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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS

NÁUTICAS

DEPARTAMENTO DE MÁQUINAS MARÍTIMAS

Engenharia Electromecânica

4º Ano

Projecto de Instalação Residencial

Discente:
Nelson Luciano Cumbe

Docente

Eng.º António Macamo

Maputo, Maio de 2023


Lista de Abreviaturas

A – Ampere;

BT – Baixa Tensão;

CEI – Comissão Electrotécnica Internacional;

CENELEC – Comité Europeu de Normalização Electrotécnica;

f -Frequência nominal;

HUM – Húmido;

P – Potência;

PDC – Poder de Corte;

PT – Posto de Transformação;

PTN – Portinhola;

QE – Quadro de Entrada;

QGBT – Quadro Geral de Baixa Tensão;

QGD – Quadro Geral de Distribuição;

RBT – Rede de Baixa Tensão;

RSIUEE – Regulamento de Segurança das Instalações de Utilização de Energia


Eléctrica

RTIEBT – Regras Técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão;

SRE – Sem Riscos Especiais;

THU – Temporariamente Húmido;

TUE – Tomada de Uso Específico;

TUG – Tomada de Uso Geral;

V – Volt;

W – Watt;

II
Lista de Símbolos

A1 – Classificação de habitação residencial unifamiliar;

KU – Coeficiente de utilização;

KS – Coeficiente de simultaneidade;

IS – Corrente de serviço;

Iz – Corrente admissível na canalização;

𝐼2 – Corrente de funcionamento;

- Caixa de derivação;

- Interruptor simples;

- Comutador de escada;

- Comutador de E duplo ;

- Tomada de corrente;

- Quadro geral.
-Inversor de Grupo

III
Lista de Tabelas

Tabela 1: Classificação dos compartimentos. .................................................. 10


Tabela 2: Cálculo de potência provável............................................................ 12
Tabela 3: Numero de lâmpadas por sector. ..................................................... 18
Tabela 4: Tomadas por sector. ......................................................................... 22
Tabela 5: Potencias disponíveis na concessionaria (EDM). ................................ ii
Tabela 6: Secção de condutores. ........................................................................ ii
Tabela 7: Escolha do disjuntor. .......................................................................... iv
Tabela 8: Índices de reflexão ............................................................................. v
Tabela 9: Factor de uso de luminárias fluorescentes ......................................... v

IV
Índice

Lista de Abreviaturas .......................................................................................... II

Lista de Símbolos .............................................................................................. III

Lista de Tabelas ................................................................................................ IV

Memória descritiva e justificativa ........................................................................ 7

1.1. Introdução ............................................................................................. 7

1.1.1. Objectivos ....................................................................................... 8

Gerais ...................................................................................................... 8

Específicos .............................................................................................. 8

1.1.2. Descrição e organização do projecto .............................................. 9

1.1.3. Normas e Regulamentos ................................................................ 9

1.1.4. Constituição do Empreendimento ................................................. 10

1.2. Classificação dos locais ...................................................................... 10

1.3. Ligação a rede e alimentação de energia............................................ 11

1.4. Potências ............................................................................................ 12

1.4.1. Coeficientes de Utilização e Simultaneidade ................................ 13

1.5. Quadros eléctricos .............................................................................. 14

1.6. Aparelhagem de comando e serviço ................................................... 16

1.7. Iluminação ........................................................................................... 18

1.8. Tomadas ............................................................................................. 22

1.8.1. Tomadas de uso geral .................................................................. 22

1.8.2. Tomadas de uso específico .......................................................... 22

1.9. Canalizações eléctricas....................................................................... 23

1.10. Sistema de protecção de pessoas ................................................... 25

1.10.1. Contactos directos ..................................................................... 25

1.10.2. Contactos indirectos .................................................................. 26

V
1.11. Especificações técnicas ................................................................... 28

1.12. Medições e estimativa de custo ....................................................... 31

Mapas de áreas e cargas ................................................................................. 32

Cálculos de dimensionamento ......................................................................... 34

Listas de desenho e componentes desenhadas .............................................. 35

Bibliografia........................................................................................................ 36

Anexos ................................................................................................................ i

VI
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

Memória descritiva e justificativa

1.1. Introdução

Este é um projecto execução de uma instalação eléctrica á baixa tensão de uma


residência (classificada como A1; Tipo 3; de um piso) situada, no bairro de
Muhalaze, Município de Maputo, na Cidade de Matola. A finalidade da
instalação é fazer uma ligação segura e eficiente da fonte com os pontos de
consumo de carga na residência.

Tem por objectivo a organização e o dimensionamento das redes de


canalizações e condutores de energia eléctrica, incluindo aparelhos de manobra
e protecção, indispensáveis para o funcionamento seguro e eficaz da instalação
eléctrica.

Um projecto de instalação eléctrica inclui: alimentação de energia eléctrica,


quadros eléctricos, iluminação geral, circuitos de tomada, terra de protecção, e
outros circuitos a considerar.

Instalações Eléctricas 7
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

1.1.1. Objectivos

Gerais
 Elaborar um projecto de instalação eléctrica para uma residência.

