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0 20/10/2022 EMISSÃO INICIAL MS MS FN


REV. DATA DESCRIÇÃO ELABORADO VERIF APROV.
REF. CLIENTE

PROPRIETÁRIA

ELABORADO VERIFICADO

MILTOM SAITO FUMITAKA SUBSTITUIÇÃO DO CABO PÁRA – RAIO


NISHIMURA
RESPONSÁVEL TÉCNICO DATA POR OPGW/DOTTEREL EM LINHA
FUMITAKA 20/10/2022 ENERGIZADA
NISHIMURA
APROVADO DATA NÚMERO

FUMITAKA 20/10/2022 PLANO DE EXECUÇÃO


NISHIMURA UCS PEX 12/2022
PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO – PEX009/22

(produção, meio ambiente, segurança e saúde)


Substituição de cabo Pára raios por OPGW em Linha energizada
LT 345 KV – Betim – Neves

Preparado por Verificado por Aprovado por Data de Emissão Revisão N°.Doc. Up Cable
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ÍNDICE
1- Objetivo
2- Política de Segurança
2.1- Procedimento de Segurança
2.2- PARA (Programa de Atendimento e Remoção de Acidentados)
3- Meio Ambiente
3.1- Resíduos Sólidos
3.2- Estradas de Acesso
3.3- Praças de Lançamento
4- Comunicação
5- Planejamento Executivo
5.1- Projeto Executivo
5.2- Execução dos Serviços
5.2.1-Condições Básicas
5.2.2- Pessoal Operacional Para trabalho No Campo
5.2.3- Equipe Up Cable Logística
5.2.4- Relação Básica de Veículos, Equipamentos e Ferramentas
5.2.5- Transporte e Armazenagem das bobinas
5.2.5.1 - Aterramento
5.2.6, - Embandolamento
5.2.7- Proteções para Lançamento
5.2.7.1. Método de Proteções
5.2.7.2. Proteção a ser aplicada no lançamento do cabo Dotterel/OP-GW na LT 345 KV
Betim - Neves
5.2.8 - Montagem das Praças de Lançamento
5.2.9- Preparação para Lançamento
5.2.10- Retirada de Esferas
5.2.11- Lançamento de Cabos
5.2.12- Retirada das cordas de Aramida
5.2.13- Nivelamento e Grampeação
5.2.14- Instalação de esferas de Sinalização
6 - Das responsabilidades
7- Emergências

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1. OBJETIVO
Este documento tem como objetivo estabelecer um Plano de Execução para as atividades de
Substituição de cabos para raios por DOTTEREL/OPGW na LT 345 KV Betim - Neves. Desta forma, o
Plano de Execução visa assegurar os seguintes tópicos:
• Metodologia dos serviços a serem executados;
• Utilização de máquinas e equipamentos;
• Responsáveis e técnicos envolvidos que atendam as especificações e as exigências do
instrumento contratual;
O Plano de Execução visa também a divulgação a todos os colaboradores envolvidos na
atividade, dos conceitos sobre prevenção e da importância do comprometimento com a Segurança,
propiciando assim uma redução sistemática de acidentes e doenças ocupacionais.
2. POLÍTICA DE SEGURANÇA
É comprometimento da Up Cable & Service – Serviços de Energia Ltda, que todos os serviços
sejam planejados e executados de forma que seja priorizada a integridade física do trabalhador, a
preservação das instalações e do meio ambiente, garantido assim a manutenção da continuidade
operacional.
A busca incessante da consciência de segurança de todos os colaboradores deve ser
conseguida através de treinamento, participação e comprometimento.
Para isso nos comprometemos a cumprir e fazer cumprir as Normas Regulamentadoras
aprovadas pela Portaria Nº 3214 de 08/06/78, do Ministério do Trabalho, bem como as demais
Normas e Regulamentos pertinentes à segurança, proteção ao Meio Ambiente e Saúde Ocupacional.

2.1. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA


Para a realização dos serviços, será necessário o atendimento aos procedimentos de
segurança citados abaixo que proporcionem segurança para o trabalhador, de forma que seja
garantida a perfeita execução das atividades e a integridade física dos usuários:

- Trabalho em Altura NR35 e resgate de acidentados;


- Trabalho com Eletricidade NR10;
- Operação de máquinas e equipamentos NR12;
- Condições e Meio Ambiente do Trabalho NR18;
- Bloqueio e Sinalização;
- Análise Preliminar de Risco;
- Primeiros socorros;

Além disso, deverão ser respeitadas as seguintes medidas:

- Delimitar a área de circulação de pedestres para segurança dos empregados e transeuntes;


- Orientar e manter afastados da área pessoas e curiosos não envolvidos nas atividades;
- Prover alimentação adequada e em quantidade suficiente para todos os trabalhadores envolvidos,
inclusive respeitando os horários de pausa para descanso;
- Realizar DSS (Dialogo de Segurança e Saúde) antes de iniciar as atividades;
- Utilizar obrigatoriamente todos os EPI’s;
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- APR: Todas as equipes portarão suas APR’s durante a execução das atividades em campo
programadas diariamente.

Os procedimentos gerais de segurança deverão ser rigorosamente observados conforme


documentos específicos:
• Realizar check list de todos os EPI’s, equipamentos, máquinas e ferramentas que serão
utilizados avaliando seus estados de conservação e funcionamento;
• Verificar as condições de todos os aterramentos, de fases, estáticos, das bandolas, deslizantes
e malhas;
• Verificar os equipamentos das praças, tais como: tapete isolante, aterramento deslizante,
malha de aterramento, demarcação e sinalização;
• Todos os colaboradores envolvidos no projeto deverão ter seus treinamentos conforme as
normas e dentro do prazo de validade;
• Verificar as condições das áreas de vivências nas praças;
• Todas as equipes deverão portar em campo durante as atividades suas APR’s, DDS, check list,
entre outros, devidamente assinados;
• Testar todos os equipamentos de comunicação antes das atividades;
• Execução de DDS antes de iniciar as atividades;
• Certificar que todos os colaboradores estão portando seus EPI’s e EPC’s;
• Recebimento da LT bloqueada;
• Recebimento da LT desligada;
• Aterramento dos pontos dos cabos para-raios e pilotos a serem manuseados conforme
procedimento IT 07-004 (procedimento de aterramento) em anexo;
• Estaiamento das máquinas de lançamento;
• Estaiamento das estruturas quando necessário;
• Aterramento das máquinas de lançamento e utilização de malhas metálicas aterradas sob os
mesmos;
• Fiscalização dos procedimentos de escalada das estruturas;
• Inspeção do estado de conservação dos para-raios;
• Manter os locais de trabalhos sinalizados, limpos e organizados evitando obstrução de
passagem;
• Delimitar área de circulação de pedestres;
• Em caso de chuvas, as atividades serão paralisadas ou não iniciadas;
• Manter o PARA (Plano de Atendimento e Remoção de Acidentado) em todos os veículos;

