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Curitiba
2014
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Curitiba
2014
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
The development of this work was to study through bibliographical research and
interviews with engineers, as are performed projects of triphasic electricity
transmission lines aerial currently in Brazil and the methods used to make electrical
calculations of the line. The aim of this paper is to describe how we conducted a
complete project of a transmission line and creat an electronic spreadsheet to
perform calculations of the electrical line. To validate the methodology used, it was
performed comparisons with existing studies and projects, which it is obtained data
for the electrical calculations of transmission lines and tested in a spreadsheet. The
content From this work, want be the begin to perform a manual transmission lines to
develop transmission lines projects and their electrical calculations in a spreadsheet
successfully.
Keywords: Projects. Electricity transmission lines. Electrical calculations.
Spreadsheet. Technical standards.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS
Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 12
1.1. CONTEXTO ................................................................................................. 12
1.2. OBJETIVOS ................................................................................................. 17
1.2.1. Objetivo geral......................................................................................... 17
1.2.2. Objetivos específicos ............................................................................. 17
1.3. JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 17
1.5. ESTADO DA ARTE ...................................................................................... 18
2. PROJETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO NO BRASIL .............................. 21
2.1. FLUXOGRAMA ............................................................................................ 22
2.2. TOPOGRAFIA .............................................................................................. 23
2.2.1. Estudo e apresentação de três alternativas de traçado ......................... 23
2.2.2. Levantamento topográfico plani-altimétrico ........................................... 23
2.2.3. Planta do traçado................................................................................... 24
2.2.4. Planta e perfil do eixo da LT .................................................................. 24
2.3. PROJETO ELETROMECÂNICO .................................................................. 24
2.3.1. Critérios básicos de projeto ................................................................... 25
2.3.1.1. Norma a ser utilizada no projeto ......................................................... 25
2.3.1.2. Velocidade dos ventos adotada ......................................................... 25
2.3.1.3. Condições atmosféricas ..................................................................... 26
2.3.1.4. Critérios básicos de locação de suportes ........................................... 26
2.3.1.5. Definição dos esforções mecânicos ................................................... 26
2.3.2. Planta e perfil com plotação das estruturas ........................................... 27
2.3.3. Árvore de carregamento das estruturas ................................................ 27
2.3.4. Memorial descritivo ................................................................................ 28
2.3.5. Especificações de construção ............................................................... 29
2.3.6 Memorial de cálculo para a largura da faixa de servidão ....................... 29
2.3.7 Ferragens e acessórios para arranjos de ancoragem e suspensão ...... 30
2.3.8 Tipo de cabo para-raios ......................................................................... 31
2.3.9 Sinalização para inspeção aérea ........................................................... 32
2.3.10 Identificação das estruturas ................................................................... 33
2.3.11 Tabela de regulagem de cabos condutores e para-raios....................... 34
2.3.12 Lista de materiais................................................................................... 35
2.3.13 Projeto de instalação de amortecedores e vibrações dos cabos ........... 35
2.3.14 Medição da resistência do solo.............................................................. 36
10
1. INTRODUÇÃO
1.1. CONTEXTO
A energia elétrica se tornou uma das principais fontes de luz, calor e força
utilizada no mundo moderno, proporcionando uma melhor qualidade de vida à
população, alimentando máquinas que ativam as indústrias e movimentando o
comércio. Grande parte dos avanços tecnológicos que alcançamos se deve à
energia elétrica, que é gerada em diferentes regiões, e transportada em longas
distâncias para alimentar os centros consumidores, em complexos sistemas de
transmissão (ELETROBRAS, 2014).
As Linhas de Transmissão (LT’s) são um dos principais elementos do sistema
elétrico brasileiro, pois fazem a interligação entre a geração e distribuição ou entre
linhas existentes para interligação dos sistemas, elementos normalmente separados
por uma razoável distância. Por isso faz-se necessário um sistema de transmissão
estável e com uma grande capacidade de transporte de energia (LUSTOSA, 2009).
Em 1882 foi inaugurada por Thomas Edson a central elétrica de Pearl, para
fornecimento de iluminação publica em Nova York. Começaram a surgir os primeiros
problemas de transporte de energia, pois a energia era gerada e consumida em
Corrente Contínua (CC). As perdas no transporte de energia elétrica eram por efeito
joule e queda de tensão pela resistividade dos condutores. Para sanar esse
problema eram necessários condutores de secção maiores, tornando-se inviável sua
implantação, fazendo com que as novas centrais de energia estivessem próximas
dos centros de consumo. Naquele tempo as maiores fontes produtoras de energia
ficavam fora de alcance, pois não havia como transportar esses blocos de energia a
grandes distâncias, uma vez que a eletricidade era consumida na tensão em que era
produzida (FUCHS, 1979).
