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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7
(CRO 1 / 7ª RM - 1965)
COMISSÃO DE OBRAS BATALHA DAS SALINAS

CADERNO DE ENCARGOS E
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

OBJETO: CONSTRUÇÃO DE DOIS PÓRTICOS PARA


ACESSO AO PARQUE HISTÓRICO NACIONAL DOS
GUARARAPES.
ÍNDICE

1 SERVIÇOS TÉCNICO-PROFISSIONAIS 6

1.1 SONDAGENS 6

1.2 ESTUDOS E PROJETOS 8


1.2.1 PROJETOS EXECUTIVOS 8

2 SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS 16

2.1 PESSOAL 16
2.1.1 ADMINISTRAÇÃO LOCAL 16

3 TAXAS / IMPOSTOS / LICENÇAS 17

3.1 RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART 17

4 SERVIÇOS DE DEMOLIÇÕES, REMOÇÕES E TRANSPORTE DE MATERIAL 17

5 CANTEIRO DE OBRAS 18

5.1 CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS 18


5.1.1 PLACA DA OBRA 20

6 ESCORAMENTO TUBULAR METÁLICO PARA FORMAS/LAJES CONCRETO


22
6.1.1 TAPUME COM TELHA METÁLICA 23
6.1.2 LASTRO COM MATERIAL GRANULAR, APLICADO EM BLOCOS DE COROAMENTO, ESPESSURA
DE *10 CM* 24

7 FUNDAÇÃO 24

8 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO 25

8.1 LAJE PRÉ-MOLDADA TRELIÇADA COM ENCHIMENTO EM EPS 27

9 IMPERMEABILIZAÇÃO DE ALICERCE E VIGA BALDRAME COM 2 DEMÃOS


DE TINTA ASFÁLTICA TIPO NEUTROL DA VEDACIT OU SIMILAR, EXCETO
ARGAMASSA IMPERMEABILIZAÇÃO 28

10 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 29

11 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 31

11.1 ESGOTO E VENTILAÇÃO 31

12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 34

2
12.1 ENTRADA E MEDIÇÃO 35

12.2 QUADROS E ALIMENTADORES 35


12.2.1 QUADRO DE DISTRIBUICAO, SEM BARRAMENTO, EM PVC, DE EMBUTIR, PARA 6
DISJUNTORES NEMA OU 8 DISJUNTORES DIN 35

12.3 ELETRODUTOS 38
12.3.1 ELETRODUTO RÍGIDO ROSCÁVEL, PVC, DN 25 MM (3/4") 38
12.3.2 ELETRODUTO RÍGIDO ROSCÁVEL, PVC, DN 32 MM (1”) 38
12.3.3 ELETRODUTO RÍGIDO ROSCÁVEL, PVC, DN 50 MM (1 1/2”) 38

12.4 CABOS E FIOS (CONDUTORES) 38


12.4.1 CABO DE COBRE FLEXÍVEL ISOLADO, 2,5 MM², ANTI-CHAMA 450/750 V 38
12.4.2 CABO DE COBRE FLEXÍVEL ISOLADO, 4 MM², ANTI-CHAMA 0,6/1,0 KV 39

12.5 CAIXAS DE PASSAGEM 41


12.5.1 CAIXA RETANGULAR 4" X 2", PVC 41

12.6 DISJUNTORES 41
12.6.1 DISJUNTOR MONOPOLAR TIPO DIN, CORRENTE NOMINAL DE 10A 41

12.7 LUMINÁRIAS 42
12.7.1 LUMINÁRIA TIPO PLAFON EM PLÁSTICO, DE SOBREPOR, COM 1 LÂMPADA FLUORESCENTE
DE 15 W 42
12.7.2 LUMINÁRIA TIPO PLAFON REDONDO COM VIDRO FOSCO, DE SOBREPOR, COM 1
LÂMPADA DE 25 W 42
12.7.3 LUMINÁRIA TIPO CALHA, DE EMBUTIR, COM 2 LÂMPADAS FLUORESCENTES DE 36 W 42

12.8 INTERRUPTORES 43
12.8.1 INTERRUPTOR SIMPLES (1 MÓDULO), 10A/250V 43
12.8.2 INTERRUPTOR SIMPLES (2 MÓDULOS), 10A/250V 44

12.9 TOMADAS 44
12.9.1 TOMADA MÉDIA (1 MÓDULO), 2P+T 10 A, INCLUINDO SUPORTE E PLACA 44
12.9.2 TOMADA MÉDIA (2 MÓDULOS), 2P+T 10 A, INCLUINDO SUPORTE E PLACA 44

12.10 DESLOCAMENTO DE POSTES 45

13 INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO 45

13.1 EXTINTORES 45

13.2 ILUMINAÇÃO E PLACA DE EMERGÊNCIA 48

14 ALVENARIA E PAINÉIS DE FECHAMENTO 48

14.1 ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO E ENCUNHAMENTO 48

14.2 CHAPISCO 49

14.3 SERVIÇO DE EMBOÇO/MASSA ÚNICA 49

14.4 Revestimento cerâmico para parede interna, 15 x 15 cm, azulejo azul royal, tipo "B", aplicado
com argamassa industrializada ac-i, rejuntado, exclusive emboço 50

3
14.5 REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PAREDES INTERNAS COM PLACAS TIPO ESMALTADA EXTRA
DE DIMENSÕES 33X45 CM APLICADAS EM AMBIENTES DE ÁREA MENOR QUE 5 M² A MEIA ALTURA
DAS PAREDES. 50

14.6 IMPERMEABILIZAÇÃO DE SUPERFÍCIE COM ARGAMASSA POLIMÉRICA /MEMBRANA


ACRÍLICA, 3 DEMÃOS 51

15 CONTRAPISO E REVESTIMENTOS 52

15.1 CONTRAPISO 52
15.1.1 SERVIÇO DE CONTRAPISO/ LASTRO DE CONCRETO MAGRO/ CONCRETAGEM DE LAJE COM
RECEBIMENTO DE TELA Q-138 52

15.2 PISOS 52
15.2.1 EXECUÇÃO DE PAVIMENTO EM PARALELEPÍPEDOS 52
15.2.2 REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO COM PLACAS TIPO ESMALTADA EXTRA DE
DIMENSÕES 60X60 CM APLICADA EM AMBIENTES DE ÁREA MENOR QUE 5 M2 54
15.2.3 PISO EM GRANILITE, MARMORITE OU GRANITINA EM AMBIENTES INTERNOS, INCLUINDO
APLICAÇÃO DE RESINA ACRÍLICA 55
15.2.4 SOLEIRA EM GRANITO, LARGURA 15 CM, ESPESSURA 2,0 CM 56

16 ESQUADRIAS/FERRAGENS/ARMÁRIOS EMBUTIDOS 56

16.1 VERGAS E CONTRAVERGAS 56

16.2 BANCADA/TAMPO SECO EM GRANITO BRANCO ITAUNAS 3 CM 56

16.3 Portão/porta em alumínio cor N/B/P, de abrir, 02 fls, vazado, em tubo quadrado 3"x1.1/2"
horizontais e engradado e 1.1/2"x1.1/2" verticais, com espaçamento de 12cm 57

16.4 Portão em alumínio, cor N/B/P, em perfís búzio quadrado ou lambril, completo inclusive
rodízios, perfís e fechadura 57

16.5 JANELA DE ALUMÍNIO TIPO MAXIM-AR, COM VIDROS, BATENTE E FERRAGENS. EXCLUSIVE
ALIZAR, ACABAMENTO E CONTRAMARCO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. 58

16.6 PORTA DE ALUMÍNIO DE ABRIR COM LAMBRI, COM GUARNIÇÃO, FIXAÇÃO COM PARAFUSOS
- FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO 59

16.7 VASO SANITÁRIO SIFONADO COM CAIXA ACOPLADA LOUÇA BRANCA - PADRÃO MÉDIO,
INCLUSO ENGATE FLEXÍVEL EM METAL CROMADO, 1/2 X 40CM - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. 60

16.8 LAVATÓRIO LOUÇA BRANCA SUSPENSO, 29,5 X 39CM OU EQUIVALENTE, PADRÃO POPULAR,
INCLUSO SIFÃO FLEXÍVEL EM PVC, VÁLVULA E ENGATE FLEXÍVEL 30CM EM PLÁSTICO E TORNEIRA
CROMADA DE MESA, PADRÃO POPULAR - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. 60

16.9 ASSENTO SANITÁRIO CONVENCIONAL - FORNECIMENTO E INSTALACAO 61

16.10 SABONETEIRA DE PAREDE EM METAL CROMADO, INCLUSO FIXAÇÃO METAL CROMADO,


INCLUSO FIXAÇÃO 61

16.11 PAPELEIRA DE PAREDE EM METAL CROMADO SEM TAMPA, INCLUSO FIXAÇÃO. 61

16.12 Ducha higiênica com registro, linha Link, ref. 1984.C.ACT. LNK, da DECA ou similar 62

16.13 ESPELHO 4 MM 70X50 CM FORMACRIL COM MOLDURA ALUMINIO 62

4
17 IMPERMEABILIZAÇÃO DE SUPERFÍCIE COM MANTA ASFÁLTICA, DUAS
CAMADAS, INCLUSIVE APLICAÇÃO DE PRIMER ASFÁLTICO, E=3MM E E=4MM
63

18 PINTURAS (PISOS, PAREDES E TETOS) 63

18.1 PAREDES/TETOS 63
18.1.1 APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR ACRÍLICO EM PAREDES, UMA DEMÃO 63
18.1.2 APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM PAREDES, DUAS
DEMÃOS 64
18.1.3 APLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA LÁTEX EM PAREDES, DUAS DEMÃOS 64
18.1.4 APLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA LÁTEX EM TETO, DUAS DEMÃOS 64
18.1.5 APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR ACRÍLICO EM TETO, UMA DEMÃO. 65
18.1.6 TEXTURA ACRÍLICA, APLICAÇÃO MANUAL EM TETO, UMA DEMÃO 65

19 PLANTIO DE GRAMA EM PLACAS 65

20 REPARO NO INTERIOR DE PLACA DE PAVIMENTO DE CONCRETO 65

21 LETRA EM AÇO INOX ESCOVADO/POLIDO 25 X 25CM - INSTALADO 67

5
1 SERVIÇOS TÉCNICO-PROFISSIONAIS

1.1 SONDAGENS

O ensaio de penetração de acordo com o método SPT será executado, a cada metro, a
partir de 1m de profundidade de sondagem.
As dimensões e detalhes construtivos do penetrômetro SPT deverão estar rigorosamente
de acordo com o indicado. Não será admitido o ensaio penetrométrico sem a válvula de bóia,
especialmente em terrenos não coesivos ou abaixo do nível d’água.
O fundo do furo deverá apresentar-se satisfatoriamente limpo. Caso se observem
desmoronamentos da parede do furo, o tubo de revestimento será cravado de tal modo que sua
boca inferior nunca fique abaixo da cota do ensaio penetrométrico. Nos casos em que, mesmo
com o revestimento cravado, ocorrer fluxo de material para o furo, o nível d’água no furo será
mantido acima do nível d’água do terreno por adição de água. Nestes casos, a operação de
retirada do equipamento de perfuração será feita lentamente.
O ensaio de penetração consistirá na cravação do barrilete amostrador, através de
impacto, sobre a composição do hasteamento de um martelo de 65kg (sessenta e cinco
quilogramas) caindo livremente de uma altura de 75cm (setenta e cinco centímetros).
O martelo para cravação do amostrador será erguido manualmente, com auxílio de uma
corda e polia fixada no tripé. É vedado o emprego de cabo de aço para erguer o martelo.
A queda do martelo dar-se-á verticalmente sobre a composição, com a menor dissipação
de energia possível. O martelo deverá possuir uma haste guia onde estará claramente assinalada
a altura de 75cm.
O barrilete será apoiado suavemente no fundo do furo, assegurando-se que sua
extremidade se encontre na cota desejada e que as conexões entre as hastes estejam firmes e
retilíneas. A ponteira do amostrador não poderá estar fraturada ou amassada.
Colocado o barrilete no fundo do furo, serão assinaladas com giz, na porção de haste que
permanece fora do revestimento, três trechos de 15cm (quinze centímetros) cada um,
referenciados a um ponto fixo no terreno. A seguir, o martelo será suavemente apoiado sobre a
composição de hastes, anotando-se a eventual penetração observada.
Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do que 45cm (quarenta e cinco centímetros)
no procedimento acima, iniciar-se-á a cravação do barrilete através da queda do martelo. Cada
queda do martelo corresponderá a um golpe e serão aplicados tantos golpes quantos forem
necessários à cravação de 45cm do amostrador. Serão anotados o número de golpes e a
penetração em centímetros, para a cravação de cada terço do barrilete, ou o número de golpes
e a penetração respectiva.
O valor da resistência à penetração consistirá no número de golpes necessário à cravação
dos 30cm (trinta centímetros) finais do barrilete.
A cravação do barrilete será interrompida quando se obtiver penetração inferior a 5cm
(cinco centímetros) durante 10 (dez) golpes consecutivos, não se computando os cinco primeiros
golpes do teste. O número máximo de golpes num mesmo ensaio será de 50 (cinquenta). Nestas
condições, o terreno será considerável impenetrável ao SPT.
Atingidas as condições acima definidas os ensaios de penetração serão suspensos, e
proceder-se-á à sondagem rotativa no mesmo furo.
O ensaio de penetração deverá ser reiniciado quando, em qualquer profundidade, voltar a
ocorrer material suscetível de ser submetido a este tipo de ensaio.

AMOSTRAGEM DE SOLO

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Todas as vezes que, nas perfurações programadas, for encontrado solo ou material
incoerente, serão feitas medidas de resistência à penetração (SPT), retirando-se
cuidadosamente uma amostra “íntegra” (cerca de 100mm) a cada metro, de modo a preservar
as características estruturais e litológicas do material, possibilitando correta classificação e
respectiva correlação. Esta amostra deverá ser representada e sua coleta poderá ser feita com
o próprio amostrador (SPT) ou através do barrilete amostrador a seco ou utilizando o mínimo de
água, de modo a não desagregar a amostra. Cuidados especiais serão tomados, para que não
se amostre material de “bucha”.
As amostras assim coletadas serão imediatamente acondicionadas em recipientes de
vidro ou plástico rígido (“copinho”) com tampa hermética, mantendo-se intactos os cilindros de
solos obtidos (não amolgar dentro dos copos).
Se ocorrer mudança de material no intervalo de 1m (um metro) de perfuração, serão
coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de materiais encontrados.
Esta amostra será identificada por duas etiquetas em papel-cartão, uma interna e outra
colada na parte externa do recipiente, com os seguintes dados:
• Nome da obra
• Nome do local
• Número da sondagem
• Número da amostra
• Profundidade da amostra
• Número de golpes e penetração do ensaio
• Data
• Operador
As amostras (“copinhos”) serão acondicionadas em caixas de madeira, apropriadas para
transporte. Nas caixas serão anotados, com tinta indelével, os seguintes dados:
Número do furo
Nome da obra
Local
Número da caixa e número de caixas do furo
As caixas de amostras deverão permanecer guardadas à sombra, em local apropriado.

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Os resultados preliminares de cada sondagem serão apresentados, para uma primeira


análise, em boletim, onde constem basicamente:
• Nome da obra e interessado.
• Identificação e localização do furo.
• Inclinação do furo.
• Diâmetro da sondagem e tipo de barrilete utilizado.
• Tipo e número da coroa utilizada.
• Cota da boca do furo.
• Data de execução.
• Nome do sondador e da Contratada.
• Tabela com observações de nível d’água como: data, hora, leitura, profundidade
do furo, anomalias detectadas, profundidade d’água, instalação de obturador com
sua cota e outras.
• Posição final do revestimento.
• Resultados dos ensaios de penetração, com o número de golpes e avanço, em
centímetros, para cada terço de penetração do amostrador.
• Resultados dos ensaios de lavagem por tempo, indicando intervalo ensaiado,
avanço em centímetros e tempo de operação da peça de lavagem.

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• Número de peças de testemunhos por metro, segundo trechos de mesmo padrão
de fraturamento.
• Recuperação dos testemunhos em porcentagem, por manobra.
No caso de não ter sido atingido o nível d’água, deverá constar no boletim “furo seco”.
Os resultados finais de cada sondagem mista serão apresentados na forma de perfis
individuais na escala 1:100, onde constem todos os dados solicitados, tal como classificação
geológica (grau de alterabilidade e fraturamento) e geotécnica dos materiais atravessados,
efetuada por geólogo ou engenheiro experiente.
O número de peças e a recuperação dos testemunhos deverão constar de gráficos, com
suas variações em profundidade.
Com o relatório final serão entregues os seguintes documentos:
Textos explicativos com critérios de descrição das amostras, correlações e interpretações
adotadas nos testes executados, bem como outras informações de interesse e, bem assim, o
nome e a assinatura do responsável técnico pela Contratada.
Planta de localização das sondagens ou, na falta desta, esboço com distâncias
aproximadas e as amarrações possíveis.
Anotação de Responsabilidade Técnica do profissional legalmente habilitado
responsável técnico pela Contratada, devidamente quitada e assinada.
Planta de locação dos furos, contendo as dimensões do terreno conforme matrícula,
posição no quarteirão, cotas de amarração dos furos em relação a pontos de referência
utilizados, orientação magnética ou geográfica, número predial ou territorial do imóvel e dos
lindeiros.
Perfil geotécnico dos furos, contendo data da sondagem/ensaio, a situação das amostras
extraídas, profundidade das camadas atravessadas, descrição dos materiais encontrados de
acordo com a nomenclatura da ABNT, número de golpes para a cravação do amostrador SPT
(quando aplicável), índice de recuperação de rocha (quando aplicável), cota em relação a uma
Referência de Nível previamente estabelecida, nível d’água, e demais informações relevantes
obtidas nas perfurações e ensaios.
Deverão ser entregues, além das cópias em papel, cópias em mídia digital. Desenhos
deverão ser entregues em formato AutoCAD DWG, com os desenhos elaborados no Model
Space, em centímetros, posicionados em pranchas desenhadas no Paper Space, contendo selo
identificando a obra, a Contratada, a data, o nome e a escala do desenho. Arquivos de texto
deverão ser entregues em formato Microsoft Word 2000 DOC ou Adobe Acrobat PDF. A mídia
digital deverá ser gravada em CD ou DVD.
Os documentos em papel deverão ser entregues em duas vias de igual teor, contendo a
assinatura do profissional responsável em todos os documentos, e deverão ser apresentados
em folhas sulfite tamanho A4, ou, no caso de pranchas de desenho, dobradas conforme norma.

Critério de medição: após mobilização da equipe de sondagem, realização dos furos


SPT com entrega de relatório de sondagem e posterior desmobilização da equipe.

1.2 ESTUDOS E PROJETOS

1.2.1 PROJETOS EXECUTIVOS

Referência ao Manual de Obras Públicas - Edificações - Práticas da SEAP – Projetos.


A Empresa CONTRATADA deverá entregar os Projetos Executivos
(compatibilizados) abaixo listados, em meio digital, em programa CAD e no programa
Revit com as interferências e as quantidades dos serviços; a tecnologia BIM segue o
Decreto nº 9.377, de 17 de maio de 2018 e a utilização do Revit pela Diretriz do Diretor da
DOM:
▪ Projeto da Implantação do Canteiro de Obras;

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▪ Projeto executivo de arquitetura no revit com as interferências e as quantidades
dos serviços;
▪ Projeto Executivo de Fundações, incluso a sondagem;
▪ Projeto Executivo Estrutural;
▪ Projeto Executivo das Instalações Hidrossanitárias e drenagem;
▪ Projeto Contra Incêndio e Aprovação do mesmo junto ao Corpo de Bombeiros;
▪ Projeto Executivo de Instalações Elétricas, incluindo SPDA;
▪ Projeto Executivo de Cabeamento Estruturado; e
▪ Projeto “as built” de Arquitetura.

