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2.- DIMENSIONAMENTO 6
2.1.- Base de cálculo 6
2.1.1.- Secção das linhas 6
2.1.2.- Cálculo das protecções 10
2.1.3.- Cálculo de ligações à terra 12
2.2.- Resultados de cálculo 13
2.2.1.- Distribuição das fases 13
2.2.2.- Cálculos 14
2.2.3.- Símbolos utilizados 18
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Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22
1.2.4.3.- Guarda-motores
No caso particular de motores trifásicos, a protecção contra sobrecargas e curto-circuitos leva-se a cabo através de
guarda-motores, protecção que cobre ainda o risco da falta de tensão numa das suas fases.
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Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22
Nas travessias em prumada entre a malha de terra enterrada à cota de -1,00 m e o quadro de terras, o condutor
geral de protecção será protegido por tubo isolante de diâmetro apropriado.
Será a partir do quadro de terras que se realizarão posteriormente as ligações às massas metálicas das diversas
instalações de utilização, pelo que esta rede de terras ficará designada como "Terra Geral de Protecção" das
instalações de Utilização.
Referência Classe
Local Factor Cod. Classe da influência
(RTIEBT) Equip
A-Ambientes:
Temperatura ambiente AA5 Temperado 512.2 522.1
Condições climáticas AB5 Temperatura controlada
Altitude AC1
Presença da água AD1 Baixa
Presença de corpos sólidos AE1 Desprezável
Subst. corrosivas ou poluentes AF1 Desprezável
Impactos AG1 Desprezável 512.2 522.6
Vibrações AH1 Fracos
Outras acções mecânicas AJ Fracas
Presença de flora AK1 -
Presença de fauna AL1 Desprezável *(Edifício)
Influências electromagnéticas AM1 Desprezável *(Edifício) IP00 IK02
Radiações solares AN1 Desprezável *(Edifício)
Efeitos sísmicos AP1 Fracas *(Edifício)
Salas Descargas atmosféricas AQ1 Desprezável *(Edifício) 443
Movimentos do ar AR1 Desprezável *(Instalações)
Vento AS1 Fracos 512.2 522.13
B-Utilizações: Fraco
Competência das pessoas BA1 512.2
Resist eléct. corpo humano BB1 413.1
Contactos pessoas terras BC1 Comuns 512.2 512.16
Evacuação pessoas emergência BD1 Normal *(Edifícios)
Produtos tratados armazenados BE1 Nulos 512.2 522.18
C-Construção: Normal
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Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22
Referência Classe
Local Factor Cod. Classe da influência
(RTIEBT) Equip
Materiais de construção CA1 Normal *(Edifícios)
Estrutura dos edifícios CB1 Riscos desprezáveis *(Edifícios)
Segue a mesma classificação
Quartos atribuída a salas IP00 IK02
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
Corredores
atribuída a salas AB4 IP00 IK02
Hall da fracção
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação AB4
Hall de entrada atribuída a salas AD2 IP01 IK07
para os seguintes códigos. AG2
Segue a mesma classificação
AB4
Cozinha atribuída a salas Normal IP01 IK07
AD2
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
AB4
Casas de banho atribuída a salas IP07 IK02
AD3
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
AG2
Varandas cobertas atribuída a salas IP51 IK02
AE4
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
AD2
Garagens atribuída a salas IP51 IK07
AE4
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação AB4
Marquises
atribuída a salas AD2 IP01 IK07
Galerias e Similares
para os seguintes códigos. AG2
Segue a mesma classificação AB4
Escadas de acesso
atribuída a salas AD2 IP01 IK07
comum interiores
para os seguintes códigos. AG2
Segue a mesma classificação
Arrumos comuns atribuída a salas AB4 IP00 IK02
para os seguintes códigos.
AB4
AD3
Salas de maquinaria e técnicas IP53 IK07
AE4
AG2
2.- DIMENSIONAMENTO
2.1.- Base de cálculo
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Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22
A temperatura do condutor do cabo, funcionando a plena carga e em regime permanente, não deve superar em
nenhum momento a temperatura máxima admissível atribuída dos materiais que se utilizam para o isolamento
do cabo. Esta temperatura especifica-se nas normas particulares dos cabos e é de 70ºC para cabos com
isolamentos termoplásticos e de 90ºC para cabos com isolamentos termo-estáveis.
