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MF-103

Cabeamento
Estruturado Metálico
Capítulo 1
Os Canais Constítuidos
por Cabos Metálicos
- Fundamentos -
Cabos Metálicos ??
Conceitos

 As linhas ou canais de transmissão são descritos por


parâmetros de rede distribuídos, tais como resistência,
indutância, capacitância e condutância por unidade de
comprimento. Esses quatro parâmetros são chamados
de principais.
Cabos Metálicos ??
Conceitos

 Os parâmetros de rede variam com a geometria dos


condutores e propriedades dielétricas dos materiais que
os revestem.

 Nos cabos de pares trançados UTP, as torções têm a


finalidade de cancelar o fluxo mútuo, de modo que a
indutância-série pode ser reduzida a níveis irrelevantes,
porém, na prática, para altas freqüências, deve-se levar
em consideração os valores, mesmo que bastante
baixos, desse parâmetro.
Cabos Metálicos ??
Conceitos

 Um cabo metálico pode ser representado


matematicamente por um modelo “ T ”, que descreve
um arranjo de resistência, indutância, capacitância e
condutância distribuídas por unidade de comprimento.

Inicio da linha Final da linha

T T T T T T
Cabos Metálicos ??
Perturbações que Afetam o Canal
de Comunicações
O canal de comunicações está sujeito a diversos
fenômenos que podem levar a algum tipo de
degradação do sinal transmitido.
São classificadas em dois tipos gerais, que são:
Distorções sistemáticas
ocorrem quando determinadas condições aparecem no
canal.
Distorções aleatórias
ocorrem sem previsão tendo que ser tratada por
métodos estatísticos.
Cabos Metálicos ??
Distorções Sistemáticas
Distorção de Retardo (delay distortion)

Num canal normalmente a fase do sinal não varia de


forma linear com a freqüência, fazendo com que as
diversas componentes de freqüência cheguem em
tempos diferentes, havendo assim um retardo.
Cabos Metálicos ??
Distorções Sistemáticas
Distorção de Atenuação
Ocorre devido a atenuação seletiva em relação às
componentes de freqüência do sinal, que o meio
realiza. Então poderemos ter uma atenuação
demasiada de altas ou baixas freqüências o que
causará deformações no sinal.

Distorção harmônica
É uma distorção não-linear, que ocorre quando o sinal
passa em estágios de amplificação, onde o ponto de
operação foi mal projetado ou a intensidade de
entrada foi excessiva.
Cabos Metálicos ??
Distorções Sistemáticas
Distorção Característica

Esta distorção se caracteriza pelo alongamento dos


pulsos e é causada por limitações de largura de banda
ou interferência intersimbólica.
Cabos Metálicos ??
Distorções Sistemáticas
Distorção Característica
Apresenta o efeito de alongar os pulso de nível “1” e
encurtar os de nível “2”, simultaneamente (distorção
positiva) ou vice-versa (distorção negativa).
Cabos Metálicos ??
Distorções Aleatórias
Ruído

Os ruídos são perturbações elétricas aleatórias que


ocorrem ao longo da transmissão.
Dois tipos são considerados:

Ruído térmico - é devido ao movimento dos elétrons e


está sempre presente nos meios de comunicações,
sendo proporcional à temperatura e à banda
passante.
Cabos Metálicos ??
Distorções Aleatórias
Ruído
Ruído térmico
Cabos Metálicos ??
Distorções Aleatórias
Ruído
Ruído impulsivo – são perturbações esporádicas que
ocorrem num canal de comunicações, são repentinas
e podem ter causas diversas como descargas
atmosféricas, explosões solares, ignições de
automóveis, linhas de transmissão elétrica,
proximidade a motores elétricos, reatores de
lâmpadas fluorescentes.
Cabos Metálicos ??
Distorções Aleatórias
Diafonia (Crosstalk)
Ocorre quando dois ou mais sinais distintos, em
meios de transmissão próximos, começam a interferir
entre si.
Eco
É a reflexão de parte do sinal transmitido devido às
variações de impedância das linhas de transmissão.
Agitação de Fase (Phase Jitter)
Consiste na variação instantânea da fase do sinal
transmitido, que ocorre nos momentos onde este passa
pelo valor zero, bastante crítica nos sistemas que operam
com modulação em fase.
Cabos Metálicos ??
Distorções Aleatórias
Phase Hit
São mudanças repentinas na fase de um sinal,
normalmente causadas pelo mau alinhamento do
canal multiplexado.
Gain Hit
São variações bruscas na amplitude do sinal.
Drop Out
É a perda por um curto intervalo de tempo da portadora
de um sinal de dados.
Cabos Metálicos ??
Interferências Eltromagnéticas

EMI (Eletromagnetic Interference) - é a interferência


eletro-magnética que gera sinais indesejados nos
dispositivos, equipamentos ou sistemas.

EMC (Eletromagnetic Compatibility) - é a habilidade


de um determinado equipamento ou sistema, dentro
de um ambiente com ondas eletromagnéticas,
funcionar corretamente.
Cabos Metálicos ??
Interferências Eltromagnéticas
Principais fontes:
• Transmissores de rádio;
• Transceivers portáteis;
• Linhas de força;
• Radares;
• Telefone celulares;
• Ignições de motores;
• Raios;
• Descargas eletrostáticas;
• Motores elétricos.
Cabos Metálicos ??
Interferências Eltromagnéticas
Responsáveis pela condução da interferência:
• Radiação;
• Condução;
• Acoplamento Indutivo;
• Acoplamento capacitivo.
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Resistência Elétrica

A resistência em corrente contínua de um condutor é


importante, pois é esse parâmetro que limita a corrente
elétrica que pode percorre-lo. É também um
componente da impedância, que é um fator para a
determinação da atenuação dos sinais transmitidos
por um par de condutores, em sistemas de
comunicação de dados em redes locais.
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Efeito Pelicular
Um sinal elétrico é composto por diversas freqüências
diferentes, quando este passa por um condutor
metálico , o campo elétrico não consegue penetrar
todo o diâmetro do condutor, trafegando mais próximo
da superfície. Baixas Altas
Frequências Frequências

Com a redução da
seção reta temos o
aumento da resistência.

Secção reta do condutor


Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Efeito Pelicular

Freqüência Profundidade Bitola em AWG Diâmetro Porcentagem


Penetrada Utilizada
20 kHz .0184 in. 24 .024 in (0,51mm). 100%
4.2 MHz .0127 in. 24 .024 in (0,51mm). 100%
25 MHz .00527 in. 24 .024 in (0,51mm). 68,5%
135 MHz .00225 in. 24 .024 in (0,51mm). 33,9%
750 MHz .000953 in. 24 .024 in (0,51mm). 15,25%
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Indutância
Praticamente independe da freqüência, diminuindo com
o aumento da mesma devido ao efeito pelicular.
Capacitância mútua
Geralmente fornecido pelo fabricante, é fator
determinante no cálculo do NEXT (aumentando
com a freqüência), e diretamente afetada por
dobras ou estrangulamento nos cabos.
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Condutância
Característica elétrica que varia com o isolante
(polietileno) e seu pigmento utilizado. O parâmetro
condutância apresenta valores baixos para serem
considerados.
Impedância Característica
Expressa a contribuição das resistências, indutâncias,
capacitâncias e condutâncias distribuídas ao longo do
condutor, e medida em campo por meio de cable
scanners. A qualidade de construção do cabo, é
principal determinante no valor da impedância do
mesmo.
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Atenuação
Perda de potência do sinal transmitido - quanto maior
a freqüência do sinal pior é o caso (efeito skin ).
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Velocidade de propagação (NVP)
Definida como sendo a velocidade de propagação do
sinal pelo cabo expressa como uma % da velocidade
da luz. Normalmente com valores nominais em torno
de 68% à 72% (varia com fabricantes).

Atraso de propagação
Tempo gasto para que um sinal emitido numa
extremidade alcance o receptor na outra (medido
em ns).
Referenciada em normas ISO/IEC e EIA/TIA
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Skew delay
Atraso de propagação relativo.
• O isolante afeta as características de transmissão
dos condutores do cabo.
– Cabos com dois tipos de isolantes: com “teflon” ou
sem (polietileno);
– A medição do Skew Delay serve para se identificar
se mesmo com a utilização do teflon, os pares de
condutores apresentam características diferentes
de transmissão e se atendem as especificações
normalizadas.
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Skew delay

PARES

SKEW DELAY
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Diafonia (Crosstalk)

• Interferência mútua entre sinais que trafegam em


condutores próximos dentro de um mesmo cabo;
• Efeito perceptível em altas freqüências;
• Crítico em LAN´s com UTP´s, pois temos sinais
digitais em alta freqüência;
• Diminuição do efeito por utilização de transmissão
balanceada (transformadores de acoplamento no
transmissor e no receptor que executam uma
diferença de tensão entre um par de fios).
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Diafonia (Crosstalk)

Transmissão balanceada
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Diafonia (Crosstalk)
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Powersun Next
O método de teste de crosstalk definido pelas normas
é a medição desse parâmetro para as seis
combinações possíveis entre os quatro pares em cabo
UTP, ou seja, o método mede o acoplamento para cada
combinação de pares encontrada no cabo.
O valor de diafonia para um cabo representa a pior
diafonia medida entre dois pares.
O método de medição considera que apenas dois pares
do cabo são usados simultaneamente em um sistema
de comunicação de dados.
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Powersun Next

Par-a-Par POWER SUM


P1-P2 P2-P1 P1 = P2+P3+P4
P1-P3 P3-P1 P2 = P1+P3+P4
P1-P4 P4-P1 P3 = P1+P2+P4
P2-P3 P3-P2 P4 = P1+P2+P3
P2-P4 P4-P2
P3-P4 P4-P3
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Perda de retorno (return loss)
Reflexões causadas por anomalias na impedância
característica ao longo de um segmento de cabo.
Conectorizações nas extremidades (machos) mal feita,
pode gerar o “jitter” ou atrasos não uniformes. O teste de
perda de retorno mede a diferença entre amplitude do sinal
de teste e a amplitude das reflexões deste sinal pelo cabo.

