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Resumo
Esta expansão dar-se-á pela construção de novas Centrais Hidroeléctricas, Centrais térmicas,
em conjunto com as linhas de transmissão, subestações, assim como a reabilitação de algumas
Centrais Hidroeléctricas, que são elementos dentro do sistema de potencia que se caracterizam
por distribuir a produção de energia eléctrica.
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1. Introdução
Actualmente, o sector eléctrico moçambicano passa por constantes mudanças em todos os seus
aspectos, como por exemplo acontece: na produção e no transporte de energia eléctrica. Desta
forma, constatou-se, no decorrer do crescimento económico, há necessidade de ampliação da
infra-estrutura energética, para que se possa atender a crescente demanda do consumo de
energia.
De acordo com aquilo que são os projectos da EDM, no inicio do próximo 2015 a Divisão de
serviços de produção dará inicio com o projecto de reabilitações das centrais nomeadamente
Chicamba e Mavuzi, e em consequência disso haverá necessidade de criar condições aumentar
a potencia da subestação de chibata tendo em conta que as Províncias de Manica e Sofala
serão apenas alimentadas pela Subestação Chibata.
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Legenda:
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1.2. Objectivo do trabalho
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2. Cargas e alimentação
2.1.1. Vantagens
1) Tecnológico
Ampliação da infra-estrutura energética nacional;
Capacitação e formação de técnicos.
2) Estratégico
Rapidez de implantação;
Aumento da potência instalada da subestação;
Complementaridade energética regional;
3) Meio Ambiente
Redução de impactos ambientais negativos associado a construção de novas linhas de
transmissão.
4) Técnico-económico
Disponibilidade de energia eléctrica na região com uma energia com níveis estáveis de
Tensão e com menor número de interrupções;
Aumento da vida útil dos equipamentos tendo em conta que os equipamentos não irão
trabalhar sobrecarregados;
Custo evitado na construção de linhas de transmissão e subestações;
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Custo operacional e de investimento em moeda nacional.
Subestação Transformadora
É aquela que converte a tensão de entrada para um nível diferente, maior ou menor, sendo
assim designada, respectivamente, SE Transformadora Elevadora e SE Transformadora
Abaixadora.
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É aquela que interliga circuitos de suprimento sob o mesmo nível de tensão, possibilitando a
sua multiplicação. É também adoptada para possibilitar o seccionamento de circuitos,
permitindo sua energização em trechos sucessivos de menor comprimento.
É aquela em que os equipamentos são instalados ao abrigo do tempo, podendo tal abrigo
consistir de uma edificação e de uma câmara subterrânea.
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Com operador: exige alto nível de treinamento e de pessoal presente. Quanto ao uso de
computadores para a supervisão e operação. Portanto a sua viabilidade só justifica para
instalações de grande porte.
Semi-automática: Com computadores locais ou intertravamentos electromecânicos que
impedem operações indesejadas por parte do operador.
Automatizadas: Com supervisão à distância por intermédio de computadores.
Actualmente na EDM apenas na região sul e que usam este sistema de supervisão a
distância e tem como nome centro nacional de despacho (CND).
3.3.1. Barramentos
Quanto a continuidade:
Barramentos contínuos – consiste em barras únicas sem interrupção, isto é sem
disjuntores e seccionadores interrompendo o barramento.
Barramentos seccionados – A configuração do barramento seccionado esta ilustrado na
figura. São barramentos que são constituídos por uma ou mais secções interligadas por
seccionadores e disjuntores. Estes equipamentos podem estar a operar normalmente
em aberto ou fechado, dependendo das necessidades do sistema. Quando surge um
defeito no barramento ou mesmo falha do disjuntor apenas isola a zona do barramento.
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Vantagens:
Flexibilidade de operação
Isolamento do barramento para manutenção
Em caso de defeitos apenas isola-se parte da subestação
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Desvantagens:
Quanto ao arranjo:
Barramento simples – consiste num único barramento principal que quando energizada
alimenta simultaneamente todas as cargas que nela estão conectada. Neste arranjo um
defeito no barramento culmina com a saída total da subestação para a eliminação do
defeito. Este sistema e usado em pequenas subestações de AT e MT.
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Barramento principal e de transferência – esse arranjo e o mais comum em muitas
subestações, pois oferece um bom plano de manutenção devido a existência do
disjuntor de interligação de barras. Por ter dois barramentos possibilita a manutenção
de cada barramento sem parar o fornecimento de energia.