O transformador foi inventado por volta dos anos 1884/1885, possibilitando a
elevação e o abaixamento de tensão, facilitando o transporte de energia e
diminuindo as perdas por queda de tensão. A invenção dos motores de indução por
Ferraris e Tesla, entre os anos de 1885 e 1888, foi o que deu uma grande vantagem
da corrente alternada para a corrente contínua. Aos poucos foram trocando os
sistemas de CC por CA, no entanto não foi completamente substituído, pois para
algumas aplicações específicas a CC era mais vantajosa (FUCHS, 1979).
13
1.2. OBJETIVOS
1.3. JUSTIFICATIVA
1.4. METODOLOGIA
calcular flechas;
cálculo do terreno;
calcular distância de segurança;
tensões;
cargas;
desenho completo de um projeto de linha de transmissão.
As normas técnicas têm como objetivo a padronização da execução de
diversos tipos de serviços e produtos, garantindo ao consumidor satisfação e
segurança. Tanto para projetos quanto para construção de linhas de transmissão no
Brasil, o que garante a qualidade dos serviços são as Normas Brasileiras (NBR’s),
criadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A NBR que rege os projetos de LT’s é a NBR5422 – Projeto de linhas aéreas
de transmissão de energia elétrica. Nela contém:
normas complementares – relação de normas para a correta
padronização de serviços e materiais de uma LT;
definições – linguagem mais utilizada por engenheiros;
parâmetros meteorológicos – todas as definições assim como tabelas e
fatores para correção;
cabos condutores e para-raios -- define os padrões e as normas relativas
que os condutores e para-raios devem se enquadrar, como carga,
temperatura e flecha dos cabos;
isoladores e ferragens – especificações para a elaboração do projeto bem
como as normas complementares;
suportes e fundação – cita as normas que o projeto de fundação e os
suportes devem seguir, e uma breve descrição das hipóteses de carga e
tipo de fundação;
esforços mecânicos – cita os esforços a que toda a estrutura esta
submetida e todo o método de cálculo destes esforços;
aterramento – apenas recomendações sobre o aterramento, pois o
mesmo deve ser feito de acordo com o projetista da linha;
distância de segurança – demonstra como calcular a distância de
segurança;
travessias – cita todos os tipos de travessias e os critérios a serem
utilizados;
20
2.1. FLUXOGRAMA
2.2. TOPOGRAFIA
2.1
Onde:
Vp - Velocidade do vento de projeto.
Kr - Coeficiente de rugosidade do terreno.
Kd - Relação entre os valores médios de vento a 10 metros de altura do solo, para diferentes
períodos de integração e rugosidade do terreno.
H - Altura da estrutura.
n - Coeficiente para correção da velocidade dos ventos em função da altura.
Vt - Velocidade do vento referido a um período de retorno T.
Onde:
K - parâmetro obtido da Figura 7 da NBR – 5422
2
q0 - pressão dinâmica de referência (kgf/m )
d - diâmetro do condutor (m)
p - peso unitário do condutor (kg/m)
30
FIGURA 2.7: SINALIZAÇÃO POR MEIO DE PINTURA DOS SUPORTES, INSTALAÇÃO DE PLACAS
E ESFERAS
FONTE: ABNT NBR6535, 2005.
acordo com a norma NBR 5422 o cabo deve permanecer com a tração EDS de 20%
da tração de ruptura para cabos CAA (KALUCZ, 2014).
2.4
– Resistência de terra
ρ – Resistividade do solo
– Comprimento do cabo
– Raio do cabo
– Profundidade do cabo
2.5
e
2.6
2.5.4 Indenizações
2.6 DUP
Segundo a NBR 6484 (ABNT NBR 6484, 2001) o relatório de sondagens deve
ser devidamente elaborado por um profissional licenciado no CREA. O relatório deve
conter:
Nome do interessado;
Local e natureza da obra;
Descrição dos métodos e equipamentos utilizados para realização das
sondagens;
Total perfurado em metros;
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Ensaios de caracterização;
Ensaio de cisalhamento direto;
Ensaio triaxial;
Ensaio de adensamento;
Ensaio de colapsibilidade;
Ensaio de permeabilidade;
Ensaios químicos.
Os critérios normalmente são vários utilizados para definir os tipos de
fundações vem de esforços provenientes das estruturas, onde os dados obtidos são
repassados para o projetista que visa verificar os esforços dos estados-limites
últimos (ELU) e o conjunto para verificação dos estados-limites de serviço (ELS)
esses dados devem ser repassados em valores de projeto conforme contam na NBR
8681, sendo divididos em 3 esforços básicos (ABNT NBR6122, 2010):
Ações permanentes (Peso das estruturas, cabos, sobrecargas
permanentes etc);
Ações variáveis;
Ações excepcionais.
Os cálculos para cada tipo de fundação são baseados pela carga admissível,
essas cargas tem que obedecer aos valores de projeto ELU e ELS para cada
elemento isolado e conjunto (ROSA, 2009).