Transmitter Receiver
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
ACR (Attenuation Crosstalk Ratio)

Importante parâmetro a ser medido que expressa relação


entre a Atenuação e o NEXT .
– A EIA/TIA 568 B não estabelece critérios de medição
para este parâmetro;
– A ISO/IEC especifica no mínimo 4 dB para freqüência
de 100 MHz (classe D);
– Quanto maior o valor de ACR, melhor é a característica
de transmissão do meio (menor BER);
– ACR de 16dB para 100 MHz (Furukawa).
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
ACR (Attenuation Crosstalk Ratio)
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
ELFEXT (Equal Level Far End Crosstalk)

Inicialmente vamos definir FEXT (Far End Crosstalk)


como a medida da interferência provocada por um
sinal, ao trafegar em um cabo de par trançado, nos
pares adjacentes. Porém o sinal interferente é medido
na outra extremidade do cabo (Far End). Agora o
ELFEXT é razão entre o sinal atenuado, na outra
extremidade, com o FEXT medido na mesma.
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
ELFEXT (Equal Level Far End Crosstalk)
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
PS-ELFEXT (Equal Level Far End Crosstalk)
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Alien Crosstalk

Infra-estrutura Cabos UTP

Interferência entre sinais de um par do cabo e sinais


que trafegam num par do cabo adjacente.
Cabos Metálicos ??
Parâmetros Elétricos
Parâmetros importantes
Padrão utilizado Pares aplicados Freq. Máxima Efeitos considerados
10 base-T 2 10 MHz NEXT
100 base-T4 4 15 MHz NEXT e FEXT
100 base-TX 2 80 MHz NEXT
100 VG AnyLAN 4 15 MHz NEXT e FEXT
ATM-155 2 100 MHz NEXT
1000 base-T 4 100 MHz NEXT, FEXT e ELFEXT
Cabos Metálicos ??
Megahertz X Megabits
Cabos Metálicos ??
Tipos de Cabos Metálicos

• UTP- Unshielded Twisted Pair;


• FTP - Foiled Twisted Pair;
• ScTP - Screnned Twisted Pair;
• STP - Shielded Twisted Pair.
Cabos Metálicos ??
Cabos de Par Trançado
O par trançado consiste em dois fios de cobre isolados,
que são trançados entre si para produzir um efeito de
cancelamento de correntes, o que protege o par de
interferências externas.
Cabos Metálicos ??
UTP-- Unshielded Twisted Pair
UTP

4 Pares 25 Pares
Cabos Metálicos ??
Código de cores para cabos de 4 pares

Par 1

Par 2

Par 3

Par 4
Cabos Metálicos ??
FTP--Foiled Twisted Pair
FTP

Foiled

Cat. 5e

Cat. 6
Cabos Metálicos ??
STP - Shielded Twisted Pair
Blindagem
Individual

Blindagem 2 Pares
Geral
Cabos Metálicos ??
Diâmetro dos Fios

AWG Diâmetro em mm
19 0.91
22 0.64
23 0.57
24 0.51
26 0.41
Cabos Metálicos ??
Cabos Coaxiais
Capítulo 2
Categoria e Normas
de Cabeamento
Metálico
Histórico das Padronizações
de Cabeamento
CATEGORIA SUPORTE A ANO DA
DE CABLING APLICAÇÃO PADRONIZAÇÃO
Categoria 3 Voz, 10 Base-T 1991

Categoria 4 Token Ring 16 Mbps 1993


100 Base-TX
Categoria 5 1994
(Fast Ethernet)
1000 Base-T *
Categoria 5e 2001
(Gigabit Ethernet)
Gigabit com eletrônica 2002
Categoria 6 simplificada e vídeo até TIA/EIA-568-B.2-1
canal 28
Aplicações com vídeo 2002
Categoria 7 CATV (600 a 1000 MHz) ISO 11801 - 2ª Edição
CLASSE F
Categoria 5e - GigaBit Ethernet

Parâmetros que garantem a aplicação GigaBit Ethernet:

 PSNEXT;
 RL ou Return Loss;
 FEXT;
 ELFEXT;
 PSELFEXT;
 Tempo de propagação;
 Delay Skew;
 Maiores margens nos valores para Next, Fext e RL.
Categoria 5e - GigaBit Ethernet

Cat 5 Cat 5e
Faixa de frequência 1 – 100 MHz 1–100 MHz
Propagation Delay Não especif. Especificado
Delay Skew Não especif. Especificado
Atenuação Especificado Mesmo da Cat 5
NEXT Especificado Mesmo da Cat 5
PSNEXT Não especif. Não especif.
ELFEXT Não especif. Especificado
PS ELFEXT Não especif. Especificado
Return Loss Não especif. Especificado
Categoria 6

Aprovada e publicada em 2002 a ANSI/TIA/EIA-568-B.2 –


“Transmission Performance Specifications for 4-Pair
100 Ohm Category 6 Cabling”

É uma opção de alta performance que permite suporte


para aplicações como voz tradicional (telefone
analógico ou digital), VoIP, Ethernet (10Base-T),
Fast Ethernet (100Base-TX) e Gigabit Ethernet a 4 pares
(1000Base-T), com melhor performance em relação a
Categoria 5e.
Categoria 6
Permite ainda suporte para aplicações a 10Gbps sem
investimentos adicionaisna infra-estrutura existente.
Os sistemas Categoria 6 foram projetados para
atender basicamente os seguintes objetivos:
• Manter relação custo x benefício dos sistemas UTP,
com facilidade de instalação e operação.
• Garantir a interoperabilidade com os sistemas
Categoria 5e;
• Proporcionar infra-estrutura com capacidade para
serviços futuros (redes de próxima geração).
Qual é a Diferença entre as Categorias?
As Categorias de Sistemas de
Cabeamento

Categoria 3 - 16 MHz - aplicações em VOZ e 10 Mbps;


Categoria 4 - 20 MHz - Token Ring - 20 Mbps;
Categoria 5 - 100 MHz - aplicações em 100 e 155 Mbps;
Categoria 5e - 100 MHz - aplicações em 1000 Mbps;

Categoria 6 - 250 MHz - Aplicações Emergentes


(ANSI/TIA/EIA 568-B.2-1)
O Que Mudou?

• Principais alterações no cabo UTP:

– Projeto
• Passos de binagem, materiais (dimensional).

– Processos de Manufatura (equipamentos)


• Simetria, menores tolerâncias, controles.
Design dos Cabos
O Design do cabo foi ajustado para que os requisitos do
padrão fosse atingido.

• Frequência: 250 MHz;


• Bitola do cobre: Perda de Inserção;
• Espessura do Isolamento: Balanceamento de impedância e do
condutor;
• Trançado dos Pares: Noise (NEXT / PSNEXT / ELFEXT / PSELFEXT);
• Separação dos Pares: Noise (NEXT / PSNEXT / ELFEXT /
PSELFEXT);
• Equipamentos: Controle da concentricidade do Isolamento,
consistência do posicionamento dos pares, etc..
• Aparato de Testes: Testes em altas frequências e parâmetros
adicionais de teste (ELFEXT, RL, etc).
Design dos Cabos

Capa Externa

Espaçador

Par Binado
Design dos Cabos

Código
de cores

Divisor
estrela
Binagem dos Condutores
• Trançados mais firmes melhoram a imunidade a ruídos do cabo. Há um
aumento nos valores de NEXT e PSNEXT.

• Há uma grande diferença na binagem (torcimento) por polegada da


Categoria 5e em relação à Cat 6.

