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Prof. Esp.

Francisco Henrique Dias Teixeira


Aula 03 – (Parte 2) – Tipos de Redes em MT e BT

1
Redes aéreas compactas
 É uma rede protegida composta por cabos cobertos, que contém: o elemento
condutor em alumínio, e uma cobertura polimérica que protege o condutor
quanto a toques eventuais, também possui espaçadores losangulares
(material polimérico) e cabo guia de aço (cabo mensageiro), este tem a
função de sustentar a rede.
 No Brasil a rede compacta foi implantada nos anos 90:
1. CEMIG – 1991
2. COPEL – 1993 Coelba
 Essa rede utiliza cabos com isolação XLPE (Polietileno reticulado) Espaçador Losangular Separador Vertical
Espaçador Losangular Separador Vertical

DIS-NOR-013
Utilizado ao longo da rede Utilizado no cruzamento (Projeto de Rede de Distribuição Aérea Compacta)
aéreo de redes 2
Redes aéreas compactas
A rede compacta deve ser tratada como rede primária nua para todos os
aspectos de segurança que envolvam construção, operação e manutenção.
Pois seus condutores e acessórios são considerados energizados e não
devem ser tocados enquanto a rede não estiver desligada e corretamente
aterrada, sob pena de colocar em risco a segurança dos envolvidos na tarefa e
terceiros.
Exceto na condição de linha viva, pois nesse caso usa-se técnicas
especificas (de contato, de potencial e a distância) para operar a linha Coelba
energizada.
Separador Vertical Espaçador Losangular Separador Vertical
Espaçador Losangular

Utilizado ao longo da rede Utilizado no cruzamento DIS-NOR-013


(Projeto de Rede de Distribuição Aérea Compacta)
aéreo de redes 3
Redes aéreas compactas
A rede compacta protegida também é conhecida por rede “Spacer” ou rede
“Spacer Cable”, esse termo vem da empresa Estadunidense Hendrix Cable que
aprimorou a tecnologia da rede compacta nos EUA, inserindo os espaçadores
losangulares na rede, pois até meados dos anos 30 era somente com cabos
cobertos.
Nas redes compactas recomenda-se a utilização do isolador composto tipo
bastão e do isolador polimérico tipo pino.
Segundo a NBR 15992, a rede compacta não pode ser utilizada em regiões
com níveis de poluição pesado ou muito pesado, definidos na ABNT IEC/TR Coelba
60815.
Espaçador Losangular Separador Vertical
Separador Vertical
Espaçador Losangular

DIS-NOR-013
Utilizado ao longo da rede (Projeto de Rede de Distribuição Aérea Compacta) 4
Utilizado no cruzamento aéreo de redes
Redes aéreas compactas comparadas a Rede Nua
 Vantagens:
1. Estrutura mais resistente a agentes naturais (chuva, ventos e árvores);
2. Maior rapidez de execução das construções, facilidade de montagem;
3. Maior segurança e confiabilidade (redução de taxa de falhas); Espaçador Losangular
4. Maior custo beneficio a longo prazo;
5. Menor custo das manutenções corretivas e preventivas;
6. Menor impacto no meio ambiente (convive com a arborização urbana);
7. Menor espaço físico ocupado (menor reatância indutiva);
 Desvantagens:
1. Investimento inicial é maior
2. Para readaptar o sistema será necessário interromper temporariamente o fornecimento
de energia; Separador Vertical
3. Vulnerabilidade eletromagnética quanto a descargas atmosféricas e tensões induzidas
 Motivo: Causa o desligamento na rede devido ao curto-circuito provocado pelo surto
de tensão.
 Solução: Aterrar o condutor mensageiro melhora significativamente o
desempenho da rede compacta.
4. Restrição de aplicação em ambientes agressivos:
o Regiões costeiras com alto grau de salinidade
o Regiões industriais com alto grau de poluição corrosiva
 Motivo: Os acessórios poliméricos não são adequados para suportar a
agressividade do ambiente. 5
Redes Aéreas Compactas
o Manutenção / Inspeção:
O índice de continuidade é um grande fator de atenção para a concessionária manter e direcionar
equipes de inspeção e manutenção das linhas de distribuição. Seja para solucionar falhas emergenciais
ou prevenir futuras adversidades.

