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ROTEIRO DE PROJETOS

PARAFUSO DE FIXAÇÃO
SOB CISALHAMENTO
CARGA ESTÁTICA

1. Identificar os planos de corte (interface entre diferentes materiais que tenderão a deslizar
um sobre o outro)

2. Força cortante ou de cisalhamento

3. Área da seção transversal do parafuso com d = diâmetro do núcleo ou de raiz

4. Tensão de cisalhamento no parafuso

5. Tensão de cisalhamento máxima no parafuso

6. Teoria de falha de Tresca para carga estática

1ª verificação:
Se N >1,0  OK
Se N≤ 1,0  novo parafuso
ROTEIRO DE PROJETOS
PARAFUSO DE FIXAÇÃO
SOB TRAÇÃO
CARGA ESTÁTICA

Por simplicidade, a seção transversal do material sendo


sujeitado é assumida como sendo um cilindro de
pequeno diâmetro.

1. Escolher parafuso e material e verificar os coeficientes de segurança

2. Obter dados de resistência material e dimensões parafuso em tabelas:


TAB 15-6:
Sp = resistência de prova
Sy = limite de escoamento
Apêndice A-1:
Eb = módulo de elasticidade
TAB 15-1 - d [in]ou 15-2 - d [mm]:
At = área sob tração

3. Calcular a pré-carga (É prática comum pré-carregar a junta apertando os parafusos com


suficiente torque para criar cargas de tração que se aproximam às respectivas
resistências de prova. Para montagens carregadas de forma estática, uma pré-carga que
gera uma tensão no parafuso de até 90% da resistência de prova é utilizada alguma
vezes. Para juntas carregadas dinamicamente (carga de fadiga), uma pré-carga de 75%
ou mais da resistência de prova é comumente utilizada.)

4. Comprimento da rosca

5. Comprimento sem rosca

6. Comprimento de rosca dentro da zona de sujeição


7. Rigidez do parafuso

ou [lb/in] ou [N/m]

8. Rigidez do material

ou [lb/in] ou [N/m]

9. Rigidez da junta (m+b)

10. As porções da força aplicada, P, sentidas pelo parafuso e material sujeitado

11. As forças agentes no parafuso e material após a aplicação da força P

12. A máxima tensão de tração no parafuso

13 Esta é uma situação unidimensional, portanto a tensão principal e a tensão equivalente


de von Mises são idênticas à tensão de tração aplicada.

13. Coef de segurança contra falha de escoamento

1ª verificação:
Se N >1,0  OK
Se N≤ 1,0  novo parafuso
14. A carga P0 requerida para separar a junta

15. O coeficiente de segurança à falha por separação de junta

2ª verificação:
Se NSEP > 1,0  OK
Se NSEP ≤ 1,0  novo parafuso

Torque aproximado requerido para pré-carregar um parafuso


ROTEIRO DE PROJETOS
PARAFUSO DE FIXAÇÃO
SOB TRAÇÃO
CARGA CÍCLICA (Pmax e Pmin)

Por simplicidade, a seção transversal do material sendo


sujeitado é assumida como sendo um cilindro de
pequeno diâmetro.

1. Escolher parafuso e material e verificar os coeficientes de segurança

2. Obter dados de resistência material e dimensões parafuso em tabelas:


TAB 15-6:
Sp = resistência de prova
Sy = limite de escoamento
Apêndice A-1:
Eb = módulo de elasticidade
TAB 15-1:
At = área sob tração

3. Calcular a pré-carga (É prática comum pré-carregar a junta apertando os parafusos com


suficiente torque para criar cargas de tração que se aproximam às respectivas
resistências de prova. Para montagens carregadas de forma estática, uma pré-carga que
gera uma tensão no parafuso de até 90% da resistência de prova é utilizada alguma
vezes. Para juntas carregadas dinamicamente (carga de fadiga), uma pré-carga de 75%
ou mais da resistência de prova é comumente utilizada.)

4. Comprimento da rosca

5. Comprimento sem rosca

6. Comprimento de rosca dentro da zona de sujeição


7. Rigidez do parafuso

ou [lb/in] ou [N/m]

8. Rigidez do material

ou [lb/in] ou [N/m]

9. Rigidez da junta (m+b)

10. As porções da força aplicada, Pmax, sentidas pelo parafuso e material sujeitado

11. As forças agentes no parafuso e material após a aplicação da força Pmax

12. Componentes (média e alternada) da força transmitida ao parafuso

13. Fator de concentração de tensão de fadiga

14. Tensões média e alternada em um parafuso pré-carregado

15. Tensão de pré-carga em um parafuso

13. Limite de fadiga do material


16. Coef de segurança contra falha de fadiga

1ª verificação:
Se N >1,0  OK
Se N≤ 1,0  novo parafuso

Torque aproximado requerido para pré-carregar um parafuso

17. Carga necessária para separar uma junta pré-carregada

18. O coeficiente de segurança à falha por separação de junta

2ª verificação:
Se NSEP > 1,0  OK
Se NSEP ≤ 1,0  novo parafuso

ROTEIRO DE PROJETOS
PARAFUSO DE FIXAÇÃO
SOB TRAÇÃO
MATERIAL LARGO

Uma situação mais realista é mostrada na Figura, na qual os materiais sendo unidos constituem um meio
contínuo que se estende bastante além da região de influência do parafuso.
A questão então a responder é: que quantidade de material sujeitado deve ser incluída no cálculo da rigidez
do material km, valor este requerido para determinar o fator de rigidez de junta C?
Cornwell adequou equações empíricas aos dados da análise por elemento finito, que, tomados juntos,
calculam a constante C da rigidez da junta como uma função de diâmetro do parafuso d, comprimento
sujeitado l, espessura relativa da placa das duas partes sujeitadas e os dois módulos de elasticidade E dos
materiais sujeitados. As equações empíricas estão de acordo com os dados de FEA de todos os modelos com
um erro médio de 0,6% e possuem um coeficiente de correlação com os dados de 0,9998. Essa abordagem
evita a necessidade de estimar a rigidez do material km na zona de engate para determinar C, como foi feito
nos dois exemplos anteriores e em todos os outros métodos referidos aqui.
O valor de C pode ser usado diretamente nas Equações 15.14 para determinar as cargas no parafuso e no
material e o fator de segurança da junta contra separação. Suas equações são válidas para
quaisquer combinações de materiais cujos módulos de Young estejam em meio àqueles de aço e
alumínio.
Cornwell define uma razão de aspecto de junta j como o diâmetro do parafuso d sobre o
comprimento sujeitado l.

Juntas com duas chapas do mesmo material


Juntas com duas chapas de diferentes materiais
ROTEIRO DE PROJETOS
PARAFUSO DE POTÊNCIA

1. Definir tipo de rosca:


a. ACME α = 14,5
b. Quadrada α = 0
c. Botaréu

2. Torque para elevar a carga

3. Torque para abaixar a carga

4. Coeficiente de atrito
5. Eficiência

6. Verificar se haverá auto travamento através da comparação

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