Específicos

 Estabelecer ligação de energia eléctrica na residência de forma segura,


eficiente e económica;
 Elaborar um projecto de instalação residencial, seguindo as normas,
regulamentos e códigos de prática em vigor em Moçambique;
 Fazer a distribuição dos circuitos de iluminação externa e interna,
tomadas (de uso geral e específico);
 Apresentar os circuitos do quadro geral;
 Explicar em detalhe como serão feitas as ligações dos componentes de
toda instalação (regras de montagem);
 Abordar critérios de segurança das instalações eléctricas.

Instalações Eléctricas 8
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

1.1.2. Descrição e organização do projecto

As instalações foram concebidas de forma a permitir desempenhar com


eficiência e em boas condições de segurança os fins a que se destinam.
Convenientemente dimensionadas e subdivididas de forma a limitar os efeitos
de eventuais perturbações e a facilitar a pesquisa e reparação de avarias.

Em toda a casa é considerada a montagem de um tecto falso com altura de 2m


a partir do solo.

1.1.3. Normas e Regulamentos

São elementos que devem ser cuidadosamente indicados no projecto, uma vez
que a instalação projectada dependerá delas. Mas independentemente dessas
regras legais a instalação deverá apresentar clareza, simplicidade e flexibilidade
como qualidades de bom funcionamento e primordiais.

A seguir são indicadas as normas e regulamentos usados para a elaboração do


projecto:

Regras Técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão.

Regulamento Português Decreto-Lei N.º 740/74 de 26 de Dezembro.

Regulamento de Moçambique Decreto-Lei n.º 226/2005, de 28 de Dezembro.

Regulamento De Segurança De Instalações Eléctricas De Utilização De Energia


Eléctrica.

Instalações Eléctricas 9
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

1.1.4. Constituição do Empreendimento

O empreendimento é uma casa tipo 3 localizada na Cidade de Maputo, bairro de


Magoanine e é composta pêlos seguintes compartimentos;

 1 Sala de comum;
 1 Cozinha;
 1 Quarto – Suite;
 2 Quarto;
 2 Casas de banho;
 2 Varandas;
 1 Dispensa.

A planta de localização e constituição do empreendimento serão apresentados


como anexos.

1.2. Classificação dos locais

São classificadas as áreas de sectores ou compartimentos da residência,


quanto ao ambiente e sua utilização. Esses dados encontram – se resumidos na
tabela abaixo;

Tabela 1: Classificação dos compartimentos.

Sector C. quanto ao ambiente C. quanto a utilização


Sala Comum SRE Residencial
Quartos SRE Residencial
Quarto – Suite SRE Residencial
Varanda 1 THU Residencial
Varanda Posterior THU Residencial
Cozinha THU Residencial
Casas de banhos THU/HUM Residencial
Dispensa SRE Residencial
Corredor SRE Residencial

Para casas de banho a classificação quanto ao ambiente, depende do tipo de


ventilação que está possui.

Instalações Eléctricas 10
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

1.3. Ligação a rede e alimentação de energia

O empreendimento será alimentado por sistema trifásico em B.T, a partir do


posto de transformação mais próximo do empreendimento. O edifício será
alimentado a partir dum armário de distribuição a colocar junto da entrada do
empreendimento e alimentado do quadro QGBT do referido PT.

A energia eléctrica será fornecida a partir de um poste público no sistema


trifásico através de um cabo torçado 4𝑥16𝑚𝑚2 até ao postelete da residência.

A alimentação será a partir da rede eléctrica de EDM, através de um ramal do


tipo trifásico, com tensões simples e compostas de 230V/400V, respectivamente,
sendo a frequência igual à 50Hz.

O ramal da EDM irá alimentar directamente a uma portinhola localizada junto à


parede da residência devidamente equipada com um disjuntor limitador da
potência contractada. Nesta portinhola dará entrada o cabo de terra proveniente
da malha de terra a ser executada nas proximidades. Da portinhola seguir-se-á
caixa do contador, onde se fará o registo do consumo da energia eléctrica.

Do contador, seguir-se-á ao quadro geral QGD a ser localizado na varanda


frontal da casa e no local indicado nas peças desenhadas. O cabo alimentador
(𝑉𝐴𝑉4𝑥25 + 𝑇16𝑚𝑚2), saindo da portinhola PTN, deverá manter a sua secção
até à entrada do QGD.

Do QGD as várias cargas receberão energia através de cabos devidamente


dimensionados e protegidos por disjuntores magneto-térmicos e diferenciais de
calibres adequados, claramente representados nas peças desenhadas.

Instalações Eléctricas 11
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1.4. Potências

Considera-se divisão principal a todo o compartimento com área superior a 4𝑚2,


excluem-se desta definição: cozinhas, corredores, escadas, varandas, etc.

O empreendimento em estudo tem 4 divisões principais. Para o cálculo de


potência instalada usar as regras abaixo ou consultar o anexo 1.

Para este método (cálculo das potências prováveis) usam as seguintes regras:

 Para iluminação e tomadas uma potência de 25 𝑉𝐴⁄𝑚2;


 Para climatização uma potência de 80 𝑉𝐴⁄𝑚2;
 Para máquina de lavar considerar uma potência de 3,3 KVA;
 Para aquecimento em uma casa com 4 divisões principais temos uma
potência de 2 KVA;
 Para o fogão eléctrico em uma casa com 4 divisões principais temos uma
potência de 4 KVA.

Tabela 2: Cálculo de potência provável.

