Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DADOS GERAIS
Nomes dos Estudantes: Charles Vultuoso ; Ricardo Luis Vermohlem.
1 PROBLEMA
1.1 Atualmente existe uma demanda muito grande do mercado por produtos plásticos
fabricados através do processo de moldagem por SOPRO. Esse processo se encontra entre as
principais técnicas de processamento de plásticos existentes e produz uma gama variada de
produtos para atender as necessidades das indústrias.Um desses produtos é a garrafa Pet,
produzida em grande escala na fábrica da coca cola, a fabricação da Pet requer um processo
chamado SOPRO que envolve uma máquina chamada SOPRADORA. O sopro envolve várias
etapas, na fábrica coca cola estão anexadas em mapas de processos ou seja, etapas a serem
seguidas para que meu produto seja elaborado com perfeição,mas nem todas as garrafas saem
perfeitas,ou seja, podem ocorrer falhas nesse processo como: Garrafas azuladas ou brancas,
estouro de garrafas, garrafa muito fina ou acumulação de material interferindo também no
processo.
1.2 Diante disto é possível chegar a seguinte problemática: Como funciona o processo de sopro
e suas etapas?
2 SOLUÇÃO PROPOSTA
2.1 JUSTIFICATIVA
Este documento tem por objetivo apresentar o processo de sopro e suas etapas. O sopro
envolve várias etapas, estas estão anexadas em mapas de processos ou seja etapas a serem
seguidas para que meu produto seja elaborado com perfeição. Mapa de processo é um anexo
onde os operadores informam a cada 4 horas o resultado de processo , onde isso envolve
procedimento de temperatura da pré-forma , temperatura do forno da sopradora, ar e água.
Estes processos fornecem informações precisas sobre a natureza das variações e possíveis
reflexos na qualidade do produto.
2.2 OBJETIVOS
2.2.1 Geral: O objetivo deste estudo é analisar as etapas de processo de sopro da produção de
garrafa pet por meio mapas de processo na indústria Vonpar Refresco,com o propósito de
fazer á correta utilização da matéria-prima,que são a pré-formas que dão origem a garrafa
PET,por meio da monitoração dos característicos de qualidade,temperatura do forno da
sopradora, temperatura da pré-forma e pressão do sopro de água gelada ,na formação da
garrafa PET.
2.2.2 Específicos:Para que este objetivo seja alcançado, uma etapa deve ser seguida, na qual
as técnicas e ferramentas são vistas como poderosas armas a disposição da empresa.dentre
estes conjuntos de técnicas disponível para monitorar o processo produtivo, a mais usada é o
mapa de processo, o qual fornecem informações sobre um dado processo com base em
amostras periodicamente coletadas do processo. Os mapas de processo auxiliam a melhoria da
qualidade contínua do produto.
3 EMBASAMENTO TEÓRICO PARA A RESPOSTA.
3.0 Utilidades
(conforme autores)
As utilidades são etapas que antecedem o processo de sopro de garrafas. São
equipamentos componentes importantes para a etapa de sopro, pois são eles quem mandam ar
e água para a máquina.
As torres de resfriamento servem para retirar calor da água que circula no circuito externo,
isto é , a água da torre somente circula até o trocador de placas.
As torres consistem em uma caixa onde temos os “spraying” e uma colmeia de difusão, um
ventilador sobre a caixa e um reservatório na base, onde é conectada a tubulação de saída,que
se conecta à bomba de circulação.
O processo de operação é bem simples, a água fria é bombeada para o trocador de placas,
onde faz a troca de calor com à água de processo, e então retorna para a torre, onde passará
por “sprayng” e encontrará no seu caminho o ar insuflado do ventilador. O ar ventilado retira o
calor da água que vai se depositando no fundo da torre para voltar ao processo.
3.1.4 Chiller
(conforme ALCOA treinamento operacional para sopradoras):
É um sistema de refrigeração baseado em Freon 20. O Freon é comprimido causando seu
aquecimento, a água de refrigeração absorve este calor, através de um trocador de calor,
integrado ao equipamento após esta etapa o gás é transferido para uma câmara de
descompressão, o que lhe causa uma brusca redução de temperatura. Por dentro dessa
câmara circular a água que se deseja gelar, da qual o gás retira calor a uma taxa de 5º C de
diferencial de temperatura entre a entrada e saída.
