Lei de Faraday,
cuja frequência é igual a da tensão primária. Ao conectar o circuito de corrente secundária, através
de um consumidor (na ilustração acima uma resistência ôhmica), então flui uma corrente secundária.
Transformadores monofásicos
Diagrama de circuito equivalente, comportamento em
circuito aberto e relação de transformação

Esquema de circuito equivalente do transformador


O símbolo de ligação representado na ilustração a seguir é utilizado em diagramas de circuito para
transformadores monofásicos. Neste símbolo é possível reconhecer o básico em um transformador,
isto é, seus dois enrolamentos.

As grandezas elétricas (em particular as tensões e correntes) devem ser analisadas mais
profundamente, uma vantagem neste caso é fazer uso do transformador real com componentes
ideais. Para simplificar podemos assumir que o transformador comprove um relação de
transformação de ü = 1 (ver abaixo). Os dois enrolamentos possuem, neste caso, o mesmo número
de espiras e podem ser representados como no diagrama de circuito a seguir, conectados através
de uma reatância indutiva Xh.

As perdas em circuito aberto que ocorrem no núcleo de ferro são registradas através da resistência
ôhmica RFe, que estão conectados em paralelo a Xh:

As resistências ôhmicas dos enrolamentos são representadas pelos dois resistores R1 e R2. Os
campos magnéticos dispersos dos enrolamentos induzem tensões de autoindução, que podem ser
registrados por meio de dois indutores XS1 e XS2. Desta forma se obtém o esquema de circuito
equivalente completo do transformador.
Comportamento operacional em circuito aberto
Em circuito aberto, portanto, com circuito secundário aberto, o transformador se comporta como se o
enrolamento secundário não existisse, isto é, como uma bobina de estrangulamento. Devido a alta
indutância e à grande reatância indutiva associada, flui essencialmente apenas uma pequena
corrente em circuito aberto, o que produz um campo magnético alternado que é denominado como
corrente de magnetização. Entre a tensão fornecida ao lado primário e a corrente de magnetização
ocorre um deslocamento de fase de quase 90°.

Tensão e corrente de circuito aberto


A corrente no enrolamento primário produz um campo magnético alternado. o qual induz no
enrolamento secundário um condição sem carga do transformador, a denominada tensão de circuito
aberto. O valor de pico da tensão de circuito aberto depende do valor de pico da densidade do
fluxo magnético, da seção transversal do ferro A do núcleo, da frequência do circuito w da corrente
de entrada e do número de espiras N do enrolamento secundário. É válida a equação

Ao substituir a frequência angular pela expressão 2p f e o valor de pico da tensão pelo valor
efetivo multiplicado U0 da tensão em circuito aberto, é possível obter a denominada equação
principal do transformador

A ilustração a seguir mostra as tensões e correntes no esquema de circuito equivalente (acima)


respectivamente o diagrama fasorial (abaixo). O campo magnético alternado produzido pela corrente
de magnetização Im é induzida no enrolamento primário uma tensão U0, que é uma pouco menor
que a tensão U aplicada. A corrente de circuito aberto I0 é composta do corrente de magnetização,
produzida pelo fluxo magnético F, assim como a corrente Iv, que é descrita no calor produzido na
desmagnetização do ferro (carga ôhmica). A corrente de magnetização e o fluxo magnético estão
em fase e fora de fase em relação a tensão de entrada em 90 °. O deslocamento de fase da corrente
de circuito aberto é um pouco menor que 90° devido ao componente Iv adicional. O fator de potência
em circuito aberto é aprox. 0.
Relação de transformação
A equação principal do transformador não é, naturalmente, válida apenas para o lado secundário,
mas também para o lado primário do transformador. Como a densidade do fluxo, a seção transversal
do ferro e a frequência são idênticos em ambos os lados, negligenciando as resistências ôhmicas
das bobinas, é válida a relação abaixo

onde as grandezas mencionadas no índice 1 referem-se ao lado primário do transformador e


aquelas mencionadas no índice 2 ao lado secundário. É então válido:

No transformador a relação entre as tensões de circuito aberto é igual a relação do número de


espiras.
Em bobinas com muitas espiras é produzida assim uma alta tensão, em bobinas com menos espiras
uma baixa tensão. A relação entre o número de espiras no lado de alta tensão (independente se é o
lado primário ou secundário) e o número de espiras do lado de baixa tensão é denominada como
relação de transformação ü.

Se contemplarmos o transformador como livre de perdas, a potência alimentada no lado primário


com carga S1 = U1 I1 será igual a potência fornecida no lado secundário S2 = U2 I2. Isto significa, que
as correntes se comportam ao contrário em relação as tensões; quanto ao número de espiras é
válida a seguinte relação

A animação interativa a seguir evidencia a relação entre tensões, correntes e número de espiras.
Adotar, com auxílio do regulador na animação, diferentes valores para tensão primária, corrente
secundária e respectivamente, números de espiras e observar como as grandezas sofrem
alterações em cada um dos lados!
Experimento: comportamento em circuito aberto

Objetivo do experimento:
No experimento a seguir vamos analisar o comportamento em circuito aberto de um transformador
monofásico. Para isso vamos utilizar sempre - como também nos próximos experimentos - o
enrolamento central entre os três enrolamentos do transformador por motivos de simetria.

Montar o circuito experimental conforme representado:

A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:


Abrir a alimentação trifásica no menu Instrumentos /
fontes de alimentação.
Adotar os seguintes ajustes:

U = 12 V
f = 50 Hz

Acionar o botão POWER.

Nota: A tensão indicada no instrumento corresponde a


tensão entre uma fase e o ponto neutro da rede. O valor
medido pode diferir do valor indicado, já que a tensão não
é regulada.
Abrir o voltímetro duplo no menu instrumentos / Instrumentos
de medição

Favor selecionar os seguintes ajustes para ambos os canais:

INTERVALO: 300 mA
MODO: RMS
AC

Qual é a corrente em circuito aberto I0 medida? Registrar o valor no campo a seguir!

Corrente em circuito aberto I0 = ____ mA

Abrir o instrumento virtual medidor de tensão B no


menu Instrumentos / instrumentos de medição.
Adotar os seguintes ajustes:

MODO: RMS
INTERVALO: 20 V
AC

Qual é a tensão em circuito aberto U0? Registrar o valor no campo a seguir!

Tensão em circuito aberto U0 = ____ V


Conectar o amperímetro e o voltímetro e modificar a estrutura experimental:
A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:

Abrir o osciloscópio no menu Instrumentos / instrumentos


de medição.
Adotar os seguintes ajustes:

Canal A: 200 mV/DIV; AC


Canal B: 10 V/DIV; AC
Base de tempo: 10 ms/DIV
Disparador A a 0 V
Fase zero na posição central

Copiar o oscilograma obtido para o campo adequado abaixo!


Qual deslocamento de fase ocorre entre a tensão e a corrente?

Corrente e tensão estão quase em fase, já que o


consumidor se comporta como uma resistência ôhmica.
A corrente está atrasada em relação a tensão em aprox. 90°,
já que o consumidor se comporta como um indutor.
A corrente está a frente da tensão em aprox. 90°, já que o
consumidor se comporta como um capacitor.
A corrente está atrasada em relação a tensão em aprox. 45°,
já que o consumidor se comporta como uma carga
capacitiva-indutiva.
Experimento: relação de transformação

Objetivos do experimento:
No experimento a seguir vamos verificar a relação de transformação de um transformador. Além
disso vamos determinar os números de espirar dos enrolamentos parciais no lado primário e
secundário do transformador.

Montar o circuito experimental conforme representado:

A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:


Abrir a alimentação trifásica no menu Instrumentos /
fontes de alimentação.
Adotar os seguintes ajustes:

U=1V
f = 50 Hz

Acionar o botão POWER.

