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Grupo Via
FP – Ficha de Processo Revisão: 01 Fl.: 1 de 7
Processo
Lançamento de cabo de fibra óptica
1 Responsáveis
Encarregado do processo
Colaborador
2 Documentos de referência
Cabos ópticos: cabos formados por conjuntos de fibras ópticas processadas e agrupadas.
Rota de cabos: encaminhamento que define uma origem, trajeto e destino do cabode fibra
óptica.
Via: Define o circuito por onde trafega os dados em conjunto com o loop,Ex.:LOOP 2 VIAA.
3 Materiais e equipamentos
Elaborado Aprovado
FORM 136 02
Identificação: FP 27 02
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Processo
Lançamento de cabo de fibra óptica
5 Procedimento
A fibra óptica apresenta certas características particulares, que podem ser tratadas como
vantagens, quando comparadas aos meios de transmissão formadospor condutores
metálicos, tais como:
Imunidade a ruídos externos em geral e interferências eletromagnéticas emparticular,
como as causadas por descargas atmosféricas e instalações elétricasde altas
tensões;
Imunidade a interferências de freqüências de rádio de estações de rádio eradar, e
impulsos eletromagnéticos causados por explosões nucleares;
Imune a influência do meio ambiente, como por exemplo umidade;
Ausência de diafonia;
Grande confiabilidade no que diz respeito ao sigilo das informações transmitidas;
Capacidade de transmissão muito superior a dos meios que utilizam
condutoresmetálicos;
Baixa atenuação, grandes distâncias entre pontos de regeneração;
Cabos de pequenas dimensões (pequeno diâmetro e pequeno peso) o queimplica
em economia no transporte e instalação.
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Processo
Lançamento de cabo de fibra óptica
O uso de fibras ópticas gerou uma série de modificações nos conceitos de projeto e
fabricação de cabos para telecomunicações. Nos cabos decondutores metálicos as
propriedades de transmissão eram definidas pelocondutor, construção do cabo e materiais
isolantes. Estes cabos eram poucoafetados nas suas características pelas trações e torções
exercidas sobre oscabos durante a fabricação e instalação. Já nos cabos ópticos, a situação
édiferente porque as características de transmissão dependem apenas da fibraóptica e sua
fragilidade é notória. No projeto de cabos ópticos são observados osseguintes itens:
Número de fibras;
Aplicação;
Minimização de atenuação por curvaturas;
Características de transmissão estável dentro da maior gama de temperatura
possível;
Resistência à tração, curvatura, vibração, compressão adequadas;
Degradação com o tempo (envelhecimento);
Facilidade de manuseio, instalação, confecção de emendas, etc.
Durante a fabricação e instalação não se deve aplicar tensões excessivas sobre a
fibra, pois a mesma tem ruptura teórica a 1800 kgf/mm. Na prática costuma-se não
exceder 250 g de tensão para fibras de 125 μm de casca. O revestimento da fibra
óptica deve ser deslizante (autolubrificante). Assim sendo, quando o revestimento
primário for o silicone aplica-se uma camada de nylon. No caso do acrilato não é
necessária a aplicação do nylon.
Quando não especificado no projeto, devem ser observados os itens abaixo relacionados
para disponibilização da infra-estrutura para cabos de fibra ótica:
Utilizar eletrodutos de alumínio ou kanaflex de diâmetro 2 “ou 3".
Instalar caixas de passagens para trechos com curvas, no máximo, a cada
20m,observando que entre caixas não poderá ter mais que 02 curvas de 90 graus.
O raio mínimo de curvatura deverá ser 200mm.
Deverá ser deixado um fio guia já passado para facilidade, quando dopuxamento dos
cabos.
Deverá existir junta de expansão no máximo a cada 100 metros de montagemde
eletroduto.
As pontas dos cabos serão mantidas seladas com camadas de fita, toda vezque for
efetuado corte para lançamento.
Antes de ser iniciada a enfiação será feito o esgotamento e limpeza das caixasde passagem
e liberação da Segurança.
O comprimento real dos cabos será determinado na época de passagem dasguias, será
feita a medição, acrescentando uma folga nas extremidades doscabos para melhor
arrumação e ligação dos conectores em seus respectivos pontos de ligação.
Toda bobina que não for totalmente consumida deverá ser fechada, com aspontas dos
cabos adequadamente isoladas com fita isolante.
