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Rio de Janeiro
DEZEMBRO/2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Rio de Janeiro
DEZEMBRO/2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
BANCA EXAMINADORA:
_______________________________________
André Luís da Silva Pinheiro, D.Sc. - Orientador
_______________________________________
Geraldo Motta Azevedo Júnior, D.Sc.
_______________________________________
Carlos Henriques Ventura do Rosário Oliveira, M.Sc.
Rio de Janeiro
DEZEMBRO/2017
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais, minha irmã e à minha namorada que,
com muito carinho e apoio, não mediram esforços para que eu chegasse nessa
importante etapa da minha vida.
Dedico também ao curso de engenharia elétrica do Centro Universitário
Augusto Motta e às pessoas com quem convivi ao longo desses anos. A experiência
de uma produção compartilhada na comunhão com amigos nesses espaços foi a
melhor experiência da minha formação acadêmica.
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LT – Linhas de transmissão
NR – Norma regulamentadora
NBR – Norma brasileira
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica
ABRATE – Associação Brasileira de Grandes Empresas de Transmissão de Energia
Elétrica
CAA – Cabos de alumínio com alma de aço
ACSR – Condutor de alumínio reforçado com aço
AAC - Condutor puramente de alumínio
AAAC – Condutor de liga de alumínio
ACAR – Condutor de liga de alumínio reforçada
LISTA DE SÍMBOLOS
Θ - Teta
Ω - Ohm
∑ - Somatório
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................1
1.1. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA ............................................1
1.2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................2
1.3. HIPÓTESE ....................................................................................4
1.4. OBJETIVOS ..................................................................................4
1.5. MOTIVAÇÃO .................................................................................5
1.6. TRABALHOS RELACIONADOS E CONTEXTUALIZAÇÃO ..........5
1.7. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA ..................................................5
1.8. METODOLOGIA ............................................................................6
1.9. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO .........................................................6
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...........................................................8
2.1. DA ATIVIDADE DE LANÇAMENTO DE CABOS CONDUTORES .8
2.2. ESTRUTURAS ..............................................................................9
2.3. CADEIA DE ISOLADORES .........................................................10
2.3.1. Ferragens e acessórios .........................................................13
2.3.2. Grampos de suspensão ........................................................17
2.3.3. Cadeias de suspensão ..........................................................18
2.3.4. Cadeias de ancoragem .........................................................20
2.4. ANCORAGEM PROVISÓRIA EM LINHAS DE TRANSMISSÃO .23
2.5. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM
LANÇAMENTO DE CABOS CONDUTORES ...............................................23
2.5.1. Guincho ou “Puller” ...............................................................23
2.5.2. Freio ou “Tensioner” .............................................................24
2.6. ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO .................................................25
2.7. CABOS CONDUTORES..............................................................27
2.8. ROLDANAS PARA LANÇAMENTO DE CABOS CAA .................29
2.9. EMENDAS DE CABOS CONDUTORES ACSR OU CAA ............30
2.9.1. Emendas prensadas .............................................................30
2.9.2. Emendas pré-formadas .........................................................31
2.9.3. Emendas de cabos para-raios ...............................................32
2.10. LUVAS PARA REPAROS DE CABOS CONDUTORES ............32
2.11. CABO OPGW ............................................................................33
2.11.1. Diâmentro mínimo de curvatura ..........................................34
2.11.2. Tensão máxima de tração ...................................................34
2.11.3. Torção .................................................................................34
2.11.4. Tubo de alumínio de proteção das fibras .............................35
2.11.5. Extremidades do cabo opgw ...............................................35
2.11.6. Emendas de cabos opgw ....................................................35
2.11.7. Clivagem da fibra ................................................................36