Todos os projetos entregues pela CONTRATADA deverão ser acompanhados das


respectivas ART e RRT quitadas, do CREA – PE ou CAU-PE, respectivamente.
Os projetos seguirão rigorosamente as normas da ABNT, das companhias locais de água,
luz, esgoto e outros, das agências reguladoras, do CREA-PE, do CAU-PE, das normas do
Exército Brasileiro, do Corpo de Bombeiros Militares local, Prefeitura Municipal local, do
respectivo Estado, da esfera Federal e toda outra legislação em vigor, além da prática da boa
técnica reconhecida.
Somente poderá ser iniciada a execução dos serviços após a aprovação dos
projetos pela FISCALIZAÇÃO.
Se qualquer projeto de responsabilidade da CONTRATADA apresentar discrepância,
desacordo ou incoerência em relação aos Projetos Básicos fornecidos com estas Especificações
Técnicas caberá à FISCALIZAÇÃO dirimir a questão, mediante proposta da CONTRATADA.
Em nenhuma hipótese a CONTRATADA poderá alegar engano ou erro de projetos
fornecidos com estas Especificações Técnicas para justificar qualquer incorreção na execução
da obra ou serviços que não observem a boa técnica.
Se algum aspecto destas Especificações Técnicas estiver em desacordo com normas
vigentes da ABNT e SISTEMA CONFEA/CREA prevalecerá a prescrição contida nas normas
desses órgãos.
Os projetos executivos deverão englobar, no mínimo, os seguintes itens:
• Representação gráfica;
• Memória ou roteiro de cálculo;
• Especificações de materiais e serviços;
• Relação de materiais, serviços e equipamentos;
• Memorial descritivo;
• Aprovações nos órgãos competentes e concessionárias.
A Representação gráfica consiste em todos os desenhos necessários para a completa
caracterização dos serviços a serem executados, tais como:
• Plantas;
• Esquemas;
• Diagramas;
• Detalhes.
A propriedade intelectual dos projetos passará a fazer parte do acervo da CRO/7, podendo
dispor do projeto da melhor forma que lhe convier.

ASPECTOS GERAIS DO DESENHO

a. Identificação de Pranchas
Os desenhos deverão estar em conformidade com a IR 50-16 e apresentar na parte inferior
direita, no mínimo, as seguintes informações:
• Carimbo padronizado conforme IR 50-16 – Anexo F;
• Identificação do Contratante e do Órgão Setorial que ocupará a edificação;
• Ano, número do projeto, item do projeto e número da folha;

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• Identificação da CONTRATADA e do autor do projeto: nome, registro
profissional e assinatura;
• Identificação da edificação: nome e localização geográfica;
• Identificação do projeto: etapa de projeto, especialidade/área técnica,
codificação;
• Identificação do documento: título, data da emissão e número de revisão;
• Demais dados pertinentes.
De modo a assegurar um eficiente cadastramento das pranchas em nosso sistema de
gerenciamento de documentos é importante que conste no carimbo de TODA prancha as
seguintes informações: Nome e local do empreendimento, Dependências (Área em foco), Data
de Emissão, Revisão (Número e Descrição) e Título, este último que deverá sintetizar o conteúdo
de sua respectiva prancha e também receber informações que não se encaixem em outro campo
do carimbo.
Os logotipos que vierem a constar no carimbo deverão estar desenhados vetorialmente,
ou seja, através de entidades do próprio AutoCAD/ Revit. Não serão aceitas pranchas que
dependerem de arquivo de imagem externo para visualização do logo.

b. Divisão de Layers
A separação de Layers a ser adotada será a sugerida pela Associação Brasileira dos
Escritórios de Arquitetura (AsBEA) na Proposta de normas para desenvolvimento de desenhos
em CAD.
As informações gráficas deverão ser apresentadas em camadas distintas (layers) e cada
uma deverá conter todas as feições necessárias à definição do tema. Feições de camadas
distintas que sejam espacialmente coincidentes deverão coincidir também analiticamente.
Serão criados layers quando o projeto, por seu detalhamento ou especificidade requerer
uma maneira diferente de agrupamento de elementos e/ou, quando o autor achar que certo
conjunto de elementos necessite ser destacado dos demais.
Caso sejam utilizados softwares para automatizar os projetos de arquitetura, estruturas,
instalações, etc., que rodem sobre o AutoCAD e criem sua própria estrutura de layers, esses
layers precisarão ser renomeados. No entanto, as cores deverão se enquadrar na configuração
de penas descritas mais adiante.

c. Definição de Cores
As cores de cada layer devem corresponder aos critérios da respectiva camada, ou seja,
devem ter a cor “BY LAYER”;
Somente as cores 8, 9, com espessura de 0,1mm, devem seguir suas próprias cores, cinza
escuro e claro respectivamente.
A definição de linhas faz com que as entidades desenhadas sejam definidas como “BY
LAYER”, vedando-se a tipos de linha diferentes daquelas que caracterizam o layer em que se
inserem.
O código de cores no AutoCAD deverá ser seguido em todos os desenhos. “Os arquivos
serão acompanhados de suas configurações de plotagem, “.ctb”, estando presentes nos CDS de
entrega.

Cor Pena Espessura Cor na impressão


Red 01 .1 preto
Yellow 02 .2 preto
Green 03 .3 preto
Cyan 04 .4 preto
Blue 05 .5 preto
Magenta 06 .6 preto

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• ENTREGAS

Os Produtos deverão seguir a Norma de Instrução Geral IG-01.001 e serão apresentados


em um conjunto de relatórios e de plantas, impressos e em meio digital. Deverão ser entregues
em 02 (dois) jogos de cópias impressas e 02 (dois) “pen drive”, contendo os arquivos digitais em
formato *. DWG e/ou formatos gerados pelo software Revit (*.IFC), no caso dos desenhos
técnicos, e em formato *. DOC e *. XLS, no caso dos textos e tabelas, respectivamente, com as
respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica (ART).
Os desenhos técnicos (plantas) deverão ser impressos em papel sulfite 90g, nos tamanhos
exigidos por norma. O restante do conteúdo do projeto será impresso em papel sulfite tamanho
A4. Todos os CD - ROM ou “pen drive” deverão ter etiqueta indicativa dos documentos neles
contidos. Os arquivos não poderão ser entregues de forma compactada.
Caso sejam coloridas, quando forem inseridos nos arquivos editáveis, as figuras (10x15)
deverão estar numeradas e devem assumir tons de cinza, a fim de que as informações contidas
nos desenhos e a sua qualidade sejam mantidas em reproduções por fotocópia.
Para o caso das figuras e ilustrações, deverá ser evitado o uso de referência externa ou
cruzada que vincule dois ou mais arquivos para compor uma única ilustração; será admitido,
contudo, o uso de referência externa como solução para redução do tamanho de arquivos, desde
que seja entregue uma relação dos arquivos que compõem uma figura e seja devidamente
indicado o procedimento para o uso da referência na obtenção da composição final.
Na fase de Projeto Executivo, os projetos elaborados pela empresa CONTRATADA
deverão ser entregues em duas etapas:

a. 1ª Etapa: Entrega Provisória


Deverá ser entregue, provisoriamente, para análise pela FISCALIZAÇÃO, um conjunto
completo de cópias do projeto, de acordo com as seguintes especificações:
1) TOMO I – TEXTOS E PLANILHAS – em meio digital e em via impressa,
devidamente formatada, no padrão A4;
2) TOMO II – ELEMENTOS GRÁFICOS – em meio digital e em via impressa, cópias
de todos os desenhos, contendo cotas, legendas e demais indicações que permitam seu perfeito
entendimento.
Após análise e aprovação, o projeto deverá ser devolvido à CONTRATADA para execução
dos ajustes e modificações porventura indicados pela FISCALIZAÇÃO.
Modelo de carimbo:

b. 2ª Etapa: Entrega Definitiva

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Deverão ser entregues os originais dos desenhos e dos textos, feitas as correções
apontadas na entrega provisória.
Deverão ser entregues, também, as cópias dos desenhos e dos textos, de acordo com as
seguintes especificações:
1) TOMO I – TEXTOS E PLANILHAS – em meio digital e em via impressa, devidamente
formatada e rubricada em todas as páginas, no formato A4;
2) TOMO II - ELEMENTOS GRÁFICOS – em meio digital (utilizando software compatível
com AutoCAD ou REVIT) e em via impressa (com assinatura de cada Responsável Técnico em
suas respectivas pranchas) em papel opaco, dobrados no padrão A4, acondicionados em
envelopes plásticos, transparentes e resistentes ao manuseio constante, encadernados da forma
utilizada para os textos e planilhas, observando no que couber as normas pertinentes da ABNT.
Todas as informações adicionais, que não constem no carimbo padrão, deverão ser
inseridas na área superior do mesmo, destinada à colocação da logomarca da CONTRATADA.
Ainda nesta área deverá estar descrito todo o serviço desenvolvido pela Empresa, constante no
objeto do contrato.
Toda configuração de pena que for acrescentada à existente deverá constar em quadro
complementar, onde deverá ser descrita a cor da pena, a cor da plotagem e a espessura.
O nome do arquivo deverá constar no rodapé de todo e qualquer documento entregue em
via impressa.
Deverá fazer parte do material entregue, tanto em via impressa quanto em meio
magnético, um documento de texto descrevendo a forma de montagem dos TOMOS, assim como
os arquivos que os compõem. Este documento deverá ser denominado SUMÁRIO.
Nenhum serviço referente aos projetos executivos a serem desenvolvidos pela
CONTRATADA poderá ser iniciado sem que os projetos estejam aprovados pela Contratante.

Critério de medição:
Metro quadrado, após a entrega da ART e aprovação nas concessionárias e
prefeituras, se necessário.

1.2.1.1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA.


DESENHOS A SEREM ENTREGUES:
• Planta geral de implantação.
• Planta de terraplanagem.
• Planta dos pavimentos:
o Áreas dos ambientes
o Níveis
o Piso/Parede/Tetos
o Indicação de portas e janelas.
o Tabela com especificações de materiais: número; tipo de material;
funcionamento de portas e janelas.
• Plantas das coberturas
o Indicação do tipo de telha, caimento e detalhes.
• Planta de níveis, cortes e detalhes.
• Planta de elevações de todos os lados.
• Planta de layout.
• Plantas, cortes elevações, detalhes de paginação de piso de ambientes especiais,
como banheiros, cozinhas, lavatórios, consultórios, lavanderias, etc.
• Detalhes (planta, cortes, elevações, perspectivas) de elementos da edificação e seus
componentes construtivos como portas, janelas, bancadas, grades, forros, beirais,
parapeitos, forros, revestimentos e seus encontros, proteções etc.

12
APRESENTAÇÃO DO PROJETO INSTALAÇÕES PREDIAS DE ÁGUA FRIA E QUENTE.
• Planta Baixa de cada nível com:
o Localização da coluna de distribuição.
o Localização dos ramais e sub-ramais.
o Localização dos pontos de consumo.
• Planta de Corte
o Localização e dimensões dos reservatórios de água fria e quente, conjuntos
elevatórios, tubulações de sucção e recalque e dos sistemas de aquecimento de
água.
o Localização e dimensões dos barriletes dos reservatórios e colunas de
distribuição.
• Planta de Detalhes
o Essa planta deverá ser executada em escala 1:20 ou 1:25, contendo
informações necessárias para a boa execução da instalação. Os desenhos
deverão conter:
o Localização dos barriletes de entrada.
o Localização das saídas e extravasão dos reservatórios.
o Localização das instalações da sucção e recalque, inclusive conjunto moto-
bomba.
o Localização dos reservatórios de água quente ou de aquecedores.
o Localização dos sistemas de aquecimento de água.
• Perspectiva
o Deverá ser em escala 1:50, apresentando as plantas isométricas dos barriletes,
colunas, ramais e sub-ramais, de modo que seja possível a listagem completa
dos materiais de água quente e de água fria.
• Memorial Descritivo: Deverá apresentar as principais justificativas para a escolha da
solução adotada, referentes à concepção do projeto, definição de todos os elementos
que compõem o projeto das instalações prediais de água fria e quente, levando em conta
os parâmetros de cálculo como: número de pessoas atendidas, cotas per capita,
coeficiente de reforço, número de reservatórios e conjunto moto-bomba, volume de água
quente por dia e por mês, custo médio mensal/anual com energia para aquecimento de
água. Deverão ser apresentadas, também, as especificações de todos os materiais
(aquisição e aplicação) e serviços (normas de execução) e, ainda, os quantitativos,
orçamentos e a descrição de todos os materiais e serviços necessários à execução da
obra.
• Memória de Cálculo: Deverá apresentar, de forma clara, os cálculos para obtenção da
capacidade e das dimensões dos reservatórios, previsão de volume para incêndio,
diâmetro das tubulações (barriletes, colunas, ramais e sub-ramais) e ponto de trabalho
dos conjuntos elevatórios (altura manométrica, vazão e potência). Apresentar também
os cálculos para dimensionamento de sistemas de suprimento de água quente e estudo
comparativo de viabilidade técnico/econômica de utilização de pelo menos três fontes de
energia para aquecimento.

APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO.


• Planta Baixa
o Em cada nível, deverão ser apresentadas as plantas baixas, em escala 1:50,
que conterão:
o Localização dos ramais de descarga e ramais de esgoto.
o Localização dos tubos de queda.
o Localização dos tubos de ventilação.
o Localização dos pontos.

13
o Localização das caixas de gordura, passagem e extensão.
• Planta de Corte
o A planta de corte, em escala 1:50, deverá mostrar:
o Localização dos tubos de queda e de ventilação.
o Localização e dimensões da estação elevatória.
• Planta de Detalhes
o Essa planta deverá ser executada em escala 1:20 ou 1:25, trazendo as
informações necessárias para a boa execução da instalação. Os desenhos
deverão conter:
o Detalhes das ligações de ramais de descarga, ramais de esgoto e tubos de
queda.
• Memorial Descritivo: Deverá apresentar as principais justificativas para a escolha da
solução adotada, referentes à concepção do projeto, definição de todos os elementos
que compõem o projeto das instalações prediais de esgoto, levando em conta
parâmetros como unidades padrão Hunter, declividade, diâmetro e conjunto moto-
bomba, além das especificações de todos os materiais (aquisição e aplicação) e serviços
(normas de execução) e os quantitativos e orçamentos.
• Memória de Cálculo: Deverá apresentará, de forma clara, os cálculos para obtenção de
diâmetro, declividade e ponto de trabalho das bombas, dimensionamento trecho por
trecho das tubulações de esgoto primárias e secundárias, abrangendo ramais de
descarga, ramais de esgoto, tubos de queda, coletores e subcoletores,
dimensionamento das caixas de gordura, caixas de passagem e caixas de inspeção,
dimensionamento das fossas e poços absorventes ou valas de infiltração.

PROJETO EXECUTIVO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, INCLUINDO SPDA.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

Plantas baixas, preferencialmente em escala 1:50, indicando:


• Disposição da entrada de serviço;
• Localização dos quadros de medição e distribuição;
• Localização dos pontos de consumo de energia elétrica, com as respectivas
cargas, seus comandos e identificação dos circuitos;
• Traçado da rede de eletrodutos, com as respectivas bitolas e tipos;
• Representação simbólica dos condutores, nos eletrodutos, com identificação
das respectivas bitolas, tipos, e circuitos a que pertencem;
• Localização das caixas, suas dimensões e tipos;
• Localização dos aterramentos com identificação e dimensões dos
componentes;
• Subsistema de captação do SPDA, contendo a localização e identificação da
malha de captação, para-raios e terminais aéreos;
• Subsistema de descidas do SPDA, contendo as ligações da malha de
captação, para-raios e terminais aéreos com o subsistema de aterramento;
• Subsistema de aterramento do SPDA, com identificação e dimensões dos
componentes;
• Ligações para equipotencialização do sistema.
• Simbologia e convenções adotadas.
Plantas de detalhes em escala até 1:20, contendo, no mínimo:
• Entradas de serviço e quadros de medição e distribuição;
• Passagens de eletrodutos através de juntas de dilatação;
• Caixas de passagens subterrâneas;

14
• Disposição de aparelhos e equipamentos em caixas ou quadros;
• Conexões de aterramento;
• Soluções para passagem de eletrodutos através de elementos estruturais.
• Caixa de aterramento;
• Caixa de equipotencialização;
• Caixa de inspeção;
• Terminais aéreos;
• Para-raios;
• Ligação entre os terminais aéreos e malha de captação;
• Tipo de fixação da malha de captação;
• Descida do SPDA
• Ligações da malha do subsistema de aterramento com as hastes de cobre.
Plantas de esquemas, diagramas e quadros de carga, em conformidade com o descrito a
seguir:
• Deverão ser feitos esquemas para as instalações elétricas, em que constem
os elementos mínimos exigidos pelas respectivas concessionárias;
• Deverão ser feitos diagramas unifilares, discriminando os circuitos, cargas,
seções dos condutores, tipo de equipamentos no circuito, dispositivos de
manobra e proteção e fases a conectar, para cada quadro de medição e
distribuição;
• Deverão ser feitos esquemas elétricos para comandos de motores, circuitos
acionados por minuterias, circuitos de sinalização e outros que exijam
esclarecimentos maiores para as ligações;
• Para cada quadro de distribuição, deverá ser elaborado um quadro de cargas
que contenha um resumo dos elementos de cada circuito, tais como: número
do circuito, fase em que o circuito está ligado, cargas parciais instaladas
(quantidade e valor em ampéres), carga total, queda de tensão, fator de
potência, etc.

MEMÓRIA OU ROTEIRO DE CÁLCULO

A memória ou roteiro de cálculo deverá citar, obrigatoriamente, os processos e critérios


adotados, referindo-se às normas técnicas. Detalhará explicitamente todos os cálculos referentes
a:
• Seções dos condutores;
• Queda de tensão;
• Consumo de equipamento;
• Demandas previstas;
• Correntes nominais dos dispositivos de manobra;
• Correntes nominais dos dispositivos de proteção;
• Correntes de curtos-circuitos;
• Iluminação;
• Fator de potência.

Para o SPDA:
• Geometria da estrutura;
• Avaliação geral de risco;
• Nível de proteção adotado;
• Método utilizado;
• Cálculo do número de descidas;
• Cálculo do comprimento da haste vertical ou inclinada;

15
• Cálculo do subsistema de captação, em função do nível de proteção adotado;
• Cálculo do subsistema de aterramento, levando-se em conta a resistividade
do solo e disposição dos elementos;
• Seções dos condutores;
• Eficiência do SPDA.

ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS

Todos os materiais e serviços deverão ser devidamente especificados, estipulando-se


as condições mínimas aceitáveis de qualidade.
Os materiais, serviços e equipamentos deverão ser especificados, indicando-se tipos e
modelos, protótipos e demais características, tais como, corrente nominal, tensão nominal,
capacidade disruptiva para determinada tensão, número de polos, etc.
Os materiais e equipamentos especificados deverão ser escolhidos, de preferência
dentre os que não forem de fabricação exclusiva.

RELAÇÃO E QUANTITATIVO DE MATERIAIS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS:

Os materiais, serviços e equipamentos deverão ser agrupados racional e


homogeneamente, de maneira a permitir melhor apreciação. Devem ser relacionados de maneira
clara e precisa, com os correspondentes quantitativos e unidades de medição.

