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MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS A

NEGÓCIO

Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
RESUMO DA UNIDADE

O mercado encontra-se cada vez mais competitivo, dessa forma é preciso ser
assertivo nas tomadas de decisões. No ambiente administrativo não é diferente, o
administrador deve buscar ser mais preciso em suas tomadas de decisões. Nesse
contexto, surge os dados como um instrumento gerencial para auxiliar no
processo decisório. Contudo, os dados são as informações coletadas em resumo,
ou seja, é necessário que o administrador domine os métodos quantitativos, bem
como o processo de tabulação de dados. Com isso, transformando informações
aleatórias em dados para embasamento de decisões. Entende-se por métodos
quantitativos instrumentos para mensuração de dados, por meios da estatística
quantitativa, já tabulação é o processo de mensuração dos dados adquiridos
durante o processo decisório.

Palavras-chave: Tabulação. Métodos Quantitativos. Administrador.

Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ............................................................................ 4

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS QUANTITATIVOS ....................... 5


1.1 Amostragem ................................................................................................... 6
1.1.1 Amostra .................................................................................................. 6
1.1.2 Tipos de Amostragem ....................................................................... 7
1.2 Análise de Dados ..................................................................................... 14

CAPÍTULO 2 - DA ANÁLISE A TOMADA DE DECISÃO ...................................... 21


2.1 Teorias das Probabilidades .......................................................................... 21
2.2 Tabulação de Dados e Relatório .................................................................. 31
2.3 Tomadas de Decisões ................................................................................. 36

CAPÍTULO 3 – PESQUISA COMO FERRAMENTA ESTRATÉGIA PARA A


TOMADA DE DECISÃO ........................................................................................ 39
3.1 Definição .................................................................................................. 39
3.2 Concepção de Pesquisa .......................................................................... 43
3.2.1 Pesquisa Qualitativa ........................................................................ 48
3.2.2 Pesquisa Descritiva / Quantitativa ................................................. 51
3.2.3 Pesquisa Causal .............................................................................. 53
3.3 Elaboração de Questionários e Formulários ............................................ 54

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 58

REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 59

Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO

O conhecimento sobre o outro é de grande valia nas organizações, por


exemplo, uma empresa conhecer seu cliente auxiliará, ela nas tomadas de
decisões. Esse conhecimento se dá por meio de pesquisa e relacionamento.
Ademais, é de suma importância conhecer seu ramo de atuação, bem como suas
oportunidades e ameaças.
Diante desse exposto, dedicaremos nesse módulo o estudo da pesquisa,
bem como sua tabulação e análise, dessa forma gerando dados transformando, os
mesmos em informações e auxiliando a gestão nas tomadas de decisões.
No capítulo 01, discorremos sobre o Conceito de Pesquisa, sobre seus
Tipos e aprestaremos cada Tipo de Pesquisa, posteriormente no capítulo 02
estudaremos sobre a Estatística Descritiva e Processo de Tabulação e por fim no
capítulo 03 apresentaremos um caso prático.
Esperamos que conhece módulo, você, aluno consiga aplicar uma
pesquisa desde o processo de concepção até o processo de tomada de decisões.
Vale ressaltar que o processo de tabulação é o processo de compactação de
dados, ou seja, é a apresentação resumida dos dados, somente após a análise de
dados que obtemos informações, essas são utilizadas no processo de tomada de
decisão.
Dediquemos ao estudo!

Bons estudos!

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CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS QUANTITATIVOS

Perante ao um mercado altamente competitivo, se faz necessário tomadas


de decisões assertivas, no meio empresarial, não é diferente. Dessa forma,
surgem os métodos quantitativos como um instrumento para auxílio nas tomadas
de decisões. Sendo assim, buscaremos estudar os conceitos da Estatísticas, bem
como seus métodos e técnicas de análise de dados.
Podemos entender como estatística a ciência que dedica aos estudos dos
dados, desde a coleta até sua interpretação. A estatística pode ser dividida em
quatro linhas de atuação, vejamos a figura 1.

Figura 1 - Estrutura Estatística

Amostragem Estatística
Descritiva

Inferência
Estatística

Teoria das
Probabilidades

Fonte: SILVA, 2013.

Analisando a figura 1, podemos identificar quatros grandes áreas de


atuação da estatística, sendo elas: Amostragem, Estatística descritiva, Teoria das
probabilidades e Inferência estatística.

● Amostragem
Entende-se por amostragem o processo de coletar informação
representativa de uma população, ou seja, retirar uma amostra (parte) de uma
população. Já por outro lado, entende-se por população um conjunto de objeto
para estudo.

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
A vantagem do uso da amostragem de uma população é a redução de
custo e otimização do tempo, contudo, o resultado apresentando pela amostragem
é um resultado aproximado, porém satisfatório.
● Estatística Descritiva
Entende-se por estatística descritiva o conjunto de procedimentos para
apresentar de forma sintetizada os dados coletados.

● Teoria das Probabilidades


Entende-se por teoria das probabilidades, o conjunto de procedimentos
matemáticos para estudo das probabilidades.

● Inferência Estatística
Entende-se por teoria das probabilidades, o conjunto de procedimentos
matemáticos para estudo das probabilidades.

1.1 Amostragem

Entende-se por amostragem o levantamento amostral de uma população,


tal amostra representa de forma significativa a população. Podemos entender
como população conjunto de seres com características parecidas, por exemplo,
pessoas. Quando é realizado o levantamento de todos envolvidos na população,
estamos falando do censo.
A população é apresentada por meio de parâmetros, esses parâmetros são
representados por letras gregas ou maiúsculas, conforme podemos observar
abaixo.

1.1.1 Amostra
Entende-se por amostra uma representação de um subconjunto de uma
população, ou seja, a amostra é uma parte representativa de uma população. As
medidas de uma amostra são conhecidas como estatísticas, tendo em vista que
as medidas buscam estimar o valor medido, dessa forma os valores calculados

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são conhecidos como estimativas, e por fim temos o estimador que é a expressão
utilizada para estimar as medidas.
A média de uma amostra é um estimador de média, contudo, temos outros
estimadores possíveis, por exemplo, a mediana. As medidas levantadas de uma
amostra são representadas por letras minúsculas ou caracteres especiais.

n – Tamanho da amostra
¯, û- Média da amostra
X
S, s, ^
σ – Desvio-padrão da amostra

1.1.2 Tipos de Amostragem

● Quanto à repetição de elementos da amostra


Podemos classificar uma amostra quanto à sua repetição, ou seja, se um
elemento da amostra aparece mais de uma vez, classificamos essa amostra como
amostra com reposição, por outro lado todos os elementos forem diferentes
classificamos como amostra sem reposição.

● Quanto à representatividade
Podemos classificar uma amostra quanto à sua representatividade, ou seja,
de forma probabilística ou não. Para estimar um parâmetro de uma população é
aceito somente os métodos probabilísticos.

● Processos não probabilísticos


Amostragem por cotas: entende-se por amostragem por cotas o
procedimento que busca apresenta as proporções apresentada pela população,
ele procedimento não utilização sorteios.

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Exemplo: A população de um show é composta por 40% por homens, 55% por
mulheres e 5% por crianças, sendo assim, a amostra deverá ser composta por
40% de homens, 55% de mulheres e 5% crianças. Imaginemos que seja
entrevistado cem pessoas, sendo assim 40 deverá ser homens, 55 deverá ser
mulheres e 5 crianças.

Amostragem de voluntários: entende-se por amostragem de voluntários o


procedimento onde os próprios elementos se candidatam a participar do processo.

Amostragem intencional: entende-se por amostragem intencional o


procedimento onde o pesquisador se interessa por parte de uma população, esses
participantes são escolhidos por possui características comuns.

● Processos probabilísticos
Considera as amostragens com valor científicos, aquelas amostras que
conseguem definir com a probabilidade a participação de um elemento.
Estudaremos agora as técnicas mais comuns.

Tabela de números aleatórios: essas tabelas são geradas por máquinas


(pc) para ajudar o pesquisador durante o processo de escolha da amostra, ou
seja, é gerada uma tabela, com isso o pesquisa utiliza uma técnica de escolha,
geralmente utiliza sorteios de números aleatórios, dessa forma o pesquisador
selecionado determinados elementos da população, vejamos um exemplo abaixo
de tabela de números aleatórios, tabela 1.

