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LINHA DE TRANSMISSÃO
230 KV BIGUAÇU-RATONES C1
E C2 E SUBESTAÇÃO RATONES
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ÍNDICE
COMO FUNCIONA
A GERAÇÃO,
TRANSMISSÃO E
DISTRIBUIÇÃO
APRESENTAÇÃO . 05 DE ENERGIA . 06
R AT O N E S
CONHECENDO O
S E
EMPREENDIMENTO . 07 JUSTIFICATIVA . 08
E
R AT O N E S
–
B I G U A Ç U
FAIXA DE
SERVIDÃO . 09
K V
2 3 0
LT
-
CARACTERÍSTICAS ALTERNATIVAS
DÚVIDAS
R I M A
TÉCNICAS . 11 LOCACIONAIS . 13
COMUNS . 10
2
7
ÁREAS DE
INFLUÊNCIA . 20
LICENCIAMENTO . 16
DIAGNÓSTICO . 22 IMPACTOS . 40
Í N D I C E
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A ISA CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista) é
uma das principais concessionárias privadas de transmissão de energia
elétrica do Brasil. Companhia de capital aberto, a ISA CTEEP tem como
principais controladoras a ISA, um dos maiores grupos de transmissão
R AT O N E S
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APRESENTAÇÃO
O presente Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) caracterizar o relevo, a água, o solo, a fauna e a
tem como objetivo apresentar o empreendimento flora, além dos hábitos dos moradores desses dois
que está sendo licenciado pelo Instituto do Meio municípios, dentre outras características.
Ambiente de Santa Catarina (IMA), apontando os
resultados do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) em Assim, foi elaborado o Estudo de Impacto Ambiental
linguagem acessível e ilustrativa. (EIA), que analisa esses aspectos ambientais,
sociais e econômicos, e destaca os possíveis
O empreendimento corresponde à Linha de impactos ambientais gerados pela implantação do
Transmissão 230 kV Biguaçu – Ratones C1 e C2, de empreendimento. Também define quais as medidas
aproximadamente 28 km de extensão, que interligará que a ISA CTEEP se propõe a executar para minimizar
a Subestação Biguaçu, no município de Biguaçu, os efeitos negativos da construção.
na região leste do estado de Santa Catarina, até a
Subestação prevista para ser implantada no distrito O RIMA apresenta as conclusões do EIA para a
de Ratones, na região norte de Florianópolis. população, para que todos possam entender as
vantagens e desvantagens do projeto, incluindo os
Durante alguns meses, essa região foi estudada benefícios sociais e econômicos para a região onde
por técnicos da Tractebel, tendo sido levantadas será implantado.
informações e realizadas visitas de campo para
A P R E S E N TA Ç Ã O
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COMO FUNCIONA
A GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
R AT O N E S
Para que a energia elétrica chegue nas residências, outra. As linhas de transmissão são formadas por torres e
esta deve passar pelas fases de geração, transmissão e cabos, que são fios condutores de alta tensão.
S E
fonte geradora, sendo as principais a água (em usinas distribuída através dos postes de energia para as casas,
R AT O N E S
hidrelétricas), o vento (nos complexos eólicos), o vapor (em indústrias, comércios, entre outros.
usinas termelétricas, gerado pela queima de carvão ou óleo),
O Sistema Interligado Nacional (SIN) coordena e
a irradiação do sol (energia solar), e elementos radioativos
controla a produção de energia no Brasil, possuindo
(em usinas nucleares).
mais de 100 mil quilômetros de linhas de transmissão.
Transmissão: a energia produzida é transportada até
–
que conduzem a energia de uma subestação de energia à englobando as cinco regiões brasileiras.
K V
Subestação
Abaixadora
2 3 0
Ramal de ligação da
residência
LT
Subestação
Elevada
-
Barragem
R I M A
Linha de Transmissão
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CONHECENDO
O EMPREENDIMENTO
A Linha de Transmissão 230 kV Biguaçu – Ratones C1 e
TRECHO EXTENSÃO (km)
C2 interligará os municípios de Biguaçu e Florianópolis,
com extensão total aproximada de 28 km. Ela tem início C1 11,0
Aéreo
na Subestação Biguaçu, seguindo em direção leste até a C2 11,2
região costeira, quando passa pela Praia de Baixo e cruza a
Subaquático 13,0
Baía Norte em direção à Ilha de Santa Catarina, alcançando
a Praia Comprida. A partir do bairro Santo Antônio de Subterrâneo 3,6
Lisboa, a Linha de Transmissão (LT) entra na ilha, de
forma subterrânea, seguindo até a área a ser implantada a
Subestação Ratones, no bairro de mesmo nome.
A escolha de realizar a implantação subterrânea
Assim, a LT estudada terá um trecho aéreo (em na ilha visa minimizar a interferência da LT em
E M P R E E N D I M E N T O
Biguaçu) com dois circuitos C1 e C2, um trecho áreas povoadas de Florianópolis. A Subestação (SE)
subaquático (na Baía Norte) e um trecho subterrâneo Ratones, a ser construída em Florianópolis, também
(em Florianópolis), sendo que a extensão em cada uma teve sua localização planejada de modo a causar o
dessas partes encontra-se no quadro a seguir. menor impacto possível para a população no entorno.
O
C O N H E C E N D O
/
F U N C I O N A
C O M O
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JUSTIFICATIVA
A implantação da Linha de continente para atender esse
Transmissão 230 kV Biguaçu– crescimento da demanda por
Ratones C1 e C2 e da Subestação energia elétrica. Como essa
Ratones tem o objetivo de interligar demanda energética está
a ilha de Santa Catarina à Subestação concentrada nas regiões Norte e
Biguaçu em mais um circuito. Centro da ilha, há a necessidade
de interligar ao menos um
R AT O N E S
A região metropolitana de
circuito na subestação planejada
Florianópolis tem demandado
para a região de Ratones. Os
cada vez mais energia, e diante
dois circuitos simples (C1 e
disso, o sistema elétrico na
C2) planejados para a linha de
região vem deixando de atender
transmissão 230kV Biguaçu-
ao critério de confiabilidade.
S E
Ratones proporcionariam a
Exemplo disso foi o “apagão”
confiança necessária atualmente.
E
interligando Florianópolis ao
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LT
-
R I M A
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FAIXA DE SERVIDÃO
É uma área delimitada no entorno do traçado da subterrâneo não há faixa de servidão. Já no trecho aéreo,
Linha de Transmissão, onde são realizadas as etapas essa faixa varia, sendo de 10 metros para o trecho com
de construção, montagem, operação e a posterior postes (5 metros para cada lado do eixo da linha) e 40
manutenção da LT. A faixa de servidão é definida para metros no trecho das torres autoportantes (20 metros
manter a segurança dos trabalhadores e moradores para cada lado do traçado), que são torres metálicas
próximos ao empreendimento. formadas por apenas um mastro.
Nesse empreendimento, essa faixa não acompanha É importante respeitar a faixa delimitada, assim
toda a extensão da linha, pois nos trechos subaquático e como os usos que são permitidos ou não nessa faixa.
S E R V I D Ã O
DD Instalar equipamentos eletromecânicos;
DD Depositar lixo;
DD Soltar pipas nas proximidades da linha;
DD Subir nas torres;
DD Construir cercas sem aterramento. D E
FAI X A
DD Transitar livremente;
J U S T I F I C AT I VA
DD Pastagens.
