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EXÉRCITO BRASILEIRO
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7
(CRO 1 / 7ª RM - 1965)
COMISSÃO DE OBRAS BATALHA DAS SALINAS
CADERNO DE ENCARGOS E
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 SERVIÇOS TÉCNICO-PROFISSIONAIS 6
1.1 SONDAGENS 6
2.1 PESSOAL 16
2.1.1 ADMINISTRAÇÃO LOCAL 16
5 CANTEIRO DE OBRAS 18
7 FUNDAÇÃO 24
10 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 29
11 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 31
12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 34
2
12.1 ENTRADA E MEDIÇÃO 35
12.3 ELETRODUTOS 38
12.3.1 ELETRODUTO RÍGIDO ROSCÁVEL, PVC, DN 25 MM (3/4") 38
12.3.2 ELETRODUTO RÍGIDO ROSCÁVEL, PVC, DN 32 MM (1”) 38
12.3.3 ELETRODUTO RÍGIDO ROSCÁVEL, PVC, DN 50 MM (1 1/2”) 38
12.6 DISJUNTORES 41
12.6.1 DISJUNTOR MONOPOLAR TIPO DIN, CORRENTE NOMINAL DE 10A 41
12.7 LUMINÁRIAS 42
12.7.1 LUMINÁRIA TIPO PLAFON EM PLÁSTICO, DE SOBREPOR, COM 1 LÂMPADA FLUORESCENTE
DE 15 W 42
12.7.2 LUMINÁRIA TIPO PLAFON REDONDO COM VIDRO FOSCO, DE SOBREPOR, COM 1
LÂMPADA DE 25 W 42
12.7.3 LUMINÁRIA TIPO CALHA, DE EMBUTIR, COM 2 LÂMPADAS FLUORESCENTES DE 36 W 42
12.8 INTERRUPTORES 43
12.8.1 INTERRUPTOR SIMPLES (1 MÓDULO), 10A/250V 43
12.8.2 INTERRUPTOR SIMPLES (2 MÓDULOS), 10A/250V 44
12.9 TOMADAS 44
12.9.1 TOMADA MÉDIA (1 MÓDULO), 2P+T 10 A, INCLUINDO SUPORTE E PLACA 44
12.9.2 TOMADA MÉDIA (2 MÓDULOS), 2P+T 10 A, INCLUINDO SUPORTE E PLACA 44
13.1 EXTINTORES 45
14.2 CHAPISCO 49
14.4 Revestimento cerâmico para parede interna, 15 x 15 cm, azulejo azul royal, tipo "B", aplicado
com argamassa industrializada ac-i, rejuntado, exclusive emboço 50
3
14.5 REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PAREDES INTERNAS COM PLACAS TIPO ESMALTADA EXTRA
DE DIMENSÕES 33X45 CM APLICADAS EM AMBIENTES DE ÁREA MENOR QUE 5 M² A MEIA ALTURA
DAS PAREDES. 50
15 CONTRAPISO E REVESTIMENTOS 52
15.1 CONTRAPISO 52
15.1.1 SERVIÇO DE CONTRAPISO/ LASTRO DE CONCRETO MAGRO/ CONCRETAGEM DE LAJE COM
RECEBIMENTO DE TELA Q-138 52
15.2 PISOS 52
15.2.1 EXECUÇÃO DE PAVIMENTO EM PARALELEPÍPEDOS 52
15.2.2 REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO COM PLACAS TIPO ESMALTADA EXTRA DE
DIMENSÕES 60X60 CM APLICADA EM AMBIENTES DE ÁREA MENOR QUE 5 M2 54
15.2.3 PISO EM GRANILITE, MARMORITE OU GRANITINA EM AMBIENTES INTERNOS, INCLUINDO
APLICAÇÃO DE RESINA ACRÍLICA 55
15.2.4 SOLEIRA EM GRANITO, LARGURA 15 CM, ESPESSURA 2,0 CM 56
16 ESQUADRIAS/FERRAGENS/ARMÁRIOS EMBUTIDOS 56
16.3 Portão/porta em alumínio cor N/B/P, de abrir, 02 fls, vazado, em tubo quadrado 3"x1.1/2"
horizontais e engradado e 1.1/2"x1.1/2" verticais, com espaçamento de 12cm 57
16.4 Portão em alumínio, cor N/B/P, em perfís búzio quadrado ou lambril, completo inclusive
rodízios, perfís e fechadura 57
16.5 JANELA DE ALUMÍNIO TIPO MAXIM-AR, COM VIDROS, BATENTE E FERRAGENS. EXCLUSIVE
ALIZAR, ACABAMENTO E CONTRAMARCO. FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. 58
16.6 PORTA DE ALUMÍNIO DE ABRIR COM LAMBRI, COM GUARNIÇÃO, FIXAÇÃO COM PARAFUSOS
- FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO 59
16.7 VASO SANITÁRIO SIFONADO COM CAIXA ACOPLADA LOUÇA BRANCA - PADRÃO MÉDIO,
INCLUSO ENGATE FLEXÍVEL EM METAL CROMADO, 1/2 X 40CM - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. 60
16.8 LAVATÓRIO LOUÇA BRANCA SUSPENSO, 29,5 X 39CM OU EQUIVALENTE, PADRÃO POPULAR,
INCLUSO SIFÃO FLEXÍVEL EM PVC, VÁLVULA E ENGATE FLEXÍVEL 30CM EM PLÁSTICO E TORNEIRA
CROMADA DE MESA, PADRÃO POPULAR - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. 60
16.12 Ducha higiênica com registro, linha Link, ref. 1984.C.ACT. LNK, da DECA ou similar 62
4
17 IMPERMEABILIZAÇÃO DE SUPERFÍCIE COM MANTA ASFÁLTICA, DUAS
CAMADAS, INCLUSIVE APLICAÇÃO DE PRIMER ASFÁLTICO, E=3MM E E=4MM
63
18.1 PAREDES/TETOS 63
18.1.1 APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR ACRÍLICO EM PAREDES, UMA DEMÃO 63
18.1.2 APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM PAREDES, DUAS
DEMÃOS 64
18.1.3 APLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA LÁTEX EM PAREDES, DUAS DEMÃOS 64
18.1.4 APLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA LÁTEX EM TETO, DUAS DEMÃOS 64
18.1.5 APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR ACRÍLICO EM TETO, UMA DEMÃO. 65
18.1.6 TEXTURA ACRÍLICA, APLICAÇÃO MANUAL EM TETO, UMA DEMÃO 65
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1 SERVIÇOS TÉCNICO-PROFISSIONAIS
1.1 SONDAGENS
O ensaio de penetração de acordo com o método SPT será executado, a cada metro, a
partir de 1m de profundidade de sondagem.
As dimensões e detalhes construtivos do penetrômetro SPT deverão estar rigorosamente
de acordo com o indicado. Não será admitido o ensaio penetrométrico sem a válvula de bóia,
especialmente em terrenos não coesivos ou abaixo do nível d’água.
O fundo do furo deverá apresentar-se satisfatoriamente limpo. Caso se observem
desmoronamentos da parede do furo, o tubo de revestimento será cravado de tal modo que sua
boca inferior nunca fique abaixo da cota do ensaio penetrométrico. Nos casos em que, mesmo
com o revestimento cravado, ocorrer fluxo de material para o furo, o nível d’água no furo será
mantido acima do nível d’água do terreno por adição de água. Nestes casos, a operação de
retirada do equipamento de perfuração será feita lentamente.
O ensaio de penetração consistirá na cravação do barrilete amostrador, através de
impacto, sobre a composição do hasteamento de um martelo de 65kg (sessenta e cinco
quilogramas) caindo livremente de uma altura de 75cm (setenta e cinco centímetros).
O martelo para cravação do amostrador será erguido manualmente, com auxílio de uma
corda e polia fixada no tripé. É vedado o emprego de cabo de aço para erguer o martelo.
A queda do martelo dar-se-á verticalmente sobre a composição, com a menor dissipação
de energia possível. O martelo deverá possuir uma haste guia onde estará claramente assinalada
a altura de 75cm.
O barrilete será apoiado suavemente no fundo do furo, assegurando-se que sua
extremidade se encontre na cota desejada e que as conexões entre as hastes estejam firmes e
retilíneas. A ponteira do amostrador não poderá estar fraturada ou amassada.
Colocado o barrilete no fundo do furo, serão assinaladas com giz, na porção de haste que
permanece fora do revestimento, três trechos de 15cm (quinze centímetros) cada um,
referenciados a um ponto fixo no terreno. A seguir, o martelo será suavemente apoiado sobre a
composição de hastes, anotando-se a eventual penetração observada.
Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do que 45cm (quarenta e cinco centímetros)
no procedimento acima, iniciar-se-á a cravação do barrilete através da queda do martelo. Cada
queda do martelo corresponderá a um golpe e serão aplicados tantos golpes quantos forem
necessários à cravação de 45cm do amostrador. Serão anotados o número de golpes e a
penetração em centímetros, para a cravação de cada terço do barrilete, ou o número de golpes
e a penetração respectiva.
O valor da resistência à penetração consistirá no número de golpes necessário à cravação
dos 30cm (trinta centímetros) finais do barrilete.
A cravação do barrilete será interrompida quando se obtiver penetração inferior a 5cm
(cinco centímetros) durante 10 (dez) golpes consecutivos, não se computando os cinco primeiros
golpes do teste. O número máximo de golpes num mesmo ensaio será de 50 (cinquenta). Nestas
condições, o terreno será considerável impenetrável ao SPT.
Atingidas as condições acima definidas os ensaios de penetração serão suspensos, e
proceder-se-á à sondagem rotativa no mesmo furo.
O ensaio de penetração deverá ser reiniciado quando, em qualquer profundidade, voltar a
ocorrer material suscetível de ser submetido a este tipo de ensaio.
AMOSTRAGEM DE SOLO
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Todas as vezes que, nas perfurações programadas, for encontrado solo ou material
incoerente, serão feitas medidas de resistência à penetração (SPT), retirando-se
cuidadosamente uma amostra “íntegra” (cerca de 100mm) a cada metro, de modo a preservar
as características estruturais e litológicas do material, possibilitando correta classificação e
respectiva correlação. Esta amostra deverá ser representada e sua coleta poderá ser feita com
o próprio amostrador (SPT) ou através do barrilete amostrador a seco ou utilizando o mínimo de
água, de modo a não desagregar a amostra. Cuidados especiais serão tomados, para que não
se amostre material de “bucha”.