MEMORIAL DESCRITIVO:

O memorial descritivo fará uma exposição geral do projeto, das partes que o compõe e
dos princípios que se baseou, apresentando, ainda, justificativa que evidencie o atendimento às
exigências estabelecidas pelas respectivas normas técnicas. Deverá conter explicação da
solução apresentada, evidenciando a sua compatibilidade com o projeto arquitetônico e com os
demais projetos especializados e sua exequibilidade.
Critério de medição: após entrega dos projetos executivos e aprovação da
fiscalização.

2 SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS


2.1 PESSOAL

2.1.1 ADMINISTRAÇÃO LOCAL

A CONTRATADA deverá empregar somente mão de obra qualificada na execução dos


diversos serviços.
Cabem à CONTRATADA as despesas relativas às leis sociais, seguros, vigilância,
transporte, alojamento e alimentação do pessoal, durante todo o período da obra.
Durante a execução da obra, deverão ser mantidos no canteiro, um encarregado de
obras, um Engenheiro de Obra Junior, habilitados a tomar decisões e prestar todas as
informações que forem solicitadas referentes aos serviços em execução, além de um
técnico em eletrotécnica para acompanhar os serviços elétricos.
O controle e a guarda de todo material estocado no canteiro de obras são de inteira
responsabilidade da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá indicar os seus representantes para fins de contato e demais
providências inerentes à execução do contrato. Todas as convocações da CONTRATANTE
deverão ser atendidas em no máximo 24 horas, devendo a CONTRATADA apresentar as
informações e esclarecimentos solicitados.

16
A FISCALIZAÇÃO poderá exigir da CONTRATADA, a substituição de qualquer profissional
participante da obra, desde que seja constatada a sua desqualificação para a execução de suas
tarefas ou desde que apresente hábitos nocivos e prejudiciais à administração do canteiro de
obras.
A CONTRATADA deverá fornecer, antes do início dos serviços, uma relação com o nome
e atribuição de todos os funcionários que irão participar da execução da obra, bem como a cópia
da carteira de trabalho destes, de forma a comprovar seus vínculos empregatícios com a
CONTRATADA. O tempo útil em que tal relação deverá ser fornecida será definido pela
FISCALIZAÇÃO, a qual adequará cada caso a suas particularidades.
Todos os profissionais que participarem da execução da obra deverão estar uniformizados
(nome da empresa CONTRATADA no uniforme).
As despesas com combustíveis e lubrificantes, material de limpeza, material de
expediente, equipamentos de proteção individual, kits de emergência e profissional treinado,
contas com as concessionárias de serviços públicos relativas a esta obra e todos os recursos
indiretos necessários à execução dos serviços (como torres de guinchos, elevadores, andaimes,
telas de proteção, bandejas salva-vidas, maquinário, equipamentos e ferramentas) serão de
responsabilidade da CONTRATADA.
Todas as máquinas e materiais utilizados deverão estar com os equipamentos de
segurança previstos na legislação em vigor, assim como todos os profissionais, que
participarem da execução da obra, deverão estar utilizando os equipamentos de proteção
individual previstos e treinamento se necessário.
A CONTRATADA deverá providenciar a matrícula da obra no INSS, nos termos da
legislação em vigor, e se obriga a fornecer, no início da obra, os documentos comprobatórios.
Para a liquidação de despesas, a CONTRATADA terá de apresentar, junto com a
competente nota fiscal, a ralação de documentos previstos na IN nº 2 SLTI/MP, em seu Art 34,
§5º.
A CONTRATADA se obriga a fornecer a relação de pessoal e a respectiva guia de
recolhimento das obrigações com o INSS. Ao final da obra, deverá ainda fornecer a seguinte
documentação relativa à obra:
▪ Certidão Negativa de Débitos com o INSS;
▪ Certidão de Regularidade de Situação perante o FGTS e
▪ Certidão de Quitação do ISS referente ao contrato.

Critério de medição:
Cota: O pagamento da administração local será proporcional a porcentagem financeira
de execução da obra.

3 TAXAS / IMPOSTOS / LICENÇAS


3.1 RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART

A CONTRATADA deverá providenciar o registro das ARTs de todos os projetos, tanto os


elaborados pela mesma, quanto os fornecidos pela CRO/7. As ARTs registradas deverão ser
entregues à FISCALIZAÇÃO quando da entrega definitiva dos projetos.
Serão registradas também as ARTs de execução da obra (em nome do responsável
técnico da CONTRATADA) e da FISCALIZAÇÃO da obra (em nome do fiscal da CRO/7).
Critério de medição:
Apresentação das ARTs de projetos e da obra.

4 SERVIÇOS DE DEMOLIÇÕES, REMOÇÕES E TRANSPORTE DE MATERIAL

Referência ao Manual de Obras Públicas - Edificações - Práticas da SEAP – Construção


páginas 14 à 16.

17
O entulho proveniente da construção, durante sua execução, deverá ser removido
continuamente.

PROCEDIMENTOS E NORMAS TÉCNICAS

Antes de iniciar os serviços, desligar as linhas de fornecimento de águas, energia


elétrica, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas e canalizações de
esgotos. Deverão ser observadas as Normas Técnicas NBR 5682 – Contratação, execução e
supervisão de demolições e NR-18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da
construção – 18.13 – Medidas de proteção contra quedas de altura.

O serviço de remoção do material proveniente de demolição/remoção ou material


granular já deve incluir as possíveis taxas cobradas do centro de distribuição/recebimento
de entulhos.

Critério de medição:
Demolição de alvenaria; estrutura de concreto: Metro cúbico.
Demolição de revestimentos: metro quadrado.
Remoção de esquadrias; telhas: metro quadrado.
Remoção de fiação: metro linear.
Remoção de luminárias: unidade.
Locação de caçamba: unidade (5 m³ cada caçamba).

5 CANTEIRO DE OBRAS
5.1 CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS

Referência ao Caderno de Encargos da PINI:


▪ Capítulo:Procedimentos
• Item: Implantação e Administração – 02
o Subitem: P-02.LIM.1
o Subitem: P-02.ESC.1
o Subitem: P-02.SAN.1
o Subitem: P-02.SAN.2
o Subitem: P-02.VES.1

A CONTRATADA deverá elaborar, antes do início das obras e mediante ajuste com a
FISCALIZAÇÃO, o projeto do canteiro de obras, dentro dos padrões exigidos pelas
concessionárias de serviços públicos e Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho
(NR 18). A construção do canteiro está condicionada à aprovação de seu projeto pela
FISCALIZAÇÃO.
O canteiro de obras deverá dispor, obrigatoriamente, das seguintes instalações
obrigatórias por lei e uma sala para a FISCALIZAÇÃO.
O projeto do canteiro de obras deverá prever ainda local destinado à armazenagem de
todos os materiais a serem empregados na obra.
O entulho proveniente da obra, durante sua execução, deverá ser removido continuamente
para local autorizado pelo governo local. O local da obra deverá estar permanentemente limpo e
organizado.
Deverá ser usados por todos os trabalhadores da obra equipamentos de proteção
individual básico fornecido pela CONTRATADA, como: botina de couro, capacete e uniforme de
trabalho. Não será permitida a permanência de operários descalço ou utilizando chinelos de
dedo, sem uniforme ou sem capacete no interior da obra.

18
Será obrigatório para todos os operários da obra, inclusive os visitantes, a utilização de
EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) conforme a exposição ao risco, tais como:
▪ Capacete;
▪ Botina de couro com ou sem biqueira de aço;
▪ Luvas de raspa;
▪ Óculos para solda;
▪ Óculos de acrílico de visão panorâmica para impactos;
▪ Cinto de segurança;
▪ Cinto de segurança tipo paraquedista;
▪ Luvas de borracha para proteção;
▪ Avental, mangote e perneira de raspa para serviços de soldagem;
▪ Máscaras contra poeiras.

Os EPI´s e uniformes de trabalho deverão estar em perfeito estado de conservação e uso.


As áreas circunvizinhas ao canteiro de obras deverão ser isoladas e sinalizadas de forma
que as pessoas que transitarem nas proximidades não se acidentem.
O canteiro de obra deverá ser mantido limpo, organizado, desimpedido com suas vias de
circulação livres.
As empresas que não cumprirem as exigências de Segurança e Medicina do Trabalho
serão penalizadas na forma da lei.

ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO E SEGURANÇA DO TRABALHO

Referência ao Caderno de Encargos da PINI:


▪ Capítulo: Procedimentos
• Item: Implantação e Administração – 02
o Subitem: P-02.SEG.1
o Subitem: P-02.SEG.2

O canteiro de obras deverá apresentar organização que reflita elevado nível de qualidade.
Todo material destinado à aplicação na obra, apoio à construção, máquinas e
equipamentos ou entulho, deverá ser armazenado ou instalado de forma rigorosamente
planejada.
Em nenhuma hipótese, poderá existir qualquer material jogado nas áreas do canteiro sem
estar sistematicamente empilhado em local previamente identificado para essa finalidade.
Não serão aceitos pela FISCALIZAÇÃO pretextos para armazenagem incorreta,
desorganização das pilhas de material etc.
A FISCALIZAÇÃO determinará à CONTRATADA a imediata retirada de qualquer material
encontrado fora dos locais projetados ou a reorganização daqueles cuja armazenagem não se
enquadre em padrões de elevada qualidade e produtividade.
A CONTRATADA deverá manter no canteiro de obras medicamentos básicos de primeiros
socorros, bem como profissional treinado para este fim.
Deverá haver no local da obra equipamentos para proteção e combate a incêndio, na
forma da legislação em vigor.
A CONTRATADA deverá manter um ambiente saudável no canteiro de obras.
A CONTRATADA deverá contar com vigias que controlem a entrada e a saída do canteiro
de obras. Esse serviço de segurança deve também zelar pela ordem e disciplina em todas as
dependências da obra.
É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de água fria filtrada em copos
individuais ou descartáveis a todos os operários.
A CONTRATADA deverá comunicar à Delegacia Regional do Trabalho - DRT, antes
do início da obra, as seguintes informações:

19
▪ Endereço da obra;
▪ Endereço da CONTRATANTE e da CONTRATADA;
▪ Tipo de obra;
▪ Data prevista para início e término da obra;
▪ Número máximo previsto de trabalhadores na obra.

A CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO um comprovante da


comunicação prévia à DRT.
Quando a CONTRATADA possuir 20 ou mais operários trabalhando na obra, deverá
apresentar o PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho), elaborado por
profissional habilitado (técnico ou engenheiro de segurança do trabalho) contendo
obrigatoriamente os seguintes itens:
▪ Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho, levando em consideração
os riscos de acidentes e doenças do trabalho e as respectivas medidas
preventivas;
▪ Projeto de execução de proteções coletivas;
▪ Anotação de Responsabilidade Técnica;
▪ Especificações técnicas das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
▪ Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;
▪ Layout do canteiro de obras, contemplando inclusive o dimensionamento das
áreas de vivência;
▪ Programa educativo de prevenção de acidentes e doenças do trabalho com, no
mínimo, 6 horas de carga horária.
As áreas de vivência deverão ser mantidas em perfeito estado de conservação e limpeza.
As áreas circunvizinhas ao canteiro de obras deverão ser isoladas e sinalizadas de forma
que pessoas que transitarem nas proximidades não se acidentem.
O canteiro de obra deverá ser mantido limpo, organizado, desimpedido e com suas vias
de circulação livres.
Será exigido o fiel cumprimento das Normas Reguladoras do Ministério do Trabalho no
que diz respeito à Medicina e Segurança do Trabalho, em particular a NR-18-CONDIÇÕES E
MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO.
O não cumprimento às exigências de Segurança e Medicina do Trabalho implicará em
penalizações na forma da lei.

BARRACÃO DE OBRAS E/OU CONTAINERS METÁLICOS

Planilha orçamentária item 2.1.1.


Referência ao Caderno de Encargos da PINI:
▪ Capítulo: Procedimentos
• Item: Implantação e Administração – 02
o Subitem: P-02.BAR.1

A instalação provisória do barracão de obras e/ou container, necessário à execução da


obra, deverá ser previamente submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá conservar o canteiro de obras sempre limpo e organizado, sendo
isto verificado periodicamente pela FISCALIZAÇÃO da obra.

Critério de medição:
Metro quadrado de área construída.

5.1.1 PLACA DA OBRA

Referência ao Caderno de Encargos da PINI:

20
▪ Capítulo: Procedimentos
• Item: Implantação e Administração – 02
o Subitem: P-02.PLA.1
A CONTRATADA deverá fornecer e instalar a placa do Sistema de Obras Militares do
Exército, conforme modelo na Figura 1.
A placa deverá ser instalada em posição de destaque no canteiro de obras, devendo a sua
localização ser, previamente, aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
A placa da obra será em chapa galvanizada no 24, estruturada com cantoneiras de ferro e
pintura em esmalte sintético, de base alquídica.

Critério de medição:
Metro quadrado.

Figura 1 - exemplo de placa de obra a ser utilizada

Identificação e confecção dos módulos:


Módulo nº 01
a) Destina-se à colocação do título da obra ou do serviço de engenharia a ser realizado e
à colocação da frase: “CONSTRUÇÃO DE 02 (DOIS) PÓRTICOS PARA ACESSO AO PARQUE
HISTÓRICO NACIONAL DOS GUARARAPES”.
b) Tipologia: Futura Bold.
c) Aplicação de cores: fundo na cor verde (Pantone 354 CV) e letras na cor amarela
(Pantone 116 CV). Nas aplicações sobre amadeira ou metal, utilizar esmalte sintético de alto
brilho nas cores mais próximas possíveis das referências Pantone.
Módulo nº 02
a) Destina-se à colocação das identificações exigidas pelo CREA, como:
- Nome da construtora;
- Nome dos responsáveis técnicos;
- Nome dos fiscais;
- Endereço da Obra.
b) Tipologia: Futura Bold.
Módulo nº 03
a) Destina-se à colocação dos seguintes “slogans”, conforme o caso:
- PÁTRIA AMADA BRASIL
- MINISTÉRIO DA DEFESA, EXÉRCITO BRASILEIRO
- CRO/7
b) Tipologia: Futura Bold.
c) Aplicação de cores: fundo na cor branca (Pantone Trans. White CV) e letras na cor preta
(Pantone Process Black CV). Nas aplicações sobre a madeira ou metal, utilizar esmalte sintético
de alto brilho nas cores mais próximas possíveis das referências Pantone.

21
6 ESCORAMENTO TUBULAR METÁLICO PARA FORMAS/LAJES CONCRETO
O terreno de apoio deve ser cuidadosamente analisado, deve possuir condições de
suporte adequadas, capaz de não promover recalques diferenciais que prejudiquem a
estabilidade e a estética da peça a concretar. A regularização do terreno faz parte destes
serviços. Os escoramentos devem ser suficientemente bem fixados, encunhados,
contraventados e apoiados, a fim de evitar deslocamentos ou desabamentos por choques ou
recalques. É fundamental a garantia de estabilidade, resistência e rigidez, do conjunto de
elementos estruturais que constituem o cimbramento: montantes, travamentos, dispositivos
vinculares, passadiços operacionais para trânsito e transporte de materiais além de acessos em
geral.
O cimbramento deve ter sua capacidade portante e funcional garantida, tecnicamente,
através de projeto, que deve ser anexado aos documentos de projeto para arquivo. A fiscalização
deve ter conhecimento do projeto de cimbramento apresentado e, na hipótese de existirem
suspeitas quanto à sua eficácia, deve submetê-lo ao projetista para análise. O cimbramento deve
ser projetado de modo a não sofrer deformações prejudiciais ao formato da estrutura, causar
esforços não previstos no concreto, quando submetido à ação de seu próprio peso, do peso da
estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da estrutura de concreto.
No projeto do cimbramento devem ser consideradas a deformação e flambagem dos materiais e
as vibrações a que o escoramento está sujeito.

O projeto deve demonstrar e garantir a estabilidade e eficiência do cimbramento através


de justificativas técnicas inequívocas. Os pontaletes com mais de 3 m de comprimento devem
ser contraventados. Nos casos normais os prazos mínimos para remoção das formas e
escoramentos são os seguintes: - faces laterais das formas: 1 dia; - faces inferiores, desde que
haja pontaletes bem encunhados e espaçados a cada 2 m: 14 dias; - faces inferiores sem
pontaletes: 21 dias. Não havendo disponibilidade de resultados dos ensaios de resistência do
concreto, o prazo para a sua remoção é de no mínimo 21 dias. A diminuição do prazo normal
mínimo indicado, só pode ser realizada mediante prévia autorização da fiscalização, levando em
consideração as especificações do projeto quanto ao módulo de elasticidade, resistência à
compressão axial e retração do concreto.
A remoção do escoramento deve ser iniciada pelo seu afrouxamento, através da retirada
das cunhas de madeira, evitando-se choques ou impactos violentos na peça de concreto e, salvo
indicação em contrário, de modo a haver aumento gradativo do vão, ou seja, do meio do vão em
direção aos apoios e da extremidade dos balanços para os apoios. Nos casos específicos
indicados no projeto do cimbramento, a remoção do escoramento deve ser processada
rigorosamente conforme o estabelecido. O material resultante da remoção do escoramento, não
sendo reaproveitado, deve ser removido das proximidades da obra, de forma a preservar as
condições ambientais e não ser conduzido a cursos d’água.

As peças metálicas são aceitas desde que não apresentem oxidação,


amassamentos, trincas nos perfis ou barras, desgastes nas ligações, ruptura nas costuras
dos perfis.

A execução é aceita desde que:


- as bases estejam centralizadas e em nível e estejam perfeitamente interligadas entre si;
- o cimbramento permanece íntegro e sem deformações até que o concreto tenha atingido
a resistência necessária para suportar as tensões e deformação a que está sujeito;
- os que eventuais recalques tenham sido compensados por ajustes no cimbramento de
modo a não provocar deformações iniciais na estrutura;
- foram atendidos os prazos mínimos para remoção do escoramento;
- o material descartado seja removido para o local apropriado em acordo com as condições
de preservação ambiental.

22
Critério de medição: metro quadrado de laje a ser escorada.

6.1.1 TAPUME COM TELHA METÁLICA

Execução de tapume para proteção lateral dos pórticos, considerando perímetro do local,
com material metálico (telha metálica) com altura de 2,20 metros.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO: Os serviços serão medidos em função da


área efetivamente trabalhada levantada topograficamente, expressa em m² (metro quadrado)
(altura pelo comprimento total do tapume). O cálculo do valor a ser pago será feito através do
produto dos preços unitários constituídos na planilha de preços, pelas quantidades medidas.

23
6.1.2 LASTRO COM MATERIAL GRANULAR, APLICADO EM BLOCOS DE
COROAMENTO, ESPESSURA DE *10 CM*

Deve ser utilizado um lastro de brita para regularizar a base das escavações a fim de evitar
vazios sob o concreto antes do lançamento do mesmo.
Esta camada de brita deverá ser adensada compactada e obedecer à espessura de 10
centímetros.
Para compactação do material está previsto compactador de solos com placa vibratória
reversível com motor 4 tempos a gasolina, força centrífuga de 25 kN (2500 kgf), potência de 5,5
CV. Manter o material úmido, porém não encharcado (com água livre) de forma que o concreto
a ser lançado não tenha água subtraída pelo lastro. A superfície do lastro estará em cota 0.07m
referente ao RN do projeto.
Critério de medição: metro cúbico de material granular lançado e finalizado.

