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INSTITUTO DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

MÓDULO: INSTALAR POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO PARTICULARES (IPTP’s)


Qualificação: Electricidade Industrial
Turmas: TEI-1,2,3,4/CV5 Semana de: 04/09/2023 a 09/09/2023
Plano de Sessões: 01 a 08
Elemento de Competência 1: Planificar a execução dos trabalhos.
Critérios de Desempenho:
a) Formar as equipas de trabalho e mobilizar os materiais necessários aos objectivos da
instalação
b) Fazer a planificação de todas actividades e operações complexas
c) Mobilizar os recursos materiais necessários à execução da instalação eléctrica
d) Distribuir as tarefas pelos elementos da equipa de trabalho.
Evidências Requeridas:
Evidência por desempenho que o candidato é capaz de fazer um plano de trabalho para
execução de uma instalação eléctrica de um Posto de Transformação particular.

Resultado de aprendizagem 1. No campo da planificação da execução dos trabalhos de


instalação de Postos de Transformação (PTs) Particulares, o formando deve aprofundar o
conhecimento e habilidades de formação de equipas de trabalho, de mobilização dos
materiais necessários aos objectivos da instalação, do planeamento de actividades e
operações complexas, de mobilização dos recursos materiais necessários à execução da
instalação eléctrica e fazer distribuição das tarefas pelos elementos da equipa de
trabalho.

1. POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO
1.1.INTRODUÇÃO

De acordo com as definições constantes no Regulamento de Segurança de Subestações,


Postos de Transformação e Seccionamento, considera-se:
▪ Postos de Transformação (PT), as instalações de alta tensão cuja função é a
transformação da corrente eléctrica por um ou mais transformadores, sendo a
corrente secundária utilizada directamente pelos receptores;
▪ Postos de Seccionamento (PS), as instalações de alta tensão cuja função é a
manobra e seccionamento de linhas eléctricas;
▪ Postos de Seccionamento e Transformação (PST), as instalações de alta
tensão que asseguram as duas funções.

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Os postos de transformação podem classificar-se em função do modo de construção,
quanto à forma e como é efectuada a entrada de energia eléctrica, e quanto à topologia
da rede de distribuição onde é inserido.
Quanto ao modo de construção:
▪ Em poste/pórtico - todo o equipamento de média tensão é colocado em postes,
são utilizados nas redes rurais com tensões até 15 kV. Existem dois tipos
normalizados pela DGE – Direcção Geral de Energia, o tipo CA1 para potências
até 250 kVA e o tipo CA2 para potências de 400 a 630 kVA.
▪ Em alvenaria - todo o equipamento de média tensão é colocado no interior, em
celas cujas paredes são construídas em alvenaria e dotadas de portas de rede.
▪ Tipo monobloco - todo o equipamento de média tensão é colocado no interior de
celas constituídas por painéis metálicos pré-fabricados.
Quanto à entrada da alimentação eléctrica:
▪ Aérea - a entrada de energia em alta tensão é efectuada por linhas aéreas que são
amarradas à torre do PT.
▪ Subterrânea- a entrada de energia em alta tensão é efectuada por cabos
eléctricas enterrados.
Quanto à topologia da rede eléctrica:
▪ Radial (antena) - caso em que a alimentação é garantida por uma única entrada.
▪ Anel - caso em que a alimentação é garantida por duas entradas distintas. A
vantagem desta configuração reside no facto de se permitir a alimentação ao PT
mesmo que uma das entradas esteja fora de serviço.

Normalmente as redes de distribuição pública são exploradas em anel aberto, isto é, com
o seccionador de uma das entradas aberto, para obviar à dificuldade de controlo nos
valores mais elevados das correntes de serviço e de curto-circuito, que existe na
configuração em anel fechado.
A título de exemplo, apresenta-se na figura 1.1 um posto de transformação de construção
em alvenaria com entradas por linhas aéreas e apresenta-se na figura 1.2 uma
perspectiva de uma cela de protecção correspondente a um posto de transformação do
tipo monobloco.
1.2. TOPOLOGIAS TIPO
São de considerar dois tipos de topologia:

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▪ Postos de transformação da rede pública (PTD), que são explorados pela empresa
distribuidora de energia eléctrica e que alimentam directamente os consumidores
de baixa tensão (fig. 1.1);
▪ Postos de transformação cliente (PTC), que são explorados pelo próprio
consumidor como cliente directo de média tensão (fig. 1.2).