As amostras assim coletadas serão imediatamente acondicionadas em recipientes de
vidro ou plástico rígido (“copinho”) com tampa hermética, mantendo-se intactos os cilindros de
solos obtidos (não amolgar dentro dos copos).
Se ocorrer mudança de material no intervalo de 1m (um metro) de perfuração, serão
coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de materiais encontrados.
Esta amostra será identificada por duas etiquetas em papel-cartão, uma interna e outra
colada na parte externa do recipiente, com os seguintes dados:
• Nome da obra
• Nome do local
• Número da sondagem
• Número da amostra
• Profundidade da amostra
• Número de golpes e penetração do ensaio
• Data
• Operador
As amostras (“copinhos”) serão acondicionadas em caixas de madeira, apropriadas para
transporte. Nas caixas serão anotados, com tinta indelével, os seguintes dados:
Número do furo
Nome da obra
Local
Número da caixa e número de caixas do furo
As caixas de amostras deverão permanecer guardadas à sombra, em local apropriado.
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• Número de peças de testemunhos por metro, segundo trechos de mesmo padrão
de fraturamento.
• Recuperação dos testemunhos em porcentagem, por manobra.
No caso de não ter sido atingido o nível d’água, deverá constar no boletim “furo seco”.
Os resultados finais de cada sondagem mista serão apresentados na forma de perfis
individuais na escala 1:100, onde constem todos os dados solicitados, tal como classificação
geológica (grau de alterabilidade e fraturamento) e geotécnica dos materiais atravessados,
efetuada por geólogo ou engenheiro experiente.
O número de peças e a recuperação dos testemunhos deverão constar de gráficos, com
suas variações em profundidade.
Com o relatório final serão entregues os seguintes documentos:
Textos explicativos com critérios de descrição das amostras, correlações e interpretações
adotadas nos testes executados, bem como outras informações de interesse e, bem assim, o
nome e a assinatura do responsável técnico pela Contratada.
Planta de localização das sondagens ou, na falta desta, esboço com distâncias
aproximadas e as amarrações possíveis.
Anotação de Responsabilidade Técnica do profissional legalmente habilitado
responsável técnico pela Contratada, devidamente quitada e assinada.
Planta de locação dos furos, contendo as dimensões do terreno conforme matrícula,
posição no quarteirão, cotas de amarração dos furos em relação a pontos de referência
utilizados, orientação magnética ou geográfica, número predial ou territorial do imóvel e dos
lindeiros.
Perfil geotécnico dos furos, contendo data da sondagem/ensaio, a situação das amostras
extraídas, profundidade das camadas atravessadas, descrição dos materiais encontrados de
acordo com a nomenclatura da ABNT, número de golpes para a cravação do amostrador SPT
(quando aplicável), índice de recuperação de rocha (quando aplicável), cota em relação a uma
Referência de Nível previamente estabelecida, nível d’água, e demais informações relevantes
obtidas nas perfurações e ensaios.
Deverão ser entregues, além das cópias em papel, cópias em mídia digital. Desenhos
deverão ser entregues em formato AutoCAD DWG, com os desenhos elaborados no Model
Space, em centímetros, posicionados em pranchas desenhadas no Paper Space, contendo selo
identificando a obra, a Contratada, a data, o nome e a escala do desenho. Arquivos de texto
deverão ser entregues em formato Microsoft Word 2000 DOC ou Adobe Acrobat PDF. A mídia
digital deverá ser gravada em CD ou DVD.
Os documentos em papel deverão ser entregues em duas vias de igual teor, contendo a
assinatura do profissional responsável em todos os documentos, e deverão ser apresentados
em folhas sulfite tamanho A4, ou, no caso de pranchas de desenho, dobradas conforme norma.
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▪ Projeto executivo de arquitetura no revit com as interferências e as quantidades
dos serviços;
▪ Projeto Executivo de Fundações, incluso a sondagem;
▪ Projeto Executivo Estrutural;
▪ Projeto Executivo das Instalações Hidrossanitárias e drenagem;
▪ Projeto Contra Incêndio e Aprovação do mesmo junto ao Corpo de Bombeiros;
▪ Projeto Executivo de Instalações Elétricas, incluindo SPDA;
▪ Projeto Executivo de Cabeamento Estruturado; e
▪ Projeto “as built” de Arquitetura.
a. Identificação de Pranchas
Os desenhos deverão estar em conformidade com a IR 50-16 e apresentar na parte inferior
direita, no mínimo, as seguintes informações:
• Carimbo padronizado conforme IR 50-16 – Anexo F;
• Identificação do Contratante e do Órgão Setorial que ocupará a edificação;
• Ano, número do projeto, item do projeto e número da folha;
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• Identificação da CONTRATADA e do autor do projeto: nome, registro
profissional e assinatura;
• Identificação da edificação: nome e localização geográfica;
• Identificação do projeto: etapa de projeto, especialidade/área técnica,
codificação;
• Identificação do documento: título, data da emissão e número de revisão;
• Demais dados pertinentes.
De modo a assegurar um eficiente cadastramento das pranchas em nosso sistema de
gerenciamento de documentos é importante que conste no carimbo de TODA prancha as
seguintes informações: Nome e local do empreendimento, Dependências (Área em foco), Data
de Emissão, Revisão (Número e Descrição) e Título, este último que deverá sintetizar o conteúdo
de sua respectiva prancha e também receber informações que não se encaixem em outro campo
do carimbo.
Os logotipos que vierem a constar no carimbo deverão estar desenhados vetorialmente,
ou seja, através de entidades do próprio AutoCAD/ Revit. Não serão aceitas pranchas que
dependerem de arquivo de imagem externo para visualização do logo.
b. Divisão de Layers
A separação de Layers a ser adotada será a sugerida pela Associação Brasileira dos
Escritórios de Arquitetura (AsBEA) na Proposta de normas para desenvolvimento de desenhos
em CAD.
As informações gráficas deverão ser apresentadas em camadas distintas (layers) e cada
uma deverá conter todas as feições necessárias à definição do tema. Feições de camadas
distintas que sejam espacialmente coincidentes deverão coincidir também analiticamente.
Serão criados layers quando o projeto, por seu detalhamento ou especificidade requerer
uma maneira diferente de agrupamento de elementos e/ou, quando o autor achar que certo
conjunto de elementos necessite ser destacado dos demais.
Caso sejam utilizados softwares para automatizar os projetos de arquitetura, estruturas,
instalações, etc., que rodem sobre o AutoCAD e criem sua própria estrutura de layers, esses
layers precisarão ser renomeados. No entanto, as cores deverão se enquadrar na configuração
de penas descritas mais adiante.
c. Definição de Cores
As cores de cada layer devem corresponder aos critérios da respectiva camada, ou seja,
devem ter a cor “BY LAYER”;
Somente as cores 8, 9, com espessura de 0,1mm, devem seguir suas próprias cores, cinza
escuro e claro respectivamente.
A definição de linhas faz com que as entidades desenhadas sejam definidas como “BY
LAYER”, vedando-se a tipos de linha diferentes daquelas que caracterizam o layer em que se
inserem.
O código de cores no AutoCAD deverá ser seguido em todos os desenhos. “Os arquivos
serão acompanhados de suas configurações de plotagem, “.ctb”, estando presentes nos CDS de
entrega.
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• ENTREGAS
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Deverão ser entregues os originais dos desenhos e dos textos, feitas as correções
apontadas na entrega provisória.
Deverão ser entregues, também, as cópias dos desenhos e dos textos, de acordo com as
seguintes especificações:
1) TOMO I – TEXTOS E PLANILHAS – em meio digital e em via impressa, devidamente
formatada e rubricada em todas as páginas, no formato A4;
2) TOMO II - ELEMENTOS GRÁFICOS – em meio digital (utilizando software compatível
com AutoCAD ou REVIT) e em via impressa (com assinatura de cada Responsável Técnico em
suas respectivas pranchas) em papel opaco, dobrados no padrão A4, acondicionados em
envelopes plásticos, transparentes e resistentes ao manuseio constante, encadernados da forma
utilizada para os textos e planilhas, observando no que couber as normas pertinentes da ABNT.
Todas as informações adicionais, que não constem no carimbo padrão, deverão ser
inseridas na área superior do mesmo, destinada à colocação da logomarca da CONTRATADA.
Ainda nesta área deverá estar descrito todo o serviço desenvolvido pela Empresa, constante no
objeto do contrato.
Toda configuração de pena que for acrescentada à existente deverá constar em quadro
complementar, onde deverá ser descrita a cor da pena, a cor da plotagem e a espessura.
O nome do arquivo deverá constar no rodapé de todo e qualquer documento entregue em
via impressa.
Deverá fazer parte do material entregue, tanto em via impressa quanto em meio
magnético, um documento de texto descrevendo a forma de montagem dos TOMOS, assim como
os arquivos que os compõem. Este documento deverá ser denominado SUMÁRIO.
Nenhum serviço referente aos projetos executivos a serem desenvolvidos pela
CONTRATADA poderá ser iniciado sem que os projetos estejam aprovados pela Contratante.
Critério de medição:
Metro quadrado, após a entrega da ART e aprovação nas concessionárias e
prefeituras, se necessário.
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APRESENTAÇÃO DO PROJETO INSTALAÇÕES PREDIAS DE ÁGUA FRIA E QUENTE.
• Planta Baixa de cada nível com:
o Localização da coluna de distribuição.
o Localização dos ramais e sub-ramais.
o Localização dos pontos de consumo.
• Planta de Corte
o Localização e dimensões dos reservatórios de água fria e quente, conjuntos
elevatórios, tubulações de sucção e recalque e dos sistemas de aquecimento de
água.
o Localização e dimensões dos barriletes dos reservatórios e colunas de
distribuição.
• Planta de Detalhes
o Essa planta deverá ser executada em escala 1:20 ou 1:25, contendo
informações necessárias para a boa execução da instalação. Os desenhos
deverão conter:
o Localização dos barriletes de entrada.
o Localização das saídas e extravasão dos reservatórios.
o Localização das instalações da sucção e recalque, inclusive conjunto moto-
bomba.
o Localização dos reservatórios de água quente ou de aquecedores.
o Localização dos sistemas de aquecimento de água.
• Perspectiva
o Deverá ser em escala 1:50, apresentando as plantas isométricas dos barriletes,
colunas, ramais e sub-ramais, de modo que seja possível a listagem completa
dos materiais de água quente e de água fria.
