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Proteção

de
Geradores
Grupo 6: João Paulo
Thiago Elias
Willames Gabriel
Introdução
Os geradores são máquinas de grande importância dentro de um sistema
de potência. Sua falha ou saída imprevista provoca graves
consequências no sistema elétrico se não houver geração disponível para
substituir a unidade defeituosa.
Estão sujeitos a vários tipos de defeito e o gerador é, com certeza, o
elemento com maior número de falhas de um sistema de potência. Em
virtude disso, seu esquema de proteção deve abranger um grande
número de falhas possíveis, tornando muitas vezes complexo o sistema
de proteção adotado.
Os dispositivos de proteção de geradores síncronos devem atender a dois
requisitos básicos:
- Evitar a ocorrência de defeitos e, se eles ocorrem,
- minimizar os danos decorrentes.
Falhas dos
Geradores
Vários fatores que podem causar falhas nos geradores,
podendo ser originadas de várias formas.

a) Falhas construtivas e de materiais


• Falha nos materiais isolantes e não isolantes
• Envelhecimento precoce ou não dos enrolamentos
• Introdução de corpos estranhos no interior do gerador, o que ocorre
na presença de ambientes poluídos
O envelhecimento de transformadores é diretamente associado à deterioração do sistema isolante, que
é composto por materiais sólidos e líquidos como o óleo isolante
b) Origem externa
• Sobrecargas contínuas
• Curtos-circuitos nas linhas de transmissão
• Rejeição de carga
• Sobretensões de origem atmosférica
• Sobretensões por manobra no sistema de potência
• Perda de excitação
• Desequilíbrio de carga entre as fases
• Sobrevelocidade causada por perda de carga
• Perda de sincronismo
• Vibração do eixo do conjunto máquina primária-gerador
• Temperatura externa elevada
• Deficiência do meio refrigerante
• Instalação do gerador em superfície inadequada
c) Origem interna
• Curto-circuito no rotor
• Curto-circuito no estator
• Curto-circuito nos terminais
d) Origem nos equipamentos agregados
• Curto-circuito nos transformadores de corrente
• Curto-circuito nos transformadores de potencial
• Curto-circuito no transformador elevador
• Curto-circuito no serviço auxiliar
• Defeito na máquina primária

Curto-circuito no transformador Defeito na máquina primária


(Turbina Hidráulica) por Cavitação
Máquinas
Primárias
Os geradores podem ser acionados por diferentes máquinas primárias.
As máquinas primárias usuais são:
● Turbinas hidráulicas.
● Motor a óleo diesel ou a gás natural.
● Turbinas a gás natural.
● Turbinas a vapor.
● Turbinas eólicas.
Proteções
utilizadas
Proteções adequadas em função da sua potência nominal:
Proteção
Diferencial de
corrente
A proteção diferencial de corrente em geradores tem como objetivo reduzir
os danos internos à máquinas para defeitos bifásicos, bem como para
defeitos à terra.
A sua aplicação é semelhante à dos transformadores de potência.
O sistema de aterramento de neutro do gerador é de fundamental
importância para aplicação da proteção diferencial.
• Aplicação de relé diferencial de corrente:
1. Na proteção diferencial de geradores não se deve considerar a corrente de
magnetização, como ocorre com os transformadores de potência.
2. Os defeitos internos dos geradores se caracterizam por iniciarem com um
curto-circuito fase e terra em um dos enrolamentos estatóricos, evoluindo para
os demais enrolamentos.
3. Para defeitos externos ao gerador quando está operando em condições
normais, as correntes que circulam nos transformadores de corrente instalados
na entrada e saída da máquina são praticamente iguais.
4. Não é possível utilizar
proteção diferencial em geradores
ligados em triângulo, devendo
neste caso empregar-se a proteção
de sobrecorrente.
5. Quando os enrolamentos
dos geradores estão conectados em
estrela com neutro acessível é
possível utilizar a proteção
diferencial para o neutro a partir do
condutor que está conectado à
terra.
6. Quando os enrolamentos
dos geradores estão conectados em
estrela com neutro não acessível,
não é possível utilizar a proteção
diferencial. Neste caso, será
empregada a proteção de
sobrecorrente.
7. Quando os enrolamentos
dos geradores estão conectados em
estrela com acesso aos três
terminais do fechamento da
estrela, a proteção pode ser tomada
individualmente por fase.
8. Quando o ponto neutro da O uso da impedância de aterramento
estrela está aterrado sob uma baixa elevada tem os seguintes objetivos:
impedância pode-se utilizar a
proteção diferencial, considerando Reduzir a corrente de defeito
a impedância do aterramento. monopolar para obter melhores
9. Em muitos casos, deve-se condições de seletividade.
conectar o ponto neutro da estrela Reduzir a corrente de defeito
à terra sob uma alta impedância. monopolar para obter menores
esforços dinâmicos e menor
capacidade técnica dos equipamentos.
Reduzir os danos internos ao gerador .
Situação 1: Ponto neutro aterrado ou
aterrado com baixa impedância
Nesse caso, se a corrente que flui para
terra for inferior à corrente nominal do
gerador é necessário a instalação de
uma proteção diferencial de terra.
A sensibilização do relé pode ser
realizada por um TC instalado no
neutro.
Situação 2: Geradores conectados em
estrela com o ponto neutro aterrado sob
alta impedância ou isolado
No entanto, se a corrente que flui para
a terra for inferior à corrente nominal
do gerador, é necessária a instalação de
uma proteção direcional de terra.
A sensibilização do relé é realizada por
um TP instalado nas fases do gerador.
10. Pode-se também
conectar vários geradores em
Pode ser utilizada como impedância de aterramento uma
bloco ao ponto de terra único. resistência ou uma reatância que faça limitar a corrente de
neutro a um valor não superior ao valor desejado pelo
fabricante ou necessário aos requisitos de proteção.

