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Escola Secundária Dr.

Ginestal Machado
Curso Profissional De Técnico de Instalações Eléctricas

Práticas Oficinais

Trabalho 2 - Arranque Directo com inversão de marcha Motor Assíncrono


Trifásico

Introdução:
Motor eléctrico é uma máquina destinada a transformar energia eléctrica em
mecânica. É o mais usado de todos os tipos de motores, pois combina as vantagens da
energia eléctrica - baixo custo, facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de
comando, com construção simples, custo reduzido, e grande versatilidade de
adaptação às cargas dos mais diversos tipos e melhores rendimentos.

Esquema de ligações:

A alimentação tem de fornecer a energia suficiente ao motor, falando assim em tensão


e corrente, tudo de acordo com as características da maquina onde esta o mesmo.

Cada máquina pode ter um ou mais motores, e esses motores têm de ter um quadro
eléctrico.

O quadro eléctrico de cada motor serve para arranque, paragem e protecção do (s)
mesmo (s). Os quadros eléctricos têm como circuitos, os de potência e a parte do
comando, se em conjunto asseguram se do perfeito funcionamento do (s) motor (s).

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Aqui em anexo os esquemas necessários para garantir o arranque, paragem e


protecção do motor.

Fig.1 Circuito de comando

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Fig.1

O esquema é o esquema utilizado no trabalho realizado com fim de arranque directo


com inversão de marcha de um motor assíncrono trifásico.

É constituído por uma botoneira equipada com botões de pressão, 2 para marcha e
outro para paragem.

A protecção do circuito é constituída por um relé térmico e um seccionador fusível/


disjuntor motor.

 Relé Térmico – Protecção contra sobrecargas


 Seccionador Fusível/Disjuntor motor – Protecção contra curto-circuitos

Funcionamento:

Arranque - Após o fecho manual do seccionador fusível/disjuntor motor Q1, pressiona-


se o botão de pressão NA 13-14, que irá accionar o contactor KM1, e que por sua vez
ligava o motor.

Se tirássemos o dedo do botão de pressão, o motor parava, então nesse caso criamos
uma auto-alimentação para a bobina.

Ao atracar do KM1, o contacto KM1 NA 13-14 fecha, e assim se mantém, até paragem
do circuito.

Para inverter a marcha, é seguir o mesmo procedimento mas com o outro botão de
marcha, que resultará na inversão de marcha do motor e tudo funcionará igual, mas
utilizando KM2.

Paragem – A paragem deste circuito é efectuada pela abertura do contacto NC 11-12


que por sua vez iria interromper a alimentação ao contacto KM1 13-14, ou seja a auto-
alimentação da bobina do contactor.

Em caso de ser necessária a protecção entrar em funcionamento, seja o seccionador


fusível/disjuntor motor ou o relé térmico, cortam a alimentação ao circuito, para não
haver danos materiais no mesmo.

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Se seguimos tudo por etapas, para a sua simplificação:

1º- Ligar o Seccionador Fusível/Disjuntor Motor;

2º- Pressionar o botão de marcha;

3º- Auto-alimentação de KM1;

4º- Paragem por pressão no botão de paragem

Seria assim a explicação para por exemplo, um funcionário de uma fábrica, que tivesse
com o cargo da máquina.

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De seguida em anexo, o esquema de potência utilizado no meu trabalho realizado,


para o arranque de um motor assíncrono trifásico.

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Fig.2 Esquema de Potência

Legenda Fig.2:

Q1 – Seccionador Fusível/ Disjuntor Motor

KM1/KM2 – Contactores

F2 – Relé Térmico

Na figura 2 encontra-se o esquema que utilizei para o arranque directo com inversão
de marcha de um motor assíncrono trifásico.

A alimentação entre pelo seccionador fusível tripolar, o qual é equipado com 3 fusíveis
adequados pelas normas para o tipo de equipamento em funcionamento ou um
disjuntor motor equipado com lâminas Bimetálicas, e fechando o mesmo, o circuito
tem capacidade para trabalhar.

Seguem-se os contactores, designados por KM1 e KM2, e o trabalho dos mesmos é a


responsabilidade de ligar e desligar a alimentação proveniente ao motor, seguindo as
instruções do circuito de comando, e claro, um contactor serve para o motor girar para
um lado, e o outro, o inverso.

O relé térmico segue-se, sendo o mesmo o responsável por sobre cargas ao motor.

Em geral nas fábricas e afins, é mais frequente serem os relés térmicos a dispararem,
pois as maquinas em si podem trabalhar com mais peso do que devem, podem ter o
veio preso em algo, ou arranques repetitivos do motor, são as causas maioritárias do
disparo dos relés térmicos, claro que existem relés para vários fins, se nas fases existir
flutuação de tensão, ou uma perda de uma fase, é necessário portanto, relés mais
sensíveis/caros.

O cabo do motor trifásico é um cabo tripolar, e os condutores que estão no interior


diferem-se pelas cores, sendo elas: castanho, preto e cinzento, e neste caso, há a
ausência de neutro.

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Algumas atitudes e reacções essenciais para a realização do


trabalho:

Espírito trabalhador, não andar na conversa com os colegas, estabelecer um objectivo


e atingi-lo.

Em caso de dúvidas, ou falta de compreensão a melhor atitude a tomar, é pedir ao


professor um tempo para a explicação da dúvida.

Evitar distracções que possam dar em erro na experimentação final.

Aperto com força em todos os cabos, com fim de ficarem seguros sem mexerem.

Antes do ensaio final, testar tudo com multímetro e verificar contactos.

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Conclusão Final

Toda esta experiência foi realizada na nossa oficina, num ambiente calmo,
onde não há grande chance de risco, tudo foi montado em tensão, numa
tela individual e antes do ensaio geral o professor foi chamado para testar
o circuito antes de ligado em tensão, e depois testando em tensão.

Tendo sido o segundo trabalho que faço na tela, foi um pouco mais
complexo pois havia mais conexões a fazer, mas sinto-me assim mais
preparado para o futuro, assim como mais a vontade para trabalhar na
tela.

O trabalho correu bem no geral, compreendi como funciona, torna-se um


ciclo, seguir o circuito para saber o que acontece a seguir, compreender o
automatismo nunca deixando de parte a segurança, com a experiencia
que vou ganhando, vou evoluindo o meu grau de conhecimento.

Trabalho Realizado por:

Bruno Dias nº1 12ºL

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