• Memorial Descritivo: Deverá apresentar as principais justificativas para a escolha da
solução adotada, referentes à concepção do projeto, definição de todos os elementos
que compõem o projeto das instalações prediais de água fria e quente, levando em conta
os parâmetros de cálculo como: número de pessoas atendidas, cotas per capita,
coeficiente de reforço, número de reservatórios e conjunto moto-bomba, volume de água
quente por dia e por mês, custo médio mensal/anual com energia para aquecimento de
água. Deverão ser apresentadas, também, as especificações de todos os materiais
(aquisição e aplicação) e serviços (normas de execução) e, ainda, os quantitativos,
orçamentos e a descrição de todos os materiais e serviços necessários à execução da
obra.
• Memória de Cálculo: Deverá apresentar, de forma clara, os cálculos para obtenção da
capacidade e das dimensões dos reservatórios, previsão de volume para incêndio,
diâmetro das tubulações (barriletes, colunas, ramais e sub-ramais) e ponto de trabalho
dos conjuntos elevatórios (altura manométrica, vazão e potência). Apresentar também
os cálculos para dimensionamento de sistemas de suprimento de água quente e estudo
comparativo de viabilidade técnico/econômica de utilização de pelo menos três fontes de
energia para aquecimento.
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o Localização das caixas de gordura, passagem e extensão.
• Planta de Corte
o A planta de corte, em escala 1:50, deverá mostrar:
o Localização dos tubos de queda e de ventilação.
o Localização e dimensões da estação elevatória.
• Planta de Detalhes
o Essa planta deverá ser executada em escala 1:20 ou 1:25, trazendo as
informações necessárias para a boa execução da instalação. Os desenhos
deverão conter:
o Detalhes das ligações de ramais de descarga, ramais de esgoto e tubos de
queda.
• Memorial Descritivo: Deverá apresentar as principais justificativas para a escolha da
solução adotada, referentes à concepção do projeto, definição de todos os elementos
que compõem o projeto das instalações prediais de esgoto, levando em conta
parâmetros como unidades padrão Hunter, declividade, diâmetro e conjunto moto-
bomba, além das especificações de todos os materiais (aquisição e aplicação) e serviços
(normas de execução) e os quantitativos e orçamentos.
• Memória de Cálculo: Deverá apresentará, de forma clara, os cálculos para obtenção de
diâmetro, declividade e ponto de trabalho das bombas, dimensionamento trecho por
trecho das tubulações de esgoto primárias e secundárias, abrangendo ramais de
descarga, ramais de esgoto, tubos de queda, coletores e subcoletores,
dimensionamento das caixas de gordura, caixas de passagem e caixas de inspeção,
dimensionamento das fossas e poços absorventes ou valas de infiltração.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
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• Disposição de aparelhos e equipamentos em caixas ou quadros;
• Conexões de aterramento;
• Soluções para passagem de eletrodutos através de elementos estruturais.
• Caixa de aterramento;
• Caixa de equipotencialização;
• Caixa de inspeção;
• Terminais aéreos;
• Para-raios;
• Ligação entre os terminais aéreos e malha de captação;
• Tipo de fixação da malha de captação;
• Descida do SPDA
• Ligações da malha do subsistema de aterramento com as hastes de cobre.
Plantas de esquemas, diagramas e quadros de carga, em conformidade com o descrito a
seguir:
• Deverão ser feitos esquemas para as instalações elétricas, em que constem
os elementos mínimos exigidos pelas respectivas concessionárias;
• Deverão ser feitos diagramas unifilares, discriminando os circuitos, cargas,
seções dos condutores, tipo de equipamentos no circuito, dispositivos de
manobra e proteção e fases a conectar, para cada quadro de medição e
distribuição;
• Deverão ser feitos esquemas elétricos para comandos de motores, circuitos
acionados por minuterias, circuitos de sinalização e outros que exijam
esclarecimentos maiores para as ligações;
• Para cada quadro de distribuição, deverá ser elaborado um quadro de cargas
que contenha um resumo dos elementos de cada circuito, tais como: número
do circuito, fase em que o circuito está ligado, cargas parciais instaladas
(quantidade e valor em ampéres), carga total, queda de tensão, fator de
potência, etc.
Para o SPDA:
• Geometria da estrutura;
• Avaliação geral de risco;
• Nível de proteção adotado;
• Método utilizado;
• Cálculo do número de descidas;
• Cálculo do comprimento da haste vertical ou inclinada;
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• Cálculo do subsistema de captação, em função do nível de proteção adotado;
• Cálculo do subsistema de aterramento, levando-se em conta a resistividade
do solo e disposição dos elementos;
• Seções dos condutores;
• Eficiência do SPDA.
MEMORIAL DESCRITIVO:
O memorial descritivo fará uma exposição geral do projeto, das partes que o compõe e
dos princípios que se baseou, apresentando, ainda, justificativa que evidencie o atendimento às
exigências estabelecidas pelas respectivas normas técnicas. Deverá conter explicação da
solução apresentada, evidenciando a sua compatibilidade com o projeto arquitetônico e com os
demais projetos especializados e sua exequibilidade.
Critério de medição: após entrega dos projetos executivos e aprovação da
fiscalização.
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A FISCALIZAÇÃO poderá exigir da CONTRATADA, a substituição de qualquer profissional
participante da obra, desde que seja constatada a sua desqualificação para a execução de suas
tarefas ou desde que apresente hábitos nocivos e prejudiciais à administração do canteiro de
obras.
A CONTRATADA deverá fornecer, antes do início dos serviços, uma relação com o nome
e atribuição de todos os funcionários que irão participar da execução da obra, bem como a cópia
da carteira de trabalho destes, de forma a comprovar seus vínculos empregatícios com a
CONTRATADA. O tempo útil em que tal relação deverá ser fornecida será definido pela
FISCALIZAÇÃO, a qual adequará cada caso a suas particularidades.
Todos os profissionais que participarem da execução da obra deverão estar uniformizados
(nome da empresa CONTRATADA no uniforme).
As despesas com combustíveis e lubrificantes, material de limpeza, material de
expediente, equipamentos de proteção individual, kits de emergência e profissional treinado,
contas com as concessionárias de serviços públicos relativas a esta obra e todos os recursos
indiretos necessários à execução dos serviços (como torres de guinchos, elevadores, andaimes,
telas de proteção, bandejas salva-vidas, maquinário, equipamentos e ferramentas) serão de
responsabilidade da CONTRATADA.
Todas as máquinas e materiais utilizados deverão estar com os equipamentos de
segurança previstos na legislação em vigor, assim como todos os profissionais, que
participarem da execução da obra, deverão estar utilizando os equipamentos de proteção
individual previstos e treinamento se necessário.
A CONTRATADA deverá providenciar a matrícula da obra no INSS, nos termos da
legislação em vigor, e se obriga a fornecer, no início da obra, os documentos comprobatórios.
Para a liquidação de despesas, a CONTRATADA terá de apresentar, junto com a
competente nota fiscal, a ralação de documentos previstos na IN nº 2 SLTI/MP, em seu Art 34,
§5º.
A CONTRATADA se obriga a fornecer a relação de pessoal e a respectiva guia de
recolhimento das obrigações com o INSS. Ao final da obra, deverá ainda fornecer a seguinte
documentação relativa à obra:
▪ Certidão Negativa de Débitos com o INSS;
▪ Certidão de Regularidade de Situação perante o FGTS e
▪ Certidão de Quitação do ISS referente ao contrato.
Critério de medição:
Cota: O pagamento da administração local será proporcional a porcentagem financeira
de execução da obra.
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O entulho proveniente da construção, durante sua execução, deverá ser removido
continuamente.
Critério de medição:
Demolição de alvenaria; estrutura de concreto: Metro cúbico.
Demolição de revestimentos: metro quadrado.
Remoção de esquadrias; telhas: metro quadrado.
Remoção de fiação: metro linear.
Remoção de luminárias: unidade.
Locação de caçamba: unidade (5 m³ cada caçamba).
5 CANTEIRO DE OBRAS
5.1 CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS
A CONTRATADA deverá elaborar, antes do início das obras e mediante ajuste com a
FISCALIZAÇÃO, o projeto do canteiro de obras, dentro dos padrões exigidos pelas
concessionárias de serviços públicos e Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho
(NR 18). A construção do canteiro está condicionada à aprovação de seu projeto pela
FISCALIZAÇÃO.
O canteiro de obras deverá dispor, obrigatoriamente, das seguintes instalações
obrigatórias por lei e uma sala para a FISCALIZAÇÃO.
O projeto do canteiro de obras deverá prever ainda local destinado à armazenagem de
todos os materiais a serem empregados na obra.
O entulho proveniente da obra, durante sua execução, deverá ser removido continuamente
para local autorizado pelo governo local. O local da obra deverá estar permanentemente limpo e
organizado.
Deverá ser usados por todos os trabalhadores da obra equipamentos de proteção
individual básico fornecido pela CONTRATADA, como: botina de couro, capacete e uniforme de
trabalho. Não será permitida a permanência de operários descalço ou utilizando chinelos de
dedo, sem uniforme ou sem capacete no interior da obra.
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Será obrigatório para todos os operários da obra, inclusive os visitantes, a utilização de
EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) conforme a exposição ao risco, tais como:
▪ Capacete;
▪ Botina de couro com ou sem biqueira de aço;
▪ Luvas de raspa;
▪ Óculos para solda;
▪ Óculos de acrílico de visão panorâmica para impactos;
▪ Cinto de segurança;
▪ Cinto de segurança tipo paraquedista;
▪ Luvas de borracha para proteção;
▪ Avental, mangote e perneira de raspa para serviços de soldagem;
▪ Máscaras contra poeiras.
O canteiro de obras deverá apresentar organização que reflita elevado nível de qualidade.
Todo material destinado à aplicação na obra, apoio à construção, máquinas e
equipamentos ou entulho, deverá ser armazenado ou instalado de forma rigorosamente
planejada.
Em nenhuma hipótese, poderá existir qualquer material jogado nas áreas do canteiro sem
estar sistematicamente empilhado em local previamente identificado para essa finalidade.
Não serão aceitos pela FISCALIZAÇÃO pretextos para armazenagem incorreta,
desorganização das pilhas de material etc.
A FISCALIZAÇÃO determinará à CONTRATADA a imediata retirada de qualquer material
encontrado fora dos locais projetados ou a reorganização daqueles cuja armazenagem não se
enquadre em padrões de elevada qualidade e produtividade.
A CONTRATADA deverá manter no canteiro de obras medicamentos básicos de primeiros
socorros, bem como profissional treinado para este fim.
Deverá haver no local da obra equipamentos para proteção e combate a incêndio, na
forma da legislação em vigor.
A CONTRATADA deverá manter um ambiente saudável no canteiro de obras.