3 EMBASAMENTO TEÓRICO PARA A RESPOSTA.
3.1.6 Compressores
Para o funcionamento deste tipo de compressor também é necessário que tenhamos água de
resfriamento a uma pressão de 3,0 BAR, na entrada, a uma temperatura de 28º C, a
temperatura de saída do ar de cada estágio não deve superior a 15º C acima da temperatura
de saída da água de resfriamento.
3 EMBASAMENTO TEÓRICO PARA A RESPOSTA.
3.1.8 Condicionador de ar
(conforme autores):
Este equipamento é utilizado na área próxima à sopradora, e serve para manter o ambiente
com uma temperatura estável, mais para que isso ocorra a área deve ser fechada.
3.2 Sopradora
S B O Nº / Nº
Módulos de fornos
Número de moldes
Orientada
BI
Sopradora
Fornos diretos: Estão sempre na potência nominal, ou seja, 100%, a regulagem desse
tipo de forno só pode ser feita desligando-se algumas lâmpadas, esse fornos são sempre
os primeiros, variando a quantidade de máquina para máquina.
Fornos reguláveis: São os demais fornos, onde sua potência é regulada pelos
potenciômetros localizados no painel da máquina.
O espaçamento entre as lâmpadas variam entre 15 e 19 mm, sendo que 15 é utilizado nas
máquinas mais modernas, quanto o menor espaçamento entre as lâmpadas mais facilmente se
ajusta o processo da garrafa, pois tem-se uma maior concentração de raios infravermelhos.
Utiliza-se também uma barra de quartzo na zona número 1 para direcional o facho de raios da
lâmpada, evitando assim o aquecimento indesejado do gargalo.
Além disto, no forno possuímos uma corrediça com água gelada circulante, que protege do
3 EMBASAMENTO TEÓRICO PARA A RESPOSTA.
calor todo o gargalo da preforma quando este estiver caminhando pelos fornos. E também, o
forno é constituído de ventiladores para resfriar as conexões e filamentos de tungstênio das
lâmpadas, que na sua máxima potência pode chegar a uma temperatura superior a 1.200º C, a
lâmpada na sua parte externa pode chegar à 600º C.
A saída do forno possui também uma câmara infravermelha que lê a temperatura das
preformas que estão saindo do forno e transmite esta informação para o controle e correção da
temperatura do forno.
Roda de transferência das preformas: Na saída do forno, as preformas são retiradas das
tournets por pinças que transportam estas para dentro dos moldes na roda de sopragem. Estas
pinças estão em constante movimento circular e harmonizadas com os passos das tournets e
dos moldes, constituído o que denominamos de Roda de transferência de Preformas.
Roda de sopro: É constituída por moldes, haste e cilindros, válvulas pneumáticas e sistema
de água quente e gelada.
A preforma aquecida é transferida para o molde, cuja operação de abertura e fechamento é
assegurada por um braço adicionado por cames e o bloqueio do mesmo é realizado por pinos
de travamento. A partir disto, um cilindro ( tubeira ou bico de sopragem ) desce até a preforma,
seguida pela haste de estiramento e sopro.
O sopro é dividido em pré-sopro e sopro, propriamente dito, comandado por válvulas que
são acionadas por cames posicionados ao longo da roda de sopro, ( na nova geração de
máquinas SIDEL o pré-sopro, sopro e degasagem, são acionados por eletroválvulas,
sincronizadas o atuadas pelo PLC ).
Painel com Pirômetro: Mais simples dos três os valores de parâmetros de processo são
alterados atuando-se nos diversos comandos do painel.
Painel com Pyromat: Mais simples que o primeiro, pois se alterar os parâmetros atua-se
somente nele ( exceto potência das lâmpadas ).
PCC: A primeira vista parece mais complexo mais com o uso nota-se grande facilidade
de manuseio, pois nele temos acesso à todos os parâmetros da máquina, potência de
lâmpada, acionamento de eletroválvulas, ligar e desligar lâmpadas, histórico de
funcionamento da máquina.
4.1 PET
(conforme ALCOA treinamento operacional para sopradoras):
A resina PET é derivada do petróleo,sendo obtido da indústria petroquímica e de seus
produtos.
A obtenção do PET ocorre da reação direta do ácido tereftálico com o etileno glicol,
formando um monômero, que passa por um processo de policondensação, obtendo grandes
cadeias poliméricas. A reação é de esterificação e ocorre com a eliminação de água.A medida
que a cadeia cresce o peso molecular aumenta acompanhado do aumento da viscosidade e de
outros benefícios que contribuem para a resistência do material.
