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Supervisórios
Meios condutores de sinal
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Ruído
Ruído é um sinal elétrico indesejado que se sobrepõe a
um sinal elétrico, e altera a característica do sinal original.
Exemplos de acoplamentos de ruídos:
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Acoplamento condutivo
Também chamado de acoplamento
galvânico e de modo comum (laço
de terra), onde há contato elétrico.
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Acoplamento capacitivo
Uma vez acoplado, surgem correntes de alta frequência,
que atravessando as impedâncias do circuito, tem-se
tensões em alta frequência.
Para minimizar este efeito é
necessário uso de blindagem.
Com baixa impedância, e
devidamente aterrada, a
corrente que surgirá no
circuito de dados será
significativamente menor.
Pares trançados também é
recomendado.
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Acoplamento magnético
Também chamado de acoplamento
indutivo.
Ocorre quando linhas de fluxo magnético atravessam um
condutor de sinal, e nele surgem tensões induzidas.
Quanto maior a área
de interseção, maior
será a indução,
consequentemente o
sinal será degradado
proporcionalmente.
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Acoplamento magnético
Além do cabo de par
trançado, a blindagem é
recomendada, pois atenua
o fluxo magnético que irá
atingir os condutores do
sinal.
A blindagem tende a
ser funcional para altas
frequências, >100 kHz.
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Acoplamento Eletromagnético
Também chamado de ruído por
radiação de frequências de rádio.
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Fontes de ruído
São fontes de ruídos os dispositivos os quais produzem
mudanças rápidas (ou picos) de tensão ou de corrente,
tais como: .
Descargas
Acionamento de atmosféricas
cargas altamente
indutivas
Equipamentos de
solda
Chaveamento em
alta frequência
Distúrbios
elétricos
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Realidade sobre ruídos!
3 fatos sobre ambientes industriais:
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Regras básicas contra ruídos!
Para minimizar e/ou evitar ruídos, é comum usar as
técnicas listadas abaixo:
Aplicar blindagem em torno dos condutores de sinal;
Aterramento apropriado da blindagem ;
Afastamento entre a fonte do ruído e o sinal;
Evitar circuitos longos;
Condutores reservas devem
ser aterrados;
Reduzir a frequência de
chaveamento de circuitos
próximos (dv/dt).
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Meios Condutores de Sinal
Os condutores elétricos são, em geral, os meios mais
utilizados na comunicação de sinais digitais.
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Cabo de Par Trançado
Solução mais econômica, por
isso é o mais utilizado.
A formação trançada dos cabos
serve para evitar que sinais
alternados ou pulsantes,
transmitidos em um par de fios
de um cabo multivias, se
sobreponham à sinais em pares
adjacentes (Crosstalk).
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Cabo de Par Trançado
Cabos
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Cabo de Par Trançado
Cabo AFS (dupla blindagem)
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Blindagem
Não basta utilizar condutores blindados, deve-se também
garantir o aterramento da blindagem.
Blindagem deve ser ligada à terra em um único ponto.
Mais do que um ponto de aterramento (laço de terra)
fará com que circulem correntes pela blindagem.
A blindagem deve ser isolada para evitar o contato
inadvertido com múltiplos pontos.
A blindagem nunca deve ser deixada flutuante, porque
isso tende a permitir o acoplamento capacitivo, tornando
a blindagem inútil.
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Laço de terra
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Afastamento entre condutores
A norma IEEE 518-1982 apresentava tabelas indicando
distâncias de separação para as diversas classes de cabos.
Nível 1 - Sinais analógicos ≤50 V e de sinais digitais <15 V. Isso
inclui barramento de lógica digital e circuitos telefônicos.
Cabos de dados de comunicação que se enquadram nesta
categoria;
Nível 2 - Sinais analógicos >50 V e de chaveamento de
circuitos;
Nível 3 - Sinais de chaveamento >50 V e sinais analógicos >50 V.
As correntes ≤ 20 A também estão incluídos nesta categoria;
Nível 4 - Tensões de 0 à 1000 V e correntes no intervalo de 20
à 800 A. Isso se aplica tanto à corrente alternada e corrente
contínua.