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DÚVIDAS
COMUNS
As linhas de transmissão
influenciam nos aparelhos
eletrônicos da minha casa?
S E
As estruturas da linha de
transmissão dão choque se
encostar?
Não, pois as torres e postes das linhas de
transmissão possuem sistemas de aterramento,
K V
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CARACTERÍSTICAS
TÉCNICAS
TRECHO AÉREO
O trecho aéreo será constituído de duas linhas de
circuito simples - Circuito 1 (C1) e Circuito 2 (C2),
que terão extensão em torno de 11,0 km e 11,2 km,
respectivamente.
T É C N I C A S
Construção das
Fundações
Montagem das torres
C A R A C T E R Í S T I C A S
Montagem Montagem de
eletromecânica das cadeias e ferragens de
ancoragem e suspensão
estruturas
Montagem dos
Lançamento dos cabos
cabos de aterramento
Lançamento e (contrapeso)
nivelamento de cabos
Nivelamento dos cabos
No trecho subaquático serão utilizados seis cabos A implantação do trecho subterrâneo se dará com a
C OM U N S
condutores submarinos, com extensão média de execução das obras em 8 trechos de aproximadamente
13 km. As principais atividades de implantação do 600m de extensão, a fim de se evitar transtornos nas
empreendimento são a mobilização de pessoal, vias existentes e na rodovia SC 401. As atividades
embarcações/equipamentos e estabelecimento dos de obra incluem escavação das valas e das caixas
pontos de apoio. A partir da praia em Biguaçu, os de emendas, lançamento dos cabos entre caixas
D Ú V I D A S
cabos condutores serão lançados em valas executadas de emendas e montagem dos compostos da linha
no leito marítimo com profundidade de 1 metro para subterrânea. O lançamento dos cabos condutores
posteriormente serem enterrados com o auxílio de um será feito através das caixas de emendas, após valas
dispositivo com jatos d’água. executadas.
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SUBESTAÇÃO BIGUAÇU
A Subestação Biguaçu 525/230/138 kV, de propriedade da Eletrosul Centrais Elétricas S.A., possui área suficiente
para ampliação da interligação, sendo necessário apenas a instalação de novos equipamentos.
SUBESTAÇÃO RATONES
A Subestação Ratones será composta de um pátio de 230 kV e outro de 138 kV, e será conectada à Rede Básica por
meio de duas Linhas de Transmissão de 230 kV a partir da SE Biguaçu.
Implantação da SE RATONES:
Execução de terraplenagem, Construção e Instalação das
Execução da malha de terra
drenagem e canaletas Edificações
Sistema de iluminação e
de propriedade e de área
tomadas
energizada
Manutenção de cabos
condutores, cabos para-
raios, cadeias de isoladores e
estruturas
K V
acesso
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ALTERNATIVAS
L O C A C I O N A I S
LOCACIONAIS
ALTERNATIVAS LOCACIONAIS PARA A LINHA DE
TRANSMISSÃO
Para definir as alternativas de traçado da Linha vegetação nativa, aumentando o mínimo possível
A LT E R N AT I VA S
de Transmissão, busca-se desviar das áreas na extensão para realizar esses desvios.
com maior sensibilidade socioambiental, como Foram apresentadas 3 alternativas, que são
Unidades de Conservação, Terras Indígenas, ilustradas no mapa e cujas extensões são
áreas urbanas e de expansão urbana e áreas com detalhadas no quadro a seguir.
/
Extensão do trecho aéreo 10,1 km 11,1 km 11,8 km
T É C N IC A S
Extensão do trecho subaquático 12,7 km 13 km 13 km
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QUESITO ALTERNATIVA 1 ALTERNATIVA 2 ALTERNATIVA 3
Melhor Alternativa
R AT O N E S
A Alternativa 2 se apresentou como a mais viável entre as três analisadas, pois apesar
de interferir em áreas de maior sensibilidade socioambiental, desvia dos dois principais
obstáculos identificados: o Parque Natural Municipal Serra de São Miguel e a área de
expansão do condomínio Delta Ville. Além disso, o traçado da LT ao longo das rodovias SC-
407 e SC-401 contribui para evitar a ocupação irregular das faixas de domínio destas vias, o
S E
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ALTERNATIVAS LOCACIONAIS PARA A SE RATONES
Para a SE Ratones, foram avaliadas localidades identificados posteriormente tornaram inviável
favoráveis à sua implantação considerando sua utilização, dentre eles:
a proximidade com a rodovia SC-401, rota
preferencial para o trecho subterrâneo da LT 230
• Distanciamento necessário da rodovia SC
401 exigido pelo Departamento Estadual de
kV Biguaçu – Ratones, além da proximidade com
Infraestrutura de Santa Catarina (DEINFRA);
linhas de distribuição que se conectarão a essa
subestação, a minimização da extensão do trecho • Necessidadede supressão de um trecho de
da LT na ilha, e o afastamento de áreas com maior Restinga Arbórea em estágio avançado de
complexidade socioambiental. sucessão;
Foram avaliadas inicialmente duas alternativas • Proximidade de área com mangue branco
locacionais, A e B, situadas em uma região ainda (Laguncularia racemosa);
predominantemente rural, em áreas já alteradas
e desprovidas de vegetação original. A Alternativa • Possível embargo da área devido a autuações
A foi descartada, principalmente, por se encontrar ambientais.
dentro da planície de inundação do Rio Ratones, Diante do exposto, foi iniciada a negociação de
tendo sido escolhida a princípio a Alternativa B, uma nova área (Alternativa C), próxima à descrita
localizada em um terreno baldio junto à rodovia anteriormente, distante cerca de 300 m da
SC-401. Apesar do interesse do proprietário rodovia SC-401, conforme apresentado no mapa.
em vender essa área, alguns impedimentos
Melhor Alternativa
A escolha da alternativa locacional C para a SE Ratones busca compatibilizar um menor
impacto sobre o ambiente natural com os interesses dos proprietários das terras. A
negociação amigável para a aquisição da área também é uma prioridade.
L OC A C I O N AI S
A LT E R N AT I VA S
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20
LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
R AT O N E S
controla e acompanha atividades que possam causar O processo consiste em três fases, de acordo com as
alterações no meio ambiente ou que utilizarão licenças ambientais emitidas, descritas a seguir:
Licença Ambiental de
–
Licença Ambiental
Instalação (LAI) Licença Ambiental de
B I G U A Ç U
Prévia (LAP)
Operação (LAO)
Permite que se inicie
Emitida quando é
a construção do Autoriza o início
atestada a viabilidade
empreendimento, sendo da operação do
socioambiental do
desenvolvidos também os empreendimento
empreendimento
programas socioambientais
K V
2 3 0
para o exercício do licenciamento ambiental recai sobre o órgão ambiental federal (IBAMA), conforme ao art. 3,
inciso VII. § 3º do Decreto 8.437/2015. Porém em 25/03/2019 foi celebrado Acordo de Cooperação Técnica (ACT) –
-
nº 4/2019 (Processo Ibama nº 02001.029332/2018-29) entre IBAMA e IMA/SC em que foi formalizado delegação
R I M A
ao IMA/SC da execução do Licenciamento Ambiental Prévio - LAP, de Instalação - LAI e de Operação - LAO da
implantação da LT 230kV Bigaçu – Ratones C1 e C2.