Divisões Área Iluminação Climatização Aquecimento Máquina Fogão Subtotal


(𝑚2) e Tomadas (KVA) Eléctrico de lavar Eléctrico (KVA)
(KVA) (KVA) ou secar (KVA)
(KVA)
Sala Comum 33,90 0,95 3,032 - - - 3,98
Quarto - Suite 15,20 0,40 1,280 - - - 1,68
Quarto 2 11,43 0,29 0,9144 - - - 1,20
Quarto 3 13,52 0,34 1,082 - - - 1,42

Dispensa 2,52 0,06 - - 3,3 - 3,36

Cozinha - - - - - 4,00 4,00


Casa de Banho - - - 2,00 - - 2,00

Total - 2,03 6,31 2,00 3,30 4,00 17,64

A potência total é de 17,64 KVA e recorrendo a tabela de potências da


concessionaria podemos ter a potência de 20,7 KVA que é a mais próxima da
carga provável do empreendimento. Alimentado com a tensão de 400V e 30 A
para o disjuntor.

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1.4.1. Coeficientes de Utilização e Simultaneidade

Os resultados globais na determinação da potência de uma instalação, devem


ser ponderados por coeficientes de utilização (KU) e por coeficientes de
simultaneidade (KS):

 O coeficiente de utilização KU, caracteriza o regime de funcionamento de


um receptor, estabelecendo a relação entre a potência que se presume
utilizada e a potência nominal instalada;
 O coeficiente de simultaneidade KS, caracteriza o regime de
funcionamento de uma instalação.

A tabela de coeficientes de simultaneidade para diferentes circuitos se encontra


no anexo 2.

Para a potência real instalada na residência considerando os coeficientes de


simultaneidade e utilização, a potencia de cada equipamento que poderá ser
ligada a residência e o factor de potência, vide a tabele de cargas que será
devidamente identificada.

Instalações Eléctricas 13
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

1.5. Quadros eléctricos

São equipamentos onde se irão alojar todas as aparelhagens de protecção e


algumas aparelhagens principais de manobra e/ou controle dos circuitos
eléctricos. Escolher o invólucro de modo que os índices IP e IK sejam adequados
ao local onde este se encontrará.

A secção dos barramentos deverá ser calculada para uma densidade de corrente
não superior a 2 A/mm² referente à intensidade nominal dos respectivos
aparelhos de corte geral.

No quadro temos um barramento das fases, um barramento dos neutros e um


barramento de terra onde deverão ser ligados os circuitos de protecção da
instalação e da massa do próprio quadro.

Neste caso o quadro eléctrico se encontrara na varanda frontal que é classificado


como um ambiente THU.

O quadros eléctrico sera do tipo capsulado para montagem embebida, em


material isolante auto-extinguível. Sera da classe II de isolamento, equipado com
painel e porta exterior opaca assentando num aro com junta vedante de forma a
garantir um grau de protecção não inferior a IP20.

O quadro terá porta que permite o acesso aos aparelhos, para efeito de manobra,
manutenção e execução de ligações e regulação de aparelhos neles instalados.

As ligações internas do quadro, serão executadas em condutores de cobre do


tipo H07V – U/R, nas secções respectivas indicadas.

Os barramentos e condutores deverão ser identificadas com as cores de


(castanho/preto) para as fases, azul para o neutro e (verde/amarelo) para o
barramento da terra. A aparelhagem montada no quadro, será devidamente
identificada por meio de etiquetas que permitam conhecer as funções a que se
destinam, ou os circuitos a que pertencem.

Instalações Eléctricas 14
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

Circuitos da saída do Quadro

1. Circuitos de iluminação: Os circuitos de iluminação devem levar cabos do


tipo V2x1,5/VD12,

2. Circuitos de tomadas de uso geral: Os circuitos de tomada de uso geral


devem leva cabos do tipo V2x2,5 + T2,5/VD20;

3. Circuito ara máquina de lavar: Os circuitos para máquinas de lavar devem


levar cabos do tipo V2x2,5+T2,5/VD20;

4. Os Circuitos para ligação de aparelho de aquecimento de água levam


cabos do tipo V2x2,5+T2,5/VD20;

5. Os Circuitos para ligação de fogão de cozinha levam cabos do tipo


V2x6+T6/VD20.

Quadro de entrada

Estes quadros alojam os disjuntores de protecção dos circuitos de saída. Estes


disjuntores têm a corrente estipulada de 10 A para os circuitos de iluminação,
protegendo condutores de 1,5 mm2 de secção, e 16 A para os circuitos de
tomadas, protegendo condutores de 2,5 mm2 de secção. Para saídas destinadas
a circuitos de tomadas para máquinas de lavar, secar ou outras cujas potências
seja significativa (> 2 kVA) as saídas deverão ser individuais de 4 – 6 mm2 de
secção.

As diferentes saídas podem ser agrupadas por disjuntores ou interruptores


diferenciais (com a sensibilidade máxima de 300 mA para os circuitos de
iluminação e 30 mA para os circuitos de tomadas).

