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PROPRIETÁRIA
ELABORADO VERIFICADO
Preparado por Verificado por Aprovado por Data de Emissão Revisão N°.Doc. Up Cable
Miltom Saito Fumitaka Nishimura Fumitaka Nishimura 07/02/2022 0 PEX009/2022
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ÍNDICE
1- Objetivo
2- Política de Segurança
2.1- Procedimento de Segurança
2.2- PARA (Programa de Atendimento e Remoção de Acidentados)
3- Meio Ambiente
3.1- Resíduos Sólidos
3.2- Estradas de Acesso
3.3- Praças de Lançamento
4- Comunicação
5- Planejamento Executivo
5.1- Projeto Executivo
5.2- Execução dos Serviços
5.2.1-Condições Básicas
5.2.2- Pessoal Operacional Para trabalho No Campo
5.2.3- Equipe Up Cable Logística
5.2.4- Relação Básica de Veículos, Equipamentos e Ferramentas
5.2.5- Transporte e Armazenagem das bobinas
5.2.5.1 - Aterramento
5.2.6, - Embandolamento
5.2.7- Proteções para Lançamento
5.2.7.1. Método de Proteções
5.2.7.2. Proteção a ser aplicada no lançamento do cabo Dotterel/OP-GW na LT 345 KV
Betim - Neves
5.2.8 - Montagem das Praças de Lançamento
5.2.9- Preparação para Lançamento
5.2.10- Retirada de Esferas
5.2.11- Lançamento de Cabos
5.2.12- Retirada das cordas de Aramida
5.2.13- Nivelamento e Grampeação
5.2.14- Instalação de esferas de Sinalização
6 - Das responsabilidades
7- Emergências
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1. OBJETIVO
Este documento tem como objetivo estabelecer um Plano de Execução para as atividades de
Substituição de cabos para raios por DOTTEREL/OPGW na LT 345 KV Betim - Neves. Desta forma, o
Plano de Execução visa assegurar os seguintes tópicos:
• Metodologia dos serviços a serem executados;
• Utilização de máquinas e equipamentos;
• Responsáveis e técnicos envolvidos que atendam as especificações e as exigências do
instrumento contratual;
O Plano de Execução visa também a divulgação a todos os colaboradores envolvidos na
atividade, dos conceitos sobre prevenção e da importância do comprometimento com a Segurança,
propiciando assim uma redução sistemática de acidentes e doenças ocupacionais.
2. POLÍTICA DE SEGURANÇA
É comprometimento da Up Cable & Service – Serviços de Energia Ltda, que todos os serviços
sejam planejados e executados de forma que seja priorizada a integridade física do trabalhador, a
preservação das instalações e do meio ambiente, garantido assim a manutenção da continuidade
operacional.
A busca incessante da consciência de segurança de todos os colaboradores deve ser
conseguida através de treinamento, participação e comprometimento.
Para isso nos comprometemos a cumprir e fazer cumprir as Normas Regulamentadoras
aprovadas pela Portaria Nº 3214 de 08/06/78, do Ministério do Trabalho, bem como as demais
Normas e Regulamentos pertinentes à segurança, proteção ao Meio Ambiente e Saúde Ocupacional.
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9. Uniforme Camisa e calça tipo RF2: 02 para cada colaborador (exceto os motoristas);
10. Protetor solar para cada colaborador;
11. Garrafa térmica para cada colaborador;
12. Perneira;
➢ RELAÇÃO DE EPC
13. Aterramento móvel deslizante;
14. Aterramento estático;
15. Extintor de incêndio: para alojamentos, canteiro de obras e máquinas;
16. Tendas para área de vivência com mesas e banquetas para cada equipe;
17. Kit resgate em altura para cada praça;
18. Fita zebrada para cada praça;
19. Cones de sinalização: quantidade necessária de acordo com o local;
20. Kits de primeiros socorros: 01 para cada veículo;
21. Capanga balde para içamento de materiais para cada equipe;
22. Sanitário para cada praça;
23. Cerquites para delimitação de praças de lançamento;
24. Placas de sinalização e identificação;
3. MEIO AMBIENTE
Deverão ser tomadas todas as medidas necessárias para que não haja impactos ambientais
durante a execução das atividades visando a preservação integral do meio ambiente.
