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Nome: Alberto Vinicius Costa pantoja

04133235

UNINASSAU / SER EDUCACIONAL


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
PROFESSOR: GIOVANNI PINHEIRO

2ª LISTA DE ENSAIOS MECÂNICOS

1 - Descreva a distribuição de forças durante o ensaio de compressão e a importância da


relação l/d para a realização do ensaio de compressão.

R= durante o ensaio de compressão as forças aplicadas atuam perpendicularmente às


faces da amostra, gerando uma distribuição de tensões uniforme. A relação l/d é
importante para garantir que a amostra não apresente instabilidade lateral e permita uma
distribuição de tensões uniforme ao longo de sua altura durante o ensaio.

2 – O ensaio de compressão é normalmente realizado para componentes como concreto


e o ferro fundido. Na figura a) a seguir é mostrado um ensaio de compressão em um
duto de concreto e na figura b) é mostrado um gráfico tensão deformação obtido. Com
base no gráfico e em seus conhecimentos, classifique o material quanto a dúctil ou duro
e justifique. Determine o peso máximo ao qual o duto pode suportar. Considere D e =1 m
e D i=0,9m .

a) b)

Para determinar o peso máximo que o duto pode suportar, precisamos identificar o
ponto de ruptura no gráfico de tensão-deformação. Observando a figura b), podemos ver
que o ponto de ruptura ocorre aproximadamente na deformação de 0,003. A tensão
nesse ponto é de cerca de 50 MPa.

Para calcular a carga máxima que o duto pode suportar, podemos utilizar a fórmula de
carga de compressão:

P=Axσ

onde P é a carga máxima, A é a área transversal da seção transversal do duto e σ é a


tensão máxima que o duto pode suportar.

A área transversal do duto pode ser calculada como:

A = π/4 x (De² - Di²)

Substituindo os valores De=1m, Di=0,9m e π=3,14, obtemos:

A = 0,785 m²

Substituindo os valores de σ e A, obtemos:

P = 50 MPa x 0,785 m²

P = 39,25 MN (meganes)

Portanto, o peso máximo que o duto pode suportar é de aproximadamente 39,25 MN.

Quanto à classificação do material, podemos afirmar que o comportamento apresentado


no gráfico indica que o material é dúctil. Isso ocorre porque a curva de tensão-
deformação apresenta uma região de escoamento e um comportamento não-linear após
esse ponto, indicando que o material apresenta uma deformação plástica significativa
antes de se romper.

Analisando o gráfico de tensão-deformação apresentado na figura b), podemos observar


que a curva é relativamente linear até um ponto, e após esse ponto, ocorre uma região de
escoamento e a curva começa a apresentar um comportamento não-linear até atingir o
ponto de ruptura. Esse comportamento indica que o material é dúctil, pois apresenta
uma deformação plástica significativa antes de se romper.

Com base nas dimensões fornecidas (De=1m, Di=0,9m) e considerando que o duto seja
cilíndrico e homogêneo, podemos calcular a área transversal do duto:

A = π/4 x (De² - Di²) = π/4 x (1² - 0,9²) = 0,02827 m²


Para determinar o peso máximo que o duto pode suportar, podemos utilizar a equação
de compressão:

P=σxA

Onde P é o peso máximo que o duto pode suportar, σ é a tensão máxima suportada pelo
material e A é a área transversal do duto. Observando o gráfico de tensão-deformação,
podemos ver que a tensão máxima suportada pelo material é de aproximadamente 21
MPa.

3 – Com base em um ensaio torção que forneceu o seguinte gráfico, determine:

a) o limite de proporcionalidade;

No gráfico fornecido, podemos observar que a curva de torque x ângulo de torção

apresenta uma região linear inicial, seguida de uma região não linear que leva à falha do

material. O limite de proporcionalidade é a tensão (ou torque) acima da qual a relação

entre tensão (ou torque) e deformação (ou ângulo de torção) não é mais linear.

Para determinar o limite de proporcionalidade a partir do gráfico, podemos traçar uma

reta que tangencia a curva na região linear inicial. Essa reta representa a relação linear

entre torque e ângulo de torção na região elástica, ou seja, antes do material começar a

apresentar deformação plástica.


b) o módulo de resiliência.

Na figura acima, podemos ver a reta traçada na região linear inicial do gráfico:

odemos observar que a reta tangencia a curva em torno do torque de 25 Nm e ângulo de


torção de 0,025 rad. Portanto, o limite de proporcionalidade do material é de
aproximadamente 25 Nm.

O módulo de resiliência é uma medida da capacidade do material de absorver energia


elástica antes de atingir o limite de proporcionalidade. Ele pode ser calculado como a
área sob a curva de torque x ângulo de torção na região elástica.

Podemos calcular o módulo de resiliência pela seguinte fórmula:

U = (1/2) * τ * γ

onde U é o módulo de resiliência, τ é o limite de proporcionalidade e γ é o ângulo de


torção correspondente à deformação elástica máxima (ponto onde a reta tangencia a
curva).

Substituindo os valores, temos:

U = (1/2) * 25 Nm * 0,025 rad

U = 0,3125 Nm/rad

Portanto, o módulo de resiliência do material é de aproximadamente 0,3125 Nm/rad.

4 – Um ensaio de compressão realizado em um corpo de prova de diâmetro D 0=20 mm


e comprimento l 0=60 mm , apresentou uma tensão real de ruptura σ r=602 MPa para
uma carga P=183.166,6 N , determine a deformação do corpo de prova imediatamente
antes da ruptura.

Podemos utilizar a definição de tensão e a área da seção transversal do corpo de prova


para calcular a tensão aplicada:
σ = P/A
onde σ é a tensão aplicada, P é a carga aplicada e A é a área da seção transversal do
corpo de prova.
Sabendo que o diâmetro do corpo de prova é D0 = 20 mm, podemos calcular a área da
seção transversal:
A = πD0^2/4
A = π(20 mm)^2/4
A = 314,16 mm^2
Agora podemos calcular a tensão aplicada:
σ = P/A
σ = 183166,6 N / 314,16 mm^2
σ = 582,43 MPa
Sabendo que a tensão real de ruptura foi de σr=602 MPa, podemos calcular a
deformação imediatamente antes da ruptura utilizando a definição de tensão real:
σr = σ(1+ε)
onde ε é a deformação e σ é a tensão aplicada.
Podemos isolar ε na equação:
ε = (σr/σ) - 1
ε = (602 MPa / 582,43 MPa) - 1
ε = 0,0336
Portanto, a deformação do corpo de prova imediatamente antes da ruptura é de 3,36%.

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