Uma vez que a cadeia já tenha aumentado o suficiente, o PET fundido é solidificado, e esta
se dá pelo resfriamento do material em água fria, acompanhado por um estiramento por um
processo de extrusão, formando fios que após picotados formam os grãos.
Esses grãos ainda não estão em sua fase final de processamento, pois ainda estão amorfos,
com alto teor de acetaldeído retido e com baixo peso molecular. Devem então passar por uma
polimerização no estado sólido, tornando os mesmos cristalizados, com baixo níveis de
acetaldeído retido e com peso molecular elevado. Essa polimerização ocorre em uma
atmosfera inerte e de elevada temperatura.
Após a execução das etapas até aqui apresentadas, temos então a resina PET pronta para
a utilização pelos transformadores de PET. A resina é entregue em big-bags similares aos que
transportam açúcar.
4.3 Preformas
(conforme ALCOA treinamento operacional para sopradora):
A preforma é um produto injetado, que serve como um estado de transição para a obtenção
de uma garrafa bi-orientada. O finish (gargalo) do produto é definido durante a moldagem por
sopro.
Para uma preforma com um dado peso, as dimensões, e especialmente a espessura da
parede, dependem do diâmetro interno do finish. O peso da preforma é aquele do produto
acabado e sua forma depende largamente do produto final.
(conforme autores)
Estas falhas são corrigidas pelo operador são problemas de temperatura ou regulagem interna
na maquina feita por ele próprio;
5.2 Procedimento:
(conforme ALCOA treinamento operacional para sopradoras):
A cada caixa ou gaiola de preforma, retirar aleatoriamente 10 preformas e inspecionar
visualmente se as mesmas apresentam algum defeito. Caso, apresente algum defeito, deve-se
amostrar 125 preformas aleatoriamente e realizar uma reavaliação, com o seguinte critério:
5.3 Registro:
(conforme ALCOA treinamento operacional pra sopradoras):
Quando a caixa ou gaiola de preforma inspecionada visualmente apresente o nível de
qualidade aceitável, as mesmas devem apenas um “OK” na lateral da ficha de controle de
consumo de preforma.
Caso contrário; quando apresentar um nível superior ao aceitável; a mesma deve ser
etiquetada como rejeitada, e descrever o motivo de rejeição. Por exemplo, descrever o número
da caixa ou gaiola, o tamanho da amostra ( 125 preformas ) inspecionada e o número de
preformas encontrada por tipo de defeito. Por exemplo:
Caixa nº 947865-número da amostra = 125
Defeitos Encontrados: Anel de umidade = 2 ( defeito crítico )
Ponto infundido = 1 ( defeito crítico )
Cor fora do padrão = 2 ( defeito comum )
Rebarba = 1 ( defeito comum )
Como o exemplo acima existem 3 defeitos críticos e é aceita apenas 1, a caixa ou gaiola de
preforma está rejeitada e justificada a sua devolução.
6.0 Reaquecimento
(conforme ALCOA treinamento operacional para sopradoras):
Para ser capaz de estirar e soprar a preforma, primeiro deve-se alcançar uma temperatura
média de 90 a 125º C. O fluxo e a distribuição do material dependerão do perfil apropriado de
temperatura e das proporções de espessura.
Já que o processo de aquecimento utiliza raios infravermelhos com o comprometimento de
onda curto, deve-se tentar usar lâmpadas na sua potência nominal com acomodação para
modulação, É aconselhável desligar as lâmpadas nas zonas que precisarem de uma proporção
mais baixa, a fim de manter a proporção das partes reguladas acima de 68%, pois, quanto
maior a porcentagem de potência utilizada, menor será o comprometimento da onda, e assim
será maior a penetração do raio de IR na preforma, facilitando o ajuste do processo.
Se a lâmpada de 2.000 W funcionar a 50% da sua tensão nominal, a sua potência será de
apenas 500 W, e o comprimento da onda média do aspecto move-se de 1,5 para 2,0. Isto
resulta em uma diminuição da penetração do IR e a parede interna, portanto, não será tão bem
aquecida o que causará uma grande diferença de temperatura entre as superfícies interna e
externa da preforma.
Quanto maior for a potência fornecida por um forno, mais será necessária a circulação do
ar ao redor das preformas a fim de resfriar a superfície externa e fazer com que a temperatura
3 EMBASAMENTO TEÓRICO PARA A RESPOSTA.
ambiente, do forno, caia abaixo da temperatura final da preforma desejada.