Cat-6

Cat-5e
Características para Cat. 5, 5e e 6
TIA cat5 TIA cat5e TIA cat6
TIA 568-A (out 95) TIA 568-B (maio 01) TIA 568-B.2-1 (jun 02)
100 MHz 100 MHz 250 MHz
ATENUATION (IL) The lower the number, better
Cable 22.0 dB 22.0 dB 19.8 dB
Connector 0.4 dB 0.4 dB 0.2 dB
Channel 24.0 dB 24.0 dB 21.3 dB
NEXT The higher the number, better
Cable 32.3 dB 35.3 dB 44.3 dB
Connector 40.0 dB 43.0 dB 54.0 dB
Channel 27.1 dB 30.1 dB 39.9 dB
ELFEXT The higher the number, better
Cable Not specified 23.8 dB 27.8 dB
Connector Not specified 35.1 dB 43.1 dB
Channel Not specified 17.4 dB 23.3 dB
RETURN LOSS The higher the number, better
Cable 16.0 dB 20.1 dB 20.1 dB
Connector 14.0 dB 20.0 dB 24.0 dB
Channel 8.0 dB 10.0 dB 12.0 dB
Cabo UTP Fast-
Fast-Lan 6 CAT. 6 - 4 pares

• Atende norma ANSI/TIA/EIA 568-B.2-1;

• Aplicação em cabeamento horizontal ou


secundário, conexão entre o armario de
telecomunicações e a área de trabalho;

• Para trafego de voz, dados e imagem;

• Capa externa em PVC, na opção CM;

Performance elétrica
estável até 600MHz
Solução Blindada Categoria 6
Soluções em cabeamento
Blindado para proteção extra
contra ingresso e egresso de
EMI (Indução eletromagnética)
e RFI (interferência por
Rádio frequência)
Cabo UTP Fast-
Fast-Lan CAT. 6e - 4 pares

O cabo Fast-Lan Enhanced Categoria 6e foi projetado


para apresentar características superiores de
desempenho excedendo aos requisitos de
performance previstos na Norma ANSI/TIA/EIA-568-
B.2-1 garantidos até a freqüência de 550MHz
mantendo as características estáveis até 600 Mhz. O
cabo apresenta um PSACR positivo além de 350MHz o
que se traduz em uma largura de banda disponível
maior.
Cabo UTP Fast-
Fast-Lan CAT. 6e - 4 pares
Aplicações:
Cabeamento horizontal e secundário, em sistemas que
requeiram grande margem de segurança sobre as
especificações normalizadas para garantia de suporte
às futuras aplicações incluindo:
•IEEE 802.3: 1000BASE-T (Gigabit Ethernet), 100BASE-TX,
10BASE-T;
•1000BASE-TX (ANSI/TIA/EIA-854);
•155Mbps ATM;
•TP-PMD , ANSI X3T9.5, 100 Mbps;
•10BASE-T , IEEE802.3, 10 Mbps;
•TOKEN RING, IEEE802.5 , 4/16 Mbps.
Cabo UTP Fast-
Fast-Lan CAT. 6e - 4 pares
Atende às Normas e Certificações:
•ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1, ETL/UL Verified;
•ISO/IEC 11801 Ed. 2.0 UL Verified;
•Certificado homologação ANATEL :1145-04-0256;
•UL type CMR (UL 1666), UL type CM (1581-Vertical
tray Section 1160): E160837;
•NBR 14703 – Cabos de Telemática de 100Ohms para
Redes Internas (Revisão Nov/2004);
•NBR 14705 – Classificação dos cabos Internos para
Telecomunicações quanto ao comportamento frente à
chama.
FAST--LAN CAT 6 & CAT 6e
FAST
Características Construtivas
Tipo do Cabo Fast-Lan Cat 6 Fast-Lan Cat 6e
Diâmetro nominal do cobre (mm) 0,56 0,59
Diâmetro do Elemento Central (mm) 3,4 4,5
Diâmetro externo do cabo (mm) 6,0 6,5
Peso nominal do Cabo (kg/km) 42 45
Comprimento do Cabo em caixa (m) 305 305
Tipo de Embalagem Reelex R-I-B (reel-in-a-box)
Embalagem
Características de Flamabilidade
Os cabos metálicos podem ser classificados quanto a sua
retardância a chama, como segue:
CMX = Instalações residenciais com pouca concentração de
cabos e nem fluxo de ar forçado. A área descoberta não deve
ser superior a 3m (instalações residenciais).
CM = Aplicação genérica para instalações horizontais em
instalações com alta ocupação, em locais com fluxo de ar
forçado.
CMR (riser) = Indicados para instalações verticais em “shafts”
prediais ou instalações que ultrapassem mais de um andar, em
locais sem fluxo de ar forçado.
CMP (plenum) = Para aplicação horizontal em locais (fechados,
confinados) com ou sem fluxo de ar forçado.
Cabos LSZH e LEAD FREE
CABOS “LEAD FREE”
Atende a política ambiental – RoHS (Restriction of the use of certain
hazardous substances) que banem o uso de materiais: Chumbo; Cádmio;
Cromo hexavalente; Mercúrio; PBB (Polibrominados bifenilos) e PBDE
(Éteres difenílicos polibromados)

CABOS “LSZH”
Além dos elementos listados na RoHS, têm a classificação como LSZH
(Low smoke zero halogen ).
São cabos que apresentam baixa emissão de fumaça e sem a presença
de halogênios (por ex. cloro, bromo) em sua queima.

PRODUTOS: MULTI-LAN CAT 5e, FAST-LAN CAT 6/6e, PATCH CABLES


CAT 5e/6

MERCADOS PROPULSORES: JAPÃO, UNIÃO EUROPÉIA e EUA


(Costa Oeste)
Normas de Segurança e Testes

Existem entidades que, além dos testes em produtos, também


certificam e auditam regularmente os fabricantes quanto a
uniformidade e confiabilidade dos processos de produção,
assim como coletam, aleatoriamente, amostras no mercado
para confirmação dos valores obtidos nos testes destes
mesmos produtos.
Normas de Segurança e Testes
Os laboratórios de maior conceito nesta área são:
– UL: Underwriters Laboratories, entidade privada americana -

http://www.ul.com/

– ITS: Intertek Testing Services, entidade privada americana -

http://www.etlsemko.com/

– CSA: Canadian Standard Association, entidade privada canadense -

http://www.csa-international.org/

– ANATEL: Agência Nacional de Telecomunicações, entidade

governamental brasileira - http://www.anatel.gov.br/


Normas de Segurança e Testes
A FURUKAWA participa há vários anos de processos de testes
e de certificações da UL e ETL. Os produtos da linha FCS são
testados pela UL quanto à segurança e conformidade, assim
como a unidade industrial de Curitiba recebeu sua certificação
em 1995 e vem recebendo trimestralmente os auditores da UL.
Além da UL, os produtos Furukawa também são enviados para
teste da ETL. Estes cuidados significam importantes benefícios
aos usuários dos produtos FCS:
• Efetividade das especificações
• Efetividade das aplicações
• Efetividade de desempenho
Normas de Segurança e Testes
As organizações NEC e CEC apresentam normas de construção que
devem ser observadas, com a finalidade de assegurar a segurança
dentro do edifício.

O principal papel da FCC na indústria de cabos são as


especificações de conectores (Parte 68). Esta fornece padrões
uniformes para proteção contra danos à rede telefônica, causados
pela conexão de equipamento terminal e pela fiação correspondente.

A Parte 15 dita os regulamentos sobre interferência eletromagnética


(EMI) e interferência de radio freqüência (RFI) causadas por
equipamentos de computação ou de comunicação.
Normas de Segurança e Testes

Vale ainda atentar sobre as certificações dos produtos, cada


designação é definida de acordo com o tipo de avaliação realizada
para certificar o produto, conforme abaixo:

 Listed: Define os requisitos de segurança (materiais,


flamabilidade) em relação às Normas Internacionais (UL, IEC).

 Verified: Define o desempenho do produto em relação às


características de transmissão especificadas, classificando-o
em Categorias (5e, 6).

 Channel: Assegura que determinada combinação de


produtos (cabos, conectores, acessórios) cumpre com os
requisitos normativos para a Categoria avaliada.
A revisão da norma EIA/TIA 568-
568-B
Principais tópicos inseridos na revisão:

- Níveis de performance para Cat. 5e, Cat. 6 e Cat. 6e;


- Fibras Multimodo 50/125;
- Conectores ópticos alternativos (SFF);
- Eliminação da categoria 5;
- Reconhecimento da categoria 5e como a menor
especificação de desempenho para o cabeamento.

O documento TIA 568 B1, substituiu os boletins TSB 67, 72, 75 e 95


e os adendos 1,2,3,4 e 5
Capítulo 3
Cabeamento
Estruturado Metálico
em Edifícios
Comerciais
Cabeamento estruturado - definição

Sistema de cabeamento capaz de prover tráfego de


gêneros de informações diferenciadas dentro de um
mesmo sistema em Rede, levando até o usuário serviços
de Dados, Voz e Imagem por meio de manobras de cabos
no ponto de distribuição, sem que seja necessário
qualquer tipo de mudança no cabeamento horizontal já
instalado.
As normas EIA/TIA
Em 1918 surgiu a EIA (Electronic Industries Association).
Em 1988 surgiu a TIA (Telecommunications Industry Association).
Em 1991 lançada a primeira versão da EIA/TIA 568.

