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*Direito da foto: Jirau Energia

Fonte: https://www.jirauenergia.com.br/conheca-a-uhe/

Curso de Extensão Universitária

Operação e otimização
de UHEs
Aula 05 – Operação: Operador Nacional
do Sistema, Sistema Interligado
Nacional; Sistemas de Gerenciamento
de informação

Profs. Thiago Modesto de Abreu, Mateus Gabriel Santos


e José Renato Castro Milanez
13/10/2022
OPERADOR NACIONAL DO
SISTEMA ELÉTRICO E
SISTEMA INTERLIGADO
NACIONAL

*Direito da foto: Jirau Energ


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ONS

• Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é o órgão responsável


pela coordenação e controle da operação das instalações de geração
e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional
(SIN) e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país,
sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel).

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ONS

• O ONS foi criado pela Lei 9.648/1998, com as alterações introduzidas pela Lei nº 10.848/2004, no
âmbito do projeto RE-SEB.

• Até a criação do ONS, a operação era conduzida pelo Grupo Coordenador da Operação Interligada
(GCOI) e pelo Comitê Coordenador da Operação Interligada Norte/Nordeste (CCON), ambos
subordinados à Eletrobras.

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ONS
Modelo focado na Estatização (1950-1990)

• Criação de grandes empresas, tanto Federais como Estaduais


• Modelo verticalizado (geração – transmissão – distribuição)
• Tarifa pelo custo, muitas vezes não repassada para os consumidores por decisões políticas (combate à
inflação)
• Inadimplência setorial
• Consequência: falta de capacidade de reinvestimento
• Necessidade de restruturação setorial

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ONS
Transição

• Projeto RE-SEB

• Deverticalização das atividades


• Coexistência de empresas públicas e privadas.
• Planejamento e operação centralizados
• Competição na geração
• Tarifas por incentivos na distribuição
• Coexistência de consumidores cativos e livres
• Regulação..regulação...regulação

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ONS
Modelo focado na Regulação/Competição (pós 1990)

• Privatização das empresas de energia (Escelsa, Light, CESP)

• Período pós Constituição de 1988

• Lei 8.666/93 (Licitações) e Lei 8.987/93 (Concessões), Lei 9.074/95 (Produtor Independente)

• Criação das Agências Reguladoras (ANEEL, ANA, ANP etc), ONS (Operador Nacional do Sistema
Elétrico) e MAE (Mercado Atacadista de Energia)

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ONS

• Principais atribuições: gerenciar as diferentes fontes de energia e a rede de transmissão de forma a


garantir a segurança do suprimento contínuo em todo o país:

a) promover a otimização da operação do sistema eletroenergético, visando ao menor custo


para o sistema, observados os padrões técnicos e os critérios de confiabilidade estabelecidos
nos Procedimentos de Rede aprovados pela Aneel;

b) garantir que todos os agentes do setor elétrico tenham acesso à rede de transmissão de forma
não discriminatória; e

c) contribuir, de acordo com a natureza de suas atividades, para que a expansão do SIN se faça ao
menor custo e vise às melhores condições operacionais futuras.

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ONS

Atuação

Na operação, o ONS faz a gestão:


• dos reservatórios das hidrelétricas,
localizadas em quatro subsistemas;

• das linhas de transmissão a partir de Pré - operação


230 kV, ou seja, de Rede Básica;
Tempo real
• e das usinas que são despachadas por
ordem de mérito de custo econômico.
Pós - Operação

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

• O sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil é um sistema hidro-termo-eólico de


grande porte, com predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos proprietários. O Sistema
Interligado Nacional é constituído por quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a
maior parte da região Norte.

• A interconexão dos sistemas elétricos, por meio da malha de transmissão, propicia a transferência de
energia entre subsistemas, permite a obtenção de ganhos sinérgicos e explora a diversidade entre os
regimes hidrológicos das bacias.

• A integração dos recursos de geração e transmissão permite o atendimento ao mercado com


segurança e economicidade.

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA (OUT/2022)

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA
USINAS SIMULADAS INDIVIDUALMENTE (OUT/2022)

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA
USINAS NÃO SIMULADAS INDIVIDUALMENTE (OUT/2022)

• Usinas não simuladas individualmente nos modelos


matemáticos (NEWAVE/DECOMP), e que disponibilizam
energia para o SIN e engloba, independentemente de
sua potência instalada, pequenas centrais
hidroelétricas (PCH), pequenas centrais térmicas (PCT),
biomassa, usinas eólicas (UEE) e usinas fotovoltaicas
(UFV).

