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GÁS NATURAL
(CTEM 07 – Certificado Vocacional 5)
Unidade de Competência 10
Julho 2019
Este Material Didático foi desenvolvido pelo SAIT (Southern Alberta Institute of Technology) no âmbito do Treinamento de
Competências para o Emprego em Moçambique (CTEM-07), implementado por Colégios e Institutos Canadá-Cican, em
parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnica Profissional de Moçambique e Instituto Industrial
e Comercial de Pemba.
10. Familiarizar-se com os componentes fundamentais
e controle do processo de uma coluna de destilação
operacional.
Introdução
O equipamento necessário para operar uma torre de fracionamento compreende duas categorias:
Critério de Desempenho
a) Explicar o aquecedor de alimentação, o refervedor de sifão e o refervedor termo-sifão, todos os quais
são refervedores baseados em trocadores de calor.
Evidências Requeridas
Evidência escrita / oral
O(a) aluno(a) deve ser capaz de demonstrar oralmente a competência, explicando as diferenças entre o
trocador de calor, o aquecedor a vapor e os refervedores acionados, usando figuras e diagramas.
Material de Aprendizagem
EQUIPAMENTO DE AQUECIMENTO
O equipamento a seguir pode ser usado para fornecer a fonte de calor para uma torre de fracionamento:
O aquecedor de alimentação é um trocador de calor (Figura 1) que usa o calor no produto de fundo,
depois dele ter deixado o fracionador, para aquecer a alimentação que entra no fracionador. Se o calor
desta fonte não estiver disponível, pode ser usado vapor ou outro meio de aquecimento. A alimentação
flui através dos tubos do trocador de calor e o meio de aquecimento passa através do lado do invólucro
em torno dos tubos do trocador.
Os fluxos são contracorrentes, portanto a alimentação mais quente está em contato com o meio de
aquecimento mais quente para máxima transferência de calor. Os diferenciais de temperatura no trocador
de calor, especialmente na partida, podem produzir altas tensões térmicas.
Para superar este problema, a placa do tubo é fixada solidamente em uma extremidade, enquanto a outra
placa do tubo tem condições se expandir e se contrair no casco do trocador. Isso é conhecido como um
trocador de cabeçote flutuante.
O propósito do trocador de alimentação é fornecer calor suficiente para a corrente de alimentação para
vaporizar o produto de topo. A temperatura de alimentação deve entrar no prato de alimentação à mesma
temperatura que a da mistura no prato.
Quando o calor do produto de fundo é usado no trocador de alimentação, um bypass é instalado no fluxo
do produto de fundo para controlar a temperatura de alimentação que entra na torre. O uso do calor no
produto de fundo serve ao propósito duplo de aquecer a alimentação e resfriar o produto de fundo antes de
ir para o armazenamento.
O nível no refervedor é o mesmo que o líquido na parte inferior da torre. Neste tipo de refervedor, o
líquido flui por gravidade da torre para o refervedor e é auxiliado pela convecção do líquido aquecido no
refervedor. O controle de nível no refervedor controla o nível na torre. O refervedor também serve como
outro estágio importante de fracionamento para o produto de fundo.
Figura 2
Refervedor Tipo Kettle
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SAIT 2009
Refervedor Termossifão
O refervedor termossifão (Figura 3) usa apenas convecção para produzir circulação. O produto de fundo
flui para a parte inferior do refervedor por gravidade. A adição de calor faz com que parte do líquido no
aquecedor se vaporize e o restante do líquido aquecido se expanda. A mistura de vapor e líquido quente
no refervedor tem uma densidade relativa muito menor do que o líquido do fundo, e um fluxo de
termossifão é produzido.
Meio de aquecimento
Figura 3
Refervedor Termossifão
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Bandeja de chaminé
Meio de aquecimento
Figura 4
Refervedor de Termossifão Auxiliar
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Fracionadores grandes usam fornos como refervedores. As Figuras 5 e 6 são exemplos de fornos
horizontal e vertical.
O fluxo através de um refervedor de forno deve ser positivo, para evitar o superaquecimento dos tubos no
aquecedor. A bomba inferior do fracionador circula todo ou quase todo o produto de fundo através do
refervedor. Um fluxo positivo em todas as passagens do refervedor é crítico. Os controles devem ser
intertravados para que a falha de fluxo desligue os queimadores para os fornos. Em algumas operações, o
forno fornecerá calor a mais de um fracionador.