Considerando que as atividades inerentes ao projeto não envolvem poda e/ou supressão de
vegetação, todas as equipes deverão estar instruídas a não deixar nenhum resido sólido nas áreas de
trabalho.
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3.1. RESÍDUOS SÓLIDOS:
Os resíduos sólidos gerados em consequência da execução dos serviços, como embalagens
aluminizadas (marmitex) serão recolhidos e descartados adequadamente, preservando o meio
ambiente. Estará disposto nos veículos de apoio itens para armazenamento do lixo gerado.
Todo lixo gerado, será encaminhado para o Pátio Up Cable e será descartado através do
programa de recolhimento da Prefeitura Municipal local.
Todos os funcionários serão orientados por meio de DSS (Dialogo de Segurança e Saúde),
sobre preservação ambiental e instruídos para comunicar o encarregado antes de executar qualquer
atividade que possa causar danos ao meio ambiente.
A designação dos resíduos sólidos está contida no documento Programa de Gerenciamento
de Resíduos Sólidos (PGRS).
4. COMUNICAÇÃO
A comunicação operacional entre as equipes de lançamento e as equipes de apoio será por
meio de rádio de comunicação privada, deverá ter objetividade e as instruções recebidas deverão
sempre ser confirmadas, repetindo-as e pedindo confirmação (FeedBack). Em caso de dúvida repetir
o procedimento; e os principais pontos de monitoramento são as interferências tais como: LT’s,
rodovias, linhas férreas e também locais de maior potencial de ocorrência de anomalia tais como
torres em ângulo, arrancamento, vãos grandes, etc;
Os meios de comunicação serão testados diariamente antes do início das atividades,
garantindo sua eficiência;
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Além do rádio poderão ser utilizados os aparelhos celulares para comunicação em segundo
plano, os encarregados, engenheiros, TST, e administrativos devem ter os números de cada um deles
e este meio deve ser evitado para utilização na operação de lançamento;
01 - Engenheiro Residente
01 - Encarregado Geral
01 - Técnico de Segurança do Trabalho
06 - Encarregados de Equipe
02 - Niveladores
11 - Eletricistas
02 - Operador Puller/Freio
01 - Operador de Munck
5. PLANEJAMENTO EXECUTIVO
5.1. PROJETO EXECUTIVO
Toda execução será de acordo com o projeto executivo abrangendo:
• Relação de bobinas
• Lista de construção
• Lista de materiais
• Tabela de esticamento
• Relação de emendas
• Trações e flechas
• Tabela comparativa de flechas
• Ângulo de saída
• Verificação de condição de arrancamento
• Estudo de curto circuito
• Desenhos de arranjos
• Reforço elétrico
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• Receber da Fiscalização a liberação (Sábados, domingos e feriados) das atividades com
desligamento da LT 345kV Betim – Neves;
• Para as travessias, estas LTs que sofrerão intervenção, deverão ter o bloqueio do
religador automático apenas no período de intervenção de cada tramo.
• Ao final de cada dia, o encarregado geral deverá constatar que todas as equipes já se
retiraram da área das LTs e informará a fiscalização sobre a liberação para a
normalização do sistema após o término dos trabalhos diários.
10 Ajudantes;
11 Eletricistas;
06 Encarregados;
07 Motoristas;
02 Operadores de Puller/Freio;
02 Niveladores;
01 Técnico de Segurança do Trabalho;
01 Encarregado Geral;
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01 Engenheiro Residente;
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Item Equipamento / Ferramenta Condição Requisito Mínimo
profundidade mínima de 30 60 vezes o diâmetro externo
mm). Torres com deflexão > 60° do cabo ou roldana dupla
com diâmetro 40 vezes o
diâmetro externo do cabo
Nota: As roldanas serão
Nota: Nas torres com
inspecionadas antes de sua
deflexão superior a 60°,
instalação nas estruturas,
poderá alternativamente ser
verificando-se a sua livre
utilizado dispositivo que
movimentação e o estado da Diâmetro mínimo da
divida o ângulo da linha em
superfície dos gornes. As roldana igual a 40 vezes o
duas partes, com a utilização
roldanas cujos suportes estejam diâmetro do cabo.
de duplicador de
danificados, ou que apresentam
aproximadamente 1,50 m de
rebarbas ou com rolamentos
comprimento com duas
defeituosos, não poderão ser
roldanas, uma em cada
utilizadas.
extremidade.