• Deverá ser considerada com base na média mensal do


histórico dos últimos cinco anos de geração líquida
disponibilizada ao SIN de cada usina, agregada por
subsistema, por mês e por patamar de carga, para todo
o horizonte de planejamento.

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

E COMO ERA A MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA HÁ 20 ANOS ?

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA (OUT/2022) e (DEZ 2026)

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

http://www.ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/mapas

http://sindat.ons.org.br/SINDAT/Home/ControleSistema

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

EXTENSAO DA TRANSMISSÃO
(OUT/2022) e (DEZ 2026)

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
USINAS QUANTO À MODALIDADE DE OPERAÇÃO

• Modalidade de operação Tipo I (programação centralizada e despacho centralizado):

• usinas conectadas na Rede Básica que afetem a operação eletroenergética, independente da potência
líquida injetada no SIN e da natureza da fonte primária, sendo considerados os impactos na segurança
da Rede de Operação segundo os aspectos de controle de tensão, controle de carregamento em
equipamentos e limites de transmissão sistêmicos; ou

• usinas conectadas fora da Rede Básica cuja máxima potência líquida injetada no SIN contribua para
minimizar problemas operativos e proporcione maior segurança para a Rede de Operação. Usinas cuja
geração da capacidade máxima provoque variações no carregamento da transformação de fronteira
superior a 10% da potência nominal desta transformação, desde que comprovadamente contribuam para a
segurança da Rede.

Casos de existência de outras usinas na área, flexibilidade operativa, características da usina etc.
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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

USINAS QUANTO À MODALIDADE DE OPERAÇÃO

• Modalidade de operação Tipo II

• Tipo II-A (Programação e Despachos Centralizados): Usinas térmicas com Custo Variável Unitário (CVU)
declarado ou usinas hidráulicas com potência maior que 30 MW e que não causam impactos na Rede de
Operação.

Ex: UHE São Domingos (48 MW) MS / UTE Santana (36 MW) AP

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
USINAS QUANTO À MODALIDADE DE OPERAÇÃO

• Modalidade de operação Tipo II:

• Tipo II-B (programação diária, mas podem sofrer reprogramações): Usinas para as quais se
identifica a necessidade de informações ao ONS, para possibilitar a sua representação individualizada
nos processos de planejamento e operação eletroenergética do SIN, sendo:

• usinas cujo reservatório impacta na operação de usinas classificadas como Tipo I; ou


Ex: UHE Simplício (Anta) 28 MW

• usinas que em função das características da fonte primária de geração, apresentam limitações que
impedem o atendimento ao despacho centralizado de forma sistemática, tais como: PCH, biomassa,
cogeração, eólica e fotovoltaica.
• Ex: Eólica Malhadinha I 23 MW

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
USINAS QUANTO À MODALIDADE DE OPERAÇÃO

• Modalidade de operação Tipo II

• Tipo II-C (programação diária, mas podem sofrer reprogramações): Usinas que constituem um
conjunto de usinas, que embora individualmente não impactam a operação do SIN, mas quando
analisadas em conjunto com outras usinas que compartilham o mesmo ponto de conexão, totalizam
uma injeção de potência significativa em uma determinada subestação do SIN.

Ex: PCH Lavrinhas 30 WM e PCH Queluz 30 MW (em cascata no rio Paraíba do Sul)

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
USINAS QUANTO À MODALIDADE DE OPERAÇÃO

• Modalidade de operação Tipo III:

• Usinas conectadas fora da Rede Básica que não causam impactos na operação eletroenergética do SIN; ou

• Empreendimentos de autoprodução conectados na Rede Básica, cuja demanda seja permanentemente


maior que a geração.

• As usinas classificadas na modalidade de operação Tipo III não possuem programação nem despacho
centralizados e, por este motivo, não possuem relacionamento operacional com o ONS.

Ex: Maioria das PCHs

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
USINAS QUANTO À MODALIDADE DE OPERAÇÃO

Submódulo 26.2 dos Procedimentos de Rede

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
USINAS HIDRELÉTRICAS QUANTO À CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO

QUAL A DIFERENÇA ENTRE RESERVATÓRIO E ACUMULAÇÃO?

