Você está na página 1de 26

ÍNDICE

1.- CONDIÇÕES GERAIS 3


1.1.- Objectivo 3
1.2.- Descrição da instalação 3
1.2.1.- Descrição geral 3
1.2.2.- Potência total prevista para a instalação 3
1.2.3.- Ligação à rede do Distribuidor 3
1.2.4.- Sistema de protecção de pessoas 3
1.2.5.- Rede de terras e ligações à terra 4
1.3.- Classificação dos Locais 5

2.- DIMENSIONAMENTO 6
2.1.- Base de cálculo 6
2.1.1.- Secção das linhas 6
2.1.2.- Cálculo das protecções 10
2.1.3.- Cálculo de ligações à terra 12
2.2.- Resultados de cálculo 13
2.2.1.- Distribuição das fases 13
2.2.2.- Cálculos 14
2.2.3.- Símbolos utilizados 18

3.- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 18


3.1.- Canalizações e condutores 18
3.1.1.- Entradas 18
3.1.2.- Instalações interiores 18

4.- CONDIÇÕES TÉCNICAS DE MONTAGEM 18


4.1.- Quadros Eléctricos 19
4.1.1.- Construção 19
4.1.2.- Electrificação 19
4.1.3.- Aparelhagem 19
4.2.- Canalizações Eléctricas 20
4.2.1.- Condições gerais 20
4.2.2.- Canalizações constituídas por cabos rígidos assentes em abraçadeiras 20
4.2.3.- Canalizações constituídas por condutores isolados enfiados em tubos embebidos em
paredes e tectos 20
4.2.4.- Canalizações constituídas por cabos flexíveis 21
4.2.5.- Tubagem 21
4.2.6.- Caixas 21
4.3.- Iluminação Geral 22
ÍNDICE
4.3.1.- Armaduras de iluminação 22
4.4.- Caminhos de cabos 23
4.5.- Verificações finais e ensaios 23

5.- CONSIDERAÇÕES FINAIS 23


Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22

1.- CONDIÇÕES GERAIS


1.1.- Objectivo
O presente projecto refere-se às instalações eléctricas do Tipo C, a instalar no edifício que 'Soares Caetano Ferro'
pretende construir sito em '7 de Abril', concelho de 'Chimoio', que será alimentado em baixa tensão, a partir da rede
de distribuição do Distribuidor (EDM) e elaborado de acordo com as Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de
Baixa Tensão.
Em conformidade, descrevem-se e justificam-se neste projecto as opções técnicas tomadas, e apresentam-se os
cálculos efectuados para o dimensionamento das soluções preconizadas.

1.2.- Descrição da instalação


1.2.1.- Descrição geral
As instalações foram concebidas de forma a permitir desempenhar com eficiência e em boas condições de
segurança os fins a que se destinam.
Convenientemente dimensionadas e subdivididas de forma a limitar os efeitos de eventuais perturbações e a
facilitar a pesquisa e reparação de avarias. Assim, as instalações eléctricas dividir-se-ão, fundamentalmente, em
instalações colectivas e instalações individuais de utilização.
Habitação:
Descrição geral
Planta Finalidade
Rés-do-chão Rés-do-chão
Cobertura Cobertura
1.2.2.- Potência total prevista para a instalação
Tendo em conta os equipamentos e sistemas a instalar nos diversos locais, a potência prevista para o edifício, é a
indicada no quadro seguinte:
Potência total prevista para a instalação: Portinhola individual-1
P Unitária
Conceito Número
(kVA)
Habitações 10.350 1
1.2.3.- Ligação à rede do Distribuidor
O edifício em causa será abastecido de energia eléctrica em baixa tensão, 230/400V - 50 Hz, através de um ramal
do tipo subterrâneo.
Tendo em vista a futura execução dos ramais e para evitar a danificação dos pavimentos, foi prevista a colocação
de tubos de PVC enterrados à profundidade de 0.7 m medidos a partir da geratriz superior dos tubos, desde o
quadro de entrada até ao exterior, conforme se indica nos desenhos respectivos.
A ligação será efectuada do armário de distribuição previsto no projecto.

Página 3
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22

1.2.4.- Sistema de protecção de pessoas


1.2.4.1.- Protecção contra contactos directos
Será assegurada pelo isolamento ou afastamento das partes activas, colocação de anteparos, etc. Os demais, por
ventura omissos, obedecerão em tudo à legislação e respectiva normalização em vigor.

1.2.4.2.- Protecção contra contactos indirectos


Será utilizado o sistema de ligação directa das massas à terra e emprego de aparelhos de protecção de corte
automático, sensíveis à corrente de defeito (interruptores diferenciais de média sensibilidade de 300 mA).
Instalar-se-á para o efeito, um eléctrodo de terra na zona de influência do quadro de colunas correspondente, que
será constituído por varetas de aço de 15 mm de diâmetro e 2,0 m de comprimento, revestidas a cobre com uma
espessura mínima de 0,07 mm, o qual será ligado à barra de terras existente no referido quadro através de um
cabo do tipo H1VV-RG 35 mm². Desta barra derivarão os condutores de protecção que ligarão aos barramentos de
terra dos quadros parciais.
Das barras de terra existentes nos respectivos quadros derivarão os condutores de protecção aos diversos
circuitos, de forma a garantir que todas as massas metálicas da instalação se encontrem em contacto com a terra.
Os aparelhos de média sensibilidade protegerão as partes da instalação destinadas a alimentar aparelhos de
utilização, fixos ou móveis, que possuam massas susceptíveis de serem empunhadas.
Condutores de Protecção
A ligação directa das massas à terra será assegurada pela utilização de condutores de protecção nas canalizações
que serão da mesma natureza dos condutores activos em que se inserem e terão a cor verde/amarelo.
As secções são as que se indicam no desenho respectivo em anexo.
Todos os condutores de protecção convergem para o quadro de colunas, onde serão ligados ao ligador amovível
de massa do qual derivará para o eléctrodo de terra em cabo H1VV-R de secção não inferior a 35 mm².
A jusante do ligador até ao eléctrodo de terra será utilizado cabo H1VV-R de 35 mm².

1.2.4.3.- Guarda-motores
No caso particular de motores trifásicos, a protecção contra sobrecargas e curto-circuitos leva-se a cabo através de
guarda-motores, protecção que cobre ainda o risco da falta de tensão numa das suas fases.

1.2.5.- Rede de terras e ligações à terra


A rede de terras prevista neste projecto, refere-se à malha enterrada, a qual será executada ao nível das fundações
do edifício, a cerca de 1 metro de profundidade em relação à cota da Rés-do-chão, circunscrevendo a periferia da
área a construir.
A malha enterrada será executada a fita de aço galvanizado a quente com 30 x 3,5 mm.
A estrutura do edifício será interligada com a malha de terras enterrada.
Deverá ser prevista a montagem de um quadro de terras constituído por barra de cobre electrolítico com a
dimensão de 100 mm (comprimento) x 50 mm (largura) x 5 mm (espessura) assente em isoladores e instalado em
caixa, junto ao Quadro Geral de Colunas, a uma altura de cerca de 40 cm do pavimento. Este quadro de terras
possuirá uma ligação amovível para permitir a leitura dos valores da resistência da rede de terras.