É possível utilizar também um transformador de potencial


conectado a um relé de tensão. Nesse caso, pode-se considerar
que o ponto neutro do gerador está isolado da terra.

Os erros relativos aos transformadores de corrente instalados


nos terminais de conexão do ponto neutro do gerador e nos
condutores de fase podem provocar saídas indesejadas do
sistema. Esses erros devem ser considerados no ajuste do relé.
Proteção contra
faltas na rede
elétrica
Posição da Proteção de Sobrecorrente Posição da Proteção de Sobrecorrente:
Geralmente considerada como proteção de segunda linha ou
Tipos de Relés de Sobrecorrente: retaguarda para geradores.
Essencial em casos onde não há neutro acessível e transformadores
Coordenação com Outras Proteções: de corrente de proteção incorporados.
Importância em Ausência de Proteção Diferencial:
Torna-se a proteção de primeira linha contra sobrecargas e curtos-
circuitos.
Tipos de Relés de Sobrecorrente:
Pode-se usar relés de sobrecorrente instantâneo ou tempo definido.
Recomenda-se relés de sobrecorrente temporizados com restrição
de tensão 51.
Coordenação com Outras Proteções:
Deve haver coordenação com relés de proteção das linhas de
transmissão e relés de proteção de barramento da subestação.
Ajustes do Relé de Sobrecorrente Ajustes do Relé de Sobrecorrente:
Ajuste muito baixo pode acionar o relé em sobrecargas
Proteção de Retaguarda
normais.
Necessidade de Sensibilidade à Ajuste muito alto pode impedir a atuação durante um defeito
Tensão na rede.
Proteção de Retaguarda:
Relés de sobrecorrente nos geradores devem atuar como
retaguarda para relés de proteção de linhas e barramentos.
Necessidade de Sensibilidade à Tensão:
Deve ser agregada uma unidade sensível à tensão entre fases
para restringir a atuação em condições de sobrecarga
admitida.
Ajustes permitem a ativação apenas quando a tensão atinge
valores desejados para evitar operações indevidas.
Problema de Sobreaquecimento:
Proteção contra Cargas Assimétricas
Rotor de gerador é sujeito a sobreaquecimento devido à
componente de sequência negativa no estator.
Desbalanço na carga elétrica provoca tensões de fase
desequilibradas.
Consequências do Desbalanço:
Componentes de sequência negativa induz correntes no
rotor com sequência de fases oposta.
Rotor sujeito a torque de frenagem e vibração no
conjunto motor-gerador.
Operação Monopolar e Desbalanço:
Operação monopolar de proteções fusíveis e abertura de
seccionadores pode gerar corrente de desequilíbrio.
Proteção contra Cargas Assimétricas Fator de assimetria da corrente (λ) é a relação entre a corrente
de sequência negativa e a corrente nominal.