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
USINAS HIDRELÉTRICAS QUANTO À CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO

Usinas à fio d´agua

• Usinas que não dispõem de reservatório de água, para fins de acumulação, ou seja, não manter um estoque
de água que poderia ser acumulado em uma barragem

• Ex: Itaipu, Santo Antônio, Jirau, Belo Monte

• Simbologia adotada pelo ONS

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
USINAS HIDRELÉTRICAS QUANTO À CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO

Usinas com reservatório de acumulação

• Usinas que armazenam água e regulam seu funcionamento para atender as demandas de energia. A
regularização pode ser sazonal (diária, mensal, anual, plurianual)

• Ex: Furnas, Sobradinho, Serra da Mesa

• Simbologia adotada pelo ONS

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
USINAS HIDRELÉTRICAS QUANTO À CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO
UHE ITAIPU

• Área: 1.350 km²


• Volume: 29.000 hm3
• Volume útil: 19.000 hm3
• NA Normal (montante): 220,30 m
• NA Mínimo excepcional) montante: 197,00 m
• Queda bruta: 118,40 m
• Turbinas: 20 x 700 MW = 14.000 MW
• Engolimento máximo: 20 x 645 m3/s = 12.900 m3/s

https://www.itaipu.gov.br/energia/reservatorio

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
USINAS HIDRELÉTRICAS QUANTO À CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO
UHE SOBRADINHO

• Área: 4.214 km²


• Volume: 34.116 hm3
• Volume útil: 28.669 hm3
• NA Normal (montante): 392,50 m
• NA Mínimo (montante): 385,50 m
• Queda bruta: 27,20 m
• Turbinas: 6 Kaplan x 178 MW = 1.068 MW
• Engolimento máximo: 6 x 710 m3/s = 4.260 m3/s

https://www.chesf.com.br/SistemaChesf/Pages/SistemaGeracao/Sobradinho.aspx

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
USINAS HIDRELÉTRICAS QUANTO À CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO
UHE SOBRADINHO

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SUBSISTEMAS

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
SUBSISTEMAS

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
SUBSISTEMAS DE RESERVATÓRIOS EQUIVALENTES
Transforma vazão e armazenamento em ENERGIA NATURAL AFLUENTE (ENA)

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
Armazenamento

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
SUBSISTEMAS DE RESERVATÓRIOS

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

GARANTIA FÍSICA E MRE


• De acordo com a Lei 10.848/04, a garantia física determina a quantidade de energia que um equipamento de
geração consegue suprir dado um critério de suprimento definido.

• É uma métrica importante para a adequabilidade da oferta do sistema e é utilizada para dois fins fundamentais
no Brasil: define a quantidade máxima de energia que uma usina pode comercializar e, no caso das
hidrelétricas, define sua cota de participação no Mecanismo de Realocação de Energia.

• No caso dos empreendimentos hidrelétricos, e dos termelétricos de custo variável unitário (CVU) não nulo,
despachados centralizadamente pelo ONS, a garantia física é função de cada contribuição para a máxima
quantidade de energia possível de ser suprida pelo sistema, como um todo, dado critério de garantia de
suprimento.

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

GARANTIA FÍSICA E MRE


• Montagem dos reservatórios equivalentes:
• Agrupamento de todos os reservatórios
• Cálculo da energia armazenável

• Geração das séries sintéticas de energia:


• Transformação das vazões afluentes em “energias afluentes”
• Energia controlável e energia fio d’água

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

GARANTIA FÍSICA E MRE


• Determinação da oferta do sistema:
• Estimativa de mercado
• Simulação da operação do sistema
• Levantamento do nível de risco
• Cálculo da Energia Garantida por usina:
• Separação do bloco térmico e do bloco hidráulico
• Rateio do bloco hidráulico proporcionalmente à energia firme de cada usina

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

GARANTIA FÍSICA E MRE


• Mediante um cenário estático e premissas definidas pelo Ministério de Minas e Energia, calcula-se 2.000
séries sintéticas de geração (Modelo Newave) para um bloco de energia hidrotérmica.

• O bloco é rateado pela energia firme do período crítico hidrológico (jun/49 à nov/56) de cada
empreendimento usando o modelo SUISHI

• Configuração hidroelétrica considera TEIF (taxa equivalente de indisponibilidade forçada) e IP


(indisponibilidade programada), curvas-chave de canal de fuga e benefício indireto

• A garantia física / potência instalada = fator de capacidade da usina

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

GARANTIA FÍSICA E MRE


• Já no caso dos empreendimentos eólicos e solares, a garantia física de energia é calculada tendo como base
dados de produção certificados por entidades independentes.