A faixa de processabilidade de uma preforma é a faixa de temperatura final da superfície
externa, o que possibilita obter uma garrafa transparente.Uma temperatura muito baixa ou uma
taxa de orientação muito alta ou uma dilatação súbita, causará uma iridescência esbranquiçada
na parede da garrafa.
Uma temperatura muito alta ou um estiramento fraco causará cristalização esferulítica (
branco ). O desenvolvimento da cristalização esferulítica depende tempo de temperatura. Já
que a preforma tem um aquecimento definido, o aquecimento de ser corretamente distribuído a
fim de padronizar o estiramento do material.
O finish da preforma até o anel deve permanecer abaixo de 40ºC, para que não seja
deformado durante o estiramento e sopro. Esta parte deve, portanto, ser protegida contras os
raios de IR, esta proteção é feita pelas réguas de resfriamento, por essas réguas circula água
gelada ( a mesma água dos moldes ) que mantém o finish resfriado. Também para evitar esse
aquecimento foi desenvolvido as barras de quartzo, que têm a finalidade de direcionar o facho
de IR das lâmpadas da zona 1, evitando assim que os raios aqueçam o finish.
Quando o forno não tiver carregando com preformas, funcionando vazio, a potência emitida
deve ser reduzida 45% da potência nominal para que o tempo de partida não seja muito longa,
a fim de que os terminais das tournets não sejam superaquecidos. Isto poderia causar
deformação ou trincas no finish durante o reinicio do forno.
A quantidade de calor fornecida por uma zona de lâmpadas depende da energia elétrica
mas também da distancia L6ampada / preforma e no seu ângulo de iluminação. Por exemplo, já
que o ângulo de iluminação da zona 1 ( próximo ao gargalo ) é reduzido pelas réguas de
resfriamento, esta zona está mais próxima e é geralmente usada com uma proporção mais alta.
Para o fundo abaulado da preforma, a ultima lâmpada deve ser colocada mais próximo da
preforma, em alguns fornos fica pendurada sobre a preforma, e / ou deve-se utilizar um refletor
de alumínio polido a fim de alcançar uma temperatura suficiente para estirar a parte esférica.
Não é suficiente ter proporções de aquecimento mais altas nas extremidades da preforma
para estirar corretamente sob o finish e o fundo; também é necessário reduzir
consideravelmente o aquecimento das zonas centrais da preforma. Isto permite deixar mais
material no corpo da garrafa, e obteve finais mais leves e, consequentemente, uma melhor
garrafa, isto é possível devido ao ângulo de irradiação das lâmpadas que é de
aproximadamente 180º.
9.0 Ambiente
(conforme ALCOA treinamento operacional parasopradoras):
A temperatura da sala onde está localizada a sopradora é essencial. A temperatura das
preformas, que depende das condições de armazenagem, também tem papel importante
quando estão sendo carregadas na máquina. Geralmente é aconselhável evitar grandes
diferenças em temperatura por que isto afeta tanto a distribuição do calor quanto a distribuição
do material. Se o forno for equipado com um sistema de controle de potência para manter uma
temperatura de preforma estável, dois fenômenos são observados:
A temperatura da preforma é lida em uma parte escolhida da superfície externa e outra
3 EMBASAMENTO TEÓRICO PARA A RESPOSTA.
vez após um certo tempo de estabilização. Na verdade, a câmara não faz a leitura
automaticamente. Quando a convecção do ar varia com a relação a radiação das
lâmpadas, ela muda a relação entre o calor armazenado pela preforma e a temperatura
da superfície. A temperatura real da parte interna pode então ser aumentada.
Geralmente, o perfil de aquecimento é regulado apenas a partir de um fonte de
mensagens. Já que a temperatura do ar mudas, ela pode afetar a distribuição por que o
ar circula de baixo para cima. A área sob o finish é a primeira a ser afetada e o ar torna-
se mais quente em contato com o ambiente, que será mais quente na parte de baixo.
Desse modo, um aquecimento do ar ambiente,enfraquecerá a espessura do ombro com
prejuízo para a parte de baixo e vice-versa.
A fim de evitar excesso nos limites do processo, os limites de temperatura são
arbitrariamente colocados entre 15 a 35ºC, para o ambiente da máquina. Abaixo de 15ºC a
velocidade da máquina deve ser reduzida já que o calor não pode mais regular a temperatura
normal. Acima de 35ºC, os riscos de trincas nos finishs são óbvios devido a perda de
propriedades mecânicas do PET. Os finishs que saem do forno a mais de 45ºC, provavelmente
estarão deformados ou terão trincas.