Página 4
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22

Nas travessias em prumada entre a malha de terra enterrada à cota de -1,00 m e o quadro de terras, o condutor
geral de protecção será protegido por tubo isolante de diâmetro apropriado.
Será a partir do quadro de terras que se realizarão posteriormente as ligações às massas metálicas das diversas
instalações de utilização, pelo que esta rede de terras ficará designada como "Terra Geral de Protecção" das
instalações de Utilização.

1.2.5.1.- Eléctrodo de Terra


Será constituído por varetas de aço de 15 mm de diâmetro e 2,0 m de comprimento, revestidos a cobre com uma
espessura mínima de 0,07 mm.
Serão enterrados verticalmente no solo, fora de locais de passagem, à profundidade de pelo menos 0,8 m da sua
parte superior em relação ao solo.

1.3.- Classificação dos Locais

Referência Classe
Local Factor Cod. Classe da influência
(RTIEBT) Equip
A-Ambientes:
Temperatura ambiente AA5 Temperado 512.2 522.1
Condições climáticas AB5 Temperatura controlada
Altitude AC1
Presença da água AD1 Baixa
Presença de corpos sólidos AE1 Desprezável
Subst. corrosivas ou poluentes AF1 Desprezável
Impactos AG1 Desprezável 512.2 522.6
Vibrações AH1 Fracos
Outras acções mecânicas AJ Fracas
Presença de flora AK1 -
Presença de fauna AL1 Desprezável *(Edifício)
Influências electromagnéticas AM1 Desprezável *(Edifício) IP00 IK02
Radiações solares AN1 Desprezável *(Edifício)
Efeitos sísmicos AP1 Fracas *(Edifício)
Salas Descargas atmosféricas AQ1 Desprezável *(Edifício) 443
Movimentos do ar AR1 Desprezável *(Instalações)
Vento AS1 Fracos 512.2 522.13
B-Utilizações: Fraco
Competência das pessoas BA1 512.2
Resist eléct. corpo humano BB1 413.1
Contactos pessoas terras BC1 Comuns 512.2 512.16
Evacuação pessoas emergência BD1 Normal *(Edifícios)
Produtos tratados armazenados BE1 Nulos 512.2 522.18
C-Construção: Normal

Página 5
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22

Referência Classe
Local Factor Cod. Classe da influência
(RTIEBT) Equip
Materiais de construção CA1 Normal *(Edifícios)
Estrutura dos edifícios CB1 Riscos desprezáveis *(Edifícios)
Segue a mesma classificação
Quartos atribuída a salas IP00 IK02
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
Corredores
atribuída a salas AB4 IP00 IK02
Hall da fracção
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação AB4
Hall de entrada atribuída a salas AD2 IP01 IK07
para os seguintes códigos. AG2
Segue a mesma classificação
AB4
Cozinha atribuída a salas Normal IP01 IK07
AD2
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
AB4
Casas de banho atribuída a salas IP07 IK02
AD3
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
AG2
Varandas cobertas atribuída a salas IP51 IK02
AE4
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação
AD2
Garagens atribuída a salas IP51 IK07
AE4
para os seguintes códigos.
Segue a mesma classificação AB4
Marquises
atribuída a salas AD2 IP01 IK07
Galerias e Similares
para os seguintes códigos. AG2
Segue a mesma classificação AB4
Escadas de acesso
atribuída a salas AD2 IP01 IK07
comum interiores
para os seguintes códigos. AG2
Segue a mesma classificação
Arrumos comuns atribuída a salas AB4 IP00 IK02
para os seguintes códigos.
AB4
AD3
Salas de maquinaria e técnicas IP53 IK07
AE4
AG2

2.- DIMENSIONAMENTO
2.1.- Base de cálculo

Página 6
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22

2.1.1.- Secção das linhas


A determinação regulamentar da secção de um cabo consiste em calcular a secção mínima normalizada que
satisfaz simultaneamente as três condições seguintes:
 Critério da intensidade máxima admissível ou de aquecimento.

A temperatura do condutor do cabo, funcionando a plena carga e em regime permanente, não deve superar em
nenhum momento a temperatura máxima admissível atribuída dos materiais que se utilizam para o isolamento
do cabo. Esta temperatura especifica-se nas normas particulares dos cabos e é de 70ºC para cabos com
isolamentos termoplásticos e de 90ºC para cabos com isolamentos termo-estáveis.
 Critério da queda de tensão.
A circulação de corrente através dos condutores, ocasiona uma perda de potência transportada pelo cabo, e
uma queda de tensão ou diferença entre as tensões na origem e extremo da canalização. Esta queda de tensão
deve ser inferior aos limites marcados pelo regulamento em cada parte da instalação, com o objectivo de
garantir o funcionamento dos receptores alimentados pelo cabo.
 Critério da intensidade de curto-circuito.
A temperatura que pode alcançar o condutor do cabo como consequência de um curto-circuito ou sobre
intensidade de curta duração, não deve exceder a temperatura máxima admissível de curta duração (para
menos de 5 segundos) atribuída aos materiais utilizados para o isolamento do cabo. Esta temperatura
especifica-se nas normas particulares dos cabos e é de 160ºC para cabos com isolamentos termoplásticos e de
250ºC para cabos com isolamentos termo-estáveis.

2.1.1.1.- Secção por intensidade máxima admissível ou aquecimento


De acordo com o RTIEBT 433 verifica-se a seguinte condição:

No cálculo das instalações será verificado que as correntes máximas das linhas são inferiores às admitidas, tendo
em conta os factores de correcção segundo o tipo de instalação e as suas condições particulares.
1.
2. Intensidade de cálculo em serviço monofásico

2.
3. Intensidade de cálculo em serviço trifásico

3.
Em que:
IB Intensidade de cálculo do circuito
Iz Corrente admissível na canalização, em A.
Pc Potência de cálculo, em W
Uf Tensão simples em V

Página 7
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22

Ul Tensão composta em V
cos  Factor de potência.
2.1.1.2.- Secção por queda de tensão
De acordo com o RTIEBT 525, quadro 52O verificam-se as seguintes condições:

Nas instalações colectivas, a queda de tensão não supera os seguintes valores:


 Coluna montante: 1.0%

 Entradas: 0.5%
Em circuitos interiores da instalação, a queda de tensão não supera os seguintes valores:
 Circuitos de iluminação: 3.0%

 Circuitos de força motriz: 5.0%


As fórmulas utilizadas são as seguintes:
Para receptores monofásicos a queda de tensão é calculada por:

U
Em que:
L Comprimento do cabo, em m
X A reactância não é considerada até um valor de secção do cabo de 120 mm2. A partir desta secção considera-
se um valor para a reactância de 0.08 /km
R A resistência do cabo, em /m:

Em que:
rho Resistividade do material, em ·mm²/m
S Secção, em mm2
As condições reais de serviço não são as normais de cálculo, portanto verifica-se a queda de tensão à temperatura
prevista de serviço do condutor:

Página 8
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22

Em que:
T Temperatura real estimada no condutor, em ºC
T0 Temperatura ambiente do condutor (30ºC para cabos ao ar e 20ºC para cabos enterrados)
Tmax Temperatura máxima admissível do condutor segundo tipo de isolamento (90ºC para condutores com
isolamentos termo-estáveis e de 70ºC para condutores com isolamentos termoplásticos)
Então a resistividade e a temperatura prevista de serviço do condutor será:


Sendo para o cobre


e para o alumínio


2.1.1.3.- Secção por intensidade de curto-circuito
As intensidades de curto-circuito máximas e mínimas, calculam-se tanto na origem "Iccc" como no final "Iccp", de
cada uma das linhas que compõem a instalação eléctrica considerando que a máxima intensidade de curto-circuito
estabelece-se para um curto-circuito entre fases, e a mínima intensidade de curto-circuito para um curto-circuito
fase-neutro.
Entre Fases:

Fase e Neutro:

Em que:
Ul Tensão composta, em V
Uf Tensão simples, em V
Zt Impedância total no ponto de curto-circuito, em m

T Página 9
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22

Icc Intensidade de curto-circuito, em kA


A impedância total no ponto de curto-circuito obtém-se a partir da resistência total e da reactância total dos
elementos da rede até ao ponto de curto-circuito:

Em que:
Rt = Rcc,T + R1 + R2 + ... + Rn Resistência total no ponto de curto-circuito
Xt = Xcc,T+ X1 + X2 + ... + Xn Reactância total no ponto de curto-circuito
A impedância total dependerá dos dados de partida seleccionados. O programa oferece a possibilidade de partir
desde um transformador indicando a potência do mesmo em kVA e comprimento da linha de ligação ou indicando
directamente a intensidade de curto-circuito em kA na portinhola.
No caso de partir de um transformador é calculada a resistência e reactância do transformador aplicando as
seguintes fórmulas:

Zt
Em que:
Rcc,T Resistência total no ponto de curto-circuito
Xcc,T Reactância total no ponto de curto-circuito
ERcc,T Tensão resistiva de curto-circuito do transformador
EXcc,T Tensão reactiva de curto-circuito do transformador
Sn Potência aparente do transformador, em kVA
No caso de introduzir a intensidade de curto-circuito na portinhola, o programa estimará a resistência e reactância
da linha de ligação que produz a intensidade de curto-circuito indicada.

2.1.2.- Cálculo das protecções


2.1.2.1.- Fusíveis
Os fusíveis protegem os condutores contra sobrecargas e curto-circuitos.
Para a protecção contra sobrecargas, de acordo com o RTIEBT 433, verifica-se a seguinte formulação:

Em que:
IB Corrente de serviço do circuito, em A.
In Corrente estipulada do dispositivo de protecção, em A
Iz Corrente admissível na canalização, em A.
I2 Corrente convencional de funcionamento, em A.

Página 10
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22

A protecção contra curto-circuito verifica-se ao cumprir as condições seguintes:


 O poder de corte do fusível "I##AS202cu##___" é maior que a máxima intensidade de curto-circuito.
 Qualquer intensidade de curto-circuito que possa produzir-se desaparece num tempo inferior ao que
provocaria que o condutor alcançasse a sua temperatura limite (160ºC para cabos com isolamentos
termoplásticos e de 250ºC para cabos com isolamentos termo-estáveis).

Em que:
Icc,5s Intensidade de curto-circuito no cabo durante o tempo máximo de 5 segundos em A
Icc Intensidade de curto-circuito na linha que protege o fusível, em A
If Intensidade de fusão do fusível em 5 segundos, em A

Ic
Em que:
S secção do condutor, em mm²
t tempo de duração do curto-circuito, em s
k constante que depende do material e isolamento do condutor
Icc Intensidade de curto-circuito na linha que protege o fusível, em A
If Intensidade de fusão do fusível em 5 segundos, em A

PVC XLPE
Cu 115 143
Al 76 94
O comprimento máximo do cabo protegido por um fusível frente a curto-circuito calcula-se da seguinte
forma:

Em que:
Rf Resistência do condutor de fase, em /km
Rn Resistência do condutor de neutro, em /km
Xf Reactância do condutor de fase, em /km
Xn Reactância do condutor de neutro, em /km.
2.1.2.2.- Disjuntores
Da mesma forma que os fusíveis, os disjuntores protegem frente a sobrecargas e curto-circuito.

Página 11
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22

Para a protecção contra sobrecargas, de acordo com o RTIEBT 433, verifica-se a seguinte formulação:

Em que:
IB Corrente de serviço do circuito, em A.
I2 Intensidade de funcionamento da protecção. Neste caso igual a 1.45 vezes a intensidade nominal do interruptor
automático, em A
A protecção contra curto-circuito verifica-se ao cumprir as condições seguintes:

IB
O poder de corte do interruptor automático "Icu" seja maior que a máxima intensidade de curto-circuito que pode
produzir-se no início do circuito.
A intensidade de curto-circuito mínima no final do circuito seja superior à intensidade de regulação de disparo
electromagnético "Imag" do interruptor automático segundo o tipo de curva.

Imag
curva: B 5 x In
curva: C 10 x In
curva: D 20 x In
O tempo de actuação do interruptor automático seja inferior ao que provocaria danos no condutor por alcançar no
mesmo a temperatura máxima admissível segundo o seu tipo de isolamento. Para isso comparam-se os valores de
energia específica que passa (I2*t) durante a duração do curto-circuito, expressos em A2*s, que permite passar o
interruptor e a que admite o condutor.
Para esta última verificação calcula-se o tempo máximo no qual deveria actuar a protecção se se produzisse o
curto-circuito, tanto para a intensidade de curto-circuito máxima na origem da linha como para a intensidade de
curto-circuito mínima no final da linha, segundo a expressão seguinte:

Os disjuntores cortam num tempo inferior a 0.1s, pelo que se o tempo anteriormente calculado for superior a este, o
disparo do disjuntor ficaria garantido para qualquer intensidade de curto-circuito. Caso contrário deverá verificar-se
a curva i2t do disjuntor, de maneira que o valor da energia específica que passa do disjuntor seja inferior à energia
específica que passa admissível pelo cabo.

2.1.3.- Cálculo de ligações à terra


2.1.3.1.- Sistema de ligação à terra
De acordo com RTIEBT 413.1.4.2 verifica-se a seguinte condição:

Página 12
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22

Em que:
RA Soma das resistências do eléctrodo de terra e dos condutores de protecção das massas, em 
Ia Corrente que garante o funcionamento automático do dispositivo de protecção, em A. Assim, o valor das
resistências de terra e qualquer massa de defeito não poderá exceder os 83
2.1.3.2.- Interruptores diferenciais
Os interruptores diferenciais protegem contra contactos directos e indirectos.