A CONTRATADA deverá contar com vigias que controlem a entrada e a saída do canteiro
de obras. Esse serviço de segurança deve também zelar pela ordem e disciplina em todas as
dependências da obra.
É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de água fria filtrada em copos
individuais ou descartáveis a todos os operários.
A CONTRATADA deverá comunicar à Delegacia Regional do Trabalho - DRT, antes
do início da obra, as seguintes informações:
19
▪ Endereço da obra;
▪ Endereço da CONTRATANTE e da CONTRATADA;
▪ Tipo de obra;
▪ Data prevista para início e término da obra;
▪ Número máximo previsto de trabalhadores na obra.
Critério de medição:
Metro quadrado de área construída.
20
▪ Capítulo: Procedimentos
• Item: Implantação e Administração – 02
o Subitem: P-02.PLA.1
A CONTRATADA deverá fornecer e instalar a placa do Sistema de Obras Militares do
Exército, conforme modelo na Figura 1.
A placa deverá ser instalada em posição de destaque no canteiro de obras, devendo a sua
localização ser, previamente, aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
A placa da obra será em chapa galvanizada no 24, estruturada com cantoneiras de ferro e
pintura em esmalte sintético, de base alquídica.
Critério de medição:
Metro quadrado.
21
6 ESCORAMENTO TUBULAR METÁLICO PARA FORMAS/LAJES CONCRETO
O terreno de apoio deve ser cuidadosamente analisado, deve possuir condições de
suporte adequadas, capaz de não promover recalques diferenciais que prejudiquem a
estabilidade e a estética da peça a concretar. A regularização do terreno faz parte destes
serviços. Os escoramentos devem ser suficientemente bem fixados, encunhados,
contraventados e apoiados, a fim de evitar deslocamentos ou desabamentos por choques ou
recalques. É fundamental a garantia de estabilidade, resistência e rigidez, do conjunto de
elementos estruturais que constituem o cimbramento: montantes, travamentos, dispositivos
vinculares, passadiços operacionais para trânsito e transporte de materiais além de acessos em
geral.
O cimbramento deve ter sua capacidade portante e funcional garantida, tecnicamente,
através de projeto, que deve ser anexado aos documentos de projeto para arquivo. A fiscalização
deve ter conhecimento do projeto de cimbramento apresentado e, na hipótese de existirem
suspeitas quanto à sua eficácia, deve submetê-lo ao projetista para análise. O cimbramento deve
ser projetado de modo a não sofrer deformações prejudiciais ao formato da estrutura, causar
esforços não previstos no concreto, quando submetido à ação de seu próprio peso, do peso da
estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da estrutura de concreto.
No projeto do cimbramento devem ser consideradas a deformação e flambagem dos materiais e
as vibrações a que o escoramento está sujeito.
22
Critério de medição: metro quadrado de laje a ser escorada.
Execução de tapume para proteção lateral dos pórticos, considerando perímetro do local,
com material metálico (telha metálica) com altura de 2,20 metros.
23
6.1.2 LASTRO COM MATERIAL GRANULAR, APLICADO EM BLOCOS DE
COROAMENTO, ESPESSURA DE *10 CM*
Deve ser utilizado um lastro de brita para regularizar a base das escavações a fim de evitar
vazios sob o concreto antes do lançamento do mesmo.
Esta camada de brita deverá ser adensada compactada e obedecer à espessura de 10
centímetros.
Para compactação do material está previsto compactador de solos com placa vibratória
reversível com motor 4 tempos a gasolina, força centrífuga de 25 kN (2500 kgf), potência de 5,5
CV. Manter o material úmido, porém não encharcado (com água livre) de forma que o concreto
a ser lançado não tenha água subtraída pelo lastro. A superfície do lastro estará em cota 0.07m
referente ao RN do projeto.
Critério de medição: metro cúbico de material granular lançado e finalizado.
7 FUNDAÇÃO
Para o projeto básico da fundação adotou-se a execução de fundação do tipo sapata.
A profundidade de apoio das sapatas deve ser obedecida conforme consta nos projetos
básicos de estrutura. Sendo assim, torna-se necessário que a CONTRATADA verifique a
adequação da fundação proposta ao tipo do solo existente no terreno escolhido para a
construção da unidade da obra em questão. Ressalta-se que para a correta adequação da
fundação, a CONTRATADA deve realizar um estudo de sondagem, conforme determinam as
normas 8036/83 “Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento de Solos para
Fundações de Edifícios” e 6484/2001 “Solos - Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT
- Método de Ensaio”.
Caso torne-se não aplicável a solução estrutural proposta, a CONTRATADA deverá
providenciar projeto de fundação completo, inclusive sua respectiva anotação de
responsabilidade técnica (ART). Conforme NBR 6122/10 a fundação, segundo projeto básico
proposto, será executada em concreto armado, com resistência: fck=30 MPa para as sapatas e
para vigas baldrames.
Para a execução da fundação, além das especificações constantes no projeto básico,
devem-se obedecer às seguintes especificações:
• Regularização e Compactação do fundo de valas com soquete;
• Fôrmas: comum com gravatas obedecendo a um espaçamento máximo de 40 cm.
Deverão ser escavadas até o encontro de solo rígido, sendo sua profundidade mínima de
1,00 m, com dimensões especificadas no projeto estrutural em anexo. Serão executadas em
concreto ciclópico, armado, com fck = 30 MPa, ferragens nas duas direções com diâmetros das
barras, comprimento e espaçamentos conforme as especificações do projeto básico estrutural.
As sapatas devem receber barras de aço como esperas para amarração dos pilares como
indicado no projeto básico estrutural. As peças devem ser executadas de modo a garantir o
cobrimento das armaduras c=5,00 cm.
24
As vigas de fundação deverão ser realizadas juntamente com os demais elementos de
fundação, sempre se atentando para o cobrimento ideal dos elementos já previstos no projeto
de concreto armado. As fôrmas serão comuns com gravatas obedecendo a um espaçamento
máximo de 40 cm. O leito em que as vigas serão assentadas deverão ser apiloados até o
nivelamento do solo, onde deverá também receber um devido tratamento de impermeabilização
Critério de medição:
Metro cúbico de concreto executado e aprovado pela fiscalização, após a entrega dos
ensaios de compressão diametral e slump.
Metro quadrado de fôrma após a execução.
Quilo para armação após aprovação da fiscalização.
25
NBR 7221:2012 - Agregado — Índice de desempenho de agregado miúdo contendo
impurezas orgânicas — Método de ensaio;
NBR NM 67:2008 - Consistência do Concreto - Abatimento de Tronco de Cone;
NBR 7480:2007 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado -
Especificação.
26
Para perfeita verificação do comportamento das fundações, a CONTRATANTE poderá
exigir provas de cargas e/ou acompanhamento das medições de recalques, sendo, em quaisquer
casos, as despesas correntes de responsabilidade da CONTRATADA.
Critério de medição:
Metro cúbico de concreto executado e aprovado pela fiscalização, após a entrega dos
ensaios de compressão diametral e slump.
Metro quadrado de fôrma após a execução.
Quilo para armação após aprovação da fiscalização.
A armação treliçada é uma estrutura metálica espacial prismática em que se utilizam fios
de aço Belgo 60 Nervurado (CA60), soldados por eletrofusão ou caldeamento, de modo a formar
um elemento rígido composto de duas treliças planas, inclinadas e unidas pelo vértice superior.
É constituída por um fio superior (banzo superior), que atua como armadura de compressão
durante a montagem e concretagem da laje treliçada, e pode colaborar na resistência ao
momento fletor negativo (em regiões de apoio central); dois fios inferiores (banzo inferior), os
quais resistem às forças de tração oriundas do momento fletor positivo; as diagonais ou
sinusoides, que, além de funcionarem como armadura resistente às forças cortantes (quando
forem altas), servem para promover uma perfeita coesão ou aderência entre o concreto pré-
moldado da vigota e o concreto do capeamento (moldado in loco).
Quanto às dimensões, ela possui altura, base, passo, saliência inferior, comprimento e
diâmetro dos fios. A altura (h) é a distância entre a superfície limite inferior (face inferior da
saliência inferior) e a superfície limite superior (banzo superior), perpendicular à base e no eixo
da seção treliçada, dada em mm.
A base (b) é a distância entre as faces externas entre os fios que compõem o banzo
inferior, dada em mm, e mede entre 80 e 120 mm. Passo (p) é a distância entre eixos dos nós
entre os aços que compõem a armação treliçada, dada em mm, e tem sempre 20 cm. A saliência
inferior é a distância entre a face inferior do banzo inferior e a superfície limite inferior da armação
treliçada. São produzidas em três comprimentos: 8, 10 e 12 metros, pois a partir desses valores
é possível obter os comprimentos de vãos mais comuns em projetos.
Os tipos de laje pré-moldada devem ser: TR08644 e TR 10644
O enchimento das lajes deve ser de EPS (isopor)
Todas as dimensões devem obedecer ao projeto básico estrutural.
27
Critério de medição: metro quadrado de área executada de laje pré-moldada e aprovada
pela fiscalização, após apresentação e aprovação dos ensaios de compressão diametral
e slump.
Deve ter forma uma película impermeável de grande aderência e alta resistência química.
Protegendo concreto, alvenaria, metais e madeira contra a umidade e águas agressivas. Após a
secagem, não deve transmitir cheiro nem gosto à água e aos alimentos. Aplicar em concreto e
alvenaria em contato com o solo, tais como: alicerces; muros de arrimo; baldrames e
revestimentos.
Preparo do Substrato
As superfícies de concreto ou argamassa a serem pintadas devem estar completamente
secas, ásperas e desempenadas. A ferrugem deve ser removida com escova de aço. Obs: para
que sejam perfeitamente impermeáveis, o concreto e a argamassa devem sempre ser
preparados com VEDACIT ou similar. Aplicação Com broxa ou vassourão, aplicar 1 demão de
NEUTROL ou similar para penetração e 1 a 2 demãos para cobertura. Na demão de penetração,
esfregar bem o material sobre o substrato, utilizando NEUTROL ou similar escassamente.
Depois da secagem da 1ª demão, aplicar até 2 demãos fartas, esperando a secagem da
anterior, por no mínimo 24 horas. Em determinadas situações, a secagem somente ocorre após
vários dias.
Critério de medição: metro quadrado de área aplicada.
28
10 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Referência ao Manual de Obras Públicas - Edificações - Práticas da SEAP – Construção
páginas 122 a 142.