• No caso das usinas não despachadas centralizadamente, a garantia física de hidrelétricas é calculada de
forma individualizada tendo como base as características técnicas do projeto básico da usina, enquanto para as
demais usinas com CVU nulo, os cálculos consideram declaração de disponibilidade mensal de energia do
agente responsável pelo empreendimento, observadas eventuais restrições físicas para geração de energia.

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

MRE
• O MRE é um mecanismo financeiro que visa o compartilhamento dos riscos hidrológicos que afetam os
agentes de geração, buscando garantir a otimização dos recursos hidrelétricos do Sistema Interligado
Nacional (SIN).

• Inicialmente, o MRE deveria abarcar apenas as usinas hidrelétricas despachadas centralizadamente, sem as
pequenas centrais hidrelétricas, que atualmente podem participar opcionalmente, com objetivo de
compartilhar entre elas os riscos hidrológicos.

• Este mecanismo realoca contabilmente a energia, transferindo o excedente daqueles que geraram além de sua
garantia física para aqueles que geraram abaixo.

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

MRE
MOTIVAÇÕES

1) Grandes extensões territoriais do país, havendo diferenças hidrológicas significativas entre as regiões, com
períodos secos e úmidos não coincidentes. Exemplo regimes hidrológicos defasados em relação ao Sudeste
(maior centro de carga). Nesse cenário, uma região em período de seca armazena água e, por consequência, gera
abaixo da média, enquanto uma região em período de chuva produz energia acima da média, o que resulta em
transferência de energia entre essas regiões.

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

MRE
MOTIVAÇÕES

2) Existência de várias usinas alocadas no mesmo rio, em cascata. Nessa condição, a operação otimizada para
uma usina não necessariamente corresponde à operação otimizada de todo o sistema interligado. De forma a
obter o melhor uso da água no país, realiza-se o despacho centralizado por comando do ONS.

Exemplo, cascata da bacia do Rio Doce. Nesta bacia, existem oito empreendimentos hidrelétricos em operação
comercial, com cinco diferentes proprietários. CEMIG, por exemplo, possui empreendimentos em sua totalidade
e também é atua como membro de consórcios em usinas na mesma cascata.

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

1 2
3
3
1

4
1- Aliança Energia (CEMIG/Vale)
2- Acelor Mittal/Samarco
1 3- CEMIG
4- Neoenergia/CEMIG/Furnas
5 5 - Victory Hill

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
FUNCIONAMENTO CONTÁBIL

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

MRE
Energia Secundária:

• Energia secundária é a diferença positiva entre a produção total de energia elétrica do MRE e a garantia
física total do MRE. Caso isso ocorra, as usinas integrantes possuirão o direito de receber uma parte desse
eventual excedente apurado além de suas garantias físicas, sendo alocado a todas as usinas participantes do
MRE, na proporção de suas garantias físicas estabelecidas.

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN

MRE
Energia Secundária:

• Nesse caso, as usinas que têm produção destinada ao MRE acima de sua garantia física transferem esse
excedente ao MRE, para depois receber parte da energia secundária na proporção de sua garantia física.

• As usinas que tem produção destinada ao MRE abaixo de sua garantia física recebem do MRE, por sua vez,
tanto a complementação de sua garantia física quanto sua parte proporcional da energia secundária.

• Assim como a alocação da energia para cobertura de garantia física, a alocação de energia secundária
também é realizada prioritariamente dentro do submercado onde foi gerada.

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
FATOR DE AJUSTE OU GSF

O fator de ajuste MRE ou GSF é dado pela seguinte equação:

Onde:
GHu é a Geração de cada usina “u” pertencente ao MRE
GFu é a Garantia Física de cada usina “u” pertencente ao MRE

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
FATOR DE AJUSTE OU GSF

Caso o Ajuste MRE seja maior do que um, haverá energia secundária.

Analogamente, caso esse parâmetro seja menor do que um, não haverá energia secundária e sim, déficit.