 Manutenção Corretiva  Manutenção Preventiva


 Situações:  Situações:
1. Problemas para fixar os cabos nos isoladores 1. Podas de árvores;
losangulares, danificação causada por agentes naturais 2. Inspeções visuais em equipamentos:
(ventos, galhos de árvores e ressecamento do material) I. Postes
2. Rompimento de Cabos; II. Cabos
III. Transformadores
3. Efeitos de degradação nos polímeros:
IV. Isoladores
o Trilhamento elétrico (trilhas visíveis nos polímeros
V. Chaves
causadas por descargas elétricas ou superficiais)
VI. Para-raios
o Processo de erosão (perda localizada e gradual de
VII. Entre outros
massa, causadas por descargas superficiais)
 Descarga superficial: É criada devido a
presença de maresia, poeira, sais e outros
compostos presentes nos materiais. 6
Recomendações e Cuidados

Manter Distância das Redes


Desviar de cabos de telefonia desnivelados ou caídos

Não plantar vegetação sob redes de distribuição 7


Recomendações e Cuidados

Evitar queimadas, principalmente Atenção quando estiver manobrando


próximo a redes elétricas veículos próximo a estais (cabos de
sustentação dos postes)

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Redes aéreas compactas
 Condutores para Rede Compacta
CABO INDUGREX AL TR 15 kV e 25 kV

Cabos de média tensão em alumínio INDUGREX AL TR são utilizados


em redes de distribuição aérea de energia em tensões de 15 kV e 25 kV

CABO INDUGREX – AL / SCI TR 25kV – 35kV

O cabo de média tensão alumínio Indugrex AL/SCI TR é usado


para distribuição aérea de energia em tensões de 25kV e 35kV
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Diâmetro =

Redes aéreas compactas


Bitola/Seção (Área) =
 Condutores para Rede Compacta
Conforme a norma da Coelba DIS-NOR-013 (Projeto de Rede de Distribuição Aérea Compacta)

Segundo a NBR 15992:


Os cabos cobertos permitem eventuais toques de galhos de
árvores, porém, não podem ocorrer contatos permanentes
das árvores com os condutores, a fim de se evitar a
perfuração da cobertura.

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ENERGISA – NDU 006 – Critérios Básicos para Elaboração de Projetos
de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas

A geometria da rede compacta é projetada para ter uma menor


distância entre os condutores, essa a proximidade dos cabos minimiza
a quantidade de campo magnético gerado entre os condutores,
reduzindo assim a reatância indutiva. Além disso, a camada de
isolamento também contribui para a redução da reatância indutiva.

Já a rede convencional, geralmente tem espaçamentos maiores entre os condutores, o que leva a ter uma reatância mais alta devido
ao aumento do campo magnético entre os cabos. Logo, a ausência de camadas de isolamento nos cabos e o espaçamento maior entre os
condutores são os principais motivos para a rede nua apresentar maior reatância indutiva quando comparada a rede compacta. 11
Redes Aéreas Compactas
o Classificação das Estruturas:
 Estruturas Básicas:
Sigla CE (Compacta em Espaçadores)
 Estruturas em níveis diferentes: (Ancoragem de Rede em dois níveis - CEMIG)
As montagens das estruturas são separadas por traço, na seguinte ordem: 1º nível, 2º nível.
Exemplo: CE2-CE3 / CE2.N2
 Estruturas no mesmo nível e em lados opostos:
Precisa indicar as siglas das duas estruturas e separa-las por um ponto.
Exemplo: CE2.CE3
 Estruturas no mesmo nível e do mesmo lado:
É necessário indicar somente a sigla da primeira estrutura e em seguida incluir o número da segunda
estrutura, separando-os através de um ponto.
Exemplo: CE2.3
 Estruturas com Equipamentos:
1 - Chave Fusível (CF) 4 - Transformador Autoprotegido (TR AP)
2 - Seccionador Unipolar (SU) 5 - Para-Raios (PR)
3 - Transformador (TR) 6 - Derivação Subterrânea (DS)
Precisa indicar o tipo de estrutura incluindo a sigla do equipamento, separada por um espaço.
Exemplo: CE3 TR
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CE1 Tangente Simples;
CE1A Pequena Angulação;
Redes Aéreas Compactas
o Classificação das Estruturas:  Estruturas Básicas: Sigla CE (Compacta em Espaçadores)
CE1 (Braço Tipo L) CE1A (Braço Anti-balanço)

Rede Passante usada em Tangente


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CE2 Grande Angulação;

Redes Aéreas Compactas


o Classificação das Estruturas:  Estruturas Básicas: Sigla CE (Compacta em Espaçadores)
CE2 (Braço Tipo C e Isolador polimérico Tipo Pino) CE2 (Suporte Horizontal e Isolador polimérico Tipo Pino)

VISTA EM PERSPECTIVA Rede Passante usada em Ângulo 14


CE3 Ancoragem Simples;

Redes Aéreas Compactas


o Classificação das Estruturas:  Estruturas Básicas: Sigla CE (Compacta em Espaçadores)
CE3 (Ancoragem de Rede) CE3 (Ancoragem de Rede)
Braço Tipo C Perfil U (Em Cruzeta)