Referência ao Caderno de Encargos da PINI:
▪ Capítulo: Procedimentos
• Item: Instalação de Água – 20
o Subitem: P-20.AAA.1
o Subitem: P-20.AAA.2
o Subitem: P-20.AAA.3
o Subitem: P-20.BOM.1
o Subitem: P-20.CAN.51
29
As tubulações aparentes em trechos horizontais apoiadas sobre estrutura em concreto
armado serão fixadas com braçadeiras tipo unha de dupla função com o uso de pino, arruela e
rosca, de acordo com o diâmetro da tubulação, ref. “WALSYWA” ou similar.
As tubulações aparentes em trechos verticais serão fixadas com braçadeira tipo “D” no
diâmetro da tubulação, ref. “WALSYWA” ou similar, fixada na parede por chumbador do tipo CB
da “WALSYWA” ou similar.
Todo o sistema de abastecimento da Bateria deverá ser derivado de rede de água da
Concessionária.
Para a medição de consumo de água da edificação será instalado um hidrômetro próximo
ao acesso da edificação.
O ramal de entrada abastecerá o reservatório inferior com capacidade de 26.000 litros de
água. Do reservatório, por meio de bombas de recalque, a água será lançada para os três
reservatórios superiores, na parte superior do telhado, sendo um com capacidade de 30.000
litros para o pavilhão de alojamentos de cabos e soldados e dois com capacidade de 10.000
litros para o pavilhão administrativo.
As caixas d’água serão em concreto armado, com superfície lisa e opaca com bóia e filtro
de entrada. Nesta caixa devem ser instaladas todas as conexões seguindo as normas do
fabricante, inclusive ladrão – Modelo Estanque da Brasilit ou similar.
Das caixas d´água, a água será distribuída aos pontos de consumo através do barrilete e
colunas de distribuição.
As canalizações de água fria não poderão passar dentro de fossas, sumidouros ou caixas
de inspeção e nem ser assentadas em valetas de canalização de esgoto.
O abastecimento da bateria será feito preferencialmente a partir do ramal de alimentação
da rede externa que lançará a água no reservatório da bateria.
As canalizações de distribuição nunca estarão inteiramente horizontais, devendo
apresentar declividade mínima de 0,5% no sentido do escoamento.
Caberá à CONTRATADA deixar ao lado da edificação, em local definido pelo respectivo
projeto, e acomodado em caixa de alvenaria, uma tubulação com registro de gaveta para
interligação da alimentação da bateria com a rede externa.
Deve-se evitar na transposição de obstáculos com a tubulação trechos em sifão. Para
evitar rompimento da tubulação em trechos muito longos deve ser previstos liras para permitir a
dilação dos tubos.
A estocagem dos tubos deve ser realizada em local de sombra, e serem apoiados sobre
tablado de madeira com distância entre as terças máxima de 1,50m.
TUBULAÇÃO E CONEXÕES
Toda a tubulação da interligação das caixas d’água e barrilete e as prumadas de AF até o
registro de controle e distribuição em cada ambiente, serão em PVC rígido, ref. “TIGRE” ou
equivalente. As conexões das tubulações internas deverão ser em PVC rígido com reforço de
latão (conexões azuis) nas extremidades, ref. “Tigre” ou equivalente.
Nas ligações entre tubos e conexões deverá ser usada cola Adesiva, ref. “Tigre” ou
equivalente, de acordo com as recomendações do fabricante.
Toda tubulação externa de água fria será em PVC rígido ponta e bolsa com anel de
borracha PBA, ref. “Tigre” ou equivalente.
As conexões das tubulações serão em PVC rígido, com as mesmas características das
tubulações.
No acabamento da tubulação aparente deverá ser feita a limpeza mecânica com escova
e receber 02 (duas) demãos de tinta esmalte sintético fosco na cor verde.
Todas as tubulações enterradas devem ser assentes sobre base apropriada, livre de
detritos ou materiais pontiagudos.
O fundo de vala deve ser uniforme. Quando for preciso regularizar o fundo, utilizar areia
ou material granular.
30
Devem ser respeitadas no assentamento da tubulação enterrada as seguintes
profundidades:
▪ Interior de lotes: 0,30 m;
▪ Passeio: 0,60 m;
▪ Tráfego de veículos leves: 0,80 m;
▪ Tráfego de veículos pesados: 1,20 m.
Critério de medição:
Tubulações com conexões: Metro linear.
Registro e caixas: unidade.
11 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
31
ocorra o esgotamento adequado de todos os aparelhos sanitários (vasos sanitários, lavatórios,
chuveiros, mictórios e os demais aparelhos sanitários presentes na planta leiaute ou que venham
a ser incluídos ao longo das obras). Cabe ressaltar, que todos os aparelhos deverão atender
satisfatoriamente, quanto à vazão do esgoto, declividade da tubulação adequada, fluxo
adequado e pressão de serviço compatível as suas utilizações.
As instalações sanitárias serão executadas em tubos e conexões em PVC rígido, soldável,
para esgoto, ref. “TIGRE” ou similar.
A rede de esgoto sanitário terá declividade uniforme de 1% entre as sucessivas caixas de
inspeção e utilizando a tubulação de 100 mm em PVC rígido soldável, não se permitindo
depressões que possam formar depósitos no interior das canalizações. As caixas de inspeção
deverão ser previstas a cada mudança de direção e/ou a cada 12,00 metros de tubulação.
O sistema de esgotamento sanitário da edificação será executado de modo a coletar e
esgotar, com facilidade e segurança, todos os pontos tributários de águas servidas dos aparelhos
sanitários e das lavagens de pisos.
Na Tabela 02 são apresentadas algumas declividades que poderão apresentar os ramais
de esgoto em relação ao diâmetro da tubulação.
▪ Toda área a ser lavada com água corrente deverá possuir ralos e/ou caixas
sifonados com dispositivo de inspeção. Exemplo: banheiro.
▪ O esgoto proveniente das pias deverá passar por uma caixa de gordura antes de
ser encaminhada para a caixa de inspeção ou para o tubo de queda.
▪ Nos Banheiros: o esgoto proveniente do chuveiro, deverá obrigatoriamente passar
por uma caixa sifonada localizada dentro do referido banheiro. E os demais
aparelhos sanitários do banheiro deverão se encaminhar diretamente para a caixa
de inspeção ou para o tubo de queda.
▪ Para os tanques e lavatórios dos banheiros, prever a coleta do esgoto para água
de reuso e depois de tratada, usada para as bacias sanitárias, somente depois
que irá para a rede de esgoto.
▪ A caixa sifonada utilizada será cilíndrica e provida de desconector, destinada a
receber efluentes de conjuntos de aparelhos como lavatórios, ralos simples,
chuveiros de uma mesma unidade autônoma, assim como as águas provenientes
de lavagem de pisos- nesse caso, devem ser providos de grelhas. Sua tampa deve
ser facilmente removível para facilitar a manutenção, mesmo à tampa de ralos
cegos. As caixas sifonadas serão em PVC e deve ter sua localização adequada
para receber ramais de descarga e encaminhar a água servida para o ramal de
esgoto. A posição ideal para sua localização é aquela que atenda à estética e a
hidráulica.
▪ Prever ralos secos para receber águas provenientes de chuveiros (boxe) e pisos
laváveis. Não devem, entretanto, receber efluentes de ramais de descarga. Os
ralos deverão ser em PVC.
32
▪ O ramal de esgoto deverá receber os efluentes dos ramais de descarga. Suas
ligações ao subcoletor ou coletor predial devem ser efetuadas por caixa de
inspeção, em pavimentos térreos, ou tubos de queda, em pavimentos
sobrepostos.
▪ Deve ser previsto o tubo ventilador, esse será destinado a possibilitar o
escoamento de ar da atmosfera para o interior das instalações e vice-versa, com
a finalidade de protegê-las contra possíveis rupturas do fecho hídrico dos
desconectores (sifões). O tubo ventilador será em PVC rígido soldável.
TUBULAÇÕES SANITÁRIAS
As tubulações de esgoto a serem instaladas nos sanitários serão em PVC rígido soldável
com ponta e bolsa lisa, fabricado de acordo as normas da ABNT, de marca “TIGRE” ou similar.
Todas as tubulações de esgoto primário externo à edificação, ou seja, a de interligação
das caixas de inspeção no pavimento térreo bem como toda a tubulação dos tubos de queda de
colunas de gordura será em PVC rígido série R com ponta lisa, fabricado de acordo com as
normas da ABNT, ref. “TIGRE”.
As tubulações de esgoto sanitário quando instaladas de forma aparente em trechos
horizontais sob forro, pendurados às lajes ou vigas serão fixadas com os seguintes acessórios:
▪ Fita gravada metálica, espessura de 0,6mm, largura de 17mm, suporte “Y”, cursor
para ajuste e nivelamento do sistema “ERAFLEX” ref. “WALSYWA”;
▪ A fixação do suporte “Y” a estrutura será por meio de pino 1/4” x 30 mm x 20 mm,
com arruela e porca do sistema de fixação a pólvora ref. “WALSYWA”. Admite-se
como alternativa o emprego de chumbadores do tipo “CB” em substituição ao
sistema de fixação a pólvora.
Todas as caixas sifonadas instalados serão de PVC rígido nas dimensões a serem
definidas no projeto executivo. E ao utilizar ralos sifonados cilíndricos, estes deverão possuir
dimensões 100x100mm. Serão instaladas nos sanitários. Prever ralos secos para receber águas
provenientes de chuveiros (boxe).
Nos ambientes onde estiverem previstos desconectores (p. ex., banheiros), serão
utilizados ralos secos em PVC rígido nas dimensões 100x100x40mm.
33
As caixas de gorduras têm o objetivo de reter, em sua parte superior, as gorduras, graxas
e óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente,
evitando, dessa maneira, que esses componentes escoem livremente pela rede de esgoto e
gerem obstrução.
Nas instalações, a caixa de gordura será utilizada para receber esgotos que contêm
resíduos gordurosos.
As caixas de gordura serão de PVC.
Critério de medição:
Tubulação: Metro linear.
Ralos, caixas: unidade.
12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
34
É responsabilidade da contratada o fornecimento e controle de EPIs (Equipamentos de
Proteção Individual) e EPC´s (Equipamentos de Proteção Coletiva).
Os dispositivos de proteção devem ser dispostos e identificados de forma que seja fácil
reconhecer os respectivos circuitos protegidos.
Deverá haver interdependência dos componentes, ou seja, estes devem ser instalados de
modo a impedir qualquer influência prejudicial entre as instalações elétricas e as instalações não-
elétricas, bem como entre as instalações elétricas de energia e de sinal da edificação.