7 FUNDAÇÃO
Para o projeto básico da fundação adotou-se a execução de fundação do tipo sapata.
A profundidade de apoio das sapatas deve ser obedecida conforme consta nos projetos
básicos de estrutura. Sendo assim, torna-se necessário que a CONTRATADA verifique a
adequação da fundação proposta ao tipo do solo existente no terreno escolhido para a
construção da unidade da obra em questão. Ressalta-se que para a correta adequação da
fundação, a CONTRATADA deve realizar um estudo de sondagem, conforme determinam as
normas 8036/83 “Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento de Solos para
Fundações de Edifícios” e 6484/2001 “Solos - Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT
- Método de Ensaio”.
Caso torne-se não aplicável a solução estrutural proposta, a CONTRATADA deverá
providenciar projeto de fundação completo, inclusive sua respectiva anotação de
responsabilidade técnica (ART). Conforme NBR 6122/10 a fundação, segundo projeto básico
proposto, será executada em concreto armado, com resistência: fck=30 MPa para as sapatas e
para vigas baldrames.
Para a execução da fundação, além das especificações constantes no projeto básico,
devem-se obedecer às seguintes especificações:
• Regularização e Compactação do fundo de valas com soquete;
• Fôrmas: comum com gravatas obedecendo a um espaçamento máximo de 40 cm.

Elemento de fundação: Sapatas

Deverão ser escavadas até o encontro de solo rígido, sendo sua profundidade mínima de
1,00 m, com dimensões especificadas no projeto estrutural em anexo. Serão executadas em
concreto ciclópico, armado, com fck = 30 MPa, ferragens nas duas direções com diâmetros das
barras, comprimento e espaçamentos conforme as especificações do projeto básico estrutural.
As sapatas devem receber barras de aço como esperas para amarração dos pilares como
indicado no projeto básico estrutural. As peças devem ser executadas de modo a garantir o
cobrimento das armaduras c=5,00 cm.

Elemento de fundação: Vigas baldrames

24
As vigas de fundação deverão ser realizadas juntamente com os demais elementos de
fundação, sempre se atentando para o cobrimento ideal dos elementos já previstos no projeto
de concreto armado. As fôrmas serão comuns com gravatas obedecendo a um espaçamento
máximo de 40 cm. O leito em que as vigas serão assentadas deverão ser apiloados até o
nivelamento do solo, onde deverá também receber um devido tratamento de impermeabilização

Critério de medição:
Metro cúbico de concreto executado e aprovado pela fiscalização, após a entrega dos
ensaios de compressão diametral e slump.
Metro quadrado de fôrma após a execução.
Quilo para armação após aprovação da fiscalização.

8 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

Referência ao Manual de Obras Públicas - Edificações - Práticas da SEAP – Construção


páginas 37 a 44.
Referência ao Caderno de Encargos da PINI:
Capítulo: Procedimentos
Item: Estrutura – 05
Subitem: P-05.CON.1
Subitem: P-05.CON.10
Subitem: P-05.CON.18
Subitem: P-05.CON.19
Subitem: P-05.CON.21

As estruturas de concreto armado serão executadas de acordo com o projeto de


responsabilidade da CONTRATADA, que será aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Os projetos
estruturais devem atender às necessidades da arquitetura. Toda e qualquer interferência
estrutural à funcionalidade das áreas projetadas deve ser previamente aprovada pela
FISCALIZAÇÃO.
Serão consideradas no cálculo da estrutura, além das situações de utilização, aquelas
provenientes das etapas de montagem.
As estruturas de concreto serão executadas de acordo com os seguintes documentos:
NBR 6118:2007 - Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;
NBR 12655:2006 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento –
Procedimento;
NBR 12654:2000 - Controle tecnológico de materiais componentes do concreto –
Procedimento;
NBR 5738:2008 - Moldagem e Cura de Corpos de Prova Cilíndricos ou Prismáticos de
concreto;
NBR 5739:2007 - Concreto - Ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos;
NBR NM 10:2012 - Análise Química do Cimento Portland;
NBR 5741:1993 - Extração e Preparação de Amostras - Cimento Portland;
NBR NM 33:1998 - Amostragem de Concreto Fresco;
NBR 6467:2009 - Determinação do Inchamento de Agregados Miúdos para Concreto;
NBR 7190:1997 - Cálculo e Execução de Estruturas de Madeira;
NBR 7211:2009 - Agregados para Concreto;
NBR 7212:2012 - Execução de Concreto Dosado em Central;
NBR 7215:1997 – Cimento Portland – Determinação da Resistência à Compressão;
NBR NM 26:2009 - Amostragem de Agregados;
NBR NM 248:2003 - Determinação da Composição Granulométrica dos Agregados;
NBR 7218:2010 - Determinação do Teor de Argila em Torrões nos Agregados;

25
NBR 7221:2012 - Agregado — Índice de desempenho de agregado miúdo contendo
impurezas orgânicas — Método de ensaio;
NBR NM 67:2008 - Consistência do Concreto - Abatimento de Tronco de Cone;
NBR 7480:2007 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado -
Especificação.

Deverá ser adotado fck mínimo de 30 MPa.


Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem a prévia e
minuciosa verificação, por parte da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO, das formas e
armaduras. Os locais onde houver passagem de tubulação pela massa de concreto também
deverão ser examinados.
No caso de falhas nas peças concretadas, serão providenciadas medidas corretivas,
compreendendo demolição, remoção do material demolido e recomposição com emprego de
materiais adequados, sem quaisquer ônus para a CONTRATANTE.
Devem ser providenciados pela CONTRATADA os equipamentos corretos para cada tipo
de concretagem, principalmente para providenciar seu adensamento, que deve ser iniciado logo
após o lançamento do concreto.
Em nenhum caso poderá decorrer mais de uma hora desde a adição da água até o final
do lançamento do concreto. O número mínimo de voltas da betoneira é de 30 (trinta).
Quanto ao fornecimento do concreto usinado, devem estar programados, junto ao
fornecedor, data, horário, volume e intervalo entre caminhões, considerando o dimensionamento
de equipes e equipamentos, o tempo de transporte interno no canteiro até o local da
concretagem, os requisitos de projeto e o slump test.
Antes de iniciada a concretagem, devem ser moldados corpos de prova no traço previsto
para a superestrutura. O controle tecnológico deve ser programado, prevendo-se um moldador
para a obra e um tecnólogo para acompanhamento da dosagem e controle dos caminhões da
usina. Os corpos serão rompidos de acordo com a NBR 5739/1994, e os resultados obtidos
deverão ser apresentados à FISCALIZAÇÃO. Serão moldados, no mínimo, 6(seis) corpos de
prova para cada caminhão de concreto usinado que chegar à obra, para rompimento aos 7, 14
e 28 dias. Todos os custos referentes à execução dos ensaios correrão por conta da
CONTRATADA.
A execução das fôrmas e seus escoramentos devem garantir nivelamento, prumo,
esquadro, paralelismo, alinhamento das peças e impedir o aparecimento de ondulações na
superfície do concreto acabado.
As cotas e níveis devem obedecer, rigorosamente, o projeto executivo de estrutura.
Pontaletes com mais de 3m de altura devem ser contraventados para impedir a
flambagem.
As fôrmas devem propiciar acabamento uniforme à peça concretada, especialmente nos
casos do concreto aparente; as juntas entre as peças de madeira devem ser vedadas com massa
plástica para evitar a fuga da nata de cimento durante a vibração.
Nas fôrmas de tábua maciça, deve ser aplicado, antes da colocação da armadura, produto
desmoldante destinado a evitar aderência com o concreto. Não pode ser usado óleo queimado
ou outro produto que prejudique a uniformidade de coloração do concreto.
As fôrmas de tábua maciça devem ser escovadas, rejuntadas e molhadas, antes da
concretagem para não haver absorção da água destinada à hidratação do concreto.
Após a retirada das formas, o elemento concretado será exibido à FISCALIZAÇÃO para
exame e em caso de não aceitação, por parte da FISCALIZAÇÃO, do elemento concretado, a
CONTRATADA se obriga a executar sua demolição e reconstrução, sem qualquer ônus, tantas
vezes sejam necessárias até a sua aceitação.
A tolerância para dimensões da peça, cotas e alinhamentos deverá ser a estabelecida na
Norma, não devendo, ser superior a 5mm.
O aço a ser empregado será do tipo CA-50 e CA-60, com corte e dobra na própria obra.
Será utilizado concreto magro para lastro de fundo das cavas de fundações.

26
Para perfeita verificação do comportamento das fundações, a CONTRATANTE poderá
exigir provas de cargas e/ou acompanhamento das medições de recalques, sendo, em quaisquer
casos, as despesas correntes de responsabilidade da CONTRATADA.

Critério de medição:
Metro cúbico de concreto executado e aprovado pela fiscalização, após a entrega dos
ensaios de compressão diametral e slump.
Metro quadrado de fôrma após a execução.
Quilo para armação após aprovação da fiscalização.

8.1 LAJE PRÉ-MOLDADA TRELIÇADA COM ENCHIMENTO EM EPS

A armação treliçada é uma estrutura metálica espacial prismática em que se utilizam fios
de aço Belgo 60 Nervurado (CA60), soldados por eletrofusão ou caldeamento, de modo a formar
um elemento rígido composto de duas treliças planas, inclinadas e unidas pelo vértice superior.
É constituída por um fio superior (banzo superior), que atua como armadura de compressão
durante a montagem e concretagem da laje treliçada, e pode colaborar na resistência ao
momento fletor negativo (em regiões de apoio central); dois fios inferiores (banzo inferior), os
quais resistem às forças de tração oriundas do momento fletor positivo; as diagonais ou
sinusoides, que, além de funcionarem como armadura resistente às forças cortantes (quando
forem altas), servem para promover uma perfeita coesão ou aderência entre o concreto pré-
moldado da vigota e o concreto do capeamento (moldado in loco).
Quanto às dimensões, ela possui altura, base, passo, saliência inferior, comprimento e
diâmetro dos fios. A altura (h) é a distância entre a superfície limite inferior (face inferior da
saliência inferior) e a superfície limite superior (banzo superior), perpendicular à base e no eixo
da seção treliçada, dada em mm.
A base (b) é a distância entre as faces externas entre os fios que compõem o banzo
inferior, dada em mm, e mede entre 80 e 120 mm. Passo (p) é a distância entre eixos dos nós
entre os aços que compõem a armação treliçada, dada em mm, e tem sempre 20 cm. A saliência
inferior é a distância entre a face inferior do banzo inferior e a superfície limite inferior da armação
treliçada. São produzidas em três comprimentos: 8, 10 e 12 metros, pois a partir desses valores
é possível obter os comprimentos de vãos mais comuns em projetos.
Os tipos de laje pré-moldada devem ser: TR08644 e TR 10644
O enchimento das lajes deve ser de EPS (isopor)
Todas as dimensões devem obedecer ao projeto básico estrutural.

27
Critério de medição: metro quadrado de área executada de laje pré-moldada e aprovada
pela fiscalização, após apresentação e aprovação dos ensaios de compressão diametral
e slump.

9 Impermeabilização de alicerce e viga baldrame com 2 demãos de tinta asfáltica tipo


Neutrol da Vedacit ou similar, exceto argamassa impermeabilização

O material a ser empregado deve obedecer às seguintes características:

Líquido viscoso, cor preta, inflamável.


Densidade: 0,90 g/cm³
Composição básica: asfalto em solvente.
Validade: 24 meses

Deve ter forma uma película impermeável de grande aderência e alta resistência química.
Protegendo concreto, alvenaria, metais e madeira contra a umidade e águas agressivas. Após a
secagem, não deve transmitir cheiro nem gosto à água e aos alimentos. Aplicar em concreto e
alvenaria em contato com o solo, tais como: alicerces; muros de arrimo; baldrames e
revestimentos.

Preparo do Substrato
As superfícies de concreto ou argamassa a serem pintadas devem estar completamente
secas, ásperas e desempenadas. A ferrugem deve ser removida com escova de aço. Obs: para
que sejam perfeitamente impermeáveis, o concreto e a argamassa devem sempre ser
preparados com VEDACIT ou similar. Aplicação Com broxa ou vassourão, aplicar 1 demão de
NEUTROL ou similar para penetração e 1 a 2 demãos para cobertura. Na demão de penetração,
esfregar bem o material sobre o substrato, utilizando NEUTROL ou similar escassamente.
Depois da secagem da 1ª demão, aplicar até 2 demãos fartas, esperando a secagem da
anterior, por no mínimo 24 horas. Em determinadas situações, a secagem somente ocorre após
vários dias.
Critério de medição: metro quadrado de área aplicada.

28
10 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Referência ao Manual de Obras Públicas - Edificações - Práticas da SEAP – Construção
páginas 122 a 142.
Referência ao Caderno de Encargos da PINI:
▪ Capítulo: Procedimentos
• Item: Instalação de Água – 20
o Subitem: P-20.AAA.1
o Subitem: P-20.AAA.2
o Subitem: P-20.AAA.3
o Subitem: P-20.BOM.1
o Subitem: P-20.CAN.51

Os serviços serão executados rigorosamente de acordo com o projeto executivo a ser


providenciado pela CONTRATADA, esse deve estar de acordo com as recomendações da ABNT
e dos fabricantes de materiais e equipamentos.
As instalações hidráulicas serão executadas de acordo com os seguintes documentos:
▪ Caderno de Encargos da PINI;
▪ NBR 5626:1998 - Instalações Prediais de Água Fria – Procedimento;
▪ NBR 5648:2010 - Tubo e conexões de PVC-U com junta soldável para sistemas
prediais de água fria – Especificação;
▪ NBR 10067:1995 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico;
▪ Normas Regulamentadoras do Capítulo V - Título II, da CLT, relativas à Segurança
e Medicina do Trabalho: NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais
de Trabalho.

A CONTRATADA deverá providenciar para que a concessionária local efetue as ligações


de água potável e esgoto, quando for o caso, às respectivas redes públicas. A construção será
considerada concluída pela FISCALIZAÇÃO, se as referidas ligações tiverem sido efetuadas.
Todos os equipamentos utilizados nas instalações deverão ser de boa qualidade, novos,
livres de falhas e em conformidade com as especificações técnicas.
Todas as tubulações deverão ser testadas antes da colocação dos forros e fechamento
de paredes e pisos, quando embutidas.
Todos os pontos a serem alimentados serão indicados nas plantas de arquitetura (leiaute),
ou seja, terão que alimentar todos os aparelhos sanitários (vaso sanitário, lavatório, chuveiro,
mictório, tanque e demais aparelhos sanitários presentes na planta leiaute). Cabe ressaltar que
todos os aparelhos deverão atender satisfatoriamente, quanto à vazão necessária, pressão de
serviço compatível com suas utilizações, diâmetros mínimos, fluxo adequado e reduções.
Todos os tubos e conexões, a serem utilizados nas instalações hidráulicas de água fria,
serão de PVC, classe A, soldáveis, para utilização em pressões até 7,5 kg/cm², marca de
referência “TIGRE” ou similar, com diâmetros pertinentes para que não ocorram problemas
relacionados à vazão e pressão, excetuando as situações nas quais o responsável técnico pelo
projeto apresente solução mais adequada, devendo sempre atender a NBR 5626 – Instalações
Prediais de Água Fria, que fixa exigências e os critérios para o dimensionamento das
canalizações de água fria.
As tubulações de água fria aparentes em trechos horizontais penduradas às lajes ou vigas
serão fixadas com os seguintes acessórios:
▪ Braçadeira tipo “D” no diâmetro da tubulação – ref. “MARVITEC” ou similar,
distanciadas de 1,0m a 1,5m;
▪ Fita gravada metálica, espessura 0,6mm, largura 17 mm, suporte “Y”, cursor, ref.
“SISTEMA ERAFLEX” da “WALSYWA” ou similar.

29
As tubulações aparentes em trechos horizontais apoiadas sobre estrutura em concreto
armado serão fixadas com braçadeiras tipo unha de dupla função com o uso de pino, arruela e
rosca, de acordo com o diâmetro da tubulação, ref. “WALSYWA” ou similar.
As tubulações aparentes em trechos verticais serão fixadas com braçadeira tipo “D” no
diâmetro da tubulação, ref. “WALSYWA” ou similar, fixada na parede por chumbador do tipo CB
da “WALSYWA” ou similar.
Todo o sistema de abastecimento da Bateria deverá ser derivado de rede de água da
Concessionária.
Para a medição de consumo de água da edificação será instalado um hidrômetro próximo
ao acesso da edificação.
O ramal de entrada abastecerá o reservatório inferior com capacidade de 26.000 litros de
água. Do reservatório, por meio de bombas de recalque, a água será lançada para os três
reservatórios superiores, na parte superior do telhado, sendo um com capacidade de 30.000
litros para o pavilhão de alojamentos de cabos e soldados e dois com capacidade de 10.000
litros para o pavilhão administrativo.
As caixas d’água serão em concreto armado, com superfície lisa e opaca com bóia e filtro
de entrada. Nesta caixa devem ser instaladas todas as conexões seguindo as normas do
fabricante, inclusive ladrão – Modelo Estanque da Brasilit ou similar.
Das caixas d´água, a água será distribuída aos pontos de consumo através do barrilete e
colunas de distribuição.
As canalizações de água fria não poderão passar dentro de fossas, sumidouros ou caixas
de inspeção e nem ser assentadas em valetas de canalização de esgoto.
O abastecimento da bateria será feito preferencialmente a partir do ramal de alimentação
da rede externa que lançará a água no reservatório da bateria.
As canalizações de distribuição nunca estarão inteiramente horizontais, devendo
apresentar declividade mínima de 0,5% no sentido do escoamento.
Caberá à CONTRATADA deixar ao lado da edificação, em local definido pelo respectivo
projeto, e acomodado em caixa de alvenaria, uma tubulação com registro de gaveta para
interligação da alimentação da bateria com a rede externa.
Deve-se evitar na transposição de obstáculos com a tubulação trechos em sifão. Para
evitar rompimento da tubulação em trechos muito longos deve ser previstos liras para permitir a
dilação dos tubos.
A estocagem dos tubos deve ser realizada em local de sombra, e serem apoiados sobre
tablado de madeira com distância entre as terças máxima de 1,50m.

TUBULAÇÃO E CONEXÕES
Toda a tubulação da interligação das caixas d’água e barrilete e as prumadas de AF até o
registro de controle e distribuição em cada ambiente, serão em PVC rígido, ref. “TIGRE” ou
equivalente. As conexões das tubulações internas deverão ser em PVC rígido com reforço de
latão (conexões azuis) nas extremidades, ref. “Tigre” ou equivalente.
Nas ligações entre tubos e conexões deverá ser usada cola Adesiva, ref. “Tigre” ou
equivalente, de acordo com as recomendações do fabricante.
Toda tubulação externa de água fria será em PVC rígido ponta e bolsa com anel de
borracha PBA, ref. “Tigre” ou equivalente.
As conexões das tubulações serão em PVC rígido, com as mesmas características das
tubulações.
No acabamento da tubulação aparente deverá ser feita a limpeza mecânica com escova
e receber 02 (duas) demãos de tinta esmalte sintético fosco na cor verde.
Todas as tubulações enterradas devem ser assentes sobre base apropriada, livre de
detritos ou materiais pontiagudos.
O fundo de vala deve ser uniforme. Quando for preciso regularizar o fundo, utilizar areia
ou material granular.

30
Devem ser respeitadas no assentamento da tubulação enterrada as seguintes
profundidades:
▪ Interior de lotes: 0,30 m;
▪ Passeio: 0,60 m;
▪ Tráfego de veículos leves: 0,80 m;
▪ Tráfego de veículos pesados: 1,20 m.

COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS

As colunas de distribuição de água fria derivam do barrilete, descem na posição vertical e


alimentam os ramais nos pavimentos que, por sua vez, alimentam os sub-ramais das peças de
utilização.
Cada coluna deverá conter um registro de gaveta posicionado à montante do primeiro
ramal onde deverá constar no projeto executivo.

