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Notas/Notes:
1 – Informações sobre operação e manutenção fornecidas originalmente pelos fabricantes podem ser encontradas no documento
1640-JI2-CT-USM/AN-01723.
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MO58227-CF-1762
ENERGIA SUSTENTÁVEL DO BRASIL
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1640-JI3-MO-USM/AN-01762 00
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Referência Material:
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3
1.1 Objetivo do Manual.................................................................................................................... 3
1.2 Finalidade do Sistema ............................................................................................................... 3
1.3 Descrição do Sistema ................................................................................................................ 3
1.4 Componentes do Sistema ......................................................................................................... 4
2 OPERAÇÃO ........................................................................................................................... 5
2.1 Válvula Dilúvio ........................................................................................................................... 5
2.1.1 PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO ............................................................................................ 7
2.1.2 REARME DA VÁLVULA DILÚVIO .................................................................................... 8
2.1.3 REMOÇÃO DA VÁLVULA DILÚVIO ................................................................................. 9
2.2 Sprinkler de Detecção ............................................................................................................... 9
2.3 Projetor de Alta Velocidade ....................................................................................................... 9
2.4 Motor de Alarme Hidráulico ....................................................................................................... 9
2.5 Válvula de Alívio ........................................................................................................................ 9
3 TESTES ................................................................................................................................ 10
3.1 Teste Trimestral de Alarmes .................................................................................................... 10
3.1.1 ALARME DE FLUXO DE ÁGUA ..................................................................................... 10
3.1.2 ALARME DE BAIXA PRESSÃO DE AR COMPRIMIDO ................................................. 10
3.2 Teste Semestral do Trim ......................................................................................................... 10
3.3 Teste Anual ............................................................................................................................. 11
4 MANUTENÇÃO .................................................................................................................... 11
4.1 Orientações e Cuidados Gerais ............................................................................................... 11
4.2 Plano de Manutenção .............................................................................................................. 11
4.3 Sprinkler Piloto ........................................................................................................................ 12
4.4 Válvulas Dilúvio ....................................................................................................................... 12
4.5 Outras Válvulas ....................................................................................................................... 13
4.6 Filtros “Y” ................................................................................................................................. 13
4.7 Motor de Alarme Hidráulico ..................................................................................................... 13
4.8 Projetores de Alta Velocidade.................................................................................................. 13
4.9 Tubulações, Suportes, Conexões e Fixadores do Sistema ...................................................... 13
4.10 Abastecimento de Água........................................................................................................... 13
5 PEÇAS DE REPOSIÇÃO ..................................................................................................... 14
5.1 Armazenagem ......................................................................................................................... 14
6 DADOS TÉCNICOS ............................................................................................................. 14
6.1 Tubulações e Conexões .......................................................................................................... 14
6.2 Flanges ................................................................................................................................... 14
6.3 Válvulas Dilúvio dos Transformadores Elevadores .................................................................. 14
6.4 Válvulas Dilúvio dos Transformadores Serviços Auxiliares ...................................................... 15
6.5 Outras Válvulas ....................................................................................................................... 15
7 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ...................................................................................... 16
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1 INTRODUÇÃO
Este documento tem como objetivo descrever as diretrizes básicas para operação e os cuidados para
manutenção das tubulações expostas e válvulas (situadas no piso dos transformadores) do Sistema de
Combate a Incêndio por Água Nebulizada dos transformadores elevadores e de serviços auxiliares do
AHE Jirau.
Outras informações podem ser encontradas nos manuais de operação e manutenção dos equipamentos
principais do sistema, ver documentos de referência.
Todas as pessoas envolvidas com a operação e manutenção do sistema devem ser previamente
treinadas e orientadas a ler este manual e seus documentos de referência, assim como devem ter toda
essa documentação disponível para consulta a qualquer momento.
O Sistema de Combate a Incêndio por Água Nebulizada tem por finalidade detectar, sinalizar e
combater o incêndio nos transformadores elevadores e nos transformadores de serviços auxiliares do
AHE Jirau.