Nota: A tensão indicada no instrumento corresponde a


tensão entre uma fase e o ponto neutro da rede. O valor
medido pode diferir do valor indicado, já que a tensão não
é regulada.
Abrir o medidor de tensão duplo no menu Instrumentos /
instrumentos de medição.
Favor selecionar os seguintes ajustes para ambos os
canais:

INTERVALO: 20 V
MODO: RMS
AC

Registrar na tabela a seguir a tensão secundária U2 resultante.


Aumentar a tensão primária U1 gradativamente e para cada 1V também registrar na
tabela as tensões secundárias correspondentes.
Por fim, fazer com que a curva característica U2 = f(U1) seja mostrada.

12
U2/V

10

0
0 2 4 6 8 10 12
U1/V
Qual forma tem a curva característica resultante?

Curva característica linear


Curva característica exponencialmente crescente
Curva característica exponencialmente decrescente
Curva característica de magnetização

Qual relação de transformação ü resulta-se na presente ligação?

aprox. 0.5
Um valor um pouco maior que 1
aprox. 1.5
aprox. 2

Determinar os números de espiras N2.1 e N2.2 do lado secundário conforme a ilustração a


seguir. Segundo dados do fabricante o número de espiras N1.1. = 156 no lado primário.
Para determinar o número necessário de espiras é preciso separar os dois enrolamentos
secundários e obter a tensão secundária de um dos dois enrolamentos parciais. A partir da
proporção da tensão secundária determinada neste caso, e a tensão secundária determinada no
experimento anterior, é possível obter os números de espiras dos dois enrolamentos secundários.

Modificar então a estrutura experimental de forma adequada, executar a medição e determinar,


a partir dos resultados, os números de espiras N2.1 e N2.2. (Nota: Selecionar para isso uma
tensão primária de 10 V).

Quais valores podem ser obtidos para o número de espiras? Registrar seus resultado nos
campos adequados!

N2.1 = ____ N2.2 = ____


Determinar a número de espiras N1.2 do lado primário. Para isso a tensão primária precisa ser
fornecida entre as conexões 1V1 e 1V3. A tensão secundária resultante é então comparada com
aquela tensão que foi determinada na alimentação entre 1V1 e 1V2. Sobre a relação das duas
tensões e o número conhecido de espiras N1.1 = 156 é possível obter o número de espiras N1.2.

Modificar então a estrutura experimental de forma adequada, executar a medição e determinar,


a partir do resultado, o número de espiras N1.2. (Nota: Selecionar para isso uma tensão
primária de 10 V).

Qual valor pode ser obtido para o número de espiras? Registrar seus resultado nos campos
adequados!

N1.2 = ____
Comportamento com carga

Com carga flui corrente no enrolamento secundário. Esta corrente enfraquece o campo magnético
conforme a Lei de Lenz, porque a própria corrente produz um campo magnético da direção oposta.
Como resultado, uma parte do campo é forçada a sair do núcleo de ferro e assim permear em
apenas um dos dois enrolamentos. Estas linhas de campo magnético são caracterizadas como
campo magnético disperso Este fluxo disperso causa uma queda de tensão. Como resultado, a
tensão secundária não é tão alta como deveria ser de acordo com a relação das espiras dos
enrolamentos. A ilustração a seguir mostra as linhas do campo magnético no caso com carga
(superior), respectivamente, sem carga (inferior). As linhas verdes contínuas representam o campo
magnético produzido pela corrente primária, as linhas verdes pontilhadas o campo magnético oposto
e as linhas amarelas o campo magnético disperso.

Através da corrente que flui no lado secundário, a corrente de entrada também fica maior. As
correntes produzem quedas de tensão nas resistências dos enrolamentos. O transformador com
carga apresenta então o comportamento de um gerador com uma resistência interna. Esta
resistência é composta por um componentes resistivos e indutivos. No caso do diagrama de circuito
equivalente do transformador para uma relação de transmissão de ü = 1, que já foi discutido
anteriormente, o ramal paralelo de alta impedância (consistindo de Xh e RFe) pode ser omitido no
caso de carga, de modo que apenas o ramo da série precisa ser considerado. Vamos então resumir
as proporções de ambos os enrolamentos para os resistores R e XL. A ilustração a seguir mostra o
esquema de circuito equivalente simplificado correspondente ao transformador, sendo que
primeiramente com uma carga resistiva RL. I é uma corrente de carga em fluxo.
A tensão de saída U2 é inferior, no mesmo valor da queda de tensão interna do transformador, à
tensão de entrada U1. Ambas as tensões comprovam um deslocamento de fase j, que depende do
tipo de carga. A diagrama fasorial abaixo representa as relações para carga resistiva. Tensão de
saída e corrente de carga estão neste caso em fase.

A queda de tensão interna do transformador é composta pelas quedas de tensão parcial I · R e I ·


XL, que são representadas no diagrama fasorial por um triângulo cinza. Este triângulo é
caracterizado como triângulo fundamental de Kapp.
Tipos de carga

A tensão de saída de um transformador depende da corrente de carga e do tipo de carga. As


relações de uma carga resistiva pura já foram tratadas; em seguida vamos analisar outros tipos de
carga.

Carga indutiva
O diagrama fasorial a seguir representa as relações de uma carga indutiva pura. Neste caso, a
corrente de carga atrasa a tensão de saída em 90°, assim como a queda de tensão ôhmica I · R.
Uma vez que a tensão na carga tem a mesma posição de fase que a queda de tensão indutiva I · XL,
a queda de tensão interna neste tipo de carga é bastante alta.

Carga capacitiva
As relações na carga capacitiva são mostradas no diagrama fasorial a seguir. Neste caso, a corrente
de carga atrasa a tensão de saída em 90°. A tensão de saída é neste caso maior que a tensão de
entrada, já que a indutância interna e a capacitância de carga formam um circuito de oscilação em
série. Por este motivo grandes capacitores não devem ser conectados de forma isolada diretamente
a rede elétrica.
Carga resistiva-indutiva
No caso da carga resistiva-indutiva as relações são representadas conforme o seguinte diagrama
fasorial. O deslocamento de fase entre a corrente de carga e a tensão de saída está entre 0 e 90°
dependendo da indutância de carga e da resistência de carga. A queda de tensão é maior para este
tipo de carga, uma vez que a resistência ativa e a reatância se comportam como na resistência
interna do transformador.
Experimento: comportamento com carga

Objetivo do experimento:
No experimento a seguir vamos verificar o comportamento do transformador com carga resistiva.
Para isso vamos medir a tensão secundária U2 e a corrente de carga I com diferentes cargas.

Montar o circuito experimental conforme representado:

A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:


Abrir a alimentação trifásica no menu Instrumentos /
fontes de alimentação.
Adotar os seguintes ajustes:

U = 12 V
f = 50 Hz

Acionar o botão POWER.

Nota: A tensão indicada no instrumento corresponde a


tensão entre uma fase e o ponto neutro da rede. O valor
medido pode diferir do valor indicado, já que a tensão não
é regulada.
Abrir o instrumento virtual medidor de tensão A no menu
Instrumentos / instrumentos de medição.
Adotar os seguintes ajustes:

MODO: RMS
INTERVALO: 20 V
AC

Abrir o voltímetro duplo no menu


Instrumentos / instrumentos de medição

Favor selecionar os seguintes ajustes para ambos os


canais:

INTERVALO: 300 mA
MODO: RMS
AC

Medir primeiro a corrente de carga e atensão de carga em circuito aberto

Desconectar a lâmpada incandescente do conector 2V4.

Qual é a corrente de carga I? Registrar o valor medido no campo adequado!

Atentar para que


Corrente de carga I = ____ mA o circuito esteja
aberto!