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Barramento em anel –
Breaker –and-a-half
Esta configuração possibilita a manutenção removendo qualquer disjuntor sem que haja a
interrupção do circuito
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Barramento duplo – este arranjo consiste em dois barramentos principais energizados e
interligados electricamente por meio de dois disjuntores. Esse esquema impede que a
subestação fique totalmente fora de serviço por um defeito numas das linhas ou
barramento facilitando assim as manobras na subestação.
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Custo relativo de cada tipo de arranjo dos barramentos
A selecção do tipo de arranjo dos interruptores depende muitos factores tais como preferência
do próprio projectista, ou da própria lei interna da empresa concessionária. A escolha final do
tipo de arranjo e feita segundo todas as necessidades de manobra e o plano de manutenção,
assim como a prever uma futura expansão e reabilitação da subestação.
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A tabela a baixo mostra a comparação do custo de implantação de cada tipo de arranjo.
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Monofásicos;
Trifásicos.
Transformadores de Corrente (CT) – são caracterizados por terem uma impedância muito
pequena vista do lado primário e por sem ligados em serie ao circuito de alta tensão. Desta
forma a corrente que circula no primário do transformador de corrente é ditada pelo circuito
primário do circuito de potência, chamado circuito primário.
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Os CT’s para os serviços de protecção podem-se dividir em duas classes:
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Transformadores de Tensão (VTs)
Nos sistemas de potência pelo facto da tensão nominal de serviço ter valores altos acima de
66kV as medições das grandezas eléctricas não podem ser feitas directamente a rede primária
de alta tensão, sendo assim, este processo e feito através de equipamentos denominados
transformadores de potencial (transformador de tensão). Estes equipamentos têm como
objectivo isolar o circuito secundário de baixa tensão do circuito primário de alta tenção e de
reproduzir os efeitos transitórios e permanentes que surgem no lado de alta tensão com a
menor margem de erro possível no circuito de baixa tensão.
Os divisores resistivos e mistos, normalmente não são usados em sistemas de potência, sendo
apenas usados nos laboratórios para ensaios e pesquisas.
Para tensões inferiores a 69kV são usados os transformadores de tensão indutivos, para
tensões iguais ou superior a 69 kV são usados os transformadores de tensão capacitivos.
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3.3.3. Buchas
As buchas são usadas para fazer passar um condutor de alta tensão através de uma superfície
aterrada, como o tanque de um transformador ou de um reactor.
As buchas devem ser fabricados te tal forma que sejam capazes de transportar as correntes dos
equipamentos em regime de funcionamento normal de operação e de sobrecarga, de manter o
isolamento, tanto para a tensão nominal de serviço da rede e das possíveis sobre-tensões que
possam surgir no sistema, bem como de resistir aos esforços mecânicos.
As buchas podem ser classificadas de acordo com suas funções e podem ser:
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3.3.4. Equipamentos de Manobra
Disjuntores;
Seccionadores.
3.3.4.1. Disjuntores
Os disjuntores são os mais eficientes e mais complexos aparelhos de manobra em uso de redes
eléctricas, e caracterizam-se pela capacidade de abertura e fecho do circuito em carga,
podendo sua operação ser manual ou automática.
Alem das correntes de curto-circuito, o disjuntor deve ser capaz de interromper correntes no
regime normal de funcionamento da rede, correntes de magnetização de transformadores,
reactores, e as correntes capacitivas dos bancos de capacitores e linhas em vazio.
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Os disjuntores também devem ser capazes de fechar circuitos eléctricos, não apenas em
condições normais de funcionamento mas também na presença de um curto-circuito, no caso
de religamentos. Alguns defeitos no sistema são de origem temporário, por isso são necessárias
algumas tentativas de religar o sistema, e caso de linhas de media tensão quando há ventos
fortes e surge um curto-circuito bifásico, mais se o problema persistir é feito o desligamento
definitivo ate se mitigar o defeito.
Os disjuntores são classificados segundo a construção dos pólos, meios de interrupção do arco
e do mecanismo de accionamento.
Pólos juntos – consiste numa carcaça onde abriga todos os três pólos nela, é o caso dos
disjuntores a grande volume de óleo.
Pólos separados – uma carcaça para cada pólo. É o de uso frequente em sistema de
potência e abrange a todos tipos.