Critério de medição:
Tubulações com conexões: Metro linear.
Registro e caixas: unidade.

11 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

11.1 ESGOTO E VENTILAÇÃO


Referência ao Caderno de Encargos da PINI:
▪ Capítulo: Procedimentos
• Item: Instalações Sanitárias de Esgotos e Águas Pluviais – 22
o Subitem: P-22.AAA.1
o Subitem: P-22.BOM.1
o Subitem: P-22.CAI.1
o Subitem: P-22.CAN.1
o Subitem: P-22.CAN.2
o Subitem: P-22.ESG.1
o Subitem: P-22.VAL.1
o Subitem: P-22.VEN.1

Os serviços serão executados rigorosamente de acordo com o projeto executivo a ser


providenciado pela CONTRATADA, este deve estar de acordo com as recomendações da ABNT
e dos fabricantes de materiais e equipamentos.
As instalações de esgoto sanitário serão executadas de acordo com os seguintes
documentos:
▪ NBR 8160:1999 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários;
▪ NBR 5688:2010 - Tubos e conexões de PVC-U para sistemas prediais de água
pluvial, esgoto sanitário e ventilação – Requisitos;
▪ NBR 7362:2007 - Tubo de PVC Rígido com Junta Elástica, Coletor de Esgoto –
Especificação;
▪ NBR 8161:1983 - Tubos e Conexões de Ferro Fundido, para Esgoto e Ventilação
– Formatos e dimensões – Padronização;
▪ Normas Regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da CLT, relativas à Segurança
e Medicina do Trabalho: NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais
de Trabalho

As instalações sanitárias serão feitas em todos os aparelhos sanitários presentes na planta


de Leiaute. Ou seja, deverão ser executados os serviços pertinentes com o objetivo de que

31
ocorra o esgotamento adequado de todos os aparelhos sanitários (vasos sanitários, lavatórios,
chuveiros, mictórios e os demais aparelhos sanitários presentes na planta leiaute ou que venham
a ser incluídos ao longo das obras). Cabe ressaltar, que todos os aparelhos deverão atender
satisfatoriamente, quanto à vazão do esgoto, declividade da tubulação adequada, fluxo
adequado e pressão de serviço compatível as suas utilizações.
As instalações sanitárias serão executadas em tubos e conexões em PVC rígido, soldável,
para esgoto, ref. “TIGRE” ou similar.
A rede de esgoto sanitário terá declividade uniforme de 1% entre as sucessivas caixas de
inspeção e utilizando a tubulação de 100 mm em PVC rígido soldável, não se permitindo
depressões que possam formar depósitos no interior das canalizações. As caixas de inspeção
deverão ser previstas a cada mudança de direção e/ou a cada 12,00 metros de tubulação.
O sistema de esgotamento sanitário da edificação será executado de modo a coletar e
esgotar, com facilidade e segurança, todos os pontos tributários de águas servidas dos aparelhos
sanitários e das lavagens de pisos.
Na Tabela 02 são apresentadas algumas declividades que poderão apresentar os ramais
de esgoto em relação ao diâmetro da tubulação.

Tubulação (Ø) mm Declividade (%)


40 2,00
50 2,00
75 2,00
100 1,00
150 1,00

RECOMENDAÇÕES PARA OS SERVIÇOS SANITÁRIOS

▪ Toda área a ser lavada com água corrente deverá possuir ralos e/ou caixas
sifonados com dispositivo de inspeção. Exemplo: banheiro.
▪ O esgoto proveniente das pias deverá passar por uma caixa de gordura antes de
ser encaminhada para a caixa de inspeção ou para o tubo de queda.
▪ Nos Banheiros: o esgoto proveniente do chuveiro, deverá obrigatoriamente passar
por uma caixa sifonada localizada dentro do referido banheiro. E os demais
aparelhos sanitários do banheiro deverão se encaminhar diretamente para a caixa
de inspeção ou para o tubo de queda.
▪ Para os tanques e lavatórios dos banheiros, prever a coleta do esgoto para água
de reuso e depois de tratada, usada para as bacias sanitárias, somente depois
que irá para a rede de esgoto.
▪ A caixa sifonada utilizada será cilíndrica e provida de desconector, destinada a
receber efluentes de conjuntos de aparelhos como lavatórios, ralos simples,
chuveiros de uma mesma unidade autônoma, assim como as águas provenientes
de lavagem de pisos- nesse caso, devem ser providos de grelhas. Sua tampa deve
ser facilmente removível para facilitar a manutenção, mesmo à tampa de ralos
cegos. As caixas sifonadas serão em PVC e deve ter sua localização adequada
para receber ramais de descarga e encaminhar a água servida para o ramal de
esgoto. A posição ideal para sua localização é aquela que atenda à estética e a
hidráulica.
▪ Prever ralos secos para receber águas provenientes de chuveiros (boxe) e pisos
laváveis. Não devem, entretanto, receber efluentes de ramais de descarga. Os
ralos deverão ser em PVC.

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▪ O ramal de esgoto deverá receber os efluentes dos ramais de descarga. Suas
ligações ao subcoletor ou coletor predial devem ser efetuadas por caixa de
inspeção, em pavimentos térreos, ou tubos de queda, em pavimentos
sobrepostos.
▪ Deve ser previsto o tubo ventilador, esse será destinado a possibilitar o
escoamento de ar da atmosfera para o interior das instalações e vice-versa, com
a finalidade de protegê-las contra possíveis rupturas do fecho hídrico dos
desconectores (sifões). O tubo ventilador será em PVC rígido soldável.

TUBULAÇÕES SANITÁRIAS

As tubulações de esgoto a serem instaladas nos sanitários serão em PVC rígido soldável
com ponta e bolsa lisa, fabricado de acordo as normas da ABNT, de marca “TIGRE” ou similar.
Todas as tubulações de esgoto primário externo à edificação, ou seja, a de interligação
das caixas de inspeção no pavimento térreo bem como toda a tubulação dos tubos de queda de
colunas de gordura será em PVC rígido série R com ponta lisa, fabricado de acordo com as
normas da ABNT, ref. “TIGRE”.
As tubulações de esgoto sanitário quando instaladas de forma aparente em trechos
horizontais sob forro, pendurados às lajes ou vigas serão fixadas com os seguintes acessórios:
▪ Fita gravada metálica, espessura de 0,6mm, largura de 17mm, suporte “Y”, cursor
para ajuste e nivelamento do sistema “ERAFLEX” ref. “WALSYWA”;
▪ A fixação do suporte “Y” a estrutura será por meio de pino 1/4” x 30 mm x 20 mm,
com arruela e porca do sistema de fixação a pólvora ref. “WALSYWA”. Admite-se
como alternativa o emprego de chumbadores do tipo “CB” em substituição ao
sistema de fixação a pólvora.

As tubulações de esgoto sanitário quando instaladas de forma aparente em trechos


verticais, serão fixadas com o seguinte acessório: braçadeira tipo “D” no diâmetro da tubulação
ref. “MARVITEC”, fixada a parede por meio de chumbador tipo “CB” no diâmetro e comprimento
compatível com a furação da braçadeira tipo “D”, ref. “MARVITEC”.

CAIXAS SIFONADAS, RALOS E CANALETAS

Todas as caixas sifonadas instalados serão de PVC rígido nas dimensões a serem
definidas no projeto executivo. E ao utilizar ralos sifonados cilíndricos, estes deverão possuir
dimensões 100x100mm. Serão instaladas nos sanitários. Prever ralos secos para receber águas
provenientes de chuveiros (boxe).
Nos ambientes onde estiverem previstos desconectores (p. ex., banheiros), serão
utilizados ralos secos em PVC rígido nas dimensões 100x100x40mm.

CAIXAS DE INSPEÇÃO E CAIXA DE GORDURA

A caixa de inspeção será destinada a permitir inspeção, limpeza e desobstrução das


tubulações de esgoto. Prever a instalação em mudanças de direção e de declividade ou quando
o comprimento da tubulação de esgoto (subcoletor ou coletor predial) ultrapasse 12m.
As caixas de inspeção serão de concreto pré-moldado, revestidos internamente com
argamassa impermeabilizante. Terão as dimensões de 60 x 60 cm (medidas internas) ou 80 x
80 cm (para profundidades maiores que 1 m), profundidades variáveis (a fim de atender às
necessidades de declividade dos sub coletores a elas ligadas), com tampas pré-moldadas em
concreto armado (fck = 20 MPa, espessura de 60mm) e dotadas de canaletas no fundo,
(direcionadas no sentido do fluxo do esgoto). O fundo da caixa receberá um lastro de concreto
magro, com fck = 10 MPa, espessura de 100mm. A tampa deve ficar visível e nivelada ao piso e
ter vedação perfeita, impedindo a saída de gases e insetos de seu interior.

33
As caixas de gorduras têm o objetivo de reter, em sua parte superior, as gorduras, graxas
e óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente,
evitando, dessa maneira, que esses componentes escoem livremente pela rede de esgoto e
gerem obstrução.
Nas instalações, a caixa de gordura será utilizada para receber esgotos que contêm
resíduos gordurosos.
As caixas de gordura serão de PVC.
Critério de medição:
Tubulação: Metro linear.
Ralos, caixas: unidade.

12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Todos os procedimentos de segurança, no que se refere a instalações elétricas, deverão


ser devidamente utilizados, conforme a Norma Reguladora NR10 e NR18.
A CONTRATADA assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos
serviços que efetuar. Todas as instalações deverão ser convenientemente testadas e aprovadas
quanto ao funcionamento, condutibilidade, isolamento, antes de sua entrega, devendo estas
serem assistidas pela FISCALIZAÇÃO.
Deverá ser entregue à CONTRATANTE, ao final da obra, para fazer parte da
documentação desta, um relatório de conformidade da instalação e um certificado de garantia,
constando a realização de cada teste – previstos na NBR 5410/2004. Deverá ser fornecido o
projeto das instalações em via impressa e cópia digital, gravada em dois CDs. O pagamento da
última medição está condicionado à entrega deste material.
Qualquer alteração no projeto proposta pela CONTRATADA deverá ser levada à
FISCALIZAÇÃO para devida análise e aprovação.
Nenhuma modificação poderá ser implantada sem a prévia aprovação por escrito da
FISCALIZAÇÃO, através de ofício ou anotação no diário de obras. Caso haja dúvidas na
execução do serviço, a FISCALIZAÇÃO deverá ser imediatamente consultada.
A CONTRATADA deverá recolher as Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) junto
ao CREA de todos os serviços executados, incluindo Projeto e Fiscalização de responsabilidade
da CONTRATANTE.
As instalações serão aparentes, constituídas de tubulação em eletroduto de aço
galvanizado e eletrocalhas metálicas.
A taxa de ocupação dos eletrodutos e eletrocalhas nunca será superior a 40% de acordo
com a NBR – 5410:2004.
Não será permitido o uso de eletrodutos com seção nominal inferior a 3/4”.
Os acessórios como tampas, braçadeiras, tomadas, interruptores, deverão ser
compatíveis com as caixas ou conduletes e com a finalidade das instalações.
Não deverá haver emendas de cabos dentro de eletrodutos, sendo essas obrigatoriamente
realizadas dentro de caixas de passagem.
Os componentes da instalação elétrica devem possuir grau de proteção no mínimo IP24,
conforme item 9.4.4.1 da NBR 5410:2004.
Todas as partes metálicas da instalação serão firmemente eqüipotencializadas
(interligadas), através de condutor de proteção (PE).
Todos os dispositivos elétricos devem possuir selo de normalização do sistema INMETRO
e todos os certificados deverão ser entregues a fiscalização, exigência conforme Norma
Regulamentadora de Segurança em Instalações Elétricas e Serviços com Eletricidade – NR10
do Ministério do Trabalho e Emprego.
Na ocorrência do não cumprimento das normas de segurança constantes na Especificação
e Normas Regulamentadoras, a fiscalização adotará as providências estabelecidas na NR-3, a
contratada deve promover ações de controle de riscos que possam ser originados durante a
execução dos serviços.

34
É responsabilidade da contratada o fornecimento e controle de EPIs (Equipamentos de
Proteção Individual) e EPC´s (Equipamentos de Proteção Coletiva).
Os dispositivos de proteção devem ser dispostos e identificados de forma que seja fácil
reconhecer os respectivos circuitos protegidos.
Deverá haver interdependência dos componentes, ou seja, estes devem ser instalados de
modo a impedir qualquer influência prejudicial entre as instalações elétricas e as instalações não-
elétricas, bem como entre as instalações elétricas de energia e de sinal da edificação.

12.1 ENTRADA E MEDIÇÃO


A fixação da caixa de medição ao poste deve ser feita com braçadeira suporte. A caixa
deve possuir dispositivo de fixação externo, possibilitando sua instalação ao poste sem a
necessidade de furos, por meio de viga perfil “U” e parafusos.
O padrão de entrada deve ter no máximo, 2 (duas) curvas de até 90º, além do eletroduto
tipo bengala.
Devem ser observados os padrões estabelecidos pelas normas da CELPE.
12.2 QUADROS E ALIMENTADORES

12.2.1 QUADRO DE DISTRIBUICAO, SEM BARRAMENTO, EM PVC, DE EMBUTIR, PARA


6 DISJUNTORES NEMA OU 8 DISJUNTORES DIN

O quadro será de sobrepor, com módulos suficientes para a quantidade de disjuntores


previstos em projeto, com barramento trifásico mais barramento de neutro e barramento de terra.
O quadro será feito em chapa de aço pintada branca. Capacidade e corrente nominal dos
barramentos conforme indicação do projeto, como marca de referência têm-se, linha cinza da
TIGRE, PIRELLI e CEMAR.
Os quadros deverão ser fornecidos com placa de identificação marcada de maneira legível
e durável com localização visível e contendo, no mínimo as seguintes informações:
• nome do Fabricante ou Marca;
• tipo ou número de Identificação;
• ano de Fabricação;
• tensão Nominal do Circuito Principal;
• corrente Nominal do Circuito Principal;
• frequência Nominal;
• capacidade de curto-circuito (em kA); e
• grau de Proteção.
Obs.: Os quadros de distribuição são considerados como conjuntos de proteção, manobra
e comando.
Os conjuntos montados em fábrica devem atender à ABNT NBR IEC 60439-1.
Os conjuntos devem ser especificados, montados e instalados atendendo-se às
prescrições de segurança desta especificação.
O grau de proteção do conjunto deve ser compatível com as influências externas previstas.
Os dispositivos de proteção, manobra e comando devem ser instalados e ligados segundo
as instruções fornecidas pelo fabricante, respeitadas também as prescrições da Fiscalização e
Influências Externas.
Os condutores de alimentação dos componentes e instrumentos fixados nas portas ou
tampas devem ser dispostos de tal forma que os movimentos das portas ou tampas não possam
lhes causar danos.
No quadro de distribuição, deve ser previsto espaço de reserva para ampliações futuras,
com base no número de circuitos com que o quadro for efetivamente equipado, conforme tabela
abaixo:
Tabela: Quadros de Distribuição – Espaço de Reserva

35
Os conjuntos devem ser instalados em local de fácil acesso e ser providos de identificação
do lado externo, legível e não facilmente removível.
Todos os componentes de um conjunto devem ser identificados, e de tal forma que a
correspondência entre componente e respectivo circuito possa ser prontamente reconhecida.
Essa identificação deve ser legível, indelével, posicionada de forma a evitar qualquer risco
de confusão e, além disso, corresponder à notação adotada no projeto (esquemas e demais
documentos).
Os quadros deverão ser identificados por meio de placa de acrílico fixada na parte externa
da porta, com fundo preto e letras brancas, informando sua finalidade, conforme o exemplo:

QDE
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

Na parte interna da tampa do quadro deverão ser colados os diagramas unifilares, com a
identificação dos circuitos, proteções e bitolas. Tal documento deverá ser impresso e plastificado,
fixado na porta do quadro.
Os quadros deverão estar conectados à malha de aterramento, que será construída para
essa finalidade.
Toda ligação física dos quadros aos eletrodutos deve ser por meio de prensa cabos.

36
A instalação do quadro de distribuição deverá ser tal como mostra a figura abaixo

37
12.3 ELETRODUTOS

12.3.1 ELETRODUTO RÍGIDO ROSCÁVEL, PVC, DN 25 MM (3/4")

Eletroduto tipo leve, fabricado em PVC antichamas, rígido. O material deverá atender às
especificações da Norma NBR 15465:2008; NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008; devendo
estar marcado de forma visível e indelével o nome do fabricante, diâmetro nominal ou referência
de rosca, classe e os dizeres " eletroduto PVC rígido roscável". Unidade de Compra: Para fins
de fornecimento regular, a unidade de compra é o metro. As respectivas luvas e curvas devem
seguir as mesmas especificações.

12.3.2 ELETRODUTO RÍGIDO ROSCÁVEL, PVC, DN 32 MM (1”)

Conforme item ELETRODUTO RÍGIDO ROSCÁVEL, PVC, DN 25 MM (3/4”)

12.3.3 ELETRODUTO RÍGIDO ROSCÁVEL, PVC, DN 50 MM (1 1/2”)

Conforme item ELETRODUTO RÍGIDO ROSCÁVEL, PVC, DN 25 MM (3/4”)

12.4 CABOS E FIOS (CONDUTORES)

12.4.1 CABO DE COBRE FLEXÍVEL ISOLADO, 2,5 MM², ANTI-CHAMA 450/750 V

Serão utilizados cabos flexíveis, formados por condutores de cobre eletrolítico, têmpera
mole, classe 4 de encordoamento, isolado em composto termoplástico polivinílico (PVC), tensão
de isolação 450/750V, classe térmica 70º, com características especiais quanto a não
propagação e auto-extinção do fogo, referência SIL tipo FlexSil, ou similar.
Com cores diversas, cujo emprego deverá obedecer às seguintes convenções:
• Azul claro ............................. neutro.
• Verde/amarelo ou verde.........condutor de proteção (terra).
• Cinza .................................... retorno.
• Vermelho, preto ....................fase.
As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo a
assegurarem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente por meio
de conectores apropriados, as emendas serão sempre efetuadas em caixas de passagem com
dimensões apropriadas. Igualmente o desencapamento dos fios, para emendas, será cuidadoso,
só podendo ocorrer nas caixas.

38
O isolamento das emendas e derivações deverá ter características no mínimo
equivalentes às dos condutores usado.
As ligações dos condutores aos bornes de aparelhos e dispositivos deverão ser feitas de
modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente,
sendo que:
• Os condutores de seção igual ou menor que 10 mm² poderão ser ligados
diretamente aos bornes, sob pressão de parafuso.
• Os condutores de seção maior do que as acima especificadas serão ligados
por meio de terminais adequados.
A instalação dos condutores de terra deverá obedecer às seguintes disposições:
• O condutor será tão curto e retilíneo quanto possível, sem emendas e não
conter chaves ou quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção.
• Serão devidamente protegidos por eletrodutos aterrados, rígidos, nos trechos
em que possam sofrer danos mecânicos.
A instalação dos condutores só poderá ser procedida depois de executados os seguintes
serviços:
• Limpeza e secagem interna da tubulação, pela passagem de buchas
embebidas em verniz isolante ou parafina.
• Pavimentações que levem argamassa (cimentados, ladrilhos, tacos, marmorite
etc.).
• Telhados ou impermeabilizações de cobertura.
• Assentamento de portas, janelas e vedações que impeçam a penetração de
chuva.
• Revestimentos de argamassa ou que levem argamassa.
Os condutores que estiverem sujeitos a solicitações mecânicas acidentais (a critério da
FISCALIZAÇÃO) deverão possuir proteções contra esforços longitudinais e transversais.
Não será admitida a utilização do isolante PVC para 60º nas instalações em causa.
Todos os condutores deverão ter boa proteção contra ataques de agentes químicos e
atmosféricos, bem como ser imunes aos efeitos da umidade.
Todos os condutores isolados deverão possuir isolação não propagadora de chamas, com
exceção daqueles utilizados em circuitos de segurança ser do tipo “resistente ao fogo”.
Todos os condutores, isolados ou não, deverão ser convenientemente identificados por
cores ou etiquetas coloridas.
As fitas para emendas e derivações poderão ser plásticas, constituídas por uma tira de
matéria plástica, de cloreto de polivinila, coberta num dos lados com substâncias adesivas.
Todos os circuitos serão devidamente identificados nos quadros e nas caixas de
passagem através de anéis plásticos com o número do circuito, da marca SISA ou similar.