Tabela 1 - Tabela de Números Aleatórios

1 2 3 4 5 6 7 8 9
1 9 8 9 0 0 1 2 3 6
2 1 2 8 9 1 2 5 6 7
3 4 5 9 4 2 8 1 7 4
4 3 1 2 0 9 9 6 3 8
5 6 1 0 6 8 4 1 9 0
6 1 0 6 8 9 1 4 5 2
7 7 3 4 1 9 8 0 4 3

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8 7 4 5 0 9 1 2 8 9
9 1 2 8 6 3 2 5 4 0
10 8 9 0 1 6 3 1 8 9
11 1 5 9 0 1 4 2 3 7
12 1 4 8 7 6 9 0 9 0
13 5 5 5 8 7 5 8 0 9
14 6 8 4 1 3 4 1 1 3
15 7 0 1 2 1 6 2 5 2
16 9 1 0 9 8 2 6 6 1
17 0 7 9 0 0 1 9 7 4
18 2 8 7 1 5 8 2 0 6
19 3 2 6 7 4 7 4 2 7
20 9 8 9 0 0 1 2 3 6
21 1 2 8 9 1 2 5 6 7
22 4 5 9 4 2 8 1 7 4
23 3 1 2 0 9 9 6 3 8
24 6 1 0 6 8 4 1 9 0
25 1 0 6 8 9 1 4 5 2
26 7 3 4 1 9 8 0 4 3
27 7 4 5 0 9 1 2 8 9
28 1 2 8 6 3 2 5 4 0
29 8 9 0 1 6 3 1 8 9
30 1 5 9 0 1 4 2 3 7
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Vejamos um exemplo para melhor entendimento, o supermercado Alpha


realizou uma promoção no mês de agosto, tendo em vista o dia dos pais, tal
promoção conhecida como Meu pai, meu super-herói. A promoção era a seguinte
a cada R$ 50,00 em compras, você ganha um cartão com seis números para
concorrer a um sorteio no dia 31 de agosto, o prêmio seria uma moto. Para uma
maior transparência foi criado a tabela de sorteio acima, onde possui 30 linhas e 9
colunas. No dia do sorteio foram sorteadas seis casas, sendo elas L30 C5, L 18
C3, L 1 C9, L 22 C 8, L 19 C3, L 13 C 6, sendo assim foi sorteado o bilhete de n.º
176765.
Amostra aleatória simples: esse processo é mais simples, na Amostra
Aleatória Simples (AAS), todos os elementos possui a mesma chance de ser
sorteado, caso o processo seja com reposição sempre será a população total para
1, caso seja sem reposição, será a população total subtraída dos elementos
sorteados para 1. Vejamos alguns exemplos:

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Amostra estratificada proporcional: esse processo se assemelha com o
processo de amostragem por cotas, contudo, nessa técnica utilizamos o sorteio,
diferente da amostragem por cotas. Sendo assim, podemos dividir a pesquisa em
estratos, vale ressaltar que esses estratos devem fazer sentido para pesquisa.

Exemplo: Uma prefeitura local resolveu realizar uma pesquisa com a população
local, para verificar a periocidade da visita aos médicos das UBS e cuidado com a
saúde primária. Como é conhecido de todos, a população masculina possui mais
dificuldade de frequentar consultórios médicos, bem como cuidar da saúde. Sendo
assim, a prefeitura achou melhor dividir a pesquisa por gênero masculino e
feminino. A pesquisa será realizada com uma população total de 60 pessoas, onde
24 são mulheres e 36 são homens. Dessa forma primeiramente se deve verificar a
proporcionalidade da população feminina com a masculina, tendo em vista que as
mulheres cuidam mais da saúde. Para isso usaremos uma formula, apresentada
abaixo.
Pm = Nm / N
Pm – Proporção de Mulheres Nm – Número de Mulheres N – Total da População

Pm = 24/60 = 0,40 ou 40%

Supomos que no exemplo, o tamanho da amostra seja 10, podemos afirmar que
será 4 mulheres e 6 homens, vejamos o cálculo.
Nm = n. Pm
Nm – Número de Mulheres n – tamanho da amostra Pm – Proporção de Mulheres
Nm = 10. 0,40 = 4

Amostra sistemática: esse processo é utilizado quando a população já se


encontra organizada em algum arquivo.

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Exemplo: Imaginemos que gostaríamos de realizar uma auditoria sobre um livro
caixa, contudo, para a otimização do processo se utilizou a técnica de amostra
sistemática, o livro auditado possui 100 páginas, contudo, definiu uma amostra de
10 páginas.
Inicialmente precisamos definir o valor da fração amostral, pela fórmula:
f= N / n
f – Fração Amostral N – Tamanho da População n – Tamanho da amostra

f = 100/10 = 10
Supomos que ocorreu um sorteio é o numero sorteado foi 12, sendo assim
devemos fazer a seguinte amostragem para identificarmos as páginas 12+10=22.
10, 12, 22, 32, 42, 52, 62, 72, 82, 92, o próximo seria 102, contudo ultrapassando o
limite de páginas, sendo assim subtrai o numero do limite 102-100= 2, o resto deve
ser subtraído do número sorteado 12-2=10. Nesse exemplo o auditor deveria
verificar as páginas: 10, 12, 22, 32, 42, 52, 62, 72, 82, 92.

Amostragem por conglomerados: nessa técnica o pesquisador divide a


pesquisa em setores bem definidos, sendo assim é sorteada uma amostra desse
setor por meio de uma amostra aleatória simples, além disso, esse tipo de
amostra busca pesquisar todos os elementos da população. Nesse tipo de
amostragem, quando maior o grau de semelhança entre os elementos, mais
preciso será o resultado adquirido. Esse tipo de amostragem é muito utilizado em
pesquisas de campos, uma vantagem é a economia de recursos durante o
processo de pesquisa.

Exemplo: Censo demográfico do IBGE.

Amostragem em dois estágios: essa técnica é muito utilizada quando o


setor é muito homogêneo, com isso, comprometendo a efetividade da amostra.
Dessa forma, divide o processo de amostragem dois estágios, sendo eles:
● Organização da população;

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● Sorteio de alguns elementos por meio da AAS.

Tamanho da Amostra: no processo de pesquisa a definição do tamanho da


amostra é um dos elementos mais complexos, tendo em vista os diversos
aspectos que deve ser considerado em seu cálculo. Para o cálculo do tamanho
da amostra são consideradas três técnicas, vejamos sobre cada uma.
Precisão: entende-se por precisão o desvio entre o valor estimado e o valor
verdadeiro, a precisão é conhecida vulgarmente como margem de erro.
Dessa forma, podemos entender como margem de erro a diferença entre a
máxima medida do estimador com o valor verdadeiro, ou seja, o desvio do valor
calculado e valor verdadeiro de parâmetro. Sendo assim, temos a relação abaixo,
d – desvio e n – o tamanho da mostra.

d ꜜ nꜛ

Nível de Confiança: entende-se por nível de confiança o cálculo estático de


probabilidade que complementa o erro estatístico.
Sendo assim, podemos entender como erro estatístico a probabilidade de
sortear algum elemento que não seja representativo da população. Dessa forma,
temos a relação abaixo:

α ꜜ (1 – α) ꜛ zꜛ nꜛ

Dessa forma, podemos entender fazer a seguinte relação matemática, o


erro estatístico está ligado no escore “z” da tabela, assim quando menor o erro
maior o “z”, consequentemente maior será o tamanho da amostra “n”, se
designarmos o erro como “α”, o nível de confiança será (1-α), diante disso,
conclui-se que maior confiança implica em uma amostra maior.

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Variabilidade: Variabilidade da amostra está relacionada à sua
homogeneidade, podemos dizer quando mais homogênea a população, menor o
tamanho de sua amostra.
A variabilidade é um dos processos mais importantes na definição da
amostra. Sendo assim, temos a relação abaixo, σ – desvio-padrão e n – o
tamanho da mostra.