Disjuntores a óleo – que podem ser de grande e pequeno volume de óleo. O disjuntor a
grande volume de óleo e o mais antigo, onde os contactos ficam no centro do grande
tanque de óleo. Os disjuntores de pequeno volume de óleo e a revolução dos antigos
disjuntores a grande volume de óleo, onde reduziu-se de forma significante o volume de
óleo e usa um fluxo forçado do óleo sobre o arco aumentando assim a eficiência na
extinção do arco eléctrico.
Disjuntores a ar comprimido – a extinção do arco é feita a partir da admissão nas
câmaras de ar comprimido, posteriormente soprado sobre a região entre os contactos. A
intensidade e a rapidez do sopro aliada as grandes propriedades dieléctricas do ar
garantem o sucesso do disjuntor nas corridas energéticas (libertação x absorção de
energia) e dieléctrica (tensão de restabelecimento x superioridade dieléctrica).
Disjuntor a Vácuo – nestes disjuntores, o arco que se forma nos contactos é bastante
diferente dos arcos que se formam em outros tipos de disjuntores, sendo basicamente
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mantido por iões de material metálico vaporizado proveniente dos contactos. A
intensidade de formação destes vapores metálicos é directamente proporcional à
intensidade da corrente e, consequentemente, o plasma diminui quanto esta decresce e
se aproxima de zero. Atingindo o zero da corrente, o intervalo entre os contactos é
rapidamente desionizado pela condensação dos vapores metálicos sobre os eléctrodos.
A ausência de iões após a interrupção da aos disjuntores a vácuo características quase
ideais de rigidez dieléctrica.
Disjuntores a sopro magnético – encontra-se na maior parte das vezes em cubículos
blindados, sendo, normalmente, do tipo extraível. Quanto ao método de extinção do
arco voltaico, no momento que o disjuntor abre, o arco formado é empurrado na
direcção dos contactos das bobinas laterais, sob acção do sopro empurrado por um
êmbolo dentro de um cilindro. As bobinas, ao se energizarem pela acção do próprio
arco, criam um campo magnético que repulsa as partículas ionizadas do arco eléctrico
para as barreiras isolantes, seccionando o mesmo.
Disjuntores a gás SF6 – o SF6 é um dos gases mais pesados conhecidos, a pressão
atmosférica apresenta uma rigidez dieléctrica 2,5 vezes maior que à do ar, mas aumenta
rapidamente com o aumento da pressão. Os primeiros disjuntores a SF6 eram de dupla
pressão baseando-se no funcionamento dos disjuntores a ar comprimido. Estes foram
substituídos pelos disjuntores de pressão única, porque o SF6 permanece no disjuntor,
durante a maior parte tempo, a uma pressão de 3 a 6 bars, servindo ao isolamento
entre as partes com potenciais diferentes. Os disjuntores a SF6 têm sido largamente
utilizados devido à sua eficiência de extinção do arco e sua baixa manutenção.
Mecanismo manual;
Mecanismo de accionamento à distância;
Solenóide;
Motor e mola;
Hidráulico;
Pneumático.
3.3.4.2. Seccionadores
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Somente podem ser operadas sem carga, muito embora possam ser operadas em tensão e são
caracterizadas por fazerem o corte visível do circuito.
Seu emprego é necessário em alta tensão, todas as vezes que se devam isolar, com a devida
seguraça, circuitos nos quais se devam ser executados trabalhos para os quais a presença do
disjuntor não é suficiente para garantir a vedação dieléctrica segura.
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Seccionadores a pantógrafo – também conhecidos como mono-isoladores, pelo facto do
contacto móvel ser conduzido por um único isolador. O fechamento do circuito obtém-se
levando o contacto móvel a prender-se ao fixo.
De florete – o comando das facas é efectuado por meio de uma haste isolante, que leva
nas extremidades um gancho de ferro. São usados nas instalações de BT e MT;
Alavanca engrenada – o comando é feito a distância através de engrenagens por meio
de alavancas. Este sistemas é empregado em sistemas de alta tensão;
Com tele-comando – o comando é feito a distância por meio de ar comprimido ou
accionamento de motor eléctrico. É usado em instalações automáticas com comando por
uma outra estação. E são munidas de sistemas de bloqueio para impedir manobras
indesejadas dos circuitos em carga.
Reactor derivação – São utilizados nos sistemas de potencia para controlar a tensões
nos barramentos, em regime permanente, compensando a capacitância das linhas no
período de carga leve ou em vazio.