➢ RELAÇÃO DOS EPI’s


1. Cinto de segurança paraquedista com talabarte duplo e talabarte de posicionamento: 01
para cada eletricista;
2. Luva de vaqueta: 01 par para cada eletricista;
3. Luva mista vaqueta/raspa: 01 para cada ajudante;
4. Capa de chuva;
5. Capacete com jugular para cada colaborador;
6. Óculos para sol para cada colaborador;
7. Bota de couro com biqueira de pvc para cada colaborador;
8. Bota de borracha cano longo;

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9. Uniforme Camisa e calça tipo RF2: 02 para cada colaborador (exceto os motoristas);
10. Protetor solar para cada colaborador;
11. Garrafa térmica para cada colaborador;
12. Perneira;

➢ RELAÇÃO DE EPC
13. Aterramento móvel deslizante;
14. Aterramento estático;
15. Extintor de incêndio: para alojamentos, canteiro de obras e máquinas;
16. Tendas para área de vivência com mesas e banquetas para cada equipe;
17. Kit resgate em altura para cada praça;
18. Fita zebrada para cada praça;
19. Cones de sinalização: quantidade necessária de acordo com o local;
20. Kits de primeiros socorros: 01 para cada veículo;
21. Capanga balde para içamento de materiais para cada equipe;
22. Sanitário para cada praça;
23. Cerquites para delimitação de praças de lançamento;
24. Placas de sinalização e identificação;

Havendo mudança nos trabalhos previstos ou na forma de executá-los em relação à forma


inicialmente concebida e planejada, caracteriza-se a obrigação de alteração de parte ou de
todo o Planejamento Executivo - PEX, assim como da Análise de Risco (Análise Preliminar de
Perigo - APP ou Análise Preliminar de Risco - APR), devendo essas alterações serem
executadas com a participação e ciência de todos os trabalhadores envolvidos na
intervenção.

2.2. PARA (PROGRAMA DE ATENDIMENTO E REMOÇÃO DE ACIDENTADOS)


Em caso de ocorrência de algum acidente, as equipes próximas ao colaborador acidentado,
procederá com o resgate em altura se for o caso e em seguida com a realização dos procedimentos
de primeiros socorros e caso necessário, o acidentado será transportado até o Pronto Socorro mais
próximo pré-definido dentro do PARA, o qual se trata de um documento que estabelece diretrizes
como forma de promover efetividade no processo de atendimento às possíveis vítimas de acidentes
ocorridos em função do exercício do trabalho, bem como outras situações que comprometa a saúde,
especificamente, no setor de manutenção do sistema de transmissão de energia elétrica e lista todas
as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da região envolvida na obra em questão.

3. MEIO AMBIENTE
Deverão ser tomadas todas as medidas necessárias para que não haja impactos ambientais
durante a execução das atividades visando a preservação integral do meio ambiente.
Considerando que as atividades inerentes ao projeto não envolvem poda e/ou supressão de
vegetação, todas as equipes deverão estar instruídas a não deixar nenhum resido sólido nas áreas de
trabalho.

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3.1. RESÍDUOS SÓLIDOS:
Os resíduos sólidos gerados em consequência da execução dos serviços, como embalagens
aluminizadas (marmitex) serão recolhidos e descartados adequadamente, preservando o meio
ambiente. Estará disposto nos veículos de apoio itens para armazenamento do lixo gerado.
Todo lixo gerado, será encaminhado para o Pátio Up Cable e será descartado através do
programa de recolhimento da Prefeitura Municipal local.
Todos os funcionários serão orientados por meio de DSS (Dialogo de Segurança e Saúde),
sobre preservação ambiental e instruídos para comunicar o encarregado antes de executar qualquer
atividade que possa causar danos ao meio ambiente.
A designação dos resíduos sólidos está contida no documento Programa de Gerenciamento
de Resíduos Sólidos (PGRS).

3.2. ESTRADAS E ACESSOS:


Para realização deste Projeto, serão utilizados as estradas e acessos às estruturas já existentes
os quais são mantidos em condições de trânsito pela equipe de manutenção de FURNAS, sendo assim
não teremos impactos ambientais decorrentes da atividade de manutenção de acessos.
Os acessos desta Linha são predominantemente em propriedades de atividade agropecuária
e estradas vicinais.
Como a obra se trata da Substituição do cabo Para-raios por Dotterel/OPGW cuja metodologia
de execução somente envolve trabalhos aéreos, exceto a instalação das máquinas de lançamento
nas praças de lançamento, ou seja, os impactos são praticamente nulos, uma vez que tais praças de
lançamentos podem serem instaladas em qualquer ponto ao redor da estrutura, assim, sempre
utilizamos o lado onde a área já se encontra sem vegetação a ser suprimida.
O Projeto não compreende a atividade de abertura de faixa, a qual é desnecessária para o
Processo executivo adotado.

3.3. PRAÇAS DE LANÇAMENTO:


Devido a metodologia de lançamento utilizado, o posicionamento das máquinas de lançamento e por
ser bastante flexível, possibilitando escolher locais onde não haja vegetação assim evitando a
necessidade de podas ou supressão;
Será elaborado um relatório mostrando as condições onde a praça de lançamento será colocada e,
também após a sua remoção. Esse relatório será uma simples fotografia antes e após o lançamento
do cabo Dotterel/OP-GW.

4. COMUNICAÇÃO
A comunicação operacional entre as equipes de lançamento e as equipes de apoio será por
meio de rádio de comunicação privada, deverá ter objetividade e as instruções recebidas deverão
sempre ser confirmadas, repetindo-as e pedindo confirmação (FeedBack). Em caso de dúvida repetir
o procedimento; e os principais pontos de monitoramento são as interferências tais como: LT’s,
rodovias, linhas férreas e também locais de maior potencial de ocorrência de anomalia tais como
torres em ângulo, arrancamento, vãos grandes, etc;
Os meios de comunicação serão testados diariamente antes do início das atividades,
garantindo sua eficiência;

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Além do rádio poderão ser utilizados os aparelhos celulares para comunicação em segundo
plano, os encarregados, engenheiros, TST, e administrativos devem ter os números de cada um deles
e este meio deve ser evitado para utilização na operação de lançamento;

Em caso de emergências médicas, todos os funcionários estão orientados em acionar o


Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (SAMU – 192) ou procurar o Posto Médico mais
próximo. Os Hospitais próximos dos serviços constam no Documento Plano de Atendimento
Emergencial (PAE).

Todos devem comunicar imediatamente a Segurança do Trabalho da Obra.