Instalações Eléctricas 15
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

1.6. Aparelhagem de comando e serviço

a) Características Gerais

As características técnicas que definem estes equipamentos são as seguintes:

 Tensão estipulada (Un): tensão nominal do aparelho corresponde ao


limite superior de tensão mais elevada da rede onde é instalado, em [V].
 Frequência nominal (f): a frequência da rede de distribuição, em [Hz].
 Corrente estipulada (In): Intensidade de corrente nominal que atravessa
o aparelho sem aquecimento excessivo dos seus componentes, em [A].
 Poder de corte nominal (Pdc): valor mais elevado da intensidade de
corrente que o aparelho é capaz de interromper em caso de curto-circuito,
em [kA].

b) Aparelhagem de Manobra - Interruptores de Corte Geral

O corte geral dos quadros eléctricos deve ser realizado por interruptores de corte
omnipolar, com as posições de ligado/desligado perfeitamente identificáveis,
montados isoladamente na primeira fila de aparelhagem de cada quadro. Estes
interruptores devem suportar a intensidade de corrente nominal em permanência
e a intensidade de corrente de curto-circuito até à actuação dos dispositivos de
protecção.

i. Os disjuntores são equipados com disparadores do tipo térmico e


magnético, sendo as curvas de disparo frequentemente usadas as seguintes:

 Tipo B (3 a 5 In) - Circuitos de iluminação com lâmpadas incandescentes


e circuitos de tomadas;
 Tipo C (5 a 10 In) - Circuitos de iluminação com lâmpadas de descarga
de alta pressão e fluorescentes com controlo de alta frequência;
 Tipo D (10 a 20 In) - Circuitos de força motriz.

Instalações Eléctricas 16
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c) Interruptores e Disjuntores de Corrente de Defeito Residual

Os interruptores e disjuntores de corrente de defeito residual, são sensíveis às


correntes homopolares. A sua sensibilidade deve ser função do tipo de carga:

 300mA para os circuitos de iluminação;


 30mA para circuitos de tomadas e alimentação de equipamentos;
 10mA, para circuitos de equipamentos em ambientes húmidos ou
molhados.

d) Interruptores e comutadores para lâmpadas

Equipamento destinado ao controle ligado e desligado de uma lâmpada ou grupo


de lâmpadas ligados a ele.

Instalações Eléctricas 17
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

1.7. Iluminação

A iluminação dos compartimentos está calculada para garantir um nível de


iluminação de 100lux, 150lux e 300lux nos compartimentos. Será do tipo directa
assegurada por armaduras fluorescentes.

A instalação de iluminação nos compartimentos será executada em condutor do


tipo H05V – U de 1.5𝑚𝑚2 de secção, protegido por tubo termoplástico do tipo
VD com diâmetro apropriado (será indicado nas canalizações). Todos os
circuitos deverão ter condutor de protecção da instalação (terra).

O comando será local por meio de interruptores simples, duplos e comutadores


de escada colocados de acordo com o sentido de abertura das portas a 1.00m
do pavimento em todos os compartimentos.

Tabela 3: Numero de lâmpadas por sector.

Sector Pontos de iluminação

Sala Comum 10

Quarto 2 3

Quarto 3 3
Quarto – Suite 4

Varanda 1 2

Varanda Posterior 2

Cozinha 2

Casa de banho 1 1

Casa de banho 2 1
Dispensa 1

Corredor 3

Total 32

Instalações Eléctricas 18
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

Na sala comum temos um sistema de iluminação indirecta com luminária


TBS027 – 2 x TLDRS 32W em cada luminária terá dois tubos fluorescentes,
concretamente na sala de estar essas luminárias serão instaladas no tecto falso
a uma altura de 2m do solo. Ainda na sala comum agora na sala de jantar
teremos um ponto de iluminação (18W) e ainda 4 pendentes que caem para a
zona da refeição.

Nos quartos teremos um ponto de luz no centro dos mesmos e duas lâmpadas
junto a cama (ambos lados).

Para a cozinha temos 2 luminárias tipo TBS027 – 2 x TLDRS 32W.

Para o resto da divisão temos lâmpadas fluorescentes com 18W.

Fórmulas para cálculo luminotécnico

Considerar paredes brancas para o cálculo, e factor de manutenção 0,8.

𝑨 𝟑𝑨
𝑲𝑫 = ; 𝑲𝑰 =
𝑯𝒖 × (𝑪 + 𝑳) 𝟐𝑯𝒖 × (𝑪 + 𝑳)

∅𝑽 = 𝑬 𝒓 × 𝑨

∅𝑽
∅𝑻 =
𝑭𝒎 × 𝑭𝒖

𝑭𝒎 = 𝒇 (𝑲 𝑰 , 𝜼𝑻𝒆𝒄𝒕𝒐𝜼𝑷𝒂𝒓𝒆𝒅𝒆𝜼𝑷𝑨𝒗𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐) ; 𝐴𝑛𝑒𝑥𝑜𝑠 7 𝑒 8.
𝑫

∅𝑻
𝑵=
∅𝑳

Instalações Eléctricas 19
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

Compartimento 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Varan
Quart
Sala Quarto Quarto Cozinh Corred da Varand
Código Utilização o WC 1 WC 2 Dispensa
Comum 2 3 a or Poste a
Suite
rior
Comprim
1 c m 5; 3,7 3,80 3,50 4,00 1,50 1,50 5,7 5,70 3,40 5; 3,5 2,0
ento
2 Largura l m 4; 3,7 4,0 3,34 3,40 2,7 4,00 4,20 1,20 2,0 2; 1,2 1,5
3 Altura h m 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80
4 Área S m2 33,69 15,20 11,69 13,6 4,05 6 23,294 6,84 6,8 14,2 3
5 Volume V m 3 94,332 42,56 32,73 38,08 11,34 16,8 67,03 19,152 19,04 21,76 8,4
Tipo
Direct Direct Direct
6 Iluminaçã - - Indirecta Directa Directa Directa Directa Directa Directa Directa
a a a
o
Altura
7 Montage hm M 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00
m
Índice
8 K - 1,58 1,21 0,90 1,00 0,63 0,54 0,97 0,52 0,82 0,63 0,43
Local
F.
9 Reflexão ρ t % 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0
Tectos
10 Paredes ρp % 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0
Paviment
11 ρs % 10,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0
o