35
Os conjuntos devem ser instalados em local de fácil acesso e ser providos de identificação
do lado externo, legível e não facilmente removível.
Todos os componentes de um conjunto devem ser identificados, e de tal forma que a
correspondência entre componente e respectivo circuito possa ser prontamente reconhecida.
Essa identificação deve ser legível, indelével, posicionada de forma a evitar qualquer risco
de confusão e, além disso, corresponder à notação adotada no projeto (esquemas e demais
documentos).
Os quadros deverão ser identificados por meio de placa de acrílico fixada na parte externa
da porta, com fundo preto e letras brancas, informando sua finalidade, conforme o exemplo:
QDE
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
Na parte interna da tampa do quadro deverão ser colados os diagramas unifilares, com a
identificação dos circuitos, proteções e bitolas. Tal documento deverá ser impresso e plastificado,
fixado na porta do quadro.
Os quadros deverão estar conectados à malha de aterramento, que será construída para
essa finalidade.
Toda ligação física dos quadros aos eletrodutos deve ser por meio de prensa cabos.
36
A instalação do quadro de distribuição deverá ser tal como mostra a figura abaixo
37
12.3 ELETRODUTOS
Eletroduto tipo leve, fabricado em PVC antichamas, rígido. O material deverá atender às
especificações da Norma NBR 15465:2008; NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008; devendo
estar marcado de forma visível e indelével o nome do fabricante, diâmetro nominal ou referência
de rosca, classe e os dizeres " eletroduto PVC rígido roscável". Unidade de Compra: Para fins
de fornecimento regular, a unidade de compra é o metro. As respectivas luvas e curvas devem
seguir as mesmas especificações.
Serão utilizados cabos flexíveis, formados por condutores de cobre eletrolítico, têmpera
mole, classe 4 de encordoamento, isolado em composto termoplástico polivinílico (PVC), tensão
de isolação 450/750V, classe térmica 70º, com características especiais quanto a não
propagação e auto-extinção do fogo, referência SIL tipo FlexSil, ou similar.
Com cores diversas, cujo emprego deverá obedecer às seguintes convenções:
• Azul claro ............................. neutro.
• Verde/amarelo ou verde.........condutor de proteção (terra).
• Cinza .................................... retorno.
• Vermelho, preto ....................fase.
As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo a
assegurarem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente por meio
de conectores apropriados, as emendas serão sempre efetuadas em caixas de passagem com
dimensões apropriadas. Igualmente o desencapamento dos fios, para emendas, será cuidadoso,
só podendo ocorrer nas caixas.
38
O isolamento das emendas e derivações deverá ter características no mínimo
equivalentes às dos condutores usado.
As ligações dos condutores aos bornes de aparelhos e dispositivos deverão ser feitas de
modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente,
sendo que:
• Os condutores de seção igual ou menor que 10 mm² poderão ser ligados
diretamente aos bornes, sob pressão de parafuso.
• Os condutores de seção maior do que as acima especificadas serão ligados
por meio de terminais adequados.
A instalação dos condutores de terra deverá obedecer às seguintes disposições:
• O condutor será tão curto e retilíneo quanto possível, sem emendas e não
conter chaves ou quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção.
• Serão devidamente protegidos por eletrodutos aterrados, rígidos, nos trechos
em que possam sofrer danos mecânicos.
A instalação dos condutores só poderá ser procedida depois de executados os seguintes
serviços:
• Limpeza e secagem interna da tubulação, pela passagem de buchas
embebidas em verniz isolante ou parafina.
• Pavimentações que levem argamassa (cimentados, ladrilhos, tacos, marmorite
etc.).
• Telhados ou impermeabilizações de cobertura.
• Assentamento de portas, janelas e vedações que impeçam a penetração de
chuva.
• Revestimentos de argamassa ou que levem argamassa.
Os condutores que estiverem sujeitos a solicitações mecânicas acidentais (a critério da
FISCALIZAÇÃO) deverão possuir proteções contra esforços longitudinais e transversais.
Não será admitida a utilização do isolante PVC para 60º nas instalações em causa.
Todos os condutores deverão ter boa proteção contra ataques de agentes químicos e
atmosféricos, bem como ser imunes aos efeitos da umidade.
Todos os condutores isolados deverão possuir isolação não propagadora de chamas, com
exceção daqueles utilizados em circuitos de segurança ser do tipo “resistente ao fogo”.
Todos os condutores, isolados ou não, deverão ser convenientemente identificados por
cores ou etiquetas coloridas.
As fitas para emendas e derivações poderão ser plásticas, constituídas por uma tira de
matéria plástica, de cloreto de polivinila, coberta num dos lados com substâncias adesivas.
Todos os circuitos serão devidamente identificados nos quadros e nas caixas de
passagem através de anéis plásticos com o número do circuito, da marca SISA ou similar.
Cabo flexível, formado por condutores de cobre eletrolítico, têmpera mole, classe 5 de
encordoamento, isolado em composto termofixo (EPR), tensão de isolação 0,6/1kV, classe
térmica 90º, coberto com composto termoplástico, com características especiais quanto a não
propagação e auto-extinção do fogo, referência SIL tipo AtoxSil, ou similar.
Com cores diversas, cujo emprego deverá obedecer às seguintes convenções:
• Azul claro ............................. neutro.
39
• Verde/amarelo ou verde.........condutor de proteção (terra).
• Cinza .................................... retorno.
• Vermelho, preto ....................fase.
As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo a
assegurarem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente por meio
de conectores apropriados, as emendas serão sempre efetuadas em caixas de passagem com
dimensões apropriadas. Igualmente o desencapamento dos fios, para emendas, será cuidadoso,
só podendo ocorrer nas caixas.
O isolamento das emendas e derivações deverá ter características no mínimo
equivalentes às dos condutores usado.
As ligações dos condutores aos bornes de aparelhos e dispositivos deverão ser feitas de
modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente,
sendo que:
• Os condutores de seção igual ou menor que 10 mm² poderão ser ligados
diretamente aos bornes, sob pressão de parafuso.
• Os condutores de seção maior do que as acima especificadas serão ligados
por meio de terminais adequados.
A instalação dos condutores de terra deverá obedecer às seguintes disposições:
• O condutor será tão curto e retilíneo quanto possível, sem emendas e não
conter chaves ou quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção.
• Serão devidamente protegidos por eletrodutos aterrados, rígidos, nos trechos
em que possam sofrer danos mecânicos.
A instalação dos condutores só poderá ser procedida depois de executados os seguintes
serviços:
• Limpeza e secagem interna da tubulação, pela passagem de buchas
embebidas em verniz isolante ou parafina.
• Pavimentações que levem argamassa (cimentados, ladrilhos, tacos, marmorite
etc.).
• Telhados ou impermeabilizações de cobertura.
• Assentamento de portas, janelas e vedações que impeçam a penetração de
chuva
• Revestimentos de argamassa ou que levem argamassa.
Os condutores que estiverem sujeitos a solicitações mecânicas acidentais (a critério da
FISCALIZAÇÃO) deverão possuir proteções contra esforços longitudinais e transversais.
Não será admitida a utilização do isolante PVC para 60º nas instalações em causa.
Todos os condutores deverão ter boa proteção contra ataques de agentes químicos e
atmosféricos, bem como ser imunes aos efeitos da umidade.
Todos os condutores isolados deverão possuir isolação não propagadora de chamas, com
exceção daqueles utilizados em circuitos de segurança ser do tipo “resistente ao fogo”.
Todos os condutores, isolados ou não, deverão ser convenientemente identificados por
cores ou etiquetas coloridas.
As fitas para emendas e derivações poderão ser plásticas, constituídas por uma tira de
matéria plástica, de cloreto de polivinila, coberta num dos lados com substâncias adesivas.
Todos os circuitos serão devidamente identificados nos quadros e nas caixas de passagem
através de anéis plásticos com o número do circuito, da marca SISA ou similar.
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12.5 CAIXAS DE PASSAGEM
12.6 DISJUNTORES
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12.7 LUMINÁRIAS
Luminária de sobrepor tipo plafon. Acompanha lâmpada fluorescente de 15W, base E27.
12.7.2 LUMINÁRIA TIPO PLAFON REDONDO COM VIDRO FOSCO, DE SOBREPOR, COM
1 LÂMPADA DE 25 W
Luminária de sobrepor tipo plafon. Corpo em alumínio fundido com acabamento em pintura
eletrostática na cor branca. Difusor em vidro fosco. Acompanha lâmpada LED 25W, base E27.
Luminária de embutir tipo calha com duas lâmpadas. Corpo em alumínio fundido com
acabamento em pintura eletrostática na cor branca. Aletas e difusores em alumínio brilhante.
Acompanha lâmpadas tubulares de 36W.
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Critério de medição: unidade instalada e aprovada pela fiscalização.
12.8 INTERRUPTORES
Os interruptores deverão ser constituídos por módulo interruptor, simples ou paralelo, com
a quantidade de teclas previstas no projeto.
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12.8.2 INTERRUPTOR SIMPLES (2 MÓDULOS), 10A/250V
12.9 TOMADAS
Todos os pontos deverão ser instalados com tomadas dotadas com espelho, fabricadas
em liga de Alumínio Silício e intercambiáveis. Núcleos de acordo com a tensão do ponto de força.
Partes condutoras em liga de cobre e mecanismos de poliamida autoextinguível. Deverão ser
fornecidos todos os módulos e acessórios necessários para o pleno funcionamento do ponto
elétrico.
Todos os pontos de força deverão ser atendidos por cabo PE de mesma bitola do cabo de
fase. Para tanto a CONTRATADA deverá lançar os cabos PE a partir dos barramentos PE (Terra)
do quadro.
Os pontos de força deverão obedecer a seguinte convenção: núcleo na cor branca (127
V) e vermelho ou preto (220 V). A capacidade de condução de corrente mínima das tomadas
deverá ser de 10 A ou 20 A, a depender do projeto. Além da identificação por cores todas as
tomadas de 220 V deverão ter identificação tipo etiqueta autocolante plástica, com a inscrição
do nível de tensão.
Todos os pontos de força deverão ser instalados com tomadas com espelho no NOVO
PADRÃO do INMETRO, conforme determina a Resolução Conmetro nº 11/2006, em formato de
poço, sextavada (talhada em seis faces), conforme as figuras a seguir.
Antes de efetuar a compra, a CONTRATADA deve enviar um protótipo do modelo escolhido para
a aprovação da FISCALIZAÇÃO.