Serão disponibilizados rádios de comunicação assim distribuídos:

01 - Engenheiro Residente
01 - Encarregado Geral
01 - Técnico de Segurança do Trabalho
06 - Encarregados de Equipe
02 - Niveladores
11 - Eletricistas
02 - Operador Puller/Freio
01 - Operador de Munck

5. PLANEJAMENTO EXECUTIVO
5.1. PROJETO EXECUTIVO
Toda execução será de acordo com o projeto executivo abrangendo:
• Relação de bobinas
• Lista de construção
• Lista de materiais
• Tabela de esticamento
• Relação de emendas
• Trações e flechas
• Tabela comparativa de flechas
• Ângulo de saída
• Verificação de condição de arrancamento
• Estudo de curto circuito
• Desenhos de arranjos
• Reforço elétrico

5.2. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS


5.2.1. CONDIÇÕES BÁSICAS
Liberação das atividades
• Receber da Fiscalização a liberação (diariamente) das atividades em LT energizada com
bloqueio do religador automático da LT 345kV Betim – Neves;

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• Receber da Fiscalização a liberação (Sábados, domingos e feriados) das atividades com
desligamento da LT 345kV Betim – Neves;
• Para as travessias, estas LTs que sofrerão intervenção, deverão ter o bloqueio do
religador automático apenas no período de intervenção de cada tramo.
• Ao final de cada dia, o encarregado geral deverá constatar que todas as equipes já se
retiraram da área das LTs e informará a fiscalização sobre a liberação para a
normalização do sistema após o término dos trabalhos diários.

Reunir o pessoal e os materiais necessários (ferramentas e equipamentos) antes de iniciar as


atividades;
Certificar-se que todos os colaboradores estão portando os devidos EPI’s (óculos de proteção,
capacete, bota de segurança, cinto de segurança paraquedista – em caso de trabalho em altura,
luvas, uniforme e perneira);
Realizar os serviços somente em condições seguras e assim deve-se evitar a realização das
atividades em caso de chuva ou em caso de mudanças climáticas com incidência de descargas
atmosféricas;
Manter a área limpa e organizada no local de trabalho, evitando obstrução de passagem;
Será mantido no local, veículo de apoio e empregados treinados em primeiros socorros e
resgate durante a realização das atividades;
Todas as atividades serão executadas com o conhecimento dos clientes COBRA e CEMIG, onde
as Programações e Produções diárias serão enviadas através dos meios de comunicações pré-
acordados com as respectivas fiscalizações;
As atividades de preparação para o lançamento do cabo, programado para sábados e
domingos quando será desligada a linha, serão efetuadas de segunda a sextas feiras com a linha
energizada com o bloqueio do Religador Automático da linha em questão. Eventualmente, os
lançamentos poderão ser efetuados aos feriados se o Cliente conseguir o desligamento da linha,
desde que a comunicação seja feita com 14 dias de antecedência;
Estarão envolvidos nas atividades, profissionais especializados e qualificados para as
atividades descritas na metodologia executiva, bem como equipamentos e ferramentas.

5.2.2. PESSOAL OPERACIONAL PARA TRABALHO NO CAMPO


Para os serviços no campo estão previstos os seguintes colaboradores:

10 Ajudantes;
11 Eletricistas;
06 Encarregados;
07 Motoristas;
02 Operadores de Puller/Freio;
02 Niveladores;
01 Técnico de Segurança do Trabalho;
01 Encarregado Geral;

5.2.3. EQUIPE UPCABLE DE LOGISTICA


Para a administração da obra estão previstos os seguintes colaboradores:

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01 Engenheiro Residente;

5.2.4. RELAÇÃO BÁSICA DE VEÍCULOS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS


Para a realização dos serviços estão previstos os seguintes veículos, equipamento e ferramentas,
básicas para o trabalho:

Guindauto (munck) ≥16 ton;


Toyotas Bandeirantes;
Caminhonete 4x4;
Carros de passeio;
Teodolito/Estação Total e acessórios;
Dinamômetro;
Lonas;
Rádio de comunicação;
Talha manual 1,5 ton;
Talha manual 3,0 ton;
Alças pré-formadas;
Alicate;
Chave de fenda;
Chaves combinadas diversas;
Chave catraca com soquetes diversos;
Torquímetro;
Manilhas e cavalotes de serviço;
Bandolas/Roldana para lançamento;
Cordas de Serviço e carucas de içamento;
Cordas de Aramida e acessórios;
Estropos diversos;
Linhas de Nylon;
Robô de puxamento de aramida;
Puller / Tensioner e seus acessórios.

A Tabela 1 mostra os requisitos necessários para os equipamentos e ferramentas a serem utilizados


nas várias atividades.

Tabela 1 - Requisitos para equipamentos e ferramentas para a execução das atividades.

Item Equipamento / Ferramenta Condição Requisito Mínimo


40 vezes o diâmetro externo
Roldanas para lançamento do Ângulo  60°
do cabo
cabo OP-GW com sistema de
60 vezes o diâmetro externo
01 aterramento deslizante Ângulo > 60°
do cabo
(roldanas com sulco revestido
Torres com deflexão entre 20 40 vezes o diâmetro externo
com material não metálico, com
a 60° do cabo

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Item Equipamento / Ferramenta Condição Requisito Mínimo
profundidade mínima de 30 60 vezes o diâmetro externo
mm). Torres com deflexão > 60° do cabo ou roldana dupla
com diâmetro 40 vezes o
diâmetro externo do cabo
Nota: As roldanas serão
Nota: Nas torres com
inspecionadas antes de sua
deflexão superior a 60°,
instalação nas estruturas,
poderá alternativamente ser
verificando-se a sua livre
utilizado dispositivo que
movimentação e o estado da Diâmetro mínimo da
divida o ângulo da linha em
superfície dos gornes. As roldana igual a 40 vezes o
duas partes, com a utilização
roldanas cujos suportes estejam diâmetro do cabo.
de duplicador de
danificados, ou que apresentam
aproximadamente 1,50 m de
rebarbas ou com rolamentos
comprimento com duas
defeituosos, não poderão ser
roldanas, uma em cada
utilizadas.
extremidade.
20 vezes o diâmetro externo
01a Roldanas para cabo Dotterel Geral
do cabo
Tambor duplo com superfície Diâmetro mínimo do
dos gornes revestida com tambor: 1 m para cabo
material isolante OPGW
Deverá possuir indicar de
tração, com controle
hidráulico e, -
02 Máquina de Freio
preferencialmente, do tipo
reversível.
Deverá ter ponto de conexão
hidráulica para acoplar freio
-
hidráulico em suporte de
bobina tipo cavalete.
Capacidade de tração  2000 kgf
Regulável até 80 m/min e
Velocidade
reversível.
Deverá ter,
preferencialmente,
acionamento hidráulico de
velocidade regulável, com
03 Máquina Puller indicador da força de tração -
de leitura direta, munido com
limitador de sobrecarga
regulável e freio anti
reversão.
Deverá ter ponto de conexão
hidráulica para acoplar -
rebobinador tipo cavalete.