Qual é a tensão de carga U2? Registrar o valor medido no campo adequado!

Tensão de carga U2 = ____ V


Conectar novamente a lâmpada incandescente no conector 2V4 e medir a corrente de carga e a
tensão de carga com carga.

Quais valores você obtém agora para a corrente de carga I e para a tensão de carga U2?
Registrar os resultados nos campos adequados!

I = ____ mA U2 = ____ V

Modificar a estrutura experimental para que a carga seja uma conexão em série de duas lâmpadas
incandescentes e medir novamente a corrente de carga e a tensão de carga.

Como a corrente de carga e a tensão de carga se alteram em comparação ao experimento


anterior?

Corrente de carga e a tensão de saída são agora menores


que no experimento anterior
Corrente de carga e a tensão de saída são agora maiores
que no experimento anterior
A corrente de carga é menor, e a tensão de saída maior que
no experimento anterior
A corrente de carga é maior, e a tensão de saída menor que
no experimento anterior

Agora conectar novamente uma única lâmpada incandescente como consumidor. Conectar o
amperímetro e o voltímetro.
Modificar a estrutura experimental:
A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:

Abrir o instrumento virtual osciloscópio. Selecionar os


ajustes como mostrado na tabela a seguir:

Canal A: 5 V/DIV; DC
Canal B: 100 mV/DIV; DC
Base de tempo (Time/Div): 5 ms/DIV
Disparador: A a 0 V
Fase zero na posição central

Copiar o oscilograma obtido para o campo adequado abaixo!


Qual deslocamento de fase ocorre entre a tensão e a corrente?

Corrente e tensão estão quase em fase, já que o


consumidor se comporta como uma resistência ôhmica.
A corrente está atrasada em relação a tensão em aprox. 90°,
já que o consumidor se comporta como um indutor.
A corrente está a frente da tensão em aprox. 90°, já que o
consumidor se comporta como um capacitor.
A corrente está atrasada em relação a tensão em aprox. 45°,
já que o consumidor se comporta como uma carga
capacitiva-indutiva.
Tensão e corrente de curto circuito

Tensão de curto circuito


Uma das medidas para a carga que ocorre na alteração de tensão é a tensão de curto circuito Uk.
Esta é a tensão, que precisa estar presente no enrolamento primário, com frequência nominal e
enrolamento secundário em curto circuito, para que o enrolamento primário possa absorver a
corrente nominal I1N. Como regra geral, a tensão de curto circuito é especificada como a tensão uk
em % relativa à tensão nominal UN.

Exemplo: Um transformador 220V/24V, 1A/9A precisa ser colocado no caso do curto circuito em
22V, para que este possa absorver uma corrente primária de 1A. Sua tensão de curto circuito é
então Uk = 22 V. A tensão de curto circuito relativa é Uk = 22V/220V = 10%.

A tensão de curto circuito de transformadores é uma medida para a impedância interna (impedância)
do transformador. A baixa tensão de curto circuito (relativa) significa que o transformador possui uma
baixa impedância interna, de forma que a tensão de saída diminui muito pouco com carga.
Transformadores com baixa tensão de curto circuito são rígidos e os com alta tensão de curto
circuito são flexíveis.

A tensão de curto circuito de um transformador depende principalmente da sua dispersão. Se um


transformador tiver uma baixa tensão de curto circuito, os enrolamentos são dispostos de modo que
mesmo as linhas de campo provenientes do ferro passam por ambos os enrolamentos. Neste caso,
os enrolamentos encontram-se na mesma perna do transformador. Transformadores com tensão de
curto circuito mais baixa precisam ser protegidos contra curto circuito. Eles tem aplicação,
principalmente como transformadores de rede, na distribuição de energia e como conversor de
tensão.

Por outro lado, se um transformador tiver uma alta tensão de curto circuito, então se assegura, que
as linhas de campo magnético possam escapar do ferro. Neste caso, os enrolamentos são
ordenados para que as linhas de campo magnético atuem apenas em um enrolamento por vez. Para
isso os enrolamentos estão separados em uma perna ou em pernas separadas. Transformadores
com alta tensão de curto circuito são protegidos contra curto circuito, isto é, não sofrem danos em
caso de curto circuito. Eles encontram aplicação, p.ex. como transformadores de campainha ou
transformadores de solda.
Corrente de curto circuito
Se houver uma conexão quase livre de resistência entre os terminais no lado de saída de um
transformador em operação, ocorre um curto circuito. O transformador fornece nesta condição de
operação a corrente de curto circuito. A corrente que flui alguns períodos após a ocorrência do curto
circuito é denominada como a corrente de curto circuito permanente Ikd. A corrente é maior em
transformadores com baixa tensão de curto circuito e menor naqueles com alta tensão de curto
circuito. As altas correntes de curto circuito podem levar a danos irreversíveis em interruptores,
barramentos e outros equipamentos. Para a corrente de curto circuito permanente é válida a relação

Onde IN é a corrente nominal do transformador e uk a tensão de curto circuito relacionada em %

Exemplo: Na lado da saída de um transformador 220V/24V, 1A/9A com uma tensão de curto circuito
relacionada de 5% ocorre o curto circuito. Então a corrente de curto circuito permanente é de

A corrente que flui imediatamente depois da ocorrência do curto circuito é caracterizada como
corrente de pico de curto circuito I s. Esta corrente de pico pode ser maior que o dobro da corrente
de curto circuito permanente. Seu valor depende da corrente de curto circuito permanente assim
como o valor instantâneo da tensão no momento da ocorrência do curto circuito. Existem condições
particularmente desfavoráveis quando o curto circuito ocorre no momento em que a tensão de saída
é zero. Neste momento a corrente de magnetização e a densidade de fluxo magnético têm seus
valores máximos. De acordo com a Lei de Lenz, a corrente de curto circuito, que agora está
iniciando, tenta inibir sua causa com a diminuição da densidade de fluxo. O enrolamento de saída
em curto circuito tenta, portanto, manter o magnetismo que existia no momento da ocorrência do
curto circuito. Durante vários períodos, a corrente de curto circuito permanente é sobreposta por
uma corrente contínua em decomposição. Para a corrente de pico de curto circuito é válida a relação

Exemplo: No caso considerado acima, o resultado é o pior caso, onde uma corrente de pico de
curto circuito é de

A ilustração a seguir mostra o decorrer da corrente de curto circuito depois da ocorrência do curto
circuito (símbolo de um raio).
(1) Corrente de carga antes da ocorrência do curto circuito

(2) Corrente de pico de curto circuito

(3) Componente de corrente contínua em decomposição

(4) Corrente de curto circuito permanente


Experimento: comportamento em curto circuito

Objetivo do experimento:
No experimento a seguir vamos analisar o comportamento do curto circuito do transformador. Para
isso, vamos determinar a tensão de curto circuito relativa e a corrente de curto circuito permanente.

Montar o circuito experimental conforme representado:

A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:


Abrir a alimentação trifásica no menu Instrumentos /
fontes de alimentação.
Adotar os seguintes ajustes:

U=0V
f = 50 Hz

Acionar o botão POWER.

Nota: A tensão indicada no instrumento corresponde a


tensão entre uma fase e o ponto neutro da rede. O valor
medido pode diferir do valor indicado, já que a tensão não
é regulada.

Aviso de segurança: Com tensão nominal total flui uma corrente de curto circuito muito
alta, que pode destruir o transformador!
Abrir o instrumento virtual medidor de tensão A no menu
Instrumentos / instrumentos de medição.
Adotar os seguintes ajustes:

MODO: RMS
INTERVALO: 2 V
AC

Abrir o voltímetro duplo no menu


Instrumentos / instrumentos de medição

Favor selecionar os seguintes ajustes para ambos os


canais:

INTERVALO: 300 mA
MODO: RMS
AC

Aumentar então a tensão de entrada com cuidado, até que a corrente nominal de entrada I1N = 0,3A
flua.