20 vezes o diâmetro externo
01a Roldanas para cabo Dotterel Geral
do cabo
Tambor duplo com superfície Diâmetro mínimo do
dos gornes revestida com tambor: 1 m para cabo
material isolante OPGW
Deverá possuir indicar de
tração, com controle
hidráulico e, -
02 Máquina de Freio
preferencialmente, do tipo
reversível.
Deverá ter ponto de conexão
hidráulica para acoplar freio
-
hidráulico em suporte de
bobina tipo cavalete.
Capacidade de tração 2000 kgf
Regulável até 80 m/min e
Velocidade
reversível.
Deverá ter,
preferencialmente,
acionamento hidráulico de
velocidade regulável, com
03 Máquina Puller indicador da força de tração -
de leitura direta, munido com
limitador de sobrecarga
regulável e freio anti
reversão.
Deverá ter ponto de conexão
hidráulica para acoplar -
rebobinador tipo cavalete.
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Item Equipamento / Ferramenta Condição Requisito Mínimo
Compatível com o diâmetro
do cabo Dotterel/OP-GW e
cabo piloto, com regulagem
de abertura e mola para
04 Aterramento móvel Sulco das roldanas
contato permanente do
aterramento móvel com o
cabo. E deverá ter conexão
para cabo de aterramento
Compatível com o diâmetro
do cabo e ter capacidade
mecânica mínima de
05 Camisa de puxamento Capacidade mecânica.
trabalho de 3000 kgf.
Será utilizado o tipo F3 da
Civitela
Capacidade mínima de
06 Luva giratória 3000 kgf
trabalho.
Escorregamento mínimo do 50 % da carga de ruptura do
came a long. Cabo Dotterel/OP-GW.
Capacidade mecânica
mínima de trabalho 3000 kgf
Em alternativa poderá ser
07 Come along / alça pré-formada e especifico para cabo OP-
utilizada a alça pré-formada
GW.
de liga de alumínio ou de aço
Para cabo Dotterel será o
alumínio.
padrão para cabos de
alumínio
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Caso as bobinas forem armazenadas por uns longos períodos (de 1 a 6 meses), estas devem ser
depositadas sobre plataformas de madeira, apropriadas para esse fim. A cobertura da bobina não
poderá tocar diretamente o solo. A temperatura de armazenagem não poderá ser inferior a –20oC,
ou superior a +80oC. A superfície externa dos cabos armazenados na bobina deve estar protegida
contra intempéries.
5.2.5.1. ATERRAMENTO
O processo de aterramento encontra-se no documento IT 07/20 – Critérios de Aterramento,
em anexo.
5.2.6 EMBANDOLAMENTO:
A substituição do cabo para raios pelo cabo Dotterel/OP-GW será efetuada, utilizando-se o
próprio cabo para raios existente como cabo piloto e assim, o cabo para raios será embandolado na
própria mísula pois o mesmo não está localizado exatamente acima dos cabos condutores, com
espaçamento horizontal suficiente para lançamento e o embandolamento será de forma direta nos
bicos das mísulas dos para raios, dispensando a utilização de mastros auxiliares.
As roldanas devem seguir os requisitos da Tabela 1, equipadas com dispositivos de
aterramento para minimizar as tensões elétricas induzidas. A Figura 1 mostra a roldana com
dispositivo de aterramento.
As roldanas com dispositivo de aterramento serão instaladas em todas as torres.
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O Dispositivo estará conectado eletricamente com a estrutura, e sendo assim, durante a
passagem do cabo pela roldana, as tensões induzidas serão eliminadas e deve ser utilizado mesmo
em lançamento com linhas desligadas.