Proteção com Relé de Tempo Inverso:


Utilização de relé de tempo inverso alimentado por filtro de
sequência negativa.
Ajuste da curva tempo x corrente abaixo da curva de
aquecimento do rotor.
Ajustes para Evitar Desligamentos Indesejados:
Tempo ajustado para atuação do disjuntor deve ser
aproximadamente 10s.
Corrente de sequência negativa ajustada entre 10% a 30% da
corrente de sequência positiva.
Proteção contra Cargas Assimétricas Tempo Máximo de Suportação da Corrente de
Desequilíbrio:
Integral de Joule utilizada para determinar o tempo
máximo que o rotor suporta a corrente desequilibrada.

Constante (K) depende do tipo e das condições de


operação do gerador.
Valores Médios da Constante (K):
Geradores conectados a turbinas a gás ou vapor: K = 30.
Geradores conectados a turbinas hidráulicas: K = 40.
Proteção contra perda de excitação Tipos de Sistemas de Excitação:
Sistema de excitação sem escovas ("brushless") é um gerador
síncrono com campo no estator e armadura no eixo.
Sistema de excitação estática usa um transformador de
excitação e um conversor tiristorizado.
Operação Normal:
Tensão nos terminais do gerador deve permanecer dentro de
±0,5% do valor ajustado.
Perda de Excitação:
Um gerador síncrono pode operar como gerador de indução
na perda de excitação.
Durante a perda de excitação, o estator e o rotor sofrem
sobreaquecimento devido a corrente elevada e desequilíbrio
magnético.
Proteção contra perda de excitação

Proteção Adequada: Impactos na Rede:


O desligamento do gerador é necessário para A perda de excitação pode causar redução na
evitar danos sérios.
tensão, levando à instabilidade no sistema.
Uso do relé direcional de sobrecorrente é
essencial, protegendo estator e rotor.
Relés de Proteção:
A proteção contra perda de excitação pode ser
realizada por:
Relé de subtensão (27)
Relé de distância do tipo MHO (21)
Relé direcional (67)
Proteção contra Motorização Motorização em Turbinas Hidráulicas:
Turbinas hidráulicas podem ser submetidas à
Causa da Motorização: motorização, especialmente em baixo fluxo de
Falha no acionamento da máquina água devido à cavitação.
primária é a principal causa.
Na ausência de suprimento energético, o gerador
Exemplos incluem o corte repentino do atua como um motor síncrono, acionando a
fornecimento de gás em turbinas a gás
máquina primária.
natural ou corte de suprimento de vapor
em turbinas a vapor. Danos e Suportabilidade:
Danos podem ocorrer no gerador e,
principalmente, na máquina primária.
O fabricante deve informar o tempo máximo de
suportabilidade.
Potência Necessária para Motorização:
Proteção contra Motorização Varia entre 0,3 a 2% da potência nominal ativa do gerador.
A motorização ocorre quando o torque fornecido à máquina
primária é insuficiente para suprir as perdas.
Consequências Graves:
Grupos motor-gerador a gás, óleo diesel e óleo combustível podem
resultar em fogo ou explosão devido ao combustível não queimado
durante a motorização.
Proteção Indicada:
O relé direcional de potência (função 32G)
Proteção simétrica pode ser realizada por um relé direcional de
potência inversa monofásico, ajustado entre 1,0 a 5% da potência
nominal ativa do gerador, com retardo de 2s.
Em casos críticos, ajuste de até 10% pode ser adotado para evitar
desligamento intempestivo em variações acentuadas da carga.
Proteção contra Sobretensão
- Sobretensões podem surgir devido a operações
incorretas, falhas no regulador de tensão e processos de
rejeição de carga.
- A reação inicial é proporcionada pelo regulador de
tensão do gerador.
- Utiliza-se um relé de sobretensão temporizado,
ajustado para 110% da tensão nominal, com tempo de
atuação de 10s.
- A unidade instantânea do relé pode ser ajustada para
130-150% da tensão nominal, sem retardo.
- O relé deve ser alimentado por um transformador de
potencial exclusivo, conectado a uma fonte independente
do regulador, atuando como retaguarda deste.
Proteção contra Sobrevelocidade Esses valores atendem às condições de operação do grupo
motor-gerador quando da ocorrência de rejeição de carga
Durante a saída de um grande bloco de carga, os à plena capacidade da máquina.
geradores estão sujeitos a aceleração, dependendo da Porém , é mais indicado consultar o fabricante da máquina
carga rejeitada, momento de inércia e regulador de primária quanto à sobrevelocidade suportada.
velocidade.
Deve-se destacar que os geradores normalmente são
O sistema de proteção inclui um pequeno gerador de projetados para operarem com velocidades de até 125% da
ímã permanente no eixo do gerador principal, sua velocidade nominal, sem nenhum prejuízo
eletromecânico.
gerando uma tensão proporcional à velocidade para
o regulador de velocidade.
Um relé de sobrevelocidade (12) é alimentado
por essa tensão e ajustado para 3 a 5% da
velocidade nominal do gerador.
Proteção contra Sobrefrequência
- Para prevenir sobrevelocidade, são comumente utilizados relés de sobrefrequência.
- Ajustados geralmente para atuar a 110% e 140% da velocidade nominal,
respectivamente para turbinas a vapor e hidráulicas.
- Geradores são projetados para operar até 125% de sua velocidade nominal.
- A sobrefrequência pode resultar de processos de ilhamento, exigindo proteção
adequada.
Proteção contra Defeitos à Terra no Estator

