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Fonte: https://www.jirauenergia.com.br/conheca-a-uhe/
Operação e otimização
de UHEs
Objetivos do Curso
• Apresentar e discutir fatores que impactam a operação eficiente de Usinas Hidrelétricas, em especial
àquelas com baixa queda e com operação à fio d’água
• Propor e discutir técnicas e soluções que possam lidar com os fatores levantados visando a operação
ótima de UHEs
Equipe
• Prof. Dr. Guilherme Sousa Bastos
Professor Associado da UNIFEI e Pró-Reitor de Extensão Universitária. Coordenador do projeto
de P&D “Otimização da Operação de Usinas Hidrelétricas Através da Minimização das perdas
no Processo de Geração”. Dr. em Eng. Eletrônica e de Computação pelo ITA (2010), Mestrado
em Eng. Elétrica (2004) e Graduação em Eng. Elétrica (2001), ambos pela UNIFEI. Realiza
pesquisa em aprendizado de máquina, robótica autônoma, sistemas de energia e tecnologia
para transtorno do espectro do autismo. Autor de mais de 70 artigos em periódicos, capítulos
de livros e artigos de conferências.
Equipe
• Prof. Dr. Mauricio Campos Passaro
Diretor do Instituto de Sistemas Elétricos e Energia (ISEE) e Professor Adjunto na UNIFEI. Atua nas áreas
da Análise de Sistemas Elétricos, Estabilidade de Sistemas Elétricos de Potência, Sistemas de
Transmissão Flexíveis (FACTS) e Transmissão de Energia Elétrica. Foi engenheiro sênior do Operador
Nacional do Sistema Elétrico - ONS, atuando principalmente nas áreas de Planejamento da Operação
Elétrica, Controle Aplicado a Sistemas de Potência, Modelagem Matemática de Sistemas, dentre outras
Equipe
• Dr. José Vitor Bernardes Júnior
Pós-doutorando em Eng. Elétrica na UNIFEI. Professor substituto na UNIFEI entre 2019 e 2021.
Doutorado (2021), Mestrado (2018) e Graduação (2012) em Eng. Elétrica na UNIFEI (2021).
Doutorado Sanduíche em Eng. Elétrica pela Michigan State University (2018). Pesquisador do
Centro de Excelência em Eficiência Energética (Excen) da UNIFEI. Atua em pesquisas sobre
modelagem e simulação de máquinas elétricas, sistemas de isolamento elétrico de
hidrogeradores e eficiência energética.
Equipe
• M.Sc. Mateus Gabriel Santos.
Prof. Substituto do Instituto de Engenharia de Sistemas e Tecnologia da Informação (IESTI) e
doutorando em Eng. Elétrica na UNIFEI. Possui mestrado em Eng. Elétrica (2018) e Graduação
em Eng. de Controle e Automação (2013), também na UNIFEI. Atua em pesquisas nas áreas de
automação de processos e sistemas elétricos e industriais.
Equipe
• M.Sc. José Renato Castro Milanez
Analisa de TI na UNIFEI no Centro de Educação. Mestrado em Eng. Elétrica (2006) e Graduação
em Engenharia Elétrica (2004) ambos na UNIFEI. Atua na área de infraestrutura de TI, data
centers, virtualização, bancos de dados, administração de sistemas e tecnologias para educação
a distância.
Equipe
• Adm. Karen Almeida Diniz Rebello
Administradora no projeto P&D “Otimização da operação de UHEs através da
minimização das perdas no processo de geração”. Especialista em Gestão de Projeto
(2021), Graduação em administração de empresas - FACESM (2012). Atua nas áreas
de gestão de pessoas e projetos.