Figura 1.1- Posto de transformação de construção em alvenaria com entradas por linhas aéreas.

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Figura 1.2-Cela (1) de um posto de transformação do tipo monobloco, com isolamento
em SF6, equipada com seccionador (2 superior) e disjuntor (2 inferior), painel com o relé
de protecção (3).
1.3 - Posto de Transformação Público
Este tipo de posto é frequentemente construído em alvenaria, com ligação em anel e,
constituído, no mínimo, por quatro celas (figs. 1.1 e 1.2):

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▪ Celas de entrada e saída, cada uma equipada com: 1 seccionador tripolar de corte
em carga; 1 seccionador de terra; 1 caixa de fim de cabo;
▪ Celas de Protecção equipadas com: 1 interruptor tripolar equipado com fusíveis de
alta tensão; 1 Relé de protecção directa ou indirecta de máxima intensidade;
▪ Celas para os transformadores de potência (tipicamente de 630 kVA).
Faz também parte do PTD o quadro de baixa tensão. Estes são normalmente quadros
abertos designados por CA1 ou CA2, respectivamente de 4 ou de 6 saídas equipadas
com triblocos de fusíveis.

Figura 1.3- Esquema unifilar de um PT Público para 15 kV.

Figura 1.4- Estrutura geral de um PT Público.

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1.4- Posto de Transformação Cliente (PTP)
É normalmente construído quer em alvenaria quer em monobloco, ligação em anel e
constituído, no mínimo, por cinco celas (figs. 1.2 e 1.4):
▪ Celas de entrada e saída, cada uma equipada com: 1 seccionador tripolar de corte
em carga; 1 seccionador de terra; 1 caixa de fim de cabo;
▪ Cela de corte geral e contagem, equipada com 1 seccionador tripolar de corte em
carga, 3 transformadores de corrente, 2 transformadores de tensão;
▪ Celas de Protecção equipadas com: 1 seccionador tripolar, 1 disjuntor tripolar, 1
seccionador de terra, 3 transformadores de corrente, 1 relé de protecção indirecta
de máxima corrente;
▪ Celas para os Transformadores de Potência.

Faz também parte do PTC o quadro geral de baixa tensão (QGBT), o painel de contagem
e o painel para a bateria de condensadores para correcção do factor de potência.
O QGBT é tipicamente um quadro do tipo armário fechado equipado com disjuntores,
fusíveis e interruptores.
Caso o posto de seccionamento (PS) esteja fisicamente separado do posto de
transformação (PT), é necessário incluir no PS uma cela destinada ao alojamento do
aparelho de protecção do cabo de média tensão de interligação.

Figura 1.5- Esquema unifilar de média tensão de um PT Cliente de 1000 kVA, 15 kV.

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1.5. Plano de fornecimento e montagem de um Posto de Transformação Particular

1.5.1. Medição da resistividade do solo

A medição da resistividade do solo deve ser feita tomando em consideração a influência


da humidade. Quanto maior o solo for húmido, os sais presentes são dissolvidos,
formando um meio electrolítico favorável à passagem da corrente eléctrica. Nas
condições desfavorecidas, deve-se fazer o tratamento químico do solo.

Durante a medição da resistividade do solo o formando deve comparar os valores obtidos


com os padronizados, segundo a tabela.