σꜛ nꜛ

Determinação do Tamanho da Amostra: nos estudos anteriores podemos


identificar que o tamanho da amostra está relacionado a seu nível de confiança (z)
e também é proporcional ao desvio-padrão (σ), e inversamente proporcional ao
valor do desvio, sendo assim podemos chegar à equação matemática abaixo, para
determinar o tamanho da amostra.

n = (z.σ)
d

Tendo em vista, que a mostra não é linear precisamos fazer alguns cálculos
mais técnicos para chegarmos à equação inicial da determinação de uma amostra.
Inicialmente devemos considerar o intervalo de confiança.
Pr (p -d < P < p + d) = 1 - α
Tal expressão é conhecida como inferência estatística, onde desvio pode
ser expressado:

d= z.σ
n

Isolando “n” na expressão anterior, temos a equação da determinação da


amostra.

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
2
n= z.σ
d

Exemplo: A cidade de Coronel Fabriciano/MG realizou uma pesquisa eleitoral de


satisfação dos eleitores com atuação da nova gestão municipal. A prefeitura
solicitou 95% de nível de confiança e 5% de desvio padrão e margem de erro 2
Aplicando a formula temos:
2
n = 2 x 0,5 = 400
0,05

1.2 Análise de Dados

A estatística descritiva, atualmente conhecida como Análise Exploratória


de Dados, busca transformar dados em informações. Vale ressaltar que as
técnicas utilizadas na análise de dados sofreram uma evolução, inclusive com o
advento tecnológico, surgiu novos programas para ajudar nessas análises.
Podemos dividir a análise em 3 etapas, sendo elas apresentada na figura 2.

Figura 2 - Etapas Análise de Dados

Organização de Construção de
Síntese dos Dados
Tabelas Gráficos

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Durante o processo de análise de dados, o primeiro passo é organizar os


dados em tabelas, logo em seguida se constrói os gráficos baseados nessas
tabelas e por fim sintetiza os dados colhidos por meios de cálculos estáticos.

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Associado a cada elemento de uma população temos medidas e atributos
que caracteriza cada um. Podemos definir as medidas como características
quantitativas e os atributos como características qualitativas.
Podemos classificar as variáveis quantitativas em continuas ou discretas,
são consideradas contínuas, quando entre dois valores qualquer possa ter um
novo valor, por exemplo, salário de funcionários. Já variáveis são discretas
quando são resultados de contagens e são expressados por números inteiros, por
exemplo, idade dos funcionários. Variáveis qualitativas são expressas em escalas
ordinais, por exemplo, a ordem de contração de funcionários.

SE LIGA!
Quando um valor se destoa muito do seu conjunto principal, chamamos esse valor
de valor discrepante.

Você sabe a diferença entre tabela estatística e quadro estatístico?


Entende-se por tabela estatística o resumo dos resultados dos dados, já o quadro
estatístico seu objetivo principal é apresentar os dados, além disso, segundo a
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), tabela não pode ser fechada
na lateral, já o quadro poderá ser fechado.
Os dados apresentados em tabelas poderão se apresentados de forma
gráfica, ou seja, por meio de gráficos, podendo ser utilizados cinco tipos de
gráficos, sendo eles: gráficos de colunas, gráficos de setores; gráficos bastões,
gráficos de linhas e histogramas.
Os dados apresentados em tabelas estatísticas são resumos, para o
resumo desses dados, geralmente se utiliza as medidas, que são resumos dos
dados de forma representativa. Existe quatro tipos de medidas, sendo elas:
medidas de posição, de dispersão, de assimetria e as de achatamento.
A medida de posição tem como principal objetivo identificar pontos que
represente o conjunto de dados, por exemplo, média. Já as medidas de dispersão
buscam identificar a intensidade das concentrações dos dados em torno da
medida de posição, por exemplo, desvio-padrão. E por fim, temos a medidas de

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assimetria que objetiva identificar a concentração dos valores próximos ao eixo X
na representação gráfica.
Entende-se por variáveis categorizadas medidas de atributos, por
exemplo, sexo, profissão, escolaridade. Ou seja, os elementos da população estão
relacionados a uma categoria dentro de cada variável.
Para melhor entendimento, vejamos alguns exemplos abaixo:

Exemplo: A empresa Alpha possui 60 colaboradores, sendo que 47 são homens e


13 são mulheres, para uma melhor visualização a gestora de recursos humanos
criou uma tabela.
Tabela 2 - Divisão colaboradores Empresa Alpha

Sexo Quantidade Porcentagem


M 37 61,6 %
F 23 38,4 %
Total 60 100 %
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Conforme vimos anteriormente, os gráficos são apresentações gráficas


das tabelas, ou seja, dos resumos dos dados. No exemplo acima, é indicado a
utilização dos gráficos de colunas/barra e também os gráficos de setores.

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● Gráfico de Coluna

Gráfico 1 - Divisão colaboradores Empresa Alpha

Divisão por Generos


Coloboradores Empresa
Alpha
80

60
61,6
40
38,4
20

Homens Mulheres

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

● Gráfico de Barra

Gráfico 2 - Divisão colaboradores Empresa Alpha

Divisão por Generos


Coloboradores Empresa
Alpha

38,4

61,6

0 10 20 30 40 50 60 70

Mulheres Homens

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019

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● Gráfico de Setores

Gráfico 3 - Divisão colaboradores Empresa Alpha

Empresa Alpha - Divisão


por Sexo

38,4

61,6

Homens Mulheres

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019

Variáveis quantitativas, as variáveis quantitativas são apresentadas por


meio da distribuição de frequência, independente se ela é discreta ou contínua.
Entende-se por distribuição de frequência a apresentação em tabela da frequência
de ocorrência de um dado.

Exemplo: Imaginemos que a empresa Saúde de Minas, operadora de saúde


deseja classificar seus beneficiários acima de 18 anos.

Tabela 3 - Divisão de Beneficiários da Empresa Saúde de Minas

Idade Frequência
18 – 23 37
24 – 29 23
30 – 35 60
36 - 41 190
42 – 47 500
48 – 53 350
54 – 59 100
Acima de 60 900
Total 2.160
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Conforme vimos anteriormente, os gráficos são apresentações gráficas
das tabelas, ou seja, dos resumos dos dados. No exemplo acima, é indicado a
utilização dos gráficos de bastões ou histograma.

Gráfico 4 - Divisão de Beneficiários da Empresa Saúde de Minas

Frequência
1000
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
18 – 23 24 – 29 30 – 35 36 - 41 42 – 47 48 – 53 54 – 59 Acima de 60

18 – 23 24 – 29 30 – 35 36 - 41 42 – 47 48 – 53 54 – 59 Acima de 60

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.


Entende-se por histograma a representação gráfica da distribuição de
frequência, em gráfico de colunas adjacentes representando um continuo.

Tabela 4 - Distribuição de Salários

Salário Frequência
Até R$ 999,00 230
R$ 1.000,00 à R$ 1. 999,00 150
R$ 2.000,00 à R$ 2. 999,00 67
R$ 3.000,00 à R$ 3. 999,00 56
R$ 4.000,00 à R$ 4. 999,00 23
R$ 5.000,00 à R$ 5. 999,00 18
R$ 6.000,00 à R$ 6. 999,00 8
Total 552
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Gráfico 5 - Modelo Histograma

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Gráfico 6 - Modelo Histograma

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

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CAPÍTULO 2 - DA ANÁLISE A TOMADA DE DECISÃO

2.1 Teorias das Probabilidades

A teoria das probabilidades foi fundada com o objetivo de solucionar jogos


de azar, tal fato se deu durante o século XVII, contudo, somente no século XX, a
probabilidade passou ser um instrumento de cientifico, o matemático russo
Komolgorov formulou a teoria de probabilidades, a probabilidade ganhou status e
se tornou um ramo independente da matemática.
Existem muitas controversas sobre as fundamentações da teoria da
probabilidade, dessa forma, existem basicamente três enfoque, sendo eles: a
probabilidade clássica, frequência relativa de ocorrências e probabilidade
subjetiva. Durante esse capítulo, entenderemos melhor sobre cada enfoque.

● Experimento aleatório

Entende-se por experimento aleatório, o experimento no qual se sabe que


os resultados podem ocorrer, contudo, não se sabe o resultado que ocorrerá.
Sendo assim, pode-se determina uma probabilidade a cada resultado associado.

Exemplo: Um dado sem vício, possui 06 resultados possíveis, 1, 2, 3, 4, 5 e 6,


sendo que a probabilidade de sair esses resultados é de 1/6 para todas faces.