Os reactores derivação podem ser de ligação permanente ou manobráveis, por meio de
disjuntores, podendo se classificar de acordo com a sua localização, numero de fases e
segundo ao tipo de núcleo.
Monofásicos;
Trifásicos.
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A escolha entre reactores trifásicos e bancos trifásicos depende dos estudos técnico-
económicos, que devem considerar os seguintes factores:
Custo de investimento;
Necessidade de unidade de reserva;
Limitações de transporte;
Limitações de capacidade de fabricação.
Núcleo de ar;
Núcleo de ferro.
Capacitores serie
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Pára-raios;
Reles de protecção;
Fusíveis
3.3.6.1. Pára-raios
De uma maneira geral pode-se considerar que o para-raios e um equipamento simples sob
ponto de vista construtivo, consiste apenas em um elemento resistivo não-linear associado a
um centelhador em série. Em regime normal de funcionamento o para-raios é como se fosse
um circuito aberto, surgindo uma sobretensão na rede o centelhador actua deixando passar o
excesso de corrente pelo resistor não linear para terra impedindo que a tensão em seu
terminais não ultrapassem o valor nominal de serviço da rede.
Os relés têm por finalidade de proteger o sistema contra faltas, permitindo através da actuação
sobre disjuntores, o isolamento dos trechos de localização das faltas.
Por outro lado, o rele tem a função de medir as grandezas eléctricas da rede, comparar os
valores medidos com os valores dos ajustes pré-definidos, actuar ou não, em função do
resultado da comparação, accionando circuitos de alarme, sinalização e de abertura ou fecho
dos disjuntores.
Existem vários tipos de reles electromecânicos sendo cada um aplicado para a respectiva
função. Estas funções de protecção dos reles são representadas por números, que são definidos
pela nomenclatura da ANSI (American National Standards Institute) e são apresentadas na
tabela a seguir.
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Número Descrição
01 Elemento Principal
02 Relé de Partida ou Fechamento Temporizado
03 Relé de Verificação ou Interbloqueio
04 Contactor Principal
05 Dispositivo de Interrupção
06 Disjuntor de Partida
07 Disjuntor de Anodo
08 Dispositivo de Desconexão da Energia de Controle
09 Dispositivo de Reversão
10 Chave de Sequência das Unidades
11 Reservada para Futura Aplicação
12 Dispositivo de Sobrevelocidade
13 Dispositivo de Rotação Síncrona
14 Dispositivo de Subvelocidade
15 Dispositivo de Ajuste ou Comparação de Velocidade ou Frequência
16 Reservada para Futura Aplicação
17 Chave de Derivação ou de Descarga
18 Dispositivo de Aceleração ou Desaceleração
19 Contactor de Transição Partida-Marcha
20 Válvula Operada Electricamente
21 Relé de Distância
22 Disjuntor Equalizador
23 Dispositivo de Controle de Temperatura
24 Reservada para Futura Aplicação
25 Dispositivo de Sincronização
26 Dispositivo Térmico do Equipamento
27 Relé de Subtensão
28 Reservada para Futura Aplicação
29 Contactor de Isolamento
30 Relé Anunciador
31 Dispositivo de Excitação em Separado
32 Relé Direccional de Potência
33 Chave de Posicionamento
34 Chave de Sequência, Operada por Motor
35 Dispositivo para Operação das Escovas ou para Curto-circuitar Anéis
Colectores
36 Dispositivo de Polaridade
37 Relé de Subcorrente ou Subpotência
38 Dispositivo de Protecção de rolamento
39 Reservada para Futura Aplicação
40 Relé de Campo
41 Disjuntor ou Chave de Campo
42 Disjuntor ou Chave de Operação Normal
43 Dispositivo ou Selector de Transferência Manual
44 Relé de Sequência de Partida das Unidades
45 Reservada para Futura Aplicação
32
46 Relé de Reversão ou Balanceamento de Corrente de Fase
47 Relé de Sequência de Fase de Tensão
48 Relé de Sequência Incompleta
49 Relé Térmico para Máquina ou Transformador
50 Relé de Sobrecorrente Instantâneo
51 Relé de Sobrecorrente de Tempo
52 Disjuntor de Corrente Alternada
53 Relé para Excitatriz ou Gerador CC
54 Disjuntor de Corrente Contínua, Alta Velocidade
55 Relé de Factor de Potência