Tabela 1.1. Valores padronizados da resistividade do solo

Tipo do solo Resistividade(𝛀 ∙ 𝒎)


Argila seca 1500 - 5000
Argila molhada 1300
Lama 5-100
Terra de jardinagem 480
Calcário completo 1000 - 5000
Granito 1500-10000
Areia seca 3000 - 8000

1.5.2. Distribuição das tarefas pelos elementos da equipe de trabalho

Para montagem do PTP em curto tempo seria necessário ter uma equipe de pelo menos

5 (cinco) elementos. O tempo para a realização das actividades é estimado em 3 (três)

dias na razão de 8 (oito) horas por dia, divididos da seguinte maneira:

1º dia: medição da resistividade do solo, abertura de covas e implantação dos apoios.

2º dia: fixação dos apoios, dois suportes do PT, dois suportes do quadro, fixação do PT,

Drop-outs, pará-raios e barramentos com seus isoladores.

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3º dia: montagem do quadro geral de baixa tensão (QGBT) e seus acessórios, montagem

dos circuitos de terra de serviço e de protecção, ligação e aperto dos cabos e por último,

inspecção visual e alimentação do PT.

Os equipamentos mencionados na tabela 2 serão transportados ao local da instalação do

PTP , todos no mesmo dia da montagem do sistema de terras (de serviço e de

protecção).

O transformador de potência deve ser transportado em camião grua com a observância

de todas regras de segurança. As ferramentas para a montagem constam nos manuais

do fabricante.

Tabela 1.2. Lista de materiais para instalação do pórtico

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Fiura 1.6- Vista Traseira N3-T-P Figura 1.7- Vista Lateral N3-T-PR

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1.6. Cálculo da demanda eléctrica
Sob o ponto de vista de um condomínio aceita-se uma potência instalada dos prédios, casas, etc.
que nunca é completamente aproveitada.

Este facto fornece a definição de um factor de utilização da potência instalada (Ku), geralmente o
factor de utilização de uma casa varia entre 0,4 a 0,6.

A carga (Pc) de uma casa será:

PC = Pinst  K u (1.1)

Onde:

Pinst – Potência instalada da casa (W);

Ku – Factor de utilização.

Num condomínio a necessidade de carga é a mesma, por isso, é necessário ter em conta o factor de
simultaneidade (Ks).

A carga de um grupo (PG) de várias casas habitacionais será:

PG = n  Pinst  K u  K s (1.2)

Onde:

n – Número de casas;

Ks – Factor de simultaneidade

Ks depende do número de casas alimentadas num ponto:

0,8
K s = 0,2 + (1.3)
n

Num condomínio, par além de casas de habitação, existem outas instituições tais como: lojas,
escolas, hospitais, etc. Estas instalações têm potências instaladas diferentes. Para estas instituições
também existe um factor de simultaneidade (KS2), que é geralmente 0,85.

Assim, a potência da instalação será:

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n
PH = n  Pinst  Ku  K S1 + K S 2   Pinsti  Kui (1.4)
i =1

Esta carga PH é que determina a potência dos transformadores.

Mas deve-se ter em consideração o número da carga, que geralmente pode ser de 7 a 9% da carga
num ano.

Para um condomínio habitacional, considera-se um factor de potência de 0,8.

Assim, a potência aparente será:

PH
SH = (1.5)
cos

Onde:

S H - Potência aparente do condomínio habitacional (VA);

cos -Factor de potência médio.

As tabelas que se seguem apresentam os factores de utilização (Ku) e de simultaneidade (Ks) para as
instituições públicas e instalações industriais, respectivamente.

Tabela 1.3. Factores de utilização das instituições públicas

Instituição pública Ku
Escola 0,75
Jardim infantil 0,75
Administração 0,50
Restaurante 0,75
Supermercado 0,90
Talho 0,50
Loja de mercadorias industriais 0,75
Cabeleireiro 0,60
Correio 0,80
Policlínica 0,30
Lavandaria 0,95
Lojas desconhecidas 0,73
Iluminação pública/exterior 1,00

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Tabela 1.4. Factores de simultaneidade das instituições industriais