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Item Equipamento / Ferramenta Condição Requisito Mínimo
Compatível com o diâmetro
do cabo Dotterel/OP-GW e
cabo piloto, com regulagem
de abertura e mola para
04 Aterramento móvel Sulco das roldanas
contato permanente do
aterramento móvel com o
cabo. E deverá ter conexão
para cabo de aterramento
Compatível com o diâmetro
do cabo e ter capacidade
mecânica mínima de
05 Camisa de puxamento Capacidade mecânica.
trabalho de 3000 kgf.
Será utilizado o tipo F3 da
Civitela
Capacidade mínima de
06 Luva giratória 3000 kgf
trabalho.
Escorregamento mínimo do 50 % da carga de ruptura do
came a long. Cabo Dotterel/OP-GW.
Capacidade mecânica
mínima de trabalho 3000 kgf
Em alternativa poderá ser
07 Come along / alça pré-formada e especifico para cabo OP-
utilizada a alça pré-formada
GW.
de liga de alumínio ou de aço
Para cabo Dotterel será o
alumínio.
padrão para cabos de
alumínio

5.2.5 TRANSPORTE E ARMAZENAGEM DAS BOBINAS


A remoção da bobina do caminhão transportador, ou a transferência da mesma de um
caminhão para o outro, ou o transporte até o local do lançamento, bem como a sua armazenagem,
deve ser realizada com cuidado para não danificar o cabo e no caso de OPGW a fibra óptica existente
em seu interior.
O transporte das bobinas em caminhões deverá ser, preferencialmente, sobre berço, caso seja
diretamente sobre a carroceria com calço de madeira em formato triangular, travando as bobinas
pata evitar o rolamento das mesmas e amarradas por meio de cabos de aço ou cintas de nylon.
Deve-se evitar a movimentação das bobinas por rolamento, a menos que seja distâncias muito
curtas (100 m). Para a remoção da bobina do caminhão, ou a transferência de um caminhão ao outro,
usar tubo de aço no eixo da bobina e armação tipo balancim, o qual servirá de suporte para içar a
bobina com auxílio do “Munck”. No chão, usar o mesmo procedimento, ou com auxílio de outro
equipamento que possa erguer a bobina com segurança.
A cobertura de madeira das bobinas não poderá ser removida, até o início do processo de
lançamento do cabo.
Deverá ser realizada uma inspeção visual cuidadosa do estado da cobertura de madeira após o
transporte da fábrica até o destino com a finalidade de verificar se o cabo não foi danificado.

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Caso as bobinas forem armazenadas por uns longos períodos (de 1 a 6 meses), estas devem ser
depositadas sobre plataformas de madeira, apropriadas para esse fim. A cobertura da bobina não
poderá tocar diretamente o solo. A temperatura de armazenagem não poderá ser inferior a –20oC,
ou superior a +80oC. A superfície externa dos cabos armazenados na bobina deve estar protegida
contra intempéries.

5.2.5.1. ATERRAMENTO
O processo de aterramento encontra-se no documento IT 07/20 – Critérios de Aterramento,
em anexo.

5.2.6 EMBANDOLAMENTO:
A substituição do cabo para raios pelo cabo Dotterel/OP-GW será efetuada, utilizando-se o
próprio cabo para raios existente como cabo piloto e assim, o cabo para raios será embandolado na
própria mísula pois o mesmo não está localizado exatamente acima dos cabos condutores, com
espaçamento horizontal suficiente para lançamento e o embandolamento será de forma direta nos
bicos das mísulas dos para raios, dispensando a utilização de mastros auxiliares.
As roldanas devem seguir os requisitos da Tabela 1, equipadas com dispositivos de
aterramento para minimizar as tensões elétricas induzidas. A Figura 1 mostra a roldana com
dispositivo de aterramento.
As roldanas com dispositivo de aterramento serão instaladas em todas as torres.

Figura 1 – Roldana de Lançamento com dispositivo de aterramento.

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O Dispositivo estará conectado eletricamente com a estrutura, e sendo assim, durante a
passagem do cabo pela roldana, as tensões induzidas serão eliminadas e deve ser utilizado mesmo
em lançamento com linhas desligadas.
Para efetuar o desgrampeamento, deve-se proteger o cabo contra possível queda utilizando
estropo ou cinta de nylon envolvendo-o e preso à mísula da torre, retirando a proteção somente
após colocar o cabo dentro do sulco da bandola.
Em torres onde os vãos adjacentes forem muito distintos, ou seja, quando um deles seja
próximo ou superior ao dobro do outro, o cabo para raios embandolado deve ser mantido ancorados
por meio de alças pré-formadas até a data de lançamento.
As roldanas poderão ser fixadas nas estruturas através de manilhas, estropos de aço, cintas
de nylon, ou por qualquer outro meio adequado.
É de suma importância definir o sentido de lançamento antes de iniciar o serviço de
embandolamento, para posicionar corretamente a posição do carrinho do dispositivo de
aterramento móvel da bandola, obedecendo sempre o sentido de lançamento.

5.2.7 PROTEÇÕES PARA LANÇAMENTO


5.2.7.1 MÉTODOS DE PROTEÇÃO
➢ Tipos de Proteções
Os métodos de proteção utilizados em linhas de FURNAS são:
• Proteção utilizando cabos fases da Linha em questão;
• Proteção utilizando cordas de aramida.

a) PROTEÇÃO UTILIZANDO OS CABOS FASE

A proteção utilizando os cabos fases consiste na utilização de cabos de aço encapados com
material isolante para evitar danos aos cabos fase e são cruzados perpendicularmente aos cabos
condutores e apoiados nos mesmos e fixos no solo utilizando cordas auxiliares. Esse método é
bastante seguro e assim não se deve utilizar proteção com empancadura por esta não ser segura em
muitos casos práticos.
Em locais onde a distância entre o cabo e a interferência é bastante elevada a fixação dos
cabos de aço encapados é feita nos próprios condutores e as quantidades dos mesmos depende da
largura dessas interferências.
A Figura 1 mostra a comparação e as diferenças entre as proteções com empancadura de
madeira e proteção utilizando cabos fase.

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Es
Cabo para ta
d
raio co istâ
m n
a l cia
arg é a
ura jus
da tada
int
erf de a
Cabo de aço erê co
encapado, preso nc rdo
ia
ao condutor

20,0

Interferências do tipo
Linhas de transmissão,
rodovias, via férreas.

Quando a altura do
cabo fase for baixo
o cabo de aço
encapado será
fixado ao solo com Cabo fase
auxílio de cordas
Área
protegida

Cabo fase

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220

CABO PÁRA RAIOS


19,3

300
840

CONDUTOR

CABO DE AÇO ENCAPADO

TORRE DA LT

469,23

EMPANCADURA DE MADEIRA
OU ANDAIME
900

CORDA DE NYLON PARA


ANCORAGEM

Dimensões em cm
Figura 1 – Diferença entre proteção utilizando empancadura de madeira e proteção com condutor
fase.

b) Proteção utilizando cordas de aramida


Esse tipo de proteção é a mais recomendada para as travessias de Linhas de Distribuição ou
de Transmissão iguais ou superiores a 69 kV. Esse método é aplicável somente após a remoção das
esferas de sinalização.
Essa metodologia é amplamente utilizada para lançamento do cabo Dotterel/OP-GW com os
cabos fase energizados, sendo denominada Método Carrier. Esse processo é amplamente utilizado
no Brasil em concessionarias tais como, CHESF, Eletronorte, COPEL, CEEE e demais outras
concessionárias. O pessoal da UP CABLE domina esta metodologia e já utilizou também no exterior
tais como no Paraguai, Equador e na Costa Rica (lançamento de 1000 km de cabo OP-GW/ para raios).