Critério da queda de tensão.
A circulação de corrente através dos condutores, ocasiona uma perda de potência transportada pelo cabo, e
uma queda de tensão ou diferença entre as tensões na origem e extremo da canalização. Esta queda de tensão
deve ser inferior aos limites marcados pelo regulamento em cada parte da instalação, com o objectivo de
garantir o funcionamento dos receptores alimentados pelo cabo.
Critério da intensidade de curto-circuito.
A temperatura que pode alcançar o condutor do cabo como consequência de um curto-circuito ou sobre
intensidade de curta duração, não deve exceder a temperatura máxima admissível de curta duração (para
menos de 5 segundos) atribuída aos materiais utilizados para o isolamento do cabo. Esta temperatura
especifica-se nas normas particulares dos cabos e é de 160ºC para cabos com isolamentos termoplásticos e de
250ºC para cabos com isolamentos termo-estáveis.
No cálculo das instalações será verificado que as correntes máximas das linhas são inferiores às admitidas, tendo
em conta os factores de correcção segundo o tipo de instalação e as suas condições particulares.
1.
2. Intensidade de cálculo em serviço monofásico
2.
3. Intensidade de cálculo em serviço trifásico
3.
Em que:
IB Intensidade de cálculo do circuito
Iz Corrente admissível na canalização, em A.
Pc Potência de cálculo, em W
Uf Tensão simples em V
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Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22
Ul Tensão composta em V
cos Factor de potência.
2.1.1.2.- Secção por queda de tensão
De acordo com o RTIEBT 525, quadro 52O verificam-se as seguintes condições:
Entradas: 0.5%
Em circuitos interiores da instalação, a queda de tensão não supera os seguintes valores:
Circuitos de iluminação: 3.0%
U
Em que:
L Comprimento do cabo, em m
X A reactância não é considerada até um valor de secção do cabo de 120 mm2. A partir desta secção considera-
se um valor para a reactância de 0.08 /km
R A resistência do cabo, em /m:
Em que:
rho Resistividade do material, em ·mm²/m
S Secção, em mm2
As condições reais de serviço não são as normais de cálculo, portanto verifica-se a queda de tensão à temperatura
prevista de serviço do condutor:
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Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22
Em que:
T Temperatura real estimada no condutor, em ºC
T0 Temperatura ambiente do condutor (30ºC para cabos ao ar e 20ºC para cabos enterrados)
Tmax Temperatura máxima admissível do condutor segundo tipo de isolamento (90ºC para condutores com
isolamentos termo-estáveis e de 70ºC para condutores com isolamentos termoplásticos)
Então a resistividade e a temperatura prevista de serviço do condutor será:
Sendo para o cobre
e para o alumínio
2.1.1.3.- Secção por intensidade de curto-circuito
As intensidades de curto-circuito máximas e mínimas, calculam-se tanto na origem "Iccc" como no final "Iccp", de
cada uma das linhas que compõem a instalação eléctrica considerando que a máxima intensidade de curto-circuito
estabelece-se para um curto-circuito entre fases, e a mínima intensidade de curto-circuito para um curto-circuito
fase-neutro.
Entre Fases:
Fase e Neutro:
Em que:
Ul Tensão composta, em V
Uf Tensão simples, em V
Zt Impedância total no ponto de curto-circuito, em m
T Página 9
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22
Em que:
Rt = Rcc,T + R1 + R2 + ... + Rn Resistência total no ponto de curto-circuito
Xt = Xcc,T+ X1 + X2 + ... + Xn Reactância total no ponto de curto-circuito
A impedância total dependerá dos dados de partida seleccionados. O programa oferece a possibilidade de partir
desde um transformador indicando a potência do mesmo em kVA e comprimento da linha de ligação ou indicando
directamente a intensidade de curto-circuito em kA na portinhola.