Para efetuar o desgrampeamento, deve-se proteger o cabo contra possível queda utilizando
estropo ou cinta de nylon envolvendo-o e preso à mísula da torre, retirando a proteção somente
após colocar o cabo dentro do sulco da bandola.
Em torres onde os vãos adjacentes forem muito distintos, ou seja, quando um deles seja
próximo ou superior ao dobro do outro, o cabo para raios embandolado deve ser mantido ancorados
por meio de alças pré-formadas até a data de lançamento.
As roldanas poderão ser fixadas nas estruturas através de manilhas, estropos de aço, cintas
de nylon, ou por qualquer outro meio adequado.
É de suma importância definir o sentido de lançamento antes de iniciar o serviço de
embandolamento, para posicionar corretamente a posição do carrinho do dispositivo de
aterramento móvel da bandola, obedecendo sempre o sentido de lançamento.
A proteção utilizando os cabos fases consiste na utilização de cabos de aço encapados com
material isolante para evitar danos aos cabos fase e são cruzados perpendicularmente aos cabos
condutores e apoiados nos mesmos e fixos no solo utilizando cordas auxiliares. Esse método é
bastante seguro e assim não se deve utilizar proteção com empancadura por esta não ser segura em
muitos casos práticos.
Em locais onde a distância entre o cabo e a interferência é bastante elevada a fixação dos
cabos de aço encapados é feita nos próprios condutores e as quantidades dos mesmos depende da
largura dessas interferências.
A Figura 1 mostra a comparação e as diferenças entre as proteções com empancadura de
madeira e proteção utilizando cabos fase.
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Es
Cabo para ta
d
raio co istâ
m n
a l cia
arg é a
ura jus
da tada
int
erf de a
Cabo de aço erê co
encapado, preso nc rdo
ia
ao condutor
20,0
6°
Interferências do tipo
Linhas de transmissão,
rodovias, via férreas.
Quando a altura do
cabo fase for baixo
o cabo de aço
encapado será
fixado ao solo com Cabo fase
auxílio de cordas
Área
protegida
Cabo fase
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220
300
840
CONDUTOR
TORRE DA LT
469,23
EMPANCADURA DE MADEIRA
OU ANDAIME
900
Dimensões em cm
Figura 1 – Diferença entre proteção utilizando empancadura de madeira e proteção com condutor
fase.
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A Figura 2 mostra o procedimento de proteção utilizando a corda de aramida. A corda de
aramida é lançada no vão com interferência, por meio de polias duplas suspensas no cabo Para raios
existente e levadas ao longo do cabo utilizando um carro auto propelido. A Figura 3 mostra a corda
de aramida sendo puxada e apoiada no cabo de aço por meio de polia dupla. A seguir, a corda de
aramida deve ser tracionada garantindo a distância de segurança com os cabos condutores
energizados que estão interferindo no lançamento do cabo Dotterel/OP-GW.
Figura 3 – Polia dupla conectada a corda isolante e apoiada sobre o cabo para-raios.
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• Proteção utilizando apenas os condutores fase para a travessia de interferências com LDs de
tensões iguais ou inferiores a 35 kV;
• Proteção utilizando os condutores fase e uma proteção adicional (redundância) com
lançamento das cordas de aramida para as interferências com Linhas de Distribuição ou de
Transmissão de tensões iguais ou superiores a 69 kV. Idem para interferências com rodovias,
estradas de terra de alta movimentação de veículos e travessias.
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Figura 4 – Possíveis locais de instalação das máquinas.
• As praças de lançamentos de cabos têm caráter provisório e localizar-se-ão dentro das faixas
de servidão da Linha de Transmissão, preferencialmente em áreas já antropizadas as quais
não necessitam de poda e/ou supressão vegetal. Elas são posicionadas ao pé da estrutura
conforme o método de Reviw, distantes entre si, normalmente cerca de 5 km e ocupando
uma área aproximada de 3 x 8 metros, ou seja, 32 m².
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Figura 5 – Esquema de lançamento em reviw.