Vejamos o exemplo acima, sob a vista dos enfoques. Sob uma ótica da
teoria clássica de probabilidades, existe a possibilidade de seis resultados
possíveis, contudo, se desejarmos que saísse somente números ímpares temos a
razão de casos favoráveis, ou seja, três casos favoráveis sobre seis possíveis,
ficando 3/6 ou 1/3.
Já sob a ótica frequentista, precisaria de lançar o dado por mil vezes, no
final deverá ser dividido quantas vezes saiu um número impar por mil, por
exemplo, 500/1000, ou seja, a probabilidade seria 50%.

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
E por fim, sobre uma ótica subjetiva, o lançador do dado pode deduzir que
a probabilidade de sair um número impar é a mesma que sair cara em um
lançamento de uma moeda, dessa forma, pode se deduzir que a probabilidade é
½.
● Evento

Entende-se por evento cada resultados possíveis de um experimento, por


exemplo, no lançamento de uma moeda a possibilidade de sair cara é chamado
de evento simples, nesse caso estamos em busca de resultado singular, por outro
lado, a possibilidade de sair par no lançamento de um dado é considerado um
evento composto, tendo em vista que existem três possibilidades.

● Espaço amostral

O espaço amostral é o conjunto de todos resultados possíveis de


experimento, geralmente o espaço amostral é representado por S (space) ou pela
letra grega ômega Ώ.

Exemplo: No lançamento de uma moeda o espaço amostral será S = { C, K }. C –


Cara e K – coroa.

● Evento certo e eventos mutuamente exclusivos

Podemos dizer que um evento é certo, quando não existe a possibilidade


de ocorrência de outro evento. Por outro lado, podemos dizer que um evento é
impossível é quando não existe a possibilidade ocorrência.

Exemplo: No lançamento de um dado a possibilidade de sair uma face de um


número entre 1 ao 6 é certa, por outro lado, no lançamento de dois dados a
possibilidade de a soma das duas faces ser 15, é um evento impossível.

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Podemos dizer que um evento é mutuamente exclusivo, quando os seus
elementos não podem pertencer a dois conjuntos de forma simultânea.

Exemplo: No lançamento de um dado, o evento A é a possibilidade de sair uma


face par, e o evento B é a possibilidade de sair um número menor que 4, dessa
● Eventos
forma podemos complementares
considerar os eventos A e B mutuamente exclusivos, tendo em
vista que o evento 2 ocorre em ambos eventos A = { 2,4,6} e B = {1,2,3}.

Podemos dizer que dois eventos são complementares, quando seus


elementos pertencem a eventos mutuamente exclusivos e todos seus elementos
são iguais no espaço amostral.

Exemplo: No lançamento de um dado, o evento A é complementar ao evento B. A


= {1,2} e B = {3,4,5,6}.

● Probabilidade

Entende-se por probabilidade uma medida incerteza, tal medida pode


assumir valores entre 0 e 1.

ATENÇÃO!
Não existe probabilidade negativa ou maior que 1.

Podemos calcular a probabilidade de um evento por meio dos números de


elementos favoráveis sobre o número de elementos possíveis.

P = Probabilidade A = Eventos favoráveis S= Eventos Possíveis


Exemplo – Lançamento de um dado – sair ímpar.
P = 3 = 1 = 0,5
6 2

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● Probabilidade, chance e verossimilhança

Quando utilizamos a palavra chance estamos relacionando esse evento


com algum jogo. Já quando utilizamos a palavra verossimilhança quando existe a
possibilidade de um evento devido algumas interferências, por exemplo,
possibilidade de geada pela manhã, após uma noite de frio intenso e céu
estrelado, nesse caso devemos dizer que verossímil a ocorrência de geada pela
manhã.

● Axiomas e regras de probabilidades

O conjunto de princípios que considera a medida de probabilidade e as


regras para uso da probabilidade são conhecidas como Axiomas de Kolmogorov.

 Axiomas de Kolmogorov

O primeiro axioma defende a ideia que a probabilidade não pode ser


negativa e nem maior que a unidade, 0 ≤ P(n) ≤ 1. Já o segundo axioma afirma
que o espaço amostral sempre será 1, P(s) = 1, e por fim, o terceiro axioma nos
apresenta que a união de dois eventos se dada pela soma das probabilidades
subtraída de sua interseção, P(n x) = P(n) + P(x) – P (n x).

● Regras de probabilidades

Apresentaremos algumas regras essências que derivam dos axiomas de


probabilidades. Eventos Complementares: se X é um evento é se é seu evento
complementar, podemos deduzir que P(X) + P ( ) = 1, ou que P ( ) = 1 – P(x).
Além disso, pode ocorrer um caso particular, se o conjunto for vazio P(Ø) = 1 –
P(S), ou seja, P(S) = 1, P(Ø) = 0.

● Regra da adição

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Analisando a figura 3, temos os eventos Y e X, esses eventos são
mutuamente excludentes, ou seja, Y ∩ X = Ø. Observamos os eventos vemos Y =
{1, 4} e X = { 3, 6} e S = {1,2,3,4,5,6}, então P(x) + P(y) = 2/6 + 2/6 = 4/6, então de
forma cardinal ( Y U X) = 4.

Figura 3 - Regra da Adição

Y X

1 3

4 2 6

5
S

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

 Regra da Diferença

Figura 4 - Regra da Diferença

X Y

2 5 S

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

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● Probabilidades conjunta, marginal, condicional e independência

Probabilidade conjunta: esse instrumento é utilizado quando ocorre mais


de evento, por exemplo, dois ou mais. Vejamos o exemplo a seguir:
.

Exemplo: A empresa Beta, resolveu realizar uma pesquisa de mercado sobre dois
produtos da empresa, para amostra foram escolhidos 1000 usuários, sendo 500
homens e 500 mulheres. Os resultados são apresentados na tabela a seguir:

Tabela 5 - Pesquisa de Mercado empresa Beta

Sexo Produto I Produto II Total


M 150 350 500
F 125 375 500
Total 275 725 1000
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Baseados na tabela acima, podemos calcular a probabilidade conjunta, para


isso devemos pegar cada elemento e dividir pelo total.

Tabela 6 - Probabilidade Conjunta

Sexo Produto I Produto II Total


M 0,15 0,35 0,5
F 0,125 0,375 0.5
Total 0,275 0,725 1,0
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Probabilidade marginal: são as probabilidades que complementam as


probabilidades conjuntas, por exemplo, a probabilidade de um homem escolhe o
produto II é uma probabilidade marginal.

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Probabilidade Condicional: essa probabilidade é utilizada quando
queremos saber a probabilidade de um evento que já ocorreu, por exemplo, qual é
a probabilidade das pessoas se interessar pelo produto I, tendo em vista que o
elemento sorteado é do gênero masculino.

P (I/M) = 0,15 / 0,5 = 1,5/ 5 = 0,3

Com a formula acima, restringimos os fatos na ocorrência do gênero


masculino, contudo podemos restringir ainda, de acordo com a preferência do
produto I.

P (I/M) = 0,15 / 0.275 = 0, 54

Independência: quando falamos de independência estamos referindo que


dois eventos são independentes, ou seja, eles não dependem de um ou do outro
para sua ocorrência.

Regra da Multiplicação: podemos dizer que quando dois eventos são


independentes, temos P(A/B) = P (A), além disso, podemos verificar ainda que se
P(A/B) = P (A ∩ B) / P (B), ou seja, P (A ∩ B) = P (A/B) P (B). Baseado nesse
exposto, podemos dizer que A e B são eventos independentes, ou seja, P (A ∩ B)
= P(A) P (B).

Exemplo:
Tabela 7 - Pesquisa de Mercado

Sexo Produto X Produto Y Total


M 0,15 0,35 0,5
F 0,125 0,375 0,5
Total 0,275 0,725 1,0
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Baseado na tabela acima, vejamos a independência do evento do produto X. A


probabilidade de homem comprar o produto X – P (X/M) = 0,15 / 0,5 = 1,5 / 5 = 0,3,
já a probabilidade de uma mulher comprar o produto X – P (F/X) – 0,125/0,5 = 1,25/
5 = 0,25.

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Teorema de Bayes: o objetivo desse teorema é a revisão de
probabilidades baseado em novas evidências.

Variável aleatória: entende-se por essa variável os valores numéricos


assumidos em função do acaso.

Exemplo: Sair coroa no lançar de uma moeda.

Distribuição de Probabilidades de Uma Variável Aleatória: entende-se por


distribuição de probabilidades de uma variável aleatória, a associação de um valor
a certa probabilidade.