12.4.2 CABO DE COBRE FLEXÍVEL ISOLADO, 4 MM², ANTI-CHAMA 0,6/1,0 KV

Cabo flexível, formado por condutores de cobre eletrolítico, têmpera mole, classe 5 de
encordoamento, isolado em composto termofixo (EPR), tensão de isolação 0,6/1kV, classe
térmica 90º, coberto com composto termoplástico, com características especiais quanto a não
propagação e auto-extinção do fogo, referência SIL tipo AtoxSil, ou similar.
Com cores diversas, cujo emprego deverá obedecer às seguintes convenções:
• Azul claro ............................. neutro.

39
• Verde/amarelo ou verde.........condutor de proteção (terra).
• Cinza .................................... retorno.
• Vermelho, preto ....................fase.
As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo a
assegurarem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente por meio
de conectores apropriados, as emendas serão sempre efetuadas em caixas de passagem com
dimensões apropriadas. Igualmente o desencapamento dos fios, para emendas, será cuidadoso,
só podendo ocorrer nas caixas.
O isolamento das emendas e derivações deverá ter características no mínimo
equivalentes às dos condutores usado.
As ligações dos condutores aos bornes de aparelhos e dispositivos deverão ser feitas de
modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente,
sendo que:
• Os condutores de seção igual ou menor que 10 mm² poderão ser ligados
diretamente aos bornes, sob pressão de parafuso.
• Os condutores de seção maior do que as acima especificadas serão ligados
por meio de terminais adequados.
A instalação dos condutores de terra deverá obedecer às seguintes disposições:
• O condutor será tão curto e retilíneo quanto possível, sem emendas e não
conter chaves ou quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção.
• Serão devidamente protegidos por eletrodutos aterrados, rígidos, nos trechos
em que possam sofrer danos mecânicos.
A instalação dos condutores só poderá ser procedida depois de executados os seguintes
serviços:
• Limpeza e secagem interna da tubulação, pela passagem de buchas
embebidas em verniz isolante ou parafina.
• Pavimentações que levem argamassa (cimentados, ladrilhos, tacos, marmorite
etc.).
• Telhados ou impermeabilizações de cobertura.
• Assentamento de portas, janelas e vedações que impeçam a penetração de
chuva
• Revestimentos de argamassa ou que levem argamassa.
Os condutores que estiverem sujeitos a solicitações mecânicas acidentais (a critério da
FISCALIZAÇÃO) deverão possuir proteções contra esforços longitudinais e transversais.
Não será admitida a utilização do isolante PVC para 60º nas instalações em causa.
Todos os condutores deverão ter boa proteção contra ataques de agentes químicos e
atmosféricos, bem como ser imunes aos efeitos da umidade.
Todos os condutores isolados deverão possuir isolação não propagadora de chamas, com
exceção daqueles utilizados em circuitos de segurança ser do tipo “resistente ao fogo”.
Todos os condutores, isolados ou não, deverão ser convenientemente identificados por
cores ou etiquetas coloridas.
As fitas para emendas e derivações poderão ser plásticas, constituídas por uma tira de
matéria plástica, de cloreto de polivinila, coberta num dos lados com substâncias adesivas.
Todos os circuitos serão devidamente identificados nos quadros e nas caixas de passagem
através de anéis plásticos com o número do circuito, da marca SISA ou similar.

40
12.5 CAIXAS DE PASSAGEM

12.5.1 CAIXA RETANGULAR 4" X 2", PVC

Caixa octogonal 4”x2”, constituída de material termoplástico, na cor preta ou amarela.


Deve possuir suportes em aço galvanizado e rosqueado para fixação de parafusos e tampões
para encaixe de eletrodutos de 3/4”.

12.6 DISJUNTORES

12.6.1 DISJUNTOR MONOPOLAR TIPO DIN, CORRENTE NOMINAL DE 10A

Disjuntores são dispositivos de proteção (sobrecarga e curto-circuito) que podem


estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais de funcionamento, bem
como estabelecer, conduzir por tempo determinado e interromper correntes em condições
anormais de funcionamento.
Os disjuntores serão instalados no interior de quadros apropriados, onde será fixada uma
plaqueta irremovível contendo os seus dados característicos e a relação dos circuitos por eles
protegidos.
Mecanismo de disparo: termomagnético, curva C para equipamentos motores e ar
condicionado e para as demais cargas curva B. Tensão nominal mínima: 230 V para disjuntores
mono e bipolares e 380 V para disjuntores trifásicos.
Norma DIN (padrão europeu) ou caixa moldada, conforme indicado no projeto.
As capacidades de interrupção (corrente de curto circuito) deverão ser de 4,5KA para os
circuitos terminais e 25KA para os circuitos que alimentam os quadros de disjuntores, barramento
dos quadros de distribuição e proteção dos disjuntores.
Deverá ser prevista a utilização de DR (dispositivo diferencial residual), para proteção
contra choques elétricos, nos circuitos dos chuveiros e em áreas molhadas.
Para tornar possível o uso do dispositivo DR, o esquema de aterramento deve ser
convertido, imediatamente do ponto de instalação do dispositivo DR, em esquema TN-C-S. Isto
é: o condutor PEN deve ser desmembrado em dois condutores distintos para as funções de
neutro e de PE, sendo esta separação feita do lado fonte do dispositivo DR, passando então o
condutor neutro internamente e o condutor PE (proteção) externamente ao dispositivo DR;
O tempo de seccionamento automático máximo no esquema TN com a utilização do DR
deverá ser ≤0,35s em 127Vac e 0,20s em 220Vac, para tanto, obrigatoriamente após a montagem
e instalação deverão ser procedidos os ensaios de atuação dos dispositivos DR, conforme
procedimento descrito na NBR 5410:2004 e NR-10 (Norma Regulamentadora de Segurança em
Instalações e Serviços com Eletricidade).
Critério de medição: unidade instalada e aprovada pela fiscalização.

41
12.7 LUMINÁRIAS

12.7.1 LUMINÁRIA TIPO PLAFON EM PLÁSTICO, DE SOBREPOR, COM 1 LÂMPADA


FLUORESCENTE DE 15 W

Luminária de sobrepor tipo plafon. Acompanha lâmpada fluorescente de 15W, base E27.

Critério de medição: unidade instalada e aprovada pela fiscalização.

12.7.2 LUMINÁRIA TIPO PLAFON REDONDO COM VIDRO FOSCO, DE SOBREPOR, COM
1 LÂMPADA DE 25 W

Luminária de sobrepor tipo plafon. Corpo em alumínio fundido com acabamento em pintura
eletrostática na cor branca. Difusor em vidro fosco. Acompanha lâmpada LED 25W, base E27.

Critério de medição: unidade instalada e aprovada pela fiscalização.

12.7.3 LUMINÁRIA TIPO CALHA, DE EMBUTIR, COM 2 LÂMPADAS FLUORESCENTES DE


36 W

Luminária de embutir tipo calha com duas lâmpadas. Corpo em alumínio fundido com
acabamento em pintura eletrostática na cor branca. Aletas e difusores em alumínio brilhante.
Acompanha lâmpadas tubulares de 36W.

42
Critério de medição: unidade instalada e aprovada pela fiscalização.

12.8 INTERRUPTORES

12.8.1 INTERRUPTOR SIMPLES (1 MÓDULO), 10A/250V

Os interruptores deverão ser constituídos por módulo interruptor, simples ou paralelo, com
a quantidade de teclas previstas no projeto.

Os interruptores deverão ser instalados em condulete, satisfazendo às seguintes


características básicas:

• Tecla em plástico isolante antichama resistente a 850ºC conforme ensaio


do fio incandescente, item 24.1.1 da norma NBR 6527/00 - Interruptores
para instalação elétrica fixa doméstica e análoga;
• Módulo em plástico isolante antichama resistente a 850ºC conforme ensaio
do fio incandescente, item 24.1.1 da norma NBR 6527/00 - Interruptores
para instalação elétrica fixa doméstica e análoga;
• Tensão de operação de 250 V;
• Corrente elétrica nominal de 10A.

Critério de medição: unidade instalada e aprovada pela fiscalização.

43
12.8.2 INTERRUPTOR SIMPLES (2 MÓDULOS), 10A/250V

Conforme item “INTERRUPTOR SIMPLES (1 MÓDULO), 10A/250V”.

12.9 TOMADAS

12.9.1 TOMADA MÉDIA (1 MÓDULO), 2P+T 10 A, INCLUINDO SUPORTE E PLACA

Todos os pontos deverão ser instalados com tomadas dotadas com espelho, fabricadas
em liga de Alumínio Silício e intercambiáveis. Núcleos de acordo com a tensão do ponto de força.
Partes condutoras em liga de cobre e mecanismos de poliamida autoextinguível. Deverão ser
fornecidos todos os módulos e acessórios necessários para o pleno funcionamento do ponto
elétrico.
Todos os pontos de força deverão ser atendidos por cabo PE de mesma bitola do cabo de
fase. Para tanto a CONTRATADA deverá lançar os cabos PE a partir dos barramentos PE (Terra)
do quadro.
Os pontos de força deverão obedecer a seguinte convenção: núcleo na cor branca (127
V) e vermelho ou preto (220 V). A capacidade de condução de corrente mínima das tomadas
deverá ser de 10 A ou 20 A, a depender do projeto. Além da identificação por cores todas as
tomadas de 220 V deverão ter identificação tipo etiqueta autocolante plástica, com a inscrição
do nível de tensão.
Todos os pontos de força deverão ser instalados com tomadas com espelho no NOVO
PADRÃO do INMETRO, conforme determina a Resolução Conmetro nº 11/2006, em formato de
poço, sextavada (talhada em seis faces), conforme as figuras a seguir.

Antes de efetuar a compra, a CONTRATADA deve enviar um protótipo do modelo escolhido para
a aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Critério de medição: unidade instalada e aprovada pela fiscalização.

12.9.2 TOMADA MÉDIA (2 MÓDULOS), 2P+T 10 A, INCLUINDO SUPORTE E PLACA

Conforme item “TOMADA MÉDIA (1 MÓDULO), 2P + T 10A, INCLUINDO SUPORTE E


PLACA”.

44
12.10 DESLOCAMENTO DE POSTES

Em relação ao pórtico da entrada principal, tendo em vista a passagem de rede de média


tensão sobre o mesmo, indo contra as normas de segurança, deve ser providenciado o
deslocamento dos postes da referida rede a fim de assegurar as distâncias mínimas de
segurança.
Vale ressaltar que tal procedimento deve contar com as devidas autorizações dos órgãos
envolvidos.

13 INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO

13.1 EXTINTORES

Referência ao Caderno de Encargos da PINI:


Capítulo: Procedimentos
Item: Instalação Contra Incêndio – 21
Subitem: P-21.AAA.1
Subitem: P-21.AAA.2
Subitem: P-21.SIS.1
Subitem: P-21.SIS.2

As instalações de combate a incêndio serão executadas de acordo com os seguintes


documentos:

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO (COSCIP)Pernambuco;


TABELA TSIB;
NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio;
NBR 13434: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico - Formas, Dimensões e
cores;
NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edificações

OBJETIVO:

A elaboração do Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio tem por finalidade prever,


a edificação em questão, e previnam a ocorrência de incêndio, que combatam o princípio de
incêndio e facilitem a evacuação do local por parte de todos os presentes, com a segurança
necessária. Ressalta-se que as informações contidas no memorial descritivo, quanto às
especificações técnicas e quantidades, estão complementadas pela lista de materiais e pelos
desenhos e detalhes em projetos.

CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

A edificação é classificada como: Tipo de Ocupação de acordo com o Art. 7º do COSCIP:


Tipo J –Público; Classe de Ocupação de acordo com o TSIB “02”; e Rubrica segundo o
TSIB: 381
– Museu.

CARACTERÍSTICAS DAS EDIFICAÇÕES

45
A edificação em questão são três pórticos (guarita) com a mesma arquitetura e dimensões,
com área de 101,58m² e altura de 5,77m cada um, onde cada um deles possuem 01wc, uma
área para atendimento e um local para passagem de carros e pedestres.

SISTEMAS DE PREVENÇÃO COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO EXIGIDOS

Os Sistemas preventivos deste projeto foram dimensionados a partir do Código de


segurança Art. 7º do COSCIP para ocupação/uso.

Sistema exigido:

Extintores

EXTINTORES

Os extintores serão fixados nas paredes da edificação com boas condições de visibilidade,
os suportes para fixação ficarão a uma altura de 1,6 metros do chão, garantindo que a parte
inferior do extintor permaneça a uma altura superiora 0,1 metros do piso acabado. A localização
dos extintores é demonstrada na planta-baixa do projeto de Prevenção contra incêndio e pânico.
Conforme determinação normativa, um extintor deve ser localizado a uma distância inferior a 5
metros da porta principal, e a distância máxima de caminhamento para se alcançar um extintor
deve ser de no máximo 20 metros para edificações com risco leve. Dessa forma, considerando
as exigências, considerou-se a utilização de extintores do tipo PQS (Pó Químico) com
capacidade de 2 Kg e de acordo com a necessidade são capazes de extinguir princípio de
incêndios. A distribuição será determinada no projeto. Abaixo tem-se a imagem meramente
ilustrativa dos extintores a serem utilizados.

- ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS

I. Extintor de Pó Químico ABC.


Extintor de incêndio carga de PQS A/B/C, capacidade 4 kg, capacidade extintora 2-A:10-
B:C.

FISCALIZAÇÃO

Estabelecer as seguintes diretrizes gerais para as instalações dos extintores conforme


detalhes a seguir:

46
Critério de medição: Unidade de extintor instalado e aprovado pela fiscalização.

47
13.2 ILUMINAÇÃO E PLACA DE EMERGÊNCIA

As placas devem ser de material fotoluminescentes e fabricadas em PVC, que não


propaguem chamas e possuem todos os ensaios laboratoriais exigidos pelas normas: ABNT
NBR 13434, IT-20, regulamentos de segurança contra incêndio e pânico nas edificações e áreas
de risco estaduais.
Característica Fotoluminescente: 142/21 - 1800-K-W
As dimensões devem ser de 20 x 20 cm, conforme figura abaixo:

Critério de medição: unidade instalada no local e aprovada pela fiscalização.

14 ALVENARIA E PAINÉIS DE FECHAMENTO

14.1 ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO E ENCUNHAMENTO

As paredes de alvenaria a serem executadas deverão obedecer às dimensões e


alinhamentos indicados no projeto. Serão utilizados tijolos cerâmicos de 9x19x9 cm (espessura
de 9 cm) e 19x19x39 cm (espessura de 19 cm), assentados com argamassa de cimento e areia
no traço 1:4.
No fechamento dos vãos, deverá ser executado o encunhamento da alvenaria contra a
estrutura (aperto), utilizando tijolos maciços de barro com espessura de 10 cm, dispostos
obliquamente.
Todas as aberturas nas alvenarias que não atinjam a estrutura na sua parte superior
deverão ser encimadas por verga de concreto armado, com apoio compatível com o vão
ultrapassando pelo menos 20 cm o vão livre de cada lado. Porém, quando as janelas forem muito
próximas, a verga deverá ser contínua. As aberturas na parte inferior (peitoris) das janelas
receberão contra-vergas da mesma forma. Para perfeita aderência das alvenarias de tijolos às
superfícies de concreto a que serão superpostas, estas deverão receber chapisco no traço 1:3.

Critério de medição: Metro quadrado de alvenaria executada e metro linear de


encunhamento.

48
14.2 CHAPISCO

Referência ao Caderno de Encargos do SINAPI:


Capítulo 16: REVESTIMENTOS PARA PAREDES E PISOS
• CHAPISCOS: Revestimentos.
• Código 01.REVE.CHAP.008/02
• Número 87889

Referência ao Caderno de Encargos do SINAPI:


Capítulo 16: REVESTIMENTOS PARA PAREDES E PISOS
• CHAPISCOS: Revestimentos.
• Código 01.REVE.CHAP.007/01
• Número 87886

Referência ao Caderno de Encargos do SINAPI:


Capítulo 16: REVESTIMENTOS PARA PAREDES E PISOS
• CHAPISCOS: Revestimentos.
• Código 01.REVE.CHAP.005/02
• Número 87879

Será aplicado o chapisco sobre todas as paredes e elementos estruturais previstos para
receber qualquer tipo de revestimento, exceção feita aos elementos estruturais indicados para
acabamento aparente, no traço 1:3 de cimento e areia e espessura mínima de 25 mm.
O chapisco a ser realizado na região interna deverá receber aditivo impermeabilizante em
toda a sua extensão.

Critério de medição: Metro quadrado de serviço aplicado e aprovado pela


fiscalização.

14.3 SERVIÇO DE EMBOÇO/MASSA ÚNICA

Referência ao Caderno de Encargos do SINAPI:


Capítulo 16: REVESTIMENTOS PARA PAREDES E PISOS
• EMBOÇOS: Revestimentos.
• Código 01.REVE.EMBO.002/01
• Número 87778

Será aplicado o emboço sobre todas as paredes e elementos estruturais previstos para
receber qualquer tipo de revestimento, no traço 1:2:8 de cimento, cal e areia, espessura 2 cm e
aditivo impermeabilizante.
Nas áreas molhadas deverá ser aplicado o emboço com aditivo impermeabilizante.
O emboço só deverá ser iniciado depois de embutidas todas as canalizações nas
paredes.
Azulejos, ladrilhos e cerâmicas são aplicados sobre o emboço.

Critério de medição: Metro quadrado de serviço aplicado e aprovado pela


fiscalização.

49
14.4 Revestimento cerâmico para parede interna, 15 x 15 cm, azulejo azul royal, tipo "B",
aplicado com argamassa industrializada ac-i, rejuntado, exclusive emboço

Considera o material e a mão de obra para preparo da argamassa e assentamento e


rejuntamento do azulejo. Itens e suas características
- Azulejo tipo extra de dimensões 15 x 15 cm, cores azul royal, conforme exemplo
ilustrativo abaixo:

- Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas, do


tipo AC I, da cor azul royal, preparada conforme indicação do fabricante; e
- Argamassa para rejunte.

PROCEDIMENTO EXECUTIVO
Aplicar e estender a argamassa de assentamento, sobre uma base totalmente limpa,
seca e curada, com o lado liso da desempenadeira formando uma camada uniforme de 3 mm
a 4 mm sobre área tal que facilite a colocação das placas cerâmicas e que seja possível
respeitar o tempo de abertura, de acordo com as condições atmosféricas e o tipo de
argamassa utilizada. Aplicar o lado denteado da desempenadeira sobre a camada de
argamassa formando sulcos. Instalar cada peça cerâmica, comprimindo manualmente ou
aplicando pequenos impactos com martelo de borracha. A espessura de juntas especificada para
o tipo de cerâmica deverá ser observada podendo ser obtida empregando-se espaçadores
previamente gabaritados.
Antes de iniciar a aplicação do revestimento, a CONTRATADA deve fornecer uma
amostra do material para a FISCALIZAÇÃO, para solicitar a sua aprovação e continuação
do serviço.