Instituição pública Ku
Carpintaria 0,15 – 0,30
Serrações 0,80
Fábricas de móveis 0,25 – 0,40
Empresas petroleiras 0,30 – 0,35
Indústria metalúrgica 0,35
Mina 0,70 – 0,80
Centrais eléctricas 0,75 – 0,80
Fábricas de cimento 0,50 – 0,85
Fábricas de fibra sintética 0,60 – 0,70
Fábricas de máquinas-ferramentas 0,25
Fábricas de aço 0,35
Fábricas de calçado 0,40 – 0,50
Fábricas de papel 0,35 – 0,45
Oficinas de automóveis 0,15 – 0,50
Cervejaria 0,40 – 0,50
Tipografias 0,20 – 0,35
Indústria Têxtil 0,30 – 0,60

1.7. Método de cálculo de cargas eléctricas industriais

A determinação da potência instalada de uma instalação industrial é complexa, porque esta engloba
as seguintes cargas: 75% a 90% em máquinas eléctricas e as restantes 10% a 25% em iluminação.

Existem três métodos para o cálculo de carga eléctrica industrial:

1. Cálculo com coeficiente de necessidade.

2. Cálculo com a equação de dois termos.

3. Cálculo com valores específicos.

1.7.1. Método do coeficiente de necessidade

O coeficiente de necessidade (Kc) representa a relação entre a carga máxima e carga instalada.

Pmax
KC = (1.6)
Pinst

A potência máxima activa de um grupo de consumidores é a soma de todas as cargas, multiplicada


pelo coeficiente de necessidade do grupo.

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n
Pmax = KC  Pinst = KC   Pni (1.7)
i =1

Onde:

Pinst – Potência instalada;

Pmáx– potência máxima;

Kc – Coeficiente de necessidade;

Pni – Potência nominal de cada consumidor.

O cálculo da potência aparente é feito, considerando um factor de potência médio:

Pmax
S max = (1.8)
cos m

Onde: cos m = 0,8 .

O factor de necessidade representa o produto do factor de utilização (Ku)e o factor de


simultaneidade (Ks).

KC = K s  Ku (1.9)

O coeficiente de utilização significa que alguns receptores nunca serão utilizados à plena carga. O
coeficiente de simultaneidade significa que todos os receptores nunca funcionam simultaneamente.

Normalmente é difícil determinar estes dois factores para uma instalação industrial no ramo da
execução de projectos. Contudo, recorrendo a tabelas estatísticas é possível com uma boa
aproximação obter aqueles valores.

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Tabela 1.5. Tabela de potências normalizadas de transformadores de potência

Exemplo 1.1:

Calcular a potência do transformador necessário para alimentar um complexo residencial que possui
as seguintes casas:

▪ 300 casas com uma potência instalada de 3 kW cada uma.


▪ Escola-Pinst = 7 kW
▪ Restaurante-Pinst = 10 kW
▪ Supermercado-Pinst = 12 kW
▪ Lavandaria-Pinst =10 kW
▪ Iluminação exterior-Pinst =10 kW

Resolução:

a) Cálculo da carga das casas (PC)

PC = n  Pinst = 300  3kW = 900kW

b) Cálculo da carga do grupo (PG)

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0,8 0,8
K S 1 = 0,2 + = 0,2 + = 0,25
n 300

Ku = 0,5

PG = PC  K u  K S1 = 900  0,5  0,25 = 112,5kW

c) Cálculo da potência das instituições públicas (Pip)


n
Pip = K S 2   Pinsti  Kui = 0,85  (7  0,75 + 10  0,75 + 12  0,9 + 10  0,95 + 10  1) = 36,6kW
i =1

d) Cálculo da potência do complexo habitacional (PH) e do Transformador (SH)

PH = PG + PiP = 112,5 + 36,6 = 149,1kW

Sendo cos = 0,8 , temos:

PH 149,1
SH = = = 186,4kVA
cos 0,8

S H = S + 9%  S H = 186,4 + 0,09  186,4 = 203,2kVA

Resposta: De acordo com as potências normalizadas dos Transformadores de Potência, vamos


escolher um Transformador com a potência nominal de 250 kVA.