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Figura 6 - Esquema de passagem dos cabos na torre
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Figura 7 – Esquema de montagem da Praça de lançamento
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6.2.9. PREPARAÇÃO PARA LANÇAMENTO
a) O critério de instalação e posicionamento dos equipamentos de lançamento será através de
verificação estrutural específico, elaborado com esforços específicos do processo de
lançamento;
b) O cabo Dotterel /OP-GW será guiado na estrutura através de roldanas ou polias curvas em
quantidade necessária para encaminhamento do cabo por dentro ou fora da estrutura. O
critério dos diâmetros será de acordo com a Tabela 1;
c) No caso do cabo Dotterel, os equipamentos serão posicionados preferencialmente no vão para
facilitar a emenda dos cabos.
d) Conexão do cabo Dotterel/OPGW com pescante do puller: O cabo para raios será seccionado e
conectado através de alça préformada com o pescante, este será fixado às estruturas através
de alça pré-fornada com estropos de aço para garantir que este não se solte mesmo com
incidência de ventos fortes ou descargas atmosféricas, amarrações auxiliares com corda de
nylon, e o pescante engatado ao puxador. Esse procedimento visa o início de lançamento mais
cedo no dia de desligamento. Os cabos devem estar em condições seguras para evitar quaisquer
tipos de acidentes;
e) Quando não for possível a instalação dos equipamentos de lançamento em distâncias
desejadas, estes poderão ser instalados a uma distância maior desde que proteja
adequadamente a superfície do cabo Dotterel/OP-GW, utilizando postes auxiliares, leitos de
proteção de madeira ou outro material, etc;
f) Estai: Instalar em qualquer direção que seja adequado para compensar os esforços de
lançamento, e que evite ao máximo a possibilidade do cabo de estai ser laçado numa eventual
virada do dispositivo anti torção quando esta for utilizado durante o lançamento, ou contato
do cabo Dotterel/OP-GW com o cabo do estai. A utilização será obrigatória somente quando a
estrutura não suportar os esforços de lançamento, comprovado através da verificação
estrutural;
g) Será utilizado o próprio cabo para raios existente como piloto, sendo este conectado ao cabo
Dotterel através de emendas e distorcedores que unem à charrua do cabo ou à camisa de
puxamento conectada ao cabo Dotterel (ver Figura 10).
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h) O valor da sobra é um valor de referência apara emenda podendo ser alterado a critério da
supervisão, em virtude da tolerância no comprimento da bobina resultante da fabricação, o
dispositivo anti torção é utilizado somente quando estiver especificado a sua utilização. A Figura
11 mostra um exemplo de sobra do cabo;
i) É recomendado fazer uma marca na ponta do cabo, com tinta ou fita crepe, de modo a ser
possível a identificação do início do cabo no local da emenda, distinguindo-o do outro cabo do
lance seguinte.
j) Conectar o cabo Dotterel/OP-GW ao cabo piloto utilizando entre eles a luva giratória. Utilizar
nesta conexão, camisa de puxamento;
k) Executar o aterramento móvel através de grampo com roletes na saída do tensionador e antes
do puxador;
l) O lançamento do cabo Dotterel/OP-GW deverá ser feito sob tensão mecânica
permanentemente controlada e o mais uniforme possível, não devendo ultrapassar o valor
máximo especificado pelo fabricante, porém sempre menor que 25% da carga de ruptura
nominal do cabo;
m) A velocidade de lançamento deverá ser menor que 3,6 km/h (60m/min);
n) Ao finalizar o lançamento, prender o cabo numa das praças (freio ou puller) e dar o tiro, ou seja,
aproximar o cabo na altura da regulação, é importante que tenha sobra de cabo para executar
as ancoragens passantes, pois nesse caso o cabo deverá ficar mais abaixo devido à quantidade
de ancoragens, mas a uma distância suficiente para não comprometer a segurança operacional
da linha.
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esfera com um arco do dispositivo. Uma vez laçado a esfera, faz-se o puxamento pela corda de aramida até a
estrutura da torre, onde é retirada.