Instalações Eléctricas 20
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

F.
12 Fu % 0,65 0,61 0,55 0,55 0,48 0,48 0,55 0,39 0,48 0,48 0,38
Utilização
F.
13 Manutenç Fm % 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ão
Rendime
14 nto ɳ % 0,52 0,49 0,44 0,44 0,38 0,38 0,44 0,31 0,38 0,38 0,30
Global
Nível
300,0 150,0 150,0
15 Recomen Er Lux 300,00 300,00 300,00 150,00 300,00 150,00 150,00 150,00
0 0 0
dado

Fluxo 11370,0 4800, 1005,0 804,0 4560,0 1440,0 1279, 1074,0


16 Ø v Lm 3429,00 4056,00 378,00
Virtual 0 00 0 0 0 0 50 0

No
17 Armadura N - 8 4 3 4 1 1 4 2 2 1 1
s
18 Fluxo por 2500, 2000,0 2000, 2700,0 2500,0 2000, 2000,0
Ø a Lm 2700,00 2500,00 2500,00 2000,00
Armadura 00 0 00 0 0 00 0
Fluxo 21865,3 9836, 2617,1 2093, 10363, 4615,3 3332, 2796,8
19 Ø t Lm 7793,18 9218,18 1243,42
Total 8 07 9 75 64 8 03 8
20 Potência Wa
pa 32,00 32,00 32,00 32,00 18,00 18,00 32,00 18,00 18,00 18,00 18,00
Armadura tt
Potência Wa 125,9
21 p 259,15 99,75 117,99 23,55 18,84 122,83 33,23 29,99 25,17 11,19
Total tt 0
Carga w/
22 6,84 7,87 8,73 8,73 3,52 3,52 8,08 3,46 3,52 3,52 4,44
Relativa m2

Instalações Eléctricas 21
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

1.8. Tomadas

1.8.1. Tomadas de uso geral

A instalação de TUG’s será executada em condutor do tipo H05V – U de 2.5𝑚𝑚2


de secção, protegido por tubo termoplástico do tipo VD com diâmetro apropriado
(será indicado nas canalizações). Todos os circuitos deverão ter condutor de
protecção da instalação (terra). Correntes até 16A.

As TUG’s deverão ser montadas em caixa de aparelhagem a 0.30m do


pavimento excepto nos locais temporariamente húmidos (estarão a 1m) ou com
indicação em contrário.

1.8.2. Tomadas de uso específico

As tomadas de uso específico (TUE’s) têm para cada um circuito individual,


dependendo a secção do condutor do tipo de equipamento ligado a ele, mas o
tipo de cabo será o H05V – U. Correntes acima de 16A.

Tabela 4: Tomadas por sector.

Sector TUG TUE

Sala Comum 8 1

Quarto 2 3 1

Quarto 3 3 1
Quarto – Suite 3 1

Varanda 1 1 0

Varanda Posterior 2 0

Cozinha 6

Casa de banho 1 1 0

Casa de banho 2 1 0
Dispensa 0

Corredor 0

Total 22 10

Instalações Eléctricas 22
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

Para os quartos e a sala temos as TUE’s para a ligação do aparelho de


climatização.

Para a cozinha teremos dois fogões eléctricos, uma máquina de lavar, micro-
ondas, congelador, geleira.

1.9. Canalizações eléctricas

As canalizações eléctricas serão de uma forma geral embebidas. Podendo, no


entanto, existir zonas cujas canalizações serão montadas a vista sobre
abraçadeiras. Todos os circuitos de distribuição, o condutor de protecção deve
fazer parte integrante da mesma canalização do circuito, e possuir uma secção
de acordo com:

 Circuitos de iluminação = 1,5 mm²;


 Circuitos de tomadas e de equipamentos = 2,5 mm²;
 Circuitos de alimentação de quadros = 4 mm²;
 Circuitos de alimentação das entradas = 6 mm²;
 Colunas montantes = 10 mm2.

O traçado das canalizações embebidas, será estabelecido na horizontal ou


vertical a partir dos aparelhos intercalados nas canalizações, ao longo de
rodapés, ombreiras e intersecção das paredes, de modo a que o trajecto seja
facilmente identificável.

As caixas de derivação e de passagem serão em baquelite com tampas fixas por


parafusos de modo a assegurar a sua estanquicidade. No interior destas serão
colocadas placas terminais. Dentro de cada dependência, caixas deverão ficar a
mesma altura do solo, centradas com vãos das portas.

As caixas para interruptores, comutadores e tomadas serão de baquelite,


centradas com os vãos das portas. As dimensões mínimas serão:

 Caixas de passagem 40x80mm;


 Caixas de derivação ate 3 saídas 80x80mm.