2.11.8. Caixas de emendas e caixas terminais ...............................36
2.12. ACESSÓRIOS DE SISTEMAS DE SINALIZAÇÃO ....................36
2.12.1. Amortecedores ....................................................................37
2.12.2. Espaçadores e espaçadores amortecedores .......................40
2.12.3. Anel anti-corona ..................................................................43
2.12.4. Esferas de sinalização .........................................................44
2.13. FLECHAMENTO DO CABO CONDUTOR .................................44
2.13.1. Métodos de flechamento .....................................................46
2.13.2. Fontes de erro no flechamento ............................................50
2.14. GRAMPEAÇÃO DOS CABOS ...................................................50
3. DAS CONDIÇÕES INICAIS PARA A FASE DE LANÇAMENTO DE
CABOS ............................................................................................................53
3.1 PLANO DE LANÇAMENTO ..........................................................53
3.1.1 Elaboração do plano de lançamento ......................................55
3.1.2 Distribuição dos grupos de bobinas ........................................56
3.1.3 Cálculo das perdas do cabo ...................................................57
3.1.4 Da distribuição dos equipamentos ..........................................57
3.2 DO LANÇAMENTO DOS CABOS PARA-RAIOS E DO CABO
“PILOTO” ......................................................................................................58
3.3 DO LANÇAMENTO DOS CABOS CONDUTORES ......................61
3.4 DO LANÇAMENTO DE CABOS OPGW .......................................64
3.5 MEDIDAS DE SEGURANÇAS PARA LANÇAMENTO DE CABOS
PARA LT’S ENERGIZADAS EM PARALELO ...............................................64
3.6 DA EXECUÇÃO DAS EMENDAS DO CABO CONDUTOR ..........66
3.6.1 Critérios de localização das emendas ....................................66
3.6.2 Sequência para execução das emendas prensadas ..............67
3.6.3 Sequência de execução das emendas prensadas..................69
3.7 DA EXECUÇÃO DAS EMENDAS DE CABOS OPGW .................70
3.8 DO PROCESSO DE REGULAGEM DOS CABOS CONDUTORES
.....................................................................................................................71
3.8.1 Escolha do número de vãos por tramo de regulagem ............71
3.8.2 Escolha dos vãos de fechamento ...........................................72
3.9 DO PROCESSO DE GRAMPEAÇÃO DOS CABOS.....................76
3.9.1. Processo de grampeação convencional ................................77
3.9.2. Processo de grampeação offset ............................................78
3.10. DO PROCESSO DE ANCORAGEM DEFINITIVA DOS CABOS81
3.10.1. Marcação do comprimento da cadeia de isoladores ............82
3.11. DA INSTALAÇÃO DOS ESPAÇADORES E/OU
ESPAÇADORES-AMORTECEDORES .........................................................84
3.12. DA INSTALAÇÃO DAS ESFERAS DE SINALIZAÇÃO ..............86
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS ...................90
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................92
ANEXO A – PLANO DE LANÇAMENTO ...............................................94
ANEXO B – LISTA DE CONSTRUÇÃO .................................................95
ANEXO C – TABELA DE CABOS CONDUTORES E CABOS PARA-
RAIOS..............................................................................................................96
1
1. INTRODUÇÃO
empresas acumulam um rombo de R$2,2 bilhões desde o ano 2000, devido aos
atrasos de obras.
1.3. HIPÓTESE
1.4. OBJETIVOS
1.5. MOTIVAÇÃO
executivos. Nos veículos de informações como internet, livros, revistas e outros, tais
temas não são abordados de forma detalhada. Neste trabalho será tratado de forma
aprofundada, conhecendo o passo a passo de uma atividade de lançamento de
cabos, desde a preparação da faixa de servidão até a grampeação e ancoragem dos
cabos às estruturas metálicas.
Outro ponto, não menos importante, é que o conhecimento de todos os
aspectos construtivos de uma fase de lançamento de cabos condutores é de grande
interesse aos futuros engenheiros eletricistas, devido à pouca temática referente ao
assunto.
1.8. METODOLOGIA
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.2. ESTRUTURAS
As solicitações elétricas são as maiores tensões que podem ocorrer nas LTs,
tais como, tensão normal, sobre tensões em frequência industrial, sobre tensões de
manobra e sobre tensões de origem atmosféricas (FURNAS, 2016). As superfícies
dos isoladores devem ter acabamento capaz de resistir bem às exposições ao tempo
em atmosfera de alto grau de poluição (FURNAS, 2016). Nas LTs são utilizados
basicamente dois tipos de isoladores: os isoladores de disco e os isoladores
poliméricos.