As torres metálicas treliçadas são os principais tipos de estrutura empregados
para linhas de transmissão rural e a grandes distâncias. São chamadas de torres
auto-portantes, que não necessitam de nenhum tipo de suporte exceto as fundações
de seus pés, os principais tipos de fundação são (ROSA, 2009):
Tubulão;
Sapata;
Estaca;
Bloco;
Grelha;
Helicoidal.
54
3 CÁLCULOS ELÉTRICOS
3.1.1. Indutância
A indutância por fase em uma linha trifásica com um condutor pode ser
calculada com a seguinte equação (STEVENSON, 1986):
[Henrys/km] 3.1
Onde:
L – Indutância por fase
– Distância média geométrica entre os condutores
– Raio médio geométrico do condutor
Sendo que,
[m] 3.2
r – Raio do condutor
e
3.3
- Distância média geométrica
57
Condutores agrupados
A equação para o raio médio geométrico para dois condutores por fase:
3.4
Para três condutores por fase
58
3.5
Circuito duplo
FIGURA 3.4: CONDUTORES EM UMA LINHA TRIFÁSICA DE CIRCUITO DUPLO, NAS TRÊS
PARTES DE UM CICLO DE TRANSPOSIÇÃO.
FONTE: STEVENON, 1986.
59
3.8
- Raio do condutor
3.1.2. Capacitância
Para uma LT trifásica com um condutor por fase, as equações para o cálculo
de capacitância em uma fase ao neutro ficam (STEVENSON, 1986):
3.10
Sendo,
60
3.11
Circuito duplo
3.13
3.1.3. Resistência
– Resistividade do condutor
61
- Comprimento do condutor
A – Área da secção transversal
A Figura 3.5 mostra o corte transversal de um cabo com alma de aço. Para o
cálculo da resistência do condutor será considerado somente a área da secção
transversal com alumínio, sendo desprezado o efeito do aço no valor por apresentar
a resistividade maior que do alumínio.
e
3.16
Sendo
3.17
– fator m
– raio resultante do condutor
– frequência angular
– permeabilidade
– resistividade do material
Para o cálculo da resistência é preciso derivar as funções real e imaginaria de
Bessel em relação a (STEVENSON, 1986):
62
3.18
e
3.19
e
3.23
sendo,
3.24
e
63
3.25
3.26
; 3.27
; 3.28
Reg – Regulação
– Tensão no transmissor
– Tensão no receptor
Com os valores de tensão e corrente é possível calcular a potência no
receptor e o rendimento, que é a relação entre a potência ativa no transmissor e no
receptor (FUCHS, 1977):
[%] 3.30
– Rendimento
– Potência ativa no transmissor
– Potência ativa no receptor
Como no livro do Fuchs, é possível representar as linhas de média tensão em
dois tipos circuitos equivalentes, circuito “Tee” e circuito “Pi”.
64
Circuito “T”
3.32
– Impedância
– Admitância
– Corrente no transmissor
– Corrente no receptor
Os termos das equações podem ser divididos em constantes generalizadas:
; 3.33
; 3.34
65
Circuito “Pi”
e
3.36
; 3.37
; 3.38
Sendo
67
3.43
e
3.44
A potência trifásica dos reatores a serem instalados em cada extremidade
da linha é calculada com a equação:
3.45
– tensão nominal entre fases
A compensação em derivação resolve o problema de tensão nas
extremidades da linha mais não impede o aumento da tensão no meio da LT
(FUCHS, 1977).
3.3.2. Compensação-série
sendo
3.47
e
3.48
A potência do banco de capacitores será:
3.49
– Corrente em regime permanente da linha
A raiz a ser utilizada deve ser a negativa.
68
4. PLANILHA ELETRÔNICA
5. TESTES E RESULTADOS
Na Figura 5.1 são mostrados os valores das distâncias entre os cabos para
entrar com os valores na tabela de cálculo. Esses valores são apresentados na
Tabela 5.2.
71
5.2. SIMULAÇÕES
A Figura 5.6 mostra que uma linha de transmissão pode absorver ou gerar
potência reativa, dependendo da carga que ela alimenta. Quando a potência a ser
transmitida é baixa, a linha absorve menos energia reativa para operar, se
comportando de forma capacitiva. Quanto maior vai ficando a carga que a LT
alimenta mais energia reativa a linha terá que absorver, se comportando de forma
indutiva.
78
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS
APÊNDICE 1
f) Verificar os resultados;
APÊNDICE 2
ENTREVISTAS
A terceira entrevista foi realizada com o engenheiro Evaldo que nos ajudou a
completar os últimos tópicos faltantes em nosso TCC, que são:
Planta e perfil com plotação das estruturas;
Tipo de cabo para-raios;
Tabela de regulagem de cabos condutores e para-raios;
87