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Múltiplo Efeito

O uso múltiplo do calor latente para evaporação pode ser realizado fechando o evaporador e
pegando seu vapor, previamente rejeitado, como meio de aquecimento para uso em um
segundo evaporador. Se o segundo vaso está abaixo da pressão atmosférica, o vapor fornecido
para ele proveniente do primeiro vaso deve estar sobre pressão. Os dois vasos irão atingir um
equilíbrio automaticamente. Assumindo que o segundo vaso é aberto para a atmosfera, então,
quando o vapor é admitido na superfície de aquecimento do primeiro vaso, a ebulição será
vigorosa no primeiro vaso e não existente no segundo vaso. A queda de pressão será
construída no primeiro corpo e isso irá reduzir a queda de temperatura entre o vapor de
entrada e o vapor de saída e a evaporação será lenta. Ao mesmo tempo, a diferença de
pressão e temperatura é construída entre o vapor de aquecimento e o líquido no segundo
vaso e a evaporação começará, claramente, com a condensação do vapor do primeiro efeito
na superfície de aquecimento do segundo efeito. Se a taxa de evaporação aumentar no
primeiro vaso, sua pressão irá aumentar e automaticamente reduzir a taxa de evaporação com
um aumento equivalente temporário na taxa de evaporação do segundo vaso. Com isso, cada
vaso controla a taxa de evaporação do outro e o autocontrole é perfeito. Nos exemplos a
seguir é assumido que as condições de equilíbrio são atingidas com uma queda de
temperatura idêntica entre os vasos. Isso não é necessariamente o caso prático. Depende da
taxa de transferência de calor e da área de troca. Quanto maior a temperatura maior a taxa de
transferência de calor. Quanto mais concentrado o líquido sendo evaporado, menor a taxa de
transferência de calor. Em alguns evaporadores quadruplo efeito a queda de temperatura em
equilíbrio no último efeito é quase quatro vezes a queda no primeiro efeito. Essa consideração
de queda de temperaturas idênticas é representativa para ilustrar o princípio e levar para casa
a técnica do porque várias superfícies de aquecimento podem ser dimensionadas para
assegurar qualquer queda de temperatura desejada em qualquer efeito.

Eficiência/Performance

Agora nós devemos realizar uma pausa para considerar como justificamos em dizer que uma
planta pode ser mais que 100% eficiente. Como as eficiências de diferentes plantas são
comparadas? Expressando o trabalho realizado ou a energia disponível como uma
porcentagem do input de calor ou energia.

Sendo assim, a eficiência de um turbo gerador é:

Energiaelétrica gerada
Calor no vapor−Calor no condensado

A eficiência de uma caldeira é:

Calor no vapor−Calor na água de alimentação


Calor no combustível

Sendo assim, é plenamente racional expressar a eficiência de um evaporador como:

Eneriga necessária para aquecer e evaporar o líquido


Calor líquido fornecido para a planta
É claro que a verdadeira eficiência termodinâmica de um evaporador deve ser zero pois todo
calor no vapor evaporado é normalmente eventualmente rejeitado, mas para usar um
parâmetro que sempre indica zero é um absurdo.

Muitos engenheiros possuem objeção com qualquer eficiência acima de 100%. Eles se
estabilizam com sua consciência dividindo por 100 e chamando a resposta de “Coeficiente de
Performance”. (Section 768)

Número de efeitos

O número de efeitos instalados muitas vezes é limitado por uma consideração muito grande
do primeiro custo. Isso deve ser “short-sighted” (míope). Superfície de aquecimento é um dos
investimentos mais baratos e “pagáveis” e o número de efeitos é claro, deve ser decidido nos
critérios técnicos acompanhando de prudência financeira. O limite para o número de efeitos é
imposto pela elevação do ponto de ebulição de soluções concentradas. Agora, a queda de
temperatura através da superfície de aquecimento deve ser cada vez maior, mas o vapor vindo
da solução condensa na superfície de aquecimento do próximo efeito na temperatura de
ebulição da água correspondente a pressão na qual foi produzido. Isso seta um limite prático
para o número de efeitos que pode ser operado para uma queda de temperatura total. O
limite na indústria açucareira é de 6 efeitos. O outro limite é a necessidade de manter uma
vigorosa circulação. Boa circulação aumenta substancialmente a taxa de transferência de calor
e consequentemente a taxa de evaporação. Também previne o superaquecimento que pode
ocorrer na parte de baixo de um evaporador onde a pressão hidrostática do líquido aumenta o
ponto de ebulição com possível dano, especialmente em produtos orgânicos. Na indústria
açucareira a elevação do ponto de ebulição, viscosidade e dano por superaquecimento de um
produto estagnado são perigos presentes.

Condensado

O condensado do primeiro vaso é água pura destilada igual em peso ao vapor de alimentação,
então, desconsiderando as perdas por flash, ele pode ser utilizado na alimentação da caldeira.

O condensado dos outros vasos é água destilada, possivelmente contaminada pela solução
sendo evaporada. Essa contaminação pode impedir seu uso como make-up da caldeira mas
quase certamente não há importunos para ser utilizado nos propósitos do processo.

Existem muitas indústrias onde água destilada para processo pode ser muito utilizada. Essas
indústrias devem deplorar sua falta de água destilada, ainda suas plantas devem ser
apimentadas com válvulas redutoras. Uma válvula redutora pode facilmente ser substituída
por um evaporador o qual pode produzir água destilada por praticamente zero custo a não ser
o interesse capital.

Distribuição da queda de temperatura

Foi assumido que o equilíbrio é alcançado por uma equalização das quedas de temperatura
através de cada vaso. Ajustando a área relativa a superfície de aquecimento qualquer divisão
desejada de queda de temperatura pode ser obtida. Isso pode ser bem desejado. No “ponto
frio” da planta a evaporação deve ser muito lenta com a queda de temperatura que dá taxas
de evaporação satisfatória no “ponto quente”.

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