F-9  Cantoneira Tipo L para auxiliar o Braço Tipo C

Usada em Fim de Rede 15


CE4 Ancoragem Dupla;

Redes Aéreas Compactas  Estruturas Básicas: Sigla CE (Compacta em Espaçadores)


VISTA SUPERIOR (Em Cruzeta Dupla)
o Classificação das Estruturas: CE4 (Duas Ancoragens de Rede)
CE4 (Duas Ancoragens de Rede) Perfil U
VISTA LATERAL
Braço Tipo C

VISTA FRONTAL

VISTA EM PERSPECTIVA

VISTA EM PERSPECTIVA

VISTA LATERAL
VISTA SUPERIOR (Em Cruzeta Única)

VISTA FRONTAL Usado em Deflexão e Mudança de seção do condutor 16


CE3-CE3
Ancoragem em Níveis Diferentes;
Redes Aéreas Compactas
o Classificação das Estruturas:  Estruturas em níveis diferentes: (Ancoragem de Rede em dois níveis)
As montagens das estruturas são separadas por traço, na seguinte
CE3-CE3 (Braço Tipo C)
ordem: 1º nível, 2º nível. Exemplo: CE2-CE3

CEMIG
NBR15992
Enel Nomenclaturas usadas:
CE3-CE3
CE3-CE3.C
Usado em Deflexões Externas a partir de 90º

As concessionárias: Coelba; Energisa; Enel; Celesc; ...; utilizam esse tipo de estrutura
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CE3-CE3
Derivação aérea com estruturas
montadas em níveis diferentes
Redes Aéreas Compactas
o Classificação das Estruturas:  Estruturas em níveis diferentes: (Ancoragem de Rede em dois níveis)
As montagens das estruturas são separadas por traço, na seguinte
CE3-CE3 (Perfil U)
ordem: 1º nível, 2º nível. Exemplo: CE2-CE3

NBR15992
ENEL – Ceará

Usado em Deflexões Externas a partir de 90º Nomenclaturas usadas:


CE3U-CE3U
CE3-CE3.U
As concessionárias: Energisa; Enel; ...; utilizam esse tipo de estrutura
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CE2-CE3
Derivação aérea com estruturas
montadas em níveis diferentes
Redes Aéreas Compactas
o Classificação das Estruturas:  Estruturas em níveis diferentes: (Ancoragem de Rede em dois níveis)
CE2-CE3 com Suporte Horizontal e Perfil U
As montagens das estruturas são separadas por traço, na seguinte
ordem: 1º nível, 2º nível. Exemplo: CE2-CE3
NBR15992

VISTA SUPERIOR

VISTA FRONTAL

Lembre-se:
A Estrutura CE3 é utilizada para Fim de Rede
VISTA LATERAL A Estrutura CE2 é uma Rede Passante utilizada em ângulo, logo terá uma Derivação da Linha.
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CE2.CE3
Derivação aérea com estruturas montadas
no mesmo nível, porém em lados opostos.
Redes Aéreas Compactas
o Classificação das Estruturas:  Estruturas no mesmo nível e em lados opostos:
Precisa indicar as siglas das duas estruturas e separa-las por um
CE2.CE3
ponto. Exemplo: CE2.CE3

VISTA SUPERIOR (NBR 15992)

VISTA LATERAL (ENEL)


VISTA LATERAL (NBR 15992) VISTA SUPERIOR (ENEL)

Lembre-se:
A Estrutura CE3 é utilizada para Fim de Rede
A Estrutura CE2 é uma Rede Passante utilizada
em ângulo, logo terá uma Derivação da Linha.

VISTA EM PERSPECTIVA
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CE2.3
Derivação aérea com estruturas montadas
no mesmo nível e no mesmo lado.
Redes Aéreas Compactas
o Classificação das Estruturas:  Estruturas no mesmo nível e do mesmo lado:
É necessário indicar somente a sigla da primeira estrutura e em seguida
Lembre-se: incluir o número da segunda estrutura, separando-os através de um
CE2 ponto. Exemplo: CE2.3 CE2.3

VISTA LATERAL (ENEL)

CE3

VISTA SUPERIOR (ENEL)

Lembre-se:
A Estrutura CE3 é utilizada para Fim de Rede
A Estrutura CE2 é uma Rede Passante utilizada
em ângulo, logo terá uma Derivação da Linha.

VISTA EM PERSPECTIVA 21
CE2.3
Derivação aérea com estruturas montadas
no mesmo nível e no mesmo lado.
Redes Aéreas Compactas
o Classificação das Estruturas:  Estruturas no mesmo nível e do mesmo lado:
É necessário indicar somente a sigla da primeira estrutura e em seguida
CE2.3
incluir o número da segunda estrutura, separando-os através de um
ponto. Exemplo: CE2.3

VISTA LATERAL (ENEL)


VISTA SUPERIOR (NBR 15992)

VISTA FRONTAL (NBR 15992) VISTA SUPERIOR (ENEL)

Lembre-se:
A Estrutura CE3 é utilizada para Fim de Rede
A Estrutura CE2 é uma Rede Passante utilizada
em ângulo, logo terá uma Derivação da Linha.