Os isoladores de disco são também denominados isoladores de suspensão.
Apresentam grande versatilidade para uso em LTs. Podem ser utilizados em
qualquer classe de tensão, dependendo apenas do número de isoladores instalados
em série (FURNAS, 2016).
Além das variedades de tipos e classes mecânicas disponíveis é possível
também a montagem de duas ou mais cadeias em paralelo para esforços mecânicos
especialmente altos, grandes vãos ou cabos muito pesados (FURNAS, 2016).
O isolador de disco é composto por campânula, um corpo dielétrico de
porcelana ou vidro temperado e uma haste de fixação inferior. O engate dos
isoladores é do tipo concha-bola (FURNAS, 2016). A Figura 4 ilustra a composição
de um isolador de disco.
Figura 6 – Manilha
Figura 7- Mancal
Figura 8 – Cavalote
𝑃 = 10% 𝐻 + 60 𝑐𝑚
(1)
Temos ainda outros tipos de cabos condutores como: AAC (“All Aluminum
Conductor”), AAAC (“All Aluminum Alloy Conductor”) e ACAR (“Aluminum
Conductor;Aluminum Alloy-Reinforced”) (UFRJ, 2012).
Os tipos ACAR são similares aos cabos ACSR, porém são compostos por
alma com fios de alumínio de alta resistência mecânica ao invés de alma de aço
(UFRJ, 2012), como visto na Figura 35.
28
As luvas de reparo são utilizadas para conserto de danos causados nos fios
de alumínio. Essas luvas só podem ser utilizadas quando a extensão do dano não
ultrapassar os seguintes limites máximos: até um fio de alumínio rompido ou até três
fios de alumínio seriamente danificados. Caso o dano seja mais grave, o cabo
deverá ser cortado e emendado conforme visto anteriormente (FURNAS, 2016).
Assim como as emendas, as luvas de reparos podem ser prensáveis ou pré-
formadas. As prensáveis são constituídas de duas partes prensáveis de alumínio,
onde as duas metades da luva são encaixadas sobre a parte a ser reparada e então
prensadas com a matriz recomendada pelo fabricante, como podemos analisar na
Figura 42. Já as pré-formadas são constituídas de tentos (fios) pré-formados de liga
de alumínio, os quais são instalados em torno da região danificada (FURNAS, 2016).
34
2.11.3. Torção
Todas as medidas devem ser tomadas para que o cabo OPGW não sofra
torção. Durante o puxamento, o cabo OPGW sofre a ação de um momento torço que
36
2.12.1. Amortecedores
No caso da linha de 600 kV, para vãos entre 905 metros e 995 metros,
deverão ser instalados doze espaçadores por fase, já que as tabelas de
espaçamento fornecem a quantidade de espaços por cada vão. No entanto, para
outras LTs os critérios de cálculos são diferentes, bem como, a quantidade e o
espaçamento também o são (FURNAS, 2016).
Para uma linha de 500 kV com três subcondutores por fase, por exemplo, os
espaçadores deverão ter uma distância máxima de 75 metros entre si (FURNAS,
2016). Portanto, seu cálculo consiste da divisão entre o comprimento total do vão
entre as duas torres e a distância máxima de instalação entre os espaçadores,
resultando no número de espaços existentes no vão de linha. Caso haja resto na
divisão, acrescenta-se uma unidade ao quociente obtido e, em seguida, divide-se o
comprimento do vão de linha pelo quociente obtido mais uma unidade, obtendo a
distância exata entre os espaçadores (FURNAS, 2016).
Suponha-se que o valor medido do vão seja 424 metros. Para serem
calculados o número de espaçadores e a distância entre eles, efetua-se o seguinte
cálculo: 424 ÷ 75 = 5, onde o cinco indica o número de espaços com 75 m
existentes no vão de 424 m.