• Otimização da operação da usina, desde os processos da operação até o despacho das unidades
geradoras
• Obter insights a partir dos dados de operação e aplicá-los para a melhoria do planejamento na etapa da
pré-operação
Apresentação do Curso
• O curso tem duração de 12 semanas e será ministrado às 5as-feiras das 19h00 às 23h00 (CH total = 48h)
• A agenda completa do curso, bem como outros materiais será disponibilizada no ambiente virtual
• A avaliação será feita na última aula através de formulário na plataforma virtual do curso
Programa do Curso
• Aula 01 – 15/09/2022 – Introdução ao curso e conceitos de arranjos de UHE
Programa do Curso
• Aula 07 – 27/10/2022 – Operação de UHEs : Tempo-real e pós-operação
CONCEITO DE GERAÇÃO
HIDROENERGÉTICA
Afluência
NA max
Volume Útil
NA min Vazão
Turbinada Queda
Bruta
Volume Morto
Canal de
Conduto Fuga
Forçado
Perdas
• Afluência
• Vazão afluente
Afluência NA max Casa de Força
• Pluviosidade
NA min
Resrvatório Va
zã
o Tu Gerador
• Perdas rbi
na
da
• Vertimento
• Evaporação
Turbina
Onde "P" é a potência produzida em "watts", "Q" é a vazão em m3 /s, "h" = altura da queda metros, “g” é a constante de
gravidade de 9,81 m/s2 , “ρ” é a massa específica da água em kg/m3 e, 𝜂 é o rendimento da instalação em torno de 88%
- P = Potência [kw] ;
- g = 9,81 , aceleração da gravidade [m/s2];
- Rend = Rendimento do conjunto Turbina e Gerador [%];
- Qtu = Vazão Turbinada [m3/s];
- ph = Perda de Carga [m];
- (Hb – ph) = HL = Altura de Queda Líquida.
Disponibilidade hídrica
* Usinas a fio d'água sem Queda ou desnível Tipo de carga a ser
reservatórios ; abastecida
* Baixa;
* Usinas a fio d'água com * Usinas de ponta;
* Média ;
reservatórios * Usinas de base ;
* Alta
*Usinas com reservatórios *Usinas reversíveis
de acumulação
• Estudos Necessários
Barragem
Reservatório
Sistema de Adução
Casa de Força
Canal de Fuga
ARRANJOS DE UHEs
Hipótese I Hipótese II
Escolha energia
$/KWh
Leito Ordinário Canal fluvial canal fluvial que habitualmente vemos quando observamos o rio
1,50
m
A série assim gerada é chamada de
precipitação diária.
Necessário observador
PLUVIÓGRAFO
Temperaturas:
máximas médias e
mínimas médias (ºC)
UNIFEI - Curso de Extensão Universitária - Operação e otimização de UHEs 41
ARRANJOS DE UHEs
Ano calendário
Meses do ano
ARRANJOS DE UHEs
Curva de permanência de vazões
Curva de permanência de vazões
Indica
Indicaaaprobabilidade
probabilidadede
deque
queas
asvazões
vazõessejam
sejammenores
menoresou
ouiguais,
iguais,ou
oumaiores
maioresou
ouiguais,
iguais,aaum
um
determinado
determinadovalor.
valor.
Q50
Q95
ARRANJOS DE UHEs
▪ Dados Rio
Guaporé
Fonte: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr; Prof. Marllus Gustavo F. P. das Neves
CTEC - UFAL
ARRANJOS DE UHEs
NÍVEL DE ÁGUA
NÍVEL DE ÁGUA
MÁXIMO
MÁXIMO
MAXIMORUM
Em um reservatório a água
NUNCA PODE passar sobre a
NÍVEL DE ÁGUA
crista da barragem
MÍNIMO
OPERACIONAL
NÍVEL DE ÁGUA
MÁXIMO COTA DA CRISTA
OPERACIONAL
Cota máxima
permitida para a
operação do
reservatório. Define
o limite superior do
volume útil do
reservatório.
ARRANJOS DE UHEs
NIVEL DE ÁGUA (N.A.) MINIMO OPERACIONAL
NÍVEL DE ÁGUA
MÁXIMO
MAXIMORUM
NÍVEL DE ÁGUA
MÍNIMO
OPERACIONAL
Cota mínima
necessária para a
operação do
reservatório.
Define o limite
superior do
volume morto e o
limite inferior do
volume útil do
reservatório.