VISTA EM PERSPECTIVA 22
Estruturas em níveis diferentes:
(Ancoragem de Rede em dois níveis)
As montagens das estruturas são
Redes Aéreas Compactas separadas por traço, na seguinte ordem:
1º nível, 2º nível. Exemplo: CE2-CE3
o Classificação das Estruturas:  Estruturas com Equipamentos:
1 - Chave Fusível (CF) 4 - Transformador Autoprotegido (TR AP)
2 - Seccionador Unipolar (SU) 5 - Para-Raios (PR)
3 - Transformador (TR) 6 - Derivação Subterrânea (DS)
Precisa indicar o tipo de estrutura incluindo a sigla do equipamento,
separada por um espaço. Exemplo: CE3 TR

 Estruturas Básicas com Equipamentos instalados em níveis diferentes:


CE2 PR
CE2 TR AP

CE3 TR
CE3 TR AP

CE4 CF (Perfil U)
CE4 SU (Posição Horizontal)

CE2 TR (1º Nível)  Conexão do Transformador indo para estrutura do 1º Nível


CE2 TR (2º Nível)  Conexão do Transformador indo para estrutura do 2º Nível

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Estruturas em níveis diferentes:
(Ancoragem de Rede em dois níveis)
As montagens das estruturas são
Redes Aéreas Compactas separadas por traço, na seguinte ordem:
1º nível, 2º nível. Exemplo: CE2-CE3
o Classificação das Estruturas:  Estruturas com Equipamentos:
1 - Chave Fusível (CF) 4 - Transformador Autoprotegido (TR AP)
2 - Seccionador Unipolar (SU) 5 - Para-Raios (PR)
3 - Transformador (TR) 6 - Derivação Subterrânea (DS)
Precisa indicar o tipo de estrutura incluindo a sigla do equipamento,
separada por um espaço. Exemplo: CE3 TR

 Estruturas Básicas com Equipamentos instalados em níveis diferentes:


CE2-CE3 CF  Rede Passante (CE2) e Rede Fim de Linha (CE3) com Proteção (Chave Fusível)
CE2-N2 CF  Transição de Rede (Compacta para Convencinal)
CE2-N3 CF  Transição de Rede (Compacta para Convencinal)
Obs. 1:
Nos desenhos da NBR 15992 o equipamento (chave fusível) é instalado no segundo nível e no lado oposto da rede,
pois a cruzeta é dupla. Porém, também pode ser instalado no mesmo lado da rede.
Obs. 2:
Segundo a NBR 15992 a instalação de para-raios na transição fica a critério do estudo de proteção de sobretensão
da rede. Portanto, consulte a norma da concessionária local.
Coelba: DIS-NOR-012 (Critérios para Elaboração de Projetos de Rede de Distribuição Aérea)
Na rede primária deve ser instalados para-raios nos pontos onde tiver estruturas de mudança do cabo nu para
cabo protegido. Outras normas também citam a mesma coisa, ENERGISA (NDU 006), CEMIG (ND 2.10),
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ENEL Ceará (CNS-OMBR-MAT-18-0136-EDBR), .... , entre outras.
Estruturas no mesmo nível e
em lados opostos:
Precisa indicar as siglas das duas
Redes Aéreas Compactas estruturas e separa-las por um
ponto. Exemplo: CE2.CE3
o Classificação das Estruturas:  Estruturas com Equipamentos:
1 - Chave Fusível (CF) 4 - Transformador Autoprotegido (TR AP)
2 - Seccionador Unipolar (SU) 5 - Para-Raios (PR)
3 - Transformador (TR) 6 - Derivação Subterrânea (DS)
Precisa indicar o tipo de estrutura incluindo a sigla do equipamento,
separada por um espaço. Exemplo: CE3 TR

 Estruturas Básicas com Equipamentos instalados no mesmo nível e em lado oposto:


CE3.N3 PR  Transição de Rede (Compacta para Convencinal)
CE3.N3 SU  Transição de Rede (Compacta para Convencinal)
CE4 SU (1º nível)

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Estruturas no mesmo nível e do
mesmo lado:
É necessário indicar somente a sigla da

Redes Aéreas Compactas primeira estrutura e em seguida incluir o


número da segunda estrutura, separando-
os através de um ponto. Exemplo: CE2.3
o Classificação das Estruturas:  Estruturas com Equipamentos:
1 - Chave Fusível (CF) 4 - Transformador Autoprotegido (TR AP)
2 - Seccionador Unipolar (SU) 5 - Para-Raios (PR)
3 - Transformador (TR) 6 - Derivação Subterrânea (DS)
Precisa indicar o tipo de estrutura incluindo a sigla do equipamento,
separada por um espaço. Exemplo: CE3 TR

 Estrutura Básica com Equipamento instalado no mesmo nível e do mesmo lado:


CE3 PR

Lembre-se:
As montagens apresentadas nesta Norma são aquelas mais comumente projetadas. Entretanto, outros arranjos podem
ser construídos, desde que observadas as distâncias mínimas indicadas na Seção 6 – Afastamentos Mínimos.