O sistema de proteção e combate a incêndio por meio de água nebulizada de alta velocidade projetado
é do tipo automático.
A água a ser utilizada no sistema é proveniente do próprio reservatório da usina hidroelétrica, através da
captação do Sistema de Água de Resfriamento.
Cada transformador é envolvido por uma rede de anéis de tubulação seca, de aço carbono com
acabamento galvanizado a quente, na qual são distribuídos os projetores de água nebulizada de alta
velocidade. A tubulação é suportada por meio de suportes de aço fixados ao redor dos respectivos
transformadores ou por suportes tubulares (standpipes).
Essa tubulação se encontra ligada a uma válvula especial chamada de válvula dilúvio, a qual controla o
abastecimento de água. A partir da válvula dilúvio é montada uma segunda rede que também envolve o
transformador e na qual são distribuídos os detectores de calor, os sprinklers piloto, constituindo o
elemento de detonação automática do sistema. Essa segunda rede é pressurizada por ar comprimido, e
é controlada pelas caixas terminais CXTAN1 a CXTAN25.
Ocorrendo um princípio de incêndio no equipamento, a elevação da temperatura provocará a atuação
do elemento sensor do detector de calor, a ampola do sprinkler piloto, e um vazamento de ar através do
sprinkler. A perda de pressão da rede de detecção será detectada pelo pressostato, que emitirá um sinal
para o painel de incêndio NOTIFIER encontrado dentro do quadro QCAN*, e desarmará o diafragma
que mantém a válvula dilúvio em posição fechada. Com a abertura da válvula dilúvio a bomba principal
será ligada e o fluxo de água chegará aos anéis de proteção, onde estão instalados os projetores de
alta velocidade, os quais estão adequadamente distribuídos de forma a proteger toda a superfície do
equipamento e do tanque de óleo.
A água é projetada em alta velocidade provocando impacto sobre o óleo incendiado causando a
emulsificação do óleo. A extinção do incêndio ocorre devido ao resfriamento do óleo e sufocamento da
chama.
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O sistema é projetado para disparar automaticamente em caso de incêndio, porém pode ser acionado
de outras formas também:
− Acionamento elétrico: através do acionador manual localizado no quadro QCAN*, o painel
receberá essas informações e enviará através de rede de comunicação (laço) até o painel
CXTAN. Os sinais serão recebidos por um módulo de comando que energizará a válvula
solenóide da válvula dilúvio, acionando o sistema de água nebulizada do transformador escolhido.
− Acionamento mecânico: através da abertura da válvula esfera, situada no trim da válvula dilúvio,
acionando o sistema de água nebulizada do transformador escolhido.
Além disso, quando a válvula dilúvio é acionada, a pressão de água criada a montante dela faz
funcionar um pressostato, o qual envia um sinal de sistema em operação para o painel QCAN*, que
sinaliza e repete está informação em forma de contatos secos disponíveis na régua de bornes. Um
gongo hidráulico (motor de alarme hidráulico) é acionado, operando um alarme que chama a atenção
para o ocorrido enquanto houver fluxo de água.
O painel de incêndio NFS2-640 comanda as sinalizações dos pressostatos e das chaves fim-de-curso
instaladas nas válvulas de bloqueio através dos módulos monitores (FMM-1) e são repassadas para o
SDSC através dos módulos de comando (FCM-1). Cabe ao quadro QCLAN*, ligar e desligar um
conjunto de bombas centrifuga e jockey e interfacear com QSG.
Sendo dois quadros para casa de força 1 e dois quadros para casa de força 2.
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2 OPERAÇÃO
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A válvula dilúvio é normalmente fechada de forma que a tubulação a montante fique pressurizada e a
jusante fique seca. A câmara da válvula dilúvio é o espaço anelar entre o corpo e o diafragma da
válvula. A válvula é mantida fechada enquanto for mantida a pressão de água nesta câmara, o que é
feito através de um ramal a montante da válvula de abastecimento de água.
A válvula solenóide (item 31 da Figura 1) é o trim de acionamento elétrico e está conectada à rede de
detecção. É controlada pelo sistema de detecção e pelo painel de controle.