RA
A protecção contra contactos directos e indirectos verifica-se ao cumprir as condições seguintes:
Actuam correctamente para o valor da intensidade de defeito calculada, de maneira que a sensibilidade "S"
atribuida ao diferencial cumpre:

Em que:
Useg Tensão de segurança. A tensão de segurança é de 24V para os locais húmidos e habitações e 50V para o
resto
RT Resistência de ligação à terra. Este valor é inferior a 15  para edifícios com pára-raios e de 37  para
edifícios sem pára-raios
Deverá desligar num tempo compatível com o que exigem as curvas de segurança.
Por outro lado, a sensibilidade do interruptor diferencial permite a circulação da intensidade de fugas da instalação
devida às capacidades parasitas dos cabos. Assim, a intensidade de não disparo do diferencial tem um valor
superior à intensidade de fugas no ponto de instalação. A norma indica como intensidade mínima de não disparo a
metade da sensibilidade.

2.2.- Resultados de cálculo


2.2.1.- Distribuição das fases
A distribuição das fases será feita de modo a equilibrar o mais possível a carga.
No decorrer da instalação, poder-se-á ensaiar a montagem e fazer a permuta de algumas fases de modo a tornar o
equilíbrio de cargas o melhor possível.

Portinhola individual-1
Potência Eléctrica [VA]
Planta Esquema Pcalc [VA]
R S T
0 Portinhola individual-1 - 3450.0 3450.0 3450.0
0 (Quadro de habitação) 10350.0 3450.0 3450.0 3450.0

(Quadro de habitação)

Página 13
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22

Potência Eléctrica [VA]


Nº do circuito Tipo de circuito Compartimento
R S T
C13 (Grupo de pressão) C13 (Grupo de pressão) - 785.2 785.2 785.2
C4.3 (termoacumulador eléctrico) C4.3 (termoacumulador eléctrico) - - 3450.0 -
C1 (iluminação) C1 (iluminação) - 1704.0 - -
C2 (tomadas) C2 (tomadas) - 1700.0 - -
C6 (iluminação) C6 (iluminação) - - - 397.4
C7 (tomadas) C7 (tomadas) - - - 1400.0
C6(2) (iluminação) C6(2) (iluminação) - - 397.4 -
C7(2) (tomadas) C7(2) (tomadas) - - - 1200.0
C6(3) (iluminação) C6(3) (iluminação) - - - 325.0
C7(3) (tomadas) C7(3) (tomadas) - - 1100.0 -
C6(4) (iluminação) C6(4) (iluminação) - - 385.0 -
C7(4) (tomadas) C7(4) (tomadas) - 1100.0 - -

2.2.2.- Cálculos
Os resultados obtidos resumem-se nas seguintes tabelas
Entradas

Dados de cálculo das entradas


Pcalc Comprimento IB I'z q.d.t q.d.tac
Planta Esquema Linha
(kVA) (m) (A) (A) (%) (%)
0 (Quadro de habitação) 10.35 4.06 H07V-U 5G6 14.94 36.00 0.08 0.08

Descrição das instalações


Iz Rinc I'z
Esquema Linha Tipo de instalação Fcagrup
(A) (%) (A)
(Quadro de habitação) H07V-U 5G6 Tubo superficial D=32 mm 36.00 1.00 - 36.00

Sobrecarga e curto-circuito das entradas


Protecções
Ic I2 Iz Icu Iccc Iccp ticcp tficcp Lmax
Esquema Linha Fusível
(A) (A) (A) (kA) (kA) (kA) (s) (s) (m)
(A)
(Quadro de habitação) H07V-U 5G6 14.94 16 25.60 36.00 100 12.000 3.513 0.04 < 0.01 358.82

Instalações interiores

Página 14
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22

Habitações
Na entrada de cada habitação será instalado o quadro eléctrico, que contará com os seguintes dispositivos de
protecção:
Interruptor geral automático de corte omnipolar, que permita o seu accionamento manual e que esteja dotado de
elementos de protecção contra sobrecarga e curto-circuito.
Interruptor diferencial geral, destinado à protecção contra contactos indirectos de todos os circuitos, ou vários
interruptores diferenciais para a protecção contra contactos indirectos de cada um dos circuitos ou grupos de
circuitos em função do tipo ou carácter da instalação.
Interruptor automático de corte omnipolar, destinado à protecção contra sobrecargas e curto-circuitos de cada um
dos circuitos interiores.
A composição do quadro e dos circuitos interiores será a seguinte:

Dados de cálculo de (Quadro de habitação)


Pcalc Comprimento IB I'z q.d.t q.d.tac
Esquema Linha
(kVA) (m) (A) (A) (%) (%)
(Quadro de habitação)
Sub-grupo 1
C13 (Grupo de pressão) 2.36 9.27 H07V-U 5G2.5 3.40 21.00 0.07 0.07
Sub-grupo 2
C1 (iluminação) 1.70 153.98 XV 3G2.5 7.41 28.05 2.97 2.97
C2 (tomadas) 3.45 76.25 XV 3G4 15.00 38.25 3.48 3.48
C7(4) (tomadas) 3.45 16.92 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 1.58 1.58
Sub-grupo 3
C6(2) (iluminação) 0.40 24.37 H07V-U 3G1.5 1.73 17.50 0.25 0.25
C7(3) (tomadas) 3.45 7.55 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 0.72 0.72
C6(4) (iluminação) 0.38 48.09 H07V-U 3G1.5 1.67 17.50 0.56 0.56
Sub-grupo 4
C4.3 (termoacumulador eléctrico) 3.45 7.01 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 0.68 0.68
Sub-grupo 5
C6 (iluminação) 0.40 40.50 H07V-U 3G1.5 1.73 17.50 0.42 0.42
C7 (tomadas) 3.45 35.40 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 2.53 2.53
C7(2) (tomadas) 3.45 15.19 H07V-U 3G2.5 15.00 24.00 1.07 1.07
C6(3) (iluminação) 0.32 16.95 H07V-U 3G1.5 1.41 17.50 0.11 0.11

Descrição das instalações


Iz R I'
Esquema Linha Tipo de instalação Fcagrup inc z
(A) (%) (A)