Porém, dessa divisão, obteve-se um resto de 49, portanto acrescenta-se uma
unidade a esse quociente: 5 + 1 = 6. Em seguida, faz-se a divisão do comprimento
do vão por seis: 424 ÷ 6 = 70,67 metros. Como o número de espaçadores será o
número de espaços (6) menos uma unidade, o espaçamento entre os cinco
espaçadores será de 70,67 metros. Quando a divisão por 75 for exata, não haverá
acréscimo da unidade (exemplo) ao quociente obtido e a distância entre os
43
Flecha é a distância vertical entre a linha que liga os suportes dos cabos e o
ponto de tangência do colo do cabo com a paralela à linha que liga os suportes e
passa por este ponto, como ilustrado na Figura 53. Quando usamos a palavra
fechamento, nos referimos a regulagem dos cabos condutores até atingir-se os
valores de flecha adequado, estipulados em projeto (FURNAS, 2016).
45
𝑃𝑉²
𝑓=
8𝑇𝑜
(2)
𝑇𝑜 𝑃𝑉
𝑓= × (cosh − 1)
𝑃 2𝑇𝑜
(3)
a partir do outro suporte e dado pela expressão 𝑡 = (2√𝐹 − √𝑇)² (FURNAS, 2016).
Esse método pode ser observado ilustrativamente na Figura 55.
𝐵
𝐷1 = 𝐹 (1 − )²
4𝐹
(4)
𝐵 − 4𝐹 + 4√𝑇𝐹
tan 𝜃 =
𝑉
(5)
49
Cada empreiteira possui sua própria filosofia, método e técnica para elaborar
um plano de lançamento, portanto, veremos a seguir um método utilizado como
referência.
(6)
O somatório dos cabos, LCAB, também pode ser descoberto pela equação da
catenária, visto na equação (7) ou pela equação da parábola, observada na equação
(8):
4𝑇𝑜² 𝑃𝑉
𝐿 = √(𝐵2 + sinh² )
𝑃² 2𝑇𝑜
(7)
𝑃²𝑉²
𝐿 = √𝐵2 + 𝑉² (1 + )
12𝑇𝑜²
(8)
As roldanas móveis são montadas na estrutura com uma corda guia que toca
o solo, sendo assim, os cabos são conectados a essa guia e puxados, passando
assim pelos gornes da roldana.
O lançamento dos cabos condutores deverá ser feito pelo método de tensão
controlada, sendo que excepcionalmente poderá ser feito pelo método sem tensão
controlada para o caso de linhas com um cabo por fase e desde que as condições
permitam. É sabido que os cabos não podem sofrer quaisquer arranhões ou
irregularidades em sua superfície para não haver ação pronunciada do efeito corona,
por isso, o lançamento é feito mantendo-se os cabos afastados do solo e de
obstáculos, o que requer que sejam mantidos permanentemente tracionados.
Também é o método utilizado para lançamento de cabos para-raios tipo OPGW.
Nesse tipo de lançamento, os cabos devem ficar a uma distância mínima de 4
metros do solo.
O piloto é então puxado pelo guincho ou "puller". Com isso, os cabos são
conduzidos através das roldanas até o término daquele lance, onde serão
ancorados, provisoriamente, no solo. Após saírem das bobinas, os cabos passam
pelo freio ou "tensioner". Os operadores do guincho e do freio se comunicam por
rádio durante toda a operação (FURNAS, 2016).
Nas LT’s com circuitos verticais, deverão ser lançados primeiro os condutores
da fase inferior, em seguida, os da fase central e, por último, os da fase superior.
Isso ocorre para que não haja o contato entre os cabos devido a flecha e,
consequentemente, a sua avaria. Além disso, durante todo o lançamento, deve-se
verificar o paralelismo dos condutores de uma mesma fase. (FURNAS, 2016)
Um ponto crítico no processo de lançamento é a passagem do balancim pelas
roldanas, pois pode acarretar até mesmo a queda da estrutura metálica devido ao
excessivo esforço mecânico. O espaço de passagem entre a “arraia” e a roldana é
bem limitado, e isso faz com que o balancim fique preso nas roldanas em diversas
ocasiões. Portanto, para não ocorrer sérios problemas, é necessário a observação
da passagem do balancim nas roldanas, com comunicação via rádio tanto com o
operador do freio quanto com o operador do guincho. A comunicação deve ser
instaurada também com a praça de lançamento, momento antes da passagem da
“arraia” pela roldana, para que a velocidade do lançamento seja reduzida e para
acertar o paralelismo.