A rede de detecção, localizada sobre a área protegida, é pressurizada com ar comprimido e equipada
com sprinklers piloto. O ar comprimido mantém o atuador pneumático (item 30 da Figura 1) da linha
piloto na posição fechada, com isso, a válvula solenóide e a válvula de dilúvio ficam na posição fechada.
A válvula dilúvio se abre quando a válvula solenóide for acionada elétrica, manualmente (item 2 da
Figura 1) ou com o rompimento de um ou mais sprinklers pilotos. Qualquer uma destas operações libera
o ar de dentro do atuador pneumático, liberando assim a água da câmara da válvula dilúvio. A válvula
dilúvio se abre possibilitando a introdução de um fluxo de água enquanto os dispositivos do sistema de
alarme são ativados e a água flui nos projetores de água nebulizada. A operação da Válvula Dilúvio e o
fluxo liberado da câmara de controle ativam o atuador de acionamento de fluxo com trava na posição
aberta, isolando a entrada de água na câmara de controle. Entretanto, a operação impede o fechamento
da válvula mesmo se o dispositivo de liberação da água for fechado. A válvula dilúvio é fechada
apenas quando o processo de rearme for realizado.
No caso de uma falha de fornecimento de ar ou vazamento do sistema de detecção, um sinal de alarme
de baixa pressão de ar comprimido é ativado. Caso a pressão do ar caia abaixo do valor pré-
determinado, a válvula dilúvio é aberta.
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Sempre que houver o disparo de uma válvula dilúvio, esta deve ser rearmada para que o fluxo de água
seja interrompido e o sistema volte ao normal. Para rearmar a válvula dilúvio, orientar-se pelo
procedimento a seguir:
− Fechar a válvula gaveta de abastecimento de água (item 2 da figura 2) a montante da válvula
dilúvio.
− Rearmar os alarmes de fluxo de água.
− Fechar a válvula esfera do trim de controle (item 5 da figura 1).
− Fechar a válvula de alimentação de ar (item 8 da figura 2).
− Abrir a válvula de drenagem (item 6 da figura 2) permitindo que toda a água seja drenada.
− Inspecionar e trocar qualquer parte do sistema de acionamento pneumático danificada pelo
incêndio.
− Rearmar o painel de alarme e acionamento de incêndio, o sistema de detecção e a válvula
solenóide (item 31 da figura 1).
− Verificar se o alarme elétrico está reposto.
− Inspecionar os filtros “Y” do trim (item 6 da figura 1) e do alarme. Limpar os filtros se necessário.
− Verificar se a válvula de acionamento de emergência (item 2 da figura 1) está na posição fechada.
− Fechar a válvula de drenagem (item 6 da figura 2).
− Abrir o suprimento de ar para encher a rede de detecção com ar comprimido. Para isso, fechar a
válvula globo angular da estação de ar comprimido (item 8 da figura 2) e abrir a válvula globo da
mesma estação (item 7 da figura 2). Verificar se a pressão é superior à "pressão mínima
recomendada para a linha piloto" e se o pressostato de supervisão e o pressostato de alarme de
pressão baixa de ar foram armados.
− Após a pressão de ar ser reconstituída, fechar a válvula globo da estação de ar comprimido (item
7 da figura 2) e abrir a válvula globo angular da mesma estação (item 8 da figura 2).
− Abrir a válvula esfera do trim de controle (item 5 da figura 1).
− Pressionar e segurar o botão de rearme do atuador de liberação de fluxo (item 3 da figura 1) para
permitir que a pressão da água seja alcançada no trim e na câmara da válvula dilúvio. Aguardar e
verifique se a leitura de pressão no manômetro está igual à pressão de trabalho do sistema.
− Soltar o botão do atuador de liberação do fluxo (item 3 da figura 1).
− Abrir totalmente a válvula gaveta de abastecimento de água (item 2 da figura 2) a montante da
válvula dilúvio.
− Verificar a ausência de escoamento de água na válvula de dreno a jusante da válvula dilúvio (item
18 da figura 1).
− Fechar a válvula de drenagem (item 18 da figura 1).