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A Figura 2 mostra o procedimento de proteção utilizando a corda de aramida. A corda de
aramida é lançada no vão com interferência, por meio de polias duplas suspensas no cabo Para raios
existente e levadas ao longo do cabo utilizando um carro auto propelido. A Figura 3 mostra a corda
de aramida sendo puxada e apoiada no cabo de aço por meio de polia dupla. A seguir, a corda de
aramida deve ser tracionada garantindo a distância de segurança com os cabos condutores
energizados que estão interferindo no lançamento do cabo Dotterel/OP-GW.

Figura 2 - Diagrama de instalação da Corda Isolante

Figura 3 – Polia dupla conectada a corda isolante e apoiada sobre o cabo para-raios.

Para a travessia de Linhas de Transmissão, para assegurar a segurança do pessoal envolvido


no trabalho, essa metodologia é a mais recomendada e foi introduzida no Brasil pelo pessoal que
hoje trabalha na UP CABLE e assim a empresa tem o pleno domínio desta metodologia.
Quando utilizar cordas de aramida em vãos isolados, as torres terminais devem ser estaiadas
para compensar esforço de tração adicional.

6.2.8.2 PROTEÇÃO A SER APLICADA NO LANÇAMENTO DO CABO DOTTEREL / OP-GW NA LT 345 KV


Betim - Neves
Para a instalação do cabo Dotterel/OP-GW na LT 345 kV Betim - Neves, serão aplicadas as
seguintes proteções:

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• Proteção utilizando apenas os condutores fase para a travessia de interferências com LDs de
tensões iguais ou inferiores a 35 kV;
• Proteção utilizando os condutores fase e uma proteção adicional (redundância) com
lançamento das cordas de aramida para as interferências com Linhas de Distribuição ou de
Transmissão de tensões iguais ou superiores a 69 kV. Idem para interferências com rodovias,
estradas de terra de alta movimentação de veículos e travessias.

6.2.8 MONTAGEM DAS PRAÇAS DE LANÇAMENTO:


• Instalar o tensionador (freio) na praça de lançamento conforme especificação do plano de
lançamento, preferencialmente, a uma distância tal da estrutura de modo que não necessite
da utilização de um pescante (cabo auxiliar) ao final de lançamento e em qualquer direção
radial a 360° a partir de qualquer ponto da estrutura de tal modo que permita lançar uma ou
mais bobinas sem que haja a necessidade de reposicionamento da máquina para efetuar novo
lançamento na mesma estrutura. A bobina deverá ser locada a uma distância aproximada de
8m do tensionador, com os respectivos eixos alinhados em paralelo;
• Instalar o puxador (puller) na praça de lançamento, preferencialmente, a uma distância
que não necessite de operação auxiliar para conclusão do lançamento ou seja, distância
suficiente para estender comprimento do cabo de descida acrescidos da reserva técnica, do
comprimento do cabo para a emenda óptica e da reserva operacional; em qualquer direção
radial a 360° a partir de qualquer ponto da estrutura de tal modo que permita lançar uma ou
mais bobinas sem que haja a necessidade de reposicionamento da máquina para efetuar novo
lançamento na mesma estrutura. A bobina deverá ser locada a uma distância aproximada de
10m do puxador, com os respectivos eixos alinhados em paralelo;
• As montagens das praças de lançamento são bastante flexíveis devido a metodologia de
lançamento utilizado pela Up Cable, onde as máquinas de lançamento podem ser instaladas
em qualquer posição ao redor da torre e permite efetuar lançamento nos dois sentidos (à
vante e à ré da linha), evitando-se assim o reposicionamento das máquinas para cada
lançamento.

• Figura 4 mostrando as possibilidades de instalação das máquinas nas praças de lançamento,


utilizáveis tanto para puller assim como para freio.

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Figura 4 – Possíveis locais de instalação das máquinas.

• As praças de lançamentos de cabos têm caráter provisório e localizar-se-ão dentro das faixas
de servidão da Linha de Transmissão, preferencialmente em áreas já antropizadas as quais
não necessitam de poda e/ou supressão vegetal. Elas são posicionadas ao pé da estrutura
conforme o método de Reviw, distantes entre si, normalmente cerca de 5 km e ocupando
uma área aproximada de 3 x 8 metros, ou seja, 32 m².

A Figura 5 mostra o Esquema de montagem da praça para lançamento em reviw.

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Figura 5 – Esquema de lançamento em reviw.

A Figura 6 mostra a passagem do cabo na torre.

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Figura 6 - Esquema de passagem dos cabos na torre

• Todos os equipamentos envolvidos no lançamento do cabo Dotterel/OPGW devem estar


aterrados. Os equipamentos de puxamento (Puller) e tensionamento (Tensioner) devem estar
posicionados sobre uma malha metálica para equalização do potencial, a qual deverá estar
solidamente aterrada. Os equipamentos deverão estar conectados eletricamente a essa
malha de aterramento. Sobre a malha de aterramento, terá um tapete isolante para evitar
tensões de passo para o operador. Aterramentos deslizantes devem ser instalados no cabo à
saída do puller e freio. Os cabos de aterramento devem ser conectados primeiramente ao
lado terra e posteriormente à parte que será aterrada. Na remoção dos aterramentos
proceder na ordem inversa. A Figura 7 mostra uma típica praça de lançamento.

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Figura 7 – Esquema de montagem da Praça de lançamento

Exemplo de praça de lançamento

Um exemplo da praça de lançamento está mostrada na Figura 8, a máquina será posicionada


centralizada entre as fases, obedecendo a regra de 3 por 1 (distância torre-máquina x altura do cabo). Caso
esta distancia não seja possível, será feito o lançamento com roldanas curvas no sistema de reviw.

Figura 8 – Praça de lançamento - Freio

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6.2.9. PREPARAÇÃO PARA LANÇAMENTO
a) O critério de instalação e posicionamento dos equipamentos de lançamento será através de
verificação estrutural específico, elaborado com esforços específicos do processo de
lançamento;
b) O cabo Dotterel /OP-GW será guiado na estrutura através de roldanas ou polias curvas em
quantidade necessária para encaminhamento do cabo por dentro ou fora da estrutura. O
critério dos diâmetros será de acordo com a Tabela 1;
c) No caso do cabo Dotterel, os equipamentos serão posicionados preferencialmente no vão para
facilitar a emenda dos cabos.
d) Conexão do cabo Dotterel/OPGW com pescante do puller: O cabo para raios será seccionado e
conectado através de alça préformada com o pescante, este será fixado às estruturas através
de alça pré-fornada com estropos de aço para garantir que este não se solte mesmo com
incidência de ventos fortes ou descargas atmosféricas, amarrações auxiliares com corda de
nylon, e o pescante engatado ao puxador. Esse procedimento visa o início de lançamento mais
cedo no dia de desligamento. Os cabos devem estar em condições seguras para evitar quaisquer
tipos de acidentes;
e) Quando não for possível a instalação dos equipamentos de lançamento em distâncias
desejadas, estes poderão ser instalados a uma distância maior desde que proteja
adequadamente a superfície do cabo Dotterel/OP-GW, utilizando postes auxiliares, leitos de
proteção de madeira ou outro material, etc;
f) Estai: Instalar em qualquer direção que seja adequado para compensar os esforços de
lançamento, e que evite ao máximo a possibilidade do cabo de estai ser laçado numa eventual
virada do dispositivo anti torção quando esta for utilizado durante o lançamento, ou contato
do cabo Dotterel/OP-GW com o cabo do estai. A utilização será obrigatória somente quando a
estrutura não suportar os esforços de lançamento, comprovado através da verificação
estrutural;
g) Será utilizado o próprio cabo para raios existente como piloto, sendo este conectado ao cabo
Dotterel através de emendas e distorcedores que unem à charrua do cabo ou à camisa de
puxamento conectada ao cabo Dotterel (ver Figura 10).