No caso de partir de um transformador é calculada a resistência e reactância do transformador aplicando as
seguintes fórmulas:
Zt
Em que:
Rcc,T Resistência total no ponto de curto-circuito
Xcc,T Reactância total no ponto de curto-circuito
ERcc,T Tensão resistiva de curto-circuito do transformador
EXcc,T Tensão reactiva de curto-circuito do transformador
Sn Potência aparente do transformador, em kVA
No caso de introduzir a intensidade de curto-circuito na portinhola, o programa estimará a resistência e reactância
da linha de ligação que produz a intensidade de curto-circuito indicada.
Em que:
IB Corrente de serviço do circuito, em A.
In Corrente estipulada do dispositivo de protecção, em A
Iz Corrente admissível na canalização, em A.
I2 Corrente convencional de funcionamento, em A.
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Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22
Em que:
Icc,5s Intensidade de curto-circuito no cabo durante o tempo máximo de 5 segundos em A
Icc Intensidade de curto-circuito na linha que protege o fusível, em A
If Intensidade de fusão do fusível em 5 segundos, em A
Ic
Em que:
S secção do condutor, em mm²
t tempo de duração do curto-circuito, em s
k constante que depende do material e isolamento do condutor
Icc Intensidade de curto-circuito na linha que protege o fusível, em A
If Intensidade de fusão do fusível em 5 segundos, em A
PVC XLPE
Cu 115 143
Al 76 94
O comprimento máximo do cabo protegido por um fusível frente a curto-circuito calcula-se da seguinte
forma:
Em que:
Rf Resistência do condutor de fase, em /km
Rn Resistência do condutor de neutro, em /km
Xf Reactância do condutor de fase, em /km
Xn Reactância do condutor de neutro, em /km.
2.1.2.2.- Disjuntores
Da mesma forma que os fusíveis, os disjuntores protegem frente a sobrecargas e curto-circuito.
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Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22
Para a protecção contra sobrecargas, de acordo com o RTIEBT 433, verifica-se a seguinte formulação:
Em que:
IB Corrente de serviço do circuito, em A.
I2 Intensidade de funcionamento da protecção. Neste caso igual a 1.45 vezes a intensidade nominal do interruptor
automático, em A
A protecção contra curto-circuito verifica-se ao cumprir as condições seguintes:
IB
O poder de corte do interruptor automático "Icu" seja maior que a máxima intensidade de curto-circuito que pode
produzir-se no início do circuito.
A intensidade de curto-circuito mínima no final do circuito seja superior à intensidade de regulação de disparo
electromagnético "Imag" do interruptor automático segundo o tipo de curva.
Imag
curva: B 5 x In
curva: C 10 x In
curva: D 20 x In
O tempo de actuação do interruptor automático seja inferior ao que provocaria danos no condutor por alcançar no
mesmo a temperatura máxima admissível segundo o seu tipo de isolamento. Para isso comparam-se os valores de
energia específica que passa (I2*t) durante a duração do curto-circuito, expressos em A2*s, que permite passar o
interruptor e a que admite o condutor.
Para esta última verificação calcula-se o tempo máximo no qual deveria actuar a protecção se se produzisse o
curto-circuito, tanto para a intensidade de curto-circuito máxima na origem da linha como para a intensidade de
curto-circuito mínima no final da linha, segundo a expressão seguinte:
Os disjuntores cortam num tempo inferior a 0.1s, pelo que se o tempo anteriormente calculado for superior a este, o
disparo do disjuntor ficaria garantido para qualquer intensidade de curto-circuito. Caso contrário deverá verificar-se
a curva i2t do disjuntor, de maneira que o valor da energia específica que passa do disjuntor seja inferior à energia
específica que passa admissível pelo cabo.
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Memória descritiva
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Em que:
RA Soma das resistências do eléctrodo de terra e dos condutores de protecção das massas, em
Ia Corrente que garante o funcionamento automático do dispositivo de protecção, em A. Assim, o valor das
resistências de terra e qualquer massa de defeito não poderá exceder os 83
2.1.3.2.- Interruptores diferenciais
Os interruptores diferenciais protegem contra contactos directos e indirectos.