A vantagem EIA/TIA 568 está na longevidade e na utilização de um


padrão aberto que não contenha marca de fornecedores e com várias
opções de fabricantes. Publicada com os seguintes objetivos:

• especificar o sistema de cabeamento de telecomunicações;


• orientar fabricantes no projeto dos produtos de telecomunicações;
• auxiliar no planejamento e instalação de cabeamento de prédios
comerciais com o mínimo de conhecimento do funcionamento dos
equipamentos;
• estabelecer critérios técnicos e performance para as várias configurações
do sistema de cabeamento.
O Padrão TIA/EIA 568 B para
Cabeamento Estruturado
- Work Área - onde o equipamento terminal de
telecomunicações é usado e contém as tomadas a que esses
equipamentos serão conectados;
- Horizontal Cabling - que é compostos pelos cabos e caminhos
que ligam do telecommunication room para a work area;
- Backbone Cabling - que interliga os telecommunication room
do prédio e prédios vizinhos;
- Telecommunication Room e Telecommunications Enclosures -
abrigam os elementos de interconexão entre o backbone e o
horizontal cabling;
- Equipment Rooms - sala que abriga os equipamentos
principais de telecomunicações do prédio;
- Entrance Facilities - local aonde se da a entrada dos cabos
externos metálicos ou ópticos das concessionárias.
Subsistemas
Nomenclatura segundo a NBR
NBR14565
14565
ANSI/TIA/EIA 568-B ABNT NBR 14565
EF - Entrance Facilities SET - Sala de entrada de telecomunicações

ER - Equipment Room SEQ - Sala de Equipamentos

TR - Telecommunication Room
AT - Armário de Telecomunicações
TE - Telecommunication Enclosures
WA - Work Area ATR - Área de Trabalho

Backbone Cabling Cabeamento Primário

Horizontal Cabling Cabeamento Secundário


Topologia Estrela com Hierarquia
Cross-Connect
Principal

Backbone

Segundo nível
Backbone Cross-Connect
de hierarquia
intermediário (quando necessário)

TR TR TR TR TR

Horizontal Horizontal Horizontal Horizontal Horizontal


Cross-connect Cross-connect Cross-connect Cross-connect Cross-connect
CROSS--CONNECT
CROSS
Equipamento ativo Switch

Patch panel 1

Conexão Cordões de manobras


do equipamento
Patch panels Patch panel 2
Blocos 110 IDC
Tomada - outlet

Cabeamento horizontal
Painéis e blocos de conexão
Blocos 110

Patch panels
Interconexão

Equipamento ativo

Patch panel 1
Conexão
do equipamento

Patch panels Tomada - outlet


Blocos 110
Cabeamento horizontal
Cabeamento horizontal ou
cabeamento secundário
• Os cabos reconhecidos pelo cabeamento
horizontal são:
• Cabo UTP com 4 pares 100 ohms (também
se encaixam o FTP e o ScTP);
• Cabo STP com 2 pares 150 ohms (não é
recomendado);
• Fibra multimodo 62,5/125 µm ou 50/125 µm.
São proibidas extensões e emendas no cabeamento horizontal. Para
fibras ópticas as emendas podem ser consideradas.
Distâncias no Cabeamento Horizontal
Escolha do Cabeamento
 Uma tomada de telecomunicações que suporte um cabo UTP
de 4 pares classificado, no mínimo, na categoria 3;
 Uma segunda tomada de telecomunicações que suporte um
cabo UTP de 4 pares categoria 5e ou superior, STP-A ou fibra
óptica 50 ou 60/125µm.

1ª Tomada

2ª Tomada
Área de Trabalho

• No mínimo 2 tomadas de telecomunicações


para um máximo de 10 metros quadrados.
Área de Trabalho
Adaptações de conexão
na WA devem ser
externas à tomada de
superfície

Serão utilizados patch cords para


ligar os equipamentos às tomadas
de telecomunicações. No caso de
conectores modulares de oito vias
os cabos UTP serão do tipo flexível.
Área de Trabalho

Instalações antigas utilizavam


conectores tipo ST

Para instalações novas, os


cordões ópticos na área de
trabalho deverão ser SC ou
MTRJ
Área de Trabalho
• Todos os 4 pares deverão ser instalados no conector fêmea;

• Distância mínima do piso às tomadas de superfície: 30 cm;

• As tomadas deverão ser conectorizadas em um dos padrões


existentes T568A ou T568B.
2 3
3 1 4 2 1 4

1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8

T- 568 A T- 568 B
Área de Trabalho
PADRÃO T- 568A
PAR PINO POSIÇÃO
branco-verde T3 1
verde R3 2
branco-laranja T2 3
azul R1 4
branco-azul T1 5
laranja R2 6
branco-marrom T4 7
marrom R4 8

PADRÃO T - 568B
PAR PINO POSIÇÃO
branco-laranja T3 1
laranja R3 2
branco-verde T2 3
azul R1 4
branco-azul T1 5
verde R2 6
branco-marrom T4 7
marrom R4 8
Área de Trabalho

Tomadas de telecomunicações numa área de trabalho


Cabeamento Escritórios Abertos

Esse conceito nasceu da premissa de que nem


sempre é possível preservar o cabeamento instalado,
diante das constantes mudanças de layout que
existem no dia-a-dia. Como, por exemplo, quando o
número de pontos é limitado pela insuficiente infra-
estrutura para passagem de mais cabos.
A principal vantagem desse sistema é que no caso de
uma mudança de layout, o lance de cabeamento a ser
alterado é bem menor, aumentando a flexibilidade e
facilitando as mudanças.
Cabeamento Escritórios Abertos

MUTOA (Multi User Telecommunication Outlet Assembly)


Cabeamento Escritórios Abertos
Tomada de telecomunicações multi-usuário

Tomada de
telecomunicações
Multi-usuário

Armário
de Telecomunicações

Área de Trabalho
Cabeamento Escritórios Abertos
Tomada de telecomunicações multi-usuário

yA tomada de telecomunicações multi-usuário deve ser


dimensionada para atender entre seis e doze áreas de trabalho.

yDeve ser fixada de modo permanente e posicionada de tal forma


que os remanejamentos não provoquem o seu deslocamento.
yOs adapter cables devem ser identificados com o número da
área de trabalho na extremidade junto ao conjunto e com o
identificador do conjunto e o número da porta no lado da área de
trabalho.
yOs adapters na área de trabalho devem conter a identificação da
conexão na sala de equipamentos e dentro da sala de
equipamento deve haver a identificação da área de trabalho onde
estes estão conectados.
Cabeamento Escritórios Abertos
Tomada de telecomunicações multi-usuário
O comprimento dos adapter cables para tomadas multi-usuário é
limitado pela distância entre a tomada multi-usuários e o armário
de telecomunicações.
24 AWG UTP / 24 AWG ScTP

Comprimento Comprimento Máximo Comprimento Máximo Total de:


do Cabo do Adapter Cable “ Patch + Adapter Cables”
m (ft) m (ft) m (ft)

90 (295) 5 (16) 10 (33)

85 (279) 9 (30) 14 (46)

80 (262) 13 (44) 18 (59)

75 (246) 17 (57) 22 (72)

70 (246) 22 (72) 27 (89)


Cabeamento Escritórios Abertos
Ponto de Consolidação

É um ponto de interconexão no cabeamento horizontal visando


facilitar o remanejamento das áreas de trabalho. Caso esses
remanejamentos sejam freqüentes, a solução é o uso de tomadas
de telecomunicação multi-usuário.
yO ponto de consolidação deve ser fixo em uma posição que
evite realocação quando as áreas de trabalho estiverem sendo
remanejadas.
yPode-se combinar o uso de um ponto de consolidação com uma
tomada de telecomunicações multi-usuários na mesma ligação
horizontal.
ySomente um ponto de consolidação é aceito em um lance
horizontal.
Cabeamento Escritórios Abertos
Ponto de Consolidação
Distância do CP – 15 m
Áreas
de Trabalho

Ponto de
Consolidação
(Bloco 110 IDC)

Armário
de Telecomunicações

Cabeamento horizontal – 90 m
Consolidation Point (CP)

Backbone 24 pares
proveniente do M.C.C.
com voz ou dados

Blocos de conexão 110

Cabos Multi-Lan 4 pares


para distribuição
horizontal nas áreas de
trabalho
Armários de Telecomunicações
São espaços para acomodação de equipamentos, terminações e
manobras de cabos, sendo o ponto de conexão entre o
backbone e o cabeamento horizontal. Abrigam o cross-connect
horizontal do andar a que pertencem.

D.I.O.