Página 15
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22

Descrição das instalações


Iz R I'
Esquema Linha Tipo de instalação Fcagrup inc z
(A) (%) (A)
C13 (Grupo de pressão) H07V-U 5G2.5 Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm 21.00 1.00 - 21.00
C1 (iluminação) XV 3G2.5 Directa superficial 33.00 0.85 - 28.05
Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm 31.00 1.00 - 31.00
Tubo superficial D=16 mm 31.00 1.00 - 31.00
C2 (tomadas) XV 3G4 Directa superficial 45.00 0.85 - 38.25
Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm 42.00 1.00 - 42.00
Tubo superficial D=20 mm 42.00 1.00 - 42.00
C7(4) (tomadas) H07V-U 3G2.5 Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm 24.00 1.00 - 24.00
C6(2) (iluminação) H07V-U 3G1.5 Tubo embebido, em alvenaria D=16 mm 17.50 1.00 - 17.50
Tubo superficial D=16 mm 17.50 1.00 - 17.50
C7(3) (tomadas) H07V-U 3G2.5 Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm 24.00 1.00 - 24.00
Tubo superficial D=16 mm 24.00 1.00 - 24.00
C6(4) (iluminação) H07V-U 3G1.5 Tubo embebido, em alvenaria D=16 mm 17.50 1.00 - 17.50
Tubo superficial D=16 mm 17.50 1.00 - 17.50
C4.3 (termoacumulador eléctrico) H07V-U 3G2.5 Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm 24.00 1.00 - 24.00
C6 (iluminação) H07V-U 3G1.5 Tubo embebido, em alvenaria D=16 mm 17.50 1.00 - 17.50
Tubo superficial D=16 mm 17.50 1.00 - 17.50
C7 (tomadas) H07V-U 3G2.5 Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm 24.00 1.00 - 24.00
Tubo superficial D=16 mm 24.00 1.00 - 24.00
C7(2) (tomadas) H07V-U 3G2.5 Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm 24.00 1.00 - 24.00
Tubo superficial D=16 mm 24.00 1.00 - 24.00
C6(3) (iluminação) H07V-U 3G1.5 Tubo embebido, em alvenaria D=16 mm 17.50 1.00 - 17.50
Tubo superficial D=16 mm 17.50 1.00 - 17.50

Sobrecarga e curto-circuito ' (quadro de habitação)'


Protecções
ACE: In
Ic Guard: In I2 Iz Icu Iccc Iccp ticcc ticcp
Esquema Linha
(A) Aut: In, curva (A) (A) (kA) (kA) (kA) (s) (s)
Dif: In, sens, nº polos
Telerruptor: In, nº polos
ACE: 16
(Quadro de habitação)
DE: 16
Sub-grupo 1 Dif: 25, 30, 4 polos
C13 (Grupo de pressão) H07V-U 5G2.5 3.40 Guard: 4 5.80 21.00 15 7.055 1.036 < 0.01 0.08
Sub-grupo 2 Dif: 25, 30, 2 polos

Página 16
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22

Sobrecarga e curto-circuito ' (quadro de habitação)'


Protecções
ACE: In
Ic Guard: In I2 Iz Icu Iccc Iccp ticcc ticcp
Esquema Linha
(A) Aut: In, curva (A) (A) (kA) (kA) (kA) (s) (s)
Dif: In, sens, nº polos
Telerruptor: In, nº polos
C1 (iluminação) XV 3G2.5 7.41 Aut: 10 {C',B'} 14.50 28.05 10 7.055 0.195 < 0.01 3.35
C2 (tomadas) XV 3G4 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 38.25 10 7.055 0.329 < 0.01 3.01
C7(4) (tomadas) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 10 7.055 0.704 < 0.01 0.17
Sub-grupo 3 Dif: 25, 30, 2 polos
C6(2) (iluminação) H07V-U 3G1.5 1.73 Aut: 10 {C',B',D'} 14.50 17.50 10 7.055 0.507 < 0.01 0.12
C7(3) (tomadas) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 10 7.055 1.247 < 0.01 0.05
C6(4) (iluminação) H07V-U 3G1.5 1.67 Aut: 10 {C',B',D'} 14.50 17.50 10 7.055 0.241 < 0.01 0.51
Sub-grupo 4 Dif: 25, 30, 2 polos
C4.3 (termoacumulador eléctrico) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 10 7.055 1.253 < 0.01 0.05
Sub-grupo 5 Dif: 25, 30, 2 polos
C6 (iluminação) H07V-U 3G1.5 1.73 Aut: 10 {C',B',D'} 14.50 17.50 10 7.055 0.322 < 0.01 0.29
C7 (tomadas) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 10 7.055 0.474 < 0.01 0.37
C7(2) (tomadas) H07V-U 3G2.5 15.00 Aut: 16 {C',B',D'} 23.20 24.00 10 7.055 0.950 < 0.01 0.09
C6(3) (iluminação) H07V-U 3G1.5 1.41 Aut: 10 {C',B',D'} 14.50 17.50 10 7.055 0.861 < 0.01 0.04

Legenda
q.d.t queda de tensão (%)
q.d.tac queda de tensão acumulada (%)
IB intensidade de cálculo do circuito (A)
Iz corrente admissível na canalização (A)
Fcagrup factor de correcção por agrupamento
percentagem de redução da intensidade
Rinc admissível por condutor em zona de risco de
incêndio ou explosão (%)
intensidade máxima admissível corrigida do
I'z
condutor nas condições de instalação (A)
I2 intensidade de funcionamento da protecção (A)
Icu poder de corte da protecção (kA)
intensidade de curto-circuito na origem da linha
Iccc
(kA)
Iccp intensidade de curto-circuito no final da linha (kA)
comprimento máximo de linha protegida pelo
Lmax
fusível a curto-circuito (A)
Página 17
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22

Legenda
Pcalc potência de cálculo (kVA)
tempo que o condutor suporta a intensidade de
ticcc
curto-circuito na origem da linha (s)
tempo que o condutor suporta a intensidade de
ticcp
curto-circuito no final da linha (s)
tempo de fusão do fusível para a intensidade de
tficcp
curto-circuito (s)
2.2.3.- Símbolos utilizados
Seguidamente apresentam-se os símbolos utilizados nos desenhos do projecto:

Serviço monofásico Serviço trifásico


Grupo de pressão Tomada de termoacumulador
Lâmpada fluorescente Saída para lâmpada incandescente, vapor de mercúrio
com 2 tubos ou similar, saliente ou suspensa no tecto
Quadro individual Interruptor
Interruptor duplo Tomada de utilização geral
Chuveiro Portinhola
Banheira de 1,40 m ou
mais

3.- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS


3.1.- Canalizações e condutores
3.1.1.- Entradas
(Quadro de habitação)
Cabo unipolar H07V-U, não propagador da chama, com condutor unifilar de cobre classe 1 de 6 mm² de secção,
com isolamento de PVC, sendo a sua tensão atribuída de 450/750 V.

3.1.2.- Instalações interiores


(Quadro de habitação)
Componentes para a rede eléctrica de distribuição interior de habitação: mecanismos (tecla ou tampa e aro: branco;
embelezador: branco); caixas de encastrar com parafusos de fixação.

Página 18
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22

4.- CONDIÇÕES TÉCNICAS DE MONTAGEM


4.1.- Quadros Eléctricos
4.1.1.- Construção
Os quadros eléctricos serão do tipo capsulado para montagem embebida, em material isolante auto-extinguível.
Serão da classe II de isolamento, equipados com painel e porta exterior opaca assentando num aro com junta
vedante de forma a garantir um grau de protecção não inferior a IP20.