Exemplo:
Tabela 8 - Produtos em Estoque

Valor (R$) Probabilidade de X


10 0,10
12 0,30
15 0,20
18 0,10
23 0,30
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Baseado na tabela acima, podemos afirmar que a probabilidade de sair um


produto que custe R$ 23,00 é 0,30, ou seja, 3/10.

Apresentação Gráfica de Uma Variável Aleatória: geralmente é utilizado o


gráfico de bastão para essa apresentação.

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Gráfico 7 - Produto X

Produto X
0,35

0,3

0,25
Probabilidades

10
0,2
12
0,15
15

0,1 18
23
0,05

0
10 12 15 18 23
Preços

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019

Propriedades de Uma Variável Aleatória Discreta: uma variável aleatória


discreta possui duas variáveis, sendo elas:

(I) P (X=x) ≥ 0 ou f(x) ≥ 0

(II) P (X=x) = 1 ou f(x) = 1

Função de distribuição acumulada: é a probabilidade que X tome os


valores iguais ou menores de x.

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Exemplo:
Tabela 9 - Produtos em Estoque

Valor R$ (X) Probabilidade de X Probabilidade Acumulada


10 0,10 0,10
12 0,30 0,40
15 0,20 0,60
18 0,10 0,70
23 0,30 1,00
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Esperança e variância de uma variável aleatória discreta: entende-se por


esperança de uma variável aleatória a média ponderada entre as probabilidades.

µ = E (X) = Σ X P (X = x)

Podemos definir a variância de uma variável, como:

σ²= VAR (X) = Σ (X - µ)² = E (X²) – [E(X)]²

Onde, E (X²) = Σ X² P (X = x)

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Tabela 10 - Exemplo: Produtos em Estoque

X P (X =x) X P (X = x) X² X² P (X=x)
10 0,10 10 x 0,10 = 1 10² = 100 10,0
12 0,30 12 x 0,30 = 3,6 12² = 144 43,2
15 0,20 15 x 0,20 = 3,0 15² = 225 45,0
18 0,10 18 x 0,10 = 1,8 18² = 324 32,4
23 0,30 23 x 0,30 = 6,9 23² = 529 158,7
Total 16,3 289,3
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

E (X) = 16,3
VAR (X) = E (X²) – [E(X)]² = 289,3 – [16,3]² = 289,30 – 265,69 = 23,61

Dessa forma, podemos concluir que o valor médio dos produtos é 16,3 e que a
variância é de 23,61.

2.2 Tabulação de Dados e Relatório


Inicialmente antes de falarmos sobre tabulação de dados, precisamos
primeiro falar sobre a coleta de dados. Geralmente as coletas de dados são
obtidas por meio de trabalho de campo. Nesse processo os pesquisadores
possuem duas opções, sendo elas montar sua própria empresa ou terceirizar
esses serviços de campo. Nesse processo é de suma importância que os
envolvidos sejam bem treinados, nos aspectos de sociabilidade, comunicabilidade,
abordagem, dentre outros.

Outro passo importante antes da análise de dados, é o processo de


preparação de dados, vejamos a figura 6. Posteriormente ao processo de
preparação dos dados, iniciamos o processo de tabulação de dados. O primeiro
método que estudaremos é o método de distribuição de frequência.

Entende-se por distribuição de frequência uma distribuição matemática


que possui como intuito a quantificação do número de respostas associada os

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diversos valores de uma variável, posteriormente essa distribuição é expressada
em porcentagens.

Exemplo
Você indicaria nossa empresa para um amigo?
(1) Improvável (2) Pouco Provável (3) Provável (4) Muito Provável (5) Com certeza.
1 – 5% 2 – 20% 3 – 40% 4 – 25% 5 – 10%

Figura 5 - Mapa Conceitual Distribuição por Frequência

Fonte: MALHOTRA, 2012.

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Figura 6 - Processo de preparação de Dados

Essa preparação se dá de forma preliminar na fase de concepção do


Preparação projeto de pesquisa.
do Plano de
Análise de
Dados

Nesse momento é realizado uma verificação sobre os questionários, buscando


Verificação identificar as qualidades das respostas.
dos
questionários

Revisão dos questionários com intuito de aumentar sua precisão.


Edição

A definição de códigos para representar as perguntas e seu conjunto de respostas.


Codificação

Processo de transferências dos dados para os computadores.


Transcrição

É o processo de verificação de forma detalhada e os devidos tratamentos das


respostas faltantes.
Depuração
de Dados

Nessa etapa os dados são transformados em dados estatísticos por meio da


ponderação, reespecificação e transformação em escalas.
Ajustes
estatísticos

E por fim, temos a escolha da estratégia que será utilizada na análise de dados.
Estratégia
para análise
de Dados

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Entende-se por tabulação cruzada as técnicas estatísticas que buscam
descrever duas ou mais variáveis, apresentando as mesmas em tabelas com
distribuição conjunta. Define como tabela de contingência apresentação em
tabelas por meio de tabulação cruzada, onde cada célula possui a combinação de
suas variáveis.
Exemplo
Uso de internet de acordo com o gênero.
Tabela 11 -Uso de Internet por Gênero

Uso de Internet por Gênero


Gênero Eventual Frequente Total
Homens 25% 75% 100%
Mulheres 45% 55% 100%
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Figura 7 - Mapa Conceitual Tabulação Cruzada

Fonte: MALHOTRA, 2012.

Entende-se por análise de regressão a construção a partir dos dados


amostrais, por meio da matemática onde são relacionadas uma variável
independente com uma variável dependente. A forma da análise de regressão é

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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
dada por Y = (fx) + ε, onde X é a variável independente, Y a variável dependente e
ε é o erro estatístico.
Análise da regressão linear é definida como a relação entre a variável
dependente e a variável independente representada por uma função de uma reta,
geralmente são expressas pela equação: Y = α + βX + ε, onde α e β são os
parâmetros dos modelos.
Análise da regressão não linear é a relação entre a variável dependente e
a variável independente que não pode ser representada por uma função de uma
reta.
Análise da regressão simples, define se como regressão simples a relação
somente entre duas variáveis está na construção do modelo. Já por outro lado
regressão múltipla é quando uma variável dependente está relacionada a mais de
uma variável independente.
Entende-se por série temporal o conjunto de observação de uma variável
quantitativa coletada no tempo. Podemos entender como tendência uma variação
seja ela crescente ou decrescente por um determinado período de tempo.
Podemos definir como série temporal estacionária, quando uma série
temporal não possui uma tendência significativa, ou seja, fica estável por um
período de tempo determinado.
Ainda sobre série temporal, define por ciclo as flutuações que ocorre em
torno da tendência e por fim temos a sazonalidade os ciclos que flutuam devido a
sazonalidade, ou seja, os ciclos estão relacionados a um calendário regular.
Testes de hipóteses, entende-se como testes de hipóteses a escolha
entre duas probabilidades entre duas ações. Podemos definir como hipótese nula,
quando se faz uma suposição sobre o valor do parâmetro, já por outro lado a
hipótese alternativa é quando um parâmetro é maior ou menor do valor
estabelecido.
Teste bilateral:

H0:ϴ = c

H1:ϴ ≠ c

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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Teste unilateral à direita:

H0:ϴ = c

H1:ϴ > c

Teste unilateral à esquerda:

H0:ϴ = c

H1:ϴ < c

Para a escolha do tipo de teste deve ser levado em consideração a


quantidade e qualidade das informações que se tem antes da coleta de dados.
Quando existe as informações que se julga necessária utiliza se teste unilaterais.

2.3 Tomadas de Decisões

No âmbito gerencial a tomada de decisão sempre foi um grande desafio,


contudo no as ciências foram evoluindo proporcionado assim, mecanismos e
instrumentos que contribuíram no processo de tomada de decisão.

Define como tomador de decisão o agente responsável pela tomada de


decisão, por exemplo, um gestor. Já definimos como ações o processo de
apontamento por parte do tomador a melhor estratégia a ser seguida.

Podemos entender como eventos, as situações que foge do controle do


tomador, de forma clara, podemos definir como resultados. Define como ganho a
mensuração de evento de uma ação. E por fim, podemos entender como incerteza
a falta de precisão no acontecimento de um evento.