Instalações Eléctricas 23
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

Cabos H1VV-R, 0,6/1 kV (ou VV), com isolamento e bainha em PVC, alma
condutora em cobre, em instalações à vista, para circuitos de distribuição de
energia, (bainha exterior cor preta se em instalações expostas);

O dimensionamento das canalizações eléctricas deverá ser feito tendo em


atenção os aspectos seguintes:

 A intensidade de corrente máxima admissível no cabo (𝐼𝑍);


 A protecção dos condutores quanto ao aquecimento;
 A queda de tensão máxima admissível em função do comprimento e
utilização dos circuitos.

Para casos gerais temos:

Circuitos de iluminação: VD16 e 1.5𝑚𝑚2 de secção transversal.

Circuitos de tomadas de uso geral: VD20 2.5𝑚𝑚2 de secção transversal.

Circuitos de tomadas de uso específico: VD20 4 − 6 𝑚𝑚2 de secção transversal.

Instalações Eléctricas 24
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

1.10. Sistema de protecção de pessoas

As instalações eléctricas devem ser projectadas por forma a minimizar os riscos


de acidente resultantes da acção da corrente eléctrica (choques eléctricos). A
protecção das pessoas contra os perigos da electricidade pode classificar-se em
duas categorias:

1. Protecção contra contactos directos: contactos de uma pessoa com peças


de materiais ou equipamentos que se encontrem em tensão;
2. Protecção contra contactos indirectos: contactos de uma pessoa com
massas metálicas normalmente sem tensão, mas que, acidentalmente e
devido a uma deficiência, são colocadas em tensão.

1.10.1. Contactos directos

A protecção de pessoas contra contactos directos é assegurada pelo isolamento


ou afastamento das partes activas (normalmente em tensão), colocação de
anteparos ou recobrimento das partes activas com isolamento apropriado.

Nalgumas situações é difícil a garantia de um isolamento completamente seguro,


pelo que se torna necessário proceder à aplicação de medidas complementares:

 A utilização de tomadas com alvéolos protegidos, (especialmente


indicadas para tomadas onde existam crianças);
 A utilização de transformadores de isolamento da classe II, que consiste
no isolamento galvânico dos condutores activos da terra através de
transformador 230/230 V;
 O emprego de interruptores e disjuntores diferenciais de alta
sensibilidade;
 A utilização de uma tensão reduzida de segurança (tensão inferior a 50
V), como por exemplo em máquinas ferramentas portáteis e brinquedos
para crianças.

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Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

1.10.2. Contactos indirectos

A protecção de pessoas contra contactos indirectos é assegurada pela ligação à


terra de todas as massas metálicas normalmente sem tensão, associada à
utilização de aparelhos de corte automático sensíveis à corrente diferencial -
residual instalados nos quadros. A secção do cabo de protecção pode ser
consultada no anexo 4.

A ligação das massas à terra será efectuada pelo condutor de protecção incluído
em todas as canalizações e ligado ao circuito geral de terras através dos
quadros. Os condutores de protecção serão sempre de cor verde/amarelo, do
tipo dos condutores activos e de secção igual à dos condutores de neutro.

Os aparelhos devem ter as sensibilidades adequadas ao tipo de circuitos de


utilização:

 Média sensibilidade: I0 = 300 mA para circuitos de iluminação;


 Alta sensibilidade: I0 = 30 mA para circuitos de tomadas e equipamentos;
 Alta sensibilidade: I0 = 10 mA para circuitos especiais.

Eléctrodo de Terra

Será constituído por varetas de aço de 15 mm de diâmetro e 2m de comprimento,


revestidos a cobre com uma espessura mínima de 0,07 mm. Serão enterrados
verticalmente no solo, fora de locais de passagem, à profundidade de pelo
menos 0,8 m da sua parte superior em relação ao solo. O qual será ligado à
barra de terras existente no referido quadro através de um cabo do tipo H1VV-
RG 35 mm².

Instalações Eléctricas 26
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Regras de Montagem, protecção e segurança

Todos cabos do circuito de alimentação da força motriz, das tomadas tanto de


uso geral como de uso específico e de iluminação das torres para regiões de
tanques de combustíveis devem levar o condutor de terra. Já que a instalação é
embebida, todos os condutores estarão devidamente embidas nas paredes
protegidos por tubos VD cujo diâmetro variará de acordo com o circuito. Todas
as ligações deverão ser feitas dentro das caixas de derivação.

Todos os condutores dos circuitos de iluminação estarão embebidos na laje e


nas paredes para os interruptores. Os condutores dos circuitos das tomadas
estarão na sua maioria embebidas no piso já que as tomadas deverão situar-se
a 30cm do piso e 40cm do piso para as casas de banho.

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1.11. Especificações técnicas

 Caixas de Passagem

Serão em ferro, em chapa tratada contra corrosão, estampadas, dimensões


internas mínimas 100 x 100 mm, quando rectangulares ou octogonais de tecto
(fundo móvel), e 75 x 75 mm, quando em parede (fundo fixo).

Externamente, deverão ser em alvenaria, com dimensões mínimas de 0,3x0,3 m


para eléctrica.

 Condutores

Deverão ser em cobre electrolítico, pureza mínima 99,9 %. Condutores do tipo


H07V-U (R ou K), norma de fabrico NP-2356.

O isolamento deverá ser constituído de composto termoplástico de PVC, com


características para não-propagação e auto-extinção do fogo, tipo BWF.