RA
A protecção contra contactos directos e indirectos verifica-se ao cumprir as condições seguintes:
Actuam correctamente para o valor da intensidade de defeito calculada, de maneira que a sensibilidade "S"
atribuida ao diferencial cumpre:
Em que:
Useg Tensão de segurança. A tensão de segurança é de 24V para os locais húmidos e habitações e 50V para o
resto
RT Resistência de ligação à terra. Este valor é inferior a 15 para edifícios com pára-raios e de 37 para
edifícios sem pára-raios
Deverá desligar num tempo compatível com o que exigem as curvas de segurança.
Por outro lado, a sensibilidade do interruptor diferencial permite a circulação da intensidade de fugas da instalação
devida às capacidades parasitas dos cabos. Assim, a intensidade de não disparo do diferencial tem um valor
superior à intensidade de fugas no ponto de instalação. A norma indica como intensidade mínima de não disparo a
metade da sensibilidade.
Portinhola individual-1
Potência Eléctrica [VA]
Planta Esquema Pcalc [VA]
R S T
0 Portinhola individual-1 - 3450.0 3450.0 3450.0
0 (Quadro de habitação) 10350.0 3450.0 3450.0 3450.0
(Quadro de habitação)
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2.2.2.- Cálculos
Os resultados obtidos resumem-se nas seguintes tabelas
Entradas
Instalações interiores
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Habitações
Na entrada de cada habitação será instalado o quadro eléctrico, que contará com os seguintes dispositivos de
protecção:
Interruptor geral automático de corte omnipolar, que permita o seu accionamento manual e que esteja dotado de
elementos de protecção contra sobrecarga e curto-circuito.
Interruptor diferencial geral, destinado à protecção contra contactos indirectos de todos os circuitos, ou vários
interruptores diferenciais para a protecção contra contactos indirectos de cada um dos circuitos ou grupos de
circuitos em função do tipo ou carácter da instalação.
Interruptor automático de corte omnipolar, destinado à protecção contra sobrecargas e curto-circuitos de cada um
dos circuitos interiores.
A composição do quadro e dos circuitos interiores será a seguinte:
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Legenda
q.d.t queda de tensão (%)
q.d.tac queda de tensão acumulada (%)
IB intensidade de cálculo do circuito (A)
Iz corrente admissível na canalização (A)
Fcagrup factor de correcção por agrupamento
percentagem de redução da intensidade
Rinc admissível por condutor em zona de risco de
incêndio ou explosão (%)
intensidade máxima admissível corrigida do
I'z
condutor nas condições de instalação (A)
I2 intensidade de funcionamento da protecção (A)
Icu poder de corte da protecção (kA)
intensidade de curto-circuito na origem da linha
Iccc
(kA)
Iccp intensidade de curto-circuito no final da linha (kA)
comprimento máximo de linha protegida pelo
Lmax
fusível a curto-circuito (A)
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Memória descritiva
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Legenda
Pcalc potência de cálculo (kVA)
tempo que o condutor suporta a intensidade de
ticcc
curto-circuito na origem da linha (s)
tempo que o condutor suporta a intensidade de
ticcp
curto-circuito no final da linha (s)
tempo de fusão do fusível para a intensidade de
tficcp
curto-circuito (s)
2.2.3.- Símbolos utilizados
Seguidamente apresentam-se os símbolos utilizados nos desenhos do projecto:
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4.1.2.- Electrificação
Os barramentos serão constituídos por barras de cobre electrolítico pintadas nas cores convencionais, apoiadas em
isoladores, e serão devidamente dimensionadas localizadas e fixadas de modo a conseguirem-se boas condições
de segurança e funcionamento, tendo-se em atenção os esforços electrodinâmicos em caso de curto-circuito, o
aquecimento moderado quando os barramentos forem percorridos pelas respectivas correntes nominais e o bom
isolamento entre as fases e entre estas e a massa.
No dimensionamento dos barramentos dever-se-á ter em atenção a totalidade das cargas já previstas com
simultaneidade 1 e uma margem extra de 60 % para futuras ampliações. As barras gerais correspondentes aos
condutores activos deverão ser da mesma secção. Deverá ter os seguintes barramentos: fase, neutro e terra.