Figura 10 – Emenda noz e distorcedor.

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h) O valor da sobra é um valor de referência apara emenda podendo ser alterado a critério da
supervisão, em virtude da tolerância no comprimento da bobina resultante da fabricação, o
dispositivo anti torção é utilizado somente quando estiver especificado a sua utilização. A Figura
11 mostra um exemplo de sobra do cabo;

FIGURA 11 - ILUSTRAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DA "SOBRA DE CABO"

i) É recomendado fazer uma marca na ponta do cabo, com tinta ou fita crepe, de modo a ser
possível a identificação do início do cabo no local da emenda, distinguindo-o do outro cabo do
lance seguinte.
j) Conectar o cabo Dotterel/OP-GW ao cabo piloto utilizando entre eles a luva giratória. Utilizar
nesta conexão, camisa de puxamento;
k) Executar o aterramento móvel através de grampo com roletes na saída do tensionador e antes
do puxador;
l) O lançamento do cabo Dotterel/OP-GW deverá ser feito sob tensão mecânica
permanentemente controlada e o mais uniforme possível, não devendo ultrapassar o valor
máximo especificado pelo fabricante, porém sempre menor que 25% da carga de ruptura
nominal do cabo;
m) A velocidade de lançamento deverá ser menor que 3,6 km/h (60m/min);
n) Ao finalizar o lançamento, prender o cabo numa das praças (freio ou puller) e dar o tiro, ou seja,
aproximar o cabo na altura da regulação, é importante que tenha sobra de cabo para executar
as ancoragens passantes, pois nesse caso o cabo deverá ficar mais abaixo devido à quantidade
de ancoragens, mas a uma distância suficiente para não comprometer a segurança operacional
da linha.

6.2.10. RETIRADA DE ESFERAS


Devemos analisar preliminarmente o tipo de esferas a retirar da LT, se é do tipo com trava por mola
ou de aperto manual com parafusos.
No primeiro caso, se a esfera for de pressão com trava por mola, durante a preparação em linha
energizada, executaremos a sua retirada através da utilização de um dispositivo “pescante de esfera” o qual
é lançado no para-raios pela torre adjacente mais próxima puxado por uma linha de nylon 2,5mm por um
colaborador no solo e presa à torre por uma corda de aramida isolante. Quando este pescador chegar ao
ponto onde a esfera está instalada, com auxílio de um braço efetua-se o destravamento, em seguida laça-se a

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esfera com um arco do dispositivo. Uma vez laçado a esfera, faz-se o puxamento pela corda de aramida até a
estrutura da torre, onde é retirada.
No segundo caso, se a esfera for de fixação por parafuso, não há como retira-la em linha energizada,
então, esta será retirada logo no início do lançamento durante o desligamento da LT 345kV Betim – Neves e
após a execução da proteção de fase como descrito no item 6.2.8.1.-a), inicia-se o processo de lançamento
em velocidade reduzida com menor tensão possível, deslocando as esferas lentamente até a torre adjacente,
onde será retirado por um eletricista posicionado na torre, assim sucessivamente até que todas as esferas do
tramo sejam retirados, após a conclusão da retirada das esferas, faz-se o lançamento da corda de aramida
complementando a proteção.
Após a finalização do lançamento das cordas de aramida, faz-se o lançamento do cabo
Dotterel/OPGW.

6.2.11. LANÇAMENTO DE CABOS:


Ao recebermos a liberação da linha em caráter de desligamento e isolada, temos que efetuar o teste de
ausência de tensão elétrica da mesma e em seguida, a instalação dos aterramentos de fases nos dois cabos
abaixo do cabo para raios nas torres das praças. Os aterramentos de fases possuem cabos de cobre com bitola
de 95 mm² com cobertura transparente, um conector do tipo morsa para o lado da torre e um conector tipo
multiangular para o lado do cabo condutor, enquanto que os aterramentos do para-raios possuem cabo de
cobre com bitola de 70 mm² com cobertura transparente, um conector tipo morsa do lado da torre e um
conector tipo garra com bastão para o lado do cabo para-raios conforme Figura 13.

Figura 13 – Conjuntos de aterramentos de condutores e para-raios

Durante o lançamento, os operadores de maquinas devem se atentar na carga indicada no dinamômetro


do equipamento e sobre as informações enviadas via rádio, sendo monitoradas pelo Encarregado Geral e
Supervisor.
A comunicação é um fator de grande importância durante todo o processo de lançamento de cabos,
onde cada operador de puller e freio, e os colaboradores das equipes estarão posicionados no trecho em
lançamento e em especial nos vãos onde possivelmente haja algum tipo de interferência tais como LT’s, LD’s,
Rodovias entre outras, estarão se comunicando informando o status da situação “normalidade ou
anormalidade”.

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Nestes vãos com interferência, a aramida tem como função manter o espaçamento entre os cabos para-
raios e às interferências evitando a sua aproximação.
Nas torres com possibilidade de arrancamento, para se evitar que o cabo atrite com a estrutura, prever
o estaiamento do cabo com uma roldana invertida em pelo menos um dos lados da estrutura.
Nas torres de ancoragem com deflexão, as roldanas deverão ser instaladas de forma a não entrar em
contato com a estrutura, principalmente do lado externo à deflexão onde poderá ocorrer o contato com maior
facilidade, proteger adequadamente para evitar o choque.

6.2.12. RETIRADA DAS CORDAS DE ARAMIDA


Após a finalização do lançamento e o cabo preso nas torres terminais do tramo; devemos retirar as
cordas de aramida de todos os vãos onde o sistema foi aplicado.
Estende-se uma lona ao pé da estrutura, enquanto o Eletricista escala a torre com a corda de serviço.
Ataca o cabo Dotterel/OPGW e com o auxílio de uma talha manual (catraca), é retirado a tração da
aramida do vão. Após esta ação, o eletricista posicionado na estrutura adjacente desconecta a aramida da
estrutura onde ela foi presa e o restante da equipe recolhe a corda isolante, onde serão retiradas as
bandolinhas dupla uma a uma.