4.1.2.- Electrificação
Os barramentos serão constituídos por barras de cobre electrolítico pintadas nas cores convencionais, apoiadas em
isoladores, e serão devidamente dimensionadas localizadas e fixadas de modo a conseguirem-se boas condições
de segurança e funcionamento, tendo-se em atenção os esforços electrodinâmicos em caso de curto-circuito, o
aquecimento moderado quando os barramentos forem percorridos pelas respectivas correntes nominais e o bom
isolamento entre as fases e entre estas e a massa.
No dimensionamento dos barramentos dever-se-á ter em atenção a totalidade das cargas já previstas com
simultaneidade 1 e uma margem extra de 60 % para futuras ampliações. As barras gerais correspondentes aos
condutores activos deverão ser da mesma secção. Deverá ter os seguintes barramentos: fase, neutro e terra.
A secção dos barramentos deverá ser calculada para uma densidade de corrente não superior a 2 A/mm² referente
à intensidade nominal dos respectivos aparelhos de corte geral.
Os quadros deverão ser dotados de ligador de massa para os condutores de protecção, o qual está ligado ao
circuito de terra de protecção da instalação.
As ligações entre os barramentos e a aparelhagem e entre esta e os terminais de saída, serão executadas com
condutores do tipo FV com secções apropriadas e nas cores regulamentares. Os condutores deverão ficar
dispostos de maneira arrumada e em linhas bem definidas.
Nos quadros com circuitos auxiliares para comando e sinalização, estes serão sempre colocados em calhas, e
deverão ser referenciados por números que os identifiquem, e a sua secção não deverá ser inferior a 1.5 mm².
Nas extremidades dos condutores flexíveis, deverão obrigatoriamente ser cravados terminais do tipo ponteira, de
forma a garantir-se um contacto eficiente entre os condutores e os respectivos bornes de ligação.
Todas as saídas deverão ser identificadas com uma etiqueta em trafolite preta com letras gravadas a branco, com
uma designação que corresponda ao número do circuito a que se destinam.
Todos os aparelhos deverão ser facilmente retiráveis sem que seja desnecessário desmontar peças ou ligações
além das correspondentes ao aparelho a retirar.
Todas as peças sob tensão deverão ficar protegidas contra contactos acidentais nas condições normais de
utilização e de manobra, pelo que os quadros possuirão um painel em chapa de aço amovível, fixado por parafusos
à respectiva estrutura com rasgos para acesso aos comandos dos aparelhos.
As réguas de bornes serão sempre instaladas no topo superior dos quadros, e acompanhadas de um barramento
de terra com secção igual à metade da secção da fase. As réguas de bornes serão dotadas de separadores por
função e tensão.

Página 19
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22

4.1.3.- Aparelhagem
Toda a aparelhagem a ser utilizada na execução dos quadros deverá ser de boa qualidade, de marcas
conceituadas no mercado, e deverá obedecer ao especificado na norma CEI 439.1.
Os interruptores terão o calibre e o número de pólos indicados nos esquemas unifilares, e serão em regra do tipo
basculante com pastilhas de acetite e contactos de prata. Serão de corte brusco e deverão poder cortar com
segurança a respectiva corrente nominal. Os manípulos de comando terão indicação bem visível das posições de
"ligado" e "desligado".
Os seccionadores porta fusíveis serão de corte em carga, com capacidade de corte de 1.25 I n sob cos  = 0.8
mínimo.
Terão construção robusta e contactos providos de mola em aço que garanta o perfeito contacto eléctrico. Quando
abertos deverão os contactos sob tensão estar providos da necessária protecção contra contactos indirectos;
Os disjuntores serão equipados com relés de acção térmica e electromagnética em todas as fases, terão o número
de pólos indicados nos respectivos esquemas unifilares, e poder de corte não inferior ao indicado. Os disjuntores
para calibres até 63 A inclusivé, serão modulares para montagem em calha DIN de 35 mm, e para calibres
superiores a 63 A serão utilizados disjuntores dotados de disparadores com gama de actuação regulável de 0.7 a 1
In. Todos os disjuntores terão possibilidade de receber um bloco de contactos auxiliares para sinalização;
Os aparelhos diferenciais serão interruptores ou disjuntores para as intensidades e sensibilidades indicadas nos
esquemas unifilares dos quadros eléctricos;
Os sinalizadores de tensão serão dotados de transformador para 230/6 V, com fixação ao painel, e terão vidro para
protecção da lâmpada;

4.2.- Canalizações Eléctricas


4.2.1.- Condições gerais
O traçado das canalizações deverá seguir o mais aproximadamente possível as indicações das peças desenhadas
do projecto.
Qualquer que seja o tipo de instalação, as canalizações deverão ser montadas com afastamento adequado de
modo a conseguir-se uma dissipação do calor, especialmente nas canalizações de potência sujeitas a apreciáveis
variações de temperatura.
Quer o número, quer a secção dos condutores componentes dos cabos, encontram-se assinalados nas peças
desenhadas que fazem parte do projecto, não sendo permitida qualquer diminuição dos valores indicados.
Quaisquer emendas nos condutores deverão ser efectuadas no interior das caixas de derivação, sendo essas
emendas e as ligações, efectuadas nas respectivas placas de bornes.
Em todas as extremidades de condutores, o isolamento deverá ser adequadamente removido sem ferir os
condutores. Os terminais para os cabos de potência deverão ser de dimensão adequada.
Deverão ser instalados em todos os casos bucins ou abraçadeiras de cabos, de forma a evitar que qualquer esforço
seja suportado pelos condutores ou terminais.

4.2.2.- Canalizações constituídas por cabos rígidos assentes em abraçadeiras


Os cabos a utilizar não deverão ter características inferiores às do código 305 100.

Página 20
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22

4.2.3.- Canalizações constituídas por condutores isolados enfiados em tubos embebidos em paredes e
tectos
Serão utilizados condutores isolados, com o código 301 100, protegidos por tubos isolantes com características não
inferiores às do código 5 101 100.

4.2.4.- Canalizações constituídas por cabos flexíveis


Os cabos a utilizar não deverão ter características inferiores às do código 211 100.

4.2.5.- Tubagem
Os tubos a utilizar não deverão ter características inferiores às do código 5 101 100;
As ligações entre tubos para montagem nos roços em paredes e tectos, ou à vista, assentes em abraçadeiras,
serão executados com uniões apropriadas do mesmo material dos tubos, e fixados por colagem;
Não serão permitidos traçados em diagonal nas paredes e tectos devendo as baixadas para os aparelhos de
comando e ligação, descer nas prumadas respectivas;
As ligações às caixas serão feitas com batentes plásticos;
Na execução das curvas serão utilizadas obrigatoriamente bichas metálicas, não sendo admissível qualquer
diminuição da sua secção útil;
Em toda a sua montagem deverá o Instalador ter em conta os melhores princípios de montagem observando
sempre as disposições regulamentares;