HUB (dados)

PATCH (horizontal)

PATCH (voz)
Backbone
óptico
Cross--Connect
Cross
Hardwares utilizados no Cross-
Cross-Connect
Exemplos
Sala de Equipamentos

• É o local onde encontramos uma infra-estrutura


especial para os equipamentos de
telecomunicações e computadores, temos Main
Cross-Connect, as diversas ligações para os TC e
também possui capacidade de alojar os operadores.
Pode abrigar o armário de telecomunicações do
andar a que pertence.
Sala de Equipamentos

Saídas Switch
com cabos
multipares
( switch )

Ramais
telefônicos
do PABX

Distribuição
do Backbone
para os TC’s
Manobra pela parte frontal dos PATCHES
Main cross-
cross-connect

BACKBONE

CABEAMENTO HORIZONTAL

BACKBONE
Intermediate cross-
cross-connect

• Espaço para manobra entre backbones de


primeiro e segundo níveis, ou seja, aplicável
em projetos onde tenhamos vários prédios
conectados. Os pontos de cross-connects
acima (MC, IC) somente deverão existir
dentro das salas de equipamento (ER),
telecommunications room (TR) ou
distribuidores gerais (DG).
Cabeamento de Backbone

• Esse nível realiza a interligação


entre os TR, salas de equipamento
e pontos de entrada (EF’s). Ele é
principalmente constituído dos
cabos de backbone e “cross-
connections” intermediário e
principal, cabos de conexão,
conexão entre pavimentos e
cabos entre prédios (campus
backbone).
Distâncias Máximas
ER = Equipment Rooms
MC = Main Cross-Connect
ER IC = Intermediate Cross-Connect
máx . 20 m de XHC = Horizontal Cross-Conect
cabos para MC = Cross Connect
manobra WA = Work Area
TR = Telecommunicatiions rooms
TE = Telecommunicatiions Enclosure
90 m (Dados) 1500 m (MMF) HC = Horizontal Cabling
800 m (voz) 2500 m (SMF)
2000 m (MMF) TR 300 m ( voz ) ER/TR TR
3000 m (SMF)
500 m (MMF)
500 m (SMF)
500 m ( voz )
TR TR TE TC TC TE
HC
5m

90 m

5m WA outlets WA WA
WA WA WA
Distância de Interligação para Backbone
Backbone (cabeamento vertical)
As limitações de distância para um backbone são as seguintes:

Segmento da Rede Fibra Multimodo Fibra Monomodo Par Metálico

HC para MC (A) 2000 m 3000 m 800 m

HC para IC (B) 300 m 300 m 300 m


IC para MC (C) 1700 m 2700 m 500 m

HC HC
IC: intermediate cross-connect
A B MC: main cross-connect
HC: horizontal cross-connect
MC IC
C
Cabeamento
Campus Backbone
primário
Cabeamento
secundário

AT SEQI
Área de
AT trabalho Prédio B

AT
Cabo de SEQI
Interligação
AT primário Prédio C

DGT
Prédio A Sala de equipamentos
SEQ intermediária

Sala de equipamentos principal


Entrada do Edifício

• As instalações de
entrada no edifício
podem ser localizadas
dentro da sala de
equipamentos ou em
espaço próprio de
acordo com o tamanho
do projeto e das
exigências das
concessionárias locais
dos serviços
fornecidos.
Integração de tecnologias e serviços

APLICAÇÃO PINOS 1 - 2 PINOS 3 - 6 PINOS 4 - 5 PINOS 7 - 8


ISDN power TX RX Power
Voz analógico - - TX/RX -
802.3 - 10BaseT TX RX - -
802.5 – token - TX RX -
FDDI – TPPMD TX # # TX
ATM usuário TX # # RX
ATM equip. RX # # TX
100 Base-VG Bi Bi Bi Bi
100 Base-T4 TX RX Bi Bi
100 Base-TX TX RX - -
Vídeo TX-RX
EIA/TIA 569-B
infra-estrutura caminhos e
espaços
ANSI EIA/TIA 569-
569-B

Conforme a EIA/TIA 569A a infra-estrutura


é dividida nos seguintes subsistemas:

• Área de Trabalho;
• Percursos horizontais;
• Sala ou armário de telecomunicações;
• Percursos verticais ou para backbone;
• Sala de equipamentos;
• Instalações de Entrada.
Sistemas da TIA 569-
569-B
Work Area
• Espaço onde os usuários utilizam os recursos de
telecomunicação;
• A tomada ou outlet de telecomunicação presente
na Work Area é o ponto no qual o equipamento
do usuário final se conecta ao sistema de
distribuição de telecomunicação;
• No mínimo 2 tomadas de telecomunicações por
área de trabalho deverão estar disponíveis.
Elementos de Infra-
Infra-Estrutura para o
Percurso Horizontal
Eletrodutos
• O comprimento máximo do duto entre curvas ou caixas
de passagem é de 30 metros;
• Utilize no mínimo dutos de 1”, e na prática evite lances
com mais de duas curvas de 90 graus;
• Os dutos deverão ser desenhados para acomodação de
todos os tipos de cabos de telecomunicação (voz, dados,
imagem etc.);
• Os dutos deverão ser dimensionados considerando que
cada estação de trabalho é servida por até três
equipamentos (cabos) e cada Work Area ocupa 10m² de
espaço útil. Portanto deverão ter capacidade para
acomodação de 3 cabos UTP/STP com dimensões mínimas
de ¾”.
Elementos de Infra-
Infra-Estrutura para o

Eletrodutos
Percurso Horizontal
Lances retos, com no máximo 40% de ocupação
DIÂMETRO DO CABO em mm

DUTOS 3,3 4,6 5,6 6,1 7,4 7,9 9,4 13,5 15,8 17,8
½ 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0
¾ 6 5 4 3 2 2 1 0 0 0
1 8 8 7 6 3 3 2 1 0 0
1¼ 16 14 12 10 6 4 3 1 1 1
1½ 20 18 16 15 7 6 4 2 1 1
2 30 26 22 20 14 12 7 4 3 2
2½ 45 40 36 30 17 14 12 6 3 3
3 70 60 50 40 20 20 17 7 6 6
3½ - - - - - - 22 12 7 6
4 - - - - - - 30 14 12 7
Elementos de Infra-
Infra-Estrutura para o
Percurso Horizontal
• O raio interno de uma curva deve ser de no mínimo 6 vezes
o diâmetro do duto. Quando este possuir um diâmetro
interno maior do que 50 mm, o raio interno da curva deverá
ser de no mínimo 10 vezes o diâmetro interno do duto. Para
cabos de F.O., o raio interno de uma curva deve ser de no
mínimo 10 vezes o diâmetro interno do duto;
• Utilizar dutos particionados, se a eletricidade for um dos
serviços compartilhados;
• A integridade de todos os elementos (fire-stopping) deverá
ser mantida;
• Caixas para outlets não deverão ser menores do que 50
mm de largura, 75 mm de altura e 64 mm de profundidade.
Malha de distribuição embutida em piso

• Uma malha de piso de nível simples deverá estar no


mesmo plano e deverá ser acomodada em profundidade de
concreto de no mínimo 64 mm;
• Uma malha de piso de 2 níveis são aquelas acomodadas
em 2 planos diferentes. Um sistema de 2 níveis deverá ser
acomodado em no mínimo 100 mm de profundidade de
concreto;
• Caminhos multicanal são aqueles que contêm barreiras
internas separando as respectivas seções para cada
serviço específico, dentro de um único caminho. Deverão
ser embutidos em concreto, numa profundidade mínima de
75 mm.
Malha de distribuição embutida em piso
Malha de distribuição embutida em piso
Malha de distribuição embutida em piso
Malha de distribuição embutida em piso
Piso Elevado Suportado por Pedestais
Recomendações: ANSI/TIA/EIA 569B
• Espaço mínimo entre painéis de cobertura e o piso deveria
ser de 150 mm, a fim de permitir a instalação de dutos para
acomodação dos cabos horizontais;

• Eletrodutos do tipo metal rígido, flexível ou PVC rígido;

• Um eletroduto simples entre o TR e a área de trabalho WA não


deve servir a mais do que 3 outlets (tomadas);

• Procure evitar que um lance de eletroduto tenha mais de 30 m


ou mais de 2 curvas de 90 graus entre 2 caixas de passagens.

OBS: Estes conceitos devem ser avaliados devido a evolução das


soluções em piso elevado. O mercado atualmente ofereçe soluções
de BAIXO PERFIL que atendem aos quesitos de encaminhamento
dos cabos.
Detalhe do piso suportado por Pedestal
Detalhe do piso suportado por Pedestal

foto cedida pela GTI Serviços


- instalador credenciado FCS -
Detalhe do piso suportado por Pedestal
Detalhe do piso suportado por Pedestal
Detalhe do piso suportado por Pedestal
Piso Elevado Termoplástico – WIREFLOOR
Apresentação:

Foi desenvolvido pela REMASTER para ser uma completa


solução de infra-estrutura a ser utilizada na informatização e
modernização de prédios onde se faz necessária a integração
de cabeamento estruturado, redes elétricas e piso elevado.

Essa solução permite uma alta velocidade de montagem e uma


grande flexibilidade de readequação de lay-out, assim como
torna extremamente fácil e rápida a inclusão de novos postos
de trabalho.