A tensão do isolamento deverá ser 0,6/1 kV ou 450/750 V, conforme indicado na


prancha.

As temperaturas máximas admissíveis para o condutor deverão ser:

1. 70 graus C para serviço contínuo;


2. 100 graus C em sobrecarga;
3. 160 graus C em curto-circuito.

Código de cores a observar (no caso dos circuitos terminais):

1. fase: preto, vermelho e branco;


2. neutro: azul-claro;
3. retorno: amarelo;
4. terra: verde.

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 Cabos de Cobre Nu para Aterramento

Todos os cabos do sistema de aterramento devem ser de cobre nu.

Estes cabos devem ser compostos de fios de cobre nu, de têmpera meio dura,
dispostos em coroas concêntricas. O condutor deve suportar a temperatura
máxima de 80 °C em regime permanente.

 Eletroductos

Eletroducto de Policloreto de vinilo (PVC) Rígido

Ducto de PVC anti-chama, rígido de seção circular de 16 e 20 mm de diâmetro,


fornecido em “varas” de 3,0 m de comprimento, cor externa branca, identificado
de forma legível e indelével, para protecção de cabos contra danos mecânicos,
com a quantidade de curvas necessárias de acordo com o projecto eléctrico

Os eletroductos de PVC deverão ser de classe B (espessura mínima de parede


de 1,5 mm).

 Quadro de Distribuição

Quadro de distribuição de energia eléctrica, embutido na parede, construído em


Chapa de Aço, isolante auto-extinguível, com porta transparente com chave,
tampa espelho removível por desengate com local para fixação de etiquetas
identificadoras dos circuitos recortada de modo a permitir o accionamento das
chaves e disjuntores sem perigo de toque acidental nas partes energizadas,
protecção IP40 ou superior. Deve ter classe de isolação II e tensão nominal de
400/230 V a 50 Hz. Trilho para fixação dos disjuntores, bem como os
barramentos de fase neutro e terra de protecção.

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 Disjuntores

Os disjuntores serão todos termomagnéticos com fixação individual, inclusive os


unipolares, a fim de facilitar seu manuseio e manutenção.

Deverão apresentar dois elementos distintos de protecção o contra sobrecarga


por elemento de disparo térmico, e o de curto-circuito por bobina para disparo
electromagnético. Todos os disjuntores serão da norma NEMA curva C, e os
previstos a instalar no quadro externo poderão ser da norma DIN.

1. 10 A para circuitos de iluminação;


2. 16 A para circuitos de TUG;
3. 30 A para o disjuntor limitador da potência contratada;
4. 32 A para os circuitos de TUE (incluindo o fogão eléctrico).

Disjuntor diferencia residual 240V 25A 30mA Ref: 16942.

Disjuntor diferencia residual 240V 25ª 300mA Ref: 16943.

Disjuntor monofásico: 10A Tipo C, Ref: K32a1C10.

Disjuntor monofásico: 16A Tipo C, Ref: K32a1C16.

Disjuntor monofásico: 32A Tipo C, Ref: K32a1C32.

Disjuntor bipolar: 32ª Tipo C, Ref: K32a2C32.

Referencias do catálogo do electricista Schneider Electric para disjuntores.

 Aparelhagem de comando

Serão instalados interruptores, comutadores de lustre e de escada de acordo


com o local e as próprias luminárias, bem como o tipo de ambiente e sua
utilização.

1. Interruptor simples 10A 250V IP55 Ref: WNA020B;


2. Interruptor bipolar simples 10A 250V IP55, Ref: WNA008B;
3. Comutador de escada 10A 250V IP55, Ref: WNE001B.

Referencias do folheto cubyko:hager para interruptores.

Instalações Eléctricas 30
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1.12. Medições e estimativa de custo

Custos em metical

Item Material Un Qtd Custo/Un Custo


total
(MTN)
1 Lâmpadas Un 14 200 2800
fluorescentesde
32W
2 Lâmpadas Un 18 80 1440
LEDS de 18W
3 Tomadas Un 32 120 3840
16A/250V

4 Comutador de Un 2 600 1200


escada Duplo
5 Interruptores Un 7 220 1540
Simpl/Duplo
6 Comutador de Un 4 440 1760
Escada
7 Contador Un 1 3800 3800
8 Cabo H07V-U m 50 22 1100
3x35+N16+T1
6mm2
9 H07V-U m 200 14 2800
3*2,5+2,5+T6
mm2
10 H07V-U m 200 10 2000
3*2,5+2,5+T2,
5 mm2
11 H07v-R 3*1,5 m 400 8 3200
mm2
12 Quadro Geral Un 1 300 300
13 Quadro Un 1 155 155
Eléctrico
14 Eléctrodos de Un 8 585 4680
terra 1,5m
15 Disjuntor Un 6 150 720
(10A)
16 Disjuntor Un 10 220 1540
(16A)
15 Disjuntor Un 4 360 2880
(32A)
17 Tubo VD16 m 200 32 6400
18 Tubo VD 20 m 200 40 8000
19 Inversor U 800 1 800
n
Total – – – – 47115
Instalações Eléctricas 31
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Mapas de áreas e cargas