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
FATOR DE AJUSTE OU GSF

EX 1: Fator de Ajuste = 1 G1 = 12

GF1 = 10 GF2 = 10

TEO: R$ 12,77 G2 = 8
PLD: R$ 100,00

TEO- Tarifa de Otimização do MRE


PLD – Preço de Liquidação das Diferenças

UHE1 UHE2
Usina Garantia Física (GF) Geração (G) Excedente MRE Secundária Energia Alocada (EA)

UHE 1 10 12 2 2 0 12 – 2 = 10

UHE 2 10 8 -2 -2 0 8 – (-2) = 10

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
FATOR DE AJUSTE OU GSF

EX 1: Fator de Ajuste = 1
EA2 = 10
EA1 = 10

TEO: R$ 12,77
PLD: R$ 100,00

UHE1 UHE2

Usina Garantia Física (GF) Geração (G) Excedente MRE Secundária Energia Alocada (EA) Resultado ($)

UHE 1 10 12 2 2 0 12 – 2 = 10 (2x12,77) +(0x100) = 25,54

UHE 2 10 8 -2 -2 0 8 – (-2) = 10 (-2x12,77) +(0x100) = -25,54

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
FATOR DE AJUSTE OU GSF

EX 2: Fator de Ajuste >1 (1,3)


G2 = 14
G1 = 12

TEO: R$ 12,77 GF1 = 10


GF2 = 10
PLD: R$ 100,00

UHE1 UHE2

Usina Garantia Física (GF) Geração (G) Excedente MRE Secundária Energia Alocada (EA)

UHE 1 10 12 2 2 3 12 -2 + 3 = 13

UHE 2 10 14 4 4 3 14-4+3 = 13

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
FATOR DE AJUSTE OU GSF

EX 2: Fator de Ajuste > 1 (1,3)


EA1 = 13 EA2 = 13

TEO: R$ 12,77
PLD: R$ 100,00

UHE1 UHE2
Usina Garantia Física (GF) Geração (G) Excedente MRE Secundária Energia Alocada (EA) Resultado ($)

UHE 1 10 12 2 2 3 12 -2 + 3 = 13 ((2-1))x12,77) +(3x100) = 312,77

UHE 2 10 14 4 4 3 14-4+3 = 13 (4x12,77) +(3x100) = 351,08

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
FATOR DE AJUSTE OU GSF

EX 3: Fator de Ajuste <1 (0,8)


G1 = 12

TEO: R$ 12,77 GF1 = 10 GF2 = 10


PLD: R$ 100,00 GFA1 = 8 GFA2 = 8

G2 = 4

UHE1 UHE2
Usina Garantia Física Geração (G) Excedente MRE Secundária Energia Alocada (EA)
Ajustada (GFA)
UHE 1 10 x 0,8 = 8 12 4 4 0 12-4+0 = 8

UHE 2 10 x 0,8 = 8 4 -4 -4 0 4+4+0 = 8


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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL -SIN
FATOR DE AJUSTE OU GSF

EX 3: Fator de Ajuste <1 (0,8)


G1 = 12

TEO: R$ 12,77 GF1 = 10 GF2 = 10


PLD: R$ 100,00 GFA1 = 8 GFA2 = 8

G2 = 4

UHE1 UHE2

Usina Garantia Física Geração (G) Excedente MRE Secundária Energia Alocada (EA) Resultado ($)
Ajustada (GFA)

UHE 1 10 x 0,8 = 8 12 4 4 0 12-4+0 = 8 (4x12,77) +(-2x100) = -148,92

UHE 2 10 x 0,8 = 8 4 -4 -4 0 4+4+0 = 8 (-4x12,77) +(-2x100) = - 351,08

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SISTEMAS DE
MONITORAMENTO E
GERENCIAMENTO DE
INFORMAÇÕES

*Direito da foto: Jirau Energ


Fonte: https://www.jirauenergia.com.br/conheca-a-uhe
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• A informação é fundamental para as organizações e seu bom


funcionamento, pois sem ela o processo de tomada de decisões fica
infundado

• No atual contexto empresarial global, com os avanços em campos


como Internet-of-Things, conectividade e redes, há um número cada
vez maior de dados sendo gerados

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Algumas estatísticas:
• As empresas do mundo somadas geram um número estimado de
2x1018 dados por dia, o que pode ser estimado em até US$77
bilhões em 2023 [1]

• A IDC (International Data Corporation) estima que cerca de


US$3.1 trilhões são perdidos por ano nos EUA por análise de
dados deficientes [2]

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Algumas estatísticas:
• A BARC (Business Application Research Center) publicou um
estudo que sugere que a utilização de dados proporciona
melhorias na tomada de decisão estratégica, controle dos
processos operacionais e compreensão dos clientes [3]