- O defeito mais frequente em geradores elétricos é o - Um defeito monopolar em uma fase gera uma tensão de
monopolar, geralmente originado pela falha na isolação dos 173,2% nas fases não afetadas devido ao deslocamento do
enrolamentos em contato direto com o núcleo do estator. neutro.
- Um defeito à terra no estator desloca a tensão, detectável nos - A corrente para terra é pequena se o defeito ocorrer perto do
terminais ou no aterramento, com magnitude dependente do ponto de conexão do neutro, considerando um resistor de
ponto do defeito. aterramento.
- Internamente, a tensão é inversamente proporcional ao - No entanto, um segundo defeito, próximo ao terminal do
comprimento afetado da bobina, alcançando zero na conexão da gerador, pode gerar corrente significativa, anulando o efeito do
estrela das bobinas. resistor de aterramento.
- Externamente, o defeito entre terminais e conexão ao
transformador resulta na maior tensão.
Proteção contra Defeitos à Terra no Estator

• Ponto neutro solidamente aterrado

- No ponto neutro solidamente aterrado, há uma conexão


direta entre o neutro e a malha de terra, sem impedância, - Isso ocorre porque não há circulação de corrente de
como mostrado na Figura. sequência zero pelo relé, conforme indicado no esquema
da Figura.
- Quando transformadores estão configurados em estrela
no lado de maior tensão e em triângulo no lado de menor - Os relés responsáveis pela atuação do disjuntor devem
tensão, o relé de neutro no lado de maior tensão não ser posicionados no circuito de conexão entre o gerador e
atuará para defeitos no circuito gerador-transformador. o transformador para garantir a detecção adequada de
defeitos.
Proteção contra Defeitos à Terra no Estator

• Ponto neutro aterrado por meio de um resistor

- O ponto neutro é aterrado por meio de um resistor, cujo valor deve ser calculado cuidadosamente para evitar
sobretensões transitórias elevadas durante defeitos monopolares.

- Esse tipo de resistor é exclusivamente usado em sistemas unitários de geração, nos quais cada gerador está
diretamente ligado ao seu transformador, e cada conjunto gerador-transformador está conectado à barra de
tensão superior.