Existe uma infinidade de estruturas com diferentes nomenclaturas, implementando equipamentos e formatos,
entretanto, a classificação/codificação segue as regras da NBR 15992, vistas anteriormente.
Portanto, aprenda as regras para designar os tipos de estruturas.

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Redes Aéreas Compactas
o Lembre-se:
 Padrão Coelba:
o Zona de Agressividade Salina: (Região de orla marítima)
o Zona de Agressividade Gesseira: (Região altamente poluída)
o Zona de Agressividade Industrial: (Região com poluição corrosiva)

A Rede de Distribuição Compacta (RDC) deve ser projetada, nos seguintes casos: 1. Redes novas;
2. Extensões de rede;
 Locais permitidos: 3. Melhorias das redes existentes;
a) Áreas urbanas;
b) Loteamentos particulares;
c) Áreas arborizadas;
d) Áreas com alta densidade de circuitos primários;
e) Áreas rurais, contemplando extensões e melhoramentos onde as condições do terreno permitam vãos até 100 m,
exceto nos seguintes casos:
o Rede MRT (Sistema Monofásico com Retorno pela Terra);
Aplicado para regiões rurais; regiões remotas; locais com pouca demanda; locais que não é
economicamente viável estender uma rede trifásica.
o Complementação de fase em rede bifásica existente;
o Recondutoramento ou realocação de redes existentes em locais sem arborização.

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Redes Aéreas Compactas
o Lembre-se:
 Padrão Coelba:
o Zona de Agressividade Salina: (Região de orla marítima)
o Zona de Agressividade Gesseira: (Região altamente poluída)
o Zona de Agressividade Industrial: (Região com poluição corrosiva)

 Áreas onde não deve ser projetada rede compacta:

a) Regiões com alto índice de salinidade (regiões de orla marítima);


b) Regiões altamente poluídas (ambientes com atividade gesseira);
c) Áreas de canaviais (plantação de cana de açúcar), onde na época da colheita é adotada a prática de queimadas;
d) Para os casos em que houver necessidade de vãos superiores a 100 m, em área rural, devido a impedimento para
implantação de poste por condição do terreno;
e) Programa LPT (Luz Para Todos), a menos que as condições dos locais existentes impeçam a construção com
condutores de alumínio nu.
f) Vãos utilizados em travessias de rios e rodovias com alturas elevadas ou tráfego intenso, que dificultem futuras
intervenções de manutenção nos condutores.,
Por exemplo: a substituição de espaçadores losangulares de rede compacta;
Solução: devem ser orçadas, preferencialmente, redes nuas com cruzetas de ferro, para a Neoenergia
Elektro e Neoenergia Brasilia, e cruzetas de concreto, para a Neoenergia Nordeste.
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Redes Aéreas Compactas
o Informações Complementares:
 Cruzetas: São peças constituídas com eixo retilíneo, isto é, que segue uma trajetória em linha reta.
 Aplicação/Finalidade:
Realizar a sustentação de toda a rede de distribuição (condutores, equipamentos, acessórios, ...)
 Tipos de materiais usados na fabricação de cruzetas:
1. Madeira;
2. Aço
3. Concreto armado
4. Polímero;
5. Poliéster reforçadas com fibra de vidro

Fonte: https://www.aswbrasil.com.br/cruzetas-polimericas/ 29
Redes Aéreas Compactas
o Informações Complementares:
 Cruzetas: São peças constituídas com eixo retilíneo, isto é, que segue uma trajetória em linha reta.
 Aplicação/Finalidade:
Realizar a sustentação de toda a rede de distribuição (condutores, equipamentos, acessórios, ...)
 Cruzetas de Madeira
NBR 8458 - Especificação
NBR 8459 - Dimensões

 Cruzetas Roliças de Eucalipto


NBR 16201 - Requisitos

 Cruzeta de Concreto Armado


NBR 8453-1 - Parte 1 - Requisitos
NBR 8453-2 - Parte 2 - Padronização
NBR 8453-3 - Parte 3 - Métodos de Ensaio
Fonte: https://www.normas.com.br/produto/normas-brasileiras-e-mercosul/pesquisar/cruzeta
 Cruzetas Poliméricas
NBR 15956 - Especificação