56 Relé de Aplicação de Campo
57 Dispositivo para Aterramento ou Curto- Circuito
58 Relé de Falha de Rectificação
59 Relé de Sobretensão
60 Relé de Balanço de Tensão
61 Relé de Balanço de Corrente
62 Relé de Interrupção ou Abertura Temporizada
63 Relé de Pressão de Nível ou de Fluxo, de Líquido ou Gás
64 Relé de Protecção de Terra
65 Regulador (Governador)
66 Dispositivo de Intercalação ou Escapamento de Operação
67 Relé Direccional de Sobrecorrente CA
68 Relé de Bloqueio
69 Dispositivo de Controle Permissivo
70 Reóstato Electricamente Operado
71 Reservada para Futura Aplicação
72 Disjuntor de Corrente Contínua
73 Contactor de Resistência de Carga
74 Relé de Alarme
75 Mecanismo de Mudança de Posição
76 Relé de Sobrecorrente CC
77 Transmissor de Impulsos
78 Relé de Medição de Ângulo de Fase, ou de Protecção Contra Falta de
Sincronismo
79 Relé de Religamento CA
80 Reservada para Futura Aplicação
81 Relé de Subfrequência
82 Relé de Religamento CC
83 Relé de Selecção de Controle ou de Transferência Automática
84 Mecanismo de Operação
85 Relé Receptor de Onda Portadora ou Fio-Piloto
86 Relé de Bloqueio
87 Relé de Protecção Diferencial
88 Motor Auxiliar ou Motor Gerador
89 Chave Seccionadora
90 Dispositivo de Regulação
91 Relé Direccional de Tensão
33
92 Relé Direccional de Tensão e Potência
93 Contactor de Variação de Campo
94 Relé de desligamento, ou disparo livre
3.3.6.3. Fusível
Para a protecção do sistema eléctrico da EDM são utilizados os reles com as seguintes funções:
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Marcas e fabricantes dos reles usados na EDM
ABB;
SEL
AREVA
SIEMENS
Para a protecção dos equipamentos eléctricos da rede da EDM é exigida que no mínimo tenham
as seguintes funções disponíveis:
Linhas de 110kV:
Linhas de 66 kV:
35
Linhas de 33kV:
Transformadores
Neste capítulo serão analisadas as etapas do projecto de uma subestação e os documentos que
são necessários para o mesmo.
36
Para se fazer o projecto eléctrico de uma SE, tem-se como ponto de partida algumas
informações definidas no projecto electromecânico. Onde fazem a descrição completa do
diagrama unifilar da subestação especificando os equipamentos principais que compõem o
“Bay”, tais como disjuntores, seccionadores, transformadores, religadores, para-raios, etc.
Em alguns casos a escolha dos modelos e fabricantes dos reles, painéis, cabos, e equipamentos
internos do painel e previamente feita pela empresa onde se vai implementar o projecto. Não
havendo porem, esta escolha fica por parte da técnico na qual esta a fazer o projecto.
Projecto Civil;
Projecto Electromecânico;
Projecto Eléctrico;
Projecto Arquitectónico.
O projecto Civil trata das estruturas da casa de controlo (onde se encontram os computadores,
e equipamentos de BT), muros, refrigeração da sala, e demais estruturas de carácter da
engenharia civil.
O projecto eléctrico e onde tratam dos esquemas de protecção e controle da subestação. Este
projecto veio sofrendo grandes alterações com a chegada da automação. Antigamente consistia
em um circuito de comando localizado em um painel e outro de protecção, onde os elementos
principais são os relés. Com a chegada da automação, estes circuitos resumiram-se em apenas
um único painel.
O Projecto Arquitectónico trata da rede lógica de comunicação dos relés digitais entre si, com
os computadores e com a sala central de computadores. Sendo assim, este tipo de projecto
surgiu com a automação, já que antes não havia tal integração. Actualmente, este projecto é
elaborado pelos fabricantes dos relés, uma vez que se tenha definido a quantidade destes e o
método de transmissão de informação (rede telefónica, fibra óptica, etc.).
Mais no caso em estudo vai-se analisar não o projecto de uma subestação em si, porque a
subestação já existe e pretende-se expandir a subestação adicionando mais uma unidade de
transformadores monofásicos. Portanto o projecto tem o objectivo de elaborar apenas o
projecto electromecânico, projecto eléctrico e analisar as possíveis condições para a sua
implementação.