No segundo caso, se a esfera for de fixação por parafuso, não há como retira-la em linha energizada,
então, esta será retirada logo no início do lançamento durante o desligamento da LT 345kV Betim – Neves e
após a execução da proteção de fase como descrito no item 6.2.8.1.-a), inicia-se o processo de lançamento
em velocidade reduzida com menor tensão possível, deslocando as esferas lentamente até a torre adjacente,
onde será retirado por um eletricista posicionado na torre, assim sucessivamente até que todas as esferas do
tramo sejam retirados, após a conclusão da retirada das esferas, faz-se o lançamento da corda de aramida
complementando a proteção.
Após a finalização do lançamento das cordas de aramida, faz-se o lançamento do cabo
Dotterel/OPGW.
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Nestes vãos com interferência, a aramida tem como função manter o espaçamento entre os cabos para-
raios e às interferências evitando a sua aproximação.
Nas torres com possibilidade de arrancamento, para se evitar que o cabo atrite com a estrutura, prever
o estaiamento do cabo com uma roldana invertida em pelo menos um dos lados da estrutura.
Nas torres de ancoragem com deflexão, as roldanas deverão ser instaladas de forma a não entrar em
contato com a estrutura, principalmente do lado externo à deflexão onde poderá ocorrer o contato com maior
facilidade, proteger adequadamente para evitar o choque.
Após conclusão da atividade, desce as ferramentas pela corda de serviço. O eletricista deve descer com
a caruca e o terminal da corda até abaixo dos condutores para depois liberá-la para o solo.
a) Para efetuar o nivelamento, o cabo deverá ser fixado através de come along ou morcete, com
telhas de diâmetro compatível com o diâmetro do cabo. Para evitar a queda do cabo, caso ocorra
escorregamento do cabo no morcete, deve-se utilizar alça pré-formada presa à torre através de estropo e
conectada ao cabo numa posição à frente do morcete, como elemento de segurança;
b) No caso da existência de um ou mais pontos de ancoragens no meio do trecho lançado, os
seguintes procedimentos deverão ser seguidos na regulação e grampeamento do Dotterel/OP-
GW:
• ancorar o cabo na ancoragem mais próxima do meio da bobina, flechar o cabo até a próxima
ancoragem, ancorar os dois lados, marcar os prumos, e assim sucessivamente até a ancoragem final nos dois
sentidos;
• pontos de regulação: instalar aparelho de nivelamento, preferencialmente um aparelho em
cada quatro vãos, sucessivamente, a escolha do vão de visada no tramo deverá ser o mais próximo do vão
médio, quando não for possível utilizar o vão maior;
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• evitar como vão de visada os vãos adjacentes à ancoragem, assim como vãos muito menores
que o vão médio;
c) ancoragem passante: o tamanho e posição do jumper deverá ser ajustado com a fiscalização,
sempre visando o critério técnico de melhor para o cabo e depois a estética, levando em
consideração:
• posição da boca do grampo;
• conexão do cabo de aterramento.
d) grampo de suspensão, definir com a fiscalização os critérios tais como:
• lado do cabo de aterramento;
• posição radial da saída do conector de aterramento;
• posição dos pinos dos elementos de fixação;
• ajuste dos fusos.
e) durante a execução dos trabalhos, o cabo Dotterel/OPGW deverá estar aterrado conforme
definido em critérios de aterramento (ver Anexo);
f) A fixação do cabo para grampeação deverá ser feita através de morcete ou alça pré-formada, para
assegurar que o cabo não venha a cair caso ocorra um escorregamento acidental do morcete,
deve se utilizar um cinto de proteção envolvendo o cabo e presa à torre;
Com o término do lançamento, a equipe de nivelamento de acordo com a tabela de esticamento fará
a regulagem dos cabos. Essa regulagem poderá ser feita através do uso de Teodolito usando o método de
flecha em ângulo, fecha direta, D1 ou dinamômetro através de peso (Tração mecânica).
Com a regulagem dos cabos, serão feitos a marcação de prumo e assim, será iniciado os trabalhos de
grampeação conforme desenhos indicados na Lista de Construção, obedecendo a tabelas de off-set.