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12.10 DESLOCAMENTO DE POSTES
13.1 EXTINTORES
OBJETIVO:
CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
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A edificação em questão são três pórticos (guarita) com a mesma arquitetura e dimensões,
com área de 101,58m² e altura de 5,77m cada um, onde cada um deles possuem 01wc, uma
área para atendimento e um local para passagem de carros e pedestres.
Sistema exigido:
Extintores
EXTINTORES
Os extintores serão fixados nas paredes da edificação com boas condições de visibilidade,
os suportes para fixação ficarão a uma altura de 1,6 metros do chão, garantindo que a parte
inferior do extintor permaneça a uma altura superiora 0,1 metros do piso acabado. A localização
dos extintores é demonstrada na planta-baixa do projeto de Prevenção contra incêndio e pânico.
Conforme determinação normativa, um extintor deve ser localizado a uma distância inferior a 5
metros da porta principal, e a distância máxima de caminhamento para se alcançar um extintor
deve ser de no máximo 20 metros para edificações com risco leve. Dessa forma, considerando
as exigências, considerou-se a utilização de extintores do tipo PQS (Pó Químico) com
capacidade de 2 Kg e de acordo com a necessidade são capazes de extinguir princípio de
incêndios. A distribuição será determinada no projeto. Abaixo tem-se a imagem meramente
ilustrativa dos extintores a serem utilizados.
FISCALIZAÇÃO
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Critério de medição: Unidade de extintor instalado e aprovado pela fiscalização.
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13.2 ILUMINAÇÃO E PLACA DE EMERGÊNCIA
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14.2 CHAPISCO
Será aplicado o chapisco sobre todas as paredes e elementos estruturais previstos para
receber qualquer tipo de revestimento, exceção feita aos elementos estruturais indicados para
acabamento aparente, no traço 1:3 de cimento e areia e espessura mínima de 25 mm.
O chapisco a ser realizado na região interna deverá receber aditivo impermeabilizante em
toda a sua extensão.
Será aplicado o emboço sobre todas as paredes e elementos estruturais previstos para
receber qualquer tipo de revestimento, no traço 1:2:8 de cimento, cal e areia, espessura 2 cm e
aditivo impermeabilizante.
Nas áreas molhadas deverá ser aplicado o emboço com aditivo impermeabilizante.
O emboço só deverá ser iniciado depois de embutidas todas as canalizações nas
paredes.
Azulejos, ladrilhos e cerâmicas são aplicados sobre o emboço.
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14.4 Revestimento cerâmico para parede interna, 15 x 15 cm, azulejo azul royal, tipo "B",
aplicado com argamassa industrializada ac-i, rejuntado, exclusive emboço
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
Aplicar e estender a argamassa de assentamento, sobre uma base totalmente limpa,
seca e curada, com o lado liso da desempenadeira formando uma camada uniforme de 3 mm
a 4 mm sobre área tal que facilite a colocação das placas cerâmicas e que seja possível
respeitar o tempo de abertura, de acordo com as condições atmosféricas e o tipo de
argamassa utilizada. Aplicar o lado denteado da desempenadeira sobre a camada de
argamassa formando sulcos. Instalar cada peça cerâmica, comprimindo manualmente ou
aplicando pequenos impactos com martelo de borracha. A espessura de juntas especificada para
o tipo de cerâmica deverá ser observada podendo ser obtida empregando-se espaçadores
previamente gabaritados.
Antes de iniciar a aplicação do revestimento, a CONTRATADA deve fornecer uma
amostra do material para a FISCALIZAÇÃO, para solicitar a sua aprovação e continuação
do serviço.
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• Número 87274.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
Aplicar e estender a argamassa de assentamento, sobre uma base totalmente limpa,
seca e curada, com o lado liso da desempenadeira formando uma camada uniforme de 3 mm a
4 mm sobre área tal que facilite a colocação das placas cerâmicas e que seja possível respeitar
o tempo de abertura, de acordo com as condições atmosféricas e o tipo de argamassa utilizada.
• Aplicar o lado denteado da desempenadeira sobre a camada de argamassa formando sulcos.
• Assentar cada peça cerâmica, comprimindo manualmente ou aplicando pequenos impactos
com martelo de borracha. A espessura de juntas especificada para o tipo de cerâmica deverá
ser observada podendo ser obtida empregando-se espaçadores previamente gabaritados. •
Após no mínimo 72 horas da aplicação das placas, aplicar a argamassa para rejuntamento com
auxílio de uma desempenadeira de EVA ou borracha em movimentos contínuos de vai e vem.
Antes de iniciar a aplicação do revestimento, a CONTRATADA deve fornecer uma
amostra do material para a FISCALIZAÇÃO, para solicitar a sua aprovação e continuação
do serviço.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
A superfície deve estar limpa, seca e isenta de partículas soltas, pinturas, graxa, óleo ou
desmoldantes;
Adicionar aos poucos o componente A (líquido) ao B (pó), fornecidos já pré-dosados, e
homogeneizar, preferencialmente, com misturador de baixa rotação (400 a 500 rpm) durante 3
minutos, ou manualmente por 5 minutos;
Umedecer a superfície com água antes da aplicação da primeira demão;
Aplicar a argamassa polimérica com vassoura de pelos macios, trincha ou brocha;
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Aguardar de 3 a 6 horas, de acordo com as condições do ambiente, até a primeira
demão ter endurecido ou secado ao toque e aplicar a segunda demão no sentido cruzado à
demão anterior;
Repetir o processo para a demão seguinte;
Após a aplicação em toda área e o tratamento dos ralos e dos pontos emergentes,
realizar o teste de estanqueidade, enchendo a área com uma lâmina d’água de cerca 5cm e
deixar por no mínimo 72 horas para verificar se há algum vazamento.
15 CONTRAPISO E REVESTIMENTOS
15.1 CONTRAPISO
Critério de medição:
Metro quadrado de contrapiso executado e aprovado pela fiscalização.
Metro quadrado de lastro de concreto de 3 cm de espessura aplicado no serviço.
Volume de concreto aplicado nos 12 cm de espessura, conforme esta especificação
técnica.
Quilo de tela Q-138 instalado e aprovado pela fiscalização.
15.2 PISOS
Os paralelepípedos devem ser aparelhados de modo que suas faces apresentem uma
forma retangular. A face superior ou de uso deve apresentar uma superfície razoavelmente plana
e com as arestas retilíneas. As faces laterais não poderão apresentar convexidades ou saliências
que induzam a juntas maiores que 1,5cm. O aparelhamento e a classificação por fiadas dos
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paralelepípedos devem ser de tal forma que no assentamento, as juntas não excedam a 1,5cm
na superfície. As dimensões dos paralelepípedos devem estar compreendidas dentro dos
seguintes limites:
- Comprimento: 17 a 23 cm;
- Largura: 12 a 15 cm; e
- Altura: 11 a 14 cm.
A areia para a base, deve ser de rio ou de depósitos naturais, e constituída de partículas
limpas, duras e duráveis e isentas de matérias orgânicas.
EQUIPAMENTOS
Todo o equipamento deve ser inspecionado pela Fiscalização, devendo receber a
aprovação, sem o que não deve ser dada a autorização para o início dos serviços. O
equipamento básico para a execução dos serviços compreende as seguintes unidades:
- Rolo compactador vibratório tipo tandem, de rodas lisas;
- Soquete manual de 12 a 18kg, para locais inacessíveis ao rolo compactador;
- Caminhão irrigador com barra distribuidora para umedecimento de rejuntes e
espargidores manuais para faixa de calha;
- Ferramentas diversas, tais como: martelo de calceteiro, ponteiro de aço, pás, picaretas,
carrinho de mão, régua, nível de pedreiro, cordel, vassouras, colher de pedreiro e etc.
EXECUÇÃO
a) Sobre a sub-base devidamente preparada, deve ser espalhada uma camada de areia,
com características já definidas anteriormente, numa espessura de dimensionamento conforme
o caso, e em seguida devem ser assentados os paralelepípedos com as faces de uso para cima,
obedecendo o abaulamento previsto no projeto.
b) Para garantir a boa execução do perfil transversal previsto devem ser locados
longitudinalmente linhas de referência, uma no eixo e duas nos terços da plataforma com estacas
fixas de 10 em 10m. As seções transversais devem ser dadas por linhas que se deslocam
apoiadas nas linhas de referência e nas sarjetas ou cotas correspondentes, nos acostamentos
ou guias.
c) O assentamento dos paralelepípedos deve progredir dos bordos para o eixo e as
fiadas devem ser retilíneas e normais ao eixo da pista. As juntas longitudinais de cada fiada,
devem ser alternadas com relação às duas fiadas vizinhas, de tal modo que cada junta fique em
frente ao paralelepípedo adjacente, dentro do terço médio.
d) Os paralelepípedos devem ser assentados de modo que as faces fiquem encostadas,
no mínimo, um ponto de contacto com cada peça circunvizinha.
e) Depois de aprovado pela Fiscalização e quando especificado em projeto, deve ser
iniciada por meio do soquete manual, a compactação da calha numa faixa de 0,50m, cujos
paralelepípedos devem ser rejuntados com argamassa de cimento e areia traço 1:3. O avanço
do rejuntamento das calhas deve, ao final do dia de trabalho, atingir obrigatoriamente o mesmo
avanço do revestimento assentado. Nas demais superfícies e após a cura do rejuntamento
anteriormente especificado, deve ser espalhada uma camada de areia grossa e com ela serem
preenchidas as juntas dos demais paralelepípedos.
f) Após varrido e removido o excesso de areia, o calçamento deve ser compactado por
meio de rolo compactador vibratório, progredindo de calha a calha sem atingi-las, sempre
transversalmente ao eixo da pista, primeiro sem vibrar e depois usando a compactação dinâmica.
g) Depois de concluída a compactação, as juntas devem ser novamente cheias e o
excesso de areia retirado, podendo o calçamento ser entregue ao tráfego.
h) No caso particular de aclives acentuados, ou seja, rampas com declividade
longitudinal superior a 6%, o rejuntamento da pista (descontada da calha) também deve ser
executado com argamassa traço: 1:5, segundo os procedimentos típicos aos rejuntes aqui
especificados, ou seja, a areia deve ser misturada com o cimento (mistura seca). Após o
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espalhamento, rejuntamento e compactação (manual ou mecânica), o rejunte deve ser
umedecido, sem sofrer lavagem, para assim atingir as condições de endurecimento e cura. O
rejuntamento descrito acima, traço 1:5, poderá também a critério da Fiscalização, ou solicitado
em projeto, ser utilizado em pistas com declividades longitudinais baixas ou nulas.
i) No caso citado acima de declividades longitudinais acentuadas recomenda-se ainda a
execução de guias transversais distanciadas de 50 a 100 m a fim de se obter maior amarração
dos paralelepípedos. Na entrega da obra todos os elementos da edificação deverão estar
completamente limpos e em perfeito estado de funcionamento, e toda a área deverá ser entregue
sem entulhos. Todas as marcas e fabricantes citados poderão ser substituídos por equivalentes
tecnicamente, desde que com aprovação prévia da fiscalização.