Extração do calor em relação a temperatura ambiente é aconselhável para manter a
temperatura o mais estável possível. Também é interessante a armazenar as preformas
durante 1 ou 2 dias em temperatura ambiente, semelhante àquela temperatura da sala da
sopradora.
10.0 Recomendações
(conforme ALCOA treinamento operacional para sopradoras):
Abaixo, algumas regras a serem observadas quando se deparar com problemas de
processo.
Procurar conhecer o problema e o seu histórico;
Querer suceder a qualquer custo;
Questionar-se sempre;
Ser observador e ter uma mente crítica;
Ter uma mente analítica e ser metódico;
Focalizar a atenção e o pensamento sem ser perturbado pelo ambiente;
Ser capaz de adotar uma atitude imparcial, e comunicar-se para completar um
argumento e receber informações;
Observar regras metodológicas descritas neste documento;
Registrar ações, parâmetros e dados resultantes dos estágios mais importantes para
que se crie um histórico;
11.2 Estiragem
(conforme autores):
A haste de estiragem atinge a preforma no centro do fundo, estirando-se no sentido axial
até que ela dobre de comprimento. No fundo do molde a haste mantém a preforma presa nela
entrando cerca de 2/3 da espessura na parede da preforma. Este estiramento vai reduzir a
espessura da parede para cerca da metade de seu valor original.
11.3 Pré-sopro
(conforme autores):
A pressão do ar à 7 BAR ( trabalha na faixa de 7 a 13 BAR ),através da válvula direcional de
3 vias na sua posição central, entra na preforma com o bico da tubeira vedando o finish. A força
deste ar é capaz de formar cerca de 90% da garrafa acabada. Este valor define um bom pré-
sopro e convém verifica-lo a cada novo ajuste do came de pré-sopro. O pré-sopro vai expandir
a preforma no seu sentido radial, distribuindo de maneira mais uniforme possível, a massa ao
redor da haste de estiragem.
O gradiente de temperatura de cada faixa da preforma vai determinar neste momento, a
espessura final da parede em cada ponto ao longo da garrafa. O sopro entra apenas para
3 EMBASAMENTO TEÓRICO PARA A RESPOSTA.
formar o fundo petaloide, pois quase não há mais deslocamento de massa e para manter as
paredes da garrafa fortemente pressionadas contra as paredes refrigeradas do molde.
11.4 Sopro
(conforme autores):
A pressão de ar de 40 BAR, através da válvula direcional de 3 vias na sua posição superior,
e com o bico da tubeira ainda vedando o finish, forma então o fundo petaloide e mantém o
material fortemente contra as paredes refrigeradas do molde, fazendo com que o PET se resfrie
com a velocidade necessária, dificultando a cristalização da garrafa.
11.5 Flats
(conforme autores):
A garrafa apresente um formato não completamente cilíndrico, existem porções achatadas
em paredes opostas. A causa disto é que o ar existente dentro do molde não teve tempo
suficiente para sair antes da chegada da sopragem. Se os canais de degasagem do molde não
estiverem entupidos, as soluções são:
Atrasar a sopragem ( adiantando o came de sopragem ), avançando o conjunto no sentido
positivo da graduação, não mais que 01 ( hum ) grau por sua vez. Cheque o efeito a
cada passo.
Adiantar o pré-sopro ( atrasando o came do pré-sopro ), trazendo o conjunto no sentido
negativo da graduação, não mais que 01 ( hum ) grau por vez. Cheque o efeito a cada
passo.
Reduzir a pressão de sopragem, ligeiramente.
Obs: Aplicar uma das soluções por vez e testar antes de aplicar qualquer outra, não
exagerando nenhuma delas. A distribuição de massa na garrafa será fortemente afetada após
qualquer destes passos, o que requererá um novo ajuste em zonas diversas do forno.
Haverá uma redução na quantidade de massa no fundo da garrafa que tenderá para o meio
e para o ombro. Com a antecipação do pré-sopro, a preforma começar a dilatar antes da haste
estira-la completamente, carregando assim, menos massa para o fundo.
16 NR 12
Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios
fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos
trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do
trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e
ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em
todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas
Regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas
técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis.
Entende-se como fase de utilização a construção, transporte, montagem, instalação, ajuste,
operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da máquina ou
3 EMBASAMENTO TEÓRICO PARA A RESPOSTA.
equipamento.