Nos arranjos, deverão ser instalados as cordoalhas de aterramento de acordo com o projeto executivo.
Deverá também ser instalado os amortecedores de vibração e as esferas de sinalização aérea nos pontos de
travessia onde já existiam anteriormente.
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a qual o colaborador posicionado no solo consegue efetuar o posicionamento e travamento da esfera do cabo
Dotterel/OPGW instalada, ou com a utilização do robô de linha viva em caso de não ser possível a instalação
pelo primeiro processo.
7. DAS RESPONSABILIDADES:
• Engenheiro
Cumprir e fazer cumprir este plano;
Disponibilizar recursos para o cumprimento deste plano;
Participar de todos os treinamentos e reuniões convocadas para o bom andamento da obra;
Estar informado sobre todos os pareceres da obra, incluindo segurança, meio ambiente, produção e
planejamento da obra;
• Encarregado Geral
Planejar e Acompanhar as Atividades conforme descrito no Plano de Segurança;
Executar as atividades conforme Plano de Trabalho e Segurança;
Cumprir e fazer cumprir todos os requisitos de segurança;
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ANEXO IT 07/20 - CRITÉRIOS DE ATERRAMENTO
A1 Considerações Gerais
Na substituição do cabo para raios pelo Dotterel/OPGW é primordial o aterramento do cabo para raios no
local de trabalho em termos de segurança do pessoal, já que o mesmo é feito à distância das regiões
energizadas e assim evitam-se quaisquer descargas elétricas (choques elétricos) por indução, através do
aterramento apropriado do cabo.
O cabo para raios, quando isolado da terra, apresenta uma tensão induzida através do acoplamento capacitivo
entre o cabo condutor e o para raios e também por indução eletromagnética da corrente circulante no
condutor.
A3 Metodologia de Aterramento
Para esse tipo de trabalho, deve-se sempre aterrar o cabo para raios no local de trabalho.
O aterramento do cabo através do aterramento móvel temporário deve-se proceder da seguinte maneira:
• O bastão de aterramento móvel temporário deverá ser inspecionado antes de ser utilizado;
• O aterramento através do aterramento móvel temporário deve sempre iniciar-se pela ligação do
respectivo grampo de terra à malha de terra da instalação ou em qualquer ponto da estrutura metálica
que esteja solidamente ligado a terra;
• Em seguida, proceder a ligação ao cabo para raios, utilizando-se a vara isolada e luva apropriada, tendo
o cuidado de manter os cabos dos dispositivos afastados do corpo no momento em que se estabelecer
contato do cabo para raios a aterrar, bem como manter os pés, tanto quanto possível, unidos, como
prevenção contra possíveis tensões de contato ou de passo;
• Quando duas ou mais equipes estiverem trabalhando numa mesma instalação, cada responsável pelo
serviço deverá providenciar a colocação dos aterramentos móveis temporários necessários ao seu
serviço, independente dos aterramentos móveis temporários instalados pelas outras equipes;
• Os neutros dos equipamentos, bem como o trecho do cabo entre a base do pára-raios e o contador
de descargas, não devem ser utilizados como ponto de aterramento móvel temporário, mesmo que
sejam facilmente acessíveis.