− Confirmar se a válvula gaveta (item 3 da figura 2) a jusante da válvula dilúvio está na posição
aberta.
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Os sprinklers são instalados na linha de ar comprimido para detecção de incêndio, localizada sobre o
transformador. Cada sprinkler possui uma frágil cápsula de vidro cheia de um fluido que se expande
quando exposto ao calor. Quando a temperatura nominal é atingida a cápsula se rompe
despressurizando a linha de detecção.
Os projetores de alta velocidade são instalados nos anéis de tubulação ao redor do transformador e
distribuídos adequadamente para cobrir toda a área a ser protegida.
Com o sistema em operação, uma parte do fluxo de água é desviada para o motor de alarme hidráulico
que gira um gongo através de uma pequena turbina, produzindo o som. O alarme só é interrompido ao
cessar o fluxo de água.
A válvula de alívio é instalada na tubulação a jusante das bombas centrífuga e jockey (esta válvula não
está instalada no piso dos transformadores) com o objetivo de aliviar a pressão na rede no caso de
algum imprevisto ou ao fechar a válvula gaveta de abastecimento de água à montante da válvula dilúvio
durante seu rearme.
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3 TESTES
Recomenda-se a realização de um teste trimestral nos alarmes. Para a realização desse teste, orientar-
se pelo procedimento a seguir:
− Testar o alarme de motor hidráulico ou alarme de pressão, abrindo a válvula de teste de alarme. O
alarme de Motor Hidráulico deve ser audível. O alarme de pressão deve ativar.
− Fechar a válvula de teste de alarme. Todos os alarmes locais devem parar de soar e o
pressostato deve ser reposto.
Recomenda-se a realização de um teste semestral do trim da válvula dilúvio. O teste do trim é realizado
sem fluxo de água para o sistema. Para a realização desse teste, orientar-se pelo procedimento a
seguir:
− Fechar a válvula gaveta de abastecimento de água (item 2 da figura 2) a montante da válvula
dilúvio.
− Acionar a válvula solenóide (item 31 da figura 1) ou abrir a válvula esfera de teste localizada na
tubulação de sprinklers do sistema de detecção. A água deverá ser drenada do trim da válvula
dilúvio.
− Aguardar até que a pressão do manômetro do sistema caia a zero, simulando a abertura da
válvula dilúvio.
− Verificar se o alarme elétrico e o alarme de baixa pressão do ar comprimido funcionam
corretamente.
− Rearmar a válvula de acordo com as instruções de rearme.
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Recomenda-se a realização de um teste anual em todo o sistema. Para a realização desse teste,
orientar-se pelo procedimento a seguir:
− Simular a abertura da válvula dilúvio através da atuação da válvula esfera de teste, localizada na
tubulação de sprinklers no sistema de detecção;
− Simular a abertura da válvula dilúvio através da atuação da válvula solenóide (item 31 da figura 1);
− Verificar a atuação de todos os alarmes e equipamentos previstos. Caso ocorra alguma falha, o
problema deve ser resolvido e o teste refeito;
− ATENÇÃO! A realização do teste anual provocará fluxo de água em todos os projetores. Evite
danos, tomando as precauções necessárias;
− Rearme a válvula de acordo com as instruções de rearme.
4 MANUTENÇÃO
O responsável pela manutenção deve criar um plano de manutenção preventiva consistente para
atender as necessidades do sistema e garantir a eficácia do combate ao incêndio em caso de
emergência.
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Sprinklers de resposta rápida, segundo definição da NFPA 13, Standard for the Intallation of Sprinklers
Systems, devem ser substituídos somente por aqueles de mesma fabricação, modelo, diâmetro do
orifício, limite de temperatura, características de resposta térmica e fator K.
Recomenda-se usar somente sprinklers aprovados em períodos recentes para substituir os existentes.
Exceção: Caso o modelo não seja mais fabricado, pode ser instalado outro com desempenho
equivalente.