- Se a alta sensibilidade do relé de terra do gerador for crucial, nenhum resistor de aterramento deve ser
inserido no ponto neutro do gerador.
Proteção contra Defeitos à Terra no Estator

● Ponto Neutro Aterrado por Meio de uma Reatância

- Neste método, uma reatância é inserida com um valor adequado aos requisitos do
projeto.

- A eficácia da proteção do estator contra defeitos monopolares depende do ponto


específico onde a falha ocorreu nos enrolamentos.

- Para proteção contra defeitos no enrolamento à terra, um relé de sobretensão (59) é


utilizado, alimentado por um TP inserido no neutro do gerador.

- Em caso de um defeito monopolar nos terminais do gerador, uma tensão de Vn/√3


(onde Vn é a tensão nominal trifásica) aparecerá entre esse ponto e o ponto neutro.

- No entanto, se o defeito ocorrer a 90% da bobina em relação ao terminal do gerador


(ou seja, 10% do ponto de conexão do neutro), a tensão no transformador de
aterramento (TP) será de apenas 10% do valor da tensão nominal trifásica, o que pode
impossibilitar a atuação do relé de sobretensão.
59 - Relé de sobretensão
Proteção contra Defeitos à Terra no Estator
● Proteção à Terra a 100%

- A proteção do gerador entre o ponto neutro e até 10% do enrolamento através da função 59 pode não oferecer segurança
operacional completa.

- Em geradores que geram mais de 1% de tensão de 3ª harmônica sob qualquer condição de operação, uma opção é
empregar uma proteção com relé sensível a essa tensão.

- Outra alternativa consiste em utilizar um dispositivo de proteção que meça a capacitância do enrolamento do gerador
quando uma tensão de baixa frequência é aplicada pelo transformador de aterramento.

- Sob condições normais de operação, a capacitância é muito pequena, mas aumenta significativamente durante eventos de
falha monopolar. Este método visa atender à condição crítica de proteção a 100% do gerador.
Proteção contra Defeitos à Terra do Rotor

- Em caso de defeito nos enrolamentos do estator ou do rotor, a máquina está operacionalmente comprometida,
exigindo remoção para substituição do enrolamento danificado.

- A intervenção da proteção visa prevenir danos extensivos em outras partes da máquina, como superaquecimento do
núcleo, que afetaria as condições das chapas de ferro, resultando em elevadas perdas estatóricas ou rotóricas após o
reparo dos enrolamentos.

- Para o rotor, um defeito monopolar à terra, não eliminado prontamente pela proteção e evoluindo para um segundo
defeito, pode gerar corrente rotórica elevada e desequilíbrio magnético, resultando em avaria mecânica severa e danos
magnéticos.

- O circuito rotórico, isolado da terra, gera correntes de baixa magnitude para defeitos monopolares em um único
ponto.

- A proteção do rotor envolve a injeção de um sinal de tensão de baixa frequência no circuito rotórico, gerando uma
corrente de pequena magnitude, que aumenta em caso de defeito monopolar, sendo detectado pelo relé de proteção.

- O relé pode atuar na função 30 (alarme), evitando o desligamento da máquina, ou diretamente na bobina do
disjuntor.
Proteção contra Descargas Atmosféricas
- Os para-raios posicionados na saída das linhas aéreas são a forma mais
eficaz de proteção contra descargas atmosféricas.

- Idealmente, esses dispositivos devem ser instalados o mais próximo


possível dos terminais do gerador para maximizar sua eficácia.

- Se a proximidade direta não for viável, recomenda-se a instalação de um


conjunto adicional de para-raios nos terminais do gerador.

- Este procedimento visa reduzir os efeitos das ondas transientes entre os


para-raios e o gerador, proporcionando uma proteção mais abrangente
contra descargas atmosféricas.
Referências

CAMINHA, A. C. Introdução a proteção de sistemas elétricos. , 1977.

FILHO, J. M.; MAMEDE, D. R. Proteção de Sistemas Elétricos de


Potência. [s.l: s.n.].

https://maquinaseletricasi.blogspot.com/2013/04/aula-32-motor-de-induc
ao-trifasico-com.html

https://www.lorencini.com.br/blog/defeitos-em-materiais-isolantes-e-
enrolamentos-de-transformadores/

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