A secção dos barramentos deverá ser calculada para uma densidade de corrente não superior a 2 A/mm² referente
à intensidade nominal dos respectivos aparelhos de corte geral.
Os quadros deverão ser dotados de ligador de massa para os condutores de protecção, o qual está ligado ao
circuito de terra de protecção da instalação.
As ligações entre os barramentos e a aparelhagem e entre esta e os terminais de saída, serão executadas com
condutores do tipo FV com secções apropriadas e nas cores regulamentares. Os condutores deverão ficar
dispostos de maneira arrumada e em linhas bem definidas.
Nos quadros com circuitos auxiliares para comando e sinalização, estes serão sempre colocados em calhas, e
deverão ser referenciados por números que os identifiquem, e a sua secção não deverá ser inferior a 1.5 mm².
Nas extremidades dos condutores flexíveis, deverão obrigatoriamente ser cravados terminais do tipo ponteira, de
forma a garantir-se um contacto eficiente entre os condutores e os respectivos bornes de ligação.
Todas as saídas deverão ser identificadas com uma etiqueta em trafolite preta com letras gravadas a branco, com
uma designação que corresponda ao número do circuito a que se destinam.
Todos os aparelhos deverão ser facilmente retiráveis sem que seja desnecessário desmontar peças ou ligações
além das correspondentes ao aparelho a retirar.
Todas as peças sob tensão deverão ficar protegidas contra contactos acidentais nas condições normais de
utilização e de manobra, pelo que os quadros possuirão um painel em chapa de aço amovível, fixado por parafusos
à respectiva estrutura com rasgos para acesso aos comandos dos aparelhos.
As réguas de bornes serão sempre instaladas no topo superior dos quadros, e acompanhadas de um barramento
de terra com secção igual à metade da secção da fase. As réguas de bornes serão dotadas de separadores por
função e tensão.
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Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22
4.1.3.- Aparelhagem
Toda a aparelhagem a ser utilizada na execução dos quadros deverá ser de boa qualidade, de marcas
conceituadas no mercado, e deverá obedecer ao especificado na norma CEI 439.1.
Os interruptores terão o calibre e o número de pólos indicados nos esquemas unifilares, e serão em regra do tipo
basculante com pastilhas de acetite e contactos de prata. Serão de corte brusco e deverão poder cortar com
segurança a respectiva corrente nominal. Os manípulos de comando terão indicação bem visível das posições de
"ligado" e "desligado".
Os seccionadores porta fusíveis serão de corte em carga, com capacidade de corte de 1.25 I n sob cos = 0.8
mínimo.
Terão construção robusta e contactos providos de mola em aço que garanta o perfeito contacto eléctrico. Quando
abertos deverão os contactos sob tensão estar providos da necessária protecção contra contactos indirectos;
Os disjuntores serão equipados com relés de acção térmica e electromagnética em todas as fases, terão o número
de pólos indicados nos respectivos esquemas unifilares, e poder de corte não inferior ao indicado. Os disjuntores
para calibres até 63 A inclusivé, serão modulares para montagem em calha DIN de 35 mm, e para calibres
superiores a 63 A serão utilizados disjuntores dotados de disparadores com gama de actuação regulável de 0.7 a 1
In. Todos os disjuntores terão possibilidade de receber um bloco de contactos auxiliares para sinalização;
Os aparelhos diferenciais serão interruptores ou disjuntores para as intensidades e sensibilidades indicadas nos
esquemas unifilares dos quadros eléctricos;
Os sinalizadores de tensão serão dotados de transformador para 230/6 V, com fixação ao painel, e terão vidro para
protecção da lâmpada;
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4.2.3.- Canalizações constituídas por condutores isolados enfiados em tubos embebidos em paredes e
tectos
Serão utilizados condutores isolados, com o código 301 100, protegidos por tubos isolantes com características não
inferiores às do código 5 101 100.