● Distribuição de frequências em variável categórica

Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Uma Variável:
𝑹 (𝑿 𝒎𝒂𝒙 −𝑿𝒎𝒊𝒏)
C= =
𝑲 𝟏+(𝟑,𝟑𝟐 𝒙 𝒍𝒐𝒈 𝑵)

Duas Variáveis:
𝑹 (𝑿 𝒎𝒂𝒙 −𝑿𝒎𝒊𝒏)
C= =
𝑲 𝟏+(𝟏,𝟔𝟔𝟏+𝟏,𝟔𝟔𝟏𝒓)𝒙 𝒍𝒐𝒈 𝑵)

Onde:
C = amplitude de classe R = amplitude total K = número de classes N = número de casos r = coeficiente de correção
Número de Classes:
K = 1 + (3,32 x log N)
Onde:
K = número de classes N = número de observações
Amplitude Total:
R = Xmax - Xmin
Onde:
R = amplitude total Xmax = valor máximo encontrado Xmin = valor mínimo encontrado

Amplitude Classe:
C=R
K
C= Intervalo de classe R= Amplitude Total K= Número de Classes
Exemplo Distribuição de frequências em variável categórica

Quantidade de pontos de um jogador por partida


34 78 12 67 22 66 12 34 56
56 34 30 23 55 23 46 54 34
12 65 45 56 34 27 34 27 62
67 23 28 12 78 38 57 48 67
43 11 45 45 23 61 45 18 45
23 8 10 13 67 54 76 4 34

Construindo a frequência:
1º Passo, estabelecendo o número de classe.
K = 1 + (3,32 x log54) = 1 + (3,32 x 1,732) = 1 + 5,750 = 6,750.

2º Passo, determinando a amplitude total dos dados.


R = 78 – 4 = 74

3º Passo, determinando o intervalo.


C = 74 / 6,75 = 10,96

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Para auxiliar no processo de tabulação e de apresentação, podemos utilizar
o EXCEL1.

Figura 8 - Excel

Fonte: NEILPATEL, 2018.

1
O Microsoft Office Excel é um editor de planilhas produzido pela Microsoft para computadores.

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
CAPÍTULO 3 – PESQUISA COMO FERRAMENTA ESTRATÉGIA PARA A
TOMADA DE DECISÃO

3.1 Definição

Podemos entender como pesquisa o processo de identificar, coletar,


analisar, disseminar e utilizar informações. Esse processo deve ser feito de forma
sistêmica e clara, contribuindo na tomada de decisões com identificação e solução
de problemas.
Inicialmente para a execução de uma pesquisa é necessário um
planejamento prévio, ou seja, deve ser documentar toda a pesquisa antes, bem
como definir as metodologias utilizadas para êxito da pesquisa.
Uma pesquisa busca fornecer informações para auxiliar em tomadas de
decisões, sendo assim, é de suma importância que as situações sejam
verdadeiras. Sendo assim, uma pesquisa deve ser imparcial. Além disso, a
pesquisa deve identificar, coletar, disseminar e utilizar informações, e cada
processo é de suma importância.
O primeiro passo de uma pesquisa é a identificação de uma oportunidade
ou problema, logo em seguida é definido as informações que serão necessárias
para a investigação durante a pesquisa. Depois de identificar as informações, são
definidos os métodos de coletas, logo em seguida os dados são coletados,
posteriormente, esses dados são analisados, e desses dados são retiradas as
informações que serão utilizadas no processo de tomada de decisões, vejamos a
figura abaixo.
Figura 9 - Etapas de uma Pesquisa

Informações
Definição dos
Definição de Necessárias Coletas de Tabulação de Análise de Tomadas de
Métodos de
um problema para Dados Dados Dados Decisões
Coletas
Investigação

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Pesquisa para identificação de problemas é um tipo de pesquisa utilizada
para identificar possíveis problemas, podendo ser existem ou um problema futuro.
Já uma pesquisa de solução de problemas, visa identificar possíveis soluções
para problemas existentes.
O processo de pesquisa, geralmente se divide em seis etapas. Entende-se
por processo de pesquisa o conjunto de tarefas a serem executadas durante o
processo de pesquisa, sendo a definição do problema, abordagem, concepção de
pesquisa, formulação, trabalho de campo, preparação e análise de dados.

● Etapa 1 – Definição do problema


A etapa inicial de qualquer projeto de pesquisa é a definição do problema,
ou seja, definir a finalidade da pesquisa, sendo assim para êxito da pesquisa, deve
se discutir bem o problema e definir com clareza o problema, após essa definição
a pesquisa poderá ser executada.
● Etapa 2 – Desenvolvimento de uma abordagem
Nesta etapa deve se estruturar a pesquisa, devem ser discutidas entre os
interessados as informações necessárias para execução da pesquisa, nessa fase
se define hipóteses, bem como a definição de algumas perguntas de pesquisas.
● Etapa 3 – Formulação da concepção de pesquisa
Esta etapa é momento que a pesquisa é concebida, ou seja, criada. Nessa
etapa, são realizados os cálculos amostrais, confeccionados os questionários,
analisados dados secundários, dentre outros.
● Etapa 4 – Trabalho de campo ou coleta de dados
Nessa fase é a execução da pesquisa, são coletados os dados, pode ser
utilizado para essa coleta, entrevistas pessoais, por telefone, correios, dentre
outros meios.
● Etapa 5 – Preparação e Análise dos dados
Nessa fase é o processo de tabulação de dados, ou seja, os dados são
codificados, posteriormente esses dados são analisados para obter informações.
● Etapa 6 – Preparação e Apresentação do Relatório
Nesta etapa é realizada a documentação da pesquisa, bem como gerado
um relatório com as principais informações extraídas da pesquisa.

Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
A definição do problema de uma pesquisa é uma das fases mais
importante da pesquisa, por isso, é de suma importância que o pesquisador
busque identificar o problema de forma geral, bem como seus componentes
específicos, vejamos a figura 10 que apresentará o processo de definição do
problema de pesquisa.

Figura 10 - Processo de Definição do Problema de Pesquisa


Tarefas Envolvidas
Discussão com tomadores de decisão
Entrevista com especialistas
Análise de dados secundários
Pesquisa qualitativa

Contexto Ambiental do Problema

Passo 1 - Definição do Problema

Passo 2- Abordagem ao Problema


Fundamentos objetivos / teóricos
Modelo Analítico
Questões de Pesquisa
Hipóteses
Especificações de Informações Necessárias

Passo 3 - Concepção de Pesquisa

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Analisando a figura acima, temos que uma das atividades envolvidas para
definição do problema de pesquisa é a conversa com os tomadores de decisões,
essa fase é de grande valia, tendo em vista que os tomadores de decisões
deverão compreender as capacidades de pesquisa, bem como sua limitação, com
isso é necessário que os tomadores de decisões passem informações que
ajudaram o pesquisador entender as decisões gerenciais.
Outra atividade envolvida nesse processo, é a busca de informações com
especialista dos setores, ou seja, nessa fase, o pesquisador por meio de
entrevista colhem informações com especialistas da área. O pesquisador poderá
utilizar a pesquisa de experiência ou técnica da informante chave, entende-se por
pesquisa de experiência pesquisa com pesquisa bem instruídas sobre o assunto.
Além desse tipo de pesquisa, ele poderá usar pesquisa com usuários de
frequências, no caso usuários de tecnologias.
Além dessas atividades, o pesquisador deverá analisar os dados
secundários, define como dados secundários dados que foram colhidos com o
objetivo diferente do que está em pauta, já os dados primários são os dados
levantados pelo pesquisador com intuito de resolver o problema de pesquisa. E
por fim, o pesquisador deverá utilizar pesquisa qualitativa, em busca de explorar
informações extras com o objetivo de colher o máximo de informações para
auxiliá-lo na definição do problema. Nessa fase de pesquisa exploratória, o
pesquisador, poderá utilizar de uma pesquisa qualitativa, pesquisa piloto e até
mesmo um estudo de caso. Define pesquisa qualitativa como uma metodologia de
pesquisa exploratória, baseado em uma amostra pequena com o intuito de
proporcionar informações sobre o ambiente. Pesquisa piloto são pesquisas que
possui amostra de menor escalas, possui geralmente muitas questões abertas, e
são pesquisas executadas de largas escalas. Os estudos de casos são exames
detalhados sobre um caso relacionado com o problema.
O contexto ambiental do problema são os conjuntos de fatores que podem
afetar a definição do problema, por exemplo, recursos financeiros. Problemas de
pesquisas, os problemas de pesquisas podem ser gerenciais e marketing. O
problema de decisão gerencial, são os problemas enfrentados pela alta gerência,