4.2.6.- Caixas
4.2.6.1.- Caixas de Derivação
As caixas de derivação serão de material termoplástico de boa qualidade, prensado possuindo paredes com uma
espessura mínima de 2 mm. Serão quadradas ou rectangulares com as dimensões mínimas de 80 x 80 mm até 4
entradas e 120 x 100 mm para mais de 4 entradas, possuindo tampa em baquelite de aperto por quatro parafusos
cadmiados, e junta estanque;
As entradas de cabos serão feitas por meio de bucins, e as ligações dos respectivos condutores serão executadas
em placa de bornes de dimensão adequada à secção dos mesmos, com aperto mecânico por parafuso, e base em
cerâmica.
Em cada borne será ligado um máximo de quatro condutores. Todas as placas de bornes serão fixadas ao fundo
das caixas por intermédio de parafusos de latão. De forma alguma será permitida a utilização de TORIX ou
equipamento similar;
As caixas de derivação para montagem saliente serão fixas aos elementos estruturais (paredes e tectos) pelo
menos com dois parafusos;
As caixas de derivação para montagem nas esteiras de cabos, serão fixas directamente a uma base em chapa,
sendo esta aparafusada à aba da esteira de cabos por parafusos sextavados com arreigada quadrada;
As caixas de derivação para montagem embebida deverão ser instaladas de modo a que as respectivas tampas
fiquem à face das paredes ou divisórias. Sempre que duas ou mais caixas de derivação tenham que ser instaladas
lado a lado, deverão ser do mesmo tipo ou, de preferência, ser substituídas por uma caixa única provida dos
indispensáveis separadores;
Página 21
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22

4.2.6.2.- Caixas de Passagem


As caixas de passagem serão de material termoplástico de boa qualidade, prensado, possuindo paredes com uma
espessura mínima de 2 mm.
Serão quadradas ou rectangulares com as dimensões mínimas de 80 x 80 mm até 4 entradas e 120 x 100 mm para
mais de 4 entradas, possuindo tampa em baquelite de aperto por quatro parafusos cadmiados, e junta estanque;
As caixas de derivação para montagem saliente serão fixas aos elementos estruturais (paredes e tectos) pelo
menos com dois parafusos;

4.2.6.3.- Caixas de Aplique


Nos locais destinados à instalação de aparelhos de iluminação, serão obrigatoriamente montadas caixas de aplique
em material termoplástico de boa qualidade, prensado, possuindo paredes com uma espessura mínima de 2 mm;
As Caixas de aplique deverão ser instaladas de modo que as respectivas tampas fiquem à face das paredes
divisórias.

4.2.6.4.- Aparelhagem
A aparelhagem de comando e ligação (interruptores, comutadores, botões de pressão e tomadas de corrente) para
montagem em caixa de aparelhagem embebida, terá mecanismos equipados com garras laterais para fixação, com
abertura e fecho por parafuso sem-fim;
Os quadros teclas e os espelhos da aparelhagem serão obrigatoriamente em material plástico isolante auto-
extinguível. Não serão admitidas aparelhagens com quadros ou espelhos metálicos, mesmo que estes sejam
anodizados.
A aparelhagem de comando da iluminação (interruptores, comutadores de lustre e botões de pressão) deverá
obedecer às seguintes características:
Intensidade nominal de 10 A sob 230 V/50 Hz;
Comando por alavanca do tipo basculante;
Ruptura brusca com contactos de elevada duração.
Não será permitida a montagem de placas de bornes em caixas de aparelhagem destinadas a alojar mecanismos
de comando da iluminação para substituição das caixas de derivação previstas no Projecto.

4.3.- Iluminação Geral


4.3.1.- Armaduras de iluminação
As armaduras de iluminação previstas, são as assinaladas nas peças desenhadas.
As ligações dos condutores no interior das armaduras serão executadas em placas de terminais com aperto por
parafusos de latão niquelado ou cadmiado;
Os acessórios das armaduras, nomeadamente balastros, condensadores, arrancadores e suportes, deverão ser de
boa qualidade e durabilidade, de consumo reduzido e com características adequadas às condições de
funcionamento das respectivas armaduras;

Página 22
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22

Os balastros deverão ser compensados de forma a garantir no conjunto, um factor de potência não inferior a 0,95.
Os balastros serão silenciosos e isolados a "poliéster" e calibrados para a potência das respectivas lâmpadas.
Os condensadores serão para a tensão de 400 V, protegidos por invólucros cheios de uma substância isolante, não
inflamável, com características idênticas às do "cloféne";
Os arrancadores terão condensadores incorporados para a supressão de interferências;
As armaduras possuirão terminal de terra, e terão a dissipação térmica adequada ao local da instalação, e a
disposição dos condutores deverá ser tal que possibilite o acesso fácil e seguro ao equipamento;
Os suportes das lâmpadas tubulares serão de rotor, de forma a assegurar um bom contacto eléctrico e uma perfeita
fixação da lâmpada;
As lâmpadas fluorescentes serão de arranque normal, para a potência indicada nas peças desenhadas.

4.4.- Caminhos de cabos


As esteiras de cabos a estabelecer serão constituídos por bandejas apoiadas em suportes, constituídas em varão
de aço, zincado ou passivado a amarelo;
Nas mudanças de direcção, nas uniões entre bandejas e nas passagens de cabos entre esteiras situadas em
planos diferentes, deverão ser utilizados acessórios apropriados, de construção standards;
Todas as ligações entre esteiras serão feitas por parafusos de aço galvanizado;
A fixação dos cabos às bandejas será feita por abraçadeiras plásticas de fita e serrilha.

4.5.- Verificações finais e ensaios


Terminada a execução das instalações deverão realizar-se os ensaios obrigatórios previstos, nomeadamente:
Rigidez dieléctrica;
Resistência de isolamento;
Protecção contra contactos indirectos;
Medição da resistência de terra.
Verificar-se-á também a montagem e funcionamento da aparelhagem e equipamentos.

5.- CONSIDERAÇÕES FINAIS


O traçado das canalizações foi elaborado de acordo com os elementos de arquitectura e construção civil
projectado.
Toda a instalação obedecerá às Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT), e ao
presente projecto.
Todos os materiais a empregar deverão obedecer às directivas BTNP, CENELEC e CEI, e serem munidos dos
respectivos certificados de conformidade. Devem cumprir rigorosamente as especificações definidas neste projecto
e as eventualmente omissas. Não poderão ter qualidades inferiores às especificadas na legislação e normalização
em vigor.
Durante a instalação observar-se-ão rigorosamente as regras da arte.

Página 23
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 28/05/22

Chimoio, 28 de Maio de 2022


O projectista,

Lemos Sithole

Página 24
Memória descritiva
Residencia Unifamiliar Tipo 3 Data: 31/05/22

Página 25
C13

Ter.
C4.3
Ter.