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Afastamento entre condutores
Ambos os cabos contidos em uma bandeja separada:
Nível 1 para o Nível 2 - 30 mm
Nível 1 para o Nível 3 - 160 milímetros
Nível 1 para o Nível 4 - 670 milímetros
Um cabo contido numa bandeja e o outro no tubo:
Nível 1 para o Nível 2 - 30 mm
Nível 1 para o Nível 3 - 110 milímetros
Nível 1 para o Nível 4 - 460 milímetros
Ambos os cabos contidos em um tubo separado:
Nível 1 para o Nível 2 - 30 mm
Nível 1 para o Nível 3 - 80 milímetros
Nível 1 para o Nível 4 - 310 milímetros
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Fibra Óptica
É para comunicações a longas distâncias, e de alta
velocidade (Gbps).
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Fibra Óptica
Vantagens:
Boa relação custo x benefício
Largura de banda ampla;
Baixa atenuação do sinal e baixo índice de erro;
Segurança (interceptação, incêndio, choque elétrico);
Imunidade ruídos (IEM, IRF);
Isolação elétrica entre os dispositivos.
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Fibra Óptica
São classificadas pelo número de caminhos que a luz
segue dentro o núcleo da fibra. Há dois modos principais
de luz propagação através de uma fibra ótica, as fibras,
multimodo e monomodo.
Multimodo:
Fabricação mais fácil (diâmetro maior).
Transmissor e receptores
baseados em LED
(mais baratos).
Menor distância
(maiores perdas).
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Fibra Óptica
Monomodo:
Diâmetro reduzido, que encarece seu custo final.
Apenas um “modo” (caminho de luz).
Baixíssimas perdas e altas taxas de comunicação (longa
distância).
Transmissores e receptores
baseados em luz infravermelho.
Fibra Núcleo (µm) Revestimento (µm)
Monomodo 8 125
50 125
100 140
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Fibra Óptica
Desvantagens da Fibra:
Incapacidade de suprir energia elétrica;
Fragilidade quando não encapsuladas;
Dificuldade de conexão;
Terminações e emendas são complexas e caras;
Testes de comunicação, manutenção são mais complexas e
mais caras.
Exemplo de sistema de
Emissor/Receptor para fibra.
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Radiofrequência
Modulação de um sinal sobre uma portadora.
Permitem a comunicação a longas distâncias.
Indicado para sistemas menos exigentes (menor
velocidade, difícil acesso, alto custo de infraestrutura).
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Meios Condutores de Sinal
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Materiais complementares
Artigo sobre ruídos - parte 1
Artigo sobre ruídos - parte 2
Conduscab
Sparflex
Ficael
Artigo - Mais da metade dos problemas de redes são por conta da
instalação
Fibras óticas - Funcionamento
Belden
AFDatalink
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Referências
BARRETO, Roberto Menna. Compatibilidade eletromagnética em sistemas elétricos.
O Setor Elétrico. Ed. 39, 2009.
BARRETO, Roberto Menna. Acoplamento de campos elétricos. O Setor Elétrico. Ed. 38,
2009.
BARRETO, Roberto Menna. Acoplamento de campos magnéticos. O Setor Elétrico. Ed.
37, 2009.
n/d. Instrumentação e técnicas de medição – Ruído e Interferência. 2013.
MORRISON, Ralph. Grounding and Shielding Circuits and Interference, Published by
John Wiley & Sons, Inc., Hoboken, New Jersey, 2007
Wright, Steve; et al. Industrial Data Networks: Design Installation and Troubleshooting.
1ed. Newnes.
SMAR. Acoplamento indutivo e como minimizar seus efeitos em Instalações
industriais. Disponível em http://www.smar.com/brasil/artigo-tecnico/acoplamento-indutivo-
e-como-minimizar-seus-efeitos-em-instalacoes-industriais. Acesso em 2018.
Park, John; Mackay, Steve. Practical data acquisition for instrumentation and control
systems. Elsevier. 2003.
SMAR. Profibus – Instalação avançada – Parte 1. Disponível em:
https://www.smar.com/brasil/artigo-tecnico/profibus-instalacao-avancada-parte-1. Acesso
em 2022.
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