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SANTARÉM- PA
2022
ISABEL CRISTINA QUINCÓ MACIEL
SANTARÉM- PA
2022
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS................................................................................................................4
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................5
2. EXEMPLIFICAÇÃO..............................................................................................................8
3. CONCLUSÃO......................................................................................................................10
4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................................10
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
A Flexão apresenta duas tipologias a flexão simples e pura. O esforço de flexão simples é
normalmente resultante da ação de carregamento transversais que tendem a curvar o Corpo de Prova
(CP) no qual gera uma distribuição de tensões aproximadamente lineares no interior da peça. Essa
distribuição alterna entre tensões de tração e compressão na seção transversal. Isso acontece com uma
condição que seria, a seção transversal do corpo seja simétrica em relação ao plano de aplicação da
carga transversal (plano de aplicação). A resultante dessa distribuição é um binário de forças de igual
intensidade, mas de sentido oposto (momento fletor).
A flexão pura é um caso particular de flexão simples onde corpos flexionados somente estão
solicitados por um momento fletor, não existindo assim o carregamento transversal. É uma condição
considerada idealizada, mas com a consideração das hipóteses simplificadoras, essa condição pode ser
acoplada, posteriormente, aos efeitos das cargas transversais para se definir a deformada e as
tensões na flexão simples.
Para ficar mais claro explicaremos a deformação na flexão pura, seja um elemento de barra
prismática com seção transversal simétrica em relação ao eixo vertical, submetido a um
momento fletor M, conforme ilustra a figura 02. Sendo que esse elemento sofrerá a flexão sob
a carga de momento M e permanecerá simétrico em relação ao plano de simetria da seção
transversal, além disso, o momento M é igual em qualquer seção da barra entre A e B. Essa
flexão da barra ocasionará com que a linha AB da face superior, na qual intercepta o plano de
simetria, originalmente reta, tenha uma curvatura constante, assim como a linha A’B’ da face
inferior. Observando a imagem, notamos que a linha AB sofre um encurtamento no seu
tamanho e a linha A’B’ sofre um alongamento.
Figura 02 – Flexão pura.
Adotando um sistema de coordenadas com origem na linha neutra, definida pelo segmento
DE (Figura 03), de modo que qualquer ponto até a superfície neutra será medido por sua
coordenada y como, por exemplo, os pontos da linha tracejada, definida pelo segmento JK,
ilustrada na figura 03.
Chamando de () raio do arco DE e o () o ângulo central correspondente ao arco DE, e observando
que o comprimento de arco DE é aproximadamente igual ao comprimento da barra indeformada, L
pode-se escrever que:
L=.
Lembrando que o segmento DE é a linha neutra da barra fletida e, portanto, não sofre alongamento
e nem encurtamento, pois as tensões e deformações na direção x são zero.
No arco JK, localizado a uma distância y da linha neutra, o comprimento se modifica e não vale mais
L. Chamando de L’ o seu comprimento, esse pode ser escrito como:
L=( -y).
Como o comprimento original, com a barra indeformada, do segmento JK era L, o seu deslocamento
longitudinal total pode ser escrito como:
δ = L’ – L
δ − yθ y
εx=¿ = =
L ρθ ρ
O sinal negativo na deformação vem do fato de supormos que o momento aplicado M seja positivo e
que, portanto, a barra fletida terá concavidade voltada para cima.
Sabendo-se que a maior deformação possível ocorre nos extremos da seção transversal, e sendo a
distância da linha neutra até um desses extremos de c, pode-se escrever que a deformação máxima é
igual a:
εmáx=c / ρ
Por fim, a deformação normal na direção x pode ainda ser escrita em função da deformação máxima.
−y
εx = εmáx
c
2. EXEMPLIFICAÇÃO.
A) A haste de aço com diâmetro de 20 mm está sujeita a um momento interno M= 300 N.m.
Determine a tensão criada nos pontos A e B.
Resolução:
C) Um elemento com as dimensões mostradas na figura deverá ser usado para resistir a um momento
fletor interno M = 2 kN · m. Determine a tensão máxima no elemento se o momento for aplicado (a)
em torno do eixo z e (b) em torno do eixo y. Trace um rascunho da distribuição de tensão para cada
caso.
Resolução:
4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Tensões associadas a esforços internos. Pdf, 2004. Disponível em: < https://www.tecgraf.puc-
rio.br/ftp_pub/lfm/civ1112-aula06.pdf>. Acesso em: 29 de novembro de 2022.