Figura 5
Forno Refervedor Horizontal
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Figura 7
Forno Refervedor
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Critério de Desempenho
a) Explicar a importância de manter a pressão da torre de fraccionamento superior e inferior e a pressão
diferencial da torre utilizando controladores de pressão.
Evidências Requeridas
Evidência escrita / oral
O(a) aluno(a) deve ser capaz de apresentar uma avaliação oral ou escrita, através de figuras e esboços, dos
métodos usados para controlar o nível do refervedor, vazão de refluxo e pressão diferencial da torre em
uma coluna de fracionamento.
Material de Aprendizagem
CONTROLE DE TEMPERATURA DO FUNDO
Para manter os produtos do fracionador na especificação, as pressões e temperaturas devem ser
controladas de perto. Se a temperatura do fundo estiver muito quente, parte do produto de fundo será
enviada para o topo. Se a temperatura do fundo estiver muito fria, parte do produto de topo condensará no
produto de fundo. A Figura 8 mostra um sistema de controle de temperatura do fundo para um
fracionador. No esboço, o Controlador de Registro de Temperatura (TRC) está controlando o fluxo de
vapor através do refervedor. Se um forno for usado para um refervedor, o TRC controlará o fluxo de gás
combustível para os queimadores.
Figura 8
Controle de Temperatura do Refervedor da seção de dessorção da torre
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“OPERADOR DE PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL", (CTEM 07 – Certificado Vocacional 5), Material
didático para Unidade de Competência 10.
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Outro método de controlar a temperatura de fundo é manter uma entrada de calor constante para o
refervedor e, em seguida, controlar a temperatura da torre, alterando o fluxo de refluxo. Esse método
controla a temperatura do topo, que também controla a temperatura do fundo (Figura 9).
Figura 9
Controle de Temperatura do Refervedor da Seção de Retificação da Torre
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Como a pressão e a temperatura estão em relação direta, a diferença de temperatura entre a parte superior
e a parte inferior da torre pode ser mantida controlando-se o diferencial de pressão entre a parte superior e
a inferior. A entrada de calor para o refervedor pode ser controlada medindo a diferença de pressão entre
as seções de retificação e de dessorção (Figura 10). O nível no refervedor e, portanto, na torre, é
controlado pelo controlador de nível do refervedor.
Critério de Desempenho
a) Revisar o propósito de ter um equipamento de condensação que suporte uma torre de fracionamento.
Evidências Requeridas
Evidência escrita / oral
O(a) aluno(a) deve ser capaz de demonstrar competência no conhecimento do equipamento de
condensação e razões para usar tal equipamento de condensação em torres de fracionamento,
completando com sucesso a prova/exercício apropriado sobre equipamento de fracionamento fornecido.
Material de Aprendizagem
EQUIPAMENTO DE CONDENSAÇÃO DO PRODUTO DE TOPO
O contato líquido-vapor no topo da torre é necessário para purificar o produto de topo e condensar
qualquer produto de fundo que esteja sendo conduzido para o topo. A condensação de alguns, ou de
todos, do produto suspenso é conseguida arrefecendo o produto suspenso num trocador de calor.
• Resfriadores a ar aletados.
• Condensador resfriado a água.
• Condensadores totais.
• Acumulador de refluxo.
Resfriador a Ar Aletado
O resfriador a ar aletado é um trocador de calor que contém tubos aletados para aumentar a superfície de
aquecimento. O ar é forçado através dos tubos pelos ventiladores. A velocidade dos ventiladores, ou o
início e a parada dos ventiladores, podem ser incorporados ao sistema de controle para regular a
temperatura do produto suspenso. As grelhas nos refriadores também são usadas para controlar a
temperatura do produto de topo. O sistema de controle do resfriador a ar aletado inclui:
Figura 12
Condensador Parcial
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Condensadores Totais
Os condensadores totais são usados para condensar todo o produto de vapor vindo do topo do fracionador.
O refluxo e o produto condensado são essencialmente a mesma composição. O controle é mantido
regulando a quantidade de fluido de arrefecimento que passa pelo condensador. Os condensadores totais
são usados na condensação de GLP e produtos mais pesados. A Figura 13 ilustra a condensação total de
vapor, enquanto a Figura 14 mostra como o processo é controlado.
Figura 14
Controle de Água do Condensador de Refluxo
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Acumulador de Refluxo