Cortesia Remaster
Piso Elevado – WIREFLOOR

Este sistema tem como característica:


• Baixo perfil;
• Inclui a solução de cabeamento estruturado e elétrico,
para áreas de escritório em geral.
• Atende às normas: ANSI/EIA/TIA 568 A/569 A, ABNT
NBR5410 e ABNT NBR 11802 para pisos elevados.

Cortesia Remaster
Piso Elevado – WIREFLOOR - componentes
Detalhe Guia para Furação
Essa marcação tem a função de ser guia
para furação da tampa de acesso
Placa - Vista Inferior

Placa - Vista Inferior

Detalhe de fenda de retirada das placas

Cortesia Remaster
Piso Elevado – WIREFLOOR - componentes

PEDESTAL CENTRAL PEDESTAL DE ACABAMENTO


Tem função de interligar as Utilizado para fazer o apoio das placas no
as placas e de ser apoio perímetro do ambiente e nas áreas de recorte .
central, garantindo assim a
resistência mecânica.

Cortesia Remaster
Piso Elevado – WIREFLOOR - componentes

Caixa de Acesso Redonda Caixa de Acesso Quadrada


Novidade para o segundo
semestre

Cortesia Remaster
Vista do Piso Elevado – WIREFLOOR

Ambiente com piso Wirefloor já instalado

Cortesia Remaster
Detalhe de acabamento – WIREFLOOR

Placa com recorte curvo


Todo recorte curvo é feito na
obra com ferramentas Placa com recorte curvo
de fácil manuseio.

Cortesia Remaster
Detalhe do Lançamento dos Cabos

Cortesia Remaster
Detalhe do Lançamento dos Cabos

Instalação da Rede Elétrica e


Cabeamento Estruturado

Cortesia Remaster
Distribuição de Energia – WIREFLOOR
•A distribuição de energia é implementada através de cabos de
engate rápido polarizado MASTERINNERGY em dutos com
blindagem metálica flexível.

•Composto por 9 cabos flexíveis de 2,5 mm sendo 04 cabos para


fase, 04 para neutro e 1 para aterramento das massas metálicas e
das fases.

•As Caixas de conexão elétricas são blindadas podendo ser


implementadas em 3 ou 4 tomadas NEMA 5-15R.

Cortesia Remaster
Rede Elétrica – WIREFLOOR - componentes
Detalhe do Quadro Elétrico

Cabo de Alimentação

Utilizado para conectar a malha de


distribuição sob o piso elevado ao quadro
de energia.

Cortesia Remaster
Rede Elétrica – WIREFLOOR - componentes

Detalhe do engate com trava

A trava de segurança para conectar os cabos na caixa de elétrica.

Cortesia Remaster
Rede Elétrica – WIREFLOOR - componentes

Caixa Elétrica
Possui conectores de engate rápido e
polarização, o que assegura perfeita
conexão entre cabos energizados e caixas
de tomadas assegurando total
confiabilidade ao sistema.

Cortesia Remaster
Rede Elétrica – WIREFLOOR - componentes

Cabo de Interligação

Possui blindagem flexível assegurando


proteção contra interferência eletromagnética.
Montados em vários comprimentos para
adequação a necessidade de projeto.

Caixa de Distribuição
É utilizada para derivar os circuitos na
distribuição horizontal da rede elétrica.
Pode também ser aplicada
posteriormente para expandir circuitos e
pontos elétricos para novos usuários.

Cortesia Remaster
Fotos de infra-
infra-estruturas
Fotos de infra-
infra-estruturas
Fotos de infra-
infra-estruturas
Fotos de infra-
infra-estruturas
Malha de distribuição de teto

• Os elementos de fixação de caminhos


em teto deverão permitir a fixação de
caminhos a uma altura mínima de 75 mm
acima de eventuais tetos falsos.
Fotos de infra-
infra-estruturas
• Instaladas quando há falta de
Canaletas aparentes elementos de distribuição e
bem aplicadas quando as
paredes que as suportarão
são feitas de alvenaria;
• A área interna de uma
canaleta deve permitir
ocupação que varia de 40 a
60%, dependendo do raio de
curvatura dos cabos
instalados;
• Verificar cuidadosamente o
raio mínimo de curvatura dos
cabos, quando existirem
curvas no trajeto da infra-
estrutura.
Armário de Telecomunicações
• A iluminação do TR deverá possuir no mínimo de 540 Lux;
• O TR não deverá ser suportado por teto falso, para facilitar
o roteamento de cabos horizontais;
• No mínimo uma parede coberta com madeiras que
permitam a fixação de hardwares de conexão;
• Tamanho mínimo da porta deverá ser 910 mm de largura
por 2.000 mm de altura e ter sua abertura voltada para fora
do TR;
• Um mínimo de duas tomadas de força (ex. 20 A – 120V e/ou
13 A – 220 V) deverão estar disponíveis a partir de circuitos
elétricos dedicados;
• As tomadas de força deveriam ser colocadas nas paredes,
em intervalos máximos de 1,8 metros em alturas conforme
definido nas normas da ABNT.
Armário de Telecomunicações
• Deverá acessar o ponto principal de aterramento do edifício;
• Sua dimensão deve ser baseada na área servida, ou seja 01 TR
para até 1000m2;
• Para áreas menores do que 100 m2, utilizar gabinetes de
parede. Se a área estiver entre 100 e 500m2, utilizar gabinetes
tipo armário (racks);
• As dimensões mínimas do TR devem ser de 3x2,2 m para até
500 m2, 3x2,8 m para 800 m2 e 3x3,4 m para até 1.000 m2;
• Espaço utilizado pelo TR, não deverá ter distribuição elétrica a
não ser aquela necessária para os equipamentos de
telecomunicação;
• Se a área a ser atendida for maior do que 1.000m2 ou o ponto
(outlet) for mais distante do que 90 m, TR adicionais devem ser
considerados.
Armário de Telecomunicações

–DIMENSIONAMENTO DE ARMÁRIOS DE TELECOMUNICAÇÕES

Área atendida ( m2) WA( 10m2) Nr pontos Dimensões


100 10 20 Rack de Parede ou
gabinete
100<A<500 11 a 49 22 a 98 Shaft de 2,60x0,60 ,
gabinetes ou racks
500 50 100 Sala 3,0x2,2m
800 80 160 Sala 3,0x2,8m
1000 100 200 Sala 3,0x3,4m
Recomenda-se a
>1000 instalação de um
segundo TC
Fotos de infra-
infra-estruturas
Percursos verticais ou backbone
• Para dutos de passagem (sleeves), a norma recomenda no
mínimo 2 dutos de 4” de reserva, além dos ocupados;
• Para interligação de salas de Telecomunicações dentro do
mesmo pavimento;
• Não instalar dutos em shafts de elevadores devido a ruídos
eletromagnéticos;
• Quando os telecommunication room não estiverem
colocados verticalmente, deverão ser providos dutos
interligando-os;
• Suportes para cabos de Backbone do tipo gancho ou anel
deverão suportar no máximo 50 cabos de 4 pares ou
equivalentes em peso (UTP/STP ou fibras ópticas);
• Os caminhos de distribuição de backbone interno deverão
estar configurados na topologia estrela.
Percursos verticais ou backbone

• Os caminhos destinados a atender ao backbone entre


edifícios deverão considerar os requisitos de distância e
ambiente para suportar os diversos tipos de cabos;
• Todos os dutos deverão ser protegidos contra fogo;
• Durante o estágio inicial de planejamento, todos os
edifícios identificados no projeto deverão ter seus
respectivos desenhos com a infra-estrutura de
telecomunicação totalmente desenvolvida, incluindo os
dutos entre os edifícios. O eletroduto de entrada deve ser
de no mínimo 4" ou 100 mm para cada 5.000 m2 de área útil
servida.
Fotos de infra-
infra-estruturas
Sleeves
Sala de Equipamento
• Área de localização que permita expansões futuras e
facilidade de movimentação para os equipamentos de grande
porte;
• A área da sala de equipamentos ou SEQ deverá prover 0,07 m²
para cada 10 m² de espaço na Work Area, e o tamanho não
deverá ser menor do que 14 m²;
• Temperatura e umidade controlada na faixa de 18 a 24 graus
centigrados, com 30 a 50% de umidade;
• Um eletroduto de no mínimo 1 ½” deverá estar disponível para
interligação do Equipment Room ao ponto central de
aterramento do edifício;
Sala de Equipamento
• As dimensões para a área da SEQ deve ser para até 100 WAs
14 m2, de 101 à 400 WAs 37 m2, de 401 à 800 WAs 74 m2 e de
801 à 1.200 WAs 111m2;
• Deverá ser utilizada proteção secundária contra voltagem ou
pico de corrente para equipamentos eletrônicos que estão
conectados a cabos (campus backbone) que se estendam
entre edifícios;
• Obviamente no projeto da SEQ devem ser considerados: no
break, caminhos de acesso, aterramento, carga do piso,
interferências eletromagnéticas e "fire-stopping".
Sala de Equipamentos
Entrance Facilities
• Trata-se de um local que funciona como ponto de
intersecção entre os backbones que interligam os diversos
edifícios, além de conter o ponto de demarcação de rede
externa provida pela operadora telefônica. O distribuidor
geral de entradas pode também abrigar equipamentos de
telecomunicações. Como principais considerações, temos:

• Devem conter dutos para backbone entre edifícios e prover


espaço para entrada e terminação dos cabos que compõem
o sistema de backbone;
• As instalações de Entrada devem estar localizadas em área
não sujeita a umidade excessiva e tão próximo quanto
possível da entrada principal do edifício. Não instalar teto
falso dentro do EF;
• Dimensões mínimas para permitir as devidas terminações.
Fotos de Infra-
Infra-Estruturas
Separação de Fontes de Energia
Eletromagnéticas
• Se a energia elétrica é um dos serviços que compartilham um
mesmo duto, esse deverá estar devidamente dividido em partes.
Separação mínima entre redes de telecomunicações e circuitos de
energia de até 20 A/127 V ou 13A/240 V segundo a Norma EIA/TIA
569A de 1997;
• Os equipamentos fotocopiadores devem ser localizados numa
distância maior do que 3 metros do Equipment Room;
• A distância mínima de 120 mm de lâmpadas fluorescentes deverá
ser respeitada;
• A distância entre cabos de telecomunicações metálicos e de
linhas de força maiores do que 480 V deverá ser de no mínimo 3
metros;
• Os pontos de cross-connects, deverão ser localizados a uma
distância de 6 metros de painéis de distribuição elétrica e
transformadores acima de 480 V.
EIA/TIA 606
Administração do Cabeamento
Estruturado
Administração do Cabeamento
Estruturado
As áreas da infra-estrutura a serem administradas
compreendem:
• Terminações para meios de telecomunicações localizados
nas Work Areas; Telecommunication Room, Equipment
Rooms e Entrance Facilities;
• Os meios de telecomunicações (cabos) entre os pontos de
terminação;
• Dutos e passagens;
• Os espaços (room) onde as terminações estão localizadas;
• Componentes elétricos e de aterramento aplicados a
telecomunicações.
Abrangência da ANSI/TIA/EIA 606
Exemplo de identificação
Caminho
de entrada
Area de trabalho D306
TC 3A CD34
Terminação POS J0001

ativo
cabo
Caminho caminho de backbone SL02-05
do terra
cabos de backbone CB02
CD02 Caminho de entrada CD01
EF / ER B101
cabos de entrada CB01

Emenda S106
Barramento Terminação POS
do terra TMGB B101-02-A1

ativo Terminação HDW


C3R6
Componentes Essenciais

• Identificadores (identifiers): etiquetas, código de cores;

• Registros (records): Informações mandatórias e


interligações;

• Interligações (linkages): define a conexão entre


identificadores e registros;

• Código do usuário (User Code): associa uma terminação


com um registro;

• Apresentação de informações como-: relatórios, desenhos


e ordens de serviços (Work Orders).
Exemplo de identificação do REGISTRO
de um cabo (C0001)
INFORMAÇÕES MANDATÓRIAS COMENTÁRIOS

Identificador de cabo C0001 identificador s/código para cabo C0001


Tipo de cabo 4 pares UTP cat.3
N: de pares, não terminados 0 pares/condutores não terminados
N: de pares danificados 0 pares/condutores danificados
N: de pares não utilizados 0 pares/condutores não utilizados

INTERLIGAÇÕES
Extremidade 1 / Extremidade 2
Identificador dos pares 1-4 J001 3A-C17-001 Identificação das terminações do C0001
Identificador de emenda N/A Não aplicável
Identificador do duto CD34 Conduíte CD34
Identificador do aterramento N/A Não aplicável

INFORMAÇÕES OPCIONAIS

Comprimento do cabo 50 m
CUP N/A Não possui código universal de produto
Responsável
Outros
OUTRAS INTERLIGAÇÕES

Identificador do equipamento PC1583 Ligação ao equipamento hub 1


As Built
Identificadores

• Identificadores de cabos;
• Identificadores dos hardwares de conexão;
• Identificadores das posições de terminação;
• Identificadores de dutos;
• Identificadores de espaços.
Esquema de Cores
• A cor laranja - terminações da sala de entrada do câmpus.
• A cor verde - conexões da rede com serviços auxiliares.
• A cor violeta - terminações de equipamentos ativos hub’s,
switches, etc.
• A cor branca - Terminações do backbone num edifício com MC-
IC ou MC-TR.
• A cor cinza - Terminações backbone para interligações de
pavimentos.
• A cor azul - Terminações do cabeamento horizontal, identificam
terminações para as estações no TR e Equipment Room. Esta
cor não se aplica à Work Area.
• A cor amarela - Terminações de equipamentos. auxiliares
(segurança, alarmes).
• A cor vermelha - Normalmente identifica circuitos telefônicos.
Tópicos da Norma NBR 14565
• ponto de telecomunicações nas áreas de trabalho;

• armários de telecomunicações, salas de equipamentos e


sala de entrada de telecomunicações;

• meios de transmissão utilizados entre essas terminações;

• caminhos entre as terminações que contenham os meios


de transmissão;

• espaço onde as terminações estão executadas;

• componentes e meios utilizados para o aterramento e


vinculação de terra que se aplique a telecomunicações.
Canal Horizontal ou Link canal
Início do Fim do
Canal Canal
PATCH
CORD
Tomada usuário
PATCH “wall”
CORD
equipto

CABEAMENTO
SECUNDÁRIO
PATCH
PANEL Conector “undercarpet”
ou no mobiliário

Armário de Telecomunicações Área de trabalho


Permanent Link
Fim do
Fim do Link
Link
tomada
Patch
Panel
CABEAMENTO
SECUNDÁRIO
PATCH
CORD
PATCH do
CORD SCANNER
do
SCANNER
ARMÁRIO DE TELECOM AREA DE TRABALHO

Os resultados não incluem as


contribuições dos patch cords do
equipamento
Capítulo 4
Técnicas e Cuidados
para a Instalação do
Cabeamento
Técnicas e cuidados para o Instalação do
Cabeamento
• Os cabos UTP devem ser lançados obedecendo-se o raio de
curvatura mínimo do cabo que é de 4 vezes o diâmetro do cabo,
ou seja, 21,2 mm;
• Os cabos UTP devem ser lançados ao mesmo tempo em que são
retirados das caixas ou bobinas e preferencialmente de uma só
vez;
• Os cabos UTP devem ser lançados obedecendo-se à carga de
tracionamento máximo, que não deverá ultrapassar o valor de
11,3 kgf.
Técnicas e Cuidados para o Instalação do
Cabeamento
• Os cabos UTP não devem ser estrangulados, torcidos ou
prensados, com o risco de provocar alterações nas
características originais;
• No caso de haver grandes sobras de cabos UTP, deverão
ser armazenadas preferencialmente em bobinas;
• Cuidado com a reutilização de cabos UTP de outras
instalações;
• Cada lance de cabo UTP não deverá ultrapassar o
comprimento máximo de 90 metros, incluindo as sobras;
• Todos os cabos UTP devem ser identificados com
materiais resistentes ao lançamento, para serem
reconhecidos e instalados em seus respectivos pontos;
• Não utilize produtos químicos, como vaselina, sabão,
detergentes, etc., para facilitar o lançamento dos cabos
UTP no interior de dutos.
Técnicas e Cuidados para o Instalação do
Cabeamento
• Evite lançar cabos UTP no interior de dutos que contenham umidade
excessiva e não permita que os cabos UTP fiquem expostos a
intempéries;
• Os cabos UTP não devem ser lançados em infra-estruturas que
apresentem arestas vivas ou rebarbas tais que possam provocar
danos;
• A temperatura máxima de operação permissível ao cabo é de 60ºC;
• Os cabos UTP devem ser decapados somente nos pontos de
conectorização;
• Jamais poderão ser feitas emendas nos cabos UTP, com o risco de
provocar um ponto de oxidação e provocar falhas na comunicação;
• Se instalar os cabos UTP na mesma infra-estrutura com cabos de
energia e/ou aterramento, deve haver uma separação física de
proteção e devem ser considerados circuitos com 20 A/127 V ou
13 A/220V.
Técnicas e cuidados para o Instalação do
Cabeamento
• Quando a infra-estrutura não for composta de materiais
metálicos, CUIDADO com fontes de energia eletromagnética;

• Após o lançamento, os cabos UTP devem ser acomodados


adequadamente de forma que os mesmos possam receber
acabamentos, isto é, amarrações e conectorizações;

• Os cabos UTP devem ser agrupados em forma de “chicotes”,


evitando-se trançamentos, estrangulamentos e nós;