Cabos ópticos requerem cuidados especiais para instalação, pois as fibras sãomateriais
frágeis e quebradiços. Deve-se observar que:
O cabo não deve sofrer curvaturas acentuadas, o que pode provocar quebradas
fibras em seu interior.
O cabo não deve ser tracionado pelas fibras ou elementos de enchimentoadjacentes
a elas, mas sim pelos elementos de tração ou aço existentes no cabo.
A velocidade de puxamento não deve ser muito elevada para permitiruma
paralização imediata se necessário.
Não se deve exceder a máxima tensão de puxamento especificada para o
cabo,conforme especificação do projeto e ou do fabricante para fibras com
menorresistência. Esta deve ser monitorada, através de uma célula de
carga(dinamômetro) durante todo o puxamento.
O cabo deve ser limpo e lubrificado a fim de diminuir o atrito de
tracionamento,quando necessário.
Deve-se puxar o cabo com um destorcedor para permitir uma acomodaçãonatural do
cabo no interior de eletroduto, sub dutos, canaflex ou canalização,quando
necessário.
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Lançamento de cabo de fibra óptica
Quando definido pelo projeto a utilização de sub dutos, os mesmos deverão serlançados
nos eletrodutos de uma só vez, para evitar danos nos sub dutos efacilitar o lançamento.
Quando os cabos de fibra óptica são lançados em eletrodutos junto a cabos comoutras
características, os mesmos deverão ser feitos em sub dutosindependentes, e poderão ser
lançados em épocas diferentes, mas se fornecessário utilizar o mesmo sub duto, o
lançamento deverá ser único,obedecendo o esforço máximo do cabo de menor resistência à
tração. Destamaneira, evita-se que danifiquem os cabos no lançamento por tração e ou
atrito.
Deve-se respeitar ainda o limite do raio de curvatura permitido e o esforço detração máximo
definidos pelo projeto e ou fabricante do cabo.
No caso de projeto que define lançamento de cabo de fibra óptica sem utilizaçãode sub
duto, será realizado lançamento único quando lançado junto a cabos comoutras
características, obedecendo o esforço máximo do cabo de menorresistência à tração. Desta
maneira, evita-se que danifiquem os cabos nolançamento por tração e ou atrito.
Nos cabos de papel impregnados de qualquer bitola, deve ser previsto olhal depuxamento,
soldado diretamente aos condutores e à capa externa de chumbodo cabo para evitar
penetração de umidade.
A fim de diminuir o atrito durante a enfiação deve ser utilizado talco industrial,conforme
recomendações do fabricante.
Quando forem enfiados vários cabos no mesmo eletroduto, os cabosdevem ser puxados de
uma só vez. A ocupação máxima do eletroduto nessacircunstância deve obedecer às
recomendações da ASME C1.
Serão puxados de forma lenta e uniforme até que a enfiação se processetotalmente, para
aproveitar a inércia do cabo e evitar esforços bruscos. Osesforços de tração devem ser
controlados por dinamômetros devidamenteaferidos, quando se tratar de puxamento
mecânico. Tanto no puxamento manualquanto no mecânico não podem ser ultrapassados
os limites de tensão máximade puxamento recomendados pelo fabricante.
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Lançamento de cabo de fibra óptica
Será deixada uma folga no comprimento dos cabos que permita acomodaçãodos cabos nas
caixas de passagem e corte de suas extremidades paraconfecção de emendas e conexões.
Quando todos os cabos são de fibra e não possuem conector terminal opuxamento e feito
pela fibra (alma) na ponta do cabo.
Caso possua conector será feito um arranjo nos primeiros três metros de cabosimilar ao
descrito acima sobre o guia de puxamento, tomando os cuidadosnecessários para proteger
o conector e evitar danifica-lo durante o puxamento.
6 Inspeção
Resultados e
Nº Item de inspeção Método de Verificação
tolerâncias
Eletrodutos instalados e
1 Condições para início Inspeção visual e verificação documental liberados para a
passagem dos cabos
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Lançamento de cabo de fibra óptica
Cabos passados
2 Passagem dos cabos Inspeção visual e verificação documental
conforme projeto
Teste de Cabos testados e
3 Teste conforme procedimento
funcionamento aprovados
Terminalidade e Serviço concluído e área
4 Inspeção visual e verificação documental
limpeza limpa
7 Formulários
8 Controle de Registros