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EIA/RIMA
O Estudo de Impacto Ambiental serem realizados para minimizar os
– EIA é uma exigência legal feita impactos negativos e potencializar
ao empreendedor no processo de os positivos.
licenciamento, para que o órgão
ambiental analise a viabilidade do Por ser um estudo técnico e complexo,
empreendimento e emita a licença juntamente com o EIA é entregue o
prévia. Relatório de Impacto Ambiental –
RIMA, um documento que transmite
Esse documento, elaborado por o conteúdo do EIA de forma resumida
uma equipe multidisciplinar de e em linguagem simplificada. Assim,
técnicos especialistas, contém um objetiva-se que a população possa
diagnóstico sobre a atual situação compreender as principais questões
social, econômica e ambiental da abordadas no estudo.
região onde o empreendimento
será implantado, abordando É por meio da análise das
aspectos físicos (clima, água, informações apresentadas pelo
relevo), bióticos (animais e plantas) EIA/RIMA que o Instituto do Meio
e socioeconômicos (população, Ambiente de Santa Catarina - IMA irá
infraestrutura, economia). Além definir se o empreendimento pode
disso, prevê os possíveis impactos receber a Licença Ambiental Prévia
que o projeto pode causar e descreve (LAP), atestando sua viabilidade
os planos e programas ambientais a sob o ponto de vista ambiental.
A M B I E N TA L
L I C E N C I A M E N T O
17
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Participação de Intervenientes
Instituto do Patrimônio Histórico e Parecer Técnico nº 9/2018 - DPI/CGIR/COIDE/ 98/2017, Art. 26 e In-
Artístico Nacional/IPHAN IPHAN foram incluídos pontos específicos no strução Normativa IMA
TER – Termo de Referência Específico (Proces- nº 45, Item 6.1, “f”.
so IPHAN: 01450.005161/2018-91 e Processo
IBAMA: 02001.029332/2018-29) a serem con-
siderados nos estudos.
K V
2 3 0
relativo ao Empreendimento.
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Órgão Objeto Legislação
Em 14/08/2018 foi protocolado no IMA Solici-
tação de consulta aos órgãos responsáveis para
Fundação Municipal de Resolução CONSEMA
a administração da Estação Ecológica Carijós e
Meio Ambiente de Biguaçu/ 98/2017,
do Parque Natural Municipal Serra de São Miguel
FAMABI Art. 23, §1º.
para elaboração de Estudo de Impacto Ambiental
relativo ao Empreendimento.
A M B I E N TA L
Trecho SC-402 – entr. Acesso Santo Antônio de
Lisboa, entre o km 7,1 e km 7,37, lado direito, à
título precário.
Resolução Normativa
Em 25/06/2019 foi emitida Declaração de Utili- ANEEL nº 115/2004
Agência Nacional de Energia dade Pública para Instalações para o Transporte
Elétrica/ANEEL de Energia Elétrica, através da Resolução Au- Resolução Normativa
torizativa nº 7.933. ANEEL nº 740/2016.
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ÁREAS DE
INFLUÊNCIA
ÁREA DE INTERVENÇÃO ÁREA DE INFLUÊNCIA
(AI) DIRETA (AID)
Também denominada Área Diretamente Afetada Área que sofrerá os impactos diretos da implantação
(ADA). É a área que sofrerá as intervenções diretas e operação do empreendimento. Para os Meios Físico
da implantação e operação do empreendimento, e Biótico, foi estabelecido um corredor de 2 km de
considerando as estruturas da linha de transmissão largura para os trechos aéreo e subaquático, enquanto
e os canteiros de obras, sendo que é delimitada, que para o trecho subterrâneo, a AID se caracteriza
no trecho aéreo da LT, pela faixa de servidão de 40 com 8 metros ao longo da rua Aldo Queiroz e estrada
metros no trecho de torres e de 10 metros no trecho Caminho dos Açores e 30 metros ao longo da SC-401
de postes metálicos. Já no trecho subaquático, a AI até a Subestação Ratones, a partir do eixo da via. Já
é definida pela faixa de 250 metros prevista para as para o Meio Socioeconômico, no trecho subterrâneo a
atividades de implantação dos seis cabos. Por fim, no AID corresponde ao corredor de 500 metros, enquanto
trecho subterrâneo, a AI é variável, acompanhando o os trechos aéreo e subaquático também são de 2 km.
R AT O N E S
Área real ou potencialmente sujeita aos trecho subaquático foi estabelecida a Baía Norte como
impactos indiretos da implantação e operação do
E
a AII a ser considerada é o limite das microbacias pela LT, Florianópolis e Biguaçu.
interceptadas pelo empreendimento, sendo que no
Área de Intervenção
–
B I G U A Ç U
K V
2 3 0
LT
-
R I M A
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Áreas de Influência – Meios Físico e Biótico
I N F L U Ê N C I A
D E
Á R E A S
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R I M A - LT 2 3 0 K V B I G U A Ç U – R AT O N E S E S E R AT O N E S
DIAGNÓSTICO
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MEIO FÍSICO
Clima da Região
O traçado da Linha de Transmissão 230 kV variando de 16,4 °C em agosto (inverno) a 25,1 °C em
Biguaçu-Ratones se encontra em região de Clima fevereiro (verão). Já o regime de chuvas apresenta
Temperado do Brasil Meridional, reconhecido por a diferenciação entre duas estações bem
possuir chuvas suficientes durante todo o ano e definidas, apresentando verão com altos índices
verão predominantemente quente, enquanto o pluviométricos, de até 250,6 mm em janeiro, e
inverno é frio, mas não tão rigoroso se comparado inverno com baixa quantidade de chuvas, com
a outras regiões com esse mesmo clima. 74 mm em agosto. Ainda devido à influência do
mar, a umidade relativa do ar apresenta valores
A temperatura da região onde será instalado
altos durante todo o ano, variando de 77,7% em
do empreendimento sofre grande influência
dezembro até 83,2% em julho.
marinha, possuindo baixa amplitude anual,
F Í S IC O
Rio Biguaçu
M E IO
Recursos Hídricos
-
D I A G N Ó S T IC O
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28
As oito sub-bacias hidrográficas pertencentes
a Região Hidrográfica do Litoral Centro (RH8) e
que interceptam o eixo do traçado são: Biguaçu,
Córrego da Saudade, Rio dos Três Riachos, Rio
Rachadel, Ribeirão Vermelho, Guaporanga, Santo
Antônio de Lisboa, e Rio Ratones.
Oceanografia
A Baía de Florianópolis é um ambiente costeiro Já em relação às correntes, estas seguem o
dividido em dois compartimentos principais: Baía padrão direcional de norte-noroeste para sul-
sudeste, sendo que o comportamento das
Sul e Baía Norte. Na Baía Norte está inserida a
K V
As marés na região de estudo são originadas Na região do estreitamento entre as duas baías,
por fenômenos astronômicos e meteorológicos, a direção das correntes relaciona-se com as
LT
sendo que a maré astronômica é responsável por variações de maré. Durante o período de maré
enchente e cheia, o fluxo se dá da Baía Norte para
-
ao grau de proteção gerado pela Ilha de Santa fluxo gradativamente se inverte, dando-se da Baía
Catarina e pela profundidade extremamente rasa. Sul para a Norte.