S nT = 250kVA

Exemplo 1.2:

Calcular a potência do transformador necessário para alimentar um complexo residencial que possui
as seguintes cargas:

▪ 350 casas de Pinst ………………………………………………. = 8 kW cada


▪ 2 escolas de Pinst……………………………………………….. =10 kW cada
▪ 1 supermercado de Pinst ………………………………………. = 15 kW
▪ 2 padarias de Pinst ………………………………………………=12 kW cada
▪ 1 frescata de Pinst ……………………………………………… = 8 kW
▪ 2 restaurantes de Pinst ………………………………………… =12 kW cada
▪ 1 posto de saúde de Pinst ……………………………………… = 10 kW
▪ Iluminação pública de Pinst ………………………………….. = 20 kW

Resolução:

PG = PC  Ku  K S1 = n  Pinst  Ku  K s1
n = 350; Ku = 0,5

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0,8 0,8
K S 1 = 0,2 + = 0,2 + = 0,24
n 350

PG = 350  8  0,5  0,24 = 336kW

n
Pip = K S 2   Pinsti  K ui = 0,85  ( 2  10  0,75 + 15  0,9 + 2  12  0,75 + 0,75  8 + 2  12  0,75 + 8  0,75 +
i =1

+ 2  12  0,75 + 10  0,3 + 20  1) = 0,85  117,5 = 99,875kW


PH = PG + PiP = 336 + 99,875 = 435,875W

PH 435,875
SH = = = 544,8kVA
cos 0,8

S H = S + 9%  S H = 544,8 + 0,09  544,8 = 593,8kVA

Resposta: De acordo com as potências normalizadas dos Transformadores de Potência, vamos


escolher um Transformador com a potência nominal de 630 kVA.

S nT = 630kVA

Exemplo 1.3:

Um complexo habitacional que possui as seguintes cargas:

▪ 300 casas com uma potência instalada de 3 kW cada uma.


▪ Escola-Pinst = 7 kW
▪ Restaurante-Pinst = 10 kW
▪ Supermercado-Pinst = 12 kW
▪ Lavandaria-Pinst =10 kW
▪ Iluminação exterior-Pinst =10 kW
a) Calcular a potência do complexo habitacional (PH) e do Transformador (SH)
b) Seleccionar a correcta tensão da rede de alimentação.
c) Seleccionar e dimensionar os condutores do ramal de alimentação em média tensão.
d) Seleccionar os isoladores de apoio e de passagem e acessórios.
e) Seleccionar os órgãos de corte, seccionamento e os pará-raios.
f) Seleccionar e dimensionar os barramentos e acessórios.
g) Seleccionar e dimensionar os condutores das saídas em baixa tensão e acessórios.
a) Resolução:

a.1) Cálculo da carga das casas (PC)

PC = n  Pinst = 300  3kW = 900kW

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a.2) Cálculo da carga do grupo (PG)

0,8 0,8
K S 1 = 0,2 + = 0,2 + = 0,25
n 300

Ku = 0,5

PG = PC  K u  K S1 = 900  0,5  0,25 = 112,5kW

a.3) Cálculo da potência das instituições públicas (Pip)


n
Pip = K S 2   Pinsti  Kui = 0,85  (7  0,75 + 10  0,75 + 12  0,9 + 10  0,95 + 10  1) = 36,6kW
i =1

a.4) Cálculo da potência do complexo habitacional (PH) e do Transformador (SH)

PH = PG + PiP = 112,5 + 36,6 = 149,1kW

Sendo cos = 0,8 , temos:

PH 149,1
SH = = = 186,4kVA
cos 0,8

S H = S + 9%  S H = 186,4 + 0,09  186,4 = 203,2kVA

Resposta: De acordo com as potências normalizadas dos Transformadores de Potência, vamos


escolher um Transformador com a potência nominal de 250 kVA.

S nT = 250kVA

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