ARRANJOS DE UHEs
• DEPLECIONAMENTO
NÍVEL DE ÁGUA
MÁXIMO OPERACIONAL
NÍVEL DE ÁGUA COTA DA
MÁXIMO CRISTA
MAXIMORUM
NÍVEL DE ÁGUA
MÍNIMO
OPERACIONAL
Deplecionamento
Classificação das
barragens:
segundo o uso
UHE Passo Real (RS), Rio Jacuí
Derivação
médias vazões
Francis
Média queda
Enrocamento
UHE Itaúba
Pormenores de Projeto
• É um aterro construído com fragmentos de rocha e cascalho, compactado em camadas
com rolos vibratórios;
• Algumas possuem núcleo de argila impermeável, outras face de concreto;
• Construídos sobre fundações de rocha sã, mas podem ser feitos sobre rocha alterada,
aluviões.
ARRANJOS DE UHEs
Enrocamento
ARRANJOS DE UHEs
Maciço de enrocamento e face de concreto: Barragem UHE Barra Grande (RS – SC)
Maciço de enrocamento e face de concreto: Barragem UHE Barra Grande (RS – SC)
ARRANJOS DE UHEs
Maciço de enrocamento com núcleo asfáltico: UHE Foz do Chapecó (RS – SC)
ARRANJOS DE UHEs
Maciço de enrocamento com núcleo asfáltico: UHE Foz do Chapecó (RS – SC)
ARRANJOS DE UHEs
Maciço de enrocamento com núcleo asfáltico: UHE Foz do Chapecó (RS – SC)
ARRANJOS DE UHEs
• Apoiada em rocha;
• Estabilidade devido ao peso e
largura da base;
• Resistência da fundação deve ser
adequada ao peso;
• Verificações quanto à estabilidade
do maciço:
• tombamento;
• flutuação;
• deslizamento.
ESFORÇOS ATUANTES
X
ESFORÇOS RESISTENTES
ARRANJOS DE UHEs
Reservatório
Maciço
ARRANJOS DE UHEs
Reservatório
Mínimos Barramento (maciço da barragem)
Reservatório
Reservatório
Maciço
Tomada d’água
Maciço
Maciço (concreto)
Vertedouro
Vertedouro
Dissipador de energia
ARRANJOS DE UHEs
Tomadas de água
Condutos de adução e forçado
Outros
Descarga de fundo
Casa de força
Mecanismo de transposição de peixe, eclusa, etc...
Reservatório
Maciço
Tomada d’água
Maciço
Maciço (concreto)
Condutos
Vertedouro
Dissipador de energia
ARRANJOS DE UHEs
Reservatório
Vertedor Barragem
Tomada D´água
Barragem
Casa de Força
Subestação
ARRANJOS DE UHEs
arranjo compacto
Desnível criado pela própria barragem
casa de força no pé da barragem
Tomada de água
Barragem e vertedouro
Conduto forçado
Subestação
Casa de força
UHE Dona Francisca (RS), Rio Jacuí
ARRANJOS DE UHEs
Canal de adução
Tomada de água
Câmara de Carga
Condutos
Casa
de
Força
Exemplos de arranjos para geração de
energia elétrica
Reservatório
Não é vazão ecológica. Ano
de início da construção da
Maciço UHE: 1973
Tomada de água e
sistema extravasor
Vazão ecológica
76 m³/s
Subestação
Reservatório
Vazão efluente
Rio Chapecó
ARRANJOS DE UHEs
ARRANJOS DE UHEs
ARRANJOS
Circuito DE UHEs
de Geração
ARRANJOS DE UHEs
UHE Jirau
Aos Prof. Marcelo Marques (IPH), Aloysio Saliba (UFMG), Eder Teixeira (IPH), Mauricio
Dai Prá (IPH), Edna Maria (UFMG), Jorge Tarqui (UFMG), Jorge Mattos (IST ), Alexandre
Godinho (UFMG), Carlos Ruberto Fragoso Jr; Marllus Gustavo F. P. das Neves - CTEC –
UFAL. Pela colaboração de sempre.
Abs
Boa noite
Contato
Prof. Guilherme Sousa Bastos
E-mail: pedjirau@unifei.edu.br
OBRIGADO
Este curso é uma contrapartida de divulgação científica do projeto: “OTIMIZAÇÃO DA
OPERAÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS ATRAVÉS DA MINIMIZAÇÃO DAS PERDAS NO
PROCESSO DE GERAÇÃO” regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL
e desenvolvido no âmbito do Programa de P&D da Jirau Energia (Energia Sustentável do
Brasil S.A). (PD-06631-0011/2020).