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5.1. Principais documentos que compõem um projecto Eléctrico de uma SE
Diagrama unifilar – Inclui a parte de protecção, que pode ser alterada se necessário.
Diagrama trifilar;
Diagrama funcional;
Diagrama de fiação;
Diagrama de interligação;
Lista de cabos;
Diagramas lógicos;
Desenhos construtivos dos painéis.
Dependendo do técnico que estiver a fazer o projecto, surgem casos em que o diagrama trifilar
e o diagrama funcional são unidos em um documento único denominado Diagrama
esquemático.
38
6. Projecto do Bay Transformador 2
Em alguns casos dependendo do tipo de ligação das unidades apesar da perda de uma das
unidades, é possível dar continuidade a transformação trifásica com as duas unidades
remanescentes. No caso dum transformador trifásico, a perda de uma das fases pode inutilizar
todo o transformador.
39
40
6.1.1. Paralelo de transformadores monofásicos
41
6.2. Dimensionamento dos equipamentos do parque
Dados:
U=220/110/18.6kV
ucc =10.5/4.66/17.6%
=2× = 2 × 84 = 168
=2× = 2 × 72 = 144
=2× = 2 × 57 = 114
Onde:
Stotal = 168/144/114MVA
42
2 Passo: Calculo das correntes nominais e de curto-circuito nos barramentos
168
= = = 1600
0.105
144
= = = 3090.128
0.0466
114
= = = 647.727
0.176
1600 × 10
= = = 4.198
√3 × √3 × 220 × 10
3090.128 × 10
= = = 16.218
√3 × √3 × 110 × 10
647.727 × 10
= = = 20.105
√3 × √3 × 18.6 × 10
168 × 10
= = 440.88
√3 × 220 × 10
144 × 10
= = 755.803
√3 × 110 × 10
114 × 10
= = 3,538
√3 × 18.6 × 10
43
Cálculo da corrente primária do TI sob condições de sobrecarga considerando 30% de
sobrecarga para linha B00:
4.198 × 10
= = = 209.9
20
O transformador ideal para a linha B00 tem de ter a razão de transformação de 600/1A.
16.218 × 10
= = = 810.9
20
O TI ideal para as linhas CL75 e CL76 deviam ter uma razão de transformação 1000/1A.
Portanto não haverá necessidade de mudança dos TI’s das linhas tendo em conta que os TI’s
existentes têm uma razão de transformação de 500-1000/1A.
44
Dimensionamento dos TIs para o lado de 220kV do transformador:
84 × 10
= = 220.442
√3 × 220 × 10
84
= = = 800
0.105
800 × 10
= = = 2.099
√3 × √3 × 220 × 10
2.099 × 10
= = = 104.97
20
A razão de transformação para o TI do lado de 220kV deve ser de 400/1. Portanto tendo em
conta o crescimento de carga na rede nacional e a possível substituição futura do
transformador por um de maior potência pode se dar uma margem, passando para um TI com
a razão de transformação de 500-1000/1/1A.
45
Dimensionamento dos TIs para o lado de 110kV do transformador:
72 × 10
= = 377.901
√3 × 220 × 10
72
= = = 1545.064
0.0466
1545.064 × 10
= = = 8.102
√3 × √3 × 110 × 10
8.102 × 10
= = = 405.474
20
46
6.2.2. Dimensionamento dos disjuntores para o lado de 110 e 220kV do transformador:
47
48
49
50
Quadro do Transformador de Corrente Painel de Medição
P2
3S2
3S1
P1
P2 3S2
3S1
P1
P2
3S2
X414 X414
4S1
P1
P2
4S2
4S1
P1
P2
4S2
4S1
P1
P2
4S2
51
52
Quadro do Transformador de Corrente Painel de Medição
P2
3S2
3S1
P1
P2 3S2
3S1
P1
P2
3S2
4S1
P1
P2
4S2
4S1
P1
P2
4S2
4S1
P1
P2
4S2
53
54
55
Painel de controlo
Circuitos de Medida
1 1 1 1
A V kWh
1 1 1 1
1 W Var 1 1 1
kVar h
1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 1
1 1 1
1 1 1
1 1 1
56
Circuitos de Medida
Transformador 2 220/110kV
Voltage
Regulator
Relay
A V
kW Var
Mensurment
Recording
57
Faltam os seguites desenhos:
58