Qual é a tensão de curto circuito Uk? Registrar o valor medido no campo adequado!

Tensão de curto circuito Uk = ____ V

Qual é a tensão de curto circuito relativa uk, quando a tensão nominal é de 12V? Registrar o
valor no campo adequado!

Tensão de curto circuito relativa uk = ____ %

Para a corrente de curto circuito permanente Ikd é válida a relação


Para isso a IN da corrente nominal do lado secundário do transformador e uk da tensão de curto
circuito relativa em %.

Qual é a corrente de curto circuito permanente quando a corrente nominal é de 0,3A?


Registrar sua resposta no campo adequado!

Corrente de curto circuito permanente Ikd = ____ A


Eficiência

A eficiência é a relação entre a potência ativa absorvida e fornecida:

Como todo transformador inevitavelmente apresenta perdas, a eficiência é sempre inferior a um.
Estas perdas são compostas pelas perdas de ferro PVFe e pelas perdas de enrolamento (perdas de
cobre) PVCu. As primeiras perdas são causadas pela magnetização permanente do núcleo, e as
últimas por perdas de calor, que são causadas pelo fluxo de corrente nos enrolamentos. Desta
maneira a fórmula para obtenção da eficiência resulta-se por

A partir da potência aparente S é obtida a eficiência fornecida

Exemplo: Um transformador de 250VA está completamente carregado com um fator de potência de


0.7. Suas perdas de ferro são de 10W e as perdas dos enrolamentos 15W. Resultando assim na
eficiência

No núcleo de ferro ocorre o mesmo número de linhas de campo magnético independente da carga.
Por este motivo as perdas de ferro são constantemente iguais. No enrolamento fluem, no entanto,
diferentes correntes dependendo da carga. As perdas de enrolamento aumentam quadraticamente
com a carga. A maior eficiência do transformador é obtida, quando este estiver em operação com
carga nominal e um consumidor com o fator de potência 1. Quanto menor for o fator de potência dos
consumidores conectados, menor é a eficiência do transformador com a mesma potência aparente.

Exemplo: Um transformador com uma potência nominal de S = 10 kVA alimenta com potência
nominal diferentes consumidores com os fatores de potência a) cos j = 1, b) cos j = 0.8 e c) cos j =
0.6. Assim resulta-se a potência ativa possível de ser transmitida P como segue:

a)

b)

c)
Autotransformadores
Forma construtiva de autotransformadores

Estrutura
O autotransformador é uma apresentação específica de transformador, que possui um enrolamento
comum para o lado primário e para o lado secundário. Os dois enrolamentos deste tipo de
transformador não são, portanto, separados eletricamente entre si. O enrolamento é dividido no
enrolamento em paralelo e em série. A ilustração a seguir mostra a estrutura esquemática do
autotransformador. O enrolamento em série (1) é o enrolamento de alta tensão e o enrolamento em
paralelo (2) é o de baixa tensão.

O circuito lembra um divisor de tensão de resistores. No entanto, essa semelhança é apenas


aparente, porque o modo de funcionamento é completamente diferente: Enquanto a tensão aplicada,
com o divisor de tensão de resistores, pode apenas ser dividida, isto é, pode apenas ser reduzida,
com o autotransformador também é possível aumentar a tensão.

Para reduzir tensões, como mostrado na ilustração acima, uma tensão U1 é aplicada no enrolamento
em série para que a tensão (menor) em paralelo U2 seja fornecida. Para aumentar tensões é
aplicada no enrolamento em paralelo a tensão U1 e no enrolamento em série é fornecida, neste
caso, uma tensão de saída U2 maior. A transformação de tensão resulta-se como no transformador
de dois enrolamentos a partir da relação entre o número de espiras.

Exemplo: Um autotransformador possui no total 300 espiras com uma derivação na espira 270.
Neste ponto é aplicada uma tensão de 198V. Resultando então no enrolamento em série um tensão
de saída de
Eficiência e potência
Sob carga, flui apenas a diferença entre os fluxos de corrente primária e secundária na parte do
enrolamento comum aos circuitos primário e secundário, de modo que esta parte de enrolamento
pode ser produzida com uma seção transversal consideravelmente reduzida do condutor. O uso de
autotransformadores não só gera uma economia de material, mas também é obtida uma redução
nas perdas de calor da corrente. Na parte comum do enrolamento, quanto menor a corrente, mais a
transformação se aproxima da relação de 1:1. O autotransformador é, portanto, utilizado de forma
particularmente vantajosa nos casos em que a transformação de tensão não difere
significativamente da relação 1:1. A eficiência pode ser de até 99,8% nestes casos.

A potência de saída total de um autotransformador é denominada potência de transferência SD. Esta


potência é transmitida, em parte, através do condutor de corrente do enrolamento de entrada para o
enrolamento de saída, e em parte através de indução. Quanto maior a potência transmitida pelo
condutor, menor será a potência de transferência fixa da potência transmitida por indução. Isto
determina o dimensionamento do transformador e por isso é denominado como potência de
dimensionamento SB. Se U1 é a tensão superior e U2 a tensão inferior, então vale a relação para a
potência de dimensionamento

Uma vez que os autotransformadores não estão isolados galvanicamente da rede devido ao
enrolamento comum, estes não devem ser utilizados como transformadores de proteção.
Experimento: redução de tensões

Objetivo do experimento:
No experimento a seguir vamos analisar a redução de tensões com auxílio de um circuito de
autotransformador tanto em circuito aberto como também com carga.

Montar o circuito experimental conforme representado:

A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:


Abrir a alimentação trifásica no menu Instrumentos /
fontes de alimentação.
Adotar os seguintes ajustes:

U =12 V
f = 50 Hz

Acionar o botão POWER.

Nota: A tensão indicada no instrumento corresponde a


tensão entre uma fase e o ponto neutro da rede. O valor
medido pode diferir do valor indicado, já que a tensão não
é regulada.

Abrir o medidor de tensão duplo no menu Instrumentos /


instrumentos de medição.
Favor selecionar os seguintes ajustes para ambos os
canais:

INTERVALO: 20 V
MODO: RMS
AC
Qual valor foi obtido para a tensão secundária U2? Registrar o valor no campo adequado!

Tensão secundária U2 = ____ V

Como a tensão secundária U 2 pode ser calculada matematicamente pela tensão primária
U1 e o número de espiras?

U2=U1*N1.1/N1.2
U2=U1*(N1.1+N1.2)/N1.1
U2=U1/(N1.1+N1.2)
U2=U1*N1.1/(N1.1+N1.2)

Analisar o mesmo experimento com carga. Para isso modificar a estrutura experimental como
mostrado a seguir, de forma que uma lâmpada incandescente com resistor de bias seja utilizada
como consumidor no enrolamento secundário.
Qual valor é então obtido para a tensão secundária U2? Registrar o valor no campo
adequado!

Tensão secundária U2 = ____ V


O que você pode deduzir a partir da comparação dos dois valores medidos?

A tensão secundária do autotransformador quase não


diminui com carga.
A tensão secundária do autotransformador aumenta com
carga.
A tensão secundária do autotransformador diminui de forma
considerável com carga.
A tensão secundária do autotransformador diminui com
cargaperto de zero.
Experimento: elevação de tensões

Objetivo do experimento:
No experimento a seguir vamos analisar o aumento de tensões com auxílio de um circuito de
autotransformador tanto em circuito aberto como também com carga.

Montar o circuito experimental conforme representado:

A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:


Abrir a alimentação trifásica no menu Instrumentos /
fontes de alimentação.
Adotar os seguintes ajustes:

U =12 V
f = 50 Hz

Acionar o botão POWER.