Para a segurança própria de cada equipe, deve-se utilizar aterramento móvel temporário, devidamente dimensionado
para a corrente de curto-circuito do local. Estes aterramentos devem ser colocados em pontos:
• próximos aos locais de trabalho, não podendo haver em hipótese alguma, a possibilidade de
seccionamento do circuito, entre o ponto de aterramento e o cabo pára-raios (ou Dotterel/OPGW);
• Deve-se tomar especial atenção a fim de que o contato elétrico seja perfeito, raspando-se
previamente as tintas ou impurezas que o dificultem e, que entre este contato e a malha de terra não
haja a possibilidade de interrupção da corrente;
• Cabe ao responsável pelos serviços, coordenar a retirada dos aterramentos móveis temporários
utilizados para a segurança da própria equipe;
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• Em toda a remoção de ligações a terra, as seguintes regras devem ser obedecidas:
- Antes de retirar qualquer aterramento móvel temporário, o responsável pelos serviços deverá
verificar se o mesmo se relaciona com os serviços executados pela sua equipe;
- Com o bastão apropriado, desconectar em primeiro lugar a extremidade ligada ao cabo para raios e,
em seguida, a extremidade ligada à malha de terra ou estrutura metálica, não devendo haver nenhum
contato entre o executante e os cabos;
• Todas as conexões ao cabo Pára raios devem ser metálicas de modo que o cabo esteja sempre
aterrado;
• Conectar os aterramentos provisórios em cada lado do grampo, cerca de 1,5m do centro da estrutura,
conforme mostrado nas Figuras A1 e A2. O cabo do aterramento provisório deve ser de cobre com
secção transversal mínima de 75mm²;
• Medir a tensão elétrica entre o cabo para raios e a estrutura metálica e/ou medir a corrente elétrica
no cabo de aterramento provisório, utilizando luva isolante e esta deve ser inferior a 5 Volts no caso
de medição de tensão elétrica e no caso da medição da corrente, esta deve estar de acordo com os
cálculos específicos, considerando o cabo aterrado nas duas extremidades.
aprox. 1,5m aprox. 1,5 m
05 05
Grampo de Grampo de
Aterramento Aterramento
Bastão de Bastão de
Manobra Manobra
03 03
02 01
02
Jumper
Cabo de Aterramento Cabo de Aterramento
Provisório Provisório
04 04
Grampo de Grampo de
Aterramento Aterramento
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aprox. 1,5 m aprox. 1,5m
01
05 Grampo de 05
Grampo de Suspensão Grampo de
Aterramento Aterramento
Bastão de Bastão de
Manobra Manobra
02 02
03 03
Cabo de Aterramento Cabo de Aterramento
Provisório Provisório
04 04
Grampo de Grampo de
Aterramento Aterramento
• Antes de iniciar quaisquer das atividades ligadas ao lançamento do cabo Dotterel/OPGW, confirmado
o desligamento, verificar a existência de tensão elétrica no cabo condutor através de detector de
tensão, esta deve indicar ausência de tensão.
• Aterrar o condutor em todas as praças de lançamento, inclusive na SE, mesmo que a chave
seccionadora disponha de dispositivo de aterramento.
• Conectar o aterramento provisório no cabo para raios a uma distância aproximada de 1.5m da
estrutura metálica em ambos os lados (ver ilustração na Figura A3);
• Colocar o cabo para raios na roldana e, então, colocar sobre o cabo para raios, o aterramento existente
na roldana;
• Sob a autorização do encarregado, proceder a remoção de aterramento provisório.
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aprox. 1,5m
01 06
Cabo de Aterramento Estrutura
da roldana
02
Grampo de
Aterramento
Bastão de
Manobra
03
05
Roldana
04
Cabo de Aterramento
Provisório
• O cabo para raios deve ser seccionado nas estruturas das praças de lançamento, para ser conectado
ao cabo pescante até o puller ou freio; ou conexão entre cabos para raios no caso das cadeias de
ancoragem passante (neste caso também se corta o cabo para raios);
• Para esta operação, devem-se conectar os aterramentos provisórios a uma distância aproximada de
1,5m da estrutura em ambos os lados da estrutura (ver Figura A4);
• Em nenhum momento, devem desconectar os aterramentos provisórios existentes em ambos os
lados da estrutura.
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Figura A4 – Seccionamento do cabo para raios
• Durante o lançamento do cabo Dotterel/OPGW, o aterramento deste é feito através das roldanas e
pelos aterramentos existentes nas extremidades (puller e freio);
• O puller e o freio devem também estar aterrados na malha de terra da subestação ou na estrutura
metálica;
• Durante a passagem do contrapeso (dispositivo anti-torção) pela roldana, o eletricista poderá ter a
necessidade de colocar as mãos no cabo para possibilitar a passagem do dispositivo anti-torção
(arraia) pela roldana. Nesse caso, é imprescindível a utilização pelo eletricista da luva isolante para sua
segurança.
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