24
29
Praia de Baixo, em Biguaçu
F Í S IC O
M E IO
-
D I A G N Ó S T IC O
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30
Geologia, Relevo
e Solo
A Linha de Transmissão percorrerá
uma região formada principalmente
por rochas ígneas, representadas pelos
corpos graníticos e granitoides (Granito
Angelina, Granito Ilha e Granitoides tipo
I, pós-orogênicos, do orógeno Pelotas),
além do Complexo Águas Mornas.
Sedimentos cenozoicos inconsolidados
(arenosos) também são característicos,
estando estes presentes ao longo do
traçado da LT tanto no trecho aéreo, Granito Angelina
quanto no subterrâneo.
R AT O N E S
S E
E
R AT O N E S
Depósitos litorâneos
Nessa região há predominância do relevo plano com situação comum em regiões costeiras. As unidades
–
variações altimétricas pouco abruptas, sendo que o geomorfológicas presentes na área de estudo são as
B I G U A Ç U
traçado da LT atinge no máximo cotas de pouco mais Serras do Leste Catarinense, as Planícies Litorâneas e
de 200 metros de altitude em um pequeno trecho, as Planícies Alúvio-coluvionares.
K V
2 3 0
LT
-
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Quanto ao solo percorrido pela Linha de Transmissão, Indiscriminados de Mangue. São solos que refletem as
foram mapeados cinco tipos na região, sendo eles os unidades litológicas presentes na região sul do país,
Cambissolos Háplicos, Argissolos Vermelho-Amarelos, além das próprias condições climáticas de onde estes
Gleissolos Háplicos, Neossolos Quartzarênicos e Solos são encontrados.
O cruzamento
destas
informações
evidenciou que
há baixo risco de
desabamentos,
deslizamentos e
erosão na região.
Argissolo Vermelho-Amarelo
Recursos Minerários
Em consulta realizada em julho de 2018 na Agência Concessão de Lavra e de Registro de Extração que
Nacional de Mineração - ANM, foram identificados 17 interferem diretamente no traçado do empreendimento,
processos minerários cadastrados ao longo da Linha de que seriam etapas mais avançadas no processo minerário
Transmissão. Esses se encontram predominantemente e que causariam maiores preocupações. As principais
nas fases de Autorização de Pesquisa e Disponibilidade, substâncias pesquisadas e exploradas são argila, para
não havendo processos minerários na fase de uso industrial, e areia e saibro, para construção civil.
F Í S IC O
Processos Minerários
Ruído e Ar
M E IO
malha viária já consolidada, onde o seu tráfego executivas do empreendimento apresentam caráter
D I A G N Ó S T IC O
influencia diretamente no nível de ruído e na qualidade pontual, restritivo e temporário que se limitarão
do ar do empreendimento, dos quais se destacam apenas as frentes de obra, seus efeitos junto a
as rodovias SC-407 (Município de Biguaçu) e SC- população não são considerados significativos. Já para
401 (Município de Florianópolis). Uma campanha a fase da Operação não é previsto alteração desses
de campo foi executada em outubro de 2018 em fatores, uma vez que serão utilizados equipamentos
pontos para locação da subestação Ratones, onde específicos para abafar qualquer ruído emitido pelo
constatou-se que pontos fora do limite estabelecidos funcionamento da linha de transmissão, e o tráfego
pela legislação vigente foram observados para os devido a obra cessará.
27
32
MEIO BIÓTICO
Fauna
Este estudo abordou espécies de mamíferos
(Mastofauna), aves (Avifauna), répteis e anfíbios
(Herpetofauna), contemplando a fauna terrestre e a
fauna aquática com estudos voltados para os Cetáceos
(baleias e golfinhos) e macrofauna bentônica.
Ao longo das quatro campanhas, foram registradas 32 Em relação às aves, foram registradas 217 espécies
espécies de anfíbios pertencentes a dez famílias. Dentre pertencentes a 21 ordens e 60 famílias. A ave mais
estas, foram registradas duas espécies ameaçadas comum em toda a área de amostragem foi o pula-pula
(Ischnocnema manezinho e Aplastodiscus ehrhardti) e (Basileuterus culicivorus), espécie insetívora de hábito
S E
três espécies endêmicas do Estado de Santa Catarina florestal com ampla distribuição geográfica e de baixa
(Adenomera engelsi, Hylodes cf. perplicatus e Ischocnema
E
de répteis pertencentes a sete famílias foram registradas, na área de influência do empreendimento, reflexo do
nenhuma endêmica ou ameaçada de extinção. processo de urbanização da região.
área ou região geográfica. será subterrânea, portanto não serão afetadas. Também
B I G U A Ç U
28
33
No ambiente marinho, o levantamento de cetáceos
confirmou a presença de uma população residente de
boto-cinza (Sotalia guianensis), cuja distribuição espacial
parece estar restrita a uma área ao longo do lado ocidental
da Baía Norte, mais próxima à Área de Proteção Ambiental
Anhatomirim. No trecho subaquático da LT Biguaçu -
Ratones, os registros são pontuais ou inexistentes, o que
confirma a expectativa de baixa ou nenhuma interferência
do empreendimento sobre estes animais.
Flora
A vegetação que ocorre naturalmente em Santa Catarina A paisagem do local é diversificada, apresentando florestas
pertence ao Bioma Mata Atlântica. De acordo com os secundárias nativas, áreas de pastagem, plantio de gramas
critérios propostos na Classificação da Vegetação Brasileira ornamentais, fragmentos silviculturais e uma pequena
(IBGE), a região do estudo encontra-se na Floresta Ombrófila área de restinga, que se enconttra descaracterizada devido
B I Ó T IC O
Densa, ocorrendo como fragmentos florestais secundários, ao aumento urbano do entorno e à presença de vegetação
e na Formação Pioneira da Vegetação de influência Marinha, exótica. O quadro mostra as porcentagens de cada cobertura
conhecida por Restinga. que o traçado interceptará.
29
34
Dentre as 251 espécies levantadas nas áreas afetadas
7%
pela LT Biguaçu- Ratones, 110 são arbóreas, 54 herbáceas, Arbóreas
10%
44 epífitas, 26 arbustos e 17 são lianas. Também foram Herbáceas
registradas 16 espécies exóticas: Aleurites muluccanus,
18% 44% Epifitas
Callistemon viminalis, Coffea arábica, Eleusine indica,
Arbustivas
Eryobotrya japônica, Eucalyptus sp, Hedychium
coronarium, Olyra latifolia, Panicum repens, Pinus 21% Lianas
Já para a área prevista para a implantação da SE Ratones, Ilex theezans), Araçás (Psidium cattleianum), guanandis
S E
foram registradas um total de 68 espécies, 28 delas (Calophyllum brasiliense), entre outras. Em sua periferia
arbóreas, distribuídas em 34 famílias. A vegetação é possível observar indivíduos da espécie exótica invasora
E
rosa (Cedrella fissilis), a bicuíba (Virola bicuhyba), a todo o volume vegetal suprimido, serão devidamente
R I M A
gabiroba (Campomanesia reitzaina), o palmito juçara compensadas de acordo com a legislação pertinente.