Nota: A tensão indicada no instrumento corresponde a


tensão entre uma fase e o ponto neutro da rede. O valor
medido pode diferir do valor indicado, já que a tensão não
é regulada.
Abrir o medidor de tensão duplo no menu Instrumentos /
instrumentos de medição.
Favor selecionar os seguintes ajustes para ambos os
canais:

INTERVALO: 50 V
MODO: RMS
AC

Qual valor é obtido para a tensão secundária U2 ? Registrar o valor no campo adequado!

Tensão secundária U2 = ____ V

Como a tensão secundária U 2 pode ser calculada matematicamente pela tensão primária
U1 e o número de espiras?

U2=U1*N1.1/N1.2
U2=U1*(N1.1+N1.2)/N1.2
U2=U1*(N1.1+N1.2)/N1.1
U2=U1*N1.1/(N1.1+N1.2)

Analisar o mesmo experimento com carga. Para isso modificar a estrutura experimental como
mostrado a seguir, de forma que, devido a uma esperada tensão secundária elevada, duas
lâmpadas incandescentes com resistor de bias sejam utilizadas como consumidor no enrolamento
secundário.
Qual valor é então obtido para a tensão secundária U2? Registrar o valor no campo
adequado!

Tensão secundária U2 = ____ V


O que você pode deduzir a partir da comparação dos dois valores medidos??

A tensão secundária do autotransformador não se altera


com carga.
Die Sekundärspannung des Spartransformators steigt bei
Belastung an.
A tensão secundária do autotransformador diminui
aproximadamente pela metade com carga.
A tensão secundária do autotransformador diminui em
aproximadamente 1V com carga.
Transformadores trifásicos
Estrutura de transformadores trifásicos

Sistema trifásico
A transmissão de energia elétrica não é executada através de sistemas monofásicos por motivos
econômicos, mas por sistemas trifásicos. O sistema trifásico que vamos utilizar a seguir é composto
por três tensões alternadas monofásicas do mesmo tamanho com deslocamento de fase de 120°
entre si. A ilustração a seguir mostra o curso temporal das tensões de fase, assim como o diagrama
fasorial correspondente.

As fases correspondentes são normalmente caracterizadas por L1, L2 e L3.

Estrutura do transformador trifásico


A corrente trifásica pode, a princípio, ser transmitida com três transformadores monofásicos iguais,
onde seus enrolamentos primários e secundários estão conectados entre si em ligação estrela ou
triângulo. Este princípio é mostrado na ilustração abaixo.
Para potências médias e baixas esta forma de transformação consome muito material e espaço. Por
este motivo, é mais apropriado e comum utilizar um transformador trifásico com um único corpo de
ferro para todos os enrolamentos. A ilustração a seguir mostra um transformador trifásico de um
único núcleo com os mesmos valores da ilustração acima (aqui em ligação estrela-estrela) com um
núcleo de três pernas (esquerda) assim como o diagrama de circuito correspondente (direita).

A ilustração abaixo mostra como exemplo um transformador trifásico a óleo. O óleo dos
transformadores servem, neste tipo de transformador, tanto para o isolamento como para o seu
arrefecimento. Para que o calor produzido possa fluir melhor, a caldeira de óleo é construída com
aletas de refrigeração para aumentar a superfície de dissipação de calor. Para que o óleo possa se
expandir no caso de cargas maiores, e, portanto, maior temperatura de operação, um cárter de óleo
é montado acima da caldeira e conectado por uma tubulação.
Tipos de ligação e denominações

Tipos de ligação
Tanto no lado primário como no lado secundário o transformador trifásico possui três fases L1, L2 e
L3 que podem ser ligadas diferentemente. No lado primário as ligações estrela (Y) e triângulo (D)
são possíveis, já no lado secundário estrela (y), triângulo (d) e zig-zag (z); no entanto, em ambos os
lados podem ser utilizados diferentes tipos de ligações. A letra de identificação N ou n também
indica que o ponto neutro (condutor central) está no lado primário ou secundário.

Grupos de comutação
Dependendo do tipo de ligação no lado primário e secundário do transformador, resultam diferentes
grupos de comutação. Além das letras de identificação para o tipo de ligação em ambos os lados e o
ponto neutro, a designação do grupo de comutação contém adicionalmente um número de
identificação que indica o deslocamento de fase entre a tensão primária e secundária. Este número
de identificação precisa ser multiplicado em 30° para que seja obtido o ângulo do deslocamento de
fase. Sendo assim, um grupo de comutação Dy5 apresenta uma ligação triângulo-estrela com um
deslocamento de fase de 5 x 30° = 150°. Como somente os transformadores com o mesmo grupo de
comutação podem ser conectados em paralelo, o grupo de comutação deve ser especificado na
placa de classificação ou determinado por medições. A tabela abaixo contém os grupos de
comutação mais importantes com diagrama fasorial, diagrama de circuito e identificação do grupo de
comutação.

Grupo de
Diagrama fasorial Diagrama de circuito
comutação

Lado Lado Grupo de


Lado primário Lado secundário
primário secundário comutação

Yy0

Yd5

Yy6
Yzn11

Dd0

Dyn5
Determinação do número de classificação

Para cada grupo de comutação existe um número de identificação, que indica o deslocamento de
fase entre a tensão primária e a tensão secundária em múltiplos de 30°. Para determinar o número
de identificação são sempre comparadas as posições de fase nos pontos 1V e 2V. Como exemplo
vamos analisar a ligação representada a seguir.

O processo para determinar o número de identificação é então como segue:

Primeiramente é definido o diagrama fasorial do lado primário; o ponto 1V sinaliza neste caso para
cima. Agora apenas imaginamos o ponto 2V do lado secundário conectado ao ponto 1V, de modo
que ambos os pontos coincidam no diagrama fasorial (ilustração abaixo, imagem parcial à
esquerda).

A partir deste ponto vamos então determinar o diagrama fasorial para o lado secundário (na
ilustração seguinte representado em vermelho). A direção das setas deve ser observada; no
exemplo em questão, nos movemos do ponto 2V contra a seta. Em seguida é determinado o ponto
zero N2 do diagrama fasorial do lado secundário. Se o enrolamento secundário estiver conectado em
triângulo, como neste caso, o ponto zero virtual deve ser determinado.
Agora, o vetor é definido do ponto zero N2 para o ponto 2V (seta verde no gráfico a seguir) e em
seguida deslocado, deforma que comece no ponto estrela N1 do lado primário (seta tracejada verde).
Se o lado primário estiver ligado em triângulo, N1 precisa ser construído. Em seguida o ângulo entre
N1→1V e N2→2V é determinado; neste caso o resultado é um ângulo de 150°. Dividido por 30° é
obtido o número de identificação de 5. Temos então aqui um grupo de comutação Yd5.
Experimento: grupo de comutação Yy0 com carga simétrica

Objetivo do experimento:
No experimento a seguir vamos verificar o comportamento do grupo de comutação Yy0 tanto em
circuito aberto como com carga simétrica.

Grupo de comutação Yy0


No grupo de comutação Yy0 ambos os enrolamentos estão em ligação estrela. O enrolamento de
fase de uma ligação em estrela só deve ser dimensionado para o 1/√3 vezes da tensão de fase.
Desta forma se espera obter os menores custos de produção, com o menor número de espiras e o
menor isolamento para correntes não muito altas. Esta ligação é utilizada em subestações de
transformação, que não são utilizadas para a distribuição final. A ilustração abaixo mostra a ligação
e o diagrama fasorial do grupo de comutação Yy0.
Montar o circuito experimental conforme representado:
A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:

Primeiramente vamos verificar o comportamento em circuito aberto. Para este experimento


desconectar os três consumidores (lâmpadas incandescentes).