4.2.5.- Tubagem
Os tubos a utilizar não deverão ter características inferiores às do código 5 101 100;
As ligações entre tubos para montagem nos roços em paredes e tectos, ou à vista, assentes em abraçadeiras,
serão executados com uniões apropriadas do mesmo material dos tubos, e fixados por colagem;
Não serão permitidos traçados em diagonal nas paredes e tectos devendo as baixadas para os aparelhos de
comando e ligação, descer nas prumadas respectivas;
As ligações às caixas serão feitas com batentes plásticos;
Na execução das curvas serão utilizadas obrigatoriamente bichas metálicas, não sendo admissível qualquer
diminuição da sua secção útil;
Em toda a sua montagem deverá o Instalador ter em conta os melhores princípios de montagem observando
sempre as disposições regulamentares;
4.2.6.- Caixas
4.2.6.1.- Caixas de Derivação
As caixas de derivação serão de material termoplástico de boa qualidade, prensado possuindo paredes com uma
espessura mínima de 2 mm. Serão quadradas ou rectangulares com as dimensões mínimas de 80 x 80 mm até 4
entradas e 120 x 100 mm para mais de 4 entradas, possuindo tampa em baquelite de aperto por quatro parafusos
cadmiados, e junta estanque;
As entradas de cabos serão feitas por meio de bucins, e as ligações dos respectivos condutores serão executadas
em placa de bornes de dimensão adequada à secção dos mesmos, com aperto mecânico por parafuso, e base em
cerâmica.
Em cada borne será ligado um máximo de quatro condutores. Todas as placas de bornes serão fixadas ao fundo
das caixas por intermédio de parafusos de latão. De forma alguma será permitida a utilização de TORIX ou
equipamento similar;
As caixas de derivação para montagem saliente serão fixas aos elementos estruturais (paredes e tectos) pelo
menos com dois parafusos;
As caixas de derivação para montagem nas esteiras de cabos, serão fixas directamente a uma base em chapa,
sendo esta aparafusada à aba da esteira de cabos por parafusos sextavados com arreigada quadrada;
As caixas de derivação para montagem embebida deverão ser instaladas de modo a que as respectivas tampas
fiquem à face das paredes ou divisórias. Sempre que duas ou mais caixas de derivação tenham que ser instaladas
lado a lado, deverão ser do mesmo tipo ou, de preferência, ser substituídas por uma caixa única provida dos
indispensáveis separadores;
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4.2.6.4.- Aparelhagem
A aparelhagem de comando e ligação (interruptores, comutadores, botões de pressão e tomadas de corrente) para
montagem em caixa de aparelhagem embebida, terá mecanismos equipados com garras laterais para fixação, com
abertura e fecho por parafuso sem-fim;
Os quadros teclas e os espelhos da aparelhagem serão obrigatoriamente em material plástico isolante auto-
extinguível. Não serão admitidas aparelhagens com quadros ou espelhos metálicos, mesmo que estes sejam
anodizados.
A aparelhagem de comando da iluminação (interruptores, comutadores de lustre e botões de pressão) deverá
obedecer às seguintes características:
Intensidade nominal de 10 A sob 230 V/50 Hz;
Comando por alavanca do tipo basculante;
Ruptura brusca com contactos de elevada duração.
Não será permitida a montagem de placas de bornes em caixas de aparelhagem destinadas a alojar mecanismos
de comando da iluminação para substituição das caixas de derivação previstas no Projecto.
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Os balastros deverão ser compensados de forma a garantir no conjunto, um factor de potência não inferior a 0,95.
Os balastros serão silenciosos e isolados a "poliéster" e calibrados para a potência das respectivas lâmpadas.
Os condensadores serão para a tensão de 400 V, protegidos por invólucros cheios de uma substância isolante, não
inflamável, com características idênticas às do "cloféne";
Os arrancadores terão condensadores incorporados para a supressão de interferências;
As armaduras possuirão terminal de terra, e terão a dissipação térmica adequada ao local da instalação, e a
disposição dos condutores deverá ser tal que possibilite o acesso fácil e seguro ao equipamento;
Os suportes das lâmpadas tubulares serão de rotor, de forma a assegurar um bom contacto eléctrico e uma perfeita
fixação da lâmpada;
As lâmpadas fluorescentes serão de arranque normal, para a potência indicada nas peças desenhadas.
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Lemos Sithole
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C13
Ter.