Critério de medição: área de revestimento aplicado e aprovado pela fiscalização.


Local de aplicação: Conforme indicado em projeto e/ou especificações.
Normas aplicáveis: NBR 14081, NBR 15825 e NBR 8214.

14.5 REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PAREDES INTERNAS COM PLACAS TIPO


ESMALTADA EXTRA DE DIMENSÕES 33X45 CM APLICADAS EM AMBIENTES DE
ÁREA MENOR QUE 5 M² A MEIA ALTURA DAS PAREDES.

Referência ao Caderno de Encargos do SINAPI:


Capítulo 16: REVESTIMENTOS PARA PAREDES E PISOS
• EMBOÇOS: Revestimentos.
• Código 01.REVE.CINT.011/01.

50
• Número 87274.

Considera o material e a mão de obra necessários para a execução do serviço. Itens e


suas características:
- Revestimento cerâmico PEI-0, medindo 33x45 cm, Ref. Boreal ou equivalente,
cor White.
- Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas, do tipo AC
I, preparada conforme indicação do fabricante.

PROCEDIMENTO EXECUTIVO
Aplicar e estender a argamassa de assentamento, sobre uma base totalmente limpa,
seca e curada, com o lado liso da desempenadeira formando uma camada uniforme de 3 mm a
4 mm sobre área tal que facilite a colocação das placas cerâmicas e que seja possível respeitar
o tempo de abertura, de acordo com as condições atmosféricas e o tipo de argamassa utilizada.
• Aplicar o lado denteado da desempenadeira sobre a camada de argamassa formando sulcos.
• Assentar cada peça cerâmica, comprimindo manualmente ou aplicando pequenos impactos
com martelo de borracha. A espessura de juntas especificada para o tipo de cerâmica deverá
ser observada podendo ser obtida empregando-se espaçadores previamente gabaritados. •
Após no mínimo 72 horas da aplicação das placas, aplicar a argamassa para rejuntamento com
auxílio de uma desempenadeira de EVA ou borracha em movimentos contínuos de vai e vem.
Antes de iniciar a aplicação do revestimento, a CONTRATADA deve fornecer uma
amostra do material para a FISCALIZAÇÃO, para solicitar a sua aprovação e continuação
do serviço.

Critério de medição: área de revestimento aplicado e aprovado pela fiscalização.


Local de aplicação: Conforme indicado em projeto, ou em substituição/manutenção de
existente.
Normas aplicáveis: NBR 13816, NBR 13817, NBR 13818, NBR 9817 e NBR 14081

14.6 IMPERMEABILIZAÇÃO DE SUPERFÍCIE COM ARGAMASSA POLIMÉRICA


/MEMBRANA ACRÍLICA, 3 DEMÃOS

Referência ao Caderno de Encargos do SINAPI:


Capítulo 16: REVESTIMENTOS PARA PAREDES E PISOS
• IMPERMEABILIZAÇÕES.
• Código 01.IMPE.MANT.010/01.
• Número 98555.

Argamassa polimérica impermeabilizante ou membrana acrílica bicomponente à base de


cimento, agregados minerais e resina acrílica

PROCEDIMENTO EXECUTIVO

A superfície deve estar limpa, seca e isenta de partículas soltas, pinturas, graxa, óleo ou
desmoldantes;
Adicionar aos poucos o componente A (líquido) ao B (pó), fornecidos já pré-dosados, e
homogeneizar, preferencialmente, com misturador de baixa rotação (400 a 500 rpm) durante 3
minutos, ou manualmente por 5 minutos;
Umedecer a superfície com água antes da aplicação da primeira demão;
Aplicar a argamassa polimérica com vassoura de pelos macios, trincha ou brocha;

51
Aguardar de 3 a 6 horas, de acordo com as condições do ambiente, até a primeira
demão ter endurecido ou secado ao toque e aplicar a segunda demão no sentido cruzado à
demão anterior;
Repetir o processo para a demão seguinte;
Após a aplicação em toda área e o tratamento dos ralos e dos pontos emergentes,
realizar o teste de estanqueidade, enchendo a área com uma lâmina d’água de cerca 5cm e
deixar por no mínimo 72 horas para verificar se há algum vazamento.

Critério de medição: área de superfície aplicada e aprovada pela fiscalização.

15 CONTRAPISO E REVESTIMENTOS

15.1 CONTRAPISO

15.1.1 SERVIÇO DE CONTRAPISO/ LASTRO DE CONCRETO MAGRO/ CONCRETAGEM


DE LAJE COM RECEBIMENTO DE TELA Q-138

A primeira camada a ser realizada é um lastro de concreto magro de 3 cm a ser


executado sob o solo compactado.
Em seguida, deve ser executada uma concretagem com Fck mínimo de 20 MPa, em
toda a área que receberá o contrapiso, com uma espessura de 12 cm, juntamente com a
aplicação da tela Q-138.

Após isso, deve ser realizado o serviço de contrapiso de concreto de espessura de 3 cm


com aditivo impermeabilizante com traço 1:4 cimento e areia.
Após a execução do contrapiso deve ser realizada a cura úmida do concreto antes do
assentamento da cerâmica.

Critério de medição:
Metro quadrado de contrapiso executado e aprovado pela fiscalização.
Metro quadrado de lastro de concreto de 3 cm de espessura aplicado no serviço.
Volume de concreto aplicado nos 12 cm de espessura, conforme esta especificação
técnica.
Quilo de tela Q-138 instalado e aprovado pela fiscalização.

15.2 PISOS

15.2.1 EXECUÇÃO DE PAVIMENTO EM PARALELEPÍPEDOS

Os paralelepípedos devem ser de granito, gnaisse, ou originados de outros tipos de


rocha de resistência equivalente, apresentando uma distribuição uniforme dos materiais
constituintes e estarem isentos de veios, falhas, materiais em desagregação ou arestas
quebradas. Devem ainda apresentar as seguintes características:
- Resistência a compressão simples: 1.000kg/cm²;
- Peso específico aparente: 2.400kg/m³; e
- Absorção de água após 48 horas de imersão: 0,5%, em peso.

Os paralelepípedos devem ser aparelhados de modo que suas faces apresentem uma
forma retangular. A face superior ou de uso deve apresentar uma superfície razoavelmente plana
e com as arestas retilíneas. As faces laterais não poderão apresentar convexidades ou saliências
que induzam a juntas maiores que 1,5cm. O aparelhamento e a classificação por fiadas dos

52
paralelepípedos devem ser de tal forma que no assentamento, as juntas não excedam a 1,5cm
na superfície. As dimensões dos paralelepípedos devem estar compreendidas dentro dos
seguintes limites:
- Comprimento: 17 a 23 cm;
- Largura: 12 a 15 cm; e
- Altura: 11 a 14 cm.

A areia para a base, deve ser de rio ou de depósitos naturais, e constituída de partículas
limpas, duras e duráveis e isentas de matérias orgânicas.

EQUIPAMENTOS
Todo o equipamento deve ser inspecionado pela Fiscalização, devendo receber a
aprovação, sem o que não deve ser dada a autorização para o início dos serviços. O
equipamento básico para a execução dos serviços compreende as seguintes unidades:
- Rolo compactador vibratório tipo tandem, de rodas lisas;
- Soquete manual de 12 a 18kg, para locais inacessíveis ao rolo compactador;
- Caminhão irrigador com barra distribuidora para umedecimento de rejuntes e
espargidores manuais para faixa de calha;
- Ferramentas diversas, tais como: martelo de calceteiro, ponteiro de aço, pás, picaretas,
carrinho de mão, régua, nível de pedreiro, cordel, vassouras, colher de pedreiro e etc.

EXECUÇÃO
a) Sobre a sub-base devidamente preparada, deve ser espalhada uma camada de areia,
com características já definidas anteriormente, numa espessura de dimensionamento conforme
o caso, e em seguida devem ser assentados os paralelepípedos com as faces de uso para cima,
obedecendo o abaulamento previsto no projeto.
b) Para garantir a boa execução do perfil transversal previsto devem ser locados
longitudinalmente linhas de referência, uma no eixo e duas nos terços da plataforma com estacas
fixas de 10 em 10m. As seções transversais devem ser dadas por linhas que se deslocam
apoiadas nas linhas de referência e nas sarjetas ou cotas correspondentes, nos acostamentos
ou guias.
c) O assentamento dos paralelepípedos deve progredir dos bordos para o eixo e as
fiadas devem ser retilíneas e normais ao eixo da pista. As juntas longitudinais de cada fiada,
devem ser alternadas com relação às duas fiadas vizinhas, de tal modo que cada junta fique em
frente ao paralelepípedo adjacente, dentro do terço médio.
d) Os paralelepípedos devem ser assentados de modo que as faces fiquem encostadas,
no mínimo, um ponto de contacto com cada peça circunvizinha.
e) Depois de aprovado pela Fiscalização e quando especificado em projeto, deve ser
iniciada por meio do soquete manual, a compactação da calha numa faixa de 0,50m, cujos
paralelepípedos devem ser rejuntados com argamassa de cimento e areia traço 1:3. O avanço
do rejuntamento das calhas deve, ao final do dia de trabalho, atingir obrigatoriamente o mesmo
avanço do revestimento assentado. Nas demais superfícies e após a cura do rejuntamento
anteriormente especificado, deve ser espalhada uma camada de areia grossa e com ela serem
preenchidas as juntas dos demais paralelepípedos.
f) Após varrido e removido o excesso de areia, o calçamento deve ser compactado por
meio de rolo compactador vibratório, progredindo de calha a calha sem atingi-las, sempre
transversalmente ao eixo da pista, primeiro sem vibrar e depois usando a compactação dinâmica.
g) Depois de concluída a compactação, as juntas devem ser novamente cheias e o
excesso de areia retirado, podendo o calçamento ser entregue ao tráfego.
h) No caso particular de aclives acentuados, ou seja, rampas com declividade
longitudinal superior a 6%, o rejuntamento da pista (descontada da calha) também deve ser
executado com argamassa traço: 1:5, segundo os procedimentos típicos aos rejuntes aqui
especificados, ou seja, a areia deve ser misturada com o cimento (mistura seca). Após o

53
espalhamento, rejuntamento e compactação (manual ou mecânica), o rejunte deve ser
umedecido, sem sofrer lavagem, para assim atingir as condições de endurecimento e cura. O
rejuntamento descrito acima, traço 1:5, poderá também a critério da Fiscalização, ou solicitado
em projeto, ser utilizado em pistas com declividades longitudinais baixas ou nulas.
i) No caso citado acima de declividades longitudinais acentuadas recomenda-se ainda a
execução de guias transversais distanciadas de 50 a 100 m a fim de se obter maior amarração
dos paralelepípedos. Na entrega da obra todos os elementos da edificação deverão estar
completamente limpos e em perfeito estado de funcionamento, e toda a área deverá ser entregue
sem entulhos. Todas as marcas e fabricantes citados poderão ser substituídos por equivalentes
tecnicamente, desde que com aprovação prévia da fiscalização.

Critério de medição: metro quadrado de piso executado e aprovado pela


fiscalização.

15.2.2 REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO COM PLACAS TIPO ESMALTADA EXTRA
DE DIMENSÕES 60X60 CM APLICADA EM AMBIENTES DE ÁREA MENOR QUE 5
M2

Referência ao Caderno de Encargos do SINAPI:


Capítulo 16: REVESTIMENTOS PARA PAREDES E PISOS
• IMPERMEABILIZAÇÕES.
• Código 01.PISO.CINT.007/01.
• Número 87255.

Considera o material e a mão de obra necessários para a execução do serviço. Itens e


suas características:
- Piso cerâmico PEI-5, medindo 60x60 cm, Ref. Acetinado Bold ou similar, cor.
Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas, do tipo AC
I, preparada conforme indicação do fabricante.
Argamassa a base de cimento branco estrutural, do tipo AR II para rejuntamento de
placas cerâmicas.

PROCEDIMENTO EXECUTIVO
Certificar-se de que a superfície está limpa, regularizada e moldada. Adicionar água
à argamassa colante, na proporção indicada pelo fabricante, amassando-a até se tornar
homogênea. Deixar em repouso por cerca de 15 minutos e tornar a amassá-la, sem
novo acréscimo de água antes de aplicá-la, o que deverá ocorrer antes de decorridas cerca de
2 horas do seu preparo. Estender a argamassa com o lado liso da desempenadeira de
aço sobre a base; em seguida, passar o lado dentado da desempenadeira sobre a
argamassa recém aplicada, formando sulcos e cordões paralelos. O excesso de argamassa
a ser retirado deverá ser misturado novamente ao restante do material preparado, sem adicionar
mais água. Aplicar as peças sobre os cordões e pressioná-las com os dedos, batendo com o
martelo de borracha até conseguir o amassamento dos cordões. No máximo até uma
(01) hora após o assentamento das cerâmicas, limpar com espuma de borracha, limpa e úmida.
O rejuntamento pode ser executado 12 horas após o assentamento.

Local de aplicação: Conforme indicado em projeto, ou em substituição/manutenção de


existente.
Normas aplicáveis: NBR 13816, NBR 13817, NBR 13818, NBR 9817 e NBR 14081

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Critério de medição: metro quadrado de piso executado e aprovado pela
fiscalização.

15.2.3 PISO EM GRANILITE, MARMORITE OU GRANITINA EM AMBIENTES INTERNOS,


INCLUINDO APLICAÇÃO DE RESINA ACRÍLICA

Referência ao Caderno de Encargos do SINAPI:


Capítulo 16: REVESTIMENTOS PARA PAREDES E PISOS
• REVESTIMENTOS DE PISOS: PISOS.
• Código 01.PISO.PISO.015/01.
• Número 101752.

- Preparar o lastro de concreto, no nível correspondente ao piso acabado, menos a


espessura da camada do contra-piso/regularização e a espessura de granilite, de acordo com a
granulometria da pedra determinada em projeto;
- Limpar e molhar bem o lastro de concreto;
- Aplicar a camada de contra-piso/regularização, constituída por uma argamassa de areia
grossa lavada e cimento no traço (5:1 kg), bem úmida, de 3 a 5 cm de espessura. Ela deverá ser
bem compactada, com acabamento sarrafeado (rústico), resultando plana, sem saliências,
depressões ou cavidades, já com os desníveis necessários.
Para execução do revestimento em granilite, o contra-piso/emboço deverá ser muito bem
limpo e lavado. Após isso, são colocados os perfis plásticos ou metálicos para posterior fundição
de argamassa de granilite, de maneira a se posicionar nivelado e aprumado ao acabamento do
piso/parede. A dimensão das juntas deve ser determinada conforme granulometria das pedras
ou conforme indicado no projeto.
Os revestimentos em granilite devem ser executados em painéis de 1,20 x 1,20m, no
máximo, limitados por juntas secas ou em perfilados de latão, plástico, alumínio ou materiais
similares. A modulação de 1,00 x 1,00m garante melhor planicidade do revestimento. Após a
colocação das juntas, a camada regularizada (contra-piso/emboço) deverá ser muito bem
molhada para garantir a ancoragem do revestimento à base. A argamassa de granilite será
lançada e desempenada sobre a base, e, no momento certo de pega, deverá ser providenciado
o espalhamento superficial da granilha adicional. Quando o traço contiver granulometrias
maiores, a camada será comprimida com pequeno rolo compressor. Em seguida, a argamassa
de granilite será alisada com desempenadeira de aço. Os revestimentos de Granilite, são
constituídos de uma de uma argamassa de cimento branco e ou comum e mármore moído no
traço (50:80 kg) para pisos e (25:40:80 kg) para paredes, adicionado de corante se indicado em
projeto e cal para paredes. A espessura mínima da camada de revestimento em granilite é de 8
mm. Para o revestimento em paredes, a granulometria máxima é nº1. Para projetos especiais,
poderão ser utilizados outros tipos de agregados como arenito, cristal etc. Para execução de
revestimentos de Alta Resistência os agregados deverão ser de pedras do tipo quartzo, diábase
e em pequena quantidade comum dolomítica
O revestimento de granilite não corrige as imperfeições da camada niveladora.
Deve ser executado o serviço de aplicação de resina acrílica para impermeabilização do
granilite.
Critério de medição: metro quadrado de piso executado.

55
15.2.4 SOLEIRA EM GRANITO, LARGURA 15 CM, ESPESSURA 2,0 CM

Considera o material e a mão de obra necessários para a execução do serviço. Itens e


suas características:
MATERIAL: Granito branco Siena ou equivalente da região;

DIMENSÕES:
- Largura: 15 cm
- Comprimento: largura da porta ou janela, ou conforme indicado em projeto (peças de
no mínimo 120 cm).
- Espessura de 2 cm. ACABAMENTO: polido.

PROCEDIMENTO EXECUTIVO:

- BASE: Contrapiso de concreto.


- ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO: Cimento cola ou argamassa traço 1:3, de
cimento e areia.
- JUNTAS DE ASSENTAMENTO: perpendicular ao sentido da soleira/peitoril, com
espessura entre 0,5 e 1 mm.
- REJUNTAMENTO: argamassa pré-fabricada, cor similar à pedra.

Critério de medição: metro linear de soleira ou peitoril executado e aprovado pela


fiscalização.

Local de aplicação: Conforme indicado em projeto e/ou especificações.

16 ESQUADRIAS/FERRAGENS/ARMÁRIOS EMBUTIDOS

16.1 VERGAS E CONTRAVERGAS

Todas as aberturas nas alvenarias que não atinjam a estrutura na sua parte superior
deverão ser encimadas por verga de concreto armado, com apoio compatível com o vão
ultrapassando pelo menos 20 cm o vão livre de cada lado. Porém, quando as janelas forem muito
próximas, a verga deverá ser contínua. As aberturas na parte inferior (peitoris) das janelas
receberão contravergas da mesma forma.
Para perfeita aderência das alvenarias de tijolos às superfícies de concreto a que serão
superpostas, estas deverão receber chapisco no traço 1:3.

Critério de medição: metro linear de verga e contraverga executado e aprovado


pela fiscalização.

16.2 BANCADA/TAMPO SECO EM GRANITO BRANCO ITAUNAS 3 CM

Considera o material e a mão de obra necessários para a execução do serviço. Itens e


suas características:

56
- Material: granito Cinza Andorinha, Corumbá, Quartz, Castelo ou outro equivalente
da região - Espessura: 20 mm.
- Dimensões: conforme indicado no projeto de arquitetura. Acabamento: polido fino
e lustrado em todas as superficies visíveis. - Complementos: massa plástica para
mármore/granito, rejunte epoxi, suporte tipo mão francesa (capacidade mínima 60 kg) e
parafusos para fixação.
Critério de medição: Superfície efetiva de mármore (tampo), aferida em projeto, ou na
ausência desse, conforme levantamento no local.
Local de aplicação: Bancada, conforme indicado em projeto, ou em
substituição/manutenção
de existente.

Critério de medição: metro quadrado de granito aplicado e aprovado pela


fiscalização.

16.3 Portão/porta em alumínio cor N/B/P, de abrir, 02 fls, vazado, em tubo quadrado
3"x1.1/2" horizontais e engradado e 1.1/2"x1.1/2" verticais, com espaçamento de
12cm

Referência ao Caderno de Encargos do ORSE:


1. Obras Civis
1.10 ESQUADRIAS
1.10.02 Esquadrias de aluminio

02 unidades de portão de alumínio de abrir com 02 folhas para passagem de viaturas


como acesso ao Parque Histórico Nacional dos Guararapes.
Deve seguir o padrão conforme projeto básico de arquitetura, com 3,5 m de
comprimento, 1,6 m de altura.