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
ou seja, tomadores de decisões. Problemas de pesquisa de marketing são os
problemas que envolvem a área de marketing.
A definição dos problemas de pesquisa de marketing é a etapa de definir o
problema, essa fase que o permitir obtém as informações necessárias para essa
definição.
Os componentes da abordagem, nessa fase do pesquisador tem que ter
em mente o objetivo, os resultados. O processo de abordagem é composto por
diversas etapas, estrutura objetiva/teórica; modelos analíticos; questões da
pesquisa; hipóteses e a especificação das informações necessárias.
Estrutura objetiva / teórica: nesse processo, o pesquisador busca
evidências objetivas e precisa ser sustentada pela teoria. Entende-se por teoria a
forma esquematizada em enunciados fundamentais e se entende por evidências
objetivas são constatações empíricas.
Modelo Analítico: “Especificação explícita de um conjunto de variáveis e
seus inter-relacionamentos, concebida para representar algum sistema ou
processo real no todo ou em parte” (MALHOTRA, 2012, p. 43).
Modelos Verbais: “Modelos analíticos que fornecem uma representação
por escrito das relações entre variáveis” (MALHOTRA, 2012, p. 43).
Modelos Gráficos: “Modelos analíticos que fornecem uma representação
visual das relações entre as variáveis” (MALHOTRA, 2012, p. 43).
Modelos Matemáticos: “Modelos analíticos que descrevem explicitamente
as relações entre variáveis, normalmente na forma de equações” (MALHOTRA,
2012, p. 43).
A questão de pesquisa são questão fundamentados do problema
especifico do problema de pesquisa. Entende-se por hipóteses é um fato não
comprovado, contudo, de interesse do pesquisador.

3.2 Concepção de Pesquisa

Entende-se por concepção de pesquisa o processo para obtenção de


informações necessárias para apresentar a solução do problema da pesquisa. A

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
concepção de pesquisa pode ser dividida em dois grupos, pesquisa exploratória e
pesquisa conclusiva vejam a figura 11.

Figura 11 - Concepções de Pesquisa

Fonte: MALHOTRA, 2012.

Entende-se por pesquisa exploratória as pesquisas que buscam auxiliar o


pesquisar entender o problema enfrentado. Já a pesquisa conclusiva, são
pesquisas que visam auxiliar os tomadores de decisões nas soluções de
problemas apresentado a melhores opções para solução do problema, vejamos a
figura 12.

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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Figura 12 - Diferença entre Pesquisa Exploratória e Conclusiva

Fonte: MALHOTRA, 2012.

Figura 13 - Concepções básicas de pesquisa

Fonte: MALHOTRA, 2012.

Estudaremos agora os principais potenciais de erros:

Erro Total: é a variação entre valor médio real da população com o valor
médio observado.

Erro de Amostragem Aleatória: é o erro quando a amostragem foi


escolhida de forma aleatória e a mesma não representam a população.

Erro não Amostral: são os erros aplicados as demais fontes que não seja
amostra.

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Erro de não Resposta: são os erros de quando alguns elementos da
amostra não respondem seus questionários.

Erro de Resposta: são os erros de quando as respostas não são claras ou


conclusivas, ou seja, o elemento responde, contudo, o pesquisador não consegue
obter informações de sua resposta.

Figura 14 - Fontes de Erros

Fonte: MALHOTRA, 2012.

Estudaremos agora sobre orçamento e programação do projeto, entende-


se por orçamento e programação do projeto de pesquisa, o conjunto de
ferramentas administrativas que visam auxiliar durante a projeto de pesquisa,
garantindo que a pesquisa seja executada dentro dos recursos planejados. Outra
ferramenta administrativa utilizada é método do caminho crítico, podemos definir
como caminho crítico as técnicas gerenciais utilizadas para dividir as atividades de
uma pesquisa, definindo o tempo de execução, bem como suas sequências. O
método do caminho crítico, utiliza duas técnicas de avaliação e revisão, sendo

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uma de programas e outra gráfica, a de programa, busca considerar as incertezas
para a execução do projeto, bem como a sua conclusão que incerta. Já a gráfica,
leva em conta a probabilidade de conclusão, bem como os custos de execução do
projeto.
Enfim, após esses processos e mensurações de riscos e definição dos
problemas, o pesquisador conceberá a pesquisa e apresentará a proposta de
pesquisa para os interessados para aprovação.

Figura 15 - Mapa Conceitual de Pesquisa

Fonte: MALHOTRA, 2012.

Pesquisa qualitativa: “Metodologia de pesquisa não estruturada e


exploratória baseada em pequenas amostras que proporciona percepções e
compreensão do contexto do problema” (MALHOTRA, 2012, p. 111).
Pesquisa Quantitativa: “Metodologia de pesquisa que procura quantificar
os dados e, geralmente, aplica alguma forma de análise estatística” (MALHOTRA,
2012, p. 111).

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Figura 16 - Pesquisa Qualitativa vs. Pesquisa Quantitativa

Fonte: MALHOTRA, 2012.

3.2.1 Pesquisa Qualitativa


Pesquisa qualitativa / abordagem direta: são as pesquisas do tipo
qualitativas, onde os objetivos são divulgados aos elementos que participaram.
Pesquisa qualitativa / abordagem indireta: são as pesquisas do tipo
qualitativas, onde os objetivos não são divulgados aos elementos que
participaram.
Pesquisa qualitativa / grupo de foco: são as pesquisas do tipo qualitativa,
realizada por meio de um moderador em conjunto de um grupo de pequeno de
elementos, essa pesquisa não é estruturada, e são realizadas de forma natural.
Pesquisa qualitativa / entrevista de profundidade: são as pesquisas do tipo
qualitativa, realizada por meio de entrevista que busca aprofundar em algumas
informações, essa entrevista é direta e pessoal.

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Figura 17 - Classificação Pesquisa Qualitativa

Fonte: MALHOTRA, 2012.

Teoria Fundamentada: são teorias gerais desenvolvidas por meio de


entrevistas de profundidade e entrevistas anteriores.
Entrevista de Protocolo: nesse tipo de entrevista, o elemento é colocado
frente a uma situação que necessita de uma tomada de decisão e o mesmo
deverá apresentar de forma verbal os processos que ele tomaria ou atividades que
executaria perante tal situação.
Técnica Projetiva: é meio de incentivar que os elementos entrevistados
projetem seus sentimentos ou motivações, não é uma estruturada e, é indireta.
Técnicas de Associação: o elemento entrevistador é induzido a responder
a primeira coisa que lhe vier à mente baseado em um fato, por exemplo,
detergente – ele responder Ypê.
Associação de Palavras: nessa fase é apresentada uma listagem de
palavras, depois são solicitados que seja falado às palavras que lhe vier à mente.
Técnica de Conclusão: nesse tipo é apresentada uma situação e solicitado
que o elemento participante conclua tal situação.
Técnica de Construção: nesse tipo de técnica, é solicitado que o
entrevistado construa uma reposta, formando uma história.

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Conclusão de uma História: é apresentado ao entrevistado, uma história
de forma incompleta e lhe é solicitado que seja concluído essa história.
Técnica de Resposta a Imagens: é apresentado ao entrevistado imagens,
posteriormente é solicitado que o mesmo conte uma história com base nessas
imagens.
Testes com Desenhos: esse tipo de recurso é parecido com resposta a
imagens, a diferença que nessa técnica são apresentados personagens de um
desenho, baseado nesses personagens que o entrevistado deverá fundamentar
sua resposta.
Técnicas Expressivas: esse tipo de técnica está relacionado à expressão
de sentimentos, dessa forma é apresentada ao entrevistado uma situação verbal
ou visual, posteriormente é solicitado que mesmo relate seus sentimentos
baseado nessa situação.
Dramatização: nesse tipo de situação o entrevistado assume um papel de
terceiros, ou seja, ele assume um comportamento de outra pessoa.
Técnica da Terceira Pessoa: esse tipo de técnica é parecido com as
técnicas expressivas, contudo, nessa técnica o entrevistado emitirá um sentimento
de terceiro.
Análise de dados qualitativos: diferente da pesquisa quantitativa que são
analisados os números, na pesquisa qualitativa as palavras que são analisadas.
Sendo assim, o objetivo da pesquisa qualitativa é examinar temas significativos.
Para essa análise são utilizados três passos, sendo eles:

1. Redução dos dados: nessa fase o pesquisador deverá escolher os dados


de aspectos mais significativos.
2. Exibição dos dados: nessa fase o pesquisador deverá apresentar os dados
de forma visual, por meio de ferramentas gráficas.
3. Conclusão e verificação: nessa etapa o pesquisador deverá analisar os
dados, bem como mensurar seus impactos e por fim sua implicação na
questão de pesquisa.