• Um relatório da Forrester sobre as empresas da Fortune 1000


indica que elas poderiam alcançar mais de US$ 65 milhões de
renda adicional se apenas aumentassem a visibilidade dos seus
dados em 10% [4]
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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Com número de dados gradativamente maior e o aumento do seu


impacto nas operações, é fundamental ser capaz de monitorar,
coletar e consumir os dados gerados

• Dados bem estruturados permitem a análise efetiva do desempenho


da operação e seus processos, possibilitando identificar insights
valorosos para o resultado da empresa

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Melhores dados Melhores


Resultados!

Melhor tomada de
Melhor operação
Decisão

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Como obter melhores dados em uma UHE?


• Analisar a estrutura dos sistemas
• Definir os sistemas de armazenamento
• Monitorar processos e armazenar os dados
• Integrar os dados armazenados
• Tratar os dados integrados*
• Disponibilizar para consumo*

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Pré-estrutura de dados – A pirâmide da automação


Nível 4 Business Planning &
Logistics

Nível 3
Manufacturing
Operations & Control

Nível 2
Batch Continuous Discrete
Control Control Control

Adaptação do modelo simplificado de hierarquia de sistemas da ISA95


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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Pré-estrutura de dados – A pirâmide da automação

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Pré-estrutura de dados – A pirâmide da automação

TI (IT)

TA (OT)

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Armazenamento de dados – Sistemas de banco de dados


• Banco de dados é uma coleção organizada de informações (ou
dados) estruturadas, normalmente armazenadas eletronicamente
em um sistema de computador. Um DB é geralmente controlado
por um sistema de gerenciamento de banco de dados (DBMS).
Juntos, os dados e o DBMS, juntamente com os aplicativos
associados a eles, são chamados de sistema de banco de dados,
geralmente abreviados para apenas banco de dados.

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Armazenamento de dados – Sistemas de banco de dados


• Bancos de dados relacionais – os dados são rigidamente
estruturados em tabelas com colunas e linhas.
• Bancos de dados não relacionais – os dados podem ter formatos
mais fluídos, sem a obrigatoriedade da representação por tabelas,
linhas e colunas
• Bancos de dados temporais – são bancos de dados organizados
em função do instante da informação, geralmente o dado é
representado pela tripla: Estampa de tempo, Identificador e Valor.

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Monitoramento de processos em uma UHE – Dados de operação:

• Os dados de operação são os valores e parâmetros dos diversos


dispositivos utilizados ao longo da operação, desde sensores até
os controladores e atuadores

• Constituem as camadas mais inferiores da pirâmide, referente as


informações de campo.

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Monitoramento de processos em uma UHE – Dados de operação:

• Geralmente são monitorados em tempo-real através de sistemas


SCADA (Supervisory Control And Data Acquisition)

• Os sistemas SCADA realizam a interface com os equipamentos do


nível de campo, em especial os Controladores Lógicos
Programáveis (CLPs), permitindo a aquisição de dados e atuação
nos processos

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Monitoramento de processos em uma UHE – Dados de operação:

• Algumas funcionalidades dos SCADA:


• Telas Sinópticas
• Alarmes
• Históricos
• Relatórios

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Tela sinótica para controle da subestação Renascença. [5]


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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Monitoramento de processos em uma UHE – Dados de execução da


operação:

• São dados mais refinados que surgem da execução da operação,


isto é, o foco não é o dado em tempo-real, mas registros e
informações de eventos que ocorreram durante a operação.

• Exemplos: Valores periódicos da geração e de variáveis de


interesse, disponibilidade dos equipamentos, registro de
ocorrências
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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Monitoramento de processos em uma UHE – Dados de execução da


operação:

• Sistemas para gerenciamento desse tipo de dados são chamados


MES (Manufacturing Execution Systems) e estão em camadas
mais elevadas da pirâmide em nível de TI, mas idealmente devem
ter algum tipo de interface com os sistemas de TA
• No caso da UHE a aplicação utilizada tem o nome SAU (Sistema de
Acompanhamento de Usinas)

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Monitoramento de processos em uma UHE – Dados de hidrologia:

• Para a correta operação da UHE, são necessários uma série de


dados referentes aos cenários hidrológicos observados na usina.