Abrir a alimentação trifásica no menu Instrumentos /


fontes de alimentação.
Adotar os seguintes ajustes:

U =12 V
f = 50 Hz

Acionar o botão POWER.

Nota: A tensão indicada no instrumento corresponde a


tensão entre uma fase e o ponto neutro da rede. O valor
medido pode diferir do valor indicado, já que a tensão não
é regulada.
Abrir o medidor de tensão A no menu Instrumentos /
instrumentos de medição.
Adotar os seguintes ajustes:

MODO: RMS
INTERVALO: 20 V
AC

Determinar a tensão secundária na fase L1. Em seguida medir também as tensões secundárias nas
outras duas fases através da modificação da estrutura experimental.

Quais valores são obtidos para as tensões secundárias nas três fases? Registrar os
resultados nos campos adequados a seguir!

Tensões: L1: ____ V L2: ____ V L3: ____ V

Verificar o comportamento com carga ôhmica simétrica. Para isso conectar novamente os
consumidores.

Abrir o instrumento virtual voltímetro duplo no menu


Instrumentos / instrumentos de medição

Selecionar os seguintes ajustes para ambos os canais:

MODO: RMS
INTERVALO: 300 mA
AC

Primeiramente medir a tensão secundária e a corrente secundária na fase 1 e em seguida também


medir também as tensões e correntes secundáriasnas outras duas fases através da modificação da
estrutura experimental.
Quais valores são obtidos para as tensões e correntes secundárias? Registrar os resultados
nos campos adequados a seguir!

Tensões: L1: ____ VL2: ____ VL3: ____ V

L1: ____ L2: ____ L3: ____


Correntes:
mA mA mA

Interpretação dos resultados


Em comparação com o experimento sem carga, a carga resulta em uma queda de tensão. Devido à
simetria da carga, todas as fases se comportam aproximadamente da mesma forma; no entanto,
devido à assimetrias relacionadas ao desenho do transformador, não são obtidos exatamente os
mesmos valores.
Experimento: grupo de comutação Yy0 com carga
assimétrica

Objetivo do experimento:
No experimento a seguir vamos verificar o comportamento do grupo de comutação Yy0 com carga
assimétrica.

Para isso montar o circuito experimental conforme representado a seguir:

A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:


Verificar primeiramente o comportamento com carga em uma das fases.

Abrir a alimentação trifásica no menu Instrumentos /


fontes de alimentação.
Adotar os seguintes ajustes:

U =12 V
f = 50 Hz

Acionar o botão POWER.

Nota: A tensão indicada no instrumento corresponde a


tensão entre uma fase e o ponto neutro da rede. O valor
medido pode diferir do valor indicado, já que a tensão não
é regulada.
Abrir o voltímetro A no menu Instrumentos /
instrumentos de medição.
Adotar os seguintes ajustes:

MODO: RMS
INTERVALO: 20 V
AC

Abrir o voltímetro duplo no menu


Instrumentos / instrumentos de medição

Favor selecionar os seguintes ajustes para ambos os


canais:

MODO: RMS
INTERVALO: 500 mA
AC

Primeiramente medir a tensão secundária e a corrente primária na fase 1 e em seguida determinar


também os valores das outras duas fases através da modificação da estrutura experimental.

Quais tensões e correntes são obtidos? Registrar os resultados nos campos adequados a
seguir!

Tensões: L1: ____ VL2: ____ VL3: ____ V

L1: ____ L2: ____ L3: ____


Correntes:
mA mA mA

Verificar o comportamento com carga em duas fases.


Para isso, modificar a estrutura experimental como representado a seguir, de forma que os
enrolamentos secundários L1 e L2 estejam com carga.

Medir primeiramente a tensão secundária e a corrente primária da fase L1.


Modificar então a estrutura experimental, de forma que também seja possível medir os
valores das outras duas fases.

Quais tensões e correntes são obtidos? Registrar os resultados nos campos adequados a
seguir!

Tensões: L1: ____ VL2: ____ VL3: ____ V

L1: ____ L2: ____ L3: ____


Correntes:
mA mA mA
Interpretação dos resultados
Na carga em apenas uma das fases ocorrem também tensões e correntes assimétricas devido a
carga assimétrica. Em todos os três enrolamentos primários flui corrente, no entanto apenas um
enrolamento secundário apresenta carga. O enrolamento primário em questão apresenta, no
entanto, a maior parte da corrente.

Na carga em duas das fases a tensão diminui nas ramificações sem carga em comparação ao caso
em circuito aberto. Na ramificação sem carga a tensão está apenas insignificantemente abaixo da
tensão em circuito aberto. As correntes nas ramificações com carga são, neste caso, maiores que na
ramificação sem carga, onde flui apenas um pouco mais que a corrente em circuito aberto.

A ligação Yy0 não é adequada para carga em apenas uma das fases. Em ambos os enrolamentos
primários sem carga ocorre um fluxo magnético, que acarreta uma alta dispersão e o ferro aquece
de forma inapropriada. Adicionalmente ocorre uma tensão entre o ponto neutro e o aterramento (que
não será analisado aqui). Este grupo de comutação não encontra, portanto, aplicação como
transformador de distribuição na rede de fornecimento de energia. Já para a carga em duas das
fases esta ligação é adequada, já que na ramificação sem carga flui apenas a corrente em circuito
aberto do transformador. A tensão entre o ponto neutro e o aterramento é, neste caso, tão baixa que
o ponto neutro praticamente não se desloca.

Ligação Yny0
Se o ponto neutro do lado primário for conduzido para fora, surge o circuito YNy0. Nesta ligação, no
entanto, com carga em uma das fases, flui uma corrente de compensação constante entre o ponto
neutro primário e a terra, de forma que também não é apropriado para este caso de carga. Já na
carga em duas das fases esta corrente de compensação é, no entanto, muito baixa de forma que a
ligação pode ser utilizada.
Experimento: grupo de comutação Yd5 com carga simétrica

Objetivo do experimento:
No experimento a seguir vamos verificar o comportamento do grupo de comutação Yd5 tanto em
circuito aberto como com carga simétrica.

Grupo de comutação Yd5


No grupo de comutação Yd5 o enrolamento primário está em ligação estrela e o enrolamento
secundário em ligação triângulo. Uma desvantagem da ligação triângulo é que o número de espiras
e o isolamento precisam ser medidos com a tensão de rede total. Além disso é preciso atentar para
a torção do sistema de tensão secundário. Este grupo de comutação é principalmente adequado
para transformadores de máquinas, que são utilizados no acoplamento de um gerador de usina à
rede. A ilustração abaixo mostra a ligação e o diagrama fasorial do grupo de comutação Yd5.
Montar o circuito experimental conforme representado (as conexões são mostradas aqui
em cores diferentes para um melhor entendimento):

A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:


Verificar primeiramente o comportamento em circuito aberto. Para isso desconectar os três
consumidores (lâmpadas incandescentes) para esta parte do experimento.

Abrir a alimentação trifásica no menu Instrumentos /


fontes de alimentação.
Adotar os seguintes ajustes:

U =12 V
f = 50 Hz

Acionar o botão POWER.

Nota: A tensão indicada no instrumento corresponde a


tensão entre uma fase e o ponto neutro da rede. O valor
medido pode diferir do valor indicado, já que a tensão não
é regulada.
Abrir o voltímetro A no menu Instrumentos /
instrumentos de medição.
Adotar os seguintes ajustes:

MODO: RMS
INTERVALO: 20 V
AC

Determinar a tensão secundária na fase L1. Em seguida medir também as tensões secundárias nas
outras duas fases através da modificação da estrutura experimental.

Quais valores são obtidos para as tensões secundárias nas três fases? Registrar os
resultados nos campos adequados a seguir!