O estoque de chuveiros sobressalentes deve ser o seguinte:
− Para instalações protegidas com até 300 chuveiros automáticos – não menos que 6 chuveiros
automáticos;
− Para instalações protegidas com 300 a 1000 chuveiros automáticos – não menos que 12
chuveiros automáticos;
− Para instalações protegidas com mais de 1000 chuveiros automáticos – não menos que 24
chuveiros automáticos.
Deve-se providenciar um mínimo de dois sprinklers de cada tipo e temperatura nominal dos instalados e
uma ou mais chaves especiais de sprinklers a serem mantidas no armário e usadas na remoção e
instalação de chuveiros automáticos. Deve-se ter pelo menos uma chave de chuveiro automático para
cada tipo instalado.
Exceção: Onde houver instalação de chuveiros automáticos secos de extensões diferentes, chuveiros
automáticos secos sobressalentes não são requeridos, desde que haja meios de recolocar o sistema
em operação.
Os sprinklers não devem ser alterados em nenhum aspecto ou ter qualquer tipo de ornamentação, tinta
ou revestimentos aplicados após serem enviados pelo fabricante.
Sistemas de tubulação seca devem ser mantidos secos todo o tempo.
Os secadores de umidade do ar devem ser mantidos de acordo com as instruções dos fabricantes.
Compressores usados em conjunto com sistemas de chuveiros automáticos de tubulação seca devem
ser mantidos de acordo com as instruções dos fabricantes.
Durante o teste anual, o interior das válvulas dilúvio deve ser completamente limpo e possíveis partes
danificadas ou desgastadas devem ser reparadas ou substituídas. Consideração especial deve ser
dada à condição do diafragma e dos revestimentos internos da válvula. O revestimento do diafragma
e/ou da válvula deve ser substituído se houver algum sinal de deterioração.
Os parafusos do tampão que fixam o diafragma e as tampas devem ser apertados uniformemente numa
sequência de cruz.
Nota: Caso a fonte de água contenha produtos químicos com tendência a atacar o diafragma, ou caso
seja observado um acúmulo de detritos dentro da válvula durante a inspeção periódica, a frequência da
inspeção interna na válvula deve ser maior. Deve-se estipular manutenção adicional em caso de
orientação do fabricante ou a critério do responsável pela manutenção.
Atenção: Pontos baixos da rede seca de dilúvio devem ser drenados após cada operação.
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As válvulas de controle, válvula gaveta de haste ascendente, devem ter as hastes lubrificadas
anualmente. Logo após a lubrificação a válvula deve ser completamente fechada e aberta para distribuir
o lubrificante e testar sua operação.
Os componentes internos das válvulas de retenção devem ser limpos, reparados ou substituídos
conforme necessário.
Recomenda-se a realização de uma limpeza trimestral nos filtros “Y” do trim da válvula dilúvio e do
ramal do Motor de Alarme Hidráulico. Para a realização dessa limpeza, orientar-se pelo procedimento a
seguir:
− Fechar a válvula esfera que isola o filtro.
− Remover a tampa do filtro “Y”.
− Limpar o elemento filtrante
− Fechar a tampa dos filtros “Y”.
− Abrir a válvula esfera. Não pode haver vazamentos.
Durante o Teste Trimestral de Alarmes deve ser verificado o interior do motor e se o martelo gira
livremente, caso necessário deve-se lubrificar o eixo. Limpar a saída de água.
Os projetores de alta velocidade devem ser inspecionados e receber manutenção periodicamente para
garantir o correto posicionamento e abrangência de toda a área pretendida pelo projeto. Devem estar
livres de sobrecargas, corrosão ou obstruções, internas ou externas.
Projetores desalinhados devem ser ajustados (direcionados) conforme projeto, de maneira a proteger a
área para a qual foram projetados. Os padrões de descarga devem ser verificados no teste de fluxo.
Cuidados devem ser tomados para evitar danos aos projetores antes e depois da instalação. Projetores
danificados por queda, golpes, espanados, ou por qualquer outro motivo devem ser substituídos.
As condições de tubulações, suportes e conexões devem ser inspecionadas contra danos, falta de
pintura, revestimento, corrosão e extravios, e devem receber manutenção para garantir a continuidade
do abastecimento de água nos projetores de alta velocidade com as vazões e pressões de projeto.