 Cruzetas de Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV)


NBR 16946 - Especificação 30
Redes Aéreas Compactas
o NBR 15992 – Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em
espaçadores para tensões até 36,2 kV
o 1º) Cenário: Condutores próximo a edificações (Condutores e Edificações)
o 2º) Cenário: Condutores sobre vias especificas (condutores ao solo)
o 3º) Cenário: Condutores sobre edificações
o 4º) Cenário: Sinalização das linhas de distribuição
o 5º) Cenário: Circuitos Duplos (Circuitos Diferentes)

31
Redes Aéreas Compactas
o NBR 15992 – Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em
espaçadores para tensões até 36,2 kV
o Afastamentos Mínimos – Condutores próximo a edificações:

NOTA 1
Caso não seja possível manter os afastamentos verticais das Figuras 7 b
e 7 c recomenda-se que sejam mantidos, os afastamentos horizontais da
Figura 7 d.

NOTA 2
Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas, terraços ou
janelas for igual ou maior do que as dimensões das Figuras 7 b e 7 c,
não se exige o afastamento horizontal da borda da sacada, terraço ou
janela da Figura 7 d, porém, recomenda-se que o afastamento da Figura
7 e seja mantido.

32
Redes Aéreas Compactas
o NBR 15992 – Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em
espaçadores para tensões até 36,2 kV A e C – Rede Primária
o Afastamentos Mínimos – Condutores próximo a edificações: B e D – Rede Secundária
Dimensões em milímetros
Situação 1: Afastamento entre Condutores e Muro
(Afastamentos Horizontais e Verticais) Lembre-se:
Em todas as situações
os afastamentos são
relacionados as partes
energizadas e não ao
ponto de fixação.

Figura a – Rede de 15kV e 36,2kV respectivamente. 33


Redes Aéreas Compactas A e C – Rede Primária
B e D – Rede Secundária
Dimensões em milímetros
o Afastamentos Mínimos – Condutores próximo a edificações:
Situação 2: Afastamento entre Condutores e o Piso da Sacada, Terraço ou Janela
(Afastamentos Verticais)

Figura b – Rede de 15kV e Rede de 36,2kV Figura c – Rede de 15kV e Rede de 36,2kV 34
Redes Aéreas Compactas

o Afastamentos Mínimos – Condutores próximo a edificações: A e C – Rede Primária


Situação 3: Afastamento entre Condutores e o Piso da Sacada, Terraço ou Janela B e D – Rede Secundária
Dimensões em milímetros
(Afastamentos Horizontais)

Nota 1:
Se os afastamentos verticais das Figuras “b” e “c”
não puderem ser mantidos, exigem-se os
afastamentos horizontais da Figura “d”.

Nota 2:
Se o afastamento vertical entre os condutores e as
sacadas, terraços ou janelas for igual ou maior do
que as dimensões das Figuras “b” e “c”, não se
exige o afastamento horizontal da Figura “d”,
porém o afastamento da Figura “e” deve ser
mantido.

Figura d – Rede de 15kV e Rede de 36,2kV 35


Redes Aéreas Compactas

o Afastamentos Mínimos – Condutores próximo a edificações: A e C – Rede Primária


Situação 4: Afastamento entre Condutores e a Parede B e D – Rede Secundária
Dimensões em milímetros
(Afastamentos Horizontais)

Nota 1:
Se os afastamentos verticais das Figuras “b” e “c”
não puderem ser mantidos, exigem-se os
afastamentos horizontais da Figura “d”.

Nota 2:
Se o afastamento vertical entre os condutores e as
sacadas, terraços ou janelas for igual ou maior do
que as dimensões das Figuras “b” e “c”, não se
exige o afastamento horizontal da Figura “d”,
porém o afastamento da Figura “e” deve ser
mantido.

Figura e – Rede de 15kV e Rede de 36,2kV 36


Redes Aéreas Compactas

o Afastamentos Mínimos – Condutores próximo a edificações: A e C – Rede Primária


Situação 5: Afastamento entre Condutores e o Telhado e a Cimalha B e D – Rede Secundária
Dimensões em milímetros
(Afastamentos Horizontais)

Figura f – Rede de 15kV e Rede de 36,2kV 37


Redes Aéreas Compactas

o Afastamentos Mínimos – Condutores próximo a edificações: A e C – Rede Primária


Situação 6: Afastamento entre Condutores e as Placas de Publicidade B e D – Rede Secundária
Dimensões em milímetros
(Afastamentos Horizontais)

Figura g – Rede de 15kV e Rede de 36,2kV 38


Redes Aéreas Compactas
2º) Cenário: Afastamentos Mínimos – Condutores sobre vias especificas (condutores ao solo)

Dimensões em milímetros

As distâncias dos condutores ao solo


referem-se às alturas mínimas nas
condições de flecha máxima.