Após o lançamento de um trecho, os cabos deverão ser tensionados até bem
próximo da tensão de nivelamento (em torno de 80% desse valor), mas jamais
ultrapassando-a, assim permanecendo em acomodação até o flechamento.
(FURNAS, 2016). Na Figura 63, é mostrada uma ilustração básica e simplificada do
processo geral da fase de lançamento de cabos condutores
63
Na Figura 63:
1 – Guincho;
2 – Cabo piloto;
3 – Roldana de lançamento;
4 – Balancim ou “Arraia”;
5 – Cabo condutor;
6 – Freio.
Tendo isso em vista, a ideia geral é de que todos os objetos condutores como
materiais, equipamentos, cabos, etc., que estejam dentro de uma mesma área de
serviço, devem ser conectados entre si, de modo a formar uma zona de mesmo
potencial. O importante é evitar que ocorra uma diferença de potencial entre o
indivíduo e um objeto que ele venha a tocar. (FURNAS, 2016)
Para haver um bom contato elétrico entre as peças de malha, deverá haver
superposição entre as mesmas de 10 cm. Além disso, antes de se instalar a malha,
a área escolhida deverá ser limpa de sucata metálica e objetos que possam formar
uma conexão elétrica entre a malha e as cercas vizinhas. O ideal é montá-la sobre o
terreno, mas se for necessário, poderá ser instalada a 30 cm de profundidade.
(FURNAS, 2016)
máximo, uma luva de emenda por subcondutor por vão. Por segurança adota-se 100
m como distância mínima às estruturas.
Deve-se evitar emendas sobre brejos e rios, locais estes de difícil execução
das mesmas e sobre terrenos muito desnivelados, pois dificultam uma boa execução
das emendas e obrigam a realização de serviços de terraplenagem.
(10)
Deve-se fazer a verificação dos vãos e dos desníveis nos vãos onde serão
marcadas as flechas. É importante a conferência neste ponto, pois um erro no vão
ou desnível implicará na perda de todo o trabalho de flechamento. (FURNAS, 2016)
Após ser determinado os vãos que serão flechados, deve-se decidir o método
de nivelamento mais apropriado para cada vão, levando em conta o desnível entre
as estruturas, como visto no item 2.13. FLECHAMENTO DO CABO CONDUTOR
Decidido o método adequado, instala-se um teodolito na última torre
grampeada do tramo anterior ao que será flechado (penúltima torre da praça) para
segurar a cadeia no prumo. Então, os niveladores posicionam-se nos vãos de
flechas determinados anteriormente. (FURNAS, 2016)
Um guincho é utilizado para aproximar os cabos da flecha e do paralelismo,
fazendo o ajuste “bruto”. Em seguida, passam-se os mesmos para as catracas e
tirfors para um ajuste fino. Inicialmente, coloca-se o cabo madrinha em flecha e
outros em paralelo com este. (FURNAS, 2016)
Na Figura 72 pode ser observado a ilustração de um determinado tramo de
lançamento, especificando o sentido de realização do nivelamento, as estruturas
metálicas e os locais das ancoragens provisórias.
75
A passagem da ancoragem dos cabos do solo para a torre de amarro exige uma
perfeita coordenação dos esforços de tensão destes cabos. Uma vez atracadas as
pontas dos cabos na torre, aplica-se tensão por intermédio de catracas, de modo a
aliviar os esforços sobre ancoragem provisória, como visto na
Figura 81. Então, uma vez transferidos os esforços dos cabos para a torre, é
feita a regulagem do vão.
Essa etapa exige enorme atenção e exatidão do técnico, pois caso ocorra
erro na medição da cadeia de isoladores, pode ocorrer discrepância no flechamento
do vão. Primeiramente, deve ser realizada a medida de todo o conjunto da cadeia
isoladora, como mostra a Figura 82.
83
Com a esfera já içada, o operário então lança uma corda de seda até o cabo
para-raio e puxa-o até o alcance do carrinho, como na Figura 87.
87
Referências bibliográficas