Factor
Pu –
Área P Pt simultaneidade Pu
Código Quadro Utilização Qtd Fs total
(𝑚2) (W) (W) por divisão da (W)
(Kw)
casa
Iluminação 10 32 320 1
Sala
1 33,69 TUG 8 100 800 0,2125 0,9 4041
Comum
Climatização 2 2000 4000 1
Iluminação 4 18 72 1
Quarto
2 15,20 TUG 5 100 500 0,28 0,9 2170,8
Suite
Climatização 1 2200 2200 1
Iluminação 3 18 54 1
3 Quarto 2 11,69 TUG 3 100 300 0,4 0,9 1479,6
Climatização 1 1500 1500 1
Iluminação 3 18 54 1
4 Quarto 3 13,6 TUG 3 100 300 0,4 0,9 1479,6
Climatização 1 1500 1500 1 16,967
Iluminação 1 18 18 1
5 WC 1 4,05 0,9 106,2
TUG 1 100 100 1
Iluminação 1 18 18 1
6 WC 2 6 0,9 106,2
TUG 1 100 100 1
Iluminação 5 32 64 1
Congelador 1 1000 1000 0,7
Geleira 1 1000 1000 0,7
7 Cozinha 23,29 0,8 5295,6
Fogão eléctrico 2 4000 4000 0,7
Microondas 1 1500 1500 0,7
Máquina de lavar loiça 1 1600 1600 0,7

Instalações Eléctricas 32
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

Iluminação 3 18 54 1
8 Corredor 6,8 0,9 161,1
TUG 5 100 500 0,28

Iluminação 2 18 36 1
Varanda
9 14,2 TUG 2 100 200 0,55 0,8 416,8
Posterior
Máquina de lavar roupa 1 500 500 0,75
Iluminação 2 18 36 1
10 Varanda 7,16 0,8 116,8
TUG 2 100 200 0,55
Iluminação 1 18 18 1
11 Dispensa 2 0,8 94,4
TUG 1 100 100 1
Sem lugar
– – Termoacumulador 1 1500 1500 1 1 1500
específico

16967
𝐼𝑆 = = 30,61𝐴
√3 × 400 × 0,8

Instalações Eléctricas 33
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

Cálculos de dimensionamento

Protecção contra sobreintensidades

1. Is ≤ In ≤ Iz
2. If ≤ 1,45 Iz

Primeira condição: 30,61<32<36


Segunda condição: 41,6<1,45*36; 41,6<52,2

Condições satisfeitas condutor 6𝑚𝑚2 e disjuntor de protecção de 32A.

Cálculo da resistência a montante do QGD

A canalização possui de comprimento 20 metros, e seu valo de resistência é


calculado a 20°C.

Dados: ρ = 0.0178Ω/m/mm2; l = 18m; SN = 25mm2; Rm =?

L 18
Rm = ρ × A = 0.0178 × = 0,02Ω
16

Cálculo da resistência do cabo a jusante do QGD

O cabo alimentador será de cobre não estanhado, multicondutor cableado. A


resistência máxima de condutores de cobre a 20°C para secções de 16mm2 é
de 0.727Ω/km, então a resistência do cabo a 20°C será:

0.727Ω
l = 18m; r= ;
km
2×l×r 2 × 18 × 0.727
Rc20°C = = = 26,17mΩ
1000 1000

 Rtc = Rm + Rc = 0.02Ω + 0.026Ω = 0.046172Ω

Cálculo da corrente de curto-circuito:

Un = 400V; Rtc = 0.046172Ω;

Un 400V
Icc = = = 8,663 KA
R tc 0.046172Ω

Instalações Eléctricas 34
Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

Digitalizar com Varredura Rápida


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Digitalizar com Varredura Rápida


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Digitalizar com Varredura Rápida


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Digitalizar com Varredura Rápida


Projecto de Instalação Eléctrica Residencial

Bibliografia

As normas seguintes:

 Regras Técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão.


 Regulamento Português Decreto-Lei N.º 740/74 de 26 de Dezembro.
 Regulamento de Moçambique Decreto-Lei n.º 226/2005, de 28 de
Dezembro.
 Regulamento De Segurança De Instalações Eléctricas De Utilização De
Energia Eléctrica.

Catálogos:

 Schneider Electric - Catálogo do Electricista.


 Folheto Cubyko.
 Quadros de distribuição Siemens.
 Brilia – A luz muda tudo 2018.

Prysmian – Instalações Eléctricas Residenciais. São Paulo. 2003.

Digitalizar com Varredura Rápida


Anexos

A1 Regras para cálculo de carga prevista

A2 Factores de simultaneidade

i
A3 Potências disponíveis

Tabela 5: Potencias disponíveis na concessionaria (EDM).

Trifásico
Disjuntor IN (A) P [KVA]

10 10 6,9

20 20 13,8

30 30 20,7

40 40 27,6

50 50 34,6

60 60 41,4

A4 Secção de condutores

Tabela 6: Secção de condutores.

ii
A5 Disjuntores de protecção para diferentes circuitos

iii
A6 Escolha do disjuntor

Tabela 7: Escolha do disjuntor.

iv
A7 Índices de reflexão

Tabela 8: Índices de reflexão.

Cor/Índice de reflexão (%) Tecto Parede Pavimento

Branca 70 50 20
Clara 50 30 15
Média 30 10 10

A8 Factor de uso de luminárias fluorescentes

Tabela 9: Factor de uso de luminárias fluorescentes.

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