• Os dados correspondem a leitura de estações de medição ao


longo da bacia do Rio onde está instalada a UHE e seus afluentes

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Monitoramento de processos em uma UHE – Dados de hidrologia:

• Também podem haver dados referentes a previsão de cenários


hidrológicos a serem utilizados no planejamento das ações da
operação

• Por se tratarem de dados estratégicos e de interesse mais


gerencial (planejamento) geralmente ficam alocados em bancos
de dados em servidores no nível de TI

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Monitoramento de processos em uma UHE – Dados de manutenção:

• Envolvem dados como causas de manutenção, recursos


necessários, ordens de serviço associadas, procedimentos para
manutenção, estatísticas de manutenção, calendário de
manutenções, entre outros

• Geralmente são gerenciados por sistemas ERP e ficam, portanto,


nas camadas de TI da pirâmide de automação

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Manutenção

Hidrologia Execução da
operação

Operação
em TR

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Manutenção

Hidrologia Execução da
operação

Operação
em TR ONS

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Manutenção

Hidrologia Execução da
operação

Operação
em TR ONS

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Integração dos dados

• Cada sistema possui diferentes características de dados, políticas


de armazenamento e acesso às informações
• A comunicação entre os sistemas nem sempre é simples
• Disponibilidade e a manutenção dos dados pode ser afetada dado
o alto número de sistemas diferentes

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Integração dos dados – As aplicações PIMS

TI (IT)

PIMS

TA (OT)

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

• Integração dos dados – As aplicações PIMS


• Process Information Management Systems
• Recolhem e armazenam dados de processos contínuosDiversas
ferramentas para disponibilização dos dados
• Fácil integração dos sistemas e equipamentos de TI como ERP,
MES, com os de TA (SCADA, equipamentos de campo).
• Concentram a massa de dados conveniente para a operação
• Viabilizam a transformação:

Dados > Informação > Conhecimento


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APLICAÇÃO PIMS
PI SYSTEM

*Direito da foto: Jirau Energ


Fonte: https://www.jirauenergia.com.br/conheca-a-uhe
PI SYSTEM

• Referência: Visualizing PI System Data (osisoft.com)


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PI SYSTEM

• Collect - coleta de dados de diversas fontes


• Preocupação máxima em evitar a perda de coleta de dados:
redundância e buffer de coleta
• Grande variedade de suporte a protocolos
• Otimização para baixo consumo de banda
• Tratamento de exceção dos dados: descarta valores pela
banda morta do instrumento

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PI SYSTEM
• Store & Enhance – armazenar e melhorar os dados
• Data Archive: armazena os dados em “tags”
(dados podem ser comprimidos).
• Asset Framework: estruturação de ativos em
árvore (facilita a visão e trabalho nos dados).
• Asset Analytics: operações sobre os dados
(cálculos, tratamentos, etc).
• Event Frames: criação de eventos em cima das
análises de dados.
• Notifications: notificações customizadas sobre os
eventos.

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PI SYSTEM
• Deliver – entrega dos dados
• PI Integrators: facilitam o acesso aos dados do PI
para diversas ferramentas comerciais
• PI System Access: conjunto de ferramentas para
acessar os dados do PI System por sistemas fora
do PI.
• OSIsoft Cloud Services: plataform as a service
• Visualization Tools: PI Vision (website), PI
Datalink (Excel), PI ProcessBook (desktop visual
igual supervisórios)

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AGRADECIMENTOS:

A reitoria e a PROEX da UNIFEI

A Equipe da UNIFEI envolvida no projeto, sem a qual não estaríamos aqui;

Ao LTHE / UNIFEI e aos técnicos que atuam no mesmo;

A JIRAU – pela oportunidade de estar com vocês

Abs

Boa noite

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UNIFEI
Av. BPS, 1303
BPS, Itajubá, MG

Contato
Prof. Guilherme Sousa Bastos
E-mail: pedjirau@unifei.edu.br

OBRIGADO
Este curso é uma contrapartida de divulgação científica do projeto: “OTIMIZAÇÃO DA
OPERAÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS ATRAVÉS DA MINIMIZAÇÃO DAS PERDAS NO
PROCESSO DE GERAÇÃO” regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL
e desenvolvido no âmbito do Programa de P&D da Jirau Energia (Energia Sustentável do
Brasil S.A). (PD-06631-0011/2020).

*Direito da foto: Jirau Energia


Fonte: https://www.jirauenergia.com.br/conheca-a-uhe/

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