As disposições desta Norma referem-se a máquinas e equipamentos novos e usados,
exceto nos itens em que houver menção específica quanto à sua aplicabilidade.
O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e
equipamentos, capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e medidas
apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou indiretamente no
trabalho.
São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem prioridade:
a) medidas de proteção coletiva;
b) medidas administrativas ou de organização do trabalho;
c) medidas de proteção individual.
A concepção de máquinas deve atender ao princípio da alha segura.
Sistemas de segurança
As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança,
caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados,
que garantam proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores.
A adoção de sistemas de segurança, em especial nas zonas de operação que apresentem
perigo, deve considerar as características técnicas da máquina e do processo de trabalho e as
medidas e alternativas técnicas existentes, de modo a atingir o nível necessário de segurança
previsto nesta Norma.
Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de modo a atender aos
seguintes requisitos:
a) ter categoria de segurança conforme prévia análise de riscos prevista nas normas técnicas
oficiais vigentes;
b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado;
c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são integrados;
d) instalação de modo que não possam ser neutralizados ou burlados;
e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, de acordo com a categoria
de segurança requerida, exceto para dispositivos de segurança exclusivamente mecânicos; e
f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrerem falhas ou situações
anormais de trabalho.
Os sistemas de segurança, de acordo com a categoria de segurança requerida, devem exigir
rearme, ou reset manual, após a correção da falha ou situação anormal de trabalho que
provocou a paralisação da máquina.
Para fins de aplicação desta Norma, considera-se proteção o elemento especificamente
utilizado para prover segurança por meio de barreira física, podendo ser:
a) proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente ou por meio
de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura com o uso de ferramentas
específicas;
b) proteção móvel, que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente ligada por
3 EMBASAMENTO TEÓRICO PARA A RESPOSTA.
elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo, e deve se
associar a dispositivos de intertravamento.
Para fins de aplicação desta Norma, consideram-se dispositivos de segurança os
componentes que, por si só ou interligados ou associados a proteções, reduzam os riscos de
acidentes e de outros agravos à saúde, sendo classificados em:
a) comandos elétricos ou interfaces de segurança: dispositivos responsáveis por realizar o
monitoramento, que verificam a interligação, posição e funcionamento de outros dispositivos do
sistema e impedem a ocorrência de falha que provoque a perda da função de segurança, como
relés de segurança, controladores configuráveis de segurança e controlador lógico programável
- CLP de segurança;
b) dispositivos de intertravamento: chaves de segurança eletromecânicas, com ação e ruptura
positiva, magnéticas e eletrônicas codificadas, optoeletrônicas, sensores indutivos de
segurança e outros dispositivos de segurança que possuem a finalidade de impedir o
funcionamento de elementos da máquina sob condições específicas;
c) sensores de segurança: dispositivos detectores de presença mecânicos e não mecânicos,
que atuam quando uma pessoa ou parte do seu corpo adentra a zona de perigo de uma
máquina ou equipamento, enviando um sinal para
interromper ou impedir o início de funções perigosas, como cortinas de luz, detectores de
presença optoeletrônicos,
laser de múltiplos feixes, barreiras óticas, monitores de área, ou scanners, batentes, tapetes e
sensores de posição;
d) válvulas e blocos de segurança ou sistemas pneumáticos e hidráulicos de mesma eficácia;
e)dispositivos mecânicos, como: dispositivos de retenção, limitadores, separadores,
empurradores, inibidores, defletores e retráteis; e
f) dispositivos de validação: dispositivos suplementares de comando operados manualmente,
que, quando aplicados de modo permanente, habilitam o dispositivo de acionamento, como
chaves seletoras bloqueáveis e dispositivos bloqueáveis.
Os componentes relacionados aos sistemas de segurança e comandos de acionamento e
parada das máquinas, inclusive de emergência, devem garantir a manutenção do estado
seguro da máquina ou equipamento quando ocorrerem flutuações no nível de energia além dos
limites considerados no projeto, incluindo o corte e restabelecimento do fornecimento de
energia.
A proteção deve ser móvel quando o acesso a uma zona de perigo for requerido uma ou
mais vezes por turno de trabalho, observando-se que:
a) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento quando sua abertura
não possibilitar o acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco;
b) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento com bloqueio quando
sua abertura possibilitar o acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco.