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5 PEÇAS DE REPOSIÇÃO
Para lista de peças sobressalentes fornecidas para a ETA ver LISTA DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO nos
documentos de referência.
5.1 Armazenagem
O armazenamento das peças sobressalentes deve ser feito com caixas em local coberto, protegido do
tempo, de poeira e de umidade. Evitar choque com objetos pesados e sobrecarga de qualquer espécie.
Os sprinklers sobressalentes devem ter as dimensões e características adequadas e devem ser
armazenados em armários em local coberto, protegido do tempo, de poeira, de umidade, de corrosão e
temperaturas maiores que 38°C (100°F).
6 DADOS TÉCNICOS
Tubulação em aço carbono, galvanizado ou não, ASTM A-53, Gr. B, Sch 40, sem costura, ANSI B36.10.
Conexões em ferro maleável, classe 150 PSI, galvanizado conforme ABNT NBR 6590. Será fornecido
também conexões em aço carbono preto conforme ASTM A-234.
6.2 Flanges
ASTM A-105, classe 150#, sobrepostos, face com ressalto, ranhuras standard, padrão ANSI B16.5,
galvanizado.
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Válvulas esfera e globo em bronze, classe de pressão 150 psi, rosca NPT, haste em aço inox AISI
304/316.
Válvula gaveta em aço carbono fundido, Gr WCB, extremidades flangeadas ANSI B16.10, haste
ascendente com rosca externa.
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7 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
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Manuais:
1640-JI2-MM-USM/AN-01601 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA - BOMBA DO TIPO
CENTRÍFUGA - MANUAL DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO
1640-JI2-MM-USM/AN-01641 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA - BOMBA JOCKEY
- MANUAL DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO
1640-JI2-MM-USM/AN-01681 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA - FILTRO DE
LIMPEZA MANUAL - MANUAL DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO
1640-JI2-MM-USM/AN-01801 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA - QUADROS
ELÉTRICOS E CAIXAS TERMINAIS - MANUAL DE MONTAGEM E
INSTALAÇÃO
1640-JI2-MM-USM/AN-01691 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA - RESERVATÓRIO
DE AR COMPRIMIDO - MANUAL DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO
1640-JI2-MM-USM/AN-01761 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA -
TRANSFORMADORES ELEVADORES E DE SERVIÇOS AUXILIARES -
MANUAL DE INSTALAÇÃO E MONTAGEM
1640-JI2-MN-USM/AN-01803 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA - QUADROS
ELÉTRICOS E CAIXAS TERMINAIS - MANUAL DE COMISSIONAMENTO
1640-JI2-MN-USM/AN-01763 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA -
TRANSFORMADORES ELEVADORES E DE SERVIÇOS AUXILIARES -
MANUAL DE COMISSIONAMENTO
1640-JI2-MO-USM/AN-01642 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA - BOMBA JOCKEY
- MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
1640-JI2-MO-USM/AN-01602 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA - BOMBA TIPO
CENTRÍFUGA - MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
1640-JI2-MO-USM/AN-01682 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA - FILTRO DE
LIMPEZA MANUAL - MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
1640-JI2-MO-USM/AN-01802 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA - QUADROS
ELÉTRICOS E CAIXAS TERMINAIS - MANUAL DE OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO
1640-JI2-MO-USM/AN-01692 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA - RESERVATÓRIO
DE AR COMPRIMIDO - MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
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NE279-CF- 028-M O-01762- AB
Documentos da válvula de alívio (esta válvula não está no piso dos transformadores):
1640-JI2-FD-USM/AN-01648 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA - VÁLVULA DE
ALÍVIO - FOLHA DE DADOS
1640-JI2-DE-USM/AN-01648 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA - VÁLVULA DE
ALÍVIO - DESENHO DIMENSIONAL
1640-JI2-PR-USM/AN-01648 - GERAL USINA - SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA - VÁLVULA DE
ALÍVIO - PROCEDIMENTO DE PINTURA
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