39
Redes Aéreas Compactas
2º) Cenário: Afastamentos Mínimos – Condutores sobre vias especificas (condutores ao solo)

Dimensões em milímetros

40
Redes Aéreas Compactas Dimensões em milímetros

3º) Cenário: Condutores sobre edificações (Mesmas Recomendações da Rede Convencional)


Nota: O raio de 2,5 metros se aplica a qualquer estrutura, inclusive redes de telecomunicações.

41
Redes Aéreas Compactas
3º) Cenário: Condutores sobre edificações (Mesmas Recomendações da Rede Convencional)
 Observação:
Não são permitidas construções civis sob as redes de distribuição.
 Em área rural deve-se obedecer:  Em área urbana deve-se obedecer:
o A largura da faixa de segurança que é de 15 metros (mínimo), distribuídos  Os Afastamentos Mínimos – Condutores próximo
em 7,5 metros de cada lado em relação ao eixo da rede. a edificações (1º Cenário)
o É permitido apenas o plantio de culturas rasteiras.  Os Afastamentos Mínimos – Condutores sobre
o Não são permitidos construção de edificações e assemelhados na edificações (3º Cenário)
referida faixa.

Lembre-se:
Faixa de Segurança (Faixa de Terra / Faixa de Servidão):
o Área que permite à concessionária livre acesso as respectivas instalações e passagem da linha, porém o domínio permanece
com o proprietário do terreno.
o Este direito sobre o imóvel alheio é firmado via instrumento público, particular, prescrição aquisitiva por decurso de prazo ou
ainda por meio de medida judicial, mediante inscrição a margem da respectiva matrícula imobiliária.
o A largura da faixa varia de acordo com a classe de tensão, tipo da região rural ou urbana, balanço dos cabos devido ao vento,
interferências eletromagnéticas e posicionamento dos postes (fundações de suportes e estais) ou torres.
o A NBR 5422/1985 define os parâmetros mínimos para o dimensionamento da largura e distâncias de segurança das LDAT’s.
A faixa busca garantir: Serviços de construção, operação, manutenção e inspeção da rede;
A segurança das pessoas e equipes de manutenção;
Evitar quedas e toques de árvores/plantações sobre as redes.

42
Redes Aéreas Compactas A sinalização da linha de distribuição é
4º) Cenário: Sinalização das linhas de distribuição feita em conformidade com os
Montagem de Esperas de Sinalização Diurna em Redes Aéreas Compactas procedimentos adotados para linhas de
Vista Frontal transmissão.

Seguindo as seguintes normas:


1. NBR 6335 (Cancelada)
2. NBR 7276 (Sinalização/Procedimento)
3. NBR 15237 (Esferas de Sinalização)
4. NBR 15238 (Sistema de Sinalização)
NOTA 1:
Recomenda-se que seja previsto, em
uma das estruturas de ancoragem, o
aterramento da cordoalha utilizada
para instalação da esfera de
sinalização.
Cordoalha auxiliar:
cabo fixado ao mensageiro, utilizado
para sustentação dos espaçadores
losangulares, atenuando o ângulo
entre o cabo mensageiro e os cabos
cobertos.
43
Redes Aéreas Compactas
5º) Cenário: Circuitos Duplos (Circuitos Diferentes) na mesma estrutura
Os circuitos múltiplos podem ser instalados em níveis ou em ambos os lados do
poste, obedecendo-se aos afastamentos mínimos previstos na Figura 6.
 Nota 1:
Os valores das cotas indicadas são para as situações mais desfavoráveis de flecha.
 Nota 2:
Para afastamentos envolvendo circuitos com tensões superiores a 36,2kV consulte a NBR
5422 (Projeto de Linhas).

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Redes Aéreas Compactas Figura 6 da NBR 15992
5º) Cenário: Circuitos Duplos (Circuitos Diferentes) na mesma estrutura

Caso queira verificar os valores dos afastamentos


mínimos e observações sobre as medidas impostas,
Consulte a NBR 15992.
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Redes Aéreas Compactas
5º) Cenário: Circuitos Duplos (Circuitos Diferentes) na mesma estrutura

Dois níveis e dois circuitos Dois níveis e quatro circuitos


Estrutura com braço tipo "L" Estrutura com braço tipo "L" CELESC  E-313.0085

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Redes Aéreas Compactas
5º) Cenário: Circuitos Duplos (Circuitos Diferentes) na mesma estrutura
Dois níveis e dois circuitos Dois níveis e quatro circuitos
Estrutura com braço tipo "C" Estrutura com braço tipo "C" CELESC  E-313.0085

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Redes Aéreas Compacta
o NBR 15992 – Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus

 Observação 1:
1. Engastamento de postes (Processo/Profundidade para fixar o poste no solo);
2. Estaiamento das estruturas (Processo/Ancoragem para fixar o poste usando cabos de aço)
3. Tipos de Amarrações e Ancoragens
4. Cruzamento Aéreo
5. Listas de Equipamentos e Materiais para diversos modelos de instalações.
Os tópicos citados acima foge do objetivo tratado nessa aula, portanto fica como curiosidade para o leitor, boa leitura !