(Euterpe edulis), a canela-sassafrás (Ocotea odorifera),
30
35
Áreas Protegidas e Prioritárias para a Conservação
O traçado da LT Biguaçu – Ratones e a SE Ratones Três Áreas Prioritárias para a Conservação da
interferem na Zona de Amortecimento de duas Biodiversidade existentes na região também são
Unidades de Conservação de proteção integral: o afetadas pelo empreendimento: Entorno de Carijós
Parque Natural Municipal Serra de São Miguel, em (MaZc043), Vales do Rio Tijucas – Biguaçu (Ma046) e
Biguaçu e a Estação Ecológica de Carijós (ESEC Carijós), APA Anhatomirim e Baía Norte (MaZc559)
localizada na Ilha de Santa Catarina.
B I Ó T IC O
M E IO
31
36
Estimativa de Supressão da Vegetação
Para o cálculo da estimativa de vegetação florestal a Subestação Ratones, é de 2,76 hectares, considerando 1,8
ser suprimida para a implantação dos dois circuitos da hectares em áreas de Floresta Ombrófila Densa em estágio
LT Biguaçu – Ratones e da Subestação Ratones, foram médio de sucessão no município de Biguaçu, 0,13 hectares
considerados os seguintes compartimentos da Área de com silvicultura/eucaliptos, 0,09 hectares no trecho de
Intervenção (AI): transição subaquático/subterrâneo, em Santo Antônio de
Lisboa e 0,74 hectares de vegetação em estágio médio de
• Os acessos em áreas florestadas; sucessão na área onde será implantada a SE Ratones, bem
• As praças de torres onde se fará necessária a supressão como áreas estimadas, preliminarmente, de supressão
da vegetação; vegetal necessárias em:
pela supressão de vegetação primária e secundária nos vegetação em Unidades de Conservação administradas
estágios médio e avançado de regeneração, deverá incluir a pelo IMA, com a finalidade de regularização fundiária.
E
características ecológicas, na mesma bacia hidrográfica, sempre Art. 13. A reposição florestal é a compensação do volume de
que possível na mesma microbacia hidrográfica, e, nos casos matéria-prima extraído de vegetação natural pelo volume de
previstos nos arts. 30 e 31, ambos desta Lei, em áreas localizadas matéria-prima resultante de plantio florestal para geração de
no mesmo município ou região metropolitana. estoque ou recuperação de cobertura florestal.
A legislação também prevê a doação para o Poder De acordo com o artigo 17 do referido decreto, a reposição
Público de área equivalente no interior de Unidades de florestal deverá ocorrer no Estado de origem da matéria-
K V
Conservação pendente de regularização fundiária, como prima utilizada, por meio da apresentação de créditos de
definido pelo Decreto Federal nº 6.660/2008, Art. 26. A reposição florestal.
2 3 0
32
37
MEIO SOCIOECONÔMICO
Contexto
Regional
A Área de Influência do meio
socioeconômico é formada pelos
municípios de Biguaçu e Florianópolis.
Tratam-se de municípios com
fundamental importância na
dinâmica socioeconômica regional,
principalmente pela melhor
distribuição e oferta de serviços e
infraestrutura disponível, sendo
Florianópolis, capital do estado
S O C I O E C O N Ô M I CO
de Santa Catarina, referência para
os municípios vizinhos no que diz Ponte Hercílio Luz – Florianópolis
respeito à cultura, educação e ao
turismo.
Biguaçu e Florianópolis fazem parte da Região localidades em franca expansão, principalmente com a
Metropolitana da Grande Florianópolis e tiveram seu instalação de novos condomínios residenciais em Biguaçu
processo histórico de povoamento e desenvolvimento e com o crescimento do setor de turismo em Florianópolis.
atrelados ao histórico de colonização, sobretudo Entretanto, algumas regiões próximas ao traçado do
portuguesa, da Ilha de Santa Catarina. Ao longo das empreendimento ainda apresentam características rurais,
M E I O
últimas décadas, a dinâmica populacional dos dois com o desenvolvimento de atividades ligadas à agricultura
municípios foi influenciada pelas transformações urbanas familiar na região próxima à Subestação de Biguaçu e na
e industriais, além do fenômeno de novas migrações para área da futura Subestação de Ratones, em Florianópolis.
/
a região. Atualmente, ambos os municípios apresentam
B I Ó T IC O
M E IO
-
D I A G N Ó S T IC O
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38
Condições de Vida
As condições de vida, a disponibilidade de infraestrutura além de alguns pequenos comércios como mercearias,
e o acesso a serviços como educação, saúde e segurança padarias, lojas de roupa e bares.Em Santo Antônio
pública traduzem em parte o Índice de Desenvolvimento de Lisboa, reside uma população mais tradicional
Humano Municipal (IDHM) alto em Biguaçu (0,739) e muito representada por pescadores e maricultores locais, e
alto em Florianópolis (0,847). Esse índice compreende também por moradores mais antigos que reproduzem
indicadores de bem-estar da população relativos à hábitos e costumes da época da colonização, como
educação, renda e saúde (longevidade), de modo que os a farinhada. Há um Centro de Saúde para atender à
valores observados para os dois municípios evidenciam comunidade e a oferta de transporte é composta por
que as taxas de escolaridade, a expectativa de vida e o nível cinco linhas de ônibus que fazem parte do Sistema
de renda são elevados, colaborando para a boa qualidade de Integração de Florianópolis, além de um Terminal de
de vida da sua população em geral. Integração. Em Ratones, há um centro de saúde e uma
escola municipal que visa atender às crianças da região.
Considerando a espacialização do empreendimento
em três trechos e suas possíveis interferências nas
comunidades do entorno, é possível observar que o
trecho aéreo da LT atravessará, além da zona rural de
Biguaçu próxima à subestação, algumas táreas urbanas
densamente ocupadas. Os bairros interceptados pela LT
R AT O N E S
34
39
Escola Municipal em Biguaçu
S OC I OE C O N Ô M I C O
A área rural de Biguaçu no bairro Beira Rio é caracterizada da linha de transmissão nessas atividades, cabe ressaltar
pela presença de pequenas propriedades ligadas à que, além do pequeno número de propriedades afetadas, a
agricultura familiar, com produção de grama, flores maior parte das atividades praticadas poderá ser retomada
ornamentais, frutas e hortaliças. Em relação à interferência após a implantação do empreendimento.
M E IO
-
D I A G N Ó S T IC O
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40
Área Agrícola - Biguaçu
É importante destacar que o Plano Diretor de Biguaçu o Contorno Rodoviário da BR-101 está em fase de
indica para esta área rural um notável desenvolvimento implantação.
futuro com o objetivo de promover a expansão urbana,
Há ainda o desenvolvimento das áreas urbanas ocupadas
a exemplo da construção do condomínio residencial
por um número considerável de empresas de transporte
R AT O N E S
Delta Ville, entre outros condomínios existentes nas e logística e por comércios atacadistas de material de
proximidades. Nesse sentido, o Plano Diretor já considera construção, que aproveitam a localização estratégica em
parte desta área como de uso misto e também identifica relação às rodovias que cruzam o município, como a BR-
faixas de expansão industrial ao longo das áreas onde 101 e a SC-407.