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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
3.2.2 Pesquisa Descritiva / Quantitativa

Pesquisa Descritiva: a pesquisa descritiva é um tipo de pesquisa


conclusiva, onde seu principal intuito é descrever algo.
Geralmente busca responder seis fatores:

● Quem?
● O quê?
● Quando?
● Onde?
● Por que?
● Como?

Método de Levantamento: a pesquisa descritiva possui uma forma


estruturada buscando coletar informações especificas de uma população,
geralmente se utiliza questionário ou formulário.

Figura 18 - Métodos de Levantamentos de Dados

Fonte: MALHOTRA, 2012.

Coleta de dados: a pesquisa descritiva possui uma forma estruturada para


coleta de dados, é utilizado questionário apresentando as questões em uma
ordem predeterminada.

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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Perguntas com alternativas: são perguntas que obriga o entrevistado a
escolher dentro de um grupo de alternativas, por exemplo, muito satisfeito,
satisfeito, regular, insatisfeito, muito insatisfeito.
Métodos de observação: registro dos comportamentos dos entrevistados
por meio de observação.

Figura 19 - Métodos de Observação

Fonte: MALHOTRA, 2012.

Os estudos transversais é uma concepção geral e descritiva, os estudos


transversais estão relacionados com a busca de informações. Vejamos alguns
conceitos abaixo:
Estudo Transversal: “Tipo de pesquisa que envolve a coleta de
informações de uma dada amostra de elementos da população somente uma vez”
(MALHOTRA, 2012, p. 62).
Estudo Transversal Único: “Estudo transversal no qual é extraída da
população-alvo uma amostra de entrevistados e as informações são obtidas dessa
amostra somente uma vez” (MALHOTRA, 2012, p. 62).
Estudo Transversal Múltiplo: “Estudo transversal no qual há duas ou mais
amostras de entrevistados e as informações de cada uma delas são obtidas
somente uma vez” (MALHOTRA, 2012, p. 63).
Análise De Corte: “Estudo transversal múltiplo que consiste em uma série
de levantamentos realizados em intervalos de tempo apropriados” (MALHOTRA,
2012, p. 63).
Estudo Longitudinal: “Tipo de pesquisa que envolve uma amostra fixa de
elementos da população que é medida repetidamente” (MALHOTRA, 2012, p. 63).

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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Painel: “Amostra de entrevistados que concordaram em fornecer
informações a intervalos específicos ao longo de um período extenso”
(MALHOTRA, 2012, p. 63).

Figura 20 - Mapa Conceitual Pesquisa Quantitativa

Fonte: MALHOTRA, 2012.

3.2.3 Pesquisa Causal

Pesquisa Causal: é um tipo de pesquisa conclusiva, onde seu principal


intuito é obter informações sobre a causa e efeito.

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Figura 21 - Mapa Conceitual Pesquisa Causal

Fonte: MALHOTRA, 2012.

3.3 Elaboração de Questionários e Formulários

Questionário: entende-se por um instrumento de coleta de dados,


elaborado de forma estruturada, composto por uma série de pergunta que deverá
ser respondido por um entrevistado.

Para elaborar o questionário deve seguir um processo, sendo ele:

1. Especificar as informações necessárias: nesse passo antes da


elaboração do questionário, o pesquisador deverá levantar todas as
informações necessárias.

2. Tipo de método de entrevista: nessa etapa deverá ser devido o meio


de aplicação do questionário, por exemplo, se é por telefone, entrevista
pessoal.

3. Conteúdo de perguntas individuais: nessa fase, o pesquisador deverá


levantar os conteúdos das perguntas, bem como sua necessidade.
Nesse momento, deve se atentar as perguntas de duplo sentindo e
perguntas desnecessárias.

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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
4. Superação de incapacidade de responder: nesta etapa, o pesquisador
deverá tentar suprir todas as necessidades dos entrevistados para as
respostas.

5. Escolha da estrutura das perguntas: nessa fase o pesquisador, definirá


como as perguntas serão apresentadas, por exemplo, será questão
com alternativa.

6. Escolha do enunciado da pergunta: nesse momento, o pesquisado


deverá elaborar os enunciados das perguntas, utilizando palavras
comuns e sendo objetivo.

7. Ordem de perguntas: nessa fase, o pesquisador identificará as ordens


das perguntas, podendo observar uma ordem sistemática ou até
mesmo de forma aleatória.

8. Formato do layout: nesse momento o pesquisador definirá como será a


apresentação gráfica do questionário.

9. Reprodução do questionário: nessa etapa, será definido meio de


propagação do questionário, por exemplo, impresso ou digital.

10. Pré-teste: nessa etapa o pesquisador aplicará o questionário algumas


pessoas, buscando identificar se o questionário está claro, de fácil
entendimento, dentre outros aspectos.

Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
Figura 22 - Modelo de questionário

Fonte: MAIA, 2009.

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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

BRACARENSE, Paulo Afonso; GUIMARÃES, Ubiratan Vieira. Métodos


Quantitativos Aplicados a Negócios. Curitiba: IESDE Brasil S. A., 2012. E-book.

MALHOTRA, Naresh. Pesquisa de Marketing: Uma Orientação Aplicada.


Tradução: Lene Belon. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. E-book.

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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como pudemos perceber, a tomada de decisão é de grande valia dentro


das organizações, dessa forma buscando serem assertivos os tomadores de
decisões utilizam das informações, contudo, para ser extraído dos dados algumas
informações, existem diversos métodos estáticos.
De modo geral, podemos dizer que os métodos quantitativos e a tabulação
de dados, buscam contribuir na tomada de decisão, por meio da estatística
descritiva, apresentando gráficos, tabelas e recursos de análises e interpretação
de dados.
Esperamos que tenha conseguido adquirir alguns conhecimentos dos
Métodos Quantitativos e Tabulação de Dados, como processos, pesquisas, tipos,
amostragem, estatística descritivas, dentre outros.
Por fim, queremos incentivá-lo a permanecer na busca constante por
conhecimento e informação!

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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
REFERÊNCIAS

BRACARENSE, Paulo Afonso; FERREIRA, Maria E. Martins. Métodos


Quantitativos Matemáticos. Curitiba: IESDE Brasil S. A., 2012. E-book.

BRACARENSE, Paulo Afonso; GUIMARÃES, Ubiratan Vieira. Métodos


Quantitativos Aplicados à Negócios. Curitiba: IESDE Brasil S. A., 2012. E-book.

HAIR JR., Joseph F. et al. Fundamentos de Métodos de Pesquisa em


Administração. Tradução: Lene Belon. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. E-
book.

MALHOTRA, Naresh. Pesquisa de Marketing: Uma Orientação Aplicada.


Tradução: Lene Belon. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. E-book.

MAIA, Teresa. Microsoft Word - Questionário de avaliação do Workshop. [S.


l.], 2009. Disponível em: pt.slideshare.net/TeresaAMaia/microsoft-word-
questionrio-de-avaliao-do-workshop. Acesso em: 6 dez. 2019.

MARTINS, Denise Maria. Métodos Quantitativos Estatísticos. Curitiba: IESDE


Brasil S. A., 2012. E-book.

NEILPATEL (Brasil). Como Usar o Excel do Google para te Ajudar no


Marketing. [S. l.], 2018. Disponível em: neilpatel.com/br/blog/como-usar-o-excel-
do-google/. Acesso em: 6 dez. 2019.

NEVES, Otaviano Francisco. Métodos Quantitativos: Pesquisa Operacional. v. 2.


Belo Horizonte: Poisson, 2018. E-book.

_________ Métodos Quantitativos: Pesquisa Operacional. v. 3. Belo Horizonte:


Poisson, 2018. E-book.

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