Após conclusão da atividade, desce as ferramentas pela corda de serviço. O eletricista deve descer com
a caruca e o terminal da corda até abaixo dos condutores para depois liberá-la para o solo.

Após a conclusão do lançamento, se faz necessário a remoção de todos os aterramentos provisórios de


fase e também das proteções. Com a confirmação, a LT poderá ser liberada para energização e assim retomar
a operação.

6.2.13. NIVELAMENTO E GRAMPEAÇÃO:


Após conclusão do lançamento, o cabo Dotterel/OPGW permanecerá sob tensão mecânica suficiente
para garantir a flecha correta, ancoradas às estruturas através de elementos de fixações adequadas ao cabo,
através de estropos, come along específica para o diâmetro do cabo, alça pré formada, catracas ou talhas.
Para o nivelamento e grampeação deve-se seguir os seguintes passo:

a) Para efetuar o nivelamento, o cabo deverá ser fixado através de come along ou morcete, com
telhas de diâmetro compatível com o diâmetro do cabo. Para evitar a queda do cabo, caso ocorra
escorregamento do cabo no morcete, deve-se utilizar alça pré-formada presa à torre através de estropo e
conectada ao cabo numa posição à frente do morcete, como elemento de segurança;
b) No caso da existência de um ou mais pontos de ancoragens no meio do trecho lançado, os
seguintes procedimentos deverão ser seguidos na regulação e grampeamento do Dotterel/OP-
GW:
• ancorar o cabo na ancoragem mais próxima do meio da bobina, flechar o cabo até a próxima
ancoragem, ancorar os dois lados, marcar os prumos, e assim sucessivamente até a ancoragem final nos dois
sentidos;
• pontos de regulação: instalar aparelho de nivelamento, preferencialmente um aparelho em
cada quatro vãos, sucessivamente, a escolha do vão de visada no tramo deverá ser o mais próximo do vão
médio, quando não for possível utilizar o vão maior;

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• evitar como vão de visada os vãos adjacentes à ancoragem, assim como vãos muito menores
que o vão médio;
c) ancoragem passante: o tamanho e posição do jumper deverá ser ajustado com a fiscalização,
sempre visando o critério técnico de melhor para o cabo e depois a estética, levando em
consideração:
• posição da boca do grampo;
• conexão do cabo de aterramento.
d) grampo de suspensão, definir com a fiscalização os critérios tais como:
• lado do cabo de aterramento;
• posição radial da saída do conector de aterramento;
• posição dos pinos dos elementos de fixação;
• ajuste dos fusos.
e) durante a execução dos trabalhos, o cabo Dotterel/OPGW deverá estar aterrado conforme
definido em critérios de aterramento (ver Anexo);
f) A fixação do cabo para grampeação deverá ser feita através de morcete ou alça pré-formada, para
assegurar que o cabo não venha a cair caso ocorra um escorregamento acidental do morcete,
deve se utilizar um cinto de proteção envolvendo o cabo e presa à torre;

Figura 15 – Estropo, esticador, alça pré-formada e talha

Com o término do lançamento, a equipe de nivelamento de acordo com a tabela de esticamento fará
a regulagem dos cabos. Essa regulagem poderá ser feita através do uso de Teodolito usando o método de
flecha em ângulo, fecha direta, D1 ou dinamômetro através de peso (Tração mecânica).
Com a regulagem dos cabos, serão feitos a marcação de prumo e assim, será iniciado os trabalhos de
grampeação conforme desenhos indicados na Lista de Construção, obedecendo a tabelas de off-set.
Nos arranjos, deverão ser instalados as cordoalhas de aterramento de acordo com o projeto executivo.
Deverá também ser instalado os amortecedores de vibração e as esferas de sinalização aérea nos pontos de
travessia onde já existiam anteriormente.

6.2.14. INSTALAÇÃO DE ESFERAS DE SINALIZAÇÃO:


Serão instaladas esferas de sinalização nos locais onde já existiam fixadas no para raios substituído ou
conforme acordado via contrato. Este processo é realizado com o auxílio de uma linha de Nylon 3,0 mm com

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a qual o colaborador posicionado no solo consegue efetuar o posicionamento e travamento da esfera do cabo
Dotterel/OPGW instalada, ou com a utilização do robô de linha viva em caso de não ser possível a instalação
pelo primeiro processo.

Dessa forma, o trecho finalizado fica liberado para inspeção e comissionamento.

7. DAS RESPONSABILIDADES:
• Engenheiro
Cumprir e fazer cumprir este plano;
Disponibilizar recursos para o cumprimento deste plano;
Participar de todos os treinamentos e reuniões convocadas para o bom andamento da obra;
Estar informado sobre todos os pareceres da obra, incluindo segurança, meio ambiente, produção e
planejamento da obra;
• Encarregado Geral
Planejar e Acompanhar as Atividades conforme descrito no Plano de Segurança;
Executar as atividades conforme Plano de Trabalho e Segurança;
Cumprir e fazer cumprir todos os requisitos de segurança;

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ANEXO IT 07/20 - CRITÉRIOS DE ATERRAMENTO

A1 Considerações Gerais

Na substituição do cabo para raios pelo Dotterel/OPGW é primordial o aterramento do cabo para raios no
local de trabalho em termos de segurança do pessoal, já que o mesmo é feito à distância das regiões
energizadas e assim evitam-se quaisquer descargas elétricas (choques elétricos) por indução, através do
aterramento apropriado do cabo.

A2 Tensão Elétrica no Cabo Pára-Raios

O cabo para raios, quando isolado da terra, apresenta uma tensão induzida através do acoplamento capacitivo
entre o cabo condutor e o para raios e também por indução eletromagnética da corrente circulante no
condutor.

A3 Metodologia de Aterramento

Para esse tipo de trabalho, deve-se sempre aterrar o cabo para raios no local de trabalho.

A4 Aterramento Móvel Temporário

O aterramento do cabo através do aterramento móvel temporário deve-se proceder da seguinte maneira:

• O bastão de aterramento móvel temporário deverá ser inspecionado antes de ser utilizado;
• O aterramento através do aterramento móvel temporário deve sempre iniciar-se pela ligação do
respectivo grampo de terra à malha de terra da instalação ou em qualquer ponto da estrutura metálica
que esteja solidamente ligado a terra;
• Em seguida, proceder a ligação ao cabo para raios, utilizando-se a vara isolada e luva apropriada, tendo
o cuidado de manter os cabos dos dispositivos afastados do corpo no momento em que se estabelecer
contato do cabo para raios a aterrar, bem como manter os pés, tanto quanto possível, unidos, como
prevenção contra possíveis tensões de contato ou de passo;
• Quando duas ou mais equipes estiverem trabalhando numa mesma instalação, cada responsável pelo
serviço deverá providenciar a colocação dos aterramentos móveis temporários necessários ao seu
serviço, independente dos aterramentos móveis temporários instalados pelas outras equipes;
• Os neutros dos equipamentos, bem como o trecho do cabo entre a base do pára-raios e o contador
de descargas, não devem ser utilizados como ponto de aterramento móvel temporário, mesmo que
sejam facilmente acessíveis.