48
ALBANI, Katia Tatiane; COSTA, Lorene Goulart da. Rede de distribuição aérea: comparativo técnico e econômico entre a rede
convencional e a compacta na região de abrangência de uma concessionária de energia. 2017. 62 f. TCC - UTFPR, Curitiba, 2017.
Link: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10040

Celesc Distribuição S.A. Critérios para Utilização de Redes De Distribuição (I-313.0021). Manual de Procedimentos: Sistema de
Desenvolvimento de Sistemas de Distribuição Subsistema Normas e Estudos de Materiais e Equipamentos de Distribuição.
Link: https://www.celesc.com.br/arquivos/normas-tecnicas/especificacao-tecnica/I3130021.pdf

Celesc Distribuição S.A. Estruturas para redes de distribuição aérea com cabos cobertos fixados em espaçadores – Rede Compacta
(E-313.0085). Manual Especial: Sistema de Desenvolvimento de Sistemas de Distribuição Subsistema Normas e Estudos de Materiais e
Equipamentos de Distribuição.
Link: https://celesc.com.br/arquivos/normas-tecnicas/especificacao-rede/e3130085.pdf

Coelba / Neoenergia. Critérios para Elaboração de Projetos de Rede de Distribuição Aérea (DIS-NOR-012).
Link: https://servicos.neoenergiacoelba.com.br/residencial-rural/Pages/Informa%C3%A7%C3%B5es/normas-e-padroes.aspx

Coelba / Neoenergia. Projeto de Rede de Distribuição Aérea Compacta (DIS-NOR-018).


Link: https://servicos.neoenergiacoelba.com.br/residencial-rural/Pages/Informa%C3%A7%C3%B5es/normas-e-padroes.aspx

CEMIG Distribuidora S.A. Instalações Básicas de Redes de Distribuição Compactas (ND-2.9).


Link: https://www.cemig.com.br/wp-content/uploads/2022/03/ND_2-9-Instalacoes_Basicas_RD_Compactas.pdf

CEMIG Distribuidora S.A. Instalações Básicas de Linhas e Redes de Distribuição Compactas de 24,2 e 36,2 kV (ND-2.10).
Link: https://www.cemig.com.br/wp-content/uploads/2022/03/nd2_10.pdf

NBR 15992. Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em espaçadores para tensões até 36,2 kV.
Link: 49
ENERGISA:
NDU 006  Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas
NDU 004.1  Instalações Básicas para Construção de Redes Compactas de Média Tensão de Distribuição
NDU 027  Critérios para Utilização de Equipamentos e Materiais em Área de Corrosão Atmosférica
NDU 016  Compatibilização da arborização com as redes de distribuição de energia elétrica
NDU 016.1  Gerenciamento do manejo de vegetação
Link: https://www.energisa.com.br/Paginas/informacoes/taxas-prazos-e-normas/normas-tecnicas.aspx

ENEL CEARÁ:
CNS-OMBR-MAT-18-0136-EDBR  Rede Aérea Compacta - Vigente até 01/01/2024
CNS-OMBR-MAT-18-0136-EDBR ANEXO  Rede Aérea Compacta - Vigente até 01/01/2024
Link: https://www.eneldistribuicao.com.br/ce/normastecnicas.aspx

Policia Federal. Termo de Justificativas Técnicas Relevantes. Obra: modernização da rede aérea de distribuição de energia elétrica no
setor Policial sul. Localidade: Brasília-DF.
Link: https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/licitacoes/2019/distrito-federal/orgaos-centrais/dlog/tomada-de-precos/tomada-de-precos-ndeg01-
2019/anexo-i-i-2013-termo-de-justificativas-tecnicas-relevantes.pdf

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 Tipos de Redes de distribuição em média tensão;
1 - Redes aéreas convencionais; (Finalizada)
2 - Redes aéreas compactas; (Finalizada)
3 - Redes aéreas isoladas;
4 - Redes subterrâneas;
5 - Redes de distribuição rural;

 Tipos de Redes de distribuição em baixa tensão;


1 - Redes aéreas convencionais;
2 - Redes aéreas isoladas multiplexadas;
3 - Redes subterrâneas em baixa tensão;

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