C4.3
Ter.
C6(3)
C1
C7(2)
Chuveiro
Interruptor
Portinhola
C7(2)
C1
Serviço trifásico
C2
Interruptor duplo
Quadro individual
Grupo de pressão
C7(3)
Serviço monofásico
C6(2)
C1
C1
C1
C6(2)
C1
C7(2)
C7(4)
C2
Legenda
C6(4)
C6(2)
C1
C1
C2
C7
C6
C1
C6(4)
C6(4)
Saída para lâmpada incandescente, vapor de mercúrio ou similar, saliente ou suspensa no tecto
C7
C7
C6
C7(4)
C6(4)
C6
C1
C2
C7
C2
C7
C1
C2
C2
C1
C1
(Quadro de habitação)
C13 (Grupo de pressão)
H07V-U 5G2.5 (9.27 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm
M
Palim: 2.36 kVA
Ib: 3.40 A, Iz: 21.00 A
U: 0.07 % (9.27 m)
Icc máx: 7.05 kA, Icc mín: 1.04 kA
In: 4.00 A
In: 25.00 A
Icc: 15.00 kA
S: 30.00 mA
T.Dif.: instantâneo
C1 (iluminação)
XV 3G2.5 (153.98 m)
Directa superficial
Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm
Tubo superficial D=16 mm
In: 10.00 A
Icc: 10.00 kA
Curva: {C',B'}
C2 (tomadas)
XV 3G4 (76.25 m)
Directa superficial
Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm
Tubo superficial D=20 mm
In: 16.00 A
In: 25.00 A
Icc: 10.00 kA
S: 30.00 mA
Curva: {C',B',D'}
T.Dif.: instantâneo
C7(4) (tomadas)
H07V-U 3G2.5 (16.92 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm
C6(2) (iluminação)
H07V-U 3G1.5 (24.37 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=16 mm
Tubo superficial D=16 mm Entrada Portinhola individual-1
Palim: 0.22 kVA
Ib: 1.73 A, Iz: 17.50 A
U: 0.25 % (13.70 m)
Icc máx: 7.05 kA, Icc mín: 0.51 kA
In: 10.00 A
Icc: 10.00 kA
(Quadro de habitação)
Curva: {C',B',D'}
(Quadro de habitação)
H07V-U 5G6 (4.06 m)
Tubo superficial D=32 mm
Wxh
In: 16.00 A
Icc: 10.00 kA
U: 0.72 % (7.05 m)
Icc máx: 7.05 kA, Icc mín: 1.25 kA
Fase: S
In: 16.00 A
Portinhola individual-1
In: 25.00 A
Icc: 10.00 kA
S: 30.00 mA
Curva: {C',B',D'}
T.Dif.: instantâneo
C6(4) (iluminação)
H07V-U 3G1.5 (48.09 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=16 mm
Tubo superficial D=16 mm
Icc: 10.00 kA
S: 30.00 mA
Curva: {C',B',D'}
T.Dif.: instantâneo
C6 (iluminação)
H07V-U 3G1.5 (40.50 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=16 mm
Tubo superficial D=16 mm
C7 (tomadas)
H07V-U 3G2.5 (35.40 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm
Tubo superficial D=16 mm
C7(2) (tomadas)
In: 25.00 A
C6(3) (iluminação)
H07V-U 3G1.5 (16.95 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=16 mm
Tubo superficial D=16 mm
Esc:
Dados:
Rúbrica
Maputo:
Calculo:
Obra:
Projecção:
Data:
Aprovação:
1:100
Colaboração:
Proprietário:
MAIO de 2022
Titulo do Projecto:
NOTAS GERAIS:
Lemos SITHOLE
Desenho: Lemos SITHOLE
Lemos SITHOLE
Local:
Edson SITONIO
Dick ZECANT ZECA
E-mail: lemossithole @gmail.com
Arquitectura
REALIDADE
Especialidade :
E ANEXOS
Cell : +2588 3326 8070 , +2588 4298
Chimoio - 7 de Setembro
PROJETANDO SONHOS EM
5820
18
A1
PROJECTO DE APROVAÇÃO
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Desenho Nr:: 6