Para a segurança própria de cada equipe, deve-se utilizar aterramento móvel temporário, devidamente dimensionado
para a corrente de curto-circuito do local. Estes aterramentos devem ser colocados em pontos:
• próximos aos locais de trabalho, não podendo haver em hipótese alguma, a possibilidade de
seccionamento do circuito, entre o ponto de aterramento e o cabo pára-raios (ou Dotterel/OPGW);
• Deve-se tomar especial atenção a fim de que o contato elétrico seja perfeito, raspando-se
previamente as tintas ou impurezas que o dificultem e, que entre este contato e a malha de terra não
haja a possibilidade de interrupção da corrente;
• Cabe ao responsável pelos serviços, coordenar a retirada dos aterramentos móveis temporários
utilizados para a segurança da própria equipe;
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• Em toda a remoção de ligações a terra, as seguintes regras devem ser obedecidas:
- Antes de retirar qualquer aterramento móvel temporário, o responsável pelos serviços deverá
verificar se o mesmo se relaciona com os serviços executados pela sua equipe;

- Com o bastão apropriado, desconectar em primeiro lugar a extremidade ligada ao cabo para raios e,
em seguida, a extremidade ligada à malha de terra ou estrutura metálica, não devendo haver nenhum
contato entre o executante e os cabos;

• A execução de serviços mesmo em linhas de transmissão desenergizadas, mesmo estando aterradas


nas extremidades somente pode ser iniciada após a colocação dos aterramentos móveis temporários
devidamente dimensionados e em locais adequados.

A5 - Conexão à terra das cadeias de ancoragem e de suspensão

• Todas as conexões ao cabo Pára raios devem ser metálicas de modo que o cabo esteja sempre
aterrado;
• Conectar os aterramentos provisórios em cada lado do grampo, cerca de 1,5m do centro da estrutura,
conforme mostrado nas Figuras A1 e A2. O cabo do aterramento provisório deve ser de cobre com
secção transversal mínima de 75mm²;
• Medir a tensão elétrica entre o cabo para raios e a estrutura metálica e/ou medir a corrente elétrica
no cabo de aterramento provisório, utilizando luva isolante e esta deve ser inferior a 5 Volts no caso
de medição de tensão elétrica e no caso da medição da corrente, esta deve estar de acordo com os
cálculos específicos, considerando o cabo aterrado nas duas extremidades.
aprox. 1,5m aprox. 1,5 m

Grampo de Ancoragem Grampo de Ancoragem


Passante Passante
07 Manilha Manilha 07
06 06

05 05
Grampo de Grampo de
Aterramento Aterramento

Bastão de Bastão de
Manobra Manobra
03 03
02 01
02
Jumper
Cabo de Aterramento Cabo de Aterramento
Provisório Provisório

04 04
Grampo de Grampo de
Aterramento Aterramento

Figura A1 – Aterramento Provisório em uma cadeia de ancoragem

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aprox. 1,5 m aprox. 1,5m

01
05 Grampo de 05
Grampo de Suspensão Grampo de
Aterramento Aterramento

Bastão de Bastão de
Manobra Manobra
02 02
03 03
Cabo de Aterramento Cabo de Aterramento
Provisório Provisório

04 04
Grampo de Grampo de
Aterramento Aterramento

Figura A2 – Aterramento provisório em uma cadeia de suspensão

A6 Conexão a terra do cabo condutor durante o lançamento do cabo para raios

• Colocar os aterramentos temporários nas cadeias de ancoragem e de suspensão e em nenhum


momento deve-se mover ou remover este aterramento;
Obs. Neste caso, o aterramento pode ser apenas em um lado da estrutura.

• Antes de iniciar quaisquer das atividades ligadas ao lançamento do cabo Dotterel/OPGW, confirmado
o desligamento, verificar a existência de tensão elétrica no cabo condutor através de detector de
tensão, esta deve indicar ausência de tensão.
• Aterrar o condutor em todas as praças de lançamento, inclusive na SE, mesmo que a chave
seccionadora disponha de dispositivo de aterramento.

A7 Conexão a terra durante embandolamento

• Conectar o aterramento provisório no cabo para raios a uma distância aproximada de 1.5m da
estrutura metálica em ambos os lados (ver ilustração na Figura A3);
• Colocar o cabo para raios na roldana e, então, colocar sobre o cabo para raios, o aterramento existente
na roldana;
• Sob a autorização do encarregado, proceder a remoção de aterramento provisório.
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aprox. 1,5m

01 06
Cabo de Aterramento Estrutura
da roldana

02

Grampo de
Aterramento

Bastão de
Manobra
03

05
Roldana

04

Cabo de Aterramento
Provisório

Figura A3 – Instalação das roldanas (bandolas)

A8 Conexão a terra durante o seccionamento do cabo par raios

• O cabo para raios deve ser seccionado nas estruturas das praças de lançamento, para ser conectado
ao cabo pescante até o puller ou freio; ou conexão entre cabos para raios no caso das cadeias de
ancoragem passante (neste caso também se corta o cabo para raios);
• Para esta operação, devem-se conectar os aterramentos provisórios a uma distância aproximada de
1,5m da estrutura em ambos os lados da estrutura (ver Figura A4);
• Em nenhum momento, devem desconectar os aterramentos provisórios existentes em ambos os
lados da estrutura.

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Figura A4 – Seccionamento do cabo para raios

A9 Conexão a terra durante o lançamento do cabo Dotterel/OPGW

• Durante o lançamento do cabo Dotterel/OPGW, o aterramento deste é feito através das roldanas e
pelos aterramentos existentes nas extremidades (puller e freio);
• O puller e o freio devem também estar aterrados na malha de terra da subestação ou na estrutura
metálica;
• Durante a passagem do contrapeso (dispositivo anti-torção) pela roldana, o eletricista poderá ter a
necessidade de colocar as mãos no cabo para possibilitar a passagem do dispositivo anti-torção
(arraia) pela roldana. Nesse caso, é imprescindível a utilização pelo eletricista da luva isolante para sua
segurança.

A10 Conexão a terra durante a grampeação do cabo Dotterel/OPGW

• Conectar os aterramentos provisórios no cabo Dotterel/OPGW em ambos os lados da estrutura;


• Após o término dos serviços, desconectar os aterramentos provisórios seguindo as instruções do
responsável, tomando-se o cuidado de desconectar primeiro o bastão de aterramento do cabo
Dotterel/OPGW e, então, a desconectar o aterramento da estrutura. Esse processo deve ser sempre
acompanhado pelo responsável da equipe.

A11 Conexão a terra dos cabos condutores durante desligamento

• Após desligamento, confirmar a ausência de tensão;


• Para efetuar o aterramento deve atender a sequência descrito no item A4;
• Efetuar aterramento duplo nos condutores nas torres das praças de lançamento;
• Efetuar reforço de aterramento a cada 3km, quando necessário.

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