• Posteriormente devem ser amarrados com velcros para que


possam permanecer fixos sem, contudo, apertar
excessivamente os cabos;
Técnicas e cuidados para o Instalação do
Cabeamento
• Manter os cuidados tomados quando do lançamento, como os
raios de mínimos de curvatura, torções, prensamento e
estrangulamento;

• Tomadas: Deve ser deixado folga de 30 cm;

• Nas Salas de Telecomunicações: 3 metros;

• Nas terminações, isto é, nos racks ou brackets evitar que o


cabo fique exposto o menos possível, minimizando os riscos
de o mesmo ser danificado acidentalmente.
Conectorização de cabos UTP
• No momento da conectorização, os pares
trançados dos condutores não deverão ser
destrançados mais que a medida de 13 mm.
• Na medida do possível, os cabos deverão ser
destrançados e decapados o mínimo possível.
• No momento da conectorização, atentar para o
padrão de pinagem (EIA/TIA -568 A ou B) dos
conectores RJ-45 e patch panels.
• Após a conectorização, tomar o máximo
cuidado para que o cabo não seja prensado,
torcido ou estrangulado.
Conectorização em tomadas modulares de 8 vias

Montagem do Cabo em 180°ou 90°


Maior facilidade na montagem da caixa
Conectores modulares de 8 vias

2 3
3 1 4 2 1 4

1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8

T- 568 A T- 568 B
Instalação Patch Panel
Identificação do Número da Porta (1-24) Patch Panel
Identificação da Categoria Identificação do Fabricante

Identificação de Montagem
Universal (568 A/B)

Certificação

Orientação para fixação do par 1

Contatos em Ângulo de 45°- Maior distância relativa entre pares


Melhor desempenho em Diafonia (NEXT, FEXT)
Patch Panel
Blocos de Conexão 110 IDC
1 BRANCO AZUL
2 BRANCO LARANJA
3 BRANCO VERDE
4 BRANCO MARROM
5 BRANCO CINZA
6 VERMELHO AZUL
7 VERMELHO LARANJA
8 VERMELHO VERDE
9 VERMELHO MARROM
10 VERMELHO CINZA
11 PRETO AZUL
12 PRETO LARANJA
13 PRETO VERDE
14 PRETO MARROM
15 PRETO CINZA
16 AMARELO AZUL
17 AMARELO LARANJA
18 AMARELO VERDE
19 AMARELO MARROM
20 AMARELO CINZA
21 ROXO AZUL
22 ROXO LARANJA
23 ROXO VERDE
24 ROXO MARROM
25 ROXO CINZA
Blocos de Conexão 110 IDC
Blocos de Conexão 110 IDC
Capítulo 5
Certificação de
Sistemas em Rede
A Certificação da Rede
Utilização de um Cable SCANNER;
Teste dos parâmetros elétricos do cabo com base em normas;
Detecção de falhas no cabeamento;
Emissão de relatórios que irão fazer parte do “AS-BUILT”;
Garantia para o cliente de que o cabeamento está normatizado;

Normas a seguir:
TIA / EIA 568-B(EEUU)
ISO / IEC 11801 (Europa)
ABNT (Brasil)

DSP-2000
DSP-4000
A Certificação da Rede

Deverá ser empregado equipamento de medição compatível


com o meio a ser testado:
 Categoria 5e
 Categoria 6
Os resultados de todas as medições deverão ser registrados
pelo equipamento de teste, armazenados em meio magnético
(disquetes de 3 ½”) e impressos em papel timbrado.
A Certificação da Rede

Certificação:

Consiste em colher parâmetros do cabeamento instalado que


possibilitem demonstrar a qualidade geral do mesmo. Este rocesso
de certificação deve ser realizado antes do Sistema em rede ser
ativado.

Equipamentos de teste:

Mapeador de cabos (cable mapper) - NÃO CERTIFICAM;


Testador de cabos (scanners) - CERTIFICAM;
OTDR’s (ópticos) - CERTIFICAM;
Analisadores de Rede - NÃO CERTIFICAM.
A Certificação da Rede

Certificação do cabeamento: envolve uma série de etapas que


avaliam os principais parâmetros do cabeamento da rede;

- Comprimento máximo dos lances;


- Mapeamento de condutores;
- Paradiafonia (NEXT);
- Impedância do cabo;
- Atenuação do cabo;
- ACR (atenuação x NEXT);
- Return Loss (perda de retorno).
Refletometria
Exemplo da Tela do SCANNER

Curvatura limite da norma

Teste do par

O cursor indica a pior Margem

O valor em dB onde o cursor


está, a frequência que ocorreu e
a margem entre os valores

Figuras cedidas pela


Tela do SCANNER
Teste dos pares

Curvatura limite da norma

O cursor indica a pior Margem

O valor em dB onde o cursor


está, a frequência que
ocorreu e a margem entre os
valores

Figuras cedidas pela


Relatório gerado por um SCANNER
F UR U K AW A IN DU ST R IAL S.A. T est Su m m ary : P AS S
S IT E: S. P AULO C able ID: S D 5-PP 01-03
O P ER AT O R: D EPT O DE IN ST AL AC O ES D ate / T im e : 16/07/96 10:29:06
N VP : 6 9 , 0 % F AU LT ANO M AL Y T HR ES HO L D: 1 5 % T est S tandard : T I A C at 5
C han nel
AV E R AG E C ABL E T EM PE R AT U R E : 21-30C ( 69-86F ) C able T yp e : UT P 100 O h m C at 5

W ire M ap P AS S R esult R J45 P IN : 1 2 3 4 5 6 7 8 S


| | | | | | | |
R J45 P IN : 1 2 3 4 5 6 7 8

P air 1,2 3,6 4,5 7,8

Im p edan ce ( ohm s ) 111 107 109 96


Lim it ( oh m s ) 80-120 80-120 80-120 80-120
R esult P ASS PA SS P ASS PA SS

L ength ( m ) 58,5 59,4 59,0 60,0


Lim it ( m ) 100,0 100,0 100,0 100,0
R esult P ASS PAS S P ASS PA SS

P rop. D elay ( n s ) 283 287 285 290

R esistan ce ( ohm s ) 10,7 11,0 11,7 13,7

Attenu ation ( dB ) 11,5 12,0 12,1 12,6


Lim it ( d B ) 24,5 24,5 24,5 24,5
M argin ( d B ) 13,0 12,5 12,4 11,9
M argin ( % ) 53,1 51,0 50,6 48,6
F requen cy ( M Hz ) 100,0 100,0 100,0 100,0
R esult P ASS P AS S PAS S P ASS

P airs 1,2-3,6 1,2-4,5 1,2-7,8 3,6-4,5 3,6-7,8 4,5-7,8

N EXT ( d B ) 51,2 59,2 51,5 38,2 49,4 61,0


Lim it ( d B ) 42,3 48,5 37,4 31,2 40,1 49,9
M argin ( d B ) 8,9 10,7 14,1 7,0 9,3 11,1
F requen cy ( M Hz ) 12,8 5,4 25,0 57,4 17,2 4,4
R esult P ASS PA SS PAS S PA SS P ASS PA SS
Defeitos em Campo
Erros de NEXT:

• Excesso de conexões no link – verifique se as conexões estão de


acordo, verifique estado das ferramentas (deformação da alicate de
crimpagem e pressão punch down);

• Excesso de aplicações no mesmo cabeamento – cuidado com


aplicações simultâneas de voz e dados (lembre-se que os ramais
normalmente são analógicos e os sinais também). Procure trabalhar
se for o caso, com sinais de natureza digitais;

• Verificar a qualidade dos acessórios empregados (patch panel,


fêmeas e machos) podem ser de outra categoria (menos cat5, 5e ou
6);
Defeitos em Campo
Erros de NEXT:

• Cordões de manobra devem ser construídos de fios flexíveis;

• Verifique o correto destrançamento máximo dos pares (13mm);

• Certifique-se que os pares lógicos estão trançados na mesma trança;

• Atente ao ambiente externo – procure realizar a “autocalibração” do


scanner antes de iniciar os testes. Cuidado com fontes de ruído externos
(no-breaks, lâmpadas fluorescentes, máquinas de xerox, elevadores e
ambientes eletricamente ruidosos com a av. Paulista por exemplo).
Defeitos em Campo
Erros de ATENUAÇÃO:
• Categoria inadequada do cabo e acessórios e acerto do NVP errado;
• Comprimento excessivo e conexões mal feitas no patchpanel, machos ou
fêmeas ( conectorize novamente ). Verifique se os patch cords são de cabos
flexíveis.

Erros de ACR:
• Categoria dos acessórios errada e conexões mal realizadas;
• Cordões de manobra de cabos não flexíveis, comprimento excessivo e NVP
mal ajustado.

Erros de IMPEDÂNCIA:
• Cuidado com medições de lances inferiores a 15m (o scanner mostra a
mensagem “ovr” ou “ * ”). Verificar metragem máxima do lance.

Erros de CAPACITÂNCIA:
• Cabos rompidos, blindagem ou condutores em curto. Ruído excessivo no
cabo.
Final do
Módulo MF - 103

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