As máquinas e equipamentos dotados de proteções móveis associadas a dispositivos de
intertravamento devem:
a) operar somente quando as proteções estiverem fechadas;
b) paralisar suas funções perigosas quando as proteções forem abertas durante a operação; e
c) garantir que o fechamento das proteções por si só não possa dar inicio às funções perigosas
Os dispositivos de intertravamento com bloqueio associados às proteções móveis das
máquinas e equipamentos devem:
a) permitir a operação somente enquanto a proteção estiver fechada e bloqueada;
b) manter a proteção fechada e bloqueada até que tenha sido eliminado o risco de lesão
devido às funções perigosas da máquina ou do equipamento; e
c) garantir que o fechamento e bloqueio da proteção por si só não possa dar inicio às funções
perigosas da máquina ou do equipamento.
As transmissões de força e os componentes móveis a elas interligados, acessíveis ou
expostos, devem possuir proteções fixas, ou móveis com dispositivos de intertravamento, que
impeçam o acesso por todos os lados.
3 EMBASAMENTO TEÓRICO PARA A RESPOSTA.
Quando utilizadas proteções móveis para o enclausuramento de transmissões de força
que possuam inércia, devem ser utilizados dispositivos de intertravamento com bloqueio.
O eixo cardã deve possuir proteção adequada, em perfeito estado de conservação em toda a
sua extensão, fixada na tomada de força da máquina desde a cruzeta até o acoplamento do
implemento ou equipamento.
As máquinas e equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de
materiais, partículas ou substâncias, devem possuir proteções que garantam a saúde e a
segurança dos trabalhadores.
As proteções devem ser projetadas e construídas de modo a atender aos seguintes
requisitos de segurança:
a) cumprir suas funções apropriadamente durante a vida útil da máquina ou possibilitar a
reposição de partes deterioradas ou danificadas;
b)ser constituídas de materiais resistentes e adequados à contenção de projeção de peças,
materiais e partículas;
c)fixação firme e garantia de estabilidade e resistência mecânica compatíveis com os esforços
requeridos;
d)não criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da máquina ou com outras
proteções;
e)não possuir extremidades e arestas cortantes ou outras saliências perigosas;
f) resistir às condições ambientais do local onde estão instaladas;
g) impedir que possam ser burladas;
h) proporcionar condições de higiene e limpeza;
i) impedir o acesso à zona de perigo;
j) ter seus dispositivos de intertravamento protegidos adequadamente contra sujidade, poeiras e
corrosão, se necessário;
k) ter ação positiva, ou seja, atuação de modo positivo; e l) não acarretar riscos adicionais.
Quando a proteção for confeccionada com material descontínuo, devem ser observadas as
distâncias de segurança para impedir o acesso às zonas de perigo, conforme previsto no Anexo
I, item A.
Durante a utilização de proteções distantes da máquina ou equipamento com possibilidade
de alguma pessoa ficar na zona de perigo, devem ser adotadas medidas adicionais de
proteção coletiva para impedir a partida da máquina enquanto houver pessoas nessa zona.
As proteções também utilizadas como meio de acesso por exigência das características
da máquina ou do equipamento devem atender aos requisitos de resistência e segurança
adequados a ambas as finalidades.
Deve haver proteção no fundo dos degraus da escada, ou seja, nos espelhos, sempre que
uma parte saliente do pé ou da mão possa contatar uma zona perigosa.
As proteções, dispositivos e sistemas de segurança devem integrar as máquinas e
equipamentos, e não podem ser considerados itens opcionais para qualquer fim.
Em função do risco, poderá ser exigido projeto, diagrama ou representação esquemática dos
sistemas de segurança de máquinas, com respectivas especificações técnicas em língua
portuguesa.
Quando a máquina não possuir a documentação técnica exigida, o seu proprietário deve
constituí-la, sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado e com respectiva
Anotação de Responsabilidade Técnica do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura –
ART/CREA.
Sinalização
As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem
possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a
que estão expostos, as instruções de operação e manutenção e outras informações
necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores.
A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos, inscrições, sinais
luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicação de mesma eficácia.
A sinalização, inclusive cores, das máquinas e equipamentos utilizadas nos setores
alimentícios, médico e farmacêutico deve respeitar a legislação sanitária vigente, sem
prejuízo da segurança e saúde dos trabalhadores ou
terceiros.
A sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases de utilização e vida útil
das máquinas e equipamentos.
A sinalização de segurança deve:
a) ficar destacada na máquina ou equipamento;
b) ficar em localização claramente visível; e c) ser de fácil compreensão.
Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem seguir os padrões
estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta dessas, pelas normas
técnicas internacionais.
As inscrições das máquinas e equipamentos devem:
a) ser escritas na língua portuguesa - Brasil; e b) ser legíveis.
As inscrições devem indicar claramente o risco e a parte da máquina ou equipamento a que
se referem, e não deve ser utilizada somente a inscrição de “perigo”.
As inscrições e símbolos devem ser utilizados nas máquinas e equipamentos para indicar as
suas especificações e limitações técnicas.
Devem ser adotados, sempre que necessário, sinais ativos de aviso ou de alerta, tais como
sinais luminosos e sonoros intermitentes, que indiquem a iminência de um acontecimento
perigoso, como a partida ou a velocidade excessiva de uma máquina, de modo que:
a) sejam emitidos antes que ocorra o acontecimento perigoso;
b) não sejam ambíguos;
c) sejam claramente compreendidos e distintos de todos os outros sinais utilizados; e
d) possam ser inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores.
Exceto quando houver previsão em outras Normas Regulamentadoras, devem ser
adotadas as seguintes cores para a sinalização de segurança das máquinas e equipamentos:
a) amarelo:
1. proteções fixas e móveis – exceto quando os movimentos perigosos estiverem
enclausurados na própria carenagem ou estrutura da máquina ou equipamento, ou quando
tecnicamente inviável;
2. componentes mecânicos de retenção, dispositivos e outras partes destinadas à segurança; e
3. gaiolas das escadas, corrimãos e sistemas de guarda-corpo e rodapé.
b) azul: comunicação de paralisação e bloqueio de segurança para manutenção.
As máquinas e equipamentos fabricados a partir da vigência desta Norma devem possuir
em local visível as informações indeléveis, contendo no mínimo:
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;
b) informação sobre tipo, modelo e capacidade;
c) número de série ou identificação, e ano de fabricação;
d) número de registro do fabricante ou importador no CREA; e e) peso da máquina ou
equipamento.
Para advertir os trabalhadores sobre os possíveis perigos, devem ser instalados, se
necessários, dispositivos indicadores de leitura qualitativa ou quantitativa ou de controle de
segurança.
Os indicadores devem ser de fácil leitura e distinguíveis uns dos outros.
3 EMBASAMENTO TEÓRICO PARA A RESPOSTA.
Manuais
As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções fornecido pelo fabricante
ou importador, com informações relativas à segurança em todas as fases de utilização.
Quando inexistente ou extraviado, o manual de máquinas ou equipamentos que
apresentem riscos deve ser reconstituído pelo empregador, sob a responsabilidade de
profissional legalmente habilitado.
Os manuais devem:
a) ser escritos na língua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e tamanho que
possibilitem a melhor legibilidade possível, acompanhado das ilustrações explicativas;
b) ser objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fácil compreensão;
c) ter sinais ou avisos referentes à segurança realçados; e
d) permanecer disponíveis a todos os usuários nos locais de trabalho.
Os manuais das máquinas e equipamentos fabricados ou importados a partir da vigência
desta Norma devem conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;
b) tipo, modelo e capacidade;
c) número de série ou número de identificação e ano de fabricação;
d) normas observadas para o projeto e construção da máquina ou equipamento;
e) descrição detalhada da máquina ou equipamento e seus acessórios;
f) diagramas, inclusive circuitos elétricos, em especial a representação esquemática das
funções de segurança;
g) definição da utilização prevista para a máquina ou equipamento;
h) riscos a que estão expostos os usuários, com as respectivas avaliações quantitativas de
emissões geradas pela máquina ou equipamento em sua capacidade máxima de utilização;
i) definição das medidas de segurança existentes e daquelas a serem adotadas pelos usuários;
j) especificações e limitações técnicas para a sua utilização com segurança;
k) riscos que podem resultar de adulteração ou supressão de proteções e dispositivos de
segurança;
l) riscos que podem resultar de utilizações diferentes daquelas previstas no projeto;
m) procedimentos para utilização da máquina ou equipamento com segurança;
n) procedimentos e periodicidade para inspeções e manutenção;
o) procedimentos a serem adotados em situações de emergência;
p) indicação da vida útil da máquina ou equipamento e dos componentes relacionados com a
segurança.
4 Conclusão
Assinaturas
dos estudantes:
Assinatura do
Orientador:
Data:
ANEXOS
cristalinidade
Esbranquecimento
Finish danificado
ANEXOS
Relatório diário
Molde de aquarius
ANEXOS