Tensões: L1: ____ V L2: ____ V L3: ____ V

Verificar o comportamento com carga ôhmica simétrica.

Para isso conectar novamente os consumidores.

Abrir o voltímetro duplo no menu Instrumentos /


instrumentos de medição.

Favor selecionar os seguintes ajustes para ambos os


canais:

MODO: RMS
INTERVALO: 300 mA
AC

Primeiramente medir a tensão secundária e a corrente secundária na fase 1 e em seguida também


medir também as tensões e correntes secundáriasnas outras duas fases através da modificação da
estrutura experimental.
Quais valores são obtidos para as tensões e correntes secundárias? Registrar os resultados
nos campos adequados a seguir!

Tensões: L1: ____ VL2: ____ VL3: ____ V

L1: ____ L2: ____ L3: ____


Correntes:
mA mA mA

Interpretação dos resultados


Em comparação com o experimento sem carga, a carga resulta em uma queda de tensão. Devido à
simetria da carga, todas as fases se comportam aproximadamente da mesma forma; no entanto,
devido à assimetrias relacionadas ao desenho do transformador, não são obtidos exatamente os
mesmos valores.
Experimento: grupo de comutação Yd5 com carga
assimétrica

Objetivo do experimento:
No experimento a seguir vamos verificar o comportamento do grupo de comutação Yy0 com carga
assimétrica em uma fase.

Montar o circuito experimental conforme representado a seguir:

A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:


Abrir a alimentação trifásica no menu Instrumentos /
fontes de alimentação.
Adotar os seguintes ajustes:

U =12 V
f = 50 Hz

Acionar o botão POWER.

Nota: A tensão indicada no instrumento corresponde a


tensão entre uma fase e o ponto neutro da rede. O valor
medido pode diferir do valor indicado, já que a tensão não
é regulada.
Abrir o voltímetro A no menu Instrumentos /
instrumentos de medição.
Adotar os seguintes ajustes:

MODO: RMS
INTERVALO: 20 V
AC

Abrir o voltímetro duplo no menu Instrumentos /


instrumentos de medição.

Selecionar os seguintes ajustes para ambos os canais:

MODO: RMS
INTERVALO: 300 mA
AC

Primeiramente medir a tensão secundária e a corrente primária na fase 1 e em seguida determinar


também os valores das outras duas fases através da modificação da estrutura experimental.

Quais tensões e correntes são obtidos? Registrar os resultados nos campos adequados a
seguir!

Tensões: L1: ____ VL2: ____ VL3: ____ V

L1: ____ L2: ____ L3: ____


Correntes:
mA mA mA

Interpretação dos resultados


Devido a carga assimétrica resultam também tensões e correntes assimétricas. Em todos os três
enrolamentos primários flui uma corrente, no entanto apenas um enrolamento secundário apresenta
carga. O enrolamento primário em questão apresenta, no entanto, a maior parte da corrente.
A ligação Yd5 é adequada para carga assimétrica, onde, no entanto o ponto neutro se desloca
levemente (que não será analisado aqui). Por isso a assimetria na carga não deve se tornar tão
grande.

Ligação YNd5
Se o ponto neutro do lado primário for conduzido para fora, surge o circuito Ynd5. Esta ligação se
adequa melhor para carga assimétrica, já que o ponto neutro primário não pode se deslocar. A
corrente do enrolamento com carga diminui levemente em relação a ligação Yd5, a distribuição das
correntes secundárias é mais uniforme.
Experimento: grupo de comutação Yz5 com carga simétrica

Objetivo do experimento:
No experimento a seguir vamos analisar o comportamento do grupo de comutação Yz5 tanto
em circuito aberto como com carga simétrica.

Grupo de comutação Yz5


Em transformadores de distribuição menores encontra-se no lado secundário a assim denominada
ligação zig-zag. Neste caso, cada fase secundária consiste de dois enrolamentos, que são divididos
em duas pernas. A tensão de saída secundária é composta por duas tensões parciais com
deslocamento de fase, que precisam ser determinadas geometricamente. Assim a tensão total é
menor que a soma das tensões parciais. Por este motivo o resultado desta ligação apresenta uma
relação de transformação fictícia, que comprova, além da relação do número de espiras, ainda um
fator de 2/√3. A ilustração a seguir mostra a ligação e o diagrama fasorial do grupo de comutação
Yz5.
Montar o circuito experimental conforme representado:

A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:


Analisar primeiramente o comportamento em circuito aberto. Para isso desconectar os três
consumidores (lâmpadas incandescentes) para esta parte do experimento.

Abrir a alimentação trifásica no menu Instrumentos /


fontes de alimentação.
Adotar os seguintes ajustes:

U =12 V
f = 50 Hz

Acionar o botão POWER.

Nota: A tensão indicada no instrumento corresponde a


tensão entre uma fase e o ponto neutro da rede. O valor
medido pode diferir do valor indicado, já que a tensão não
é regulada.
Abrir o voltímetro A no menu Instrumentos /
instrumentos de medição.
Adotar os seguintes ajustes:

MODO: RMS
INTERVALO: 20 V
AC

Determinar a tensão secundária na fase L1. Em seguida medir também as tensões secundárias nas
outras duas fases através da modificação da estrutura experimental.

Quais valores são obtidos para as tensões secundárias nas três fases? Registrar os
resultados nos campos adequados a seguir!

Tensões: L1: ____ V L2: ____ V L3: ____ V

Analisar o comportamento com carga ôhmica simétrica. Para isso conectar novamente os
consumidores.

Abrir o voltímetro duplo no menu Instrumentos /


instrumentos de medição.

Selecionar os seguintes ajustes para ambos os canais:

MODO: RMS
INTERVALO: 300 mA
AC

Primeiramente medir a tensão secundária e a corrente secundária na fase 1 e em seguida também


medir também as tensões e correntes secundáriasnas outras duas fases através da modificação da
estrutura experimental.
Quais valores são obtidos para as tensões e correntes secundárias? Registrar os resultados
nos campos adequados a seguir!

Tensões: L1: ____ VL2: ____ VL3: ____ V

L1: ____ L2: ____ L3: ____


Correntes:
mA mA mA

Interpretação dos resultados


A tensão de circuito aberto é na ligação zig-zag do lado secundário menor que nas ligações
abordadas anteriormente. Ao comparar o experimento em circuito aberto com o experimento com
carga, ocorre uma queda de tensão. Devido à simetria da carga, todas as fases se comportam
aproximadamente da mesma forma; no entanto, devido à assimetrias relacionadas ao desenho do
transformador, não são obtidos exatamente os mesmos valores.
Experimento: grupo de comutação Yz5 com carga
assimétrica

Objetivo do experimento:
No experimento a seguir vamos analisar o comportamento do grupo de comutação Yz5 com carga
assimétrica.

Primeiramente vamos analisar o comportamento com carga em uma das fases. Para isso
montar o circuito experimental conforme representado a seguir:

A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:


Abrir a alimentação trifásica no menu Instrumentos /
fontes de alimentação.
Adotar os seguintes ajustes:

U = 12 V
f = 50 Hz

Acionar o botão POWER.

Nota: A tensão indicada no instrumento corresponde a


tensão entre uma fase e o ponto neutro da rede. O valor
medido pode diferir do valor indicado, já que a tensão não
é regulada.
Abrir o voltímetro A no menu Instrumentos /
instrumentos de medição.
Adotar os seguintes ajustes:

MODO: RMS
INTERVALO: 20 V
AC

Abrir o voltímetro duplo no menu Instrumentos /


instrumentos de medição.

Selecionar os ajustes como mostrado na tabela a seguir:

MODO: RMS
INTERVALO: 300 mA
AC

Primeiramente medir a tensão secundária e a corrente primária na fase 1 e em seguida determinar


também os valores das outras duas fases através da modificação da estrutura experimental.