15.2.2 REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO COM PLACAS TIPO ESMALTADA EXTRA
DE DIMENSÕES 60X60 CM APLICADA EM AMBIENTES DE ÁREA MENOR QUE 5
M2
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
Certificar-se de que a superfície está limpa, regularizada e moldada. Adicionar água
à argamassa colante, na proporção indicada pelo fabricante, amassando-a até se tornar
homogênea. Deixar em repouso por cerca de 15 minutos e tornar a amassá-la, sem
novo acréscimo de água antes de aplicá-la, o que deverá ocorrer antes de decorridas cerca de
2 horas do seu preparo. Estender a argamassa com o lado liso da desempenadeira de
aço sobre a base; em seguida, passar o lado dentado da desempenadeira sobre a
argamassa recém aplicada, formando sulcos e cordões paralelos. O excesso de argamassa
a ser retirado deverá ser misturado novamente ao restante do material preparado, sem adicionar
mais água. Aplicar as peças sobre os cordões e pressioná-las com os dedos, batendo com o
martelo de borracha até conseguir o amassamento dos cordões. No máximo até uma
(01) hora após o assentamento das cerâmicas, limpar com espuma de borracha, limpa e úmida.
O rejuntamento pode ser executado 12 horas após o assentamento.
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Critério de medição: metro quadrado de piso executado e aprovado pela
fiscalização.
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15.2.4 SOLEIRA EM GRANITO, LARGURA 15 CM, ESPESSURA 2,0 CM
DIMENSÕES:
- Largura: 15 cm
- Comprimento: largura da porta ou janela, ou conforme indicado em projeto (peças de
no mínimo 120 cm).
- Espessura de 2 cm. ACABAMENTO: polido.
PROCEDIMENTO EXECUTIVO:
16 ESQUADRIAS/FERRAGENS/ARMÁRIOS EMBUTIDOS
Todas as aberturas nas alvenarias que não atinjam a estrutura na sua parte superior
deverão ser encimadas por verga de concreto armado, com apoio compatível com o vão
ultrapassando pelo menos 20 cm o vão livre de cada lado. Porém, quando as janelas forem muito
próximas, a verga deverá ser contínua. As aberturas na parte inferior (peitoris) das janelas
receberão contravergas da mesma forma.
Para perfeita aderência das alvenarias de tijolos às superfícies de concreto a que serão
superpostas, estas deverão receber chapisco no traço 1:3.
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- Material: granito Cinza Andorinha, Corumbá, Quartz, Castelo ou outro equivalente
da região - Espessura: 20 mm.
- Dimensões: conforme indicado no projeto de arquitetura. Acabamento: polido fino
e lustrado em todas as superficies visíveis. - Complementos: massa plástica para
mármore/granito, rejunte epoxi, suporte tipo mão francesa (capacidade mínima 60 kg) e
parafusos para fixação.
Critério de medição: Superfície efetiva de mármore (tampo), aferida em projeto, ou na
ausência desse, conforme levantamento no local.
Local de aplicação: Bancada, conforme indicado em projeto, ou em
substituição/manutenção
de existente.
16.3 Portão/porta em alumínio cor N/B/P, de abrir, 02 fls, vazado, em tubo quadrado
3"x1.1/2" horizontais e engradado e 1.1/2"x1.1/2" verticais, com espaçamento de
12cm
16.4 Portão em alumínio, cor N/B/P, em perfís búzio quadrado ou lambril, completo
inclusive rodízios, perfís e fechadura
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1.10.03 Esquadrias de aluminio
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
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16.6 PORTA DE ALUMÍNIO DE ABRIR COM LAMBRI, COM GUARNIÇÃO, FIXAÇÃO COM
PARAFUSOS - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
Conferir se o vão deixado está de acordo com as dimensões da porta e com a previsão
de folga, 2mm no topo e nas laterais do vão; Colocar calços de madeira para apoio da porta,
intercalando papelão entre os calços e a folha de porta para que a mesma não seja
danificada; Posicionar a porta no vão e conferir: sentido de abertura da porta, cota da
soleira, prumo, nível e alinhamento da porta com a face da parede; Marcar com uma ponteira a
posição dos furos na parede do vão; Retirar a esquadria do vão e executar os furos
necessários na alvenaria, utilizando broca de vídia com diâmetro de 10mm; Retirar o pó
resultante dos furos com auxílio de um pincel ou soprador e encaixar as buchas de nailón;
Posicionar novamente a esquadria no vão e parafusa-la no requadramento do vão, repetindo
o processo de verificação de prumo, nível e alinhamento; Aplicar o selante em toda a
volta da esquadria, para garantir a vedação da folga entre o vão e o marco.
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16.7 VASO SANITÁRIO SIFONADO COM CAIXA ACOPLADA LOUÇA BRANCA - PADRÃO
MÉDIO, INCLUSO ENGATE FLEXÍVEL EM METAL CROMADO, 1/2 X 40CM -
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.
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Critério de medição: Por unidade.
Local de aplicação: No sanitário, conforme indicado em projeto.
Normas aplicáveis: NBR 15097, NBR 8160 e NBR 5626
Saboneteira em inox com capacidade de 800ml medindo 23,5 x 11,0 x 8,5 cm e peso de
0,760 kg, linha Slim NOBLE da Biovis.
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Papeleira fabricada em liga de cobre e plásticos de engenharia, peso 0,194 kg, medindo
136mm x 64mm x 31mm, acabamento cromado da linha Deca Disco
Figura ilustrativa da papeleira em metal cromado
16.12 Ducha higiênica com registro, linha Link, ref. 1984.C.ACT. LNK, da DECA ou similar
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Critério de medição: unidade de espelho instalada.
18.1 PAREDES/TETOS
Selador acrílico para paredes internas e externas – resina à base de dispersão aquosa
de copolímero estireno acrílico utilizado para uniformizar a absorção e selar as superfícies
internas como alvenaria, reboco, concreto e gesso.
Execução:
• Observar a superfície: deve estar limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou
bolor antes de qualquer aplicação;
• Diluir o selador em água potável, conforme fabricante; e
• Aplicar uma demão de fundo selador com rolo ou trincha.
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18.1.2 APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM PAREDES,
DUAS DEMÃOS
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18.1.5 APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR ACRÍLICO EM TETO, UMA DEMÃO.
Características: Tinta acrílica Premium, cor branco fosco – tinta à base de dispersão
aquosa de copolímero estireno acrílico, fosca, linha Premium.
Execução: Observar a superfície: deve estar limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa,
sabão ou bolor antes de qualquer aplicação; Diluir a tinta em água potável, conforme fabricante;
Aplicar duas demãos de tinta com rolo ou trincha. Respeitar o intervalo de tempo entre as duas
aplicações. Informações complementares: Para fins de cálculos de consumos, adotaram-se as
tintas classificadas como Premium, uma vez que, devido ao seu poder de cobertura e
necessidade de um número menor de demãos, torna mais econômico o serviço de pintura que
as demais. Sendo assim, esse nível de desempenho não se aplica para as tintas econômica e
Standard.
Normas Técnicas relacionadas:
ABNT NBR 12554:2013 Tintas para edificações não industriais — Terminologia; _ABNT
NBR 11702:2010 Versão corrigida:2011 Tintas para construção civil – Tintas para edificações
não industriais – Classificação; _ABNT NBR 13245:2011 Tintas para construção civil —
Execução de pinturas em edificações não industriais — Preparação de superfície; _ABNT NBR
14125:2009 Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície - Revestimento orgânico para fins
arquitetônicos – Requisitos; _ABNT NBR 14847:2002 Inspeção de serviços de pintura em
superfícies metálicas – Procedimento.
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5.6.2 Reparo no interior de placa (página 90):
Este tipo de reparo é utilizado na eliminação de defeitos localizados, como, por exemplo,
buracos, fissuras ramificadas, devendo ser executado conforme indicado a seguir: A maior
dimensão do reparo (L) deve estar orientada no sentido longitudinal da placa, e a relação entre
o comprimento (L) e a largura (B) do reparo deve ser de aproximadamente de 1,5 a 2.
Recomenda-se que todos os lados do remendo distem no mínimo, 120 cm de qualquer junta
ou borda. A execução do reparo deve seguir a seguinte metodologia: Corta-se o concreto com
serra de disco até uma profundidade de 3 cm, de modo a definir a área a ser reparada.
Com o martelete de ar comprimido ou equipamento similar, remover o concreto em toda a
espessura da placa.
A amplitude da área substituída deve ser tal, que alcance toda a parte de concreto e fundação
em estado precário.
As condições de suporte da sub-base devem ser recompostas por meio de recompactação,
ou mesmo substituição de material, retirada parcial de material da sub-base ou subleito,
recompactação e recomposição, com os mesmos materiais das camadas removidas.
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No caso de existência de armadura distribuída, esta não deve ser totalmente removida do
local do reparo, deixando-se expostos 25 cm das extremidades da armadura.
As extremidades devem ser parcialmente dobradas posteriormente, assegurando a união
entre o concreto novo e antigo.
O concreto do reparo deve ser armado, conforme o pavimento existente; As paredes do
reparo devem ser limpas com jatos de ar ou de água; Coloca-se um filme plástico de polietileno
ou papel betumado (tipo kraft) sobre a sub-base preparada.
Seguem-se as recomendações citadas para a Metodologia "A" de recuperação de fissuras
transversais com abertura superior a 1,0 mm ou esborcinadas (alínea ―a‖ da subseção 5.6.1).
Letra em aço inox escovado e polido, de tamanho 25 x 25 cm, a ser instalado como
letreiro de fachada de cada um dos pórticos, possuindo 36 letras, compondo a frase: “PARQUE
HISTÓRICO NACIONAL DOS GUARARAPES”, conforme projeto básico de arquitetura.
ROSSANA CARNEIRO GAMA FELIX – 1º TEN OTT RENATO BRÍGIDO SANTIAGO MELO–1º Ten QEM
Arquiteta e Urbanista Engenheiro Eletricista
CAU 77210-0 CREA RNP 061605670-2
Adjunto da Seção Técnica da CRO/7 Adjunto da Seção Técnica da CRO/7
Visto:
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