C6(3)
C1

C7(2)

Chuveiro
Interruptor

Portinhola
C7(2)
C1

Serviço trifásico
C2

Interruptor duplo
Quadro individual

Grupo de pressão
C7(3)

Serviço monofásico
C6(2)
C1
C1
C1

Banheira de 1,40 m ou mais

Tomada de utilização geral


Tomada de termoacumulador
C6(3)
C6(3)
C2

Lâmpada fluorescente com 2 tubos


C7(3)
C1

C6(2)
C1

C7(2)

C7(4)
C2

Legenda
C6(4)
C6(2)
C1
C1
C2

C7
C6
C1

C6(4)

C6(4)

Saída para lâmpada incandescente, vapor de mercúrio ou similar, saliente ou suspensa no tecto
C7
C7

C6

C7(4)

C6(4)
C6
C1
C2

C7
C2

C7
C1
C2

C2
C1

C1

(Quadro de habitação)
C13 (Grupo de pressão)
H07V-U 5G2.5 (9.27 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm

M
Palim: 2.36 kVA
Ib: 3.40 A, Iz: 21.00 A
U: 0.07 % (9.27 m)
Icc máx: 7.05 kA, Icc mín: 1.04 kA
In: 4.00 A
In: 25.00 A

Icc: 15.00 kA
S: 30.00 mA
T.Dif.: instantâneo

C1 (iluminação)
XV 3G2.5 (153.98 m)
Directa superficial
Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm
Tubo superficial D=16 mm

Palim: 1.00 kVA


Ib: 7.41 A, Iz: 28.05 A
U: 2.97 % (61.20 m)
Icc máx: 7.05 kA, Icc mín: 0.20 kA

In: 10.00 A
Icc: 10.00 kA
Curva: {C',B'}
C2 (tomadas)
XV 3G4 (76.25 m)
Directa superficial
Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm
Tubo superficial D=20 mm

Palim: 1.70 kVA


Ib: 15.00 A, Iz: 38.25 A
U: 3.48 % (55.76 m)
Icc máx: 7.05 kA, Icc mín: 0.33 kA
Fase: R

In: 16.00 A
In: 25.00 A

Icc: 10.00 kA
S: 30.00 mA

Curva: {C',B',D'}
T.Dif.: instantâneo

C7(4) (tomadas)
H07V-U 3G2.5 (16.92 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm

Palim: 1.10 kVA


Ib: 15.00 A, Iz: 24.00 A
U: 1.58 % (15.39 m)
Icc máx: 7.05 kA, Icc mín: 0.70 kA
In: 16.00 A
Icc: 10.00 kA
Curva: {C',B',D'}

C6(2) (iluminação)
H07V-U 3G1.5 (24.37 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=16 mm
Tubo superficial D=16 mm Entrada Portinhola individual-1
Palim: 0.22 kVA
Ib: 1.73 A, Iz: 17.50 A
U: 0.25 % (13.70 m)
Icc máx: 7.05 kA, Icc mín: 0.51 kA
In: 10.00 A
Icc: 10.00 kA

(Quadro de habitação)
Curva: {C',B',D'}

(Quadro de habitação)
H07V-U 5G6 (4.06 m)
Tubo superficial D=32 mm
Wxh

Icc máx: 7.05 kA Palim: 10.35 kVA


C7(3) (tomadas) Ib: 14.94 A, Iz: 36.00 A
Icc mín: 3.51 kA
H07V-U 3G2.5 (7.55 m) U: 0.08 % (4.06 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm
ACE

Tubo superficial D=16 mm


In: 16.00 A

In: 16.00 A

Palim: 1.10 kVA


In: 16.00 A
Icc: 100.00 kA

Icc: 10.00 kA

Ib: 15.00 A, Iz: 24.00 A


Curva: {C',B',D'}

U: 0.72 % (7.05 m)
Icc máx: 7.05 kA, Icc mín: 1.25 kA
Fase: S

In: 16.00 A
Portinhola individual-1

In: 25.00 A

Icc: 10.00 kA
S: 30.00 mA

Curva: {C',B',D'}
T.Dif.: instantâneo

C6(4) (iluminação)
H07V-U 3G1.5 (48.09 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=16 mm
Tubo superficial D=16 mm

Palim: 0.27 kVA


Ib: 1.67 A, Iz: 17.50 A
U: 0.56 % (31.24 m)
Icc máx: 7.05 kA, Icc mín: 0.24 kA
In: 10.00 A
Icc: 10.00 kA
Curva: {C',B',D'}

C4.3 (termoacumulador eléctrico)


H07V-U 3G2.5 (7.01 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm

Palim: 3.45 kVA


Ib: 15.00 A, Iz: 24.00 A
U: 0.68 % (7.01 m)
Icc máx: 7.05 kA, Icc mín: 1.25 kA
Fase: S
In: 16.00 A
In: 25.00 A

Icc: 10.00 kA
S: 30.00 mA

Curva: {C',B',D'}
T.Dif.: instantâneo

C6 (iluminação)
H07V-U 3G1.5 (40.50 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=16 mm
Tubo superficial D=16 mm

Palim: 0.22 kVA


Ib: 1.73 A, Iz: 17.50 A
U: 0.42 % (22.82 m)
Icc máx: 7.05 kA, Icc mín: 0.32 kA
In: 10.00 A
Icc: 10.00 kA
Curva: {C',B',D'}

C7 (tomadas)
H07V-U 3G2.5 (35.40 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm
Tubo superficial D=16 mm

Palim: 1.40 kVA


Ib: 15.00 A, Iz: 24.00 A
U: 2.53 % (24.68 m)
Icc máx: 7.05 kA, Icc mín: 0.47 kA
In: 16.00 A
Icc: 10.00 kA
Curva: {C',B',D'}
Fase: T

C7(2) (tomadas)
In: 25.00 A

H07V-U 3G2.5 (15.19 m)


S: 30.00 mA

Tubo embebido, em alvenaria D=20 mm


Tubo superficial D=16 mm
T.Dif.: instantâneo

Palim: 1.20 kVA


Ib: 15.00 A, Iz: 24.00 A
U: 1.07 % (10.45 m)
Icc máx: 7.05 kA, Icc mín: 0.95 kA
In: 16.00 A
Icc: 10.00 kA
Curva: {C',B',D'}

C6(3) (iluminação)
H07V-U 3G1.5 (16.95 m)
Tubo embebido, em alvenaria D=16 mm
Tubo superficial D=16 mm

Palim: 0.21 kVA


Ib: 1.41 A, Iz: 17.50 A
U: 0.11 % (7.15 m)
Icc máx: 7.05 kA, Icc mín: 0.86 kA
In: 10.00 A
Icc: 10.00 kA
Curva: {C',B',D'}

Esc:
Dados:

Rúbrica
Maputo:

Calculo:

Obra:
Projecção:

Data:
Aprovação:

1:100
Colaboração:

Proprietário:

MAIO de 2022
Titulo do Projecto:
NOTAS GERAIS:

Lemos SITHOLE
Desenho: Lemos SITHOLE
Lemos SITHOLE

Local:
Edson SITONIO
Dick ZECANT ZECA
E-mail: lemossithole @gmail.com

Amiro Dos Tiros Banze


Amiro Dos Tiros Banze

Arquitectura
REALIDADE

Especialidade :
E ANEXOS
Cell : +2588 3326 8070 , +2588 4298

Chimoio - 7 de Setembro
PROJETANDO SONHOS EM

- Qualquer dúvida consulte o autor deste projecto

5820
18

- Antes de construir verifique todas as cotas do Projecto

RESIDÈNÇIA UNIFAMILIAR TIPO III


GROWTH CONSTRUCTION

SOARES CAETANO JUGA FERRO

A1
PROJECTO DE APROVAÇÃO
:..............................................................................

Desenho Nr:: 6

Você também pode gostar