Quais tensões e correntes são obtidos? Registrar os resultados nos campos adequados a
seguir!

Tensões: L1: ____ VL2: ____ VL3: ____ V

L1: ____ L2: ____ L3: ____


Correntes:
mA mA mA

Analisar o comportamento com carga em duas fases.

Para isso, modificar a estrutura experimental como representado a seguir, de forma que os
enrolamentos secundários L1 e L2 estejam com carga.
Medir primeiramente a tensão secundária e a corrente primária da fase L1.
Modificar então a estrutura experimental, de forma que também seja possível medir os
valores das outras duas fases.

Quais tensões e correntes são obtidos? Registrar os resultados nos campos adequados a
seguir!

Tensões: L1: ____ VL2: ____ VL3: ____ V

L1: ____ L2: ____ L3: ____


Correntes:
mA mA mA
Interpretação dos resultados
Com carga em uma das fases a tensão diminui na ramificação com carga, enquanto as tensões nas
duas outras ramificações quase corresponde a tensão em circuito aberto. A corrente é distribuída de
forma uniforme nas ramificações como nas outras ligações.

Na carga em duas das fases a tensão diminui nas ramificações sem carga L1 e L2 em comparação
ao caso em circuito aberto. Na ramificação sem carga a tensão está apenas insignificantemente
abaixo da tensão em circuito aberto. Nas correntes primárias destacam-se principalmente os altos
valores nas fases L2 e L3, que podem acarretar a um forte aquecimento dos enrolamentos.

A ligação Yz5 é adequada para cargas assimétricas. O ponto neutro, neste caso, apresenta apenas
um leve deslocamento (não analisado aqui em detalhes). A carga máxima permitida é no entanto
menor que na carga simétrica. Por isso a carga assimétrica não deve se tornar tão grande.

Ligação YNz5
Se o ponto neutro do lado primário for conduzido para fora, surge o circuito Ynz5. Como o ponto
neutro com carga assimétrica se desloca apenas um pouco, flui também apenas uma pequena
corrente de compensação entre o ponto neutro e a terra.
Experimento: grupo de comutação Dy5 com carga simétrica

Objetivo do experimento:
No experimento a seguir vamos analisar o comportamento do grupo de comutação Dy5 tanto em
circuito aberto como com carga simétrica.

Grupo de comutação Dy5


No grupo de comutação Dy5 o enrolamento primário está em ligação triângulo e o enrolamento
secundário em ligação estrela. Este grupo de comutação tem sua principal aplicação em grandes
transformadores de distribuição quando o condutor central secundário precisa ser totalmente
carregado. A ilustração a seguir mostra a ligação e o diagrama fasorial do grupo de comutação Dy5.
Montar o circuito experimental conforme representado (as conexões são mostradas aqui
em cores diferentes para um melhor entendimento):
A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:

Analisar primeiramente o comportamento em circuito aberto. Para isso desconectar os três


consumidores (lâmpadas incandescentes) para esta parte do experimento.

Abrir a alimentação trifásica no menu Instrumentos /


fontes de alimentação.
Adotar os seguintes ajustes:

U = 12 V
f = 50 Hz

Acionar o botão POWER.

Nota: A tensão indicada no instrumento corresponde a


tensão entre uma fase e o ponto neutro da rede. O valor
medido pode diferir do valor indicado, já que a tensão não
é regulada.
Abrir o voltímetro A no menu Instrumentos /
instrumentos de medição.
Adotar os seguintes ajustes:

MODO: RMS
INTERVALO: 50 V
AC

Determinar a tensão secundária na fase L1.


Em seguida medir também as tensões secundáriasnas outras duas fases através da
modificação da estrutura experimental.

Quais valores são obtidos para as tensões secundárias nas três fases? Registrar os
resultados nos campos adequados a seguir!

Tensões: L1: ____ V L2: ____ V L3: ____ V

Analisar então o comportamento com carga ôhmica simétrica. Para isso conectar novamente os
consumidores.

Abrir o voltímetro duplo no menu Instrumentos /


instrumentos de medição.

Selecionar os seguintes ajustes para ambos os canais:

MODO: RMS
INTERVALO: 300 mA
AC

Primeiramente medir a tensão secundária e a corrente secundária na fase 1 e em seguida também


medir também as tensões e correntes secundáriasnas outras duas fases através da modificação da
estrutura experimental.
Quais valores são obtidos para as tensões e correntes secundárias? Registrar os resultados
nos campos adequados a seguir!

Tensões: L1: ____ VL2: ____ VL3: ____ V

L1: ____ L2: ____ L3: ____


Correntes:
mA mA mA

Interpretação dos resultados


Em comparação com o experimento sem carga, a carga resulta em uma queda de tensão. Devido à
simetria da carga, todas as fases se comportam aproximadamente da mesma forma; no entanto,
devido à assimetrias relacionadas ao desenho do transformador, não são obtidos exatamente os
mesmos valores.
Experimento: grupo de comutação Dy5 com carga
assimétrica

Objetivo do experimento:
No experimento a seguir vamos analisar o comportamento do grupo de comutação Dy5 com carga
assimétrica.

Primeiramente vamos analisar o comportamento com carga em uma das fases. Para isso
montar o circuito experimental conforme representado a seguir:

A animação abaixo evidencia a estrutura do circuito:


Abrir a alimentação trifásica no menu Instrumentos /
fontes de alimentação.
Adotar os seguintes ajustes:

U = 12 V
f = 50 Hz

Acionar o botão POWER.

Nota: A tensão indicada no instrumento corresponde a


tensão entre uma fase e o ponto neutro da rede. O valor
medido pode diferir do valor indicado, já que a tensão não
é regulada.
Abrir o voltímetro A no menu Instrumentos /
instrumentos de medição.
Adotar os seguintes ajustes:

MODO: RMS
INTERVALO: 20 V
AC

Abrir o voltímetro duplo no menu Instrumentos /


instrumentos de medição.

Selecionar os ajustes como mostrado na tabela a seguir:

MODO: RMS
INTERVALO: 300 mA
AC

Primeiramente medir a tensão secundária e a corrente primária na fase 1 e em seguida determinar


também os valores das outras duas fases através da modificação da estrutura experimental.

Quais tensões e correntes são obtidos? Registrar os resultados nos campos adequados a
seguir!

Tensões: L1: ____ VL2: ____ VL3: ____ V

L1: ____ L2: ____ L3: ____


Correntes:
mA mA mA

Analisar o comportamento com carga em duas fases.

Para isso, modificar a estrutura experimental como representado a seguir, de forma que os
enrolamentos secundários L1 e L2 estejam com carga.
Medir primeiramente a tensão secundária e a corrente primária da fase L1.
Modificar então a estrutura experimental, de forma que também seja possível medir os
valores das outras duas fases.

Quais tensões e correntes são obtidos? Registrar os resultados nos campos adequados a
seguir!

Tensões: L1: ____ VL2: ____ VL3: ____ V

L1: ____ L2: ____ L3: ____


Correntes:
mA mA mA
Interpretação dos resultados
Na ramificação com carga a tensão diminui com carga em uma fase, enquanto nas outras duas
ramificações as tensões correspondem quase à tensão em circuito aberto. A corrente divide-se no
lado primário praticamente entre as fases L1 e L2.

Na carga em duas das fases a tensão diminui nas ramificações com carga em comparação ao caso
em circuito aberto. Na ramificação sem carga a tensão está apenas insignificantemente abaixo da
tensão em circuito aberto. Todos os enrolamentos primários levam a diferentes correntes de carga.

A ligação Dy5 é muito adequada para carga assimétrica. Na prática, o ponto neutro do enrolamento
secundário é adicionalmente aterrado. O condutor neutro é derivado deste ponto neutro.
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