S E
E
R AT O N E S
–
B I G U A Ç U
Ainda na área urbana de Biguaçu, no morro São de Ratones, pode-se observar uma característica
Miguel, encontra-se a Terra Indígena (TI) M’Biguaçu, de desenvolvimento urbano ao longo da SC-401,
K V
que possui parte de seu território atravessado pela com a ocupação por grandes empreendimentos que
2 3 0
BR-101 nas proximidades da praia de São Miguel. se aproveitam da localização estratégica, tais como
Todavia, tendo em vista a distância da TI em relação ao faculdade, UBS e terminal de integração rodoviária.
empreendimento, não são esperadas interferências Apesar disso, o distrito de Ratones apresenta perfil
LT
significativas nos modos de vida desta população rural e é caracterizado pelo cultivo de produtos
-
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41
S OC I OE C O N Ô M I C O
Terminal Integrado Santo Antônio de
Lisboa (TISAN) – Florianópolis
Atividades Econômicas na
Baía Norte
M E IO
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42
Ranchos de Pesca – Biguaçu
R AT O N E S
A pesca na Baía Norte possui sua identidade ligada às histórico, sobretudo no Distrito de Santo Antônio
tradições e costumes dos antigos povos portugueses, de Lisboa. As atividades de turismo e lazer neste
atualizados cotidianamente por meio dos seus saberes trecho da Baía Norte são principalmente o turismo
específicos ligados ao mar, à natureza e aos ciclos da gastronômico e histórico ligado à herança cultural
vida das espécies pesqueiras, como ficou evidente na açoriana e a navegação turística e de lazer realizada
S E
fala dos entrevistados na campanha de campo. entre o continente e a Ilha de Santa Catarina.
E
38
43
Fazendas e Lanternas de Maricultura na Baía Norte
As atividades e demandas turísticas em Florianópolis muitas praias, bem como ao turismo gastronômico.
são mais diversas e desenvolvidas que em Biguaçu, Em Biguaçu as atividades são direcionadas ao turismo
voltadas para o turismo de massa relacionado à beleza histórico relacionado ao seu acervo arquitetônico e à
cênica de seu litoral e à natureza preservada em suas gastronomia, bem como ao ecoturismo.
S OC I OE C O N Ô M I C O
Museu Etnográfico Caminho dos Açores
As atividades e demandas turísticas em Florianópolis muitas praias, bem como ao turismo gastronômico.
são mais diversas e desenvolvidas que em Biguaçu, Em Biguaçu as atividades são direcionadas ao turismo
M E IO
voltadas para o turismo de massa relacionado à beleza histórico relacionado ao seu acervo arquitetônico e à
cênica de seu litoral e à natureza preservada em suas gastronomia, bem como ao ecoturismo.
Propriedades
-
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R I M A - LT 2 3 0 K V B I G U A Ç U – R AT O N E S E S E R AT O N E S
IMPACTOS
45
As atividades humanas, como a construção de uma considerou-se a abrangência e temporalidade para
linha de transmissão, causam alterações no meio a definição da magnitude, e assim, juntamente com
ambiente que acarretam em impactos ambientais, a natureza, probabilidade de ocorrência, incidência,
sejam eles positivos ou negativos, e que podem reversibilidade, cumulatividade e sinergia do impacto,
refletir no meio físico, biótico ou socioeconômico. determinou-se a importância deste. Os impactos
Esses impactos são apresentados no quadro abaixo, classificados como de alta importância estão
sendo que para a classificação destes primeiramente detalhados a seguir.
FASE DE PLANEJAMENTO
Geração de expectativas e • Implementar ações de
Positiva/Negativa Alta
incertezas na população. comunicação social.
FASE DE IMPLANTAÇÃO
41
46
IMPACTOS NATUREZA IMPORTÂNCIA MEDIDAS MITIGADORAS
FASE DE IMPLANTAÇÃO
• Instalar um ambulatório
no canteiro de obras para
os atendimentos de menor
complexidade;
• Implementar ações de
R AT O N E S
comunicação social;
• Implementar sinalização
eficiente nas vias de acesso;
• Definição de horários
de circulação de veículos e
S E
maquinários.
E
R AT O N E S
• Priorizar a contratação de
2 3 0
• Incentivar a aquisição de
mercadorias nos municípios
-
afetados.
R I M A
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47
IMPACTOS NATUREZA IMPORTÂNCIA MEDIDAS MITIGADORAS
FASE DE IMPLANTAÇÃO
• Incentivar a aquisição de
Aquecimento das atividades de mercadorias nos municípios
Positiva Média afetados, por meio do levantamento
comércio e serviços. dos fornecedores locais e da
realização de tomadas de preços.
• Incentivar à aquisição de
mercadorias nos municípios
afetados;
Aumento na arrecadação
Positiva Média • Implementar ações de
tributária. comunicação social;
• Contratação de empresas
qualificadas.
• Implementação de
Interferência em Atividades acompanhamento contínuo do
Negativa Baixa desenvolvimento dos processos
Minerárias minerários junto à ANM na fase de
implantação do empreendimento;
• Implementar atividades
de comunicação social junto
a população residente nas
proximidades das frentes de
serviço, principalmente no trecho
subterrâneo situado no bairro Santo
Antônio de Lisboa;
43
48
IMPACTOS NATUREZA IMPORTÂNCIA MEDIDAS MITIGADORAS
FASE DE IMPLANTAÇÃO
• Conformação adequada de
taludes de corte e aterro;
• Implementação de
monitoramento de encostas/
Ocorrência de sulcos taludes;
–
erosivos, ravinas,
• Implementação de
B I G U A Ç U
• Implantação de planejamento
K V
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49
IMPACTOS NATUREZA IMPORTÂNCIA MEDIDAS MITIGADORAS
FASE DE IMPLANTAÇÃO
• Instalação de sistema de
separação de óleo e água;
• Impermeabilização de pátios
para manutenção de veículos e
Contaminação do solo e corpos
Negativa Baixa equipamentos;
hídricos.
• Implantação de dispositivos
de drenagem superficial e
reconformação adequada de taludes
naturais e de corte;
• Otimização no traçado
priorizando áreas já degradadas;
• Realizar o resgate de
I M PA C T OS
45
50
IMPACTOS NATUREZA IMPORTÂNCIA MEDIDAS MITIGADORAS
FASE DE IMPLANTAÇÃO
• Implementar medidas
executivas de implantação dos
cabos submarinos que minimizem
o revolvimento e dispersão de
Interferência da pluma de sedimentos, e que evitem as marés
Negativa Média de sizígia e que sejam realizadas em
sedimentos na biota aquática.
condições de vento menos;
• Implementar dispositivos
R AT O N E S
de drenagem superficial e
conformação adequada de taludes
de corte e aterro de acordo com
as características geológicas-
Ocorrência de erosões na região geotécnicas;
Negativa Baixa
da praia e taludes no entorno.
• Implementar monitoramento
S E
geotécnica.
• Implementar medidas
executivas de implantação dos
Aumento da carga sedimentar cabos submarinos que minimizem
em suspensão e dispersão de Negativa Média o revolvimento e dispersão de
–
46
51
IMPACTOS NATUREZA IMPORTÂNCIA MEDIDAS MITIGADORAS
FASE DE IMPLANTAÇÃO
• Negociar as perdas temporárias
de produção dos maricultores;
• Implementar ações de
comunicação social para divulgar
cronograma das obras e possíveis
Interferências nas atividades de transtornos à população;
Negativa Baixa
turismo e lazer. • Implementar sinalização
eficiente para informar sobre as
alterações no tráfego de veículos e
no tráfego de embarcações na baía.