Critério de medição: unidade de portão instalado e aprovado pela fiscalização.

16.4 Portão em alumínio, cor N/B/P, em perfís búzio quadrado ou lambril, completo
inclusive rodízios, perfís e fechadura

Referência ao Caderno de Encargos do ORSE:


2. Obras Civis
2.10 ESQUADRIAS

57
1.10.03 Esquadrias de aluminio

01 unidade de portão de alumínio cor N/B/P, em perfis búzio quadrado ou lambril,


completo inclusive rodízios, perfis e fechaduras para passagem de pedestres como acesso ao
Parque Histórico Nacional dos Guararapes.
Deve seguir o padrão conforme projeto básico de arquitetura, com 1,2 m de
comprimento, 1,6 m de altura.

Critério de medição: unidade de portão instalado e aprovado pela fiscalização.

16.5 JANELA DE ALUMÍNIO TIPO MAXIM-AR, COM VIDROS, BATENTE E FERRAGENS.


EXCLUSIVE ALIZAR, ACABAMENTO E CONTRAMARCO. FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO.

Considera o material e a mão de obra necessários para a execução do serviço. Itens e


suas características:
- Janela de alumínio anodizado, tipo maxim-ar, incluso contramarco e guarnição;
- Argamassa de cimento e areias, traço 1:3;
- Selante de silicone neutro monocomponente;

PROCEDIMENTO EXECUTIVO

1) Colocar o contramarco no vão. Calçar levemente com pedaços pequenos de


madeira. Não usar cunhas.
2) Acertar o prumo e o nível da peça.
3) Com a peça devidamente calçada, com nível e prumo conferidos, iniciar a fixação com
argamassa (uma parte de cimento para três de areia).
4) Depois que o cimento secar, retirar os calços de madeira, fechar os buracos com
argamassa.
5) Dar acabamento na parede, revestimentos com argamassa, inclusive pintura.
6) Quando terminar o acabamento, fixar a janela, que é parafusada no contramarco.
7) O nível e prumo são importantes porque a instalação de uma peça fora de
esquadro irá gerar problemas de infiltração de água que acabará dificultando a abertura
e fechamento

Critério de medição: Área de esquadria aplicada e aprovada pela fiscalização.

Local de aplicação: Conforme indicado em projeto e/ou especificações.


Normas aplicáveis: NBR 10820 NBR 10821

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16.6 PORTA DE ALUMÍNIO DE ABRIR COM LAMBRI, COM GUARNIÇÃO, FIXAÇÃO COM
PARAFUSOS - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO

Considera o material e a mão de obra necessários para a execução do serviço. Itens e


suas características:
- Porta em alumínio de abrir tipo veneziana, sem guarnição, acabamento em alumínio
anodizado natural;
- Parafusos de rosca soberba de aço zincado, cabeça chata e fenda simples, de 5,5
x 65 mm com buchas de náilon nº 10;
- Selante elástico monocomponente a base de poliuretano para vedação de esquadrias,
podendo ser substituído por selante a base de silicone;
- Guarnição (alizar ou moldura de acabamento) para esquadria em alumínio anodizado
natural.

PROCEDIMENTO EXECUTIVO
Conferir se o vão deixado está de acordo com as dimensões da porta e com a previsão
de folga, 2mm no topo e nas laterais do vão; Colocar calços de madeira para apoio da porta,
intercalando papelão entre os calços e a folha de porta para que a mesma não seja
danificada; Posicionar a porta no vão e conferir: sentido de abertura da porta, cota da
soleira, prumo, nível e alinhamento da porta com a face da parede; Marcar com uma ponteira a
posição dos furos na parede do vão; Retirar a esquadria do vão e executar os furos
necessários na alvenaria, utilizando broca de vídia com diâmetro de 10mm; Retirar o pó
resultante dos furos com auxílio de um pincel ou soprador e encaixar as buchas de nailón;
Posicionar novamente a esquadria no vão e parafusa-la no requadramento do vão, repetindo
o processo de verificação de prumo, nível e alinhamento; Aplicar o selante em toda a
volta da esquadria, para garantir a vedação da folga entre o vão e o marco.

Critério de medição: Área de porta metálica aplicada e aprovada pela fiscalização.

Local de aplicação: Conforme indicado em projeto e/ou especificações.

59
16.7 VASO SANITÁRIO SIFONADO COM CAIXA ACOPLADA LOUÇA BRANCA - PADRÃO
MÉDIO, INCLUSO ENGATE FLEXÍVEL EM METAL CROMADO, 1/2 X 40CM -
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

Considera o material e a mão de obra necessários para a execução do serviço. Itens e


suas características - Bacia sanitária de louça branca e caixa de descarga acoplada com sistema
de descarga com tecnologia Duo, com dois botões: descarga completa: 6 litros (limpeza
total) e descarga com volume reduzido: 3 litros (troca de líquidos). Referência: Vogue
Plus da Deca, ou equivalente.
- Vedação PVC, 100 mm, para saída de vaso sanitário
- Conjunto de parafusos niquelados com acabamento cromado para fixar peça sanitária -
Rejunte epóxi branco.
Critério de medição: Por unidade.
Local de aplicação: No sanitário, conforme indicado em projeto.
Normas aplicáveis: NBR 15097 NBR 15491 NBR 8160 NBR 5626

16.8 LAVATÓRIO LOUÇA BRANCA SUSPENSO, 29,5 X 39CM OU EQUIVALENTE,


PADRÃO POPULAR, INCLUSO SIFÃO FLEXÍVEL EM PVC, VÁLVULA E ENGATE
FLEXÍVEL 30CM EM PLÁSTICO E TORNEIRA CROMADA DE MESA, PADRÃO
POPULAR - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

Considera o material e a mão de obra necessários para a execução do serviço. Itens e


suas características - Lavatório de louça branca, sem coluna (suspenso) e sem acessórios, para
armazenar e escoar água, instalado em banheiros para higiene das mãos e do rosto.
Referencia: Izy da Deca, ou equivalente - Parafusos niquelados para fixação - Rejunte
epóxi branco .

60
Critério de medição: Por unidade.
Local de aplicação: No sanitário, conforme indicado em projeto.
Normas aplicáveis: NBR 15097, NBR 8160 e NBR 5626

16.9 ASSENTO SANITÁRIO CONVENCIONAL - FORNECIMENTO E INSTALACAO

Considera o material e a mão de obra necessários para a execução do serviço. Itens e


suas características - Assento com tampo plástico modelo básico (standard ou universal) é fixado
com dois parafusos no aparelho sanitário. - Referência: Deca, Incepa, Astra, Tupan, Celite, ou
equivalente.
Critério de medição: Por unidade.
Local de aplicação: Na bacia sanitária, conforme indicado em projeto.

16.10 SABONETEIRA DE PAREDE EM METAL CROMADO, INCLUSO FIXAÇÃO METAL


CROMADO, INCLUSO FIXAÇÃO

Saboneteira em inox com capacidade de 800ml medindo 23,5 x 11,0 x 8,5 cm e peso de
0,760 kg, linha Slim NOBLE da Biovis.

Figura ilustrativa saboneteira em metal cromado.

16.11 PAPELEIRA DE PAREDE EM METAL CROMADO SEM TAMPA, INCLUSO FIXAÇÃO.

61
Papeleira fabricada em liga de cobre e plásticos de engenharia, peso 0,194 kg, medindo
136mm x 64mm x 31mm, acabamento cromado da linha Deca Disco
Figura ilustrativa da papeleira em metal cromado

16.12 Ducha higiênica com registro, linha Link, ref. 1984.C.ACT. LNK, da DECA ou similar

Considera o material e a mão de obra necessários para a execução do serviço. Itens e


suas características
- Ducha higiênica com corpo plástico, mangueira metálica de 1,20 m e registro
metálico ½” com suporte para o gatilho e parafusos para fixação.
- Referência: Deca, Docol, Meber ou equivalente.
Critério de medição: Por unidade.
Local de aplicação: No sanitário, conforme indicado em projeto.
Normas aplicáveis: NBR 15206 NBR 14877

16.13 ESPELHO 4 MM 70X50 CM FORMACRIL COM MOLDURA ALUMINIO

Espelho quadrado com moldura de alumínio, de tamanho 70 x 50 e espessura de 4


mm, conforme figura ilustrativa abaixo:

62
Critério de medição: unidade de espelho instalada.

17 IMPERMEABILIZAÇÃO DE SUPERFÍCIE COM MANTA ASFÁLTICA, DUAS CAMADAS,


INCLUSIVE APLICAÇÃO DE PRIMER ASFÁLTICO, E=3MM E E=4MM

Manta impermeabilizante pré-fabricada à base de asfalto modificado com polímeros,


estruturada com não tecido de poliéster. O produto deve atender à norma NBR 9952/07 Tipo II
classe B.
Aplicação:
Aplicar uma demão de imprimação com PRIMER base água ou base solvente ou similar
sobre a superfície e deixar secar. A colagem do material poderá ser:
● APLICAÇÃO À MAÇARICO Direcionar a chama ao polietileno da manta, até que ele
comece a derreter, e no primer do substrato até aquecê-lo, para ocorra uma perfeita aderência.
PROCEDER TESTE DE ESTANQUEIDADE 72 HORAS (mínimo de 72 horas).
Indicado “dar um banho” de asfalto à quente ao longo da sobreposição das mantas para
um perfeito acabamento.

Critério de medição: metro quadrado de manta asfáltica aplicada.

18 PINTURAS (PISOS, PAREDES E TETOS)

18.1 PAREDES/TETOS

18.1.1 APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR ACRÍLICO EM PAREDES, UMA DEMÃO

Selador acrílico para paredes internas e externas – resina à base de dispersão aquosa
de copolímero estireno acrílico utilizado para uniformizar a absorção e selar as superfícies
internas como alvenaria, reboco, concreto e gesso.
Execução:
• Observar a superfície: deve estar limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou
bolor antes de qualquer aplicação;
• Diluir o selador em água potável, conforme fabricante; e
• Aplicar uma demão de fundo selador com rolo ou trincha.

Critério de medição: metro quadrado de serviço executado e aprovado pela


fiscalização.

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18.1.2 APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM PAREDES,
DUAS DEMÃOS

A CONTRATADA deverá fornecer os materiais e realizar a execução dos serviços de


pintura.
A área interna receberá pintura látex acrílica, ref. “CORAL” ou similar, sobre superfície
preparada que deverá constar de chapisco, emboço, reboco nas paredes de alvenaria deverá
ser rejuntada com massa e papel próprio.
As tubulações aparentes receberão pintura esmalte sintética fosca, ref. “SHERWIN
WILLIAMS” ou similar, e deverão ser pintadas antes de serem fixadas na parede na totalidade
de seu diâmetro, nas cores próprias para cada tipo de tubulação de acordo com a norma, bem
como também deverão ser pintadas as regiões onde existirão equipamentos contra incêndio, de
acordo com a norma.
As superfícies antes de serem pintadas devem estar totalmente limpas, livre de umidade,
e a área de pisos deve estar totalmente coberta para evitar respingos.
A CONTRATADA deve entregar toda a área pintada isenta de manchas, irregularidades
na superfície, e heterogeneidade de tonalidade nos trechos pintados.
A superfície pintada deverá apresentar uniformidade em textura, tonalidade e brilho.
A CONTRATADA deve limpar qualquer superfície que porventura for suja devido à
pintura.
As cores e tonalidades das tintas deverão seguir o projeto e deve ser previamente
submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Critério de medição: metro quadrado de serviço executado e aprovado pela


fiscalização.

18.1.3 APLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA LÁTEX EM PAREDES, DUAS DEMÃOS

Características: Massa corrida PVA para paredes internas – massa niveladora


monocomponente à base de dispersão aquosa, para uso interno e externo, em conformidade à
NBR 15348:2006; Lixa em folha para parede ou madeira, número 120 (cor vermelha).
Execução: Considerado o esforço de lixamento da massa para uniformização da
superfície; Observar a superfície: deve estar limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou
bolor antes de qualquer aplicação; Se necessário, amolecer o produto em água potável,
conforme fabricante; Aplicar em camadas finas com espátula ou desempenadeira até obter o
nivelamento desejado; Aguardar a secagem final para efetuar o lixamento final e remoção do pó.

Critério de medição: metro quadrado de superfície após a execução do serviço.

18.1.4 APLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA LÁTEX EM TETO, DUAS DEMÃOS

Características: Massa corrida PVA para paredes internas – massa niveladora


monocomponente à base de dispersão aquosa, para uso interno e externo, em conformidade à
NBR 15348:2006; Lixa em folha para parede ou madeira, número 120 (cor vermelha).
Execução: Observar a superfície: deve estar limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa,
sabão ou bolor antes de qualquer aplicação; Se necessário, amolecer o produto em água potável,
conforme fabricante. Aplicar em camadas finas com espátula ou desempenadeira até obter o
nivelamento desejado. Aguardar a secagem final para efetuar o lixamento final e remoção do pó.
Informações complementares: Caso haja opção pelo insumo INX 4056 – Massa acrílica p/
paredes interior/exterior, deve ser considerado o coeficiente de 0,1639 gl.

Critério de medição: metro quadrado de superfície após a execução do serviço.

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18.1.5 APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR ACRÍLICO EM TETO, UMA DEMÃO.

Características: Selador acrílico paredes internas e externas – resina à base de


dispersão aquosa de copolímero estireno acrílico utilizado para uniformizar a absorção e selar
as superfícies internas como alvenaria, reboco, concreto e gesso.
Execução: Observar a superfície: deve estar limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa,
sabão ou bolor antes de qualquer aplicação; Diluir o selador em água potável, conforme
fabricante; Aplicar uma demão de fundo selador com rolo ou trincha.

Critério de medição: metro quadrado de superfície após a execução do serviço.

18.1.6 TEXTURA ACRÍLICA, APLICAÇÃO MANUAL EM TETO, UMA DEMÃO

Características: Tinta acrílica Premium, cor branco fosco – tinta à base de dispersão
aquosa de copolímero estireno acrílico, fosca, linha Premium.
Execução: Observar a superfície: deve estar limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa,
sabão ou bolor antes de qualquer aplicação; Diluir a tinta em água potável, conforme fabricante;
Aplicar duas demãos de tinta com rolo ou trincha. Respeitar o intervalo de tempo entre as duas
aplicações. Informações complementares: Para fins de cálculos de consumos, adotaram-se as
tintas classificadas como Premium, uma vez que, devido ao seu poder de cobertura e
necessidade de um número menor de demãos, torna mais econômico o serviço de pintura que
as demais. Sendo assim, esse nível de desempenho não se aplica para as tintas econômica e
Standard.
Normas Técnicas relacionadas:
ABNT NBR 12554:2013 Tintas para edificações não industriais — Terminologia; _ABNT
NBR 11702:2010 Versão corrigida:2011 Tintas para construção civil – Tintas para edificações
não industriais – Classificação; _ABNT NBR 13245:2011 Tintas para construção civil —
Execução de pinturas em edificações não industriais — Preparação de superfície; _ABNT NBR
14125:2009 Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície - Revestimento orgânico para fins
arquitetônicos – Requisitos; _ABNT NBR 14847:2002 Inspeção de serviços de pintura em
superfícies metálicas – Procedimento.

Critério de medição: metro quadrado de superfície após a execução do serviço.

19 PLANTIO DE GRAMA EM PLACAS

O solo local deverá ser previamente escarificado (manual ou mecanicamente) numa


camada de 15 centímetros de profundidade. Este solo deverá ser recoberto por uma camada de
no mínimo 5 centímetros de terra fértil. O terreno deverá ser regularizado e nivelado antes da
colocação das placas de grama. As placas de grama devem ser perfeitamente justapostas,
socadas e recobertas com terra de boa qualidade para um perfeito nivelamento, usando-se no
mínimo 0,90 m² de grama por m² de solo. O terreno deverá ser abundantemente irrigado após o
plantio.
Critério de medição: metro quadrado de grama plantada

20 REPARO NO INTERIOR DE PLACA DE PAVIMENTO DE CONCRETO

Referência ao Manual de Recuperação de Pavimentos Rígidos - DNIT:

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5.6.2 Reparo no interior de placa (página 90):

Aplica-se na recuperação de defeitos onde não há necessidade de remover totalmente


a placa de concreto, conforme Figura a seguir:

Este tipo de reparo é utilizado na eliminação de defeitos localizados, como, por exemplo,
buracos, fissuras ramificadas, devendo ser executado conforme indicado a seguir: A maior
dimensão do reparo (L) deve estar orientada no sentido longitudinal da placa, e a relação entre
o comprimento (L) e a largura (B) do reparo deve ser de aproximadamente de 1,5 a 2.
Recomenda-se que todos os lados do remendo distem no mínimo, 120 cm de qualquer junta
ou borda. A execução do reparo deve seguir a seguinte metodologia: Corta-se o concreto com
serra de disco até uma profundidade de 3 cm, de modo a definir a área a ser reparada.
Com o martelete de ar comprimido ou equipamento similar, remover o concreto em toda a
espessura da placa.
A amplitude da área substituída deve ser tal, que alcance toda a parte de concreto e fundação
em estado precário.
As condições de suporte da sub-base devem ser recompostas por meio de recompactação,
ou mesmo substituição de material, retirada parcial de material da sub-base ou subleito,
recompactação e recomposição, com os mesmos materiais das camadas removidas.

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No caso de existência de armadura distribuída, esta não deve ser totalmente removida do
local do reparo, deixando-se expostos 25 cm das extremidades da armadura.
As extremidades devem ser parcialmente dobradas posteriormente, assegurando a união
entre o concreto novo e antigo.
O concreto do reparo deve ser armado, conforme o pavimento existente; As paredes do
reparo devem ser limpas com jatos de ar ou de água; Coloca-se um filme plástico de polietileno
ou papel betumado (tipo kraft) sobre a sub-base preparada.
Seguem-se as recomendações citadas para a Metodologia "A" de recuperação de fissuras
transversais com abertura superior a 1,0 mm ou esborcinadas (alínea ―a‖ da subseção 5.6.1).

Critério de medição: metro quadrado executado e aprovado pela fiscalização.

21 Letra em aço inox escovado/polido 25 x 25cm - instalado

Letra em aço inox escovado e polido, de tamanho 25 x 25 cm, a ser instalado como
letreiro de fachada de cada um dos pórticos, possuindo 36 letras, compondo a frase: “PARQUE
HISTÓRICO NACIONAL DOS GUARARAPES”, conforme projeto básico de arquitetura.

Critério de medição: unidade de letra inox executada, instalada e aprovada pela


fiscalização.

Recife, PE, 02 de agosto de 2021.

WINDSON BEZERRA DE AGUIAR – 1º TEN QEM


Engenheiro de Fortificação e Construção
CREA RNP 2017003077
Adjunto da Seção Técnica da CRO/7

ROSSANA CARNEIRO GAMA FELIX – 1º TEN OTT RENATO BRÍGIDO SANTIAGO MELO–1º Ten QEM
Arquiteta e Urbanista Engenheiro Eletricista
CAU 77210-0 CREA RNP 061605670-2
Adjunto da Seção Técnica da CRO/7 Adjunto da Seção Técnica da CRO/7

Visto:

NELSON VICENTE CORREA LIMA NETO – MAJ QEM


Engenheiro de Fortificação e Construção
Chefe da Seção Técnica da CRO/7

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