FASE DE OPERAÇÃO
Melhoria da qualidade do • Implementar ações de
Positiva Alta
sistema elétrico. comunicação social.
• Adoção do traçado subterrâneo
em Florianópolis;
Morte de aves por colisão com
Negativa Média • Monitoramento de trechos
os cabos da LT.
críticos ao longo da LT e adoção de
sinalização nos mesmos.
• Implementar medidas
preventivas e mitigadoras frente
a possibilidade de ocorrência de
incidentes (vazamento de efluentes
Contaminação do solo e corpos
I M PA C T OS
47
52
Geração de Expectativas e (ISA CTEEP), reduzir as expectativas negativas
da linha de transmissão.
com o objetivo de identificar as principais
preocupações da população e esclarecer dúvidas sobre Mitigações: Será priorizada a contratação de
o empreendimento. Serão identificadas as principais mão de obra regional, com o objetivo de reduzir
dúvidas e demandas da população local em relação o número de trabalhadores vindos de outras
ao empreendimento, para direcionar as ações do Plano regiões e, consequentemente, o impacto sobre o
S E
de Comunicação Social para o esclarecimento dessas cotidiano da população dos municípios cortados
questões, visando reduzir a ocorrência de conflitos pelo empreendimento. Serão implantadas ações de
E
entre empreendedor e população local. Outra medida comunicação social e mobilização de mão de obra,
R AT O N E S
48
53
ações preventivas de segurança voltadas ao trânsito, Compensação: A Compensação Ambiental
como ações educativas relacionadas a esse assunto e (CA) é um instrumento para compensar os efeitos
sinalização eficiente nas vias de acesso. da supressão da vegetação na implantação do
empreendimento, sendo prevista a implantação de
Efeito esperado: Espera-se, por meio da adoção
uma nova unidade de conservação (UC) de proteção
destas medidas, minimizar as interferências no
integral ou a aplicação financeira em UCs na região
cotidiano da população local e aumentar a segurança
do empreendimento ou conforme definido pelo órgão
no trânsito nas proximidades do empreendimento.
competente. Será realizado o Plano de Compensação
Redução de Hábitats para Ambiental, que possibilitará o cálculo do valor da
a Fauna e a Flora CA derivada do licenciamento ambiental e proporá
as unidades de conservação que podem vir a ser
Descrição: Durante a implantação da LT, algumas
beneficiadas com esses recursos.
áreas com remanescentes de Floresta Ombrófila
Densa serão afetadas pela supressão da vegetação. Melhoria da Qualidade do
A fragmentação ou alteração de habitats em função Sistema Elétrico
desta ação pode causar reações de desequilíbrios para
a fauna e flora da região.
Descrição: A operação das novas linhas de
transmissão aumentará a oferta de eletricidade,
Mitigações: Para minimizar este impacto serão reduzindo os problemas de sobrecarga e garantindo a
implementadas quatro ações: (i) Otimização do traçado, manutenção do sistema e a redução das interrupções
efetuando desvios pontuais que priorizem a passagem no fornecimento de energia elétrica.
da LT e a locação das torres em áreas sem vegetação
florestal ou já degradadas; (ii) Evitar a abertura de
Mitigações: Embora não existam medidas
específicas para este impacto, é importante informar
novos acessos, priorizando os existentes; (iii) Utilizar
à população local sobre os efeitos positivos do
tecnologias menos invasivas para o lançamento dos
empreendimento, o que será realizado por meio da
cabos, que eliminem a necessidade de abertura da faixa
implantação de ações de comunicação social.
de serviço; e (iv) Realizar o salvamento das espécies da
flora importantes para o ecossistema. Efeito esperado: Espera-se, por meio desta
medida, maximizar os benefícios da implantação do
Efeito esperado: Espera-se que, com a adoção
empreendimento, relacionados ao atendimento à demanda
dessas medidas, seja realizada a menor supressão da
da região de Florianópolis e ao aumento da segurança
vegetação possível, garantindo menor interferência
energética do Sistema Interligado Nacional (SIN).
para a fauna e a flora.
I M PA C T OS
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54
PROGRAMAS
R AT O N E S
AMBIENTAIS
50
55
PLANO AMBIENTAL PARA CONSTRUÇÃO (PAC)
O PAC faz parte das obrigações e condutas aos trabalhadores envolvidos nas
responsabilidades do empreendedor e do etapas de implantação do empreendimento,
construtor para as atividades de construção que reduzem ou previnem possíveis danos e
e montagem necessárias para a implantação impactos ao meio ambiente, às comunidades
do empreendimento. Estabelece diretrizes e do entorno e aos próprios trabalhadores.
medidas preventivas, mitigadoras e corretivas, • Controle Ambiental nos Canteiros e
que deverão ser adotadas pela empresa Frentes de Obra: determinação de medidas
construtora que atuará na implantação de controle ambiental das atividades,
do empreendimento, de modo que as descrevendo metodologias e procedimentos
interferências socioambientais potenciais construtivos para reduzir ao máximo possível
sejam reduzidas ao máximo. As ações que a agressão ao meio ambiente.
fazem parte desse programa são:
• Monitoramento e Controle de
• Mobilização e Treinamento da Mão de Processos Erosivos e/ou Instabilizatórios:
Obra: prioridade nas contratações de mão de identificação e caracterização dos processos
obra local, dos municípios da AII, para o período erosivos e mecanismos de instabilização de
construtivo, contribuindo para o aquecimento taludes e encostas que possam se desenvolver
da economia dos municípios afetados e para a na fase de instalação do empreendimento,
redução do fluxo migratório. com a definição e implantação de medidas de
• Educação Ambiental para controle e proteção.
Trabalhadores: repasse de uma série de
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56
PROGRAMA DE PROGRAMA DE
COMUNICAÇÃO SOCIAL PROCEDIMENTOS
O Programa tem como principal objetivo a OPERACIONAIS DO
criação de um canal de comunicação entre o EMPREENDIMENTO
empreendedor e os grupos sociais envolvidos
(órgãos públicos e privados, lideranças Esse Programa tem como objetivo
comunitárias, associações, população local), principal orientar e garantir a segurança
para mediar interesses e esclarecer dúvidas. operacional da Linha de Transmissão e
Subestação, prevenindo interrupções e/ou
Serão repassadas informações de incidentes durante a fase de operação do
forma clara e com antecedência sobre o empreendimento.
empreendimento e possíveis transtornos
causados por ele através das ações do Assim, para evitar que interferências com
programa, como campanhas de divulgação. vegetação, erosão, culturas ou ocupações
Destaca-se também a realização da irregulares, além de incidentes inerentes
audiência pública, momento em que o EIA/ ao empreendimento possam pôr em risco
RIMA é apresentado à população. Haverá a segurança da população no entorno e
também um sistema de atendimento a das estruturas da LT durante a sua fase de
R AT O N E S
Este Programa define as ações necessárias para dos imóveis atingidos. Assim, haverá negociação
B I G U A Ç U
a liberação das áreas onde será implantado o individual com cada proprietário, apresentando
empreendimento, através do estabelecimento laudo de avaliação do imóvel e pauta de
dos processos de negociação com os proprietários valores para pagamento das indenizações das
das áreas afetadas pela implantação da LT e da terras, culturas e benfeitorias produtivas e
SE Ratones. O Programa tem como objetivo não produtivas. A instituição das servidões, as
minimizar os impactos do empreendimento desapropriações necessárias e as indenizações
K V
sobre as populações que possuem imóveis nas serão executadas de forma prévia, justa,
áreas afetadas pela faixa de servidão da LT, além transparente e conforme a legislação vigente,
2 3 0
52
57
PROGRAMA DE AVALIAÇÃO PLANO DE COMPENSAÇÃO
MORFO-SEDIMENTAR AMBIENTAL
Esse Programa se caracteriza por atividades Para compensar os efeitos de impactos
de acompanhamento e determinação negativos indicados no processo de
da abrangência da dispersão da pluma licenciamento decorrentes da implantação
de sedimentos durante as atividades de de empreendimentos de significativo
implantação dos cabos submarinos, assim impacto ambiental, prevê-se a Compensação
como atividades de caracterização das Ambiental. O presente Plano apresenta as
condições de recuperação da morfologia do diretrizes gerais para a implementação de
leito ao longo do traçado. ações de Compensação Ambiental para o
empreendimento, em conformidade com a
legislação federal e estadual vigente.
Assim, será realizada avaliação da
É responsabilidade do empreendedor
restauração das condições morfológicas
apoiar a implantação e/ou manutenção de
do leito após a implantação dos cabos no
Unidade de Conservação (UC) do grupo de
trecho subaquático na Baía Norte, além de
Proteção Integral, sendo que o Programa
avaliação do comportamento de dispersão
tem como objetivo orientar o cálculo do
da pluma durante a fase de implantação dos
valor da Compensação Ambiental derivada
cabos submarinos.
do licenciamento ambiental e propor as UCs
que poderiam vir a ser beneficiadas com os
recursos financeiros.
A M B I E N TA I S
P R OG R A M A S
53
58
E SE O EMPREENDIMENTO NÃO FOR INSTALADO?
Caso não ocorra a instalação do empreendimento, também a situação de insegurança quanto ao
espera-se que a dinâmica da região se mantenha fornecimento de energia, pois sem atender à
como está atualmente, sem grandes alterações no crescente demanda energética da região, apagões
meio ambiente e nos aspectos socioeconômicos. podem ocorrer mais facilmente.
Porém, nesse cenário não haverá o fortalecimento
R AT O N E S
a LT cruza. Além disso, em sua maioria, os impactos maquinários, ocorrência de desvios temporários
B I G U A Ç U
são considerados reversíveis, além de terem sido nas vias de acesso, alterações na paisagem local,
propostos programas de controle e prevenção que entre outras interferências decorrentes das ações
objetivam evitá-los ou minimizá-los. construtivas do empreendimento.
a abertura de acessos e implantação das praças a redução dos transtornos de sobrecarga, além
-
54
59
CONCLUSÃO
A implantação da LT 230 kV Natural Municipal Serra de
Biguaçu – Ratones (C1 e C2) e São Miguel. Assim, foram
SE Ratones é viável sob o ponto realizados ajustes no traçado
de vista técnico, econômico para que este cortasse áreas já
e socioambiental, sendo antropizadas e menos sujeitas
também de fundamental aos impactos da LT no meio
importância para a garantia natural.
do fornecimento de energia
Já nos trechos subaquático
elétrica e consequentemente,
e subterrâneo, a própria
para o desenvolvimento local,
concepção do empreendimento
regional e nacional.
minimiza os principais impactos
O empreendimento irá auxiliar potenciais da LT, tendo em
no atendimento elétrico ao vista as características da
Estado de Santa Catarina, travessia marítima e a opção
considerando o crescimento pela instalação dos cabos
da carga previsto para a Região subterrâneos em Florianópolis.
Metropolitana da Grande Portanto, a alternativa de
Florianópolis e contribuindo traçado adotada configura
para a redução dos transtornos como a mais adequada quando
de sobrecarga, de forma a consideradas as possibilidades
assegurar a confiabilidade do de controle e mitigação
sistema de atendimento à dos possíveis impactos
região de Florianópolis e evitar socioambientais resultantes
episódios como o “apagão” da sua implantação e operação.
ocorrido em 2003.
Neste contexto, de maneira
O diagnóstico ambiental geral, o estudo realizado
indica como maior desafio não indicou a ocorrência de
para a implantação do impactos que possam resultar
empreendimento o uso e em grandes modificações na
ocupação do solo atual no trecho área afetada pela implantação
aéreo da LT, em Biguaçu, tendo do empreendimento, desde
em vista a presença de áreas que adotadas as medidas
C O N C L U S ÃO
55
60
EQUIPE TÉCNICA
GERÊNCIA E COORDENAÇÃO
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO CTF
MARCELLE CARNEIRO
Geógrafa MSc Coordenação Técnica 4794342
FONSECA
LUCIANA MAGALHÃES VAZ DE
Engenheira Química Coordenação De Contratos 7114738
MELLO
EQUIPE TÉCNICA
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO CTF
DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
R AT O N E S
MEIO FÍSICO
ALEXANDRE LUIZ CANHOTO DE
Geólogo Coordenação Meio Físico 567.608
AZEREDO
–
MAGALHÃES Hídricos
Especialista em Oceanografia /
ANNA LUIZA PACHECO DALBOSCO Oceanógrafa, Drª -
Modelagem Costeira
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO CTF
MEIO BIÓTICO
K V
56
61
MEIO BIÓTICO
MARCELO SILVEIRA NETTO Engenheiro Florestal Coordenador Geral de Flora 338224
MEIO SOCIOECONÔMICO
DANIELA ASSUNÇÃO CAMPOS DO Socióloga MSc Coordenação Meio 5214221
AMARAL Socioeconômico
Especialista em Meio
RENATA MARTINES DATRINO Ciências Sociais MSc 5289461
Socioeconômico
GEOPROCESSAMENTO E CARTOGRAFIA
LUCIANO FERRAZ ANDRADE Geógrafo Geoprocessamento 5.552.542
ESTAGIÁRIOS
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO
EQUIPE ADMINISTRATIVA
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO
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62
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
CNPJ 28.218.051/0001-03
S E
CTF 7.238.846
E
R AT O N E S
E-mail: dbcamargo@isacteep.com.br
Débora Fiaschi Verardo
PESSOA DE CONTATO Tel. (19) 99924-4662 /(11) 3138-7118
E-mail: dfcampos@isacteep.com.br
K V
2 3 0
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R I M A
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IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA DE
C O N SU LT O RI A
CONSULTORIA
D E
CNPJ 33.633.561/0001-87
E M P R E S A
CTF 22.279
/
E M P R E E N D E D O R
Avenida dos Andradas, 3.000 - 13º andar – Boulevard
ENDEREÇO Corporate Tower – Santa Efigênia. Belo Horizonte –
Minas Gerais. CEP 30.260-070.
59
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60
R I M A - LT 2 3 0 K V B I G